Codigo de Postura Lagoa Seca
Codigo de Postura Lagoa Seca
Codigo de Postura Lagoa Seca
LEI 134/2011
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º. A presente lei dispõe sobre as regras disciplinares das posturas do Município
em relação ao poder de polícia, de higiene pública, de costumes locais e de
funcionamento dos estabelecimentos de natureza industrial, comercial e prestadora
de serviços, garantindo, assim, as relações entre o poder público local e o Município.
§ 1º. Definem-se como posturas, os comportamentos positivos esperados por parte
dos cidadãos em relação a determinados fatos.
§ 2º. Todas as posturas obedecerão às normas deste Código e às diretrizes do
Plano Diretor do Município.
§ 3º. Os parâmetros a serem cumpridos na Zona Especial de Preservação
obedecerão às disposições ao Plano Diretor Lei nº. 023 de 10 de outubro de 2006,
capitulo VI, Art. 18.
Art. 2º. Competirá aos funcionários municipais, conforme suas atribuições, fiscalizar
as posturas do Município, através de meios de polícia administrativa, e realizar
vistoria, sempre que necessária, quando do licenciamento e localização de
atividades.
Parágrafo Único. Todas as infrações, penas e processos de execução serão
estabelecidos neste Código, conforme suas especificações.
Art. 3º. Os casos omissos nesta lei serão tratados pelas secretarias e respectivos
órgãos competentes e suas deliberações deverão seguir os princípios gerais das
demais Leis da Legislação Urbanística.
Art. 4º. Quando se tratar de matérias que não sejam atribuições do Município, as
mesmas deverão ser encaminhadas aos respectivos órgãos de outras esferas de
governo, para que sejam tomadas as providências cabíveis.
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CAPÍTULO II
DA HIGIENE PÚBLICA
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 5º. Para que sejam garantidos os zelos pela higiene e a melhoria da qualidade de
vida da população, caberá ao Município fiscalizar:
I - matadouros e abatedouros;
II - edificações instaladas na zona urbana e rural;
III - feiras livres e mercados públicos;
IV - terrenos da zona urbana e rural;
V - sanitários de uso público;
VI - quaisquer estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços;
VII - logradouros e áreas de uso público;
VIII - edificações unifamiliares e multifamiliares;
IX - pontos de comércio ambulante, fiteiros e outros.
SEÇÃO II
DA LIMPEZA E SALUBRIDADE DAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
Subseção I
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IX - permitir escoamento de águas provenientes de aparelhos de ar condicionado;
X - instalar condutos ou passagens de qualquer natureza em superfícies subterrâneas ou
elevadas, atravessando logradouros públicos, sem a prévia autorização do Município;
XI - poluir ou comprometer a limpeza das águas destinadas ao consumo público em
caixas d água, lagos, chafarizes e similares.
Art.10. Quando do transporte de entulhos, pedras, terra e areia, ou nos casos de
materiais que necessitem de embalagens apropriadas, os mesmos deverão ser cobertos
com lonas ou toldos durante a sua condução, de maneira a não ultrapassarem as bordas
das carrocerias.
Art. 11. É de responsabilidade do Município a retirada de animais mortos das vias,
terrenos e logradouros públicos.
Subseção II
Da Limpeza Urbana
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Art.18. Competirá ao órgão ou ao responsável pela limpeza urbana, atender aos
seguintes requisitos:
I - prender animais que se encontrarem soltos nos logradouros públicos;
II - fiscalizar e controlar a destinação final do lixo hospitalar, observando a legislação
vigente;
III - auxiliar nos serviços de fiscalização dos lixos especiais e do radioativo, contatando os
órgãos competentes para tais fins;
IV - executar os serviços de coleta e varrição, nos logradouros públicos, conforme o
estabelecido, transportando os detritos, apropriadamente, para a sua destinação final;
V - informar ao órgão competente do Município, quando houver capturas de animais, para
que sejam tomadas as medidas administrativas cabíveis contra os proprietários ou
responsáveis pelos mesmos, em caso de omissão desses;
VI - executar os serviços de coleta, preestabelecida do lixo domiciliar, bem como sua
destinação final.
Art. 19. O Município é o proprietário de todo lixo domiciliar urbano, quando colocado no
logradouro público para a coleta, não sendo permitido o manuseio do mesmo, por
terceiros.
Art. 20. A limpeza e a conservação do suporte das lixeiras fixas são de responsabilidade
do proprietário ou responsável pelo imóvel, em cujo alinhamento estiverem assentadas.
Art. 21. O Município poderá permitir a queima de lixo a céu aberto quando houver uma
emergência sanitária, excetuando-se a zona urbana.
Art. 22. O poder público municipal executará o monitoramento dos líquidos percolados
dos aterros de todo lixo do Município.
Art. 23. Os resíduos provenientes de produtos farmacêuticos e de reativos biológicos
deverão ser tratados de forma que eliminem riscos ambientais anteriores à sua
destinação final.
Art. 24. Os resíduos provenientes de cemitérios, de necropsia, exumações e outros,
deverão ser incinerados em fornos apropriados, conforme anuência do órgão ambiental
do Município.
Art. 25. Quaisquer resíduos lançados em logradouros públicos e terrenos vazios deverão
ser retirados pelos seus proprietários ou responsáveis, no prazo de 03 dias.
Parágrafo Único - A não efetuação dos serviços citados no caput desse artigo no prazo
estabelecido pelo Município, implicará na execução desses serviços pelo órgão municipal
competente e na cobrança de uma taxa, variando entre 5 (cinco) e 30 (trinta) UFLS,
dependendo do volume de resíduos.
Art. 26. Não será permitido:
I - transportar ou conduzir, sem os cuidados devidos, quaisquer materiais em logradouros
públicos que venham a prejudicar os serviços de limpeza urbana;
II - queimar lixo a céu aberto;
III - colocar o lixo domiciliar urbano para coleta no dia anterior ao determinado para ser
retirado;
IV - amontoar resíduos que possam provocar risco à saúde pública, em quaisquer
terrenos ou estabelecimentos;
V - o funcionamento de depósitos de papéis usados e congêneres em zonas de
residências;
VI - transportar, através de veículos de tração humana, o lixo estabelecido no caput do
Art.12, com exceção do lixo ordinário domiciliar excedente;
VII - usar, na agricultura e na alimentação de animais, lixo in natura;
VIII - lançar no lixo domiciliar, cartuchos recarregáveis de impressora, baterias de
telefone celulares e similares;
IX - fazer funcionar incineradores, bem como aterros sanitários sem a permissão do
órgão competente do Município, contrariando as legislações vigentes;
X - lançar lixo em quaisquer logradouros públicos, bem como em terrenos particulares,
margens de rodovias e ferrovias;
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XI - executar serviços de reparos em veículos, ou qualquer outro equipamento, em
logradouros públicos quando esta atividade causar prejuízos à limpeza urbana ou ao
meio ambiente;
XII - vazar ou descarregar águas servidas de qualquer natureza em logradouros públicos;
XIII - lançar, depositar ou atirar em córregos, riachos, canais, lagos, lagoas e rios ou às
suas margens, resíduos de qualquer natureza que prejudiquem a limpeza o meio
ambiente.
Art. 27. Os proprietários de cães e outros animais serão responsabilizados pela
execução dos serviços de coleta das fezes dos mesmos, quando localizadas nas
calçadas e logradouros públicos.
Art. 28. O órgão municipal encarregado da limpeza urbana emitirá normas e regras
referentes aos serviços de manipulação, acondicionamento, transporte e disposição final
de todo lixo proveniente de hospitais e congêneres, observadas as resoluções do
CONAMA.
Art. 29. Competirá ainda ao órgão responsável pela limpeza urbana do Município,
seguinte atribuição:
I - elaborar itinerários e horários para a coleta, não excedendo o período máximo de 48h
(quarenta e oito horas) entre aqueles;
II - informar à população, quando necessário, as mudanças referentes ao disposto no
inciso I, através dos meios de comunicação.
III - estabelecer regras para a destinação final do lixo domiciliar, quando não for possível
realizar coleta;
IV colocar, no Município, dispositivos específicos de lixo, tais como coletores;
V - a execução dos serviços de coleta do lixo deverá ser feita em veículos adequados ao
tipo de lixo.
Art. 30. Os funcionários responsáveis pelo serviço de coleta, transporte e destinação final
do lixo deverão executá-los sobre proteção, conforme legislação competente para
prevenção de acidentes e contaminação.
Art. 31. Todos os estabelecimentos destinados ao comércio, inclusive os ambulantes,
deverão ser dotados de dispositivos específicos para captação de lixo e resíduos em
pequena proporção, para utilização do usuário.
Parágrafo Único
A coleta do lixo no setor comercial será realizada pelo órgão municipal competente, no
intervalo entre 06h00 (seis horas da manhã) e 19h00( dezenove horas).
Art. 32. O lixo de origem animal, tais como: ossos, vísceras, peles e congêneres, deverão
ser transportados de forma que não haja o escoamento dos mesmos para os logradouros
públicos.
Art. 33. Os materiais inertes que não causarem agressão ao meio ambiente poderão ser
aterrados, conforme parecer do órgão competente do Município.
Art. 34. O lixo sólido proveniente de terminais rodoviários e aeroportos deverá ser
incinerado no próprio local ou submetidos à coleta, de acordo com regras determinadas
pelo órgão competente do Município, observando-se a resolução do CONAMA.
Art. 35. Quando as vias públicas forem acometidas por resíduos de lixo, durante o
processo de carga e descarga de veículos, os responsáveis pelos imóveis deverão tomar
as medidas cabíveis para que seja providenciada a limpeza das mesmas.
Parágrafo Único - Durante os serviços de carga e descarga dos veículos, as calçadas e
vias públicas não poderão ser interditadas.
Art. 36. Os serviços de limpeza dos passeios e sarjetas fronteiriças com os imóveis serão
de responsabilidade dos funcionários desses, efetuando-as em horário coerente com o
pequeno tráfego de pessoas.
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SEÇÃO III
DOS TERRENOS EM GERAL
Art. 37. Os terrenos não edificados, bem como os pátios e quintais localizados em todas
as zonas urbanas do Município, deverão ser mantidos limpos e isentos de quaisquer
materiais ou substâncias que comprometam a segurança pública, o meio ambiente e a
saúde.
§ 1º. O não cumprimento do estabelecido no caput deste artigo, constatado pelo órgão
competente do Município, dará autonomia a este para executar a limpeza, utilizando-se
dos próprios meios e recursos, sendo o proprietário ou inquilino responsabilizado pela
compensação dos custos de execução dos serviços do erário público, como também pelo
pagamento da multa aplicada.
§ 2º. O valor a ser cobrado referente ao disposto neste capitulo, variará de 3,0 (três) a
30,00 (trinta) UFLS, a critério do Órgão competente do Município.
Art. 38. Não será permitida a abertura de fossas, buracos, guarda de lixo e de animais
nem a utilização de quaisquer materiais que não estejam de conformidade com o
disposto neste Código.
Art. 39. Quando da existência de erosão nos terrenos de forma a comprometer a limpeza
ou a segurança das áreas circunvizinhas, os seus proprietários deverão executar as
obras que forem indicadas pelo Município.
Art. 40. Serão de responsabilidade dos proprietários dos terrenos, a execução dos
serviços de muro, cercamento e a drenagem, quando necessários, conforme os prazos
estabelecidos pelo Município.
Art. 41. Todos os terrenos na zona urbana, edificados ou não, localizados em
logradouros que possuam meio-fio e linha d água, deverão ter os serviços de
pavimentação do seu passeio executados por seus proprietários, de acordo com as
normas estabelecidas pelo Município.
Parágrafo Único. A não execução dos serviços estabelecidos no caput deste artigo
permitirá, ao órgão competente do Município, notificar o proprietário infrator.
SEÇÃO IV
DAS EDIFICAÇÕES.
Subseção I
Das Disposições Gerais
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Subseção II
Da Instalação de Fossas e Eliminação dos Dejetos
Art. 47. As águas servidas, quando não existir esgoto sanitário, deverão ser conduzidas,
através de canalização instalada pelo responsável da edificação, para a fossa do
respectivo imóvel.
Parágrafo Único Na existência de rede de esgotos, as edificações unifamiliares e
multifamiliares somente poderão ser habitadas, quando houver ligações das mesmas às
instalações sanitárias.
Art. 48. Não serão permitidas as seguintes medidas referentes às disposições desta
subseção:
I - conduzir água potável através de tubos interiormente pelas fossas, ramais de esgotos
e caixas de inspeção de esgotos;
II - passar tubulação de esgoto sanitário por reservatórios de água ou similares;
III - escoar dejetos de esgotos in natura a céu aberto ou na rede de águas pluviais
existentes;
IV - instalar ou implantar quaisquer serviços ou atividades que comprometam a
portabilidade da água.
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Subseção III
Das Águas Pluviais e do Abastecimento d água
Art. 49. Os proprietários dos imóveis serão responsáveis pela execução dos serviços de
instalação domiciliar de abastecimento d água ligada à rede pública coletora.
Art. 50. O Município emitirá parecer a respeito das condições de portabilidade da água
abastecida e comercializada ao público, pelo órgão municipal de vigilância sanitária,
observando-se as normas da Lei Municipal vigente.
Art. 51. Cabe ao órgão competente do Município vistoriar, periodicamente, as redes e
instalações públicas d água, com a finalidade de prevenir a ocorrência de danos à saúde
pública, observando-se, ainda, as normas técnicas vigentes, a legislação estadual
pertinente e o Código de Obras e Edificações Municipal.
Art. 52. É vedado quem interferir, de qualquer modo, no comprometimento da limpeza
das águas que servem de abastecimento para a comunidade.
Art. 53. Todos os reservatórios de água potável deverão ser desinfetados e limpos, a
cada seis meses, com a utilização de materiais apropriados, tais como cloro e derivados,
permanecendo tampados permanentemente.
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Art. 60 Os proprietários de obras em terrenos cujas águas pluviais estejam causando
danos às vias públicas, bueiros, galerias, vizinhança ou meio ambiente, através de
erosão ou infiltração, serão responsabilizados pelo controle e destino das águas.
Art. 61. A eliminação ou a canalização de redes pluviais e as alterações do curso das
águas, somente poderão ser autorizadas pelo Município.
Parágrafo Único - Nenhum cidadão poderá proibir ou dificultar o escoamento normal das
águas através de canalização, valas, sarjetas ou outros meios, deteriorando-os ou
provocando danos às mesmas.
Art. 62. As autoridades encarregadas da operação do sistema de abastecimento
d água deverão tomar medidas que visem manter os padrões de portabilidade da água
em conformidade com as normas técnicas vigentes.
Art. 63. Serão consideradas insalubres as edificações que:
I - não forem dotadas de iluminação e aeração naturais;
II - não dispuserem de água potável em quantidade suficiente para suprir as
necessidades gerais;
III - não possuírem serviços sanitários adequados;
IV - possuírem condições de higiene precárias no interior de seus compartimentos;
V - apresentarem acúmulo de águas estagnadas, detritos e lixos no interior de seus
pátios ou quintais;
VI - tiverem superlotação de moradores, em relação à capacidade de ocupação
apresentada no projeto;
VII - possuírem instalações sanitárias e banheiros com ligação direta com salas,
refeitórios ou cozinhas;
VIII - não atenderem às exigências do órgão competente e da legislação específica.
SEÇÃO V
DOS ESTABELECIMENTOS
Subseção I
Das Disposições Gerais
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VI - postos de abastecimento e de serviços de veículos e congêneres;
VII - recintos de armazenagem ou manipulação de inflamáveis;
VIII - transportes coletivos, observando-se o disposto na Lei Municipal vigente;
IX - hospitais e congêneres;
X - estacionamentos e garagens cobertos e fechados, de uso público;
XI - áreas em volta de piscinas;
XII - demais que possam comprometer a saúde e segurança pública.
§1º. Os restaurantes e congêneres deverão atender ao disposto na Lei Municipal vigente
reservando o espaço para fumantes com a devida sinalização.
§2º. De forma a atender o estabelecido ao caput deste artigo, os estabelecimentos
deverão afixar sinalização em locais adequados, para a devida orientação do público.
Art. 66. Todos os estabelecimentos deverão conter instalações sanitárias, com água
corrente, destinada à utilização pelos seus empregados, que atenderão aos seguintes
requisitos:
I - paredes e tetos pintados em cores claras, sendo as paredes com material impermeável
até altura mínima de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros);
II - piso revestido de material com certa resistência, impermeável, de fácil lavagem,
antiderrapante e com condições normais de escoamento de águas quando da lavagem;
III - bacia sanitária com tampa;
Parágrafo Único - Os vestiários das instalações sanitárias, deverão ser dotados de
armários para fins específicos, tais como guarda de roupas, e separados por sexo.
Art. 67. Para os estabelecimentos em geral, será obrigatória a existência de instalações
sanitárias separadas por sexo para uso comum do público usuário.
Art. 68. Nos estabelecimentos de uso coletivo, onde haja sistemas de ar condicionado ou
outros, os seus componentes deverão ser submetidos às medidas de limpeza,
observando-se a Portaria Ministerial da Saúde nº. 3523 de 28 de agosto de 1998 e a
Legislação de Segurança e Medicina do Trabalho.
Parágrafo Único - Os órgãos competentes da Vigilância Sanitária deverão executar os
serviços de fiscalização com apoio de outros órgãos e entidades, no que se refere ao
caput deste artigo.
Art. 69. Os parques de diversões, circos e estabelecimentos de atividades congêneres
deverão conter instalações sanitárias ligadas provisoriamente a uma fossa ou a qualquer
processo liberado pela autoridade sanitária, e dispostas separadamente por sexo.
§ 1º - As instalações sanitárias citadas no caput deste artigo poderão ser confeccionadas
em madeira ou em material em placas, com o piso revestido de material liso e
impermeável;
§ 2º - Ao término das atividades referentes a este artigo, o responsável deverá,
obrigatoriamente, executar os serviços de remoção e isolamento das instalações
utilizadas durante o funcionamento dos estabelecimentos;
§ 3º - Os estabelecimentos citados no caput deste artigo, deverão ter suas instalações
sanitárias dispostas na proporção de uma bacia sanitária e um mictório para cada 200
(duzentos) usuários.
Art. 70. As cozinhas deverão atender às seguintes disposições:
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Parágrafo Único - Os funcionários não poderão pôr em risco a saúde dos usuários, nem
executar quaisquer atos que prejudiquem a higiene dos estabelecimentos, devendo,
ainda, atender aos seguintes requisitos:
I - quando tiverem contato direto com alimentos, deverão estar sempre com as unhas
curtas e limpas, bem como cabelos e barbas com proteção apropriadas, tais como:
bonés, máscaras e trajes.
II - deverão utilizar-se sempre de vestuários adequados, bem asseados e em cores
claras;
III - quando acometidos de algum tipo de acidente como cortes, queimaduras e outros, no
período de trabalho, os mesmos deverão ser afastados imediatamente do recinto onde se
manipula os alimentos;
IV - os funcionários que executam serviços de manipulação de dinheiro não poderão
entrar em contato direto com os alimentos.
Subseção II
Dos Estabelecimentos de Gêneros Alimentícios
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Art. 74. Os estabelecimentos de comércio de alimentos só poderão comercializar
materiais de desinfecção, limpeza ou similares, quando forem dotados de recintos
adequados ao preparo desses materiais e devidamente separados do local de preparo
dos alimentos.
Art. 75. Nos estabelecimentos, deverá ser afixado cartaz ou sinalização adequada
permitindo o livre acesso dos cidadãos aos compartimentos de preparo e manipulação
dos alimentos, conforme Lei Municipal vigente.
Art. 76. Os produtos e outras substâncias usadas para o preparo de alimentos deverão
oferecer condições normais para o consumo, com prévia aprovação ou autorização do
órgão competente Federal, Estadual ou Municipal, quando for o caso.
Art. 77. Somente será permitida a comercialização de bebidas quando estas
apresentarem, previamente, no rótulo, a aprovação do órgão competente Federal ou
daqueles convocados para tais objetivos.
