Guia Pre Natal Profissionais Saude 1ed
Guia Pre Natal Profissionais Saude 1ed
Guia Pre Natal Profissionais Saude 1ed
GUIA DO
PRÉ-NATAL
DO PARCEIRO
PARA PROFISSIONAIS
DE SAÚDE
BRASÍLIA – DF
2023
MINISTÉRIO DA SAÚDE
GUIA DO
PRÉ-NATAL
DO PARCEIRO
PARA PROFISSIONAIS
DE SAÚDE
Brasília – DF
2023
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Atenção Primária à Saúde
Departamento de Gestão do Cuidado Integral
GUIA DO
PRÉ-NATAL
DO PARCEIRO
PARA PROFISSIONAIS
DE SAÚDE
Brasília – DF
2023
2016 Ministério da Saúde.
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença CreativeCommons – Atribuição – Não
Comercial – Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a
reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.
A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do
Ministério da Saúde: http://bvsms.saude.gov.br.
Colaboração:
Benedito Medrado (UFPE)
Jorge Lyra (UFPE)
Maria Lúcia Chaves Lima (UFPA)
Eric Alvarenga (UFPA)
__________________________________________________________________________________________________
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Gestão do Cuidado Integral.
de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Gestão do Cuidado Integral. – Brasília: Ministério da Saúde, 2023.
73 p. : il.
CDU 616-022.6:578.834
___________________________________________________________________________________________________
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2023/0273
Título para indexação:
Agradecimentos
A Coordenação de Atenção à Saúde do Homem agradece o empenho e as relevantes contribuições
dos gestores, técnicos e pesquisadores que elaboraram a 1ª edição desta publicação:
Também são prestados agradecimentos aos técnicos e gestores do Ministério da Saúde que
contribuíram no processo de revisão desta 2ª edição:
Nossa profunda gratidão aos gestores e profissionais de saúde das 27 Unidades Federativas que
enviaram seus comentários e sugestões, e que participaram das discussões que subsidiaram a
revisão e aprimoramento do Guia do Pré-Natal do Parceiro para profissionais de saúde.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO...........................................................................................................6
A Estratégia Pré-Natal do Parceiro (EPNP).......................................8
Parceiro, parceira ou parceria...................................................................10
INTRODUÇÃO...............................................................................................................12
Homens, Gênero, Paternidade e Cuidado........................................13
CALENDÁRIO VACINAL....................................................................................... 50
LICENÇA-PATERNIDADE.....................................................................................65
REFERÊNCIAS............................................................................................................. 70
APRESENTAÇÃO
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
7
Ministério da Saúde
A Estratégia Pré-Natal
do Parceiro (EPNP)
A Cosah/CGACI/DGCI/Saps/MS vem trabalhando, desde
2009, com vistas à redução de agravos à saúde do homem que,
em linhas gerais, estão associados a um modelo cultural que
preconiza que os homens não cuidam nem de si, nem dos outros.
Nesse sentido, os eixos Acesso e acolhimento e Paternidade e
cuidado da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do
Homem (Pnaish) assumem um lugar especial.
8
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
9
Ministério da Saúde
Parceiro, parceira
ou parceria
No âmbito da atenção integral à saúde do homem, esta publicação
utiliza o termo “parceiro” entendendo que os benefícios da
EPNP se estendem a todos os homens, pais biológicos ou não,
cisgêneros ou transgêneros, gays, bissexuais ou heterossexuais,
independentemente de raça, cor, origem ou classe social, mas que
se colocam ao lado de uma pessoa que gesta (que pode ser tanto
uma mulher cisgênero como homem transgênero), apoiando e
cumprindo sua função de parceiro no exercício da parentalidade.
10
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
11
INTRODUÇÃO
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
Homens, gênero,
paternidade e cuidado
Em nossa cultura e em nossas práticas cotidianas (inclusive
profissionais), reproduzimos, frequentemente, a ideia
de que o cuidado é uma atribuição das mulheres. Esse
padrão cultural muitas vezes não nos permite reconhecer
a diversidade de experiências de homens e mulheres,
plurais, dos arranjos familiares e de modos de cuidar
(Medrado; Lyra, 2002).
13
Ministério da Saúde
14
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
15
Ministério da Saúde
16
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
17
Ministério da Saúde
18
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
19
A PATERNIDADE
COMO OPORTUNIDADE
DE PROMOÇÃO DA
SAÚDE DOS HOMENS
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
21
Ministério da Saúde
22
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
23
Ministério da Saúde
24
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
VIOLÊNCIA
A violência doméstica durante a gravidez, causada
principalmente por parceiros íntimos , tem demonstrado
potenciais impactos negativos sobre a saúde das gestantes
e dos bebês. Sua prevalência varia de 1% a 28%, segundo
estudo multinacional da ONU Mulheres (Al Shidhani; Al
Kendi; Al Kiyumi, 2020; Jahanfar; Howard; Medley, 2014).
25
Ministério da Saúde
26
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
PATERNIDADES NEGRAS
E INDÍGENAS
É importante destacar que as paternidades negras e
indígenas têm suas particularidades, muitas vezes oprimidas
e invisibilizadas pelos processos colonizatórios que silenciaram
práticas de cuidados comunitários e tradicionais.
27
A REDE DE
ATENÇÃO À SAÚDE
E A ESTRATÉGIA
PRÉ-NATAL DO
PARCEIRO
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
D
esde 2005, o Ministério da Saúde já preconizava que
uma atenção pré-natal e puerperal de qualidade
e humanizada é fundamental para a saúde materna e
neonatal, e, para sua humanização e qualificação, faz-
se necessário:
29
Ministério da Saúde
Essa rede deve, antes de mais nada, promover os “dez passos para
o pré-natal de qualidade” (Brasil, 2012):
7
garantir o acesso à unidade de referência especializada,
caso seja necessário;
30
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
31
Ministério da Saúde
32
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
33
ACOLHIMENTO DO(A)
PARCEIRO(A)
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
N
o momento em que a mulher e/ou parceiro
procuram o serviço de saúde com a suspeita de
uma gravidez, devem ser seguidas as orientações
contidas no Teste rápido de gravidez (TRG) na Atenção
Básica: guia técnico (Brasil, 2013), elaboradas pela
Coordenação-Geral de Saúde das Mulheres em 2014,
que indica o TRG para mulheres em idade fértil que
apresentem atraso menstrual, sendo, em sua maioria,
igual ou superior a sete dias. Deve ser amplamente
ofertado o acesso ao TRG, com respeito e atenção
específica às adolescentes devido às singularidades
da faixa etária.
35
Ministério da Saúde
Número de atendimentos
Destaca-se a partir daqui a necessidade de pelo menos duas
consultas de pré-natal do parceiro, pois ele terá a oportunidade de
realizar a 1ª consulta, com escuta acolhedora de profissionais dos
serviços e ter a oportunidade de avaliar como está sua saúde de
forma integral, sendo convidado e orientado a realizar exames de
rotina e exames direcionados para o pré-natal, visando a eliminação
de qualquer possibilidade de transmissão de doenças, como sífilis
e hepatites ou até mesmo HIV/aids.
36
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
37
Ministério da Saúde
Chegada da
mulher à UBS
Teste de gravidez
Negativo Positivo
Orientações sobre
saúde sexual e Sozinha Com o parceiro
saúde reprodutiva
Verificar a
possibilidade
de convidar o Realizar ou
parceiro para agendar a
o PNP consulta PNP
Realizar busca
ativa do parceiro
Realizar ou
agendar a
consulta PNP
38
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
Etapas do Procedimento
Consulta Pré-natal do Parceiro
2º - Início da realização
1º- Primeiro contato com do registro do
o homem, com postura atendimento (dos testes
acolhedora e integrada à rápidos, procedimento
equipe multiprofissional. “consulta pré-natal do
parceiro”, entre outros)
no e-SUS APS.
