Gestão e Gerenciamento de Obras
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Gestão e Gerenciamento de Obras
ORÇAMENTO
1. DEFINIÇÃO ............................................................................................................. 8
2. COMO FAZÊ-LO ...................................................................................................... 8
CONCLUSÃO ................................................................................................................ 23
PLANEJAMENTO
1. DEFINIÇÃO ................................................................................................................. 24
2. CONSIDERAÇÕES ......................................................................................................... 24
3. FATORES IMPORTANTES DE DEFINIÇÃO ............................................................. 25
4. CRONOGRAMA FÍSICO ........................................................................................... 25
4.1. – Cronograma de Barras Horizontais ....................................................................25
4.2 – PERT / CPM ............................................................................................................ 26
4.3 – MS Project ............................................................................................................ 28
4.4 – Cronograma de Barras Inclinadas .................................................................... 29
5. CRONOGRAMA FINANCEIRO OU DE DESEMBOLSO ............................................. 31
6. CONTROLE FINANCEIRO (ANEXO 14) ......................................................................... 33
7. DIMENSIONAMENTO DE EQUIPE (ANEXO 15) ...................................................... 33
A. Pelas composições temos os seguintes índices de consumo...................................... 34
B. Pelos Índices Médios de Produtividade temos ..................................................... 35
C. Comparando os cálculos........................................................................................ 36
D. Cronograma de Equipes ....................................................................................... 36
8. CÁLCULOS DE TAREFAS ..................................................................................... 37
9. TABELAS A X B X C GLOBAL E PARCIAIS........................................................... 39
9.1. Tabela A x B x C Global Geral .......................................................... 39
9.2. Tabela A x B x C Global Mensal ...................................................... 39
9.3. Tabela Global em ordem alfabética ................................................. 39
9.4. Tabela A x B x C de mão de obra (geral e mensal) .........................................39
9.5. Tabela A x B x C de materiais (geral e mensal) ............................................ 39
9.6. Tabela A x B x C de empreiteiros (geral e mensal) ........................................ 39
9.7. Tabela A x B x C de máquinas e ferramentas (geral e mensal).............................. 39
9.8. Tabelas de classificação por cento de custos ................................................ 40
9.9. Tabela A x B x C de despesas operacionais ................................................ 40
9.10. Tabela A x B x C de outras despesas ....................................................... 40
10. ANÁLISE DO PLANEJAMENTO X EXECUTADO ....................................................... 40
10.1. Medições da obra .................................................................................... 40
10.2. Obra a realizar (obra nova) ..................................................................... 40
ORÇAMENTO DE OBRAS
1 - DEFINIÇÃO
2 - COMO FAZÊ-LO
2.1 – Ferramentas
2.1.1 – Projetos
2.1.2 – Memorial Descritivo / Caderno de Encargos
2.1.3 – Especificações Complementares
2.1.4 – Planilhas e Uso de Informática
3.1 – Projeto
É o conjunto de informações necessárias e suficientes à perfeita realização dos
serviços de execução de uma obra. Para um perfeito entendimento dividiremos em
duas categorias de projetos:
Nº:
TOTAIS
VISTO:
LCULADO POR
Serviço
Preço
STO:
TA:
4 – NBR 12721 (antiga NB 140)
4.1 - Objetivo
Esta norma trata, basicamente, de três grandes áreas:
➢ Avaliação de custos unitários de construção
➢ Orçamento de construção
➢ Incorporação de edifícios
A mesma determina as condições exigíveis, para a obtenção dos itens acima
dispostos.
4.2 – Definições
Vários conceitos, necessários à elaboração da incorporação de um edifício, são
fixados e padronizados pela NBR 12721, visando uma linguagem única para os que
fazem uso da mesma. Tais definições são de extrema importância para os cálculos
executados nos quadros de I a VIII, que resultam em informações necessárias ao
arquivo de Registros de Imóveis (lei 4591 – 16/12/64). Vemos a seguir o que é
abordado em cada quadro:
1.1 Garagens:
a) Cobertas no térreo ou pavimento acima do terrenonatural:
Sobre laje de transição 0,50
Sobre camada regularizadora até 0,25
b) Coberta e abaixo do terreno natural:
Com 1 subsolo até 0,70
Com 2 subsolos até 0,85
Com mais de 2 subsolos até 1,00
c) Descobertas:
Pavimentação sobre laje 0,20
Pavimentação com tratamento betuminoso 0,10
Pavimentação sobre terra 0,05
1.5 Escaninhos:
a) No subsolo até: 0,75
b) No térreo até: 0,50
2 - PARA CASAS:
2.2 Edículas (quarto de empregada, WC, garagens, lavanderias, etc., isoladas ou ligadas ao corpo
principal): 0,60 a 1,00
5.3 – Fundações
Normalmente esta quantificação já se encontrava especificada em projeto,
tanto para volumes de escavação, concreto e pedra, quanto para a armação
necessária.