Art. 78. Os alimentos que apresentarem as condições citadas abaixo serão proibidos
para o consumo:
I - embalagem composta de material que prejudique a saúde;
II - alterações provenientes de quaisquer meios ou ações do meio ambiente, tais como
umidade e microorganismos;
III - deteriorações ou alterações claras em suas composições e propriedades normais ou
quaisquer indícios de falta de asseio em seu preparo;
IV - substâncias venenosas ou toxinas que acarretem danos à saúde do público
consumidor;
V - provenientes do preparo ou que tenham produtos de origem animal vindos do abate
clandestino ou animais com enfermidades.
VI - não apresentarem proteção ou embalagem apropriada, após terem passado por
processo de cozimento ou se forem destinados ao consumo imediato;
VII - conter qualquer tipo de parasita que possa acarretar infecções e demais prejuízos à
saúde dos consumidores.
Art. 79. Nos estabelecimentos citados nesta subseção, será vedado ainda:
I - aproveitar ou fornecer restos de alimentos para o preparo de outros ou retorná-los para
o público consumidor;
II - usar óleos de quaisquer frituras ou gordura, quando estiverem saturados, ou
possuírem alterações na cor ou resíduos queimados nos mesmos;
III - pôr à venda, alimentos em condições suspeitas para consumo, em mau estado de
conservação, ou que seja nocivo à saúde, tenham valores nutritivos alterados ou
deteriorados;
IV - quando da confecção de massas e outros produtos para empadas e gêneros de
mesma natureza, usar óleos que já tenham sido utilizados em outros preparos;
V - expor à venda para consumo alimentos provenientes de estabelecimentos que
não sejam licenciados ou não estejam em conformidade com as normas e critérios da
legislação pertinente, no âmbito Federal, Estadual ou Municipal.
Art. 80. Os produtos alimentícios para venda à granel deverão ser protegidos por material
próprio para o armazenamento, transporte e comercialização, observando se as
seguintes condições:
I - os gêneros alimentícios deverão ser protegidos por invólucros ou dispositivos
especificados que protejam da contaminação;
II - a sacaria usada no acondicionamento de alimentos não será reaproveitável;
III - os materiais como papéis tingidos, jornais ou filmes plásticos usados com faces
impressas e sacos usados para acondicionamento de lixo não deverão, em hipótese
alguma ter contato direto com os gêneros alimentícios.
Art. 81. O gelo em contato direto com produtos alimentícios para quaisquer usos deverá
ser constituído de água potável.
Art. 82. Quando do preparo de sucos de frutas naturais e vitaminas, deverão ser
utilizadas frutas frescas e conservadas, leite pasteurizado ou similar, devendo o seu
consumo ser imediato, com total higiene.
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Art. 83. Para o preparo de caldo de cana ou suco de frutas, observadas as condições de
higiene e consumo, deverão ser atendidos os seguintes requisitos:
I - as calhas dos engenhos deverão ser de material inoxidável ou similar;
II - os resíduos provenientes do preparo dos mesmos deverão ser colocados e mantidos
em depósitos fechados, até a sua remoção, quando do término das atividades ou quando
se fizer necessário;
III - os coadores utilizados deverão permanecer asseados;
IV - a cana-de-açúcar e as frutas deverão ser selecionadas e lavadas com água corrente,
para evitar a presença de quaisquer elementos alheios na moagem.
Subseção III
Dos Açougues e Congêneres
Art. 84. Os açougues e congêneres, além das disposições deste Código, deverão
atender às seguintes condições:
I - as paredes deverão ser revestidas até a altura mínima de 2,00m (dois metros) com
material cerâmico e o restante das paredes, pintadas em cores claras;
II - serem dotados de pias com água corrente, esmaltadas ou com material inoxidável e
lavatórios com ligação sifonada para a rede de esgoto;
III - todo o equipamento deverá ser em aço inoxidável, inclusive o suporte ou varal a ser
instalado a uma altura mínima que permita às carnes não terem contato com o piso do
estabelecimento, quando dependuradas;
IV - serem dotados de geladeiras convencionais ou câmaras frigoríficas, com capacidade
suficiente para a conservação dos produtos, a uma temperatura máxima de 7ºC (sete
graus centígrados);
V - os balcões deverão ser dotados de portas específicas, mantidas fechadas
permanentemente;
VI - as embalagens deverão ser de material plástico transparente e apropriado para o
acondicionamento dos produtos comercializados;
VII - as portas deverão ser dotadas de grades que possibilitem a renovação de ar e de
telas que impeçam a entrada de insetos;
VIII - os ângulos internos das paredes deverão ser arredondados;
IX - manutenção de carnes e vísceras em frigorífico ou em vitrines frigoríficas;
X - os materiais não aproveitáveis serão armazenados em locais fechados com
refrigeração, revestidos interna e externamente de materiais adequados higienizados
previamente.
Parágrafo Único - Nos estabelecimentos comeciais de carnes e açougues, poderão ser
comercializadas aves abatidas, desde que as mesmas sejam acondicionadas em locais
apropriados.
Art. 85. Nos estabelecimentos referidos nesta subseção será vedado:
I - utilização de cepo e machadinhas, sendo permitido apenas o uso de serra elétrica ou
similar;
II - o uso de qualquer material desinfetante na lavagem dos pisos e paredes que estejam
em desacordo com as normas técnicas específicas;
III - a permanência prolongada de carnes sobre balcões, barras e mesas, sendo permitido
apenas o tempo necessário para a realização das desossas;
IV - o depósito de carnes moídas e bifes batidos;
V - oferecer, para consumo, aves, carnes e derivados que não tenham sido
inspecionados pelas autoridades competentes, sujeitos à apreensão e multa;
VI - quaisquer tratamentos que possam ser dados à carne, com exceção dos permitidos
por legislação sanitária competente;
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VII - a presença de funcionários sem aventais e gorros brancos, devidamente asseados e
sem identificação feita por carteira emitida pelo órgão competente;
VIII - comercializar produtos fora dos estabelecimentos citados nessa subseção.
IX - armazenar ossos em depósitos não refrigerados por um período superior a
06h00 (seis horas).
Art. 86. O abate de aves e animais destinados ao consumo público somente será
permitido nos estabelecimentos que forem fiscalizados pelo órgão competente da União.
Art. 87. Os estabelecimentos que se destinem à indústria animal serão obrigados a
realizar a instalação de esgotos específicos, que deverão ser vistoriados pelos órgãos
competentes.
Art. 88. No caso de distritos e povoados que não disponham de matadouro, o abate
deverá ser feito em local determinado pela autoridade competente;
Parágrafo Único. Em casos de enfermidade dos animais, o abate será rejeitado pelo
agente fiscalizador.
Subseção IV
Das Peixarias e Congêneres
Art. 89. Além do disposto neste Código, as peixarias e congêneres deverão atender às
seguintes recomendações:
I - incisos I, II, IV, VII, VIII, do Art.84 e II, V e VII do Art. 85 deste Código;
II - as geladeiras comerciais e/ou câmaras frigoríficas deverão ter temperaturas não
superiores a OºC (zero graus centígrados), com utilização exclusiva para a conservação
do pescado.
Subseção V
Dos Restaurantes, Bares, Casas de Lanches, Hotéis, Pensões e Congêneres.
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a) local para depósito de roupas servidas;
b) depósito exclusivo para roupas limpas;
c) local para lavagem e secagem de roupas;
d) transporte de roupas sujas e lavadas em recintos separados;
e) todos os móveis, como também colchões, roupas de cama e banho, tapetes e carpetes
deverão estar em bom estado de conservação e higiene.
Art. 93. Os produtos derivados de carne e leite, quando destinados ao consumo nos
estabelecimentos citados nesta subseção, deverão estar adequadamente
acondicionados, possuir rótulos que possibilitem identificar sua procedência, sendo
conservados sob refrigeração apropriada, quando necessário.
Art. 94. A higiene dos talheres e louças deverá ser feita em água corrente, não sendo
permitido a utilização de baldes, tonéis, vasilhames ou tanques e, nos casos daqueles de
uso pessoal, a higiene deverá ser feita em água fervente.
Parágrafo Único. A louça e os talheres não poderão estar expostos à ação de poeira e
insetos.
Art. 95. Os funcionários dos estabelecimentos citados nesta subseção deverão utilizar
trajes apropriados e gorros limpos, dando-se preferência a uniformes.
Subseção VI
Dos Hospitais e Congêneres
Subseção VII
Das Padarias, Confeitarias e Estabelecimentos Congêneres.
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V - fogões apropriados, dotados de coifas ou sistemas de exaustão compatível, evitando
a poluição através da propagação dos resíduos;
VI - nos locais destinados ao preparo ou manipulação de alimentos, paredes com cantos
arredondados, com no mínimo 2,00m (dois metros) de altura, revestidas de
material cerâmico vidrado ou similar e piso revestido por ladrilhos de cerâmica ou similar
a critério da autoridade sanitária competente;
VII - depósitos com revestimento interno de material inofensivo ou similar, dotado de
tampa para o armazenamento de produtos alimentícios;
VIII - locais de manipulação de alimentos com instalações sanitárias dotadas de janelas,
portas e demais aberturas teladas, evitando a entrada de insetos;
IX - veículos com exclusividade para transportar e entregar os pães, doces e similares em
dispositivos apropriados e protegidos.
Subseção VIII
Das Mercearias, Depósitos de Aves e Outros Animais, Casas de Frutas e
Congêneres.
Art. 98. Os estabelecimentos citados nesta subseção, além das disposições aplicáveis,
deverão ter:
I - gaiolas de fundo para aves, de modo a facilitar a higiene, não permitindo a
ultrapassagem da capacidade normal admitida;
II - produtos hortifrutigranjeiros expostos em bancos de material impermeável apropriado
e em cores claras;
III - vãos de utilização, ou aberturas vazadas voltadas para a via pública;
Art. 99. Nos estabelecimentos destinados à comercialização de aves e outros animais
vivos, observados pelo órgão competente, suas instalações deverão ficar isoladas
daquelas de gêneros alimentícios, conforme o tipo, devendo, ainda, atender aos
seguintes critérios:
I - ter local compatível com a demanda;
II - não permitir a permanência de aves doentes;
III - não permitir a presença de frutas não sazonadas ou deterioradas;
IV - possuir piso com material impermeável e apropriado para facilitar a lavagem e o
escoamento de águas;
V - não permitir o abate ou preparo de aves ou outros animais.
Art.100. Os ovos destinados à venda deverão estar acondicionados em recipientes
adequados, em locais ventilados, não expostos à ação do sol, não sendo apropriados
para o consumo humano aqueles que tiverem sujeiras, quebras, mofo,
odores e outras características anormais.
Subseção IX
Das Casas de Frios, Estabelecimentos que Comercializam Leite e Congêneres.
16
Subseção X
Dos Mercados e Supermercados
Subseção XI
Dos Locais de Reunião, Clubes Recreativos e Congêneres
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Subseção XII
Dos Institutos de Beleza, Cabeleireiros, Lavanderias e Congêneres
Subseção XIII
Das Creches e Escolas.
18
Subseção XIV
Dos Depósitos de Bebidas
Subseção XVI
Dos Trailers e do Comércio Ambulante
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§ 2º. Será proibido jogar materiais de qualquer natureza nas vias e logradouros
públicos.
Art.120. Em casos de preparação, comercialização e venda imediata de alimentos;
observadas as condições de higiene pelo órgão competente, serão considerados,
ainda, os seguintes critérios:
I - as operações de trabalho deverão ser realizadas em veículos motorizados ou não,
com local apropriado para um funcionário e dotados de um reservatório com
capacidade para água corrente;
II - o veículo destinado ao preparo e à comercialização dos alimentos não deverá ser
usado como dormitório, devendo ainda, o local do motorista ser isolado do local de
preparo e de comercialização dos alimentos;
III - os recipientes e demais utensílios utilizados para uso do consumidor deverão ser
descartáveis;
IV - os alimentos, quando perecíveis, deverão ser mantidos em frigoríficos apropriados e,
quando os mesmos forem servidos quentes, deverão ser conservados em estufas com
temperatura adequada.
Art.121. Não será permitido aos ambulantes:
I - manter contato direto com os alimentos que não estejam acondicionados;
II - utilizar churrasqueiras ou fogareiros nas vias ou logradouros públicos;
III - comercializar bebidas alcóolicas;
IV - utilizar quaisquer dispositivos ou meios de transporte dos alimentos para outras
atividades que não sejam coerentes com o preparo e comercialização dos mesmos.
Subseção XVII
Das Piscinas
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X - todos os equipamentos de limpeza tais como filtros, clorador, aspirador e ralos,
deverão ser conservados e mantidos totalmente limpos e higienizados;
§ 1º. Os serviços de esterilização da água deverão ser realizados com cloro e seus
similares, sendo o PH desta conservado em determinados níveis para não alterar a
ação do cloro nem torná-la ácida ou alcalina.
§ 2º. As piscinas dotadas de recirculação, deverão possuir equipamentos em condições
de recircular a quantidade de água semelhante ao de sua própria capacidade, dentro de
um período não inferior a 8 (oito) horas;
§ 3º. Todas as piscinas destinadas ao público deverão possuir um profissional técnico,
registrado no Conselho Regional, como responsável pelo funcionamento e
pela manutenção das condições e dos padrões higiênicos das mesmas, que deverão ser
mantidos obrigatoriamente.
Art.123. Quando da utilização das piscinas, deverão ser observados os seguintes
requisitos:
I - somente será permitido o acesso àqueles usuários que estejam com trajes
adequados para banho e que tenham obrigatoriamente passado pelo chuveiro e pelo
tanque lava-pés;
II - realizar anotações dos serviços de tratamento diariamente, e também da água
utilizada no tanque, para que se tenha um controle;
III - não permitir o uso de garrafas e de copos de vidro na área em volta da piscina;
IV - adotar medidas necessárias à análise trimestral da água quanto ao seu aspecto
microbiológico e físico-químico, excetuando-se os meses de outubro a março, quando as
análises deverão ser realizadas a cada 15 (quinze) dias;
V - as substâncias flutuantes, os detritos submersos e as espumas, deverão ser retirados
diariamente;
VI - é vedado o acesso de usuários portadores de quaisquer doenças ou moléstias
contagiosas, verificadas pela autoridade sanitária competente;
VII - dispor de um funcionário exclusivo para a manutenção da segurança e da ordem e
para quaisquer emergências que possam ocorrer;
VIII - não permitir, na área da piscina, o lançamento de materiais imprestáveis fora
dos depósitos de lixo.
Subseção XVIII
Do Acondicionamento de Lixo
Art.124. Todo lixo a ser coletado pelo serviço de limpeza, deverá ser acondicionado em
recipientes adequados de forma a não se lançarem em outras áreas públicas.
Art.125. O lixo proveniente das indústrias deverá, quando necessário, passar por um
processo de seleção ou tratamento apropriado, anteriormente ao seu acondicionamento,
para que sua coleta seja realizada pelos responsáveis por sua geração.
Art.126. Antes do processo da coleta, o lixo acondicionado deverá ser mantido em
recipientes apropriados e deverá atender aos seguintes requisitos, observando-se as
normas do CONAMA:
I - cumprir as orientações e medidas emanadas pelo órgão competente do Município,
relacionadas ao processo, desde a geração até o tratamento final do lixo;
II - todo o lixo acondicionado deverá ser mantido no interior do imóvel, em lugar
adequado para posterior coleta em horário preestabelecido, quando deverá ser colocado
em local de fácil acesso;
21
III - nos canteiros centrais e também nos giradouros, não será permitido o lançamento ou
colocação de lixo de qualquer natureza;
IV - não será permitido o escoamento de materiais e resíduos provenientes dos depósitos
de lixo, sobre os passeios públicos, devendo os mesmos ser mantidos rigorosamente
limpos e higienizados dentro das edificações.
Art.127.Todo o lixo hospitalar, observada as regras do CONAMA, deverá ser mantido
acondicionado em dispositivos apropriados no local de origem, para posterior coleta
através de veículos adequados;
§1º. O acondicionamento e a coleta do lixo de clínicas, consultórios, laboratórios de
análises, hemocentros e necrotérios, deverão seguir as disposições do caput desse
artigo.
§2º. Durante a execução dos serviços de acondicionamento e da coleta de lixo hospitalar,
os operários executores deverão utilizar trajes e dispositivos apropriados, mantidos
sempre limpos e asseados.
§ 3º. Os animais mortos, dispostos em logradouros públicos, deverão ter o mesmo
tratamento do lixo proveniente dos hospitais.
Art.128. Não será permitida a incineração de resíduos sólidos em edificações
unifamiliares, multifamiliares e naquelas destinadas ao comércio e prestação de serviços.
SEÇÃO VI
DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS
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III - doação;
IV - sacrifício, após o prazo de resgate, quando for o caso;
V - leilão e hasta pública, previamente publicada em edital.
Art.134. O Município deverá manter, com os demais órgãos competentes, as campanhas
de vacinação anti-rábica em toda a área do Município.
Art.135. Serão apreendidos todo e qualquer animal:
I - encontrado solto nas vias e logradouros públicos ou locais de livre acesso ao público;
II - suspeito de raiva ou outra zoonose;
III - submetido a maus tratos por seu proprietário ou preposto deste;
IV - mantido em condições inadequadas de vida e alojamento;
V - cuja criação ou uso seja vedada pela presente lei.
Parágrafo Único - Os animais apreendidos por força do disposto neste artigo, somente
poderão ser resgatados, se constatado por médico veterinário, não mais subsistirem as
causas que motivaram a apreensão.
Art.136. O Município não deverá responder por indenização nos seguintes casos:
I - dano ou óbito do animal apreendido;
II - quaisquer eventuais danos materiais ou pessoais que tenham sido provocado pelo
animal durante o ato da apreensão.
Art.137. É vedado o acúmulo de lixo, de materiais imprestáveis ou daqueles que
permitam a instalação e proliferação de roedores, baratas, moscas, mosquitos, pulgas e
outros.
Art.138. Os donos dos animais responderão pelos atos danosos por eles causados.
Parágrafo Único - Quando o ato danoso for cometido sob a guarda do preposto,
estender-se-á a este a responsabilidade a que alude o presente artigo.
Art.139. É vedado o abandono de animais vivos ou mortos em qualquer logradouro
público ou área privada.
Parágrafo Único - Os animais não mais desejados por seus proprietários deverão
ser conduzidos ao órgão competente do Município.
23
III - estabelecimentos industriais e de saúde, escolas, piscinas e feiras.
Parágrafo Único - Ficam excetuados da proibição do caput deste artigo, os locais,
recintos e estabelecimentos adequadamente instalados, destinados à criação, venda,
treinamento, competição, alojamento, tratamento e abate de animais.
Art.145. Não será permitida a adoção de medidas referentes aos animais citadas abaixo:
I - transportar nos veículos de tração animal, cargas que ultrapassem o seu peso limite;
II - utilizar os animais para montaria quando os mesmos já tiverem transportando carga
máxima.
III - utilizar arreios que possam provocar ferimentos e qualquer tipo de incômodo aos
animais;
IV - açoitar os animais quando estes estiverem caídos, ou castigá-los com rancor e
excessos.
V - mantê-los em locais desprovidos de espaço, água, ar, luz e alimentos suficientes.
VI - deixar em abandono, em qualquer local, animais enfraquecidos ou feridos e doentes;
VII - utilizar arreios ou apetrechos sobre partes com ferimentos ou contusões do animal;
VIII - conduzir animais em meios ou em posição anormal que lhes causem sofrimentos;
IX - praticar quaisquer atos que acarretem violência ou sofrimento para o animal;
X - provocar esforços excessivos nos animais de maneira a martirizá-los;
XI - utilizar animais doentes, magros, feridos, com deficiência física ou acometidos de
fraqueza;
XII- conduzir, no interior dos transportes públicos, quaisquer tipos de animais que possam
causar algum dano à coletividade.
SEÇÃO VII
DA ZONA RURAL
Art.146. Na área rural, além das disposições deste Código, deverá ser observado o
seguinte quanto à higiene:
I - não permitir a formação de poças de água pluviais ou servidas;
II - adotar medidas cabíveis quanto a higiene e ao processo sanitário nos locais como
forma de prevenção de enfermidades;
III - as fontes ou meios utilizados para abastecimento de água potável deverão ser
protegidos adequadamente;
Parágrafo Único - Os requisitos citados acima deverão ser observados para o não
comprometimento da saúde pública e do meio ambiente.