5º - Abordagem de 6º - Esclarecimento
temas como autocuidado sobre o direito da mulher
em saúde, exercício a um acompanhante
da paternidade, entre no pré-parto, parto e
outros temas, com o foco puerpério, destacando
na criação de vínculo todos os benefícios da
entre homem e equipe participação do parceiro.
multiprofissional.
39
Ministério da Saúde
40
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
41
Ministério da Saúde
REGISTRO DO PROCEDIMENTO
2º PASSO “CONSULTA PRÉ-NATAL DO PARCEIRO”
E DOS TESTES RÁPIDOS (Brasil, 2022)
42
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
No e-SUS
Em Plano do SOAP
(Subjetivo, Objetivo,
Avaliação e Plano) Teste rápido para
detecção de HIV na
gestante ou parceiro
SIGTAP - 0214010040
Em Intervenção
Procedimento Clínico
Teste rápido para sífilis
na gestante ou parceiro
SIGTAP - 0214010082
Em “Procedimentos e/
ou Administrativos”
Procedimento
“Consulta Pré-Natal
do Parceiro”
SIGTAP - 0301010234
43
Ministério da Saúde
45
Ministério da Saúde
46
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
47
Ministério da Saúde
48
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
1
Informações sobre as vacinas podem ser obtidas no site do PNI – Programa
Nacional de Imunização https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-
informacao/acoes-e-programas/programa-nacional-de-imunizacoes-
vacinacao. O Calendário Nacional de Vacinação está em conformidade
com a Portaria Ministerial n° 1.498, de 19 de julho de 2013, que o redefine,
e é atualizado com certa frequência, o que torna importante o parceiro/
pai estar atento a essas atualizações.
49
CALENDÁRIO
VACINAL2
2
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/calendario-nacional-
de-vacinacao
VACINAS PARA A CRIANÇA
Intervalo entre
Número de Doses
as Doses
Vacina Proteção Contra Composição Idade Recomendada
Esquema
Reforço Recomendado Mínimo
Básico
“Formas graves de tuberculose,
BCG (1) Bactéria viva atenuada Dose única - Ao nascer - -
Notas:
meníngea e miliar”
Antígeno recombinante de
“Hepatite B recombinante (2)” Hepatite B Dose ao nascer - Ao nascer - -
superfície do vírus purificado
“Pneumonias, Meningites,
Polissacarídeo capsularde 1ª dose: 2 meses 2ª dose: 30 dias da 1ª para
Pneumocócica 10- valente Otites, Sinusites pelos
2 doses Reforço 60 dias 2ª dose e de 60 dias da
(PCV 10) (4) sorotipos que 10 sorotipos pneumococos 4meses Reforço: 12meses 2ª dose para o reforço
compõem a vacina”
“Polissacarídeos capsulares
Meningite “1ª dose:3 meses 2ª dose: 5 “30 dias da 1ª para
purificadosda Neisseria
Meningocócica C (Conjugada) (4) 2 doses Reforço 60 dias 2ª dose e de 60 dias da
meningocócica tipo C meningitidis mesesReforço: 12 meses” 2ª dosepara o 1º reforço”
do sorogrupo C”
Dose: 9 meses Reforço:
“Febre Amarela (Atenuada) (5)” Febre Amarela Vírus vivo atenuado 1 dose Reforço - 30 dias
4anos de idade
“2 doses (primeira
Sarampo, Caxumba e Sarampo, Caxumba e dose com SCR e
Vírus vivos atenuados - 12 meses - 30 dias
Rubéola (SCR) (6) Rubéola segunda dose
com SCRV)”
Sarampo, Caxumba, Rubéola e Sarampo, Caxumba 2 doses (segunda “30 dias entre a dose de
Vírus vivos atenuados dose da SCR e - 15 meses - tríplice viral e a dose
Varicela (SCRV) (4) (7) Rubéola e Varicela primeira de varicela) de tetraviral”
Antígeno do vírus da
Hepatite A (HA) (4) Hepatite A 1 dose - 15 meses - -
hepatite A, inativada
Toxoides diftérico e tetânico Considerar doses
