Variaveis Complexas - 2 - 2017 - 05
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Capítulo 05 – INTEGRAL
5 – Integral Complexa COMPLEXA
Assuma ainda, que no intervalo , a maior partição P é dada pela norma de P, ou seja . Logo:
Lim .∆
Assim, para que a função seja integrável no intervalo , é necessário que o limite exista e
portanto que a função seja contínua em todos os pontos do intervalo. Nesse caso, assumindo que
então a solução da integral definida de no intervalo , é dada por:
|
EXEMPLOS DE CURVAS
Suave e Simples Suave por partes Não simples e fechada Simples e Fechada
Seja , uma função definida em todos os pontos de uma curva suave C definida no plano XY.
Assuma que a curva C, no plano cartesiano, seja definida pela parametrização e
com sendo que e e que o ponto inicial e final da curva, sejam os pontos A
( , eB( , ,respectivamente.
Seja P uma partição que divide o intervalo entre os pontos A e B em intervalos , de
tamanho ∆ . A partição P divide a curva em arcos de tamanho ∆ cuja projeção nos
eixos X e Y do plano cartesiano são respectivamente ∆ e ∆ . Assumindo que ∆
e∆ e que em um desses arcos existe um ponto , conforme mostra a figura
abaixo:
Assumindo ainda, que no intervalo entre os pontos A e B a maior partição P é dada pela norma de P,
ou seja, . Logo, por analogia tem-se que:
Lim , .∆ , , Lim , .∆ ,
Ou
Lim , .∆ ,
Assim, para que a função , seja integrável em C no intervalo dos pontos A e B é necessário
que o limite exista e portanto que a função seja contínua em todos os pontos do intervalo. Desse
modo as três integrais de linha existem e a curva C é considerada o caminho de integração
UFPA /ITEC/FEEB – Funções de Uma Variável Complexa – R☺sana S☺ares 33
Capítulo 5 – Integral Complexa
De um modo geral as integrais de linha podem ser resolvidas de dois modos distintos dependendo de
como a curva C for definida: seja por um par de equações paramétricas ou por uma função que
caracterize a dependência entre x e y sob a curva. De qualquer modo, a ideia básica é converter a
integral de linha para uma integral de uma única variável.
• Se a curva C, no plano cartesiano, é parametrizada por e com ,
então e são substituídos na integral por e e , e são substituídas de forma
apropriadas por:
Assim:
, , , ,
, ,
• Se a curva C, no plano cartesiano, é definida por uma função explícita, por exemplo,
com , então é substituído na integral por e e são substituídas de forma
apropriadas por:
1
Assim:
, , , ,
, , 1
NOTAÇÃO/PROPRIEDADES
1. Soma de integral em 02 variáveis:
, , , ,
, , , ,
, , , ,
4. Se C é uma curva suave por partes consistindo de curvas suaves C1, C2 e C3 unidas de forma
que o ponto final de uma coincide com o ponto inicial da outra.
, , , ,
Diz-se que esta curva é suave se existe um vetor tangente à mesma ao longo de todos os pontos; isto
implica que dx/dt e dy/dt existem, são contínuas e não são nulas simultaneamente para .
Seja definida em todos os pontos da curva cujos pontos inicial e final são os pontos e ,
respectivamente. Seja P uma partição que divide o intervalo em sub intervalos , e que
nesse intervalo existe um valo conforme mostra figura abaixo:
Assuma ainda, que no intervalo a maior partição P é dada pela norma de P, ou seja, . Logo:
Lim .∆
Assim, para que a função seja integrável em todos os pontos de C é necessário que o limite
exista e, portanto que a função seja contínua em todos os pontos do intervalo.
Observar que sendo e , , então:
, ,
, , , ,
PROPRIEDADES
1. Soma de integral:
5. Se C é uma curva suave por partes consistindo de curvas suaves C1, C2 e C3 unidas de forma que
o ponto final de uma coincide com o ponto inicial da outra.
Uma região que não é simplesmente conexa é dita multiplamente conexa. De acordo com as
definições, deve então existir pelo menos uma curva simples fechada C contida em D que cerca
pontos que não pertencem a D.
O TEOREMA DE CAUCHY-GOURSAT
Se uma função , , é analítica em todos os pontos de um domínio
simplesmente conexo D, então para todo contorno simples fechado C no interior de D
0
Outra forma de dizer a mesma coisa:
Se 0
então , , é analítica em todos os pontos dentro de um contorno simples
fechado C.
Conforme mostrado na figura abaixo, a deformação do contorno C tem com objetivo fazer com que o
“buraco” não seja envolvido pelo contorno fechado de modo que o Teorema de Cauchy-Goursat possa
de possa ser aplicado. Isso é feito, “fazendo um rasgo” no domínio entre os pontos A e B, transformam
cada um em dois pontos A1 e A2, B1 e B2, isso permite criar um percurso adicional no caminho
fechado C, ou seja, o percurso fechado C Inicia em A1, segue pelo caminho C até A2, indo então até
B2, tomando o percurso C1 até A2 para então fechar o percurso C.
Ou
Ou ainda
0
2. Se o ponto estiver dentro do contorno C, o contorno C será deformado criando um
contorno fechado C1 que envolva o ponto . O contorno fechado C1 escolhido será um
círculo centrado no ponto de raio . Desse modo C1 será definido por . ,
sendo 0 2 , logo . e assim:
.
2
.