Livro Tiristores Jos Luiz Antunes
Livro Tiristores Jos Luiz Antunes
Livro Tiristores Jos Luiz Antunes
TIRISTORES
Controle de Potência em CC e CA
Objetivos
Estudo dosdispositivostiristores SCRe TRIAC;
Sobre oAutor
Codigo: 2986
SBN 978-85-7144- R.1
Capítulo 1 -INTRODUÇÃO
o mesmo componente.
Tiristor éo nome de uma familia de componentes da qual o SCR faz
controle industrial.
aplicações em diversos
Neste livro são estudados vários tiristores e suas
Introdução 1
A (Anodo)
G
(Gatlho)
K (Catodo)
A()
SCR
TIC 106
12V
G K(+)
1kRax
Figura 1.2-SCR polarizado reversamente.
Leitorla) O que o resistor de lk2 está
fazendo no gatilho?
Autor-Calma, ele é necessário para garantir que o SCR não dispare
quando não quisermos! Deuagar vamos entender. E os valores
nentes já foram colocados dos compo
porque, se você quiser, já pode ir montando
os circuitos
para ganhar conjiança.
No caso da Figura
1.2, o SCR comporta-se como um diodo reversa
mente polarizado, não
conduzindo e deixando a
lâmpada L apagada.
2
E agora, se a fonte de 12V fosse invertida? A lampada acenderia?
I1.2 O Gatilho
Esse algo mais é um pulso ou tensão positiva aplicada no gatilho,
contome pode ser visto na Figura 1.3.
Làmpada(12V/6W)
A(+)
10kR SCR
TIC 106
12V CH | K()
1kaR
Figura 1.3-SCR polarizadodiretamente.
Estando a chave CH, aberta, ainda que a fonte de 12V tenha sido
invertida, o SCR bloqueia a condução de corente e a lampada L fica apagada.
Isto é que dá a caracteristica de controle. Quando for desejado, a lâmpada
pode ser acesa, fechando CH1.
o SCR e,
Ogatilho serve só para disparar
é necessário
posteriormente,
corrente
perde
ele conduz
a
Introdução 3
entre anodo e catodo seja anulada. No circuito da Figura 1.3, isso só é possível
se a fonte de 12V for desligada.
Exemplo
O SCR TIC 106B tem as seguintes características básicas:
20,5
No circuito da Figura 1.3, quando o SCR conduz ea làmpada acende,
o SCR apresenta uma queda de tensão de 1,7V (VDesta forma, sobram
10,3V para a làmpada, que terá, portanto, uma corrente menor que 0,5A.
Como o SCR suporta até 5A (Gp, não haverá problema.
Exercícios Propostos
1.1 Quais são as semelhanças e diferenças básicas entre um diodo e
um SCR, quando polarizados direta e reversamente?
4
Capitulo 2- DIODOS E TRANSISTORES
2.1 Diodo
2.2 Transistor
Exercícios Propostos
Autor Agora que você já sabe como funcionao SCR, deve estar
curioso para saber como ele é por dentro. Para isso vamos ver,
rapidamente, alguns conceitos sobre diodos e transistores. Depois, você
vai ver que existe até um jeito de fazer uma montagem com dois
transistores, funcionando como um SCR.
2.1 Diodo
A Figura 2.1 apresenta um diodo que simboliza as camadas de silício
dos tipos PeN que o compõem.
Diodos e Transistores 5
Lacuna
associada Elétron
ao átomo lons negativos lons posltivos associado
ao átom
de boro (Boro) (Fósforo) de fóstoro
P (Anodo) N (Catodo)
Reglão de carga espacial
Simbolo do diodo
6
Tal movimentaço ocorreu devido a uma tendência, puramente
estatística, de igualarem-se as
concentrações de partículas, já que existem
mais lacunas no lado P do que no lado N e mais elétrons no lado N do
que no lado P.
Anodo
Catodo
O
RCE N
Diodos e Transistores 7
Anodo Catodo
Simbolo do diodo
8
Desta forma, no material N, por exemplo, existem lacunas. Como elas
estão em número menor em relação aos elétrons livres, são chamadas de
portadores minoritários. E por isso que a corrente dos diodos polarizados
reversamente é baixa, pois é produzida pelo movimento dos portadores
minoritários. Sendo esse valor quase desprezível, considera-se, no caso ideal,
que o diodo está aberto.
Diodo em
Polarização Direta
Polarizando o diodo diretamente, ou seja, lado P positivo em relação
ao lado N, haverá um desequilibrio na estrutura existente. A barreira de
potencial é diminuída (de x1 para xa), o que faz com que muitos portadores
possam movimentar-se, como indica a Figura 2.3.
Anodo Catodo
O-
(+)
P RCE N
Diodos e Transistores 9
Anodo Catodo
O N
(+)
RCE
Exemplos
Calcular a corrente nos diodos dos circuitos a seguir:
R
5602
12V
10
Como o positivo da bateria está aplicado ao catodo do diodo, a
polarização é reversa. portanto o diodo está aberto e a corrente que passa
por ele é zero.
R
5602
6)12V
c) 12VT R
3302 2202
12 12 - 55mA
R1 330 36mA e
R2 2200
Portanto:
Diodos e Transistores 11
(2.2 Transistor
Um transistor è um dispositivo de très camadas P-N-P, como indica
a Figura 2.4
Emissor Coletor
BBase
Simbolo do transistor PNP
12
b) J e J, Diretamente Polarizadas (Saturação)
Nesse caso, os "diodos" das duas junções estão diretamente
havendo fluxo de corente. Como a queda de tensão entre os terminais é
polarizados,
pequena. os terminais est o praticamente em curto-circuito.
c) J, Diretamente e Jz Reversamente
Polarizadas (Regio Ativa)
Com J, diretamente polarizada, haverá injeço de portadores (lacunas,
neste caso) do emissor para a base (do lado P para o lado N).
ECorentede emissor
a = ganho de corente entre coletor e emissor
eale+ leBo
Diodos e Transistores 13
sendo lceo a corrente de polarização reversa da junção J2, entre base e coletor.
ale
(1-a)
G
Figura 2.5- Resumo dos fluxos de corrente
CBO
-
Substituindo na expressão da corrente de coletor, tem-se:
lc a.(lc +la)+lcBo
Resolvendo, resulta:
1-a
14
Assim, a expresso de Ic torna-se:
e B.lg +(B+1).IcBo
Como nomalmente lcBo é desprezível, costuma-se usar somente:
Ic B.lB
Exemplo
Calcular a corrente de coletor do circuito em seguida:
R1ka
Dados do transistor:
Vcc15 -200
100ks2
CBOO
VBs-2V
O transistor está na região ativa, pois a fonte Vp8 coloca o polo negativo
na base N Gjunção base-emissor diretamente polarizada) e a fonte Vcc coloca
o polo negativo no coletor P (junção coletor-base reversamente polarizada).
Assim:
VEB 0,7V
Usando a lei das malhas na malha de emissor-base, tem-se:
Diodos e Transistores 15
B VBB- VEB .2-0. 13uA
RB 100k
A comente de coletor será:
VEC Re+Vac -0
VEC = Vcc R J V c = 15 1k. 2,6m = 12,4V
C-12,4V)
(-0,7V,
E (OV)
VBC-0,7-(-12,4) =11,7V
O fato de Vac Ser positiva significa que o lado N (base) é mais positivo
que o lado P_coletor), o que mostra que essa junção está polarizada
reversamente. Portanto, o transistor está polarizado na região
ativa
Convém lembrar que essa veriticação foi necessária porque as equações
de corrente só valem para a regiao ativa. Na regi o de saturação, os terminais
estão em curto (tensões nulas) e no corte, os teminais estão abertos (correntes
nulas).
16
Existem também transistores NPN que são, inclusive, mais comuns
por
utilizarem fontes positivas, porém as equações de corrente e os conceitos de
corte e de saturação permanecem válidos.
Exemplo
Resolver o exemplo anterior usando um transistor NPN.
VBBVBE
100k
13uA
Ic =
B .lg =
200 13u =
2,6 mA
Diodos e Transistores 17
Exercícios Propostos
a) 12V
R,=1ka
b) 12V R=1ka
+5
R==ika
ov.
2.3 Mostrar que o circuito do exercício 2.2 é uma porta lógica AND.
18
2.4 Calcular resistor
o
Re para saturaro transistor do circuito a seguir
quando V.=5V.
Vcc 5
Dados do Transistor:
Rp Vs
V.=5V 220k2
p=1100
VCESAT 0,2V
2.5 Mostrar que a união dos circuitos dos exercícios 2.2 e 2.4
menta
imple
unma porta lógica NAND, conforme mostra o circuito seguinte:
+5V +5V
1k2 Re
D
220k Sa
(A) S
- -
Da
Diodos e Transistores 19
Capítulo 3- SCR
3.1 Curva ldeal do SCR
3.2 Curva Real do SCR
3.3 Analogia com Dois
Transistores
3.4 Outros Métodos de Disparo
3.5 Métodos de
do SCR
3.6 O SCR em
Comutação um
de SCR
Corrente Alternada
Exercicios Propostos
C o m pulso de gatilho
VAK
Diodo (b) SCR
(a)
Figura 3.1l -Curvas idealizadas do diodo e do SCR.
SCR 21
Tanto no diodo como no SCR. quando a tensão é negativa (polarizaç
zação
reversa). ocome o bloqueio e a corrente é nula para qualquer tensão.
No diodo. quando a tensão tende a ficar positiva, o diodo entra em
condução ea corente aumenta. O diodo polarizado diretamente é equivalente
a um curto-circuito. sendo a tensão sempre zero e a corrente limitada apenas
pela carga colocada em série.
No SCR. apesar de a tensão ser positiva, ele ainda perrmanece bloqueado
(comente nula). Só quando for aplicado um pulso no gatilho é que o SCR passa
a conduzir comente, comportando-se como um curto-circuito.
Calma!
Autor Primeiramente precisamos entender o processo de
disparo. Depois veremos; tudoa seu tempo!
aaaa>0
VAK
a laa la
2D=0
Figura 3.2- Curva real do SCR.
22
Observando a curva real, é possivel distinguir três regiões, sendo de
polarização reversa, de polarização direta em bloqueio e de
polarização direta em condução.
catodo).
SCR 23
3.3 Analogia com Dois Transistores
GP G G
N N
(a) Estrutura do SCR (b) Estrutura de dols transistores (c) Conexdo de dois trunsistores
de SCR
Figura 3.3- Analogia entre
estruturas
as
e de dois transistores interligados como SCR.
um
P
N
G G P
N N
(a) Polarização reversa (b) Polarização direta
Figura 3.4- Distribuição das tensões nas junções do SCR.
24
Na polarização reversa, no adianta aplicar pulso de gatilho. Isso
nem é aconselhável. pois faria fhuir uma corrente de fuga de anodo de valor
aproximadamente igual ao da corrente de gatilho, causando urm
superaquecimento da junçào. Como consequência, pode danificar o
componente.
CH Carga
G
CH2 B2
Va leelE
SCR 25
Sendo:
A Corente no
anodo do SCR formado por dois transistores
100 - - - - -.
0,1
I(mA)
,1
110 10 10 10
26
Assim, de volta à analogia com dois transistores, quando näo há pulso
no gatilho, só flui uma corrente pequena pelo SCR. Isso significa que os
valores de le de T, e T2 são baixos, portanto o produto B.B2 é pequeno e
bem menor do que 1.
Desta foma, a corente de gatilho pode ser retirada sem que o SCR
pare de conduzir.
Desafio 1
A analogia com dois transistores é incrível porque, além de servir para
explicar o funcionamento do SCR, ela funciona!
SCR 27
c) Torne a abrir CH, e verifique que a làmpada permanece acesa. Meça
as tensõese correntes nos transistores e na lâmpada e compare com as
medidas do item (b).
28
Esse processo de disparo, nem sempre destrutivo, raramente é utilizado
na prática. Para o gatilho aberto, ou seja, la=0, a tensão na qual o SCR passa
ao estado de condução é chamada tensão de breakover
(Vpo).
i =cav
At
Ou seja,
para haver variação de tenso no capacitor (Av), em um
intervalo de tempo (At), é necessário circular uma corente i
pelo capacitor.
Quando a variação de tensão e o intervalo de tempo são muito peque-
nos, essa expressão muda
para:
i=CCy
SCR 29
A CH
i=C P
J,
v Go
N
Carga
K
Circuito de proteção
contra dv/dt
(snubber)
30
Na expressão da corrente de anodo, na analogia com dois transistores,
aparece um termo ((cBo1t+ero2). Quando houver um aumento considerável na
temperatura. haverá um aumento também em leBoI e lceo2 Isso possibilita
o estabelecimento da realimentação, que faz com que o produto P1B2 tenda
a 1 e leve o SCR ao estado de condução.
aumentar a corente de fuga que já circula pela junção do SCR. Isso faz o
produto B1-B2 tender a 1, estabelecendo a realimentação que mantém o SCR
em condução.
Naturalmente leva um certo tempo para que o SCR possa assumir essa
condição de bloqueio. Isso pode ser explicado, ainda, através da analogia com
dois transistores.
SCR 31
Com o SCR em condução, os dois transistores estão saturados. Desta
foma. haverá muitos portadores amazenados na base de cada um deles. Para
que o SCR bloqueie, é necessário que ambos os transistores cortem.
Comutação Natural
Quando se reduz a corrente de anodo a um valor abaixo de y, chamada
corente de manutenção (holding current), o SCR é bloqueado.
Em um
circuito CA,
a comente passa pelo zero em algum ponto do ciclo.
Isso já leva o SCR ao bloqueio.
CH127V/100W
Lampada
CH,
Rede
TIC 106
127 Vac 2209|R,
1k
32
Com CH, aberta, mesmo com CH, fechada, o SCR está bloqueado,
pois não há corrente de gatilho.
Comutação Forçada
Em circuitos CC. uma vez que a tensão entre anodo e catodo permanece
positiva. deve-se fazer um "truque" para zerar a corente de anodo.
Em vez de aguardar a corente passar por zero (o que não acontece neste
caso). pode-se provocar o bloqueio através dos métodos de comutação
forçada.
Desviando a corrente por um caminho de menor impedância, a
corente que passa pelo SCR vai cair abaixo de I provocando o bloqueio.
Pode-se, também, aplicar tensão reversa nos terminais do SCR,
forçando-o a operar na região de polarização reversa de sua curva
caracteristica. Com isso, a corrente no SCR torna-se baixa e o SCR ficará
bloqueado.
Após o bloqueio é preciso garantir que a tensão não seja reaplicada ao
SCR imediatamente, o que restabeleceria o processo de realimentação
necessário para o disparo do SCR. A tensão reaplicada deve aumentar
segundo um parâmetro dv/dt, definido nas folhas de dados do SCR
SCR 33
Exemplo: Bloqueio por Chave
No circuito da Figura 3.10. como se explica o bloqueio do SCR?
CH 12V/6W
Lâmpada
4k70
CH, VTIC 106
12V
/CH,
R1ka
Figura 3.10- Bloqueio do SCR por chave
em um circuito de corrente contínua.
34
Exemplo: Bloqueio por Capacitor
O circuito da Figura 3.11 usa um processo de bloqueio por capacitor.
làmpada acende.
12k2R
12V
C=3,3uF
de carga do capacitor.
Figura 3.12-Correntes no SCR em condução
e
SCR 35
100%
63%
t=R,C, 107
36
L
A- C
CH,
Desafio 2
SCR 37
Desafio 3
Substitua o resistor de 12ks2 do circuito da Figura 3.15 por uma
anmpada de 12V/6W. igual a L1. Explique por que esse circuito biestável
euma réplica de um flip-flop.
127V/100W
Vrede
127V
R1k
Naturalmente, com
CH, aberta, a
låmpada estará apagada.
38
Pelas caracteristicas dadas pelo fabricante, o SCR TICi16B precisa
de 20mA de corente de gatilho para disparar garantidamente, quando Vak
for de 6Vcc
Vr
IoR
IG ede20x103=dVede
180
3,6V
SCR 39
redo(V
127/2t
180° 360
127/2
v.(V)4
=127/2 t
Disparo
do SCR
40
PL R
Sendo:
Vovalor eficaz da tenso da rede que é aplicada totalmente à lâmpada.
V
PL 2.R
Como a làmpada é de 100W, a potência real fornecida àlâmpada é
de aproximadamente 50W.
127V/100w
CH
AD AD
F-2A
Vvede
Di a D R:|1802 TIC 116B
127V 1N4003
Rul 1k2
SCR
Figura 3. 18- Controle liga-desliga
com
SCR 41
AD CH
AD
F=2A 127V/100W
Vrede
L
a Da
IN4003
R18092 VTIC 116B
127V
127V/100W 127V/100W
L
CH 1kRa
D 1N4003
Vred Vede TIC 116B 1802 R
27 R|1802 TIC 116B 127V
R,1k
42
127V/100Wv
R1ka o
TIC 116B
Vrede 1802
127V CH
TIC 116B
R 1k D
SCR 43
Exercicios Propostos
3.1 Explique de foma objetiva a cuna ideal de um SCR.
3.2 Quais são as très regiões que podem ser destacadas na curva real
de um SCR?
3.3 Qual o significado dos paràmetros do SCR: lor. li. lk. Vre Vso?
da Figura
3.5 No circuito 3.9. usado para
quando o SCR dispara e quando ele bloqueia?
explicar a comutação natural.
44
Capítulo 4- TRIAC
A,(MT,)
Vpo Va
=0
A (MT,)
(b) Simbolo
(a) Caracteristica estática
Figura 4.1 -Curva caracteristica e símbolo do TRIAC.
TRIAC 45
Como pode ser visto na sua curva caracteristica, o TRIAC pode
conduzir nos dois sentidos de polarizaçáo. Ele entra em condução de modo
análogo ao SCR, isto é, quando for ultrapassada a tensão de breakover (V,
sem pulso no gatilho ou quando for aplicada uma coTente de gatilho. Em
condução, o TRIAC apresenta-se quase como um curto-circuitO. A queda
de tensão entre anodo e catodo situa-se entre l e 2V.
O A
N,
P N
PN N,
ZZzLIIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIIII
46
4.2 Modos de Disparodo TRIAC
Costuma-se dizer que o TRIAC opera em quatro quadrantes.
Tomando se o teminal A, como referência, os quatro quadrantes são definidos
pelas polaridades de A e G, segundo o gráfico e a tabela da Figura 4.3.
Quadrante
AG
>0 0
>0<0
K0<0
IV <0 >0
Figura 4.3-Quadrantes de operaçãodo TRIAC.
Exemplo
Para observar o disparo do TRIAC nos diversos quadrantes, consi
dera-se o circuito da Figura 4.4.
12V/6W
A
TIC 2268A
V=12V
A 22 470
dos
Figura 4.4-Circuito para verificação
TRIAC.
quadrantes de disparo do
asparo em cada quadrante depende do valor de R, e das carac
teristicas do TRIAC.
TRIAC 47
Em seguida acompanhe as características do TRIAC utilizado:
-30 -50
+75
GTM é, por exemplo, de 50mA no quadrante I. Por que foi dito que
essa corrente era minima?
48
Em seguida acompanhe as caracteristicas do TRIAC utilizado:
25 50
2 +75
+
-12 +5 |+1.2
TRMSSA @
Tc =
85°C TC =
85°C
48
De noO Jalou-se apenas em corrente
Leitorfa) Masque é isso!
o
alternada?
continua'O TRIAC nào é para corrente
127V/100W
L
CH
VAIC Rs1002
Vrede
127
.l472 VA 28 B Circuito
snubber
s 0,1uF 1
50
Exemplo de Aplicação: Controle de Potência
numa Carga
O circuito da Figura 4.6 possui uma chave rotativa CH de três posições:
127V/100W
CH
Vede TIC
1N4O04D,
127V
a,VA2263
472
Exercícios Propostos
4.1 Qual a vantagem do TRIAC em relação ao SCR quanto ao sentido
de condução?