“1º reforço: 15 meses “1º ref. 9 meses após “1º reforço: 6 meses
purificados
Difteria, Tétano e Pertussis (DTP) Difteria Tétanoe Coqueluche anteriores com 2 reforços 3ª dose 2º ref. 3 anos após 3ª dose 2ºreforço: 6
e bactéria da coqueluche, 2º reforço: 4 anos de idade”
penta e DTP após 1ºreforço” meses após 1º reforço”
inativada
“Papilomavírus Humano 6, Partícula da cápsula dovírus “9 a 14 anos parameninas “2ª dose: 6 meses
Papilomavírus humano (HPV) 2 doses - -
11, 16 e 18 (recombinante)” antígeno de superfície 11 a14 anos para meninos” após 1ª dose”
na maternidade. Caso não tenha sido administrada na maternidade aplicá-la na primeira visita ao
(1) Devido à situação epidemiológica do país é recomendável que a vacina BCG seja administrada
serviço de saúde. Crianças que não apresentarem cicatriz vacinal após receberem a dose da vacina
Pneumocócica 23-valente Meningite, Sepse Pneumonias, Polissacarídeo capsularde para os povos indígenas,
1 dose - - -
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
(PPV 23) (8) Sinusite, Otite e Bronquite 23 sorotipos pneumococos sem comprovação da vacina
PCV 10”
51
“1 dose (corresponde
Varicela (9) Varicela Vírus vivo atenuado à segunda dose - 4 anos - 30 dias
da varicela)”
Ministério da Saúde
(2) A vacina Hepatite B deve ser administrada nas primeiras 24 horas, preferencialmente, nas
primeiras 12 horas de vida, ainda na maternidade. Esta dose pode ser administrada até 30 dias após
o nascimento. Crianças até 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias, sem comprovação ou com esquema
vacinal incompleto, iniciar ou completar esquema com penta que está disponível na rotina dos
serviços de saúde, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias, conforme esquema
detalhado no tópico da vacina penta. Crianças com 7 anos completos sem comprovação ou com
esquema vacinal incompleto: completar 3 (três) doses com a vacina hepatite B com intervalo de
30 dias para a 2ª dose e de 6 meses entre a 1ª e a 3ª.
(3) A idade mínima para a administração da primeira dose é de 1 mês e 15 dias e a idade máxima
é de 3 meses e 15 dias. A idade mínima para a administração da segunda dose é de 3 meses e
15 dias e a idade máxima é de 7 meses e 29 dias. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar apósa
vacinação, não repita a dose. Nestes casos, considere a dose válida.
(4) Administrar 1 (uma) dose da vacina Pneumocócica 10V (conjugada), da vacina Meningocócica
C (conjugada), da vacina hepatite A e da vacina tetra viral em crianças até 4 anos (4 anos 11 meses
e 29 dias) de idade, que tenham perdido a oportunidade de se vacinar.
(5) A recomendação de vacinação contra a febre amarela é para todo Brasil, devendo seguir o
esquema de acordo com as indicações da faixa etária e situação vacinal, sendo que, crianças
entre 9 (nove) meses a menores de 5 (cinco) anos de idade, administrar 1 (uma) dose aos 9 (nove)
meses e 1 (uma) dose de reforço aos 4 (quatro) anos. Para as crianças a partir de 5 (cinco) anos de
idade, administrar 1 (uma) dose única.
(6) A vacinação em bloqueios está indicada em contatos de casos suspeitos de sarampo e rubéola,
a partir dos 6 meses.
(7) A vacina tetra viral corresponde à segunda dose da tríplice viral e à primeira dose da vacina
varicela. Na sua indisponibilidade, pode ser substituída pelas vacinas tríplice viral e vacina varicela
(monovalente).
(8) Esta vacina está indicada para população indígena a partir dos 5 (cinco) anos de idade.
52
VACINAS PARA A GESTANTE
Número de Doses Idade Intervalo entre as Doses
Vacina Proteção Contra Composição
Recomendada
Esquema Básico Reforço Recomendado Mínimo
“3 doses (iniciar ou
“2ª dose: 1 mês após
completar oesquema, “2ª dose: 1 mês após 1ª dose
Antígeno recombinante de 1ª dose
Hepatite B recombinante (1) Hepatite B deacordo com situação - - 3ª dose: 4 meses após
superfície do vírus purificado 3ª dose: 6 meses
vacinal,independentemente da 1ª dose”
após 1ª dose”
idade gestacional)”
Nota:
(1) Administrar 3 (três) doses da vacina hepatite B, considerando a situação de vacinal anterior e os intervalos
preconizados entre as doses. Caso não seja possível completar o esquema durante a gestação, deverá concluir
após o parto.
(2) Gestantes que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante o período gestacional, administrar 1 (uma)
dose de dTpa no puerpério (até 45 dias), o mais precocemente possível. A vacina dTpa também será ofertada para
todos os profissionais de saúde. Gestantes sem histórico vacinal da dT, administrar 2 (duas) doses da vacina dupla
adulto (dT) e 1 (uma) dose da vacina dTpa a partir da 20ª semana de gestação
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
53
VACINAS PARA O ADOLESCENTE
54
Vacina Proteção Contra Composição Idade Recomendada
Difteria e Tétano (dT) Difteria e Tétano Toxoides diftérico e “3 doses (iniciar ou completar o A cada 10 anos. Em caso de - 60 dias 30 dias
tetânico purificados, esquema, de acordo com situação ferimentos graves a cada
inativada vacinal)” 5 anos
Febre amarela Febre Amarela Vírus vivo atenuado Dose única, para pessoas que nunca Reforço, caso a pessoa tenha Dose única para pessoas que - -
(Atenuada) foram vacinadas ou sem comprovante recebido uma dose da vacina nunca foram vacinadas ou sem
de vacinação antes de completar 5 anos comprovante de vacinação
de idade
Sarampo, Caxumba e Sarampo, Caxumba e Vírus vivos “Iniciar ou completar 2 doses, de - - - 30 dias
Rubéola (SCR) (1) (2) Rubéola atenuados acordo com
situação vacinal”
Papilomavírus “Papilomavírus humano 6, Partícula da Iniciar ou completar 2 doses, de acordo - “9 a 14 anos para 2ª dose: 6 meses após -
humano(HPV) (3) 11, 16 e 18 cápsulado vírus com situação vacinal meninas 1ª dose
(recombinante)” antígeno de 11 a14 anos para
superfície meninos”
Notas:
(1) As pessoas que tiverem esquema vacinal completo, independentemente da idade em que foram vacinadas, não precisam receber doses adicionais.
(2) A vacinação em bloqueios está indicada em contatos de casos suspeitos de sarampo e rubéola, a partir dos 6 meses. Recomenda-se não engravidar por
um período de 30 dias, após a aplicação da vacina.
(3) A vacina HPV também está disponível em de esquema de 3 (três) doses aos 0, 2 e 6 meses, para as mulheres (de nove a 45 anos de idade) e homens (de
nove a 26 anos de idade) vivendo com HIV/AIDS, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea e pacientes oncológicos.
(4) Esta vacina está indicada para povos indígenas a partir dos 5 (cinco) anos de idade.
VACINAS PARA O ADULTO E IDOSO
Difteria e Tétano (dT) Difteria e Tétano Toxoides diftérico 3 doses (iniciar ou completar A cada 10 anos. Em caso - 60 dias 30 dias
etetânico o esquema, de acordo com de ferimentos graves a
situação vacinal)
purificados,inativada cada 5 anos
Febre Amarela (Atenuada) Febre Amarela Vírus vivo atenuado Dose única, para pessoas “Reforço, caso a pessoa Dose única para pessoas até 59 - -
que nunca foram vacinadas tenha recebido uma
dose da vacina antes anos de idade, não vacinada.
ou sem comprovante de de completar 5 anos de
vacinação idade até 59 anos de
idade.”