Art.147. Os estábulos, estrebarias, cocheiras, pocilgas, currais, galinheiros e estrumeiras
deverão ser instalados em locais situados a uma distância mínima de 30m (trinta) metros
da frente dos locais de abastecimento d água.
Parágrafo Único - As instalações citadas no caput deste artigo somente poderão ser
localizadas em áreas não parceladas, não adensáveis e de baixa densidade demográfica.
CAPÍTULO III
DA OCUPAÇÃO DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS
SEÇÃO I
DO MOBILIÁRIO URBANO
Art.148. Para efeito deste Código serão considerados mobiliários urbano os elementos
instalados em logradouros públicos citados abaixo:
I - os de infra-estrutura urbana, bem como extintores, hidrantes, postes, telefones,
dispositivos para guarda de elementos mecânicos e elétricos;
II - equipamentos para sinalização: denominação de logradouros públicos, dados de
cartografia, numeração e definição dos nomes das edificações e sinalizações de
24
trânsito;
III - quaisquer dispositivos que sirvam de suporte para divulgação, tais como cartazes,
tabuletas, placas, letreiros e similares;
IV - equipamentos instalados para uso público: abrigos, bancos, bebedouros, sanitários,
bancas de revistas, cabines, dispositivos de lixo, guaritas, caixas quiosques, abrigos de
passageiros, bancos de praças, cadeiras de engraxates, dispositivos para jogos e
congêneres, monumentos, mesas e cadeiras, coretos, extintores de incêndio,
termômetros e relógios, elementos de proteção e congêneres.
Art.149. Todo o mobiliário urbano somente poderá ser instalado nos logradouros públicos
após anuência do Município.
§ 1º. Compete ao órgão municipal responsável definir e adotar critérios, quando da
instalação do mobiliário urbano, determinando lugares e modelos dos mesmos como
também sua transferência e remoção.
§ 2º. Quando da instalação do mobiliário urbano, os projetos arquitetônicos deverão
seguir as regras estabelecidas pelos critérios de assentamento de mobiliário urbano, na
urbanização de logradouros públicos.
Art.150. Não será permitido o assentamento de mobiliário urbano em locais que:
I - dificultem a visibilidade dos condutores de veículos e similares;
II - dificultem o trânsito de pedestres, em especial os portadores de deficiência física;
III - interfiram na normalidade do uso do mobiliário que já esteja assentado;
Art.151. Serão de plena responsabilidade do cidadão que tiver executado o
assentamento do mobiliário urbano a sua preservação e o seu funcionamento normal.
Art.152. As fontes e quaisquer monumentos somente poderão ser instalados nos
logradouros públicos quando tiverem valor artístico ou cívico.
Art.153. Quando da instalação de caixas coletoras dos correios, dispositivos para lixo e
aparelhos telefônicos nos passeios e nas paredes dos logradouros públicos, os
responsáveis deverão tomar as providências quanto à alteração do piso ocupado pelo
mobiliário urbano com material de alerta tátil.
Subseção I
Das Lixeiras Domiciliares
Subseção II
Dos Equipamentos de Proteção, Obstáculos e Outros
25
tratadas.
§ 1º. O órgão municipal competente fornecerá o padrão e as exigências quanto ao lugar
onde serão colocados tais equipamentos.
§ 2º. Competirá também ao órgão responsável do Município, verificar todas as condições
quanto ao acesso e à adaptação das pessoas portadoras de deficiência a tais
equipamentos.
Art.157. Todos os equipamentos citados nesta seção poderão sofrer alterações quanto à
localização e/ou seus componentes, conforme as condições de segurança, estética e
circulação, de acordo com a análise de cada órgão municipal competente.
SEÇÃO II
DA REALIZAÇÃO DE SERVIÇOS NOS LOGRADOUROS PÚBLICOS
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SEÇÃO III
DA INTERDIÇÃO DE LOGRADOUROS PARA A REALIZAÇÃO DE EVENTOS
SEÇÃO IV
DA AUTORIZAÇÃO E PERMISSÃO DE USO NOS LOGRADOUROS PÚBLICOS
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§ 2º. Os interessados deverão efetuar o pagamento de taxa com valores variando entre
2,0 (dois) a 40,00 (quarenta) UFLS para uso dos logradouros públicos, com exceção
daqueles que tenham caráter filantrópico, social, religioso, cívico, cultural, artístico,
esportivo, folclórico e sem interesse de lucratividade.
Art.175. São ainda passíveis de permissão de uso dos logradouros públicos as
atividades citadas abaixo:
I - bancas de jornal e revistas;
II - comércio informal, ambulantes, bancas de camelôs, traillers e veículos,
quiosques e congêneres;
III - meios de divulgação, imóveis em logradouros públicos ou locais de domicílio
público, bem como painéis, placas, letreiros, relógios, indicadores de rampas e
similares;
Parágrafo Único - O órgão municipal competente e o executivo farão a outorga da
permissão de uso, através de decreto ou portaria, podendo os critérios ser
estabelecidos no termo de permissão de uso, conforme o tipo de atividade.
Art.176. As atividades citadas nos incisos I e II do artigo anterior somente poderão
ser exploradas por pessoas físicas, com exceção dos casos de instituição que tenha
caráter de assistência social ou de utilidade pública.
Art.177. É vedada a utilização das vias públicas para o funcionamento de comércio
ou exposições de veículos, sem a prévia autorização do órgão municipal
competente, pelo trânsito.
Art.178. Os autorizados e permissionários para uso dos logradouros públicos,
deverão obedecer aos seguintes critérios:
I - manter seus equipamentos e instalações de acordo com o estabelecido pelo
Município;
II - vender produtos que ofereçam condições de consumo, observando-se a legislação
sanitária vigente e ao Código de Defesa do Consumidor;
III - fazer funcionar as suas atividades conforme horário e local determinado pelo
Município;
IV - colocar a comprovação da permissão ou da autorização em local de boa visibilidade
ao público;
V - manter o zelo e conservar os logradouros públicos e mobiliários urbanos limpos
no lugar de assentamento dos equipamentos;
VI - apresentar as balanças e pesos aferidos e higienizados e em lugar de fácil acesso ao
público;
VII - participar de cursos e programas que visem uma melhor qualificação oferecida
pelo Município.
Subseção I
Das Barracas Instaladas em Festividades Públicas
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IV - não ocupar a faixa de rolamento do logradouro público, e as áreas destinadas a
estacionamento de veículos;
V - possuir instalação elétrica quando funcionarem a noite;
VI - apresentar recintos apropriados para o acondicionamento de lixo;
VII - serem retirados no prazo de 48h (quarenta e oito) horas, após o término das
festividades;
VIII - não se localizar em locais providos de jardinagem;
IX - não prejudicar o funcionamento da ventilação, iluminação e acessos nos vãos dos
imóveis circunvizinhos;
X - não causarem prejuízos ao fluxo de pedestres, quando instaladas nas calçadas;
XI - obedecer rigorosamente à carga horária e ao período para os quais tiveram
autorização.
Art.181. Os solicitantes ou promotores deverão requisitar ao Município a autorização no
mínimo 15 (quinze) dias antes do início das festividades ou eventos.
Art.182. É vedada aos responsáveis pelas barracas, qualquer alteração na natureza do
comércio, no tamanho, como também no lugar de instalação.
§ 1º. A não retirada das barracas dentro do prazo estabelecido implicará na remoção das
mesmas por parte do Município, que dará destino final ao material e cobrará, dos
responsáveis, as despesas dos serviços, com valores variáveis entre 3,0 (três) e 20
(vinte) UFLS.
§ 2º. O Município desmontará as barracas e outros equipamentos congêneres, não
se responsabilizando por quaisquer danos que venham a acontecer nos casos citados no
caput deste artigo.
Art. 183. Quando da realização dos festejos juninos, as barracas destinadas à venda de
fogos de artifício, somente poderão ser autorizadas quando observadas as regras do
Corpo de Bombeiros e as do Código de Obras e Edificações do Município.
Subseção II
Das Mesas, Cadeiras e Churrasqueiras.
29
Subseção III
Das Feiras Livres
Art.189. As feiras livres são consideradas neste Código como equipamentos onde são
comercializados produtos hortifrutigranjeiros, gêneros alimentícios, utensílios domésticos,
produtos caseiros e outros de qualquer natureza, localizados em áreas
públicas e constituídos de barracas padronizadas.
Parágrafo Único - O poder público será responsável pela autorização concedida aos
interessados na comercialização dos produtos citados no caput deste artigo.
Art.190. Nas feiras livres, somente poderão ser comercializados produtos e mercadorias
conforme o seu tipo, em local preestabelecido pelo órgão municipal competente.
Art.191. Para que seja viável o funcionamento das feiras, o local deverá ser interditado
ao tráfego de veículos, de acordo com a programação elaborada pelo órgão competente
pelo trânsito do Município.
Art.192. O funcionamento das feiras livres itinerantes somente será permitidas com
a prévia autorização do poder público.
Art.193. O poder público municipal poderá transferir, alterar ou suspender o
funcionamento de qualquer feira diante das seguintes situações:
I - funcionamento não condizente com as atividades originárias;
II - perturbação de qualquer natureza das comunidades circunvizinhas;
III - quaisquer motivos de natureza técnica, financeira e outras para seu
funcionamento;
Subseção IV
Dos Engraxates
Subseção V
Das Bancas de Revistas e Congêneres
30
Art. 197. Em qualquer tempo, o órgão municipal competente poderá estabelecer,
provisoriamente, a transferência das bancas de revistas para outras áreas, para o
bem e o interesse do público.
Art.198. As bancas deverão apresentar dois tipos de dimensão máxima:
I - tipo A - 0,80cm (oitenta centímetros) de largura por 2,00m (dois metros) de
comprimento;
II - tipo B - 1,00m (um metro) de largura por 3,00m (três metros) de comprimento;
§1º. A distância mínima entre duas barracas será de 50,00m (cinqüenta metros);
§2º. As bancas deverão deixar, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) de
espaço para o livre trânsito de pedestres;
§3º. O Município poderá, ainda, estabelecer outros tipos de padronização para as
bancas de revistas, conforme a natureza dos equipamentos e especificidades do
local.
Art.199. Os autorizados responsáveis pela exploração das bancas deverão obedecer aos
seguintes critérios:
I - não se utilizar de caixas, tábuas, grades ou quaisquer dispositivos para ampliar ou
fazer cobertura das bancas;
II - não alterar a padronização estabelecida pelo Município;
III - não colocar propagandas dos patrocinadores em local que não seja estabelecido pelo
Poder Público Municipal;
IV - não explorar mais de uma banca.
V - não prejudicar o funcionamento da ventilação, iluminação e acesso aos vãos dos
imóveis circunvizinhos.
Subseção VI
Do Comércio Ambulante
Art. 200. Para efeito deste Código, considera-se comércio ambulante toda e qualquer
atividade comercial ou prestação de serviços em logradouros públicos e de forma
precária, devidamente autorizada e cadastrada.
Art. 201. As atividades para o comércio ambulante serão gerenciadas pelo órgão
municipal competente, podendo ser exercidas nas seguintes condições:
I - utilizando-se de instalações ou veículos;
II - utilizando-se apenas de veículos;
III - sem a utilização dos equipamentos citados no inciso I.
Art. 202. As autorizações deverão ser emitidas pelo órgão municipal competente,
sendo os autorizados devidamente cadastrados.
Art. 203. Conforme o tipo de atividade, a exploração dos serviços deverá obedecer ao
zoneamento abaixo:
I - vias de centro de comércio e serviços localizadas nas Zonas Especiais de
Interesse Urbanístico;
II - Zona Especial de Preservação;
III - bairros;
Parágrafo Único - É vedada a exploração de trailers no centro, bem como trailers e
bancas nos principais corredores de tráfego dos bairros e nas vias de comércio e
serviços da Zona Especial de Interesse Urbanístico.
Art. 204. Os agentes exploradores do comércio ambulante deverão obedecer aos
seguintes requisitos:
I - utilizar fardamento do tipo bata e boné, quando forem comercializados produtos
alimentícios;
II apresentar, em sua bata, identificação em forma de crachá para facilitar a fiscalização;
III - indicar um substituto junto ao órgão municipal competente, quando acometidos
por doença;
IV - manter seus equipamentos e instalações de acordo com as demais normas das
esferas municipal, estadual e federal pertinentes, conforme o tipo de atividade.
31
V - colocar dispositivos de lixo para o público usuário, quando for necessário o
recolhimento dos detritos provenientes do comércio.
VI - manter os locais do comércio sempre asseados e higienizados.
Art. 205. Nos casos de alteração do tipo de atividade, será necessária a autorização
prévia do órgão municipal competente.
Art. 206. O órgão municipal competente estabelecerá ou aprovará os equipamentos dos
agentes exploradores do comércio ambulante, padronizados ou não, conforme as
dimensões máximas admitidas abaixo.
I - altura - 2,00m (dois) metros para quaisquer atividades;
II - aqueles destinados à venda de produtos alimentícios - 1,80m x 0,80m (um metro e
oitenta centímetros por oitenta centímetros);
III - as que se destinam aos demais produtos 1,20m X 0,80m (um metro e vinte
centímetros por oitenta centímetros);
Art. 207. As instalações e os equipamentos dos ambulantes, deverão obedecer aos
seguintes critérios:
I - deixar livre, no mínimo 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) para o trânsito
de pedestres, nas calçadas;
II - quando se tratar de veículos, não ocupar as faixas de rolamento, com exceção
daqueles autorizados pelo órgão municipal competente, durante a realização de eventos.
Art. 208. As instalações e os equipamentos deverão apresentar uma placa de
identificação numerada e afixada em local de boa visibilidade, devidamente padronizada
pelo órgão municipal competente;
Art. 209. É vedada a exploração do comércio ambulante nos seguintes locais;
I - em lugares que prejudiquem a visibilidade da sinalização de trânsito;
II - sobre faixas de pedestres e calçadas que funcionem como uso prolongado dessas
faixas;
III - em lugares que dificultem a visibilidade do trânsito de veículos;
IV - em pontos de paradas dos transportes coletivos;
V - em áreas onde não seja permitido o estacionamento e naquelas pertencentes às vias
públicas que se destinam a ponto de táxi ou de veículos de aluguel e serviços
de carga e descarga de veículos.
Art. 210. Os equipamentos e instalações do comércio ambulante deverão manter os
seguintes distanciamentos mínimos:
I - 5,00m (cinco metros) de pontos de parada de ônibus;
II - 10,00m (dez metros) de hidrantes;
III - 2,00m (dois metros) das paredes laterais de galerias;
IV - 3,00m (três metros) das faixas de pedestres;
V - 5,00m (cinco metros) das saídas de emergência;
VI - 10,00m (dez metros) do ponto de interseção dos alinhamentos das vias públicas,
quando em esquinas;
VII - 30,00m (trinta metros) do portão das escolas de 1º e 2º graus.
Art. 211. É proibido aos agentes exploradores do comércio ambulante:
I - usar arborização, postes e muros dos logradouros públicos para instalação de
mostruários e outros similares;
II- utilizar, nas imediações das barracas, trailers e outros equipamentos para
amostragem de materiais e instalações de mesas e cadeiras;
III - colocar materiais e quaisquer mercadorias de comércio nas calçadas, canteiros
e leitos das vias públicas;
IV - instalar sanitários;
V fazer funcionar atividades ilegais;
VI - vender produtos não condizentes com a exploração do comércio autorizado;
VII - lançar materiais imprestáveis nos logradouros públicos;
VIII - alterar as medidas estabelecidas, usando dispositivos tais como: toldos, varais, e
outros;
IX- usar, para amostragem de seus produtos, materiais de natureza poluidora ou
32
cortante tais como: ácido, sabão, carbureto, vidros e outros que possam colocar em
risco a população;
X - explorar a venda de:
a) - materiais cortantes, não protegidos;
b) - produtos farmacêuticos como medicamentos e outros;
c) - munições, explosivos, armas e inflamáveis;
d) - materiais eletrodomésticos e eletrônicos;
e) - usar como meios de propaganda quaisquer equipamentos de som ou outros que
perturbem o sossego da comunidade;
f) - comercializar produtos não condizentes com a autorização concedida;
g) - comercializar pescados, carnes, vísceras, miúdos de qualquer natureza,
independente do tipo de instalação.
XI - instalar seus equipamentos em giradouros, ilhas ou locais constituídos de
jardins, árvores e congêneres.
Parágrafo Único - Os agentes exploradores do comércio ambulante poderão sofrer pena
de apreensão dos materiais quando violarem o disposto no caput deste artigo.
Art. 212. O agente explorador do comércio ambulante poderá ter sua mercadoria
apreendida, quando não estiver autorizado ou quando sua autorização estiver
vencida, ficando a devolução da mercadoria dependendo da regularização do
mesmo.
Art. 213. Em casos de apreensão dos produtos perecíveis, será estabelecido um
prazo para a sua remoção, desde que estejam conservados.
Parágrafo Único - Ao término do prazo estabelecido, a mercadoria será doada a
instituições de caridade mediante comprovação.
Art. 214. Além do estabelecido no Art. 211, ainda é vedado ao agente explorador do
comércio ambulante:
I - utilizar ou instalar energia elétrica e rede de água, com exceção daqueles que
sejam regulamentados pelo Município;
II - fazer transferência de sua autorização, com exceção dos casos justificáveis.
III - utilizar as instalações como meios de propaganda de qualquer natureza, salvo
quando autorizado pelo órgão municipal competente;
IV - transitar pelas calçadas transportando ou conduzindo cestos ou materiais de
grande volume.
Subseção VII
Dos Quiosques
Subseção VIII
Da Publicidade em Geral
Art. 216. Os serviços para exploração de anúncios e cartazes nos logradouros públicos
dependerão obrigatoriamente da prévia autorização do Município.
Art. 217. Os meios de propaganda realizados em veículos estarão sujeitos às normas
estabelecidas na seção II do capítulo IV deste código.
CAPÍTULO IV
33
DA ESTÉTICA URBANA
SEÇÃO I
DOS MUROS, CERCAS E CALÇADAS
34
III - as rampas deverão ter continuidade em ambos os passeios das vias, apresentando
piso de material de alerta tátil.
Parágrafo Único
Além dos incisos citados neste caput, deverão ser observados os demais critérios
estabelecidos no Art. 6º do Código de Obras e Edificações do
Município, referentes a adaptação, circulação e acesso para pessoas portadoras de
De necessidades especiais.
Art. 227. É vedada a existência de faixa de pedestre em lugares próximos a caixas
coletoras de águas pluviais, grades ou bocas de lobo, excetuando-se os casos que o
justificarem.
Art. 228. Nos casos da existência de faixas de travessia de pedestres interceptando os
canteiros centrais ou ilhas de canalização de tráfego, estes deverão apresentar rampas
ou ser nivelados com o piso da faixa de rolamento.
SEÇÃO II
DOS MEIOS DE PUBLICIDADE
35
§4º. Não será concedida a renovação para autorização ou permissão do responsável que
se encontre inadimplente com o Município, por multas de infração relacionadas ao
disposto neste Código.
§5º. Todos os meios de divulgação deverão apresentar o número da licença.
Art. 233. Os requerimentos de autorização para uso dos meios de publicidade
deverão conter:
I - locais da publicidade;
II - dimensões;
III - em se tratando de veículos instalados em logradouros ou imóveis particulares,
deverá ser apresentada a autorização do proprietário;
IV - qualquer outro dado exigido pela autoridade municipal.
§1º. O período para solicitação da autorização ao Executivo Municipal será de no
mínimo 05 (cinco) dias antes da data de exposição da publicidade.
§2º. Nos casos de renovação ou quando efetuadas quaisquer modificações no projeto
original, o solicitante deverá requisitar a licença 05 (cinco) dias antes do término do prazo
da mesma.
Art. 234. Os meios de publicidade sem mobilidade, instalados em logradouros públicos
ou em áreas públicas, somente poderão ser explorados por meio de permissão de uso de
acordo com o disposto no parágrafo 4º do artigo 232.