TRIAC 51
Capítulo 5-cONTROLE DE FASE COM SCRS E TRIACs
Autor- Belo resumo! Mas não é tudo o que o SCR eo TRIAC podem
Jazer. Vejamos o que mais é possivel fazer com o SCR e o TRIAC.
Rax1k2
|1002
vrede V TIC 106B
127V
Sendo:
V.
RGK.R
VThR.ck +Rx KTRaK+K
O objetivoé calcular o
valor de R para os diversos ångulos de disparo
desejados.
Th RTh
Substituindo Vme Rnh nesta expressão e isolando R, obtém-se:
54
VreceRGK- 0.6. RGK
R 0.6+RGKG
Como Vrele è o valor da tensão da rede no instante do disparo do
tiristor. para cada ångulo a desejado essa tensão pode ser calculada por:
v2 127. V2 179,6Vv
V, Veficaz
=
= =
R
Vrede
0.6+lk-0,0.
1k.200 R. =1250.V,ede 750
15 46,5 57.375
30 89,8 111.500
60° 155,5 193.625
90 179,6 223.750
Desta lorma, pode-se escolher um resistor R, fixo de 6k82 em série
com um potenciómetro R, de 220k2, para formarem R
AS tensões sobre a carga para os diversos ångulos de disparo estäo na
Figura 5.3.
46,5
-179,6 179,5
(a) a = 2 (b) a 15
VRLVA
179,6 179,6
155,5 t
89,8
360 6
180 180
360 6
-179,6 -179,6
VL)A
179,6
360 6
180
-179,6
(e) a - 90
56
Leitor(a)-Queinteressante! Então é por isso que o SCR é chamado
de diodo controlado?
Autor Exatamente
Além de retiticar a tensão de entrada, fica claro, pelo exemplo, que o
SCR pemmite controlar a tensao aplicada à carga, portanto a potència
fomecida a ela.
Vm
Vp (+cosa)
Vm 179.6.(1+COSa28,58.(1+cosa)
27T
Com essa express o pode-se montar a seguinte tabela:
a (graus)
2 57,1
15 56,2
30° 53,3
60 42,9
90 28,6
sen
2a
VeicazVp 4 4
Observação: Nesta expressäo a deve ser dado. em radianos.
796. _ a sen 2a
Veficaz =
17964 4 8T
60 Tt/3 80,5
90 Tt/2 63,5
58
Leitorfa)- Por que calcular o valor eficaz?
P Velicaz
R
P-licaz
100
30 88,5 78,32
60 80,5 64,80
1002
R100
VPede TIC
127V
226B
C0,1F
Figura 5.4-Controle de fase com TRIAC
Rx Vp.send- VGrR.=
Rx 127/2 sena-2,5
lGT Tbm
60
Para os diversos valores de a pode-se montar a seguinte tabela:
30 210 1.164,0
60 240° 2.040,6
90 270 2.361,4
VaL)A
179,6 179,6
6,3
46,5
182
360 6
195
180 S60 15 180° /360
6,3
46,5
179,6 179,6
(a) a = 2 (b) a 1 5
|210 360 6
240
/360 6
30 180 60 180
89,8
-155,5
-179,6 179,6
179,6
270
90 180 360
179,6
(e) a= 90°
62
ehicasVp sen2 P Veicaz
m0
VeficazP*V2 2t 4T RL
Observação
TRIAC, sendo o àngulo de disparo igual nos dois
. Com o
semiciclos, a forma de onda da tensão na carga é simétrica,
portanto seu valor médio é nulo.
Para este exemplo as equações ficam:
V2.,/2-
sen za P=Vehicaz
Veficaz4i.NE2 2
Veficaz127.
4T 100
SCRe no circuito de controle de fase com TRIAC, percebe-se que este iltimo
e mais eficiente.
controle TRIAC
NoS exemplos anteriores as cargas são iguais. No
com
Autor Espere um pouco só! Voc reparou que nos exemplos Uistos
até este momento não foram utilizados ângulos maiores do que 90 no
Leitorfa)É mesmo!
Autor E isso que falta explicar.
Nos circuitos estudados até agora, o àngulo de disparo não passa de
o
90 no semiciclo positivo e 270° no semiciclo negativo. Por exemplo,
valores do resistor R, do circuito da Figura 5.1 foram calculados para daro
valor necessário de corente de gatilho no instante desejado da tensão da reae.
64
VPedeA
179,6
89,8
360
179.6
1002
TIC
7 106B
Vrede RTh
89,8V 991,
0,6
disparo
de tensão da rede é
A Figura5.6la) mostra que no instante a
lG 0.80-06
991,1
=202uA
ue e à corrente de gatilho necessária para garantir o disparo.
valor de R ajustado com esse valor de tensão de rede taria o disparo ocorer
em 30 e não em 150°.
VredoV
89,8-
30 150° 360
Exercícios Propostos
5.1 Considerando o circuito de controle de fase com SCR da Figura
5.1, em que RGK = 1,5k2, a carga é uma lâmpada de 127V/100WeoSCK
é do tipo TIC116D:
66
b) Desenhar a forma de onda das tensões na làmpada para cada àngulo
do SCR.
de disparo
c)Calcular a tensão media, a tensão eficaz e a potência na låmpada para
de disparo do SCR.
cada àngulo
Parâmetros do TIC116D
VGT 1,5 V
Parâmetros do TIC206D
oT 10mA
VaT 2,0V
arga
V SCR
Rede
Dispositivo
Vçede defasadora
de
disparo
Dispositivos de Disparo 69
t e n s a o da rede sendo:
w
180 180+0
Exemplo
Uma torma de obter um circuito de disparo com rede defasadora é
mostrada na Figura 6.3.
Garga
Vrede A SCR
127V Q,
70
do capacitor, está atrasada em
A tensão de disparo, tomada
da rede por um ängulo . O valor dessa defasagem
relação à tensão
depende do valor da constante de tempo t (R, + R,).C. Variando R,.
=
6.2 DIA4C
Carga
TRIAC
DIAC
Vrede
127V
Dispositivos de Disparo 71
O DIAC Diode Altermattve Curent) é uma chave bicirecional disparada
DlACS entre 20
por tensão. Normalmente a tensão de disparo dos OCoTe e
40V. A sua curva caracteristica está na Figura 6.5a) e as simbolos mais usuais
na Figura 6.56).
(b) Simbolos
Figura 6.5-Chave bidirecional - DIAC
72
Um inconveniente prático do circuito da Figura 6.4 éo chamado efeito
de histerese que ocore para baixos valores de ângulo de condução e se traduz
por uma descontinuidade de controle. Isso faz com que um pequeno ajuste
em R2. para mais ou para menos, provoque uma variação brusca de tensao
na carga.
100uH
39k
rede
127V 0,1uF
220K2 R VATic 2168
12k
L .
0,1uF 0,01uF
Dispositivos de Disparo 73
6.3 Diodo de Quatro Camadas (Schockley)
camadas leve a circuitos de
Embora a utilização do diodo de quatro
interessante apresentar as suas caracteristicas
disparo mais complicados. é
74
Observando a curva caracteristica. fica fácil de entender o uso do diodo
d e quatro camadas em um circuito de disparo com rede defasadora, como
o da Figura 6.9.
Carga
27 R schockley
N
diodos e resistores.
Dispositivos de Disparo 75
R
76
Circulando corrente pelo coletor de T, e estando T2 cortado, circula
corrente por RB, produzindo uma queda de tensão.
de tensão
Quando a
queda em Rg atingir um valor que provoque a
polarização direta da junção emissor-base de T2, este entra em condução.
Conduzindo T2, inicia-se o processo de disparo, que leva T,e T2 àsaturação.
Assim, a SUS passa a conduzir corrente entre anodo e catodo e a tensão entre
esses teminais cai para um valor tipico, em torno de 1,5V.
Exemplo
A Figura 6.12 mostra uma carga controlada por um SCR disparado
por uma SUS.
Carga
D
Ved G
127V
SUS
Dispositivos de Disparo 77
O circuito funciona nomalmente no semiciclo positivo, com a SUS
sendo disparada pela tensão do capacitor. Essa tensão e atrasada pela
variação de R. de modo a fixar o àngulo de disparo desejado.
78
V A1A
Tanto a SBS como a SUS são usadas como dispositivos de disparo após
uma rede defasadora. A vantagem da SBSe da SUS é o gatilho, que pode
alterar suas caracteristicas, dando maior flexibilidade à escolha dos compo-
nentes dos circuitos.
Exemplo
A Figura 6.15 apresenta uma carga controlada por um TRIAC
disparado por uma SBS.
Carga
G 3
Vyede
127
SBS
Dispositivos de Disparo 79
O funcionamento é praticamente o mesmo do cirCuito de disparo com
SUS. Neste caso, não aparece o diodo, pois o controle do disparo é feito
tiristor controlado é um TRIAC.
em ambos os semiciclos, já que o
Exercícios Propostos
6.1 Quais as funções de R2, C, D, e D2 no circuito de disparo com
Figura 6.6?
80
O funcionamento é praticamente o mesmo do circuito de disparo com
SUS. diodo, pois do é feito
Neste
ambos
caso,
não aparece o
controle
o
tiristor controlado é
disparo
em os semiciclos, já que o um
TRIAC
A função de R2 e R, é diminuir a tensão de disparo para minimizar
o eteito de histerese, já citado.
Exercícios Propostos
6.1 Quais as funções de R2, C, D, e D, no circuito de disparo com
rede defasadora da Figura 6.3?
6.2 Explique a função do DIAC e o efeito histerese no circuito de
controle com TRIAC da Figura 6.4.
Schockley?
à
6.5 Qual a principal diferença entre a SUS e a SBS em relaçãoo
aplicação em circuitos de controle com tiristores?
80
Capítulo 7-CIRCUITOS DE DISPARO PULSADOS cOM UJT E PUT
paro?
Autor Muito bem! E isso mesmo. E por isso que este estudo de
tiristores ainda não terminou. Tem muito circuito de disparo pela frente.
UJT
7.1 Transistor de Uijunção
UJT (Unijunction Transistor ou Transistor de Unijunção),
como o
O
semicondutor de très terminais com
proprio nome diz, é um dispositivo
apenas uma junção PN.
UJT
Princípio de Funcionamento do
símbolo e o circuito equivalente são
A estrutura fisica do UJT, o
Circuitos de Disparo
Pulsados com UJT e PUT 81
E
E
82
I(7.2 Osciladorde Relaxaçãocom UJT
O circuito tradicional de disparo usando UJT é chamado de oscilador
de relaxação. mostrado na Figura 7.2.
B
VoB UJT
B.
Sem considerar o que acontece com o capacitor, supõe-se que ele esteja
inicialmente descarregado. Pelo circuito equivalente do UJT, entre a base 1
e a base 2 existe um divisor de tensão, conforme pode ser visto na Figura
7.3.
Ve
JRa2
I.(Ra2taa)= 1a2
Na prática, utiliza-se Rg2 << Tg2, fazendo com que a queda de tensão
em Rg2 Seja desprezível. O mesmo ocorre em relação a Rgi e rB1. Assim, a
corrente I e a tensão Vg no ponto X valem respectivamente:
A tensão Vx pode ser ainda expressa como uma fração fixa da tensão
da fonte. ou seja:
Vx = n.Vs8
84
Vp Tensáo de disparo
Vy Tensáo de vale
p = Corrente de disparo
y Corrente de vale
B20
Resistêncla
Corte negatlva Saturação
Exponencial t= R,C
0,63.Ve
VCT Vp = Vp
Leitorfa) Ei, espere ai! Estou vendo, na Figura ? 7, que rB1 está
em série com o diodo e o
capacitor. Se rBI diminuir muito, a corrente não
Uai aumentar demais?
86
Se r, diminuir, a corrente I vai aumentar. E esse efeito que caracteriza
de resistencia negativa na curva do UJT.
a região
Leitorfa) Mas, resistência negativa? Isso existe?
RT
Diodo
B8 emissor
cortado B
E
Tensao de disparo
Vet -
1ensao de vale
Tensão no terminal
Ve (usaa para
disparar tiristores)
Tensão continua
em B
s2 T e n s ã o no terminal
821 2
88
De 0 até t, o capacitor carrega-se através de Rr, com constante de
tempo t R,C. Em t, o UJT dispara e entre t, et,o capacitor descarrega
se, com uma constante de tempo bem menor do que RT.CT.
Carga
Ve
VsCR
Van-VRVaVe
y
1
RT.CT n1-n
Esta expressão é utilizada para definir o valor de CT a partir do R,
adotado e da trequència desejada.
No projeto, Rg1 sempre tem um valor baixo, da ordem de dezenas ou
centenas de ohm. Seu valor é nomalmente escolhido para não provocar o
disparo quando o capacitor ainda estiver sendo carregado. Isso ocorreria se
a tensão de polarização fosse nmaior ou igual a VcD (esse parâmetro do SCR
detine a maxima tensão de gatilho que garantidamente não vai disparar o
SCR). Assim:
0,40 T9B
Bi (para UJT tipo 2N1671
RBzn Vus n
ou
ZN
90
Leitor(a) Mas é muito complicado! Quantas expressões! Quando
eu vou usá-las?
Carga
20V rede
Rr Ra
SCR
JUJT TIC 106
H2N2646
a270
UJT 2N2646
VB1 VBB.REL
TBB
20x27011V
4,7x103
Vp Vx +V Vp =n, VBB+Vp
Vp =0,66x20+0,7 Vp =
13,9V
Vee-Vy RT VBB-Vp
Ip
20-2R.
4m
<20-13,9
4,5k2 RT $1,22M2
92
CT
RT.f.
1-
1
C T = 124nF
CT
15.10500.n
1-0,66/
Será escolhido C = 15OnF, um valor comercial próximo.
Rge pode ser calculado pela expressão dada pelo fabricante, porém
como neste caso não há restrição de temperatura, será usado Rg2 = 1002.
igura
7.12-Oscilador de relaxação com
UJT sincronizado com a rede.
Este circuito
ener é
pode ser dividido em duas partes. A parte à direita do
o circuito do oscilador nomal.
tens o direta
é aplicada uma
No semiciclo negativo da tensão da rede,
7.13 detalha o
ao zener, que funciona como um
diodo normal. A Figura
caso:
D,
diretamente.
Figura 7.13-Condução do diodo Zener polarizado
oscilador?
Isso coloca em curto-circuito o
Leitorfa)
Autor Naturalmente!
Vz
isso ocorre logo no inicio do semiciclo positivo.
que Vz
Uma vez alimentado, o circuito oscila normalmente e o primeiro pulso
com ângulo a em relação à tensão da rede) dispara o SCR. Os demais
pulsos säo desnecessários, mas inevitáveis nesse circuito. A Figura 7.14|
exibe as formas de onda de interese.
94
Van=V
mesmo ångulo a.
VB
UJTe PUT 95
Circuitos de Disparo Pulsados
com
7.3 Transistor de Unijunção Programável PUT
OPUT (Programable Unijunction Transistor ou transistor de unijunç
programável) é um dispositivo de quatro camadas, semelhante ao SCRA
diferença é que no PUT o terminal de gatilho situa-se na região N, próxima
ao a n o d .
N G
chamado
Apesar de semelhança física com o SCR, o PUT é
sua
transistor de unijunção por ser utilizado em circuitos, em que poderiam ser
utilizados UJTs convencionais. As caracteristicas elétricas do PUT e do Udi
são semelhantes, mas a tensäo de disparo do PUTé programável. Alem aisso
96
Carga Carga
A
Ro
PL PUT Vs
K
Ro RB1+Rp2 RB1.Rg2 e
Vs= VBB RB
RB1 +Rp2
Com T cortado, ig = 0 e Vg =
Vs. Como o transistor
T estará sem
Vp VBB RR1RB1+Vp
+Rg2
e,por analogia com o UJT, for chamada de n a expressão:
Vp.VBB +VD
Por esta expressão fica claro por que o PUT é chamado de programável.
Enquanto no UJT o parâmetro n é uma caracteristica construtiva, no PUT
ele é fixado por resistores extemos.
98
A semelhança entre as caracteristicas do PUT e do UJT mostra por que
Va
R
C VcTVa
PUT.
Figura 7.19-Oscilador de relaxação
com
ensao no
a descarga de
Spara, tomando-se um caminho de baixa impedäncia para
Csobre Rs
em que a corrente
urante a descarga do capacitor haverá um ponto volta a
Pelo PUT cairá abaixo de Iy, bloqueando-o. Com isso o capacitor
g a r - s e , atingindo novamente Vp, repetindo o ciclo.
A
frequência de oscilação será:
Carga
VB8
R
Ro
PUT 2N6028
Vs =10V RG = 10k2
e
100
20V
R PUT
2N6028
C 0,01uF
R100
Rgz VBE RG
R32 Vs e RB1 Rg2.RG
-Rg
Adotando-se os parâmetros Vs = 10Ve R, = 10kO, tem-se:
Rgi Rg2.KG
Rp2- KG RB1 20kx10k Ra1 20k2
20k -10k
Com os valores de Rg e Rg, é possivel calcular n e a tensão de disparo
do PUT (V =
VA= Vp)
n= Rg1 20k
20k+20k =0,5
RB1+Kp:
n.VBB +Vp =Vp =0.5x20+0,7 Vp =10,7V
VBB-VysRT sVaB-
20-1R. 20-10,7_
254 l
760k2 s RT 9,3MS2
RT
KB1
.C.n Rg2
RT 1,202M
20x103
o.01x10xn 20x10*)
limies
Assim, é possível escolher R, 1,2M2, que está dentro dos
que garantem a oscilação.
Vk =
Vp -
Vy =
Vk =
10,7-1 =» Vk =
9,7V
102
Tensão do gatilho com PUT bloqueado:
10,7
Vy=1
t(ms)
V9,7
t(ms)
V-10
8,33ms t(ms)
circuito.
R, = 56k2 n = 0,7
C = 0,1uF
1uA
Rg2 1002 ly = 7mAA
RB1202 Vy 1,5V
20V
5mA |1002
1uF
200
104
7.3 Dado o circuito da figura seguinte:
Vcc=20OV
R.sOka c Ra202
especiais de disparo.
OS circuitos de sinal.
O que é
isso?
Leitor(a)
isso é necessário?
Leitorfa) Por que
Ra2
R:
D: Vw
lsolação galvänica
Figura 8.1-Aplicaçãodo transformadorde pulso.
O projeto dos transformadores de pulso deve atender a algumas
condições, entre as quais a de que o acoplamento entre primário e secunr
dário deve ser o mais perfeito possivel.
108
,
K K
(a) Inicio do espalhamento (b) Espalhamento parcial (c) Espalhamento total
condução, isto é, ora conduz um, ora conduz outro. Quando a carga for
Tesistiva, a transição será imediata. Neste caso, não existe problema.
adequado.
que tendem a saturar o núcleo do
SSo resulta em pulsos largos,
transformador de pulso.
transformado em um trem
por pulsos de alta frequência. O pulso largo é
de pulsos de alta frequência, confome ilustrado na Figura 8.3.
VGd
VGP
110
Figura 8.4-Circuito de disparo por trem de pulsos.
ópticos.
de um LED (diodo
Basicamente, um acoplador óptico é constituido
fotodetector pode ser
emissor de luz) infravermelho e um fotodetector. O
arranjados num mesmo invólucro.
um transistor ou até um SCR ou TRIAC,
A Figura 8.5 ilustra duas possibilidades.
A
B A
K
K
de coletor do
necessidade de uma fonte adicional, para polarizar o circuito
transistore fornecer a corrente de gatilho.
112
MOC3011
4
2.
Exemplo
circuito da 8.7 e dadas
Figura as caracteristicas do
Considerando o
Parâmetros do MOc3011
LED
114
Mas, para isso, é necessário calcular o valor de R:
R =rede1272
100
=161,292
P
Portanto, a corrente máxima no pino 6 será:
Vrede 127 2
R +R180+161.29 0,526A
Isso garante que o 1TRIAC interno não será danificado, pois opera com
corente menor que a máxima pemitida l, =1,2A).
IGTeV@)-VarQ)
R +RL
100x10-3ede32
Vrede = 39,13V
180+161,29
Assim, quando a tensão da rede atingir 39,13 V, o TRIAC Q, será
disparado.
Detector de
passagem por zeroo
VcCint3,1V
)16
constante
Figura 8.9 -
Detector de
5DP passagem por ero
V16 ccin3,1V
stante
10
T
Figura 8.9-Detalhe parcial do TCA785.
Todo circuito de disparo, em retificadores controlados, deve ser
sincronizado com a rede, ou ocorerá o disparo aleatório dos tiristores, uma
que cada pulso será aplicado num instante diterente, que não está
vez
relacionado com a tensão da rede.
pOr zero. Isso ocorre a cada 8,33 ms, aproximadamente, em redes de 60Hz.
No TCA785 existe um detector de passagem por zero (bloco DPZ),
vez a tensao da rede passa por
um pulso de sincronismo toda que
gera
O . A entrada para a tensão de reterënca de sincronismo e no pino 5, como
TCA
785
(1)
(a) Conexão da referência
-0,7
118
v(0
0,3
dt
0,2
dv cte
0,1
t(s)
0,1 0,2 0,3
c C d y
dt
de tensao e dt uma pequena variaço de
Sendo dv uma pequena vanaçao
tempo.
é havendo variação da
A interpretação da equação do capacitor que,
tempo (dv/dt), haverá corrente circulando pelo capacitor. Alémn
tensão no
aisso, essa corrente será proporcional ao valor do capacitor.
Exemplo
em 0,1ms, a tensão
Se dv- 100mV e dt 0,1ms, isso significa que,
=
c =
Cd d v =dt
ASsim, com lc Constante, a tensãO aumenta segundo uma reta em
relação ao tempo, como aquela da Figura 8.1
VcCint
CK
KR
em que K = 1,1 e VcCnt 3 , 1V.
3k2 e 300ks2.
VaRCR
CR
Para o coreto funcionamento do circuito devem ser considerados o
valores minimo e maximo de CR, respectivamente, 500pF e 1uF. Um valo
elevado de Ca tornaria a descarga dele muito lenta, comprometendo o nov
ciclo de carga e, consequentemente, o sincronismo do disparo.
Exemplo
Se Rp = 100ks2 e Ca =0.1uF, tem -se:
120
ICR= Vccint lCR 100%10
3,1x1,1
CR =34.14A
RR 100x103
VcR CRt
VCR = , l x 1 0 - 6
CR 0.1x10-6tVcR =341.t
(10)
Vo
(11)
Ven
EVortole
Veontro
12 Aberto
150pF 220pF330pF 680pF 1000pF Curto
Para cada valor de C12 mostrado na tabela, têm-se pulsos com outras
durações, dadas pelo paråmetro .
122
at2
Vcontrole
; +T
Q,4 180-a
Com pino 12 aterrado
pulsos de longa duração
+15V
(14) L
10k D (11) TCA
785
Ve-3,5 (15)Q2
(10) 9)
100k
Figura 8.14- TCA785 como gerador de pulsos de disparo.
A tensão no capacitor C cresce linearmente
a equação:
com o
tempo, confome
VcR
CR
O periodo da rampa em
C é de
8,33ms (1/2 período de 60 Hz).
Ovalor máximo da tensão em
C será, portanto:
Mas,
RR R 3.111
100-103 cR 34,1uA
Assim:
124
Como a tensão de controle é Ve = 3,5V, o disparo ocorrerá em:
Vc.C 3,5x47x10-9
34,1x10-6 o 4,82ms
to
CR
Finalmente, as formas de onda nos pinos 14 e 15 são apresentadas
na Figura 8.15:
ede
t(ms)
3,5
t(ms)
30uS
(Pino 15)
t(ms)
(Pino 14)
t(ms)
(pino15) 301S
(pino14)
(pino 2)
(pino 4)
126
+Vcc
TCA
785 U
LR
Q,4
(pino 14)
u
(pino3)
aZA
(pino?7)
a
180
Figura 8. 18 -Saidas auxiliares QUe QZ
equipamento ou ao sistema.
128
A condição de bloqueio no pino 6 pode ser feita com uma chave de
operação manual, com um contato de relê ou ainda, usando a saída de um
transistor NPN.
Exemplo
A Figura 8.19 mostra um circuito para o bloqueio das saíidas do
TCA785.
Vcc =5V
R (14) BC547
(6) TCA
T85
=125
KBC547 VcEs0,25
+5V (15)
basta calcular Rc e
Rg para que o circuito satistaça essas
Portanto,
condições.
A corente de base sera:
RB Rg
1,38mA
Cminmin BlCmin 125xl 1x100 » lCmin
=
Exercicios Propostos
são os utilizados para isolar partes de sinal e
de
8.1 Quais componentes
potência em circuitos com SCRs e TRIACS?
8.7 Por que o TCA785 tem duas saídas Q, e Q2, defasadas de 180°?
130
8.8 Quando
é usado o pino 6 do TCA785? Em
condições normais
de operação. qual e o nivel lógico aplicado a esse pino?
Parâmetros do TCA785
D
s S
220V
16
4
TCA 60mA
CTAD2 785
60mA
V15V
TCA 785
16 (11)
|15ka
+15V
Vy
161
TCA D14 TRIAC
785
D15 VA 2N6344
A
132
Respostas dos Exercícios Propostos
Capitulo
1.1 As semelhanças básicas são:
Tanto um diodo quanto um SCR funcionam como retificadores,
ou seja. permitem a passagem da corrente elétrica em apenas un
sentido, de anodo para catodo.
Tanto um diodo quanto um SCR pemanecem bloqueados quando
polarizados reversamente, com anodo negativo em relação ao catodo.
manutenção.
1.2 VRRM Tensão Máxima Reversa Repetitiva que pode ser aplicada
entre anodo e catodo sem daniticar o SCR.
pelo
circular SCR
TAV Corrente Média Nominal que pode
sem
estado de condução.
como um curto-circuito:
a) l 12mA
b) I = 12mA
2.3 Toda e z que houver OV (nivel logico 0) em uma das entradas Aou
B (Ou em ambas), pelo menos um diodo conduzirá e a saida será nula (nivel lógico
0). Só quando ambas as entradas forem 5V (nivel lógico 1), os dicodos estarão
cortados, fazendo com que a tensão de saída seja igual à da fonte de alimentação,
isto é, 5V (nível lógico 1). Portanto, a tabela verdade é:
A B
S
1
134
Capitulo 3
3.5 Disparo: chaves CH, e CH, devem estar fechadas. CH, alimenta
o SCR e o circuito de disparo formado por CH1, D, R, e R2. Quando a tensäao
da rede atinge um determinado valor no semiciclo positivo, ela cria uma
corente em R, suticiente para dispararo SCR.
3.6 A chave CH,é usada para curto-circuitar o SCR. Como ela se torma
um caminho de menor resistëncia para a corente, toda a corente do circuito
e desviada para ela. Desta forma, a corente do SCR se anula e ele bloqueia.
Portanto, a função de CH, é bloquear o SCR.
V,RR
A corrente de gatilho (desprezando
queda a de tenso no diodo
gatilho-catodo do SCR) vale aproximadamente:
G VThVrede
KTh R1
A corente de gatilho para garantir disparo é
ler=20mA e a pior
o
condição é quando o àngulo de disparo é de 90" (quando a tensão da rede
atinge o valor de pico). Assim:
127/2
a 2
136
Circuito da Figura 3.19:
127/2
A -127/2
2
Capítulo 4
4.1 A vantagem é que o TRIAC permite o controle em ambos os
sentidos de conduç o, sendo mais adequado para o controle de cargas em
corente alternada.
4.2 A vantagem é que o TRIAC pode ser disparado tanto por pulso
positivo quanto negativo. O SCR só pode ser disparado por pulso positivo.
Chave na posição 1:
127/2
t(ms)
8,33 16,67
V,(V)
127/2
B,33 16,67
t(ms)
127/2
Capítulo 5
5.1 a) Considerando o pior caso para tensão e corrente (VGr-1,5V e
l=20mA). chega-se à seguinte tabela:
a (graus) R2)
5 673,9
20 2.853.7
45 5.976,2
60 7.335,4
90 S.481,2
138
b)
127/2
15,7
360
180 365
,(V)
a=20
127/2 -*****
61,4
360
20 180". 380
127/2 ----
127
360
45° 180 405
V(V)
127/2
a60 - .
155,5
360
420
0 180
20 200° 5.942.7
45° 225 12.499,6 |
60°
240 15.353,8
90 17.760,0
140
v,()
5
127/2
15,7
|185
5
15,7
1272
_ 20
127 2 -
61,4
200°
20
-61,4
127/2
127/2
127
225
45
127
127/2
60--
127/2--
155,5 f
240
b0
-155,5
-127/2t
90
270A .
-127/2
142
Com TRIAC. para baixos valores le a a làmpada consegue desenvolver
potência. Como também não é possível atingir a > 90°, làmpada
a
plena
ficando minimo meia potência.
apaga totalmente, no com
não se
Capitulo 6
6.1 Resposta no tópico 6.1.
6.5 A SUS, por ser unilateral, dispara apenas com tensões positivas.
de SCRs.
E adequada, portanto, ao controle de disparo
Já a SBS, sendo bilateral, permite o controle de TRIACs, pois pode
ser disparada tanto por tensão negativa quanto positiva.
Capítulo 7
ly Ip
chega-se a: 2,64k2 s RT 5,3MS.
b)f=148Hz
c Cav
At
em que Av = v - V o e At = t - t o
disparo V
Vp =
n.VBB + Vp =
14,7V
Assim, o capacitor atinge Vp no instante t = 2,94ms.
Ver T-2,94ms
14,7
t(ms)
2,94 5,88 8,82
b) O periodo de oscilação é T =
2,94ms. A frequência é fe 340Hz.
144
20V
8202
0,7V
Th
CT
C 2,5nF.
valor comercial de 2,7nF, o resistor deve ser alterado
EScolhendo um
para 1,11M2.
15
Rc VS Kc100x10
R a 150s
ISmáx
Escolhida a tensão de alimentação de 15V, a tensäo zener de DZ, fica
definida em V,=15V. No esquema básico, vê-se que o capacitor s est em
paralelo com o diodo zener. Ele se carrega no semiciclo positivo em direção
à tensão de rede. No entanto, ao atingir a tensão zener, ele pemanece com
Ves=V=15V.
No semiciclo negativo o diodo retificador Ds corta e o capacitor
descarrega-se pelo zener e pela carga Rcr
146
14,5V 15002 (TCA 785)
RC
Vc =
Vco-e
1502 e Vco =14,5V, a tensão final do
Com 1000uF, R
C =
=
4700
63m
da tensao
resistor Rs será no pico
máxima dissipada pelo
da oonCla semiciclo negaivo, po
COn mas como o diodo D. bloqueia o
Exercicios Propostos
147
Respostas dos
4700x(63x10)
PRmas 2
9.33W
148
8.13 a) A corrente de gatilho pode ser calculada analisando
de gatilho:
a malha
V14.15 V y - VGK
RG
Assim. o valor máximo de RG pode ser calculado usando lg loT.
=
definindo a
largura dos pulsos das saidas utilizadas (Q, e Q) em 93us, e um
ndutor L = 15uH foi conectado em série com o tiristor para imitar a taxa
ae
crescimento da corrente anodo-catodo.
N4005
4kz
DZ
220V T
60Hz T5v 0,47 F
0,22F 1000F 2,2F R2k7c
250V
ensão
de
15H Controle
1N4148
150pF
2 10
20100W Carga
120 100k
CR
TCA 785 47nF
A V TRIAC 15ka
2N6344
Gerador
de
Dispositivo 3,1V Rampa
de
Controlee C
220kn
1N4148
I
Referêncla para o Detector
de PasBagom por zero
Bibliografia
LIVROS
MANUAIS
PUBLICAÇÓES TÉCNICAS
MOc3011 TRIAC driver.
APPLICATION NOTE AN-780A. Applications of the
1978.
Frepared by Pat O'Neal. Motorola Semiconductors,
NTEGRATED PHASE CONTROL TCA780 FOR POWER ELECTRONICS
Wemer Schott. Siemens Aktiengesellschaft.
THE TCA785
ECTIFIER CONVERTER USING THYRISTORS AND
PHASE CONTROL. Werner Schott. Siemens
Componernts 23.
D RATED
P. 1, Issue
4, 1985.
Bauelemernte,
SFOR INDUSTRIAL ELECTRONICS. Siemens AG Bereich
unchen: Siemens AG. (Data Book 1985/86).