Caso se faça necessário o levantamento, usamos fórmulas matemáticas para
obtenção de volumes de cilindros (fustes) e troncos de cone (base).
É importante lembrar que, como neste cálculo, o volume é considerado na
caixa, o seu reaproveitamento implica num aumento do mesmo, da ordem de 30%, ou
seja, se fossemos colocar a terra escavada de volta ao tubulão, haveria uma sobra
considerável devido ao fenômeno do empolamento.
5.4 – Estrutura
Este levantamento tem como objetivo, obter as quantidades de aço, formas e
concreto.
5.4.1 – Aço
Através do quadro resumo dos projetos de estrutura, separamos as
quantidades de aço por tipo (CA50, CA60, etc), por bitola (6.3mm, 8.0mm, etc.),
preferencialmente, por pavimento (caso das edificações verticais), ou por etapas,
separando também vigas, pilares, lajes e fundações, o que facilita a programação de
cortes, compras e tarefas.
É importante verificar se os quadros resumo são fiéis aos respectivos detalhes
da prancha do projeto em questão. Resumindo, confira por amostragem,
principalmente escadas e pilares.
Certifique-se, quanto as previsões de perdas em função dos cortes (10%) e se
o índice de quilos por metro, para cada bitola, estão coerentes.
5.4.2 - Formas
Pilares – É a soma das áreas das superfícies laterais do mesmo (pé direito x
altura). O pé direito é medido até o fundo da viga ou da laje (caso específico), o que
facilita o cálculo de formas das vigas.
Vigas – Calculado multiplicando-se o comprimento das mesmas pela altura de
seus painéis laterais, acrescidos da área do fundo. O comprimento das vigas é
determinado de face a face dos pilares ou eixo a eixo, dependendo do critério de
medida adotado. No caso de cruzamento de vigas, uma delas deve ser medida apenas
até a face interna da outra. Para facilitar podemos pré-determinar um sentido para
assim diferenciá-las.
A altura dos painéis laterais de vigas onde se apoiam lajes, é calculada pela
altura nominal da referida viga (projeto), menos a espessura das lajes.
As vigas periféricas ou extremas, possuem o painel externo mais alto que o
interno, pois as mesmas só recebem laje de um dos lados, portanto, externamente
medida nominal, internamente medida nominal menos a espessura da laje.
As vigas isoladas, ou seja, que não recebem lajes, a medida dos painéis
laterais é sempre a nominal.
Lajes – É a área compreendida entre as faces internas das vigas de contorno.
Estes cálculos devem ser feitos por pavimentos em separado, e por tipo de
materiais tais como, formas de tábua, compensado comum ou plastificado (forma
aparente).
5.5 - Alvenaria
Deve ser feita por parede, multiplicando-se o comprimento da mesma pela
altura (pé-direito).
Esta altura pode ser de piso a fundo de viga ou fundo de laje conforme a
localização da parede. Em caso de haver marcação de alvenaria, a primeira fiada deve
ser descontada na área da parede.
Descontar todos os vãos (janelas, portas, etc.). Deve-se ter atenção para as
paredes divisórias de ambientes, para que não sejam levantadas em dobro.
Preferencialmente, enumere as paredes, obedecendo às numerações das
vigas do projeto de estrutura.
Separar as paredes por material e por espessura. Nesta mesma planilha
levanta-se o aperto (acunhamento).
5.7 – Esquadrias
Nesta etapa, faz-se necessário uma diferenciação minuciosa, sob os seguintes
aspectos:
5.8 – Tratamentos
Separar por tipo de Impermeabilizantes, calculando a área a ser tratada. Para
as mantas aplicadas em floreiras, lajes, caixas e outros locais, as mesmas deverão ser
aplicadas na horizontal e vertical, nos encontros com paredes ou pilares, por exemplo.
5.9 – Telhados
Quantificado pela área da projeção horizontal a ser coberta, separando-se por
tipo de telha, inclinação, e se a estrutura de apoio é metálica ou de madeira.
GESTÃO E GERENCIAMENTO DE OBRA
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5.10 – Pintura
Quantificar a massa PVA e a pintura separadamente, estando atentos para o
tipo de pintura (óleo, esmalte, acrílica, p.v.a), local de aplicação (parede, teto, interna
ou externa) e se haverá a aplicação de liquibrilho.
As planilhas de alvenaria e de acabamentos internos e externos, fornecem as
áreas para a quantificação destes serviços.
Para as esquadrias que recebem pintura, ou qualquer outro tipo de tratamento,
as respectivas áreas são encontradas na planilha específica de esquadrias.
5.12 – Instalações
5.12.1 – Elétricas
Quantificar pelo projeto em escala, separadamente por pavimentos ou aptos,
separando as prumadas e os fechamentos de quadros.
No levantamento da fiação separar as que passem pelo piso, parede e teto,
não se esquecendo dos acréscimos (+ 20 cm por perna) para fechamento nas caixas
de tomadas, interruptores e luminárias, deixando para os quadros pelo menos 50 cm
por perna.
Separar os acessórios da área de uso comum e dos apartamentos, por tipo e
função.
5.13 – Gesso:
Quantificados na planilha de acabamentos internos, especificamente nos
revestimentos de tetos.
GESTÃO E GERENCIAMENTO DE OBRA
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6 - COMPOSIÇÕES DE CUSTO
PLANEJAMENTO DE OBRAS
1. DEFINIÇÕES
2. CONSIDERAÇÕES
2.1 - O planejamento na verdade, se inicia bem antes do projeto, continua com este e
depois deste. É o fator condicionante de todas as outras fases, distribuindo-se
durante o tempo.
4. CRONOGRAMA FÍSICO
Partindo-se sempre de uma hipótese (planejamento ideal), em que não existam
limites de dotação orçamentária, o primeiro e mais importante passo é definir o prazo
de execução da obra, propondo então um cronograma físico, raiz de todas as
informações subseqüentes.
Dentre os tipos de cronogramas físicos mais conhecidos, podemos citar:
• Cronograma de Barras Horizontais (Gant);
• Pert/CPM e/ou Project;
• Cronograma de Barras Inclinadas (linha de balanço).
Agosto / xx
ITEM ATIVIDADES 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
1.1.0 Pilares
1.1.2 Armação
1.1.3 Formas
1.1.4 Concreto
1.2.2 Formas
1.2.3 Armação
1.2.4 Concretagem
4 Inst. Embutidas
3 Estrutura
9
6 6
3
Onde:
• D – Duração do evento;
• TCi – Tempo Cedo do Início é o tempo necessário para se iniciar uma atividade,
considerando que não houve atrasos imprevistos nas atividades antecedentes;
DURAÇÃO DA ATIVIDADE
FOLGA FOLGA
TCi TCj T Ti T Tj
4.3 MS Project
Aplicativo da Microsoft, para elaboração de projetos e cronogramas,
caracterizando-se por ser uma excelente ferramenta de gerenciamento, planejamento,
controle e de atualização de informações. Trabalha as datas, tarefas, vínculos,
interdependência de tarefas e recursos, a serem alocados para o perfeito andamento
do empreendimento. Permite o acompanhamento do planejado com a fase atual do
empreendimento, detectando as divergências para que possam ser solucionadas. Usa
os princípios do PERT-CPM.
O término de uma etapa, ponto final de uma reta, tem como coordenadas:
Mas como calcular cada um destes pontos? O ponto inicial fica a critério do
planejamento, de acordo com o contrato da obra ou definição da empresa, para a data
de início da mesma, devendo também respeitar o intervalo mínimo de tempo entre o
término de uma etapa e o início de outra.
P=Qx(I/N)
onde:
P = prazo para execução dos serviços
Q = quantidade total dos serviços
I = índice de produtividade de um operário
N = nº de operários disponíveis para realizar o serviço
DL = Di + P
onde:
GESTÃO E GERENCIAMENTO DE OBRA
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As datas limites acumuladas não podem exceder o prazo final da obra. O que
determina e pode variar uma data limite, é o binômio da produtividade e do número de
operários disponíveis.