Sarampo, Caxumba e Rubéola(SCR) (1) (2) Sarampo, Caxumba Vírus vivo atenuado “2 doses (20 a 29 anos) - - - 30 dias
e Rubéola 1 dose (30 a 59 anos) (verificar
situação vacinal anterior)”
Pneumocócica 23-valente (PPV 23) (3) Meningite, Sepse Polissacarídeo capsular 1 dose 1 dose deve ser feita 5 anos 60 anos (acamados ou - -
Pneumonias, Sinusite, Otite de 23 sorotipos após a primeira dose institucionalizados)
e Bronquite pneumococos
Notas:
(1) As pessoas que tiverem esquema vacinal completo, independentemente da idade em que foram vacinadas, não precisam receber doses
adicionais.
(2) A vacinação em bloqueios está indicada em contatos de casos suspeitos de sarampo e rubéola, a partir dos 6 meses. Para os adultos com
até 29 anos e profissionais de saúde de qualquer idade, recomenda-se duas doses da vacina SCR, com intervalo de 30 dias. Recomenda-se
não engravidar por um período de 30 dias, após a aplicação da vacina.
(3) Esta vacina está indicada para pessoas a partir dos 60 anos de idade em condições clínicas especiais (acamados, hospitalizados ou
institucionalizados) e povos indígena a partir dos 5 (cinco) anos de idade
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
55
Ministério da Saúde
56
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
57
Ministério da Saúde
58
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
Lei do Acompanhante
Gestores e profissionais de saúde, saibam que os pais/
parceiros podem participar do pré-natal, parto e pós-
parto se for escolha da gestante, de acordo com a Lei n.º
11.108/2005.
59
Ministério da Saúde
60
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
8º PASSO
AGENDAR RETORNO PARA AVALIAÇÃO DOS
RESULTADOS DOS EXAMES.
61
ESTRATÉGIA
ORGANIZACIONAL
PARA AMPLIAÇÃO DA
REALIZAÇÃO
DO PRÉ-NATAL
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
2
Atendimentos no horário do almoço e noturno:
oferecer horários de atendimento no intervalo de
almoço e noturno para atender as necessidades
daqueles que têm compromissos durante os
demais horários.
63
Ministério da Saúde
64
LICENÇA-
PATERNIDADE
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
66
Ministério da Saúde
67
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
68
Ministério da Saúde
SAIBA MAIS:
69
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
REFERÊNCIAS
AL SHIDHANI, Nuhour Ali; AL KENDI, Asma Ali; AL KIYUMI,
Maisa Hamed. Prevalence, risk factors and effects of domestic
violence before and during pregnancy on birth outcomes: an
observational study of literate Omani women. International
journal of women’s health, v. 12, p. 911-925, 2020.
ALBUQUERQUE, Fernando Pessoa de. Sofrimento mental
e gênero: os homens e o cuidado na rede de atenção
psicossocial. 2020. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) –
Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo,
2020.
ARAÚJO, Luize Bueno de; MELO, Tainá Ribas e ISRAEL, Vera
Lúcia. Baixo peso ao nascer, renda familiar e ausência do pai
como fatores de risco ao desenvolvimento neuropsicomotor.
J. Hum. Growth Dev., v. 27, n. 3, p. 272-280, 2017. ISSN 0104-
1282. DOI: http://dx.doi.org/10.7322/jhgd.124072.
ARILHA, Margareth; UNBEHAUM, Sandra; MEDRADO, Benedito
(org.). Homens e Masculinidades: outras palavras. São Paulo:
Editora 34, 1998.
70
Ministério da Saúde
71
Guia do pré-natal do parceiro para profissionais de saúde
72
Conte-nos o que pensa sobre esta publicação.
Clique aqui e responda a pesquisa.
Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde
bvsms.saude.gov.br