Caso Prático N.º 3 - Direitos Reais
Caso Prático N.º 3 - Direitos Reais
Caso Prático N.º 3 - Direitos Reais
António decide vender a sua moradia da Lapa a Bento, em Novembro de 1988, tendo sido
lavrada escritura pública.
Bento era emigrante e apenas pretendia ir viver para a moradia, quando se reformasse, não
tendo o facto aquisitivo sido registado.
Em 2021, Bento regressa a Portugal para gozar a sua reforma, vendo que Carlos residia no
imóvel, decidindo, de imediato, intentar acção de reivindicação contra este.
1- Quid juris ?
2- Por referência ao caso acima referenciado, imagine agora que Carlos tinha adquirido o
imóvel em venda executiva (depois da penhora da moradia em virtude das dívidas de
Carlos). Qual seria a sua resposta ao caso ?
3- Por referência ao caso acima referenciado, imagine agora que Bento sempre residira
no imóvel desde Novembro de 1988 e que Carlos registara, também o seu facto
aquisitivo.
Qual seria a sua resposta ao caso ?
II
Abel, que cuidava de Berta, interditada por anomalia psíquica de 1990, decide levar a cabo
uma tramoia para passar a propriedade do palacete do Estoril a seu favor.
Para tal, decide ir ter com Carlota, notária em Cascais, que lavra uma escritura para o efeito,
sem o conhecimento de Berta, tendo o facto aquisitivo sido registado a favor de Bento.
Em 2018, Berta morre, tendo deixado todos os bens a seu único sobrinho, Ernesto.
Ernesto, que nunca se dera com a sua tia, mas sabendo da existência do Palacete do Estoril,
decide investigar o que se passou, acabando por descobrir a tramoia perpetrada por Abel.
Ernesto, decide, de imediato, requer a nulidade do contrato de compra e venda entre Berta e
Abel.
Quid juris ?