Os índices de produtividade são obtidos através de médias históricas de
produções dos operários nas obras, em cada frente de serviço, cabendo a cada
empresa montar o seu banco de dados.
Normalmente, a primeira reta é que determina como se posicionarão as
demais, dentro do caminhamento lógico dosserviços.
Para uma edificação vertical, por exemplo, iniciamos pela estrutura da obra,
sem no entanto, nos esquecermos das escavações e fundações, que por serem
executadas em prazos relativamente curtos, podem aparecer representadas por
pequenas retas horizontais. Neste caso o eixo Y representará os pavimentos da
edificação.
Para um conjunto habitacional, as escavações e fundações aparecem em retas
inclinadas. No eixo Y o nº de casas. Caso o número de casas seja muito grande,
devemos dividir o conjunto em quadras menores e iguais, confeccionando um
cronograma para 01 (uma) quadra, repetindo-o para as demais quadras (desde que o
número de casas por quadra e as casas sejam iguais), porém com datas de início e
término diferentes.
GESTÃO E GERENCIAMENTO DE OBRA
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LAJES
1234 5678 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 Mês 7 Mês 8 Mês 9 Mês 10
PRAZO
Estrutura
Alvenaria
Chapisco
Reboco
Azulejo
M. O = R$
MAT = R$
L. S = R$
Total Parcial = R$
6 CONTROLE FINANCEIRO
7 DIMENSIONAMENTO DE EQUIPE
Está intimamente ligado ao cálculo das datas limites de cada etapa de serviço
(item 5), podendo ser executado em duas linhas de raciocínio, tendo como base as
composições unitárias ou os índices médios de produtividade.
No primeiro caso, teremos uma previsão de equipe baseada no orçamento
proposto. Já no segundo, a equipe dimensionada será o espelho da necessidade real
da obra, desde que os índices de produção sejam confiáveis.
A comparação entre os mesmos, nos permite corrigir as nossas composições,
evitando-se erros futuros, no cálculo da mão-de-obra e encargos dos orçamentos.
Para tanto devemos ter claro o conceito de horas efetivas trabalhadas, que
difere do conceito sindical de 220 horas mês, onde são incluídos descansos
remunerados.
As horas efetivamente trabalhadas em um mês, são aqui demonstradas:
- horas trabalhadas por semana 44 h
- semanas por mês 4,28
- horas efetivas no mês = 44 x 4,28 = 188h/mês.
- Assentamento de portas:
* servente = 1.80 h/un, pedreiro 1.80 h/un, marceneiro = 1.00 h/un + 1,30 h/un;
Cálculos:
P = prazo em horas
- Assentamento de portas
* pedreiro = 1,24 h/un, marceneiro 2,24 h/um (inclusive alizar e fechadura);
Cálculos:
C– Comparando os cálculos
Dimensionamento:
Funções Meses
Marceneiro 5,0
8 CÁLCULOS DE TAREFAS
Por lei, caso o valor da produção de uma tarefa, dentro de um mês específico,
seja menor que o salário do operário envolvido, é garantido ao mesmo este último.
Existem procedimentos a serem adotados na negociação de uma tarefa, que
selam a garantia de sucesso da mesma. São eles:
Calculando:
- confecção:
- montagem:
- total:
- preço da tarefa:
Uma tarefa nunca deve ser acertada em horas e sim em valor global (dinheiro).
Assim estaremos criando um aspecto psicológico favorável quando mostramos um
montante em dinheiro, não correndo o risco de termos o valor hora reajustado por um
acordo de sindicatos, mudando o preço final da tarefa.
primeiro item (item A) da tabela, e quase nunca é objeto de um controle mais efetivo,
assim como a categoria servente.
Uma variação destas tabelas permite a emissão de cronogramas mensais de
insumos, com quantidade por período e data de aplicação, permitindo a programação
antecipada, facilitando o trabalho dos departamentos de compra, pessoal e contas a
pagar, assim como serve de subsídio ao critério empresário a ser definido, afim de
dotar a empresa dos recursos necessários à execução de um empreendimento.
OBRA NOVA 2