Parágrafo Único - Nos casos em que os meios de publicidade possam oferecer risco à
segurança pública, o órgão municipal competente poderá exigir as medidas preventivas
necessárias.
Art. 235. A colocação dos meios de publicidade em obras em construção só será
permitida nos tapumes e se for referente à obra, sendo vedado publicar outros de
qualquer natureza.
§1º. Nos casos de instalação de tabuletas ou painéis acima dos tapumes, seu uso
somente será permitido para indicar mensagens de utilidade pública.
§2º. É vedado afixar quaisquer tipos de cartazes em tapumes, ficando o explorador
da divulgação obrigado a remover o material afixado no prazo de 24 (vinte e quatro)
horas e ao pagamento da multa aplicada.
Art. 236. Não será permitido instalar meios de publicidade:
I - em muros e grades de áreas externas de jardins públicos;
II - em edificações públicas;
III - em postes;
IV - no interior e muros de cemitérios;
V - em árvores;
VI - em partes do mobiliário urbano, com exceção daqueles previstos pelo órgão
competente responsável pelo mobiliário urbano;
VII - no leito das vias, meio-fio ou calçadas;
VIII com mensagens incorretas de linguagem;
IX - que causem prejuízos ou alterem os meios paisagísticos urbanos assim como
monumentos e outros;
X a uma distância inferior a 2,00m (dois metros) da rede elétrica;
XI - em áreas ambientais e edificações tombadas;
XII- em locais que interfiram nos vãos das portas e janelas, provocando obstrução
na visibilidade, circulação, iluminação ou ventilação das dependências das
edificações ou das circunvizinhas;
XIII - quando prejudicarem a visibilidade das curvas dos logradouros públicos, da
sinalização de trânsito ou de qualquer sinal utilizado pelo público;
XIV - quando forem de cigarros e bebidas alcoólicas e distarem menos de 100,00m
(cem metros) de creches e escolas em geral;
XV - nos templos e locais de reunião.
Art. 237. Quando se tratar de colocação de faixas em espaço aéreo de logradouros
públicos, é necessária a prévia autorização do órgão competente, em lugar
estabelecido e com o caráter transitório determinado pelo mesmo, respeitadas as
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demais normas vigentes.
§1º. O período de exposição da faixa não poderá ser superior a 15 (quinze) dias.
§2º. A remoção das faixas deverá ser feita nas 24 (vinte e quatro) horas após a data
estipulada nas autorizações concedidas;
§3º. As faixas deverão ter 0,50m (cinqüenta centímetros) de largura e serem
colocadas a uma altura não inferior a 5,50m (cinco metros e cinqüenta centímetros);
§4º. não será permitida a instalação de faixas que façam propagandas de qualquer
estabelecimento nos logradouros públicos.
Art. 238. Quando se tratar de áreas públicas, o Município deverá cobrar uma taxa de
publicidade equivalente ao metro quadrado do material exposto, além da taxa de uso e
ocupação do solo, com valores variando entre 2,0 (dois) a 20 (vinte) UFLS, para ambas
as taxas.
Art. 239. No caso de anúncios luminosos, suspensos ou não, deverá ser respeitadas
uma altura mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) da calçada
pública e sua aresta inferior.
§1º. Nos casos das placas serem instaladas perpendicularmente ao alinhamento
das fachadas das edificações, as suas projeções horizontais deverá ter, no máximo,
1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), não sendo permitida a ultrapassagem da
largura da calçada, e mantendo um afastamento mínimo de 0,50m (cinqüenta
centímetros) da linha do meio fio.
§2º. Não será permitidos a instalação de placas perpendiculares ao alinhamento
das fachadas com suportes sobre a calçada.
§3º. As placas que estiverem instaladas contrariando o disposto no parágrafo
anterior terão um prazo máximo de 90 dias para se adequarem ao estabelecido
neste Código.
Art. 240. Nos casos de edificações com mais de um pavimento não será permitida a
publicidade dos locais térreos, de modo a interferir na visibilidade das portas e
janelas dos pavimentos superiores.
Art. 241. Os meios de publicidade deverão ter boa conservação, sendo renovados
seus equipamentos e letreiros, quando necessário, visando o bem estar e a segurança,
bem como a estética, sob pena do responsável receber multa pelo não
cumprimento.
Art. 242. Os meios de publicidade como: panfletos, boletins e semelhantes, deverão
conter, obrigatoriamente, a seguinte mensagem: Não jogue papel no chão,
mantenha nossa cidade limpa .
Art. 243. O Município poderá instalar publicidade, como mensagens cívicas contendo
informações e outros dados que interessem ao consumidor, nas edificações públicas,
terminais rodoviários, terrenos e demais logradouros públicos.
Art. 244. A propaganda eleitoral deverá ser assegurada e realizada de acordo com
legislação específica.
Art. 245. Quando se tratar de publicidade em transportes coletivos urbanos, o Município
deverá receber uma taxa com valores entre 10,00 (dez) a 50,00 (cinqüenta) UFLS, por
metro quadrado.
Art. 246. A publicidade artística instalada em casas de diversão como cinemas, teatros e
outros, deverá ser colocada na parte externa, em local apropriado e referir se somente às
diversões exploradas naquele estabelecimento.
Parágrafo Único. Nos locais citados no caput deste artigo é vedado instalar cartazes e
fotografias de filmes de sexo explícito ou de pornografia em geral, como
também quaisquer espetáculos congêneres, sendo permitido somente afixar mensagens
como: Filme pornográfico ou Filme de sexo explícito .
Art. 247. Estão submetidos ao disposto nesse Código:
I - os letreiros ou placas de consultórios, escritórios, estabelecimentos comerciais,
indústrias, profissionais e outros;
II - qualquer publicidade instalada em local não condizente com a atividade ali
explorada.
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Parágrafo Único - excetua-se ao disposto no inciso I deste artigo, aquelas que
contenham somente a indicação da atividade explorada com o respectivo nome,
profissão e horário de trabalho.
Art. 248. Estarão dispensadas de recolhimento de taxa de autorização:
I - publicidade relacionada a eventos e exposições de fins filantrópicos.
II - publicidade de órgãos públicos e propaganda política de partidos e candidatos
registrados no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desde que sejam observadas as
normas deste Código.
III - mensagens que informem o uso, a lotação ou qualquer meio educativo utilizado,
assim como as que orientem ao público com indicações de perigo ou cautela.
Art. 249. O órgão municipal competente estabelecerá locais para a divulgação de
meios publicitários referentes aos partidos políticos e demais entidades, na área
central da cidade e nos bairros.
Art. 250. Quando se tratar de casos de placas, letreiros e similares, instalados
paralelamente à linha das fachadas, os mesmos não poderão distar mais de 0,30m
(trinta centímetros) do alinhamento do imóvel, devendo manter altura mínima de
2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) da calçada.
Art. 251. A instalação de painéis e outdoors para publicidade será permitida em
terrenos não edificados e deverá atender aos seguintes critérios:
I - dimensões máximas de 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) por 9,50m
(nove metros e cinqüenta centímetros), apresentação com moldura, maior dimensão
no sentido horizontal, suportes de madeira ou metal, tendo ainda o nome da empresa
de publicidade e o número de registro;
II - altura máxima de 6,00m (seis metros), contados a partir do nível do solo.
III as instalações de painéis deverão ser agrupadas em até três unidades;
IV- manter a inclinação máxima de 45º na sua instalação com alinhamento paralelo
ao eixo do logradouro e distância máxima de 20,00 (vinte) entre as unidades.
V - a distância mínima entre módulos deverá ser de 1,0 (um) metro, tendo
espaçamento mínimo de 6,00m (seis metros) entre os grupos, quando instalados
paralelamente ao eixo do logradouro.
VI - sua instalação deverá obedecer ao afastamento frontal, conforme o estabelecido
no Código de Obras e Edificações, e na existência de edificações contínuas, a
instalação se dará no alinhamento da edificação que tiver maior recuo.
VII - nos terrenos com muros e cercas, não poderá haver instalação sobre eles,
obedecendo também ao recuo estabelecido pelo Código de Obras e Edificações do
Município.
Parágrafo Único Os outdoors que estiverem instalados contrariando o disposto no
caput deste artigo, terão um prazo máximo de 15 dias para sua adequação ao
estabelecido neste Código.
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deverão apresentar parecer técnico junto ao CREA, e aqueles citados nos incisos II,
IV, V e IX deverão apresentar parecer técnico junto a concessionária de energia
local.
Art. 253. Quando se tratar de publicidade instalada na cobertura das edificações,
não será permitida a ultrapassagem dos limites das mesmas, sendo vedado, a
instalação de quaisquer equipamentos que prejudiquem e/ou impeçam a visibilidade
da sinalização noturna.
Art. 254. Não será permitidas a colocação de faixas com propagandas nas fachadas
principais dos estabelecimentos comerciais ou privados.
Art. 255. Quando o agente explorador da publicidade necessitar fazer a sua
transferência para outros locais, deverá ser solicitada nova autorização.
SEÇÃO III
DA ESTÉTICA DAS EDIFICAÇÕES
Subseção I
Disposições Gerais
Subseção II
Dos Mastros
Art. 259. A instalação de mastros nas fachadas, somente será permitida quando
estes não prejudicarem a estética das edificações e nem interferirem na segurança
dos pedestres.
§1º. A altura mínima permitida para a instalação de mastros será de 2,20m (dois
metros e vinte centímetros) a partir do nível da calçada.
§2º. Os mastros que não atenderem ao disposto neste artigo deverão ser retirados.
Subseção III
Dos Toldos e dos Acessos Cobertos
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Art. 261. A colocação de toldos nas edificações, deverá observar os seguintes
critérios:
I - o interessado deverá apresentar, no ato da solicitação, um desenho representativo
da seção normal à fachada, onde esteja instalado o toldo, bem como
a fachada e o passeio com todas as cotas, quando a instalação for no andar térreo;
II - não juntar águas pluviais;
III - não interferir na visibilidade de placas de nomenclatura de logradouros e
numeração das edificações;
IV - quando colocados sobre o recuo para jardim ou passeio, não poderão possuir
colunas de apoio e nem dispositivos abaixo de 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros) em relação ao nível do passeio;
V - quando colocados fora do recuo para jardim ou passeio, deverão ter estrutura de
metal ou similar e um afastamento mínimo de 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros) das divisas, excetuando-se os casos em que exista muro com altura
que ultrapasse a do toldo;
VI - se enquadrem às condições dos logradouros no que se refere à sinalização,
posteamento, trânsito, arborização, sombreamento e redes de infra-estrutura,
excetuando-se os casos em que seja necessário entendimento prévio com o órgão
municipal competente;
Art. 262. Os acessos cobertos poderão ser instalados nas fachadas frontais para
acesso principal a hospitais, teatros, clubes, cinemas, hotéis e outros, devendo
atender às condições abaixo:
I - possuir largura máxima de 2,00m (dois metros);
II - respeitar passagem livre com altura mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta
centímetros);
III - ter estrutura metálica ou similar;
IV - ter apoio somente no alinhamento, com afastamento mínimo de 0,60m (sessenta
centímetros) do meio-fio.
Art. 263. Os acessos cobertos poderão ainda ser instalados nas fachadas frontais
para acesso principal das edificações residenciais, sobre o recuo de jardim,
obedecendo aos incisos I, II e III do artigo anterior.
Art. 264. Os toldos que não tiverem a anuência do órgão municipal competente, ou
que não atenderem ao disposto nesta subseção, deverão ser regularizados ou
retirados.
Parágrafo Único - As despesas de retirada e transporte serão cobradas do
responsável pela infração.
Subseção IV
Dos Tapumes e dos Equipamentos de Segurança
Art. 265. Nos casos de obra, reforma, construção e reconstrução em locais que não
possuam calçadas, os tapumes deverão ser instalados conforme as diretrizes do
órgão municipal competente.
Art. 266. Os tapumes e andaimes não poderão ocupar mais do que a metade da
largura do passeio destinado ao trânsito de pedestres.
Art. 267. Os critérios para instalação de tapumes e equipamentos de segurança
respeitarão as seguintes condições:
I - para tapume:
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a) apresentar perfeitas condições de segurança, ser dotado de material com boa
qualidade e pintura nas faces externas;
b) ter altura máxima de 2,00m (dois metros);
c) não ultrapassar mais da metade da largura do passeio, e deixar sempre no
mínimo 0,80m (oitenta centímetros) para o trânsito de pedestres;
d) nas vias com considerável trânsito, deverá ser recuado no máximo de 1/3 (um
terço) da largura do passeio e deixar no mínimo 1,00m (um metro) de largura para
passagem de pedestres e, quando a obra estiver no 2º (segundo) pavimento, deverá
ser construída uma coberta em forma de galeria, com pé-direito no mínimo de
2,50m(dois metros e cinqüenta centímetros) de altura;
e) nos casos justificados, o órgão municipal competente poderá autorizar uma
ocupação do passeio ou do logradouro público superior ao estabelecido neste
Código, por prazo determinado e adotadas as medidas de proteção para a circulação
de pedestres;
II - para os andaimes:
a) oferecer segurança com condições adequadas e observar as distâncias em relação
à rede elétrica, de acordo com as normas brasileiras e, nos casos que necessitem de
desligamento ou isolamento temporário da rede, consultar a concessionária de
energia elétrica;
b) Ser instaladas de maneira que não causem prejuízos a arborização e iluminação
pública, bem como a segurança de pedestres;
c) fixar uma altura mínima de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) para
passagem livre;
d) todas as faces livres deverão ser protegidas para impedir a queda de materiais e,
quando necessário, a proteção deverá ser feita com telas.
Art. 268. Os interesses para o bem da coletividade, como arborização, iluminação,
sinalização de trânsito e outros similares não deverão sofrer interferências ou
alterações de quaisquer dispositivos do canteiro de obras, dos tapumes ou dos
andaimes.
Art. 269. Os responsáveis pelas infrações cometidas quanto ao disposto nesta
subseção, deverão ter a obra embargada pelo Município, até que seja regularizada
a situação.
Art. 270. O prazo determinado para o cumprimento das regras desta subseção será
de 48 (quarenta e oito) horas.
Subseção v
Da Numeração dos Prédios e Denominação dos Logradouros
Art. 271. Cada imóvel receberá um emplacamento cuja numeração dependerá das
dimensões das testadas dos lotes existentes.
Parágrafo Único - Competirá ao Município a definição e a alteração dos números
das edificações, ficando os proprietários incumbidos da colocação dos números.
Art. 272. A numeração dos imóveis atenderá aos seguintes critérios:
I - os lotes do lado direito do logradouro deverão ser identificados através de
números pares e os do lado esquerdo com números ímpares;
II - a identificação deverá ser feita através de números que correspondam à distância
em metros do ponto de origem do logradouro até a metade da testada de cada lote;
III - quando o número obtido para a identificação do lote não estiver de acordo com o
item I, deverá ser utilizado o número mais próximo do grupo correto (par ou ímpar);
IV - o ponto de origem do logradouro será determinado, observando-se os seguintes
critérios:
a) nas transversais e tangenciais: terá como referência o logradouro principal;
b) nas vias radiais: terá como referência à área central urbana.
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V - a placa referente ao imóvel deverá ser instalada de forma a facilitar a sua visão
dos logradouros e deverá ser fixada na fachada ou nas proximidades dos acessos
principais.
Art. 273. Todas as edificações deverão apresentar numeração, observando-se as
orientações do Plano Diretor Código de obras do município.
Art. 274. A numeração de novas edificações, bem como das unidades autônomas
que os fizerem parte, será feita quando da tramitação da licença para o edifício,
atendendo às seguintes exigências:
I - Nos edifícios de até 9 (nove) pavimentos, a distribuição dos números para cada
unidade autônoma será representada por 3 (três) algarismos, onde os dois últimos
indicam a ordem de cada uma delas nos pavimentos em que se situarem; o primeiro
algarismo, ou seja, o correspondente ao da classe das centenas, representará o
número do pavimento em que as unidades se encontram;
II - nas edificações com mais de 9 (nove) pavimentos, a distribuição dos números
para cada unidade autônoma será representada por números com quatro
algarismos, onde também os dois últimos indicarão a ordem das unidades nos
pavimentos; e os primeiros, ou seja, os das classes das centenas e das unidades de
milhar indicarão o número do pavimento em que uma delas se encontra.
Parágrafo Único - A numeração a ser distribuída nos subsolos e nas sobrelojas será
precedida das letras maiúsculas SS e SL , respectivamente.
Art. 275. Nos edifícios-garagem, a numeração das vagas de automóveis obedecerá,
por convenção, à ordem crescente, adotando os mesmos critérios para os
logradouros públicos, ou seja, do início para o fim serão distribuídos os números
pares, e para os imóveis do outro lado, os ímpares.
Parágrafo Único - Cada número será precedido da letra V maiúscula.
Art. 276. Todas as edificações, residenciais ou não, com área superior a 60,00m2
(sessenta metros quadrados) deverão ter instalação de caixa de correio.
Art. 277. As caixas de correio deverão ser instaladas de forma a assegurar o mais
livre e imediato alcance pela parte externa do imóvel voltada para o logradouro ou a
servidão que lhe dá acesso.
Parágrafo Único - Somente será concedido alvará de licença para construção de
novos imóveis se no projeto constar a localização da caixa coletora de
correspondência.
Art. 278. Todos os logradouros públicos deverão ter nomenclatura oficial com
denominação proveniente do poder legislativo e aprovação do poder executivo ,
observando-se as orientações do Plano Diretor Código de obras do município.
Parágrafo Único - A nomenclatura dos logradouros deverá ser informada por meio
de placas afixadas em local de fácil visibilidade nas esquinas, em ambos os lados.
Art. 279. O serviço de emplacamento de prédios, vias, terrenos ou logradouros
públicos ou particulares é privativo do Município.
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CAPÍTULO V
DO SOSSEGO, SEGURANÇA E ORDEM PÚBLICA
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
SEÇÃO II
DOS DIVERTIMENTOS PÚBLICOS
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aberturas para o exterior;
V possuir instalação obrigatória de armações com dispositivos e equipamentos de
segurança e primeiros socorros identificados com sinalização adequada;
VI garantir atendimento médico para primeiros socorros.
Parágrafo Único - Todos os divertimentos públicos estão sujeitos à prévia licença
do órgão municipal competente.
SEÇÃO III
DA EXTINÇÃO DE INSETOS NOCIVOS
Art. 286. Compete aos proprietários ou responsáveis por imóveis urbanos ou rurais
localizados no Município, a extinção dos focos de insetos nocivos.
Art. 287. Constatado qualquer foco de insetos, prejudiciais ou não à saúde pública,
os proprietários efetuarão o seu extermínio, conforme os meios adequados.
Art. 288. Nos casos da impossibilidade de extinção, o fato deverá ser encaminhado
ao órgão municipal competente, para que sejam tomadas as devidas providências.
§ 1º. Nos casos de não cumprimento do disposto no caput deste artigo, o órgão
competente do Município executará os serviços de extinção, ficando os proprietários
ou responsáveis obrigados a pagar as despesas referentes aos serviços, com
valores variando entre 3,0 (três) a 30,00 (trinta) UFLS, sem prejuízo da aplicação de
outras penalidades.
§ 2º. O prazo determinado para que seja cumprido o estabelecido nesta seção será
de 10 (dez) dias.
Art. 289. Todos os proprietários de borracharias, sucatas, ferros velhos, oficinas e
congêneres, deverão se precaver tomando as providências necessárias para evitar a
retenção de água em pneus, vasilhames, plásticos e outros que possam funcionar
como local de permanência e proliferação de insetos.
SEÇÃO IV
DAS MEDIDAS CONTRA INCÊNDIO
SEÇÃO V
DAS MEDIDAS REFERENTES AOS ANIMAIS
Art. 293. Além das medidas referentes aos animais estabelecidas na seção VI do
capítulo II deste código, não será permitido:
I - o trânsito ou estacionamento de rebanhos nos logradouros públicos, salvo
aquelas vias preestabelecidas pelo órgão municipal competente;
II - a realização de espetáculos utilizando animais que não sejam domésticos, ou
aqueles que possam causar transtornos ou perigo ao público.
SEÇÃO VI
DA SEGURANÇA DO CANTEIRO E DE OBRAS
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Art. 294. No decorrer das obras, os responsáveis deverão providenciar os
equipamentos adequados, visando a proteção e a segurança dos trabalhadores, dos
pedestres, da vizinhança e dos logradouros públicos, atendendo, ainda, os seguintes
requisitos:
I - os serviços de preparo de concreto e de argamassa não serão permitidos
diretamente nos passeios e logradouros públicos;
II - os serviços de montagem de ferragem não serão permitidos nos passeios e nos
leitos dos logradouros públicos;
III - somente será permitida a colocação de materiais de construção fora da área
limitada pelos tapumes, pelo período máximo de 24 h (vinte e quatro horas) após
seu descarregamento.
Art. 295. Os responsáveis pela obra deverão atender às seguintes exigências:
I - impedir a obstrução de galerias de águas pluviais;
SEÇÃO VII
DA INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO E FISCALIZAÇÃO DE APARELHOS DE
TRANSPORTE
Art. 296. Para efeito deste Código, são considerados aparelhos de transporte os
elevadores, escadas rolantes, monta-cargas, teleféricos e congêneres.
Art. 297. Os serviços de instalação, conservação e manutenção de aparelhos de
transporte deverão ser executados por empresas credenciadas junto aos órgãos
competentes, observadas as normas técnicas da ABNT.
I - a administração dos edifícios deverá apresentar, juntamente com a cópia do
contrato do serviço, o documento de comprovação de registro da empresa
conservadora no órgão municipal competente;
II - os aparelhos de transporte que funcionam nos canteiros de obras, servindo para
o transporte de materiais e passageiros, devem atender aos critérios exigidos no
caput deste artigo, além das regras do Ministério do Trabalho.
Art. 298. Quando da solicitação das licenças de localização e funcionamento das
empresas de instalação, conservação e manutenção de aparelhos de transportes, as
mesmas deverão ter o nome dos responsáveis técnicos junto ao CREA anexados
aos seus registros.
Parágrafo Único - O Município poderá celebrar convênio com o CREA ou
instituições técnicas, para que sejam cumpridas as regras que disciplinam o
funcionamento dos aparelhos de transporte.
Art. 299. Para que sejam concedidos registros às empresas, estas deverão atender
aos seguintes critérios:
I possuírem, no Município, um escritório com endereço comprovado;
II estarem aptas a prestar serviços de atendimento durante 24 h (vinte e quatro
horas).
Parágrafo Único - Somente será concedida a autorização para o funcionamento de
empresas de instalação, conservação e manutenção de aparelhos de transporte,
mediante a apresentação de um Certificado de Anotação de Responsabilidade
Técnica, fornecido por um profissional registrado no Conselho Regional de
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Engenharia e Arquitetura CREA.
Art. 300. Os síndicos ou proprietários que respondem pela manutenção do aparelho
de transporte serão responsáveis por:
I - contrato referente à conservação dos equipamentos, com empresas que não
tenham habilitações;
II - recusa da autorização necessária para a realização dos serviços
preestabelecidos pela empresa responsável pela conservação dos aparelhos de
transportes.
Art. 301. A administração dos edifícios deverá colocar e manter, em lugar visível, no
aparelho de transporte, a placa com indicação da capacidade de lotação, o endereço
e o nome da empresa conservadora, com dados atualizados para atender às
chamadas cotidianas e de emergência.
Art. 302. Cabe ao Município verificar a existência de contrato entre a administração
do edifício e a empresa responsável pela conservação, com licença legal, bem como
a existência da placa informativa instalada nos aparelhos de transporte.
Parágrafo Único - O contrato citado no caput deste artigo é pré-requisito para a
liberação do HABITE-SE da edificação.
Art. 303. As empresas contratadas para executar os serviços de manutenção dos
aparelhos de transporte se responsabilizarão pelo seu perfeito funcionamento, bem
como por quaisquer ocorrências e/ou acidentes que possam acontecer em
decorrência da falta de assistência por parte destas empresas.
§ 1º - A qualidade e a origem das peças utilizadas na instalação e na manutenção de
aparelhos de transporte serão de plena responsabilidade das empresas
conservadoras;
§ 2º - Não será permitido, por parte das empresas responsáveis pela conservação,
fazer mudanças nas características de origem dos aparelhos de transporte, salvo
quando:
I - da inexistência dos fabricantes dos respectivos aparelhos de transporte;
II - forem necessárias alterações para inovar os aparelhos de transporte e com
anuência do órgão municipal competente;
III - se tratar das empresas fabricantes dos próprios aparelhos de transporte.
Art. 304. As empresas responsáveis pela conservação deverão atualizar, através de
registro, o controle dos aparelhos de transportes separadamente, informando o local
e o porte da edificação, marca, tipologia e características dos aparelhos de
transportes, bem como a documentação referente aos contratos de conservação
e/ou manutenção, dados orçamentários e serviços realizados.
§ 1º - As conservações rotineiras serão realizadas regularmente em períodos não
superiores a 30 (trinta) dias;
§ 2º - No registro deverão ser informados todos os serviços, inspeções e visitas,
facilitando a fiscalização.
Art. 305. O órgão municipal competente deverá colocar, junto aos aparelhos de
transporte e em local de fácil visibilidade, uma ficha de vistoria, que deverá ser
publicada a cada mês, após a revisão pela empresa responsável pela conservação
dos mesmos.
§ 1º - A primeira informação deverá ser feita no prazo de 30 (trinta) dias após a
publicação deste Código;
§ 2º - Quando houver substituição das empresas responsáveis pela conservação
dos aparelhos de transporte, as empresas substitutas deverão dar ciência ao órgão
municipal competente, no prazo máximo de 10 (dez) dias após essa alteração.
Art. 306. Não é permitido fumar ou portar cigarros ou congêneres acesos nos
aparelhos de transportes.
SEÇÃO VIII
DOS INFLAMÁVEIS, EXPLOSIVOS E QUEIMADAS
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Art. 307. Para o bem e o interesse da Coletividade Pública, e visando auxiliar o
Corpo de Bombeiros e os demais órgãos dos âmbitos Estadual e Federal, o
Município, na esfera de suas atribuições, executará serviços de fiscalização da
produção, da comercialização, da condução e da utilização de explosivos e
inflamáveis, conforme o disposto na Legislação Federal.
Art. 308. Em observância à legislação vigente e ao disposto no Código de Obras e
Edificações Municipal, é vedado:
I - preparar fogueiras nos logradouros públicos que estejam pavimentados com
asfalto;
II usar gás inflamável para enchimento de bolas, balões e similares;
III - fazer funcionar como depósito de materiais inflamáveis ou explosivos, cômodos
em desacordo com os requisitos legais referentes à segurança e à construção;
IV - produzir explosivos sem autorização especial do órgão competente e em local
que não atenda às determinações do Município;
V - soltar fogos de artifício, bombas e outros que possam provocar
prejuízo ao público sem autorização;
VI - soltar balões em toda área urbana e rural do Município
VII - transportar fogos de artifício e inflamáveis em todo o Município sem a guia de
tráfego liberada pela autoridade competente;
Parágrafo Único - Todos os equipamentos que estejam em desacordo com os
incisos II e V serão apreendidos.
Art. 309. Somente será permitida a construção de depósitos de explosivos em locais
estabelecidos pelo Município com anuência do Ministério do Exército.
Art. 310. Nos locais de entrada dos depósitos e de comércio de explosivos ou
inflamáveis deverão ser instaladas placas de fundo branco e letras vermelhas, com
os seguintes dizeres: EXPLOSIVOS
ou INFLAMÁVEIS - CONSERVE FOGO
À DISTÂNCIA e o símbolo que representa perigo,.
Art. 311. Em local visível dos depósitos de explosivos ou inflamáveis, deverão ser
instaladas placas ou cartazes com o símbolo que represente perigo e com os
dizeres: É PROIBIDO FUMAR, ACENDER ISQUEIRO, FÓSFORO OU
QUALQUER TIPO DE CHAMA .
Art. 312. Os depósitos de explosivos deverão:
I - ser construídos em terrenos secos, firmes e sem inundações;
II - apresentar delimitação física de área de risco, não permitindo o acesso de
pessoas estranhas;
III - apresentar distanciamentos mínimos conforme normas do Ministério do
Trabalho.
Art. 313. Em todos os depósitos de explosivos, postos de abastecimento de veículos
e quaisquer outros onde se armazenem explosivos e inflamáveis, são obrigatórias as
instalações contra incêndio e os extintores portáteis necessários à segurança do
público além de outras exigências solicitadas pela autoridade competente.
Art. 314. O órgão competente poderá exigir aparelhos sinalizadores de incêndio
ligados diretamente ao recinto de guarda.
Art. 315. Não será permitido o transporte de explosivos e inflamáveis nos
transportes públicos de passageiros urbanos.
Art. 316. O Município liberará Alvará de Funcionamento das atividades de produção
e comércio de materiais explosivos, inflamáveis e pirotécnicos, somente após serem
atendidas todas as exigências do Ministério do Exército e do órgão Estadual
competente.
Art. 317. É vedado transportar explosivos ou inflamáveis sem os devidos cuidados,
observando-se ainda:
I - o não transporte simultâneo de explosivos e inflamáveis em um mesmo veículo;
II
a não condução de outras pessoas, além do motorista e auxiliares, nos veículos
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que transportem explosivos e inflamáveis.
Art. 318. Todas as medidas preventivas necessárias deverão ser tomadas para
evitar a propagação de incêndio decorrente de queimadas eventuais.
Art. 319. Não é permitido, em todo o território do Município, atear fogo em matas,
capoeiras e lavouras.
SEÇÃO IX
DAS PEDREIRAS, CASCALHEIRAS, OLARIAS E DEPÓSITOS DE SAIBRO.
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três toques de sineta, com intervalo de 2 minutos entre cada um e aviso em
brado de forma prolongada informando sinal de fogo.
Art. 326. O Município poderá, a qualquer tempo, determinar quaisquer tipos de
obras no local da exploração de pedreiras, visando a proteger a propriedade ou
evitar a obstrução de cursos d água.
Art. 327. A instalação de olarias deverá atender aos seguintes requisitos:
I - as chaminés não poderão provocar incomodidade à vizinhança com fumaças,
vapores e outros poluentes;
II - quando as escavações provocarem depósitos d água, o explorador executará o
escoamento da mesma e o aterramento das cavidades na medida em que for
retirado o barro.
Art. 328. Não será permitida a extração de areia nos cursos d água do Município nas
seguintes condições:
I - quando alterar o leito ou as margens dos mesmos;
II - haja possibilidade de formação de locais ou estagnação das águas;
III - a jusante do local de encontro com rios que captam dejetos de esgotos;
IV - quando possa causar perigo às pontes, muralhas ou quaisquer obras
construídas na margem ou sobre o leito dos rios.
Art. 329. Além das demais disposições desta seção, os demais critérios
relacionados com a mineração, estão mencionados na subseção VIII do Capítulo
VIII deste Código.
SEÇÃO X
DO TRÂNSITO PÚBLICO
Art. 330. O trânsito, conforme as legislações em vigor, tem por objetivo manter a
ordem, a segurança e o bem estar dos pedestres, dos condutores de veículos e da
comunidade em geral.
Parágrafo Único - Além das regras deste Código, os requisitos da gestão e
segurança de trânsito no território do Município deverão, obedecer às normas do
Código de Trânsito Brasileiro - CTB e do Conselho Nacional de Trânsito -
CONTRAN ou Departamento de Trânsito Municipal.
Art. 331. É vedado dificultar ou obstruir, de qualquer modo, o livre trânsito de
pedestres ou veículos nas vias e logradouros públicos, salvo nos casos permitidos
pelo Município ou quando outras medidas jurídicas ou policiais o determinarem.
Parágrafo Único - Nos casos justificados de interdição do trânsito, deverá ser
instalada sinalização com boa visibilidade durante o dia, e com luminosidade à noite.
Art. 332. Compete ao órgão municipal responsável pelo trânsito, proibir o trânsito de
quaisquer veículos ou meios de transporte que possam acarretar prejuízos à via
pública.
Art. 333. Quando da instalação de caçambas em vias públicas, o interessado deverá
solicitar uma prévia autorização do órgão municipal de trânsito.
Parágrafo Único - O Poder Público Municipal disciplinará o trânsito de caçambas
através de regulamento, estabelecendo critérios como horários, locais, tempo,
restrições de uso e outros que se façam necessários.
Art. 334. É vedado, nas vias e logradouros públicos:
I - executar serviços de instalação de ondulações transversais, de sonorizadores
como redutores de velocidade no leito das vias públicas;
II - usar correntes ou outros objetos para amarrar bicicletas, carros de mão ou
animais em postes, árvores, grades, caixas coletoras de lixo, suportes de telefones
públicos e tampas de bueiros;
III - instalar cavaletes ou quaisquer obstáculos nas vias e logradouros públicos, sem
prévia autorização;
IV - danificar ou remover equipamentos de sinalização de trânsito referentes a :
advertência de perigo, impedimento de trânsito e indicação de pontos de parada de
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transportes coletivos;
V executar, sem prévia autorização, serviços de pintura de faixas de sinalização de
trânsito, mesmo que seja junto ao rebaixamento do meio fio, para alertar a existência
de garagem, ou outros serviços que não atendam às normas do órgão municipal
competente;
VI lavar, nas vias públicas, veículos betoneiras e caminhões que transportam
terras ou qualquer outro tipo de material que possa causar transtorno.
Art. 335. Todos os veículos ou sucatas que estiverem abandonados nas vias e
logradouros públicos serão apreendidos e recolhidos ao depósito do Município.
Art. 336. Quaisquer materiais de construção, entulhos, podas de árvores, jardins e
outros somente poderão permanecer nos logradouros públicos por um período
máximo de 24h (vinte e quatro horas).
Art. 337. Nas vias públicas e nos imóveis é proibido colocar luzes, publicidade,
inscrições, vegetação e mobiliário que possam gerar confusão, interferir na
visibilidade da sinalização e comprometer a segurança do trânsito.
Art. 338. É vedado afixar, sobre a sinalização de trânsito e respectivos suportes ou
junto a ambos, qualquer tipo de publicidade, inscrições, legendas e símbolos que
não se relacionem com a mensagem de sinalização.
Art. 339. - O órgão de trânsito do Município poderá retirar ou determinar a imediata
retirada de qualquer elemento que prejudique a visibilidade da sinalização viária e a
segurança do trânsito, com ônus para quem a tenha colocado.
Art. 340. Os veículos de aluguel, destinados ao transporte individual ou coletivo de
passageiros, além de satisfazer das exigências da legislação pertinente, deverão
ainda:
I - afixar no interior dos veículos, uma ficha informando sobre a lotação máxima dos
mesmos;
II - apresentar selo de vistoria técnica em local de fácil visibilidade ao público;
III - todas as linhas de transporte coletivo deverão ter, no mínimo, 01 (um) veículo
adaptado às pessoas portadoras de deficiência ambulatória.
Art. 341. O órgão municipal responsável pelo trânsito estabelecerá os locais onde os
veículos de tração animal poderão estacionar, bem como a quantidade total de
veículos em cada ponto.
Parágrafo Único - É vedado o trânsito de veículos de tração animal no período
noturno.
Art. 342. Quando do transporte de mercadorias em veículos de tração animal, o
peso da carga não poderá ultrapassar 300 (trezentos) quilogramas, conforme Lei
Municipal vigente.
Parágrafo Único - No caso das mercadorias transportadas ultrapassarem os limites
da prancha ou carroceria, os veículos deverão circular portando uma bandeirola
vermelha como medida de segurança para o trânsito.
Art. 343. Todos os veículos de tração animal autorizados deverão ser emplacados e
seus proprietários e os seus condutores auxiliares deverão ser identificados junto ao
órgão de trânsito do Município.
§ 1º - Os proprietários de veículos de tração animal, bem como os seus condutores
auxiliares, deverão participar de cursos sobre noções de trânsito.
§ 2º - Os proprietários de veículos bem como os condutores auxiliares responderão
pelo disposto neste Código e por prejuízos que possam acarretar ao trânsito.
Art. 344. A circulação de veículos de tração animal na zona do centro do Município
será regulamentada por legislação específica.
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CAPÍTULO VI
DO FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS EM GERAL
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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XXI - restaurantes e churrascarias de grandes portes;
XXII - supermercados, shopping centers e congêneres.
Parágrafo Único - Somente será concedida a autorização para a instalação e
funcionamento de parques de diversão e congêneres, mediante a apresentação de
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I - hospedagem e congêneres;
II - diversões públicas;
III - serviços de compra, comercialização, reformas ou desmontes de veículos;
IV comércio de equipamentos ou peças de veículos usados.
Art. 358. Para a liberação do Alvará de Funcionamento, as atividades abaixo citadas
deverão apresentar meios para retenção e sedimentação de areia e materiais
grosseiros e a separação de óleos e graxas, em caixas coletoras e separadoras, não
permitindo o escoamento diretamente em esgotos e córregos de água, de acordo
com as normas técnicas:
I - oficinas mecânicas e serviços de manutenção de frotas de veículos de qualquer
natureza;
II - postos de venda de combustíveis, lubrificantes e congêneres;
III - garagens de empresas transportadoras de qualquer natureza;
IV - serviços de lavagem de veículos.
Art. 359. Os postos de abastecimentos de veículos deverão dispor também do teste
de vazamento para a liberação do Alvará de Funcionamento.
Art. 360. Todos os estabelecimentos deverão afixar o alvará de funcionamento em
lugar de fácil visibilidade, para facilitar os serviços de fiscalização.
Art. 361. O alvará de funcionamento poderá ser cassado nos seguintes casos:
I - quando a atividade não for a mesma solicitada pelo interessado;
II - quando houver recusa por parte do licenciado em apresentar o alvará de
funcionamento à fiscalização;
III - quando não forem atendidos os critérios estabelecidos para higiene, segurança
e sossego público como medida de prevenção;
§ 1º - O estabelecimento será interditado após a cassação do alvará de
funcionamento.
§ 2º - Todos os estabelecimentos que não apresentarem o alvará de funcionamento,
deverão ser interditados em conformidade com as exigências desse Código.
SEÇÃO III
DO HORÁRIO DO FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS
53
V - borracharias;
VI - agências de serviços funerários;
VII - hospitais, clínicas de saúde e congêneres;
VIII - serviços de transporte público e individual de passageiros;
IX - tratamento e distribuição de água e tratamento de esgoto;
X - farmácias e drogarias;
XI - distribuição, vendas e impressão de jornais;
XII - comercialização de passagens de transporte interurbano de passageiros;
XIII - serviços de manutenção de aparelhos de transportes como elevadores e
congêneres;
XIV - prestação de serviço e comércio em terminais rodoviários, ferroviários e
aeroportos;
XV - indústrias que tenham processo de produção contínua e ininterrupta;
XVI - indústrias localizadas em zonas industriais;
XVII - distribuição de gás;
XVIII - padarias;
XX - floriculturas e congêneres.
Art. 365. Em zonas residenciais, não será permitido executar serviços com máquinas e
equipamentos usados em construção, demolição e obras em geral, após as 22h00 (vinte
e duas horas) nem antes das 7h00 (sete horas).
Art. 366. Os serviços de abastecimento dos postos de gasolina serão executados em
horário livre, atendidas as normas técnicas vigentes de segurança, exigidas pelo
Município.
Art. 367. Nos órgãos públicos municipais, o horário de funcionamento será estabelecido
pelo Prefeito Municipal, com exceção da Câmara Municipal, cujo horário de
funcionamento será estabelecido pelo Chefe do poder Legislativo.
SEÇÃO IV
DOS LOCAIS DE DIVERTIMENTOS PÚBLICOS
Art. 373. Para efeito deste Código, consideram-se divertimentos públicos aqueles
eventos de acesso ao público, realizados em lugares abertos, logradouros públicos
ou recintos fechados, tendo fins lucrativos ou não.
Parágrafo Único - Estão enquadrados nesta seção, os circos, parques de
diversões, feiras de negócios e congêneres.
Art. 374. Nenhum divertimento público poderá funcionar sem o alvará de
funcionamento emitido pelo Município, excetuando-se os promovidos pelo poder
público.
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§ 1º - Ao liberar o Alvará de Funcionamento, o Município estabelecerá as condições
que julgar necessárias para manter a ordem, a moralidade, o bem estar e o sossego
dos usuários e da vizinhança;
§ 2º Estão excluídos das disposições deste artigo os divertimentos em recintos
particulares bem como aqueles de qualquer natureza realizados nas sedes de
clubes e de entidades de classe, para os quais não sejam necessários convites ou
entradas pagas.
Art. 375. Os locais destinados ao funcionamento de cinemas somente poderão
funcionar em pavimentos térreos, excetuando-se aqueles localizados em Shopping
Centers.
Art. 376. Em todos os locais de divertimento público, serão observadas as demais
normas aplicáveis deste Código, além da legislação pertinente e do Código de
Obras e de Edificações do Município, atendendo aos critérios abaixo:
I - as portas de saída deverão abrir-se do interior para o exterior do recinto.
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Art. 382. Quando os eventos e as festividades públicas forem realizadas nas vias
pertencentes a Zona Especial de Preservação , deverão ser observadas as normas
técnicas e as demais legislações em vigor.
Art. 383. Nos casos de competições esportivas e espetáculos públicos com
obrigatoriedade de pagamento de entradas, não serão permitidas alterações na
programação nem no horário anunciados o início da venda dos ingressos.
§ 1º - Os preços das entradas a que se refere este artigo não poderão ultrapassar o valor
anunciado;
§ 2º - A quantidade de entradas não deverá exceder à capacidade de lotação dos locais
de divertimento público de qualquer natureza.
Art. 384. O prazo estabelecido para o cumprimento das exigências desta seção é de 7
(sete) dias.
SEÇÃO V
DAS CHAMINÉS
Art. 385. As chaminés, de qualquer tipo, nas indústrias, nos estabelecimentos comerciais
ou prestadores de serviço deverão ser instaladas de forma que a fumaça,a fuligem, os
odores ou os resíduos expelidos não provoquem incômodos à vizinhança e nem afetem o
meio ambiente, devendo ser dotadas de equipamentos que evitem estas incomodidades
e atendendo às seguintes exigências:
I - não poderão ter altura inferior a 5,00m (cinco metros), contados do ponto mais elevado
das coberturas das edificações circunvizinhas, num raio de 50,00m (cinqüenta metros);
II - quando houver possibilidade, deverão ser dotadas de filtros apropriados;
III - utilizar meios de tratamento adequados para evitar a poluição do meio ambiente,
quando não for possível cumprir as exigências citadas nos incisos I e II.
SEÇÃO VI
DA INSTALAÇÃO DE CALDEIRAS E SIMILARES
SEÇÃO VII
DOS DEPÓSITOS DE FERRO VELHO E SIMILARES
56
estar e à saúde pública.
Art. 390. Aos depósitos de ferro velhos e afins são vedadas as disposições abaixo:
I - usar as vias, passeios e logradouros para depósito de materiais e de veículos
utilizados na comercialização de ferro velho;
II - expor materiais nos muros, paredes, passeios ou logradouros públicos;
III - acumular quaisquer tipos de materiais que acarretem mau odores ou
vazamentos;
Art. 391. Os atuais depósitos em funcionamento terão o prazo de 120 (Cento e vinte)
dias para se regularizarem com as exigências deste Código.
SEÇÃO VIII
DOS ESTACIONAMENTOS E CONGÊNERES
SEÇÃO IX
DOS MERCADOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO
Art. 397. Para efeito deste Código, mercados públicos de abastecimento são
edificações que se destinam à comercialização de gêneros alimentícios de primeira
necessidade e produtos hortifrutigranjeiros.
Art. 398. Os mercados de abastecimento, além das disposições desta Lei, deverão
atender às normas da Legislação Estadual e Federal específicas e às regras do
Código de Obras e Edificações do Município.
Art. 399. Cabe ao Município traçar diretrizes para gerir e fiscalizar o funcionamento
de mercados de abastecimento em concordância com as demais repartições
estaduais e órgãos federais no que lhes couber.
Art. 400. A exploração de boxes, lojas e outros recintos dos mercados por terceiros,
só será permitida através de processo licitatório.
Parágrafo Único - É vedada mais de uma concessão a um mesmo agente
explorador.
Art. 401. Somente serão permitidas benfeitorias com prévio licenciamento do órgão
municipal competente, ficando os benefícios para o Município que se isenta de
quaisquer indenizações.
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Art. 402. O Município poderá firmar convênios terceirizando a construção, a
exploração ou a gestão dos mercados de abastecimento, desde que sejam
observadas as legislações pertinentes.
Art. 403. O Município deverá estabelecer critérios nos regimentos dos mercados de
abastecimento, para disciplinar o funcionamento dos mesmos.
SEÇÃO X
DOS MATADOUROS
SEÇÃO XI
DAS FEIRAS MÓVEIS
SEÇÃO XII
DAS OFICINAS DE SERVIÇOS DE VEÍCULOS
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SEÇÃO XIII
DOS POSTOS DE ABASTECIMENTO E SERVIÇOS
Art. 414. Para efeito deste Código, posto de abastecimento de veículos automotores
e serviços são os estabelecimentos que se destinam ao comércio de combustíveis
líquidos, produtos derivados de petróleo e outros.
Art. 415. A instalação e funcionamento dos postos de abastecimento de veículos
automotores e serviços está sujeita à licença do órgão ambiental do Município, de
acordo com as normas do Código de Obras e Edificações do Município, bem como
do Decreto nº. 2.015 de 18 de junho de 1991 e da resolução nº. 273 de 29 de
novembro de 2001 do CONAMA.
Art. 416. O alvará para o funcionamento dos postos de abastecimento e serviços,
somente será liberado quando atenderem às seguintes exigências:
I - as normas técnicas P-NB-216 da ABNT;
II - as disposições do Código de Obras e Edificações do Município;
III - as normas da resolução do CONTRAN, ou Departamento de Trânsito municipal.
Art. 417. Todos os postos de abastecimento e serviços deverão atender às
seguintes exigências:
I - os serviços de limpeza, lavagem e lubrificação dos veículos deverão ser
executados em recintos isolados, de forma que as águas não escoem ou se
acumulem nos logradouros;
II - os compressores e manômetros de ar funcionando em perfeitas condições;
III - equipamentos de prevenção contra incêndio e extintores em perfeito
funcionamento, de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros;
IV - nos locais de risco, deverão ser afixados cartazes ou placas com a frase É
PROIBIDO FUMAR , com fácil visibilidade ao público;
V - serem dotados de telefone público, quando houver possibilidade.
SEÇÃO XIV
DAS ATIVIDADES EM TERRENOS NÃO EDIFICADOS
SEÇÃO XV
DO ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DO GLP (GÁS LIQÜEFEITO DE
PETRÓLEO)
59
de, no máximo, cinco recipientes de GLP com até 13 Kg., os seguintes critérios
deverão ser obedecidos:
I proteger os recipientes do sol, da chuva e da umidade;
II - afastamento mínimo de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) das caixas de
gordura, esgotos, ralos, galerias e congêneres;
III - serem dotados de vãos com ventilação natural;
IV - não estarem próximos de quaisquer materiais inflamáveis, faísca ou fontes
propagadoras de calor.
Art. 421. Quando o armazenamento de GLP for acima de cinco recipientes, serão
necessárias instalações adequadas à quantidade de GLP e deverão atender às
normas da Portaria nº 27 de 16 de setembro de 1996, do Departamento Nacional do
Petróleo.
Art. 422. É de competência da distribuidora de GLP dar orientação aos postos de
revenda e aos consumidores, quanto à segurança para o seu armazenamento,
emitindo folhetos e manuais com os critérios técnicos a serem usados.
Art. 423. Os depósitos e postos de revenda atenderão, ainda, aos seguintes
critérios:
I - vender apenas os recipientes de GLP que tenham boas condições e estado de
conservação e forem dotados de lacres emitidos pela distribuidora;
II - prestar orientações para os consumidores quando forem consultados;
III afixar, em local com boas condições de visibilidade ao público, placas indicando
os preços dos recipientes;
IV - apresentar balanças aferidas com condições de oferecer ao consumidor a
conferência do peso do botijão;
V - ter conhecimento das regras de segurança quanto ao manuseio e ao
armazenamento do GLP.
Art. 424. Quando da instalação de Postos de Revenda de GLP, o seu
funcionamento deverá estar de acordo com o Uso e Ocupação do Solo.
Parágrafo Único - Será exigida a planta de situação do estabelecimento com a sua
localização em relação às edificações, logradouros e vias públicas e as distâncias
dos hospitais, quartéis, escolas, cinemas, teatros, igrejas e outros locais onde haja
concentração de público, de acordo com o disposto na Portaria nº 27 de 16 de
setembro de 1996, do Departamento Nacional de Petróleo.
Art. 425. Todas as distribuidoras serão responsáveis pelo estado de conservação
dos recipientes de GLP, ficando os usuários no direito de recusar os que
apresentarem defeitos como corrosão ou lesão que afete a sua segurança, o seu
volume ou o seu manuseio, de acordo com a legislação federal pertinente.
Parágrafo Único - O prazo de validade dos botijões, impresso nos mesmos, deverá
obrigatoriamente ser cumprido.
Art. 426. Todas as instalações de GLP que estejam funcionando no Município terão
um prazo de 90 (noventa) dias para se adaptarem às disposições dessa seção.
CAPÍTULO VII
DAS PRESTAÇÕES DOS SERVIÇOS FUNERÁRIOS
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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SEÇÃO II
DA DECLARAÇÃO DE ÓBITO
Art. 428. Quando ocorrer morte provocada por acidentes ou por quaisquer atos de
violência, o sepultamento somente será realizado após a emissão do laudo de
necropsia , fornecido pelo Instituto Médico Legal - IML.
Art. 429. A declaração de óbito deverá ser apresentada à administração dos
cemitérios, para que sejam tomadas as providências cabíveis.
SEÇÃO III
DOS CEMITÉRIOS
Art. 430. O funcionamento dos cemitérios está sujeito à prévia autorização do órgão
municipal competente e deverá atender às normas do Código de Obras e
Edificações do Município, às legislações federal e estadual pertinentes e às demais
normas técnicas aplicáveis.
Art. 431. Os cemitérios se classificam em: tradicional, parque e vertical.
Parágrafo Único - Os cemitérios deverão ser regidos por normas internas sob
apreciação do órgão municipal competente.
Art. 432. Deverá ser reservado um percentual de 10% (dez por cento) do total das
sepulturas para o sepultamento de indigentes.
Parágrafo Único
A destinação neste caput será permanente procedendo a
exumação no prazo de 05 (cinco) anos e depositados os ossos no ossário geral.
Art. 433. Todas as disposições referentes às regras de construção e reconstrução
nos locais dos cemitérios, bem como os requisitos de segurança, salubridade e
estética deverão ser respeitados pelos titulares de direitos sobre as sepulturas.
Art. 434. Quando da construção de sepulturas, deverá ser evitada a emissão de
gases, odores, bem como a contaminação de rios, vales/canais e lençol freático.
Art. 435. A administração dos cemitérios deverá fixar valor das taxas de
sepultamento e exumação, de acordo com os tipos de sepulturas, mausoléus ou
jazigos.
Parágrafo Único - As taxas referentes aos terrenos e demais serviços citados no
caput deste artigo, serão de plena responsabilidade dos permissionários ou do poder
público.
Art. 436. Cabe ao Município aprovar, interditar e cassar as permissões dos
cemitérios.
Art. 437. Não será permitida a negociação de sepulturas, sem que seja dada a
permissão aos titulares de direito.
Art. 438. Os sepultamentos somente serão permitidos após a emissão de alvará de
funcionamento dos cemitérios, quando tratar-se de novas construções.
Subseção I
Dos Cemitérios Tradicionais
Art. 439. Os serviços de numeração das sepulturas, quadras e ruas dos cemitérios,
atenderão aos seguintes requisitos:
I - todas as sepulturas deverão receber sua numeração com algarismos arábicos,
nas respectivas quadras;
II - as ruas, bem como as quadras, terão identificação com nomes ou letras.
§ 1º - A numeração das sepulturas será instalada de forma horizontal na parte
inferior das mesmas e com boa visibilidade;
§ 2º - a numeração das quadras e das ruas serão instaladas em placas e estas em
61
postes apropriados fixados nas esquinas.
Art. 440. Quando forem executados serviços de construção, reforma e reconstrução,
os materiais utilizados deverão ser postos em locais determinados pela
administração dos cemitérios.
Art. 441. Os terrenos não edificados deverão ser identificados através de placas
contendo o número do lote.
Subseção II
Dos Cemitérios Parques
Art. 442. Naquilo que couber, os critérios para instalação de cemitérios parques
serão os mesmos adotados para os cemitérios tradicionais.
Art. 443. Os cemitérios parques deverão manter as características de parque,
através de revestimento gramado.
Parágrafo Único - Não será permitido erguer quaisquer monumentos ou executar
obras nas sepulturas dos cemitérios parques.
Art. 444. Todas as sepulturas serão identificadas, após os sepultamentos, com
placas de mármore ou de outro material não provisório.
Parágrafo Único - As placas de que trata este artigo deverão conter a numeração
das sepulturas e a identificação das pessoas sepultadas, observados os padrões
adotados.
Subseção III
Dos Cemitérios Verticais
Subseção IV
Dos Direitos dos Titulares
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Subseção V
Dos Serviços Administrativos dos Cemitérios
Subseção VI
Das Escriturações dos Cemitérios
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Parágrafo Único - Nos livros de registro de reclamações os dados deverão ser
preenchidos pelos usuários e os mesmos deverão ficar em local de fácil acesso ao
público.
Art. 458. No caso de permissionários, esses deverão apresentar talões de recibo
dos serviços, os quais deverão ser emitidos em duas vias, ficando uma no arquivo
do cemitério para ser apresentada à fiscalização.
Subseção VII
Do Funcionamento dos Cemitérios
Art. 459. A administração dos cemitérios deverá cumprir o expediente das 7h00
(sete horas) às 18:00 h (dezoito horas).
Art. 460. As celebrações de cerimônias religiosas terão livre acesso para suas
realizações.
Art. 461. É vedado nos cemitérios:
I - colocar anúncios de qualquer natureza;
II - inscrever qualquer tipo de gravura nas sepulturas sem a anuência do titular de
direito;
III - explorar comércio ambulante na entrada ou no interior dos mesmos;
IV - executar obras que causem prejuízo ou provoquem sujeira nos túmulos.
Art. 462. Todos os resíduos e lixos provenientes da limpeza deverão ser destinados
a locais apropriados ou incinerados a fim de se preservar o meio ambiente.
Subseção VIII
Dos Sepultamentos
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Subseção IX
Das Exumações
Subseção X
Exumação dos Restos Mortais
Art. 473. Define-se como ossário, o local onde se depositam os ossos dos
cadáveres.
Art. 474. Todos os ossários terão concessão de uso, observados os critérios
determinados pelo órgão competente.
Art. 475. Os restos mortais poderão ser conduzidos a:
I - Incinerações ou enterramentos, com registros nos livros apropriados;
II - serem conservados numa mesma sepultura quando houver título de propriedade
desta;
III - ossário público, após identificação;
IV - ossários próprios, túmulos ou gavetas perpétuas, podendo ser trasladados para
outros cemitérios.
65
SEÇÃO IV
DAS CAPELAS-VELÓRIOS
SEÇÃO V
DAS EMPRESAS FUNERÁRIAS
Art. 482. A frota de veículos das empresas funerárias deverá ser adequada ao
transporte de cadáveres, com condições normais de funcionamento, em perfeito
estado de higiene e com uso exclusivo para tal fim.
Art. 483. Quando se tratar de sepultamento de cadáveres com morte provocada por
doenças infecto-contagiosas, o acompanhamento do féretro atenderá às disposições
do órgão sanitário competente.
Art. 484. Não é permitido às empresas funerárias:
I - explorar serviços para animais;
II expor mostruários diretamente para a via pública;
III - prestar quaisquer serviços não condizentes com a autorização emitida pelo
Município;
IV - interferir no agenciamento de funerais e cadáveres.
Art. 485. As empresas de serviços funerários funcionarão em edificações
adequadas, mantendo-se uma distância mínima de 300m (trezentos metros) dos
hospitais e congêneres.
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CAPÍTULO VIII
DO MEIO AMBIENTE
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 486. Além das demais normas ambientais dispostas neste Código, cabe ao
órgão ambiental do Município, em consonância com a legislação estadual e federal
vigentes, atender aos critérios estabelecidos neste capítulo.
Art. 487. A política municipal do meio ambiente tem como objetivo a valorização do
patrimônio ambiental.
Parágrafo Único - Compreende o patrimônio ambiental os patrimônios cultural e
natural.
Art. 488. Para efeito deste Código, faz parte do patrimônio cultural o conjunto de
bens imóveis de valor significativo, tais como, edificações, ambiências, parques
urbanos e naturais, praças, sítios e paisagens, bem como atrativos culturais,
tradições, práticas e bens intocáveis.
Parágrafo Único - As edificações que fazem parte do patrimônio cultural são
identificadas como tombadas.
Art. 489. Para efeito deste Código, fazem parte do patrimônio natural os elementos
naturais: ar, água, solo e subsolo, fauna, flora, bem como os ecossistemas do
Município que servem para manter a biodiversidade ou para proteger as espécies
ameaçadas de extinção, ou fisionomias paisagísticas que sejam de interesse
resguardar, proteger e conservar, com a finalidade de manter novas condições
urbanas necessárias à melhoria da qualidade de vida.
Art. 490. Compete ao Município, conforme as suas atribuições constitucionais e
legais da política ambiental, gerenciar e coordenar ações e recursos financeiros,
técnicos, materiais e científicos, conjuntamente com a participação da coletividade, a
fim de conseguir alcançar os objetivos estabelecidos neste Código, aprimorando a
qualificação ambiental em todo o seu território.
Art. 491. Será obrigatória a inclusão de matérias concernentes ao meio ambiente no
curriculum da Educação Infantil e Ensino Fundamental no Município.
Art. 492. Os critérios e normas a serem estabelecidas neste capítulo deverão estar
de conformidade com as diretrizes do Plano Diretor referentes às ZONAS ESPECIAIS do
Município.
Art. 493. É vedada a ocupação urbana nas áreas de risco, bem como a ocupação
do solo nas Zonas Especiais de Preservação ZEP, com exceção das edificações que
tenham o propósito de servir de manutenção e apoio para as mesmas, tais como
zeladorias, administração, vigilâncias e demais que se fizerem necessárias,conforme
Plano Diretor Lei 023/2006 de 10/10/2006, Cap. VI, Art. 18.
§ 1º As Zonas Especiais de Preservação compreendem:
I – rios, lagoas que apresentam animais e extinção;
II - reserva florestal ou seja área verde;
III - praças;
IV - parque florestal;
V - demais , áreas verdes e açudes que vierem a ser incorporados.
§ 2º O Município poderá baixar normas referentes ao combate à poluição e ao
controle ambiental.
Art. 495. Cabe ao Município criar normas de proteção do patrimônio histórico-cultural
local, observando a legislação federal e estadual pertinente.
Art. 496. O Município poderá impor maiores restrições quanto as matérias, estudos
e licenciamentos ambientais estabelecidos pela legislação estadual e federal
pertinentes.
67
Art. 497. O Município não poderá conceder o licenciamento para as indústrias
quando houver parecer desfavorável dos órgãos estadual e federal responsáveis
pelo Meio Ambiente.
Art. 498 Nos casos em que houver parecer favorável dos órgãos estadual e federal
do meio ambiente, o Município poderá negar o licenciamento de atividades,
conforme o interesse local.
Art. 499. As unidades de conservação ambiental do Município, tais como as áreas
destinadas à instalação de parques, bosques, jardins botânicos, hortos florestais e
demais indicadas por lei, deverão ter seus espaços verdes preservados, para o
interesse da coletividade.
Art. 500. O órgão ambiental do Município exigirá dos empreendimentos ou das
atividades responsáveis por despejos de esgotos sanitários, industriais ou
patológicos a manutenção da sinalização de advertência nos locais afetados por
estes despejos, com o objetivo de informar a comunidade sobre a sua presença
bem como danos e perigos para a saúde.
Art. 501. O horto florestal do Município deverá dispor de acúmulo de mudas típicas
da região em disponibilidade para os programas comunitários de arborização.
Parágrafo Único - O horto florestal do Município, dará prioridade ao cultivo de
espécies de árvores raras e daquelas em extinção.
Art. 502. O Conselho Municipal do Meio Ambiente, deverá ser de caráter
deliberativo, composto por membros da sociedade e que tenham habilidades
técnicas para realizarem análises referentes ao licenciamento ambiental, bem como
estudo de impacto ambiental -EIA e o relatório de impacto ambiental - RIMA.
Art. 503. O Município poderá celebrar convênios com universidades e órgãos de
pesquisas, entidades civis e sindicais a fim de melhorar a qualidade ambiental.
Art. 504. O Município também poderá celebrar acordos e convênios de cooperação
e trabalhos de colaboração com a União e o Estado através de seus órgãos
ambientais, para evitar as superposições de tarefas administrativas e facilitar a
captação de recursos financeiros.
Art. 505. A Educação Ambiental deverá ser desenvolvida pelo Município juntamente
com as comunidades a exemplo de escolas, clubes, condomínios e órgãos públicos,
fazendo desenvolver uma política de conscientização da população a respeito da
importância da adoção correta de hábitos relacionados com a limpeza urbana.
Parágrafo Único - A fim de que seja cumprido o disposto neste artigo, o Município
deverá:
I - fazer programas de limpeza urbana regularmente, dando prioridade a mutirões e
dias de faxina;
II - promover palestras e visitar escolas, com mostras itinerantes, apresentar
audiovisuais, editar folhetos e cartilhas explicativas;
III - realizar campanhas educativas periodicamente, por intermédio dos meios de
comunicação de grande audiência;
IV - desenvolver programas de informação, por meio da educação formal e informal,
relacionados com coleta seletiva, materiais recicláveis e materiais biodegradáveis;
V - firmar convênios com entidades públicas ou privadas, com o objetivo de viabilizar
as disposições previstas neste artigo.
SEÇÃO II
DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA DO MEIO AMBIENTE
Subseção I
Do Estudo de Impacto Ambiental
Art. 506. Para efeito deste Código, Estudo de Impacto Ambiental consiste de um
relatório, composto por detalhes sobre o estudo inicial do lugar e de seu meio
68
ambiente; as razões que motivaram a sua escolha; as modificações que o projeto
acarretará, inclusive os comprometimentos irreversíveis dos recursos naturais; as
medidas propostas para suprimir, reduzir, e se possível, compensar as conseqüências
prejudiciais para o meio ambiente; o relacionamento entre os usos locais e regionais , a
curto prazo do meio ambiente e a manutenção e melhoria da produtividade, a longo prazo
e as alternativas propostas.
Art. 507. Para que sejam instaladas obras ou quaisquer atividades consideradas
efetiva ou potencialmente poluidoras que possam causar significativa degradação ao
meio ambiente, deverá ser apresentado um prévio estudo de impacto ambiental ao
Município referente ao projeto proposto.
§ 1º O estudo de impacto será realizado anteriormente a autorização da obra e/ou
da atividade;
§ 2º O teor do estudo de impacto deve ser levado ao conhecimento do público pelo
Poder Público, sem quaisquer ônus para a consulta dos interessados.
Art. 508. O Município poderá impor maiores exigências e critérios no estudo de
impacto ambiental além daqueles já estabelecidos pelas resoluções nº 001/86 e nº
237/97 do CONAMA, ou, ainda, exigir outros requisitos que se façam necessários
além dos estabelecidos nesta subseção.
Art. 509. Será obrigatória, após o estudo de impacto ambiental, a emissão de um
relatório (RIMA) o qual refletirá as conclusões do estudo realizado e que dará
parecer favorável ou não ao projeto, conforme as disposições do caput do artigo
513.
Art. 510. Quando for constatado pelo órgão ambiental do Município que a atividade
e ou empreendimento não é potencialmente causador de significativa degradação do
meio ambiente, este estabelecerá os estudos ambientais que deverão ser realizados
para o referido projeto de licenciamento.
Art. 511 Os estudos de impacto ambiental serão realizados por profissionais
legalmente habilitados, contratados pelo proponente do projeto.
§ 1º - Os profissionais e o proponente do projeto que subscreverem os estudos de
impacto ambiental, se responsabilizarão pelas conclusões dos estudos, podendo
submeter-se às sanções administrativas, civis e penais.
§ 2º - O órgão ambiental do Município deverá observar a inscrição no cadastro
técnico federal de atividades e instrumentos de defesa ambiental, dos profissionais
participantes dos estudos ambientais.
Art. 512. O estudo de impacto ambiental traçará diretrizes, as quais poderão ser
acolhidas ou não pelo orgão ambiental do Município para a tomada das decisões
finais.
Art. 513. O público e entidades poderão participar através de comentários sobre o
estudo de impacto ambiental, que não sejam o proponente do projeto
Conselho
Municipal do Meio Ambiente e o Órgão Público.
Subseção II
Do Licenciamento das Atividades
69
Art. 515. As solicitações de licenciamento, bem como suas renovações e as
respectivas concessões serão levadas ao conhecimento do público através de jornal
oficial do estado e de grande circulação.
Parágrafo Único - As instruções para publicação e as informações sobre os pedidos
de licenciamento do projeto, de renovação e de concessão e do estudo de impacto
ambiental deverão estar em conformidade com as disposições da Resolução nº
006/86 do CONAMA, tais como:
I - nome da empresa sigla e CGC;
II - nome do órgão onde foi requerida a licença;
III - tipo de licença;
IV - tipo de atividade e local;
V - se foi exigido ou não estudo de impacto ambiental.
Art. 516. O órgão ambiental do Município exigirá quando necessário, Estudo Prévio
de Impacto de Vizinhança(EIV) para o licenciamento de empreendimentos e
atividades privadas ou públicas, conforme o disposto na legislação federal vigente.
Art. 517. O órgão ambiental municipal competente poderá negar a autorização
quando a produção e o lançamento dos efluentes da atividade, ou seja, a carga
poluidora, ultrapassar os padrões limites estabelecidos para substâncias
potencialmente prejudiciais.
Art. 518. O pedido de autorização para atividade deverá ser analisado pelo órgão
competente com o objetivo de se evitar ao máximo o dano ambiental.
Art. 519. O órgão ambiental do Município, conforme o interesse local, emitirá as
licenças citadas abaixo:
I - Licença Prévia (LP) - dada na etapa do início do projeto do empreendimento ou
atividade, dando a anuência e viabilidade ambiental e fixando exigências a serem
providenciadas nas próximas etapas de implantação;
II - Licença de Instalação (LI) - concede autorização a instalação do empreendimento
ou atividade, conforme as disposições dos planos, programas e projetos aprovados,
com as condicionantes e medidas ambientais imprescindíveis
III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou
empreendimento, após constatação dos condicionantes e medidas ambientais
cumpridas nas licenças anteriores estabelecidas para a operação.
§ 1º - As licenças ambientais poderão ser emitidas conforme a sua natureza e etapa
ou características do empreendimento ou atividade, ou seja, isoladas ou
sucessivamente.
§ 2º - Os prazos estabelecidos para análise das licenças mencionadas no caput
deste artigo poderão ser diferenciados daqueles determinados pela resolução nº
237/97 do CONAMA, com exceção dos casos em que houver EIA/ RIMA e/ou
audiência pública, que terá prazo de até 12 (doze) meses.
Art. 520. O órgão ambiental do Município definirá, com a participação do
empreendedor, os documentos, projetos e estudos ambientais necessários à fase
inicial do processo relativo à licença a ser solicitada.
Art. 521. O valor a ser pago pela avaliação para aquisição da licença ambiental
deverá ser fixada por meio legal, visando a compensação, pelo empreendedor, das
despesas realizadas pelo órgão ambiental competente do Município.
Parágrafo Único - Permitir-se-á ao empreendedor o conhecimento da planilha de
valores confeccionados pelo órgão ambiental para análise da licença.
Art. 522. Em quaisquer casos, nos procedimentos de licenciamento ambiental, o
Município deverá emitir uma certidão positiva ou não quanto ao uso e ocupação do
solo referente ao projeto do empreendimento ou da atividade a serem instaladas no
mesmo.
Art. 523. Nos casos em que forem necessários, o órgão ambiental do município,
estabelecerá procedimentos especiais para as licenças ambientais, conforme o tipo
e particularidades da atividade ou empreendimento, bem como a conciliação dos
processos de licenciamento com as fases de planejamento, implantação e operação.
70
Parágrafo Único - O Conselho Municipal do Meio Ambiente poderá aprovar os
procedimentos estabelecidos e menos restritivos, para as atividades e
empreendimentos de pequeno potencial de impacto ambiental, definidos pelo
Município.
Subseção III
Da Auditoria Ambiental
Art. 524. Para efeito deste Código, auditoria ambiental é o procedimento de análise
e exame realizado periodicamente ou não para verificar o comportamento de uma
empresa, em relação ao meio ambiente.
Art. 525. A auditoria ambiental não se restringirá somente aos exames das medidas
preventivas dos danos inerentes ao meio ambiente, mas verificará, também, sistemas,
rotinas, instalações e equipamentos relacionados à saúde e à segurança dos
empregados.
Art. 526. A auditoria ambiental deverá também analisar se as orientações
apresentadas no estudo de impacto ambiental estão sendo observadas, bem como a
eficácia dos métodos de controle ambiental.
Art. 527. Através de seu órgão competente, o Município poderá determinar e/ou
realizar a auditoria ambiental nas empresas anualmente, conforme o disposto
abaixo:
I - nos locais de instalações que se destinam a estocagem de substâncias perigosas e
tóxicas;
II - nas instalações de processamento e de deposição final de resíduos tóxicos ou
perigosos;
III - nas instalações de tratamento ou de disposição final de esgoto doméstico;
IV - nas indústrias químicas e metalúrgicas;
V - nas indústrias petroquímicas e siderúrgicas;
VI - nas indústrias de celulose e papel;
VII - nas áreas de disposição de lixo hospitalar;
VIII - nos locais de exploração mineral.
Art. 528. Nos casos em que for solicitada a renovação do licenciamento das
empresas, deverá ser realizada a auditoria ambiental.
§ 1º-. As auditorias ambientais devem ser executadas por pessoas com capacitação
e experiência em matérias e técnicas ambientais de forma a atingir as metas
estabelecidas.
§ 2º- As associações ambientais, o público e outras entidades não governamentais
poderão fiscalizar todo o comportamento das auditorias ambientais públicas.
Art. 529. Para que as auditorias ambientais não sejam prejudicadas, as empresas
deverão realizar monitoramento ambiental com dados verazes e amplos
§ 1º - O monitoramento ambiental poderá ser feito pelo órgão municipal do meio
ambiente.
§ 2º - Quando as empresas ou os empreendedores realizarem automonitoramento, o
órgão ambiental do Município poderá questionar a exatidão dos dados provenientes
desses monitoramentos.
Art. 530. O órgão ambiental do Município poderá, a qualquer tempo, fazer inspeção
ambiental para verificação da existência de situações de perigo para a incolumidade
humana, vegetal ou animal, ou de ocorrências que causem danos irreversíveis à
fauna, flora e ao meio ambiente.
71
SEÇÃO III
DO URBANISMO
Subseção I
Do Parcelamento do Solo
Subseção II
Da Proteção das Praças e Áreas Livres
Art. 537. Os espaços livres de uso comum, tais como vias, praças, áreas destinadas
a edifícios públicos e outros equipamentos urbanos apresentados no projeto de
loteamento e no memorial descritivo não poderão ter sua destinação modificada
pelos loteadores ou por quaisquer órgãos, após a aprovação do loteamento.
72
§ 1º- Será obrigatória, quando da aprovação dos projetos de loteamento, a indicação
dos perfis longitudinais das praças no desenho.
§ 2º-. As áreas verdes ou institucionais definidas nos projetos de loteamento não
poderão ter sua destinação, fins e objetivos alterados, conforme os estabelecidos
originalmente.
§ 3º- Após a aprovação dos projetos de loteamento, os espaços destinados as áreas
verdes, serão urbanizados pelo Município num período máximo de 24(vinte e quatro)
meses.
Subseção III
Da Arborização Pública
Art. 542. Nos casos de logradouros abertos por particulares e que tenham
licenciamento do Município, a arborização poderá ser de responsabilidade daqueles.
Art. 543. Quando se tratar de árvores que apresentem mau estado de conservação
ou instabilidades que possam acarretar perigo ao meio ou ao público, deverão ser
derrubadas somente com a prévia autorização do órgão competente do meio
ambiente do Município.
Parágrafo Único - Nos casos citados no caput deste artigo, o órgão municipal do
meio ambiente poderá executar os serviços de corte ou derrubada das árvores.
Art. 544. Quaisquer árvores ou plantas privadas não poderão ser consideradas imunes
de corte, por motivos tais como: idade, localização, beleza,
interesse histórico ou condição de porta-sementes observadas as disposições do
Código Florestal Brasileiro.
Art. 545. É vedada a instalação de cartazes, anúncios, cabos, fios ou quaisquer
suportes ou apoio para estes em árvores de arborização pública, salvo nos casos de
instalação e iluminação decorativa de natal, promovida pelo poder público municipal
e desde que não causem danos tais como: cortes, perfuramentos, estrangulamentos
e outros.
Parágrafo Único
Todos os dispositivos de fixação deverão ser retirados das
árvores, após término da iluminação decorativa.
Subseção IV
Do Corte de Árvores em Área Particular
Art. 546. Somente será permitido o serviço de corte de árvores em zonas urbanas
do Município com a prévia autorização do órgão competente do Meio Ambiente do
Município.
Art. 547. Os interessados deverão encaminhar as solicitações para corte de árvores
73
ao órgão competente pelo Meio Ambiente do Município.
§ 1º - O órgão municipal responsável deverá fazer uma vistoria no local antes de
emitir a autorização do corte de árvores com um respectivo parecer técnico;
§ 2º - Após a concessão da autorização, os interessados serão os responsáveis pela
execução dos serviços.
§ 3º - Na autorização para corte de árvores, deverá apresentar os seguintes dados:
I
nome, endereço e número do documento de indentidade do responsável pelo
imóvel;
II endereço do imóvel;
III quantidade de árvores ou área a ser cortada;
IV justificativa do corte;
V assinatura do responsável pelo imóvel e do solicitante.
Art. 548. Nos casos da existência de árvores que causem perigos ao público, ou as
áreas privadas e logradouros, o Corpo de Bombeiros poderá executar os serviços de
corte quando solicitados, com a anuência do órgão municipal competente.
SEÇÃO IV
DA POLUIÇÃO
Art. 549. Para efeito deste Código, define-se como poluição a deterioração do Meio
Ambiente proveniente de quaisquer atividades que:
I - possam prejudicar a saúde, a segurança e o bem estar da comunidade;
II - produzam adversidade às atividades sociais e econômicas;
III - afetem negativamente a flora e a fauna;
IV - afetem os padrões de estética e salubridade do Meio Ambiente;
V - lancem matérias ou energia em inobservância das normas ambientais fixadas.
Parágrafo Único - Os locais de valor histórico ou artístico estão enquadrados nas
disposições, conforme o estabelecido na alínea IV.
Art. 550. O Município poderá se integrar com as universidades, órgãos públicos,
institutos de pesquisa, associações civis e organizações sindicais para dar garantias
e aprimoramentos ao controle da poluição.
Art. 551. É vedado lançar no meio ambiente quaisquer matérias, substâncias ou
misturas, em qualquer estado físico, que afetem negativamente o ar atmosférico, o
solo, o subsolo, as águas, a fauna e a flora, ou transformá-los em nocivos,
impróprios ou prejudiciais à saúde e/ou ao bem estar público.
Subseção I
Da Poluição das Águas
Art. 552. Para efeito deste código, define-se como água potável, aquela que é isenta de
elementos nocivos à saúde, ou seja, apropriada para o consumo humano.
Art. 553. Não é permitida a instalação de aterros sanitários às margens de rios,
lagos, lagoas e mananciais.
Art. 554. Os órgãos e entidades responsáveis pelo abastecimento público de água
deverão atender aos requisitos e padrões de qualidade estabelecidos pela legislação
federal.
Parágrafo Único - As entidades e órgãos citados no caput deste artigo adotarão as
providências cabíveis com o objetivo de regularizar as deficiências existentes nos
padrões de qualidade das águas.
Art. 555. É vedada a diluição de efluentes de esgotos industriais com águas não
poluídas, tais como águas pluviais, águas de refrigeração e águas de
abastecimento.
Art. 556. Nos casos dos esgotos industriais, quando os seus efluentes forem
lançados no sistema público de coleta e tratamento de esgotos, o órgão competente
74
pelo Meio Ambiente do Município poderá exigir a apresentação de autorização
expressa do órgão ou entidade responsável pela operação do sistema de coleta de
esgotos.
Parágrafo Único - O órgão ou a entidade responsável pela operação do sistema de
coleta de esgotos deverá ter plena responsabilidade pelo tratamento dos efluentes
coletados.
Art. 557. Quaisquer indústrias ou estabelecimentos prestadores de serviços que
causem potencial poluição de águas, deverão ter sistema de tratamento adequado
de efluentes líquidos, com anuência do órgão ambiental do Município.
Art. 558. As atividades que poluam as águas são responsáveis pelo tratamento dos
esgotos, na inexistência de sistema público de coleta, transporte, tratamento e disposição
final de esgotos.
Art. 559. Para utilizar águas superficiais e de subsolo, os responsáveis deverão ter
licença expedida pelo órgão ambiental do Município. Há de considerar as diretrizes
de uso multiplos das águas, respeitando-se as demais competências
Art. 560. Todos os estabelecimentos deverão executar os serviços de limpeza e
higiene dos reservatórios de água que se destinam ao consumo do público a cada
seis meses, bem como fazer exames bacteriológicos da água após os serviços de
limpeza.
Art. 561. As edificações residenciais unifamiliares e multifamiliares, bem como, os
estabelecimentos industriais e comerciais ficarão sujeitas à inspeção do órgão
competente do Município para verificação da qualidade da água que está sendo
consumida nas mesmas.
Art. 562. O município deverá informar a coletividade, através de relatórios com
dados informativos, permanentemente, sobre a qualidade das águas do
abastecimento público, sem prejuízo da responsabilidade das entidades setoriais,.
Art. 563. As demais normas e requisitos inerentes à poluição de águas estão
dispostas nas subseções II e III da Seção IV do Capítulo II deste Código.
Subseção II
Da Poluição Atmosférica
Art. 564. Para efeito deste Código, a Poluição Atmosférica é aquela provocada pela
emissão na atmosfera de poluentes que possam afetar a saúde, o bem estar e a
tranqüilidade da população, bem como do meio ambiente.
Parágrafo Único - Dentre os produtos lançados na atmosfera e que poluem o ar,
estão as fumaças, os odores, os vapores e os gases.
Art. 565. O órgão competente de meio ambiente do Município poderá fixar critérios
para emissões de poluentes atmosféricos, com maiores exigências do que aquelas
já em vigência.
Art. 566. Os estabelecimentos que produzam fumaças, emitam odores
desagradáveis, ou prejudiciais à saúde, deverão dispor de equipamentos que
eliminem ou amenizem as causas da poluição, conforme as diretrizes do Município.
Parágrafo Único - Os estabelecimentos que lançam na atmosfera gases e outras
substâncias citadas no caput deste artigo deverão obedecer as normas
estabelecidas para os limites e níveis permissíveis de concentrações de tais
materiais, evitando a degradação do meio ambiente.
Art. 567. Nos casos em que os níveis de poluição atmosférica em determinado local
forem superiores àqueles padrões estabelecidos pelo Município, o órgão competente
pelo Meio Ambiente do Município determinará o estado de alerta na área e divulgará
ao público informes sobre os danos à segurança, saúde e bem-estar, bem como
sobre as providências e medidas tomadas, de acordo com o nível de saturação
alcançado.
Art. 568. Quaisquer estabelecimentos, instalações ou indústrias que vierem a ser
implantadas no Município e que emitam substâncias ou gases na atmosfera,
75
provenientes de seus processamentos, deverão apresentar tecnologias adequadas
de purificação, conforme as normas estabelecidas, para não poluir o meio ambiente.
Art. 569. Quando houver risco à saúde, causado por poluentes emitidos na
atmosfera por estabelecimentos industriais, o órgão competente pelo meio ambiente
do Município estabelecerá as medidas que deverão ser tomadas para amenizar o
risco ou cassar a autorização de funcionamento, por período determinado, enquanto
persistirem aquelas irregularidades.
Art. 570. As indústrias que emitem substâncias gasosas na atmosfera deverão
apresentar arborização em seu entorno, dando preferência a árvores nativas,
visando uma melhoria na qualidade ambiental.
Art. 571. Nos casos de quaisquer estabelecimentos, instalações ou indústrias a
serem localizadas nas imediações de áreas de preservação e assentamentos
humanos, e que emitam substâncias ou gases poluentes na atmosfera, a qualidade
ambiental deverá ser preservada, analisando-se as condições climáticas e
topográficas, de acordo com os projetos e as determinações emanadas pelo
Município.
Art. 572. É vedado fumar em recintos de acesso e permanência do público conforme
as disposições do artigo 65 deste código.
Art. 573. O Município estimulará o uso de tecnologias energéticas alternativas que
não produzam poluição atmosférica ou prejuízo ao meio ambiente através de
equipamentos e métodos que aproveitem a energia eólica e solar.
Art. 574. O Município determinará as providências e a metodologia cabíveis para
amenizar os efeitos que prejudiquem a saúde, provenientes de gases
tóxicos emitidos por motores de veículos de quaisquer natureza.
Art. 575. Todos os veículos automotores em circulação deverão ser submetidos a
uma inspeção, obrigatoriamente, independente do tipo de combustível que
utilizarem, conforme as disposições do Código de Trânsito Brasileiro, CTB.
Parágrafo Único - As condições de segurança dos veículos em circulação serão
estabelecidas pelo CONTRAN e as condições de controle de emissão de gases
poluentes e ruídos serão de competência do CONAMA.
Art. 576. O Município, através do seu órgão competente, poderá articular-se com o
órgão estadual do meio ambiente, para elaborar Planos e Programas de Inspeção e
Controle da Poluição por veículos em circulação.
Subseção III
Da Poluição por Resíduos Sólidos
Art. 577. Para efeito deste Código, denomina-se resíduo sólido o lixo, refugo ou
outras descargas de materiais sólido, incluindo resíduos de materiais oriundos de
operações agrícolas, comerciais, industriais e de atividades da população.
§ 1º- O destino final dos resíduos sólidos será em aterro sanitário, sem criar
prejuízos ou ameaças à saúde e segurança pública.
§ 2º- O órgão ambiental do Município, estabelecerá o local para funcionamento do
aterro sanitário, bem como as usinas de reciclagem de lixo.
Art. 578. Além das demais disposições desta subseção, os serviços públicos de
interesse do Município, tais como limpeza pública, coleta, transporte e disposições
dos resíduos sólidos estão estabelecidos no Capítulo II deste código.
Subseção IV
Da Poluição Eletromagnética
76
no Município, que utilizem o espaço aberto como canal de transmissão.
Art. 580. Para efeito deste Código, serão consideradas as definições abaixo:
I - Radiação eletromagnética: energia eletromagnética não ionizante, irradiada ou
recebida pela antena no meio de transmissão.
II - Radiação eletromagnética não ionizante: radiação eletromagnética cujo
quantum de energia é muito menor do que o necessário para ionizar átomos ou
radicais das biomoléculas de um sistema biológico.
III - Antena: a parte de um sistema transmissor ou receptor que é projetada para
irradiar ou receber ondas eletromagnéticas não ionizantes.
IV - Sítio de radiofreqüências: qualquer local delimitado, com ou sem edificações, no
interior do qual esteja permanente ou temporariamente instalado um sistema de
antenas e todos os seus acessórios, incluindo transmissores, receptores, cabos,
torres, suportes, etc. Esta definição engloba tanto estações de difusão de rádio ou
televisão e estações de radar, bem como aquelas destinadas ao Serviço Móvel
Celular (SMC), tais como ERBs, mini-ERBs ou micro-ERBs.
V - Radiação de fundo: radiação eletromagnética não ionizante, pré-existente à
instalação de um novo sistema de antenas numa determinada região. Uma vez
instalado o novo sistema, a radiação dele proveniente passa a incorporar a radiação
de fundo, cumulativamente.
VI - Densidade de potência: valor médio temporal da energia eletromagnética não
ionizante, por unidade de área normal à direção de propagação, medida em watts
por metro quadrado (W/m²).
VII - Densidade de potência total: soma das densidades de potência irradiada de
fundo e do sistema que se pretende instalar.
VIII - Freqüência: taxa de variação de um sinal eletromagnético com o tempo,
medida em ciclos por segundo, ou seja, em hertz (Hz), ou seus múltiplos kilohertz
(kHz), megahertz (MHz) e gigahertz (GHz).
IX - Laudo radiométrico: parecer técnico especializado, atestando se um sítio de
rádio-freqüências está ou não em conformidade com as normas técnicas
específicas em vigor.
X - Estação rádio-base - ERB (em telefonia celular): estação onde se encontram a
torre, com o sistema de antenas e cabos de alimentação, uma fonte de energia e
uma edificação, metálica ou de alvenaria, abrigando os equipamentos de rádio e a
interface com a central de comutação.
XI - Mini-estação rádio-base (mini-ERB) e micro-estação rádio-base (micro-ERB):
funcionalmente semelhantes a uma ERB, porém de alcance mais restrito, podendo
ser instaladas, não apenas em espaços abertos, como também em recintos
fechados, como shopping-centers, centros de convenções, etc.
Art. 581. Todos os sistemas de antenas que operam na faixa de freqüências de 1
Hz (um hertz) a 300 GHz (trezentos gigahertz), sujeitar-se-ão às disposições deste
Código.
Parágrafo Único
Excetuam-se das disposições do caput deste artigo, os
sistemas de antenas associados a atividades militares e civis, que utilizem sistemas
de telecomunicações ou de controle do espaço aéreo, conforme legislações federal
ou estadual próprias vigentes.
Art. 582. A instalação de um sítio de rádio-freqüências dependerá de prévia
anuência do Órgão de Planejamento e Gestão do Município, através da emissão do
Certificado de Uso e Ocupação do Solo.
§ 1º. É vedada a instalação de sítios de rádio-freqüências nas seguintes situações.
I -Nos casos de estações rádio-base (ERBs) e equipamentos similares de telefonia
celular, quando:
a) . em bens Públicos de uso comum da população, tais como áreas destinadas a
parques, praças e áreas verdes, bem como em estabelecimentos de ensino, creches,
hospitais e congêneres, asilos, presídios e demais espaços de uso público.
77
b). em distância horizontal inferior a 30,00 (trinta) metros das áreas de acessos ou
edificações de clínicas médicas, hospitais e congêneres, contando a partir do eixo
da torre ou suporte da antena transmissora.
II. Nos casos de mini-ERBs, micro-ERBs e equipamentos similares de telefonia
celular, quando:
a). em áreas destinadas a parques, praças e áreas verdes, bem como
estabelecimentos de ensino, creches e demais espaços de uso público.
b). no interior das edificações, destinadas a asilos, hospitais e congêneres.
§ 2º - Os casos que não se enquadrarem nos incisos I e II do parágrafo anterior,
serão analisados individualmente, mediante a apresentação de projetos
tecnicamente consubstanciados pelos responsáveis ou representantes legais dos
sítios de rádio-freqüências projetados.
Art. 583. Para que sejam instalados, os sítios de rádio-freqüências deverão
obedecer aos limites máximos de densidade de potência irradiada total (em W/m²) e
de potência total (W), especificados nas disposições vigentes adotadas pela Agência
Nacional de Telecomunicações (ANATEL).
Parágrafo Único - A altura mínima de torres ou mastros de antenas, bem como a
distância mínima a ser mantida entre estes e quaisquer áreas de edificações,
residenciais ou não, deverão ser especificadas no projeto, de modo a não
ultrapassar os limites estabelecidos nas diretrizes citadas no caput deste artigo.
Art. 584. Somente poderão entrar em funcionamento os sítios de rádio-freqüências
que tiverem autorização do órgão municipal competente e o seu respectivo Alvará de
Funcionamento.
Art. 585. Os responsáveis legais pelos sítios de rádio-freqüências instalados no
Município,deverão requerer a renovação do Alvará de Funcionamento, anualmente.
§ 1º
Os requerimentos para a renovação do Alvará de Funcionamento, além das
documentações técnicas exigidas, deverão apresentar um Laudo Radiométrico
atualizado.
§ 2º - O Laudo Radiométrico deverá ser emitido por um órgão ou instituição
reconhecidos pelo Município.
Art. 586. Nos casos de alterações na configuração física ou nos parâmetros de
operação iniciais do sítio de rádio-freqüências, os responsáveis legais deverão fazer
ciência junto ao órgão municipal competente.
Parágrafo Único
As alterações citadas no caput deste artigo, deverão ser
apresentadas em anexo a um memorial técnico descritivo que contemple as novas
condições de operação.
Art. 587. O Município não autorizará a operação de sítios de rádio-freqüências em
locais onde a radiação de fundo exceda os limites de densidade de potência total,
conforme as disposições citadas no caput do artigo 589.
Art. 588. O Laudo Radiométrico deverá apresentar dados relacionados em
formulário específico, conforme o estabelecido no caput do artigo 589.
Parágrafo Único
O Laudo Radiométrico deverá ser emitido pelo Órgão Municipal
competente, com a responsabilidade técnica de um engenheiro eletricista capacitado
na área de radiação não ionizante.
Art. 589. Todos os serviços de medição de densidade de potência, serão efetuados
nos limites da propriedade do sítio de rádio-freqüências, nas edificações
circunvizinhas e naquelas cujas alturas sejam iguais ou superiores à da antena, num
raio mínimo de 200 m (duzentos metros).
§ 1°
Todos os serviços de medição deverão ser efetuados com instrumentos
adequados e comprovadamente calibrados pelo INMETRO, ou por laboratórios por
ele credenciados, conforme as disposições do caput do artigo 589.
78
§ 2° - Os instrumentos empregados nas medições de campos externos devem ter a
capacidade de promediar a densidade de potência, para cada sub-faixa
compreendida entre 1 Hz e 300 GHz, em intervalos de tempo estabelecidos nas
diretrizes às quais se refere o caput do artigo 589.
§ 3° - A aferição periódica dos instrumentos será de competência dos laboratórios
reconhecidos pelo INMETRO.
Art. 590. Nos casos da pré-existência de um ou mais sítios de rádio-freqüências com
densidade de potência total ultrapassando os limites estabelecidos no caput do
artigo 588, num mesmo local, em zonas de preservação ou áreas passíveis de
edificações residenciais, aqueles deverão adequar tecnicamente as suas instalações
aos padrões estabelecidos neste Código.
Parágrafo Único - Depois de constatado, através de notificação, que a densidade
de potência total ultrapassa os limites dos padrões normais, os responsáveis legais
pelos sítios de rádio-freqüências terão um prazo de 30 (trinta) dias para adequar
tecnicamente o seu funcionamento, aos padrões estabelecidos neste Código.
Art. 591. Todos os sítios de rádio-freqüências instalados no Município, que
contrariem as disposições desta subseção, terão um prazo de 120 (cento e vinte)
dias para se adequarem tecnicamente, prazo esse prorrogável por mais 120 (cento e
vinte) dias, a juízo do órgão municipal competente.
Parágrafo Único
Os sítios de rádio-freqüências que não houverem se adequado
tecnicamente dentro dos prazos estabelecidos no caput deste artigo, terão seu
funcionamento interrompido.
Subseção V
Da Poluição por Rejeitos Perigosos
Art. 592. Para efeito deste Código, rejeitos perigosos são aqueles que podem
motivar o aumento de mortalidade ou de doenças habituais irreversíveis, ou
incapacitantes reversíveis, ou cooperar significativamente para o aumento destas e,
ainda, significarem ameaça atual ou potencial à saúde do homem ou do meio
ambiente, quando o manuseio, o armazenamento, o transporte ou a eliminação se
derem de maneira não adaptada.
Parágrafo Único
Os resíduos perigosos estão classificados conforme as
disposições da resolução nº 07/94 do CONAMA e nos anexos da Norma Brasileira
NBR 10.004 da ABNT.
Art. 593. É proibido importar e exportar qualquer espécie, para qualquer fim,
inclusive reciclagem e sob qualquer forma, de resíduos perigosos, conforme a
resolução nº 07/94 do CONAMA.
Parágrafo Único - Excetuam-se dos casos estabelecidos neste caput, aqueles
resíduos que tenham absoluta imprescindibilidade de importação ou exportação,
conforme prévia deliberação do CONAMA.
Art. 594. O Poder Público Municipal fiscalizará o cumprimento da entrada e da
eliminação - descarga, depósito, injeção, lançamento, derrame, escape ou colocação
-de quaisquer rejeitos perigosos sobre a superfícies das águas e de terras do
Município.
Subseção VI
Dos Agrotóxicos
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deverão ser registradas nos órgãos Federais, Estaduais e Municipais competentes,
observando-se a legislação vigente.
Art. 596. Serão considerados prestadores de serviços as pessoas físicas e jurídicas
que executam serviços de dedetização, prevenção, extinção e controle de seres que
possam ser nocivos, através da aplicação de agrotóxicos.
Art. 597 Quando da aplicação de produtos agrotóxicos, deverão ser observadas os
seguintes critérios:
I - A aplicação de agrotóxicos de classificação toxicológica II, III e IV somente
poderão ser feita após prévia ciência ao órgão ambiental do Município;
II -As empresas aplicadoras de agrotóxicos serão responsabilizadas por quaisquer
prejuízos causados por eles;
III- É vedado a aplicação de agrotóxicos de classificação toxicológica I com
utilização de aeronaves;
IV- A aplicação de agrotóxicos em larga escala, deverá ser realizada sem a
presença de ventos desde que a temperatura seja inferior a 30ºC;
V- O órgão ambiental do Município deverá ser previamente comunicado quando da
aplicação de quaisquer substâncias atóxicas sendo de responsabilidade da empresa ou
do contratante a execução do serviço.
Subseção VII
Da Poluição Sonora
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c) noturno - 55 dBA;
III na zona industrial, os limites máximos permitidos serão:
a) diurno - 70 dBA;
b) vespertino - 60 dBA;
c) noturno - 60 dBA;
§ 1º. A emissão de parecer técnico referente ao licenciamento das atividades que
produzam sons, ruídos e barulhos é de responsabilidade do órgão ambiental
competente.
§ 2º. Os serviços de avaliação e medição serão realizados através de aparelhagem
medidora de nível de som, observando as orientações contidas nas normas
regulamentares específicas da ABNT.
Art. 602. Nas zonas urbanas, predominantemente residenciais ou de hospedagem,
é vedado o funcionamento de atividades que produzam altos níveis de ruídos ou
barulhos antes das 7h00 e após às 22h00 .
Art. 603. Nas imediações de escolas, quartéis, igrejas, asilos e estabelecimentos de
saúde, é proibido produzir ruídos e barulhos que interfiram no sossego público.
Art. 604. Quando da instalação de quaisquer equipamentos que produzam ruídos,
sons altos ou propagandas voltadas para o exterior dos estabelecimentos em geral,
os mesmos estarão sujeitos à licença prévia do órgão competente do Município.
§ 1º. Nos estabelecimentos licenciados que produzam som ou ruído, deverá ser
afixado, em lugar de fácil visibilidade do público, a inscrição, informando a sua
intensidade em decibéis para o horário apropriado, conforme o estabelecido neste
Código.
§ 2º. Os estabelecimentos que não apresentarem licenciamento e produzirem
intensidade sonora ultrapassando os limites estabelecidos neste Código, terão seus
aparelhos apreendidos, sem prejuízo de outras sanções.
Art. 605. Nos estabelecimentos que produzam música ao vivo, tais como boates,
bares e congêneres, deverá existir isolamento acústico, para evitar que o som se
139
propague para o exterior em limites que ultrapassem aos que estabelece este
Código.
Art. 606. Estão isentos da determinação que se refere ao licenciamento do órgão
ambiental competente, os estabelecimentos autorizados pelo Município, os veículos
que tenham amplificadores de som e congêneres, observados os níveis de
intensidade de som, nos casos abaixo;
I - interiormente nos estádios, praças e centros desportivos, clubes, circos e parques
de recreação;
II - quando determinados para divulgarem campanha de utilidade pública e outras
para o bem da comunidade em geral;
Parágrafo Único - O não cumprimento do disposto neste artigo acarretará na
apreensão dos equipamentos, que serão mantidos em local preestabelecido pelo
Município, sendo permitida a sua devolução após o pagamento de multa.
Art. 607. Quando houver produção permanente de som em zona residencial, será
dada prioridade ao interesse da vizinhança, em um raio de 100,00m (cem metros),
quando expresso pela maior parte da comunidade, através de solicitação por escrito
ao órgão competente do Município.
Art. 608. É proibida a utilização de alto falante, amplificadores de som e similares
nos logradouros públicos, salvo nos casos em que houver anuência do órgão
competente do Município.
Art. 609. Nos casos de infração referente a esta subseção, além das multas
previstas, o órgão competente do Município poderá solicitar à autoridade policial
competente a interdição da atividade produtora de ruídos, justificando a perturbação
ao sossego público.
Art. 610. Estão excluídos do que se refere a esta seção e das normas vigentes do
órgão ambiental competente, os sons e ruídos emitidos por:
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I - apitos de vigilantes, agentes policiais e de segurança;
II - bandas de música, no decorrer da realização de eventos de origem religiosa,
desfiles públicos e cívicos ou mediante autorização emitida especialmente pelo
órgão competente do Município;
III - sirenes ou equipamentos de sinalização de veículos tais como ambulâncias,
bombeiros e de polícia;
IV - sirenes ou quaisquer equipamentos sonoros que funcionem especificamente
para estabelecer horário de entrada ou saída dos locais de trabalho, não permitindo
o prolongamento destes por mais de 30 segundos e nem antes das 6h00 ou após as
22h00;
V - sinos de igrejas e congêneres, quando funcionarem especialmente para a
indicação do horário de suas atividades e para a informação das horas;
VI - vozes ou aparelhos usados na propaganda eleitoral, conforme legislação
própria.
Art. 611. Para evitar ou reduzir a poluição proveniente de sons, barulhos ou ruídos
excessivos, compete ao Município:
I - executar a sinalização apropriada, nas imediações dos hospitais, casas de saúde,
maternidades e escolas;
II - proibir a utilização de quaisquer equipamentos, aparelhos ou motor de explosão
que produzam ruídos, incômodos ou sons que ultrapassem os níveis estabelecidos;
III - impedir o funcionamento, em áreas de silêncio ou na zona residencial, de casas
de divertimento público, que produzam sons excessivos ou ruídos incômodos
devido à natureza de suas atividades;
IV - impedir a localização de estabelecimentos de quaisquer natureza que produzam
ruídos, sons excessivos ou incômodos em zonas residenciais.
Art. 612. A qualquer tempo, nos casos justificados, o orgão competente do meio
ambiente do Município, poderá exigir menores índices de decibéis estabelecidos
nesta subseção, com o propósito de aumentar a proteção acústica.
Art. 613. É vedado no período compreendido entre 22:00h as 7:00h, as atividades:
I - de explosões utilizados em pedreiras, rochas e demolições;
II - de máquinas e equipamentos empregados em construções, demolições e obras
em geral;
III - de máquinas e equipamentos imprescindíveis à preparação ou conservação de
logradoros públicos.
Parágrafo Único - As disposições citadas nos incisos deste caput, não são
aplicáveis, quando se tratar de execução de obras em zonas não residencial, ou em
logradouros públicos, que os justifiquem devido ao intenso trânsito de veículos ou
pedestres durante o dia, sendo permitido a