Educação Física
Educação Física
Educação Física
Aprovado em ____/____/____
BANCA EXAMINADORA
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ESP. MARIA ANDRÉIA ALMEIDA DE SOUSA
ORIENTADORA
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ALESSANDRO DA COSTA PINHEIRO
COORDENADOR
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PROFESSOR CONVIDADO
Agradecemos primeiramente a Deus por nos guiar e dar energia para concluir este
trabalho e nossas famílias por sempre nos incentivar a não desistir dos nossos
sonhos.
Queremos aqui deixar nosso agradecimento ao corpo docente dessa instituição, por
cada professor que contribuíram em nossa formação, nos ajudando e sempre, nos
orientando com grande paciência e sabedoria, nossos docentes em especial Maria
Andréia e professor Franklin Ingma por nós incentivar nessa reta final, pelo cuidado
e pelo apoio nessa reta final e por sempre estarem dispostos a nos ajudar e por
tirar todas nossas dúvidas.
Obrigada por contribui para que esse trabalho se realizasse.
RESUMO
INTRODUÇÃO............................................................................................................ 7
1. EDUCAÇÃO FÍSICA E O EDUCADOR FÍSICO...................................................9
1.1. RELAÇÃO ENTRE A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA E A ATUAÇÃO DO
EDUCADOR FÍSICO................................................................................................................9
2. O AUTISMO........................................................................................................14
2.1. CONCEITO DE AUTISMO...........................................................................................18
INTRODUÇÃO
Atualmente o mundo ainda vive um momento de muita luta pelos direitos dos
grupos menores, excluídos e segregados, lutando por sua inclusão social. Em
relação à educação, o processo se denomina educação inclusiva, cujo principal
objetivo é assegurar uma escola democrática onde todos sejam atendidos,
independentemente da diversidade, sendo respeitados e valorizados (LOPES, 2011).
Tendo em vista a relevância do tema proposto É que o trabalho foi
desenvolvido a fim de contribuir para a inclusão de crianças autistas nas atividades
de educação física.
A pesquisa desenvolveu-se com base em artigos científicos, revistas e
livros que abordassem assuntos a respeito de inclusão voltados especificamente na
inclusão de alunos autistas nas aulas de educação física escolar.
Quanto aos procedimentos, a pesquisa será bibliográfica pois se valerá
de pesquisas em artigos, livros e outros trabalhos já desenvolvidos neste âmbito.
Quanto aos objetivos de caráter explicativo. É de natureza aplicada com abordagem
qualitativa.
Através de leitura seletiva analítica e interpretativa de todo o material
selecionado o estudo se desenvolveu se a fim de verificar a importância dos
conteúdos na elaboração do presente trabalho.
Quanto a natureza da pesquisa um trabalho pôde ser classificado, no
que diz respeito à sua finalidade, em pesquisa básica ou pesquisa aplicada. O
trabalho em questão trata se de pesquisa aplicada uma vez que seu objetivo tende
a gerar conhecimento de aplicação prática para resolutividade de problemas
específicos envolvendo verdades e interesses locais.
Este trabalho tem como objetivo aprofundar a compreensão sobre a
importância da educação física profissional na inclusão e desenvolvimento das
crianças autistas. Foram considerados os benefícios da prática de atividades físicas
adaptadas, as estratégias e práticas inclusivas que podem ser adotadas.
Portanto, o presente trabalho visa fornecer valiosos teóricos e práticos para
a atuação do profissional de educação física, destacando sua importância na
promoção do desenvolvimento integral das crianças autistas. Através dessa
discussão, busca-se contribuir para a construção de um ambiente mais inclusivo, no
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2. O AUTISMO
anormais no tato, olfato e equilíbrio; atraso na fala e na linguagem, assim como seu
modo de se relacionar com objetos e pessoas (DIAS; RIBEIRO, 2011).
Devido às dificuldades qualitativas na interação, comunicação e até mesmo
na imaginação, o convívio da criança autista, por meio da inclusão com as outras
crianças do ensino regular, no ambiente escolar, é de grande valor, pois estimula o
desenvolvimento de suas capacidades interativas impedindo o seu isolamento.
Como inclusão é uma forma de movimento mundial na busca de direitos e lugar na
sociedade, o local que vai acolher o aluno autista deverá modificar-se e preparar-se
para recebê-lo de forma que ele se sinta confiante, tanto com quem irá acompanhar
o seu desenvolvimento como também em relação ao ambiente (LOPES; FACHADA,
2012).
O capítulo V da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB
9394/1996) assegura o atendimento à criança especial podendo assim ingressar em
escolas de ensino regular (BRASIL: 2006).
A Educação Física escolar é importante, pois contribui em aspectos
relacionados à formação geral como o desenvolvimento motor, afetivo, social e
cognitivo, visando também o hábito da prática das atividades físicas como sendo
fundamentais para uma vida saudável. As atividades, por muitas vezes são
realizadas em forma de jogos e brincadeiras por meio da ludicidade, o que desperta
o prazer da criança para a sua prática (FELLIPE; JUDITH, 2010).
Assim, o objetivo dessa revisão de literatura, é contribuir para a elaboração
de uma abordagem pedagógica nas aulas de Educação Física, buscando expandir
conhecimentos sobre suas diversas formas de inclusão e adaptação de alunos
autistas nas aulas de Educação Física nas escolas de ensino regular.
Este trabalho teve como objetivo geral contribuir para a inclusão de
crianças autistas nas atividades escolares de educação física.
A inclusão da criança com transtorno do espectro autista deve ir muito
além da presença em sala de aula almejando o desenvolvimento de habilidades.
seus potenciais. aprendizagem no geral e superação das suas próprias
dificuldades.
Tendo em vista as políticas de inclusão nas escolas regulares com a
oferta de vagas para inserir essas crianças faz-se extremamente necessário que o
profissional de educação física também faça parte do processo de desenvolvimento
dessa criança.
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A terminação autismo foi utilizada pela primeira vez para nomear a perda
do contato da realidade e a dificuldade na comunicação. Tal feito foi executado por
Bleuler em 1911. Em 1943 um quadro chamado de Distúrbios Autísticos e inatos de
contato afetivo foi relatado por Kanner ao observar indivíduos com retardo mental e
distúrbios de comportamento. Ele percebeu que alguns apresentavam
comportamentos diferenciados e bastante peculiares e os separou dos indivíduos
esquizofrênicos para aprimorar a descrição clínica do tal distúrbio autístico
(SCHWARTZMAN, 2014).
A história do autismo no Brasil é marcada por iniciantes em termos de
diagnóstico, tratamento e inclusão. No entanto, ao longo do tempo, houve uma
compreensão limitada sobre o autismo, levando a uma série de desafios para as
pessoas autistas e suas famílias.
Até o final da década de 1980, havia pouca informação sobre o autismo
no Brasil. Muitas crianças autistas foram erroneamente diagnosticadas com retardo
mental ou transtornos emocionais. As famílias enfrentaram dificuldades para
encontrar profissionais qualificados e serviços especializados para o tratamento de
seus filhos.
A conscientização sobre o autismo começou a crescer na década de
1990, impulsionada principalmente pelo trabalho de organizações não
governamentais (ONGs), pais e profissionais da área da saúde. Esses grupos
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para essas crianças é muito específica, e a lei por si só não é suficiente para garantir
seu direito à educação (SANTOS, 2014).
Para crianças com autismo, a educação desempenha um papel crucial
em seu desenvolvimento. À medida que crescem, elas dependem do apoio de suas
famílias e do ambiente ao seu redor. Portanto, é de extrema importância garantir o
direito à educação por meio da integração escolar, adaptando as medidas conforme
as necessidades individuais de cada autista.
das pessoas autistas como indivíduos com deficiência (art. 1º, § 2º). Esse
reconhecimento marca um avanço importante na história do autismo no Brasil,
proporcionando benefícios e direitos que antes não eram garantidos e servindo
como uma ferramenta fundamental na luta das famílias pela melhoria da qualidade
de vida.
“(...) o autismo não ficava em lugar nenhum, porque até 8 [ano da
ratificação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência] nem considerado pessoa com deficiência ele era. Ele
não era nada, ele não existia, era invisível. Era uma síndrome
invisível e ainda é, e a Lei [12.764/12] veio equacionar isso. (...) Logo
no artigo 1º, a Convenção da ONU diz quais são as deficiências e aí
fala da deficiência física, mental, intelectual e sensorial (...) e tem a
deficiência psicossocial também. Então, ali o autista estaria inserido,
porque a deficiência psicossocial é dos transtornos da mente e, além
disso, ela fala também que deficiências são as limitações que as
pessoas têm com as barreiras de socialização... Então, ali está o
autista. Só que isso dependia de uma coisa que se chama
hermenêutica jurídica, dependia de interpretação. (...) A gente
dependia, infelizmente, da boa vontade de alguns juristas de terem o
entendimento e aí tentar ajudar em alguma coisa. A lei da Berenice
Piana veio e resolveu isso, porque deixou claro [que o autista é
pessoa com deficiência] (...) Então, ele já foi tirado do limbo e já
passou a ter os mesmo direitos dessas pessoas.”
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS