Projecto Mariamo-V1
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CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO.................................................................................................2
1. Introdução.......................................................................................................................2
1.1.contextualizacao
1.2. justificativa
1.7 Metodologia
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
O presente capítulo faz uma abordagem do contexto em que se enquadra esta pesquisa,
nomeadamente: o problema em análise, os objectivos (geral e específicos), as perguntas que
norteiam a pesquisa e a justificativa.
Introdução
Para que uma empresa obtenha sucesso, alcance seus objetivos e se mantenha competitiva no
mercado, um fator torna-se indispensável: a elaboração de uma estratégia organizacional.
Dentro desse contexto, o Planejamento Estratégico de Recursos Humanos surge tanto como
uma ferramenta de auxílio ao processo gerencial, como de diferenciação competitiva, com a
clara definição dos objetivos da empresa e o traçado antecipado dos possíveis caminhos a
serem percorridos para atingi-los, ou seja, as organizações começam a enxergá-lo como
factor na minimização de riscos.
O presente trabalho visa analisar o impacto do planeamento estratégico dos recursos humanos
nas organizações. Para tal será feito um estudo de caso no Ministério do Trabalho e
Segurança Social na Cidade de Maputo. Aprofunde mais
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[1.1.] Contextualizacao
1.1. justificativa
1.2. Problema de Pesquisa:
Para Almeida, Teixeira e Martinelli (1993) a área de Recursos Humanos (R.H) possui
uma particularidade em relação às outras áreas, pois, além de cuidar das estratégias da
empresa quanto ao envolvimento das pessoas nos objectivos propostos pela organização,
precisa também tratar das estratégias para o atendimento de suas próprias necessidades.
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1.6. delimitacao do tema
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superados sejam eles recursos econômicos, políticos ou institucionais; (4) o momento tático
operacional trata da implementação das ações.
2.5. Recursos Humanos
Recursos Humanos são as pessoas que ingressam, permanecem e participam da organização,
qualquer que seja o seu nível hierárquico ou sua tarefa, constituem um tipo de recurso dotado
de uma vocação dirigida para o crescimento e desenvolvimento. Na realidade, a palavra
recursos representa um conceito muito estreito para abranger as pessoas. Mais do que
recursos, elas são participantes da organização.(Chiavenato, 1998).
A Administração de Recursos Humanos refere-se tanto a aspectos internos da organização
(abordagem introversiva da Administração de Recursos Humanos), como a aspectos externos
ou ambientais (abordagem extroversiva da Administração de Recursos Humanos).
(Chiavenato,1998).
Os processos de provisão estão relacionados com o suprimento de pessoas para a
organização. São os processos responsáveis pelos insumos humanos e envolvem todas as
atividades relacionadas com pesquisa de mercado, recrutamento e seleção de pessoas, bem
como sua integração ás tarefas organizacionais.(Chiavenato,1998).
O caráter contingencial da Administração de Recursos Humanos é contingencial, ou seja,
depende da situação organizacional do ambiente, da tecnologia empregada pela organização,
das políticas e diretrizes vigentes, da filosofia administrativa preponderante, da concepção
existente na organização acerca do homem e sua natureza e, sobretudo, da qualidade e
quantidade dos Recursos Humanos disponíveis, a Administração de Recursos Humanos não é
um fim em si mesma, mas um meio de alcançar a eficácia e a eficiência das organizações
através das pessoas, permitindo condições favoráveis para que estas alcancem seus objetivos
pessoais. (Chiavenato, 1998)
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Assim, o modelo válido para as organizações é o mesmo que deve direcionar e batizar a
Função Recursos Humanos, é uma visão distorcidos da missão básica de uma organização,
estruturam seus objetivos e planos de ação de modo desvinculado e ao que está sendo
trilhando pela empresa. (DayrelL, 2000).
Sintonizada com a missão da organização, a Função Recursos Humanos envolve igualmente
a mesma configuração estrutural dos "satisfazer as pessoas".( DayrelL, 2000).
função Recursos Humanos tem, pois, como sua missão básica, independentemente dos papéis
que possa exercer na prática:
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Para Almeida, Teixeira e Martinelli (1993), os Recursos Humanos possuem uma
particularidade em relação às outras áreas da empresa, pois, além de tratar das estratégias
para o atendimento de suas próprias necessidades, precisa também cuidar das estratégias
quanto ao envolvimento das pessoas nos objectivos propostos pela organização.
2ª) Avaliação do ambiente – fazer uma análise ambiental visa antever os problemas que
possivelmente ocorrerão durante o ciclo de planejamento, no meio ambiente externo e interno
da empresa, buscando identificar, entre outras coisas, se haverá falta de algum tipo de
profissional para a empresa futuramente. Fazer uma cuidadosa análise do ambiente
organizacional interno terá influência na realização dos objectivos organizacionais, podendo
ser realizada através de pesquisas de clima organizacional ou reuniões com os funcionários,
por exemplo.
4ª) Análise das características dos cargos – nessa etapa, deverão ser analisadas as
características dos cargos que terão seu perfil modificado em função das prioridades do
Planejamento Estratégico. É necessário que se estabeleça quais os cargos que serão
modificados e que tipo de tratamento terá que ser dispensado. Para isso, há necessidade de se
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conhecer profundamente os indivíduos de trabalham na empresa e confrontá-los com as
exigências dos cargos que eles ocupam, considerando-se, não só o perfil atual do cargo, mas
principalmente o que ele será no futuro.
7ª) Acompanhamento – é o controle que deverá ser feito pelos Recursos Humanos, atento às
formas de realização de tudo conforme o planeado. Há a necessidade de reavaliar, a cada
passo, as estratégias, com suas correções, quando necessárias.
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A pesquisa realizada é, quanto ao seu objectivo, descritiva, pois é como explica Gil (1994), as
pesquisas deste tipo têm como principal objectivo a descrição das características de
determinada população ou fenómeno, ou o estabelecimento de relações entre as variáveis em
análise.
3.2.2. Quanto a Natureza
Quanto a natureza, a pesquisa é classificada como qualitativa. Leite (2007) explica que ao
contrário da abordagem quantitativa, a qualitativa não emprega procedimentos estatísticos
como centro do processo de análise de um problema. Esta preocupa-se com aspectos da
realidade que não podem ser quantificados, centrando-se na sua compreensão e explicação.
3.3. Procedimentos Metodológicos Utilizados
Para o alcance dos objectivos traçados, a pesquisa será realizada com base numa diversidade
de procedimentos metodológicos, nomeadamente: pesquisa bibliográfica, pesquisa
documental e estudo de caso.
3.3.1. Pesquisa Bibliográfica
A pesquisa bibliográfica será desenvolvida utilizando fontes secundárias, ou seja, material já
elaborado, constituído basicamente por livros e artigos, revistas e trabalhos científicos que
retractam as várias contribuições de diferentes autores sobre o tema que o estudo versa. Será
também efectuada a consulta de sites da internet, dada a possibilidade em cobrir uma série de
informação.
Esta fase geralmente acontece na construção do projecto de pesquisa que culmina com o
levantamento bibliográfico.
3.3.2. Pesquisa Documental
A pesquisa documental aprofundará conhecimento retido com a pesquisa bibliográfica, e
constituirá na utilização de fontes primárias (Relatório) da instituição que será estudada
(Ministério do Trabalho e Segurança Social) de modo a obter-se informação mensurável e
actualizada para posterior avaliação.
3.3.3. Estudo de Caso
Pela raiz do problema do presente estudo, exigirá que se recorra a estudo de caso. De Assis
(2010) diz que o estudo de caso facilita a compreensão de algo mais amplo, uma vez que
pode servir para fornecer insights sobre um assunto ou para contestar uma generalização
amplamente aceite, apresentando um caso que nela não se encaixa.
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3.4. População/Universo
Segundo Gil (2008) Universo ou população é um conjunto definido de elementos que
possuem determinadas características.
Constitui população desta pesquisa os gestores do Departamento do Recursos Humanos do
Ministério do Trabalho e Segurança Social.
3.5. Amostra
Na óptica de Gil (2008) amostra é o subconjunto do universo ou da população, por meio do
qual se estabelecem ou se estimam as características desse universo ou população.
Para esta pesquisa contamos com uma amostrade dois elementos sendo ambos gestores dos
recursos humanos do Ministério do Trabalho e Segurança Social
3.6. Amostragem
Nesta pesquisa optar-se-á pela amostragem por conveniência ou por acessibilidade, onde
segundo Gil (2008) diz que este tipo de amostragem constitui o menos rigoroso de todos os
tipos de amostragem. Por isso mesmo é destituída de qualquer rigor estatístico. O pesquisador
selecciona os elementos a que tem acesso, admitindo que estes possam, de alguma forma,
representar o universo.
3.4. Instrumentos de Recolha de Dados
Os instrumentos de recolha de dados previstos para esta pesquisa consistem na. Segundo
Goode e Hatt (1969) como citados por Lakatos e Marconi (2003), a entrevista “consiste no
desenvolvimento de precisão, focalização, fidedignidade e validade de certo acto social como
a conversação”. Para De Assis (2010) a entrevista permite a recolha de dados subjectivos,
além de ampliar as possibilidades de compreensão da realidade.
3.7. Técnicas de Recolha de Dados
Como técnicas de rescolha de dados optou-se por entrevista semi –estruturada. Este
instrumento será aplicado aos directores do Departamento dos Recursos Humanos do
Ministério do Trabalho e Segurança Social.
3.8. Cronograma
Na óptica de Lakatos e Marconi (2003) a pesquisa deve ser dividida em partes, fazendo-se a
previsão do tempo necessário para passar de uma fase a outra. Dizem ainda que, certas partes
podem ser executadas simultaneamente pelos vários membros da equipe, assim como,
existem outras que dependem das anteriores, como é o caso da análise e interpretação, cuja
realização depende da codificação e tabulação.
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Na tabela abaixo estão descritas as actividades e o período a serem executadas na realização
desta pesquisa.
2022
Nº ACTIVIDADES A M J J A S O
01 Formulação do tema X
02 Levantamento bibliográfico X
03 Elaboração do projecto de pesquisa X X
04 Trabalho de campo X X X
05 Aplicação da entrevista X
06 Compilação de dados X
07 Redacção do texto X
08 Revisão final X
09 Depósito do trabalho final X
2. Referências Bibliográfica
Almeida, M.; Teixeira, M.; Martinelli, D. (1993). Por que administrar estrategicamente
recursos humanos? Revista de Administração de Empresas. São Paulo:
Aristides, M. (2013). O planejamento estratégico do ano de 2014. Distrito Federal.
Copyright. Disponível em: <http://www.4ridf.com.br/pagina.php?dpagina=113.
Acesso em 6n junh. 2022.
Basile, G.(2013). A necessidade do planejamento estratégico em uma trading, (Monografia,
Uniceub) Brasília.
Chiavenato, I. (1998). Recursos Humanos. São Paulo. Atlas.
Chiavenato, I. (1999). Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo. Campus.
Dayrell, M. (2000). Recursos Humanos 100%: A função do RH no terceiro milénio. Rio de
Janeiro. Qualitymark.
De Assis, C. (2010). Metodologia de Trabalho Científico. Porto Alegre.
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Dias, R.; Giordano, C.; Simões, F.; Varela, P. (2012). Impacto do Planelamento estratégico
Situacional em um Ambulatório de Atenção Especializada. Revista de Gestão de
Saúde. V.1. n.1. P. 83-96. São Paulo.
Ferreira, A. (19939. Avaliação dos resultados de um programa de desenvolvimento gerencial.
Revista IMES. v.29. n.10.p.16-23.
Filho, R. (2010). Impacto do Planeamento Estratégico Orientado par o Desempenho,
Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal em Uma autarquia Estadual: estudo de
caso dos servidores responsáveis pelo atendimento ao cidadão no núcleo de
licenciamento e registo de veículos de DETRAN-DF no primeiro semestre de 2010.
(Monografia, Universidade de Brasília, Brasília).
Gil, A. (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6ª Edição. São Paulo. Editora Atlas
S.A.
Lakatos E., & Marconi, M. (2003). Fundamentos de Metodologia Científica. 5ª Edição. São
Paulo. Editora Atlas S.A.
Maximiano, A. (2004). Introdução á Administração. 6ª edição. São Paulo. Atlas.
Rodriguez, M.; Loureiro, J.; Vieira, R. (2005). Gestão Estratégica de Recursos Humanos:
Compartilhando conhecimento para o desenvolvimento aos negócios. São Paulo.
Qualitymark.
Silva, M.(2009). A influência do RH do planejamento estratégico. (Monografia, Universidade
Católica de Goiás). Goiás.
SobraL, F & Peci A. (2010). Administração: Teoria e Prática no Contexto Brasileiro. São
Paulo. Pearson.
Yin, A. (1994). Estudo de caso: Planejamento de Métodos. 2ª edição. Porto Alegre.
Bookman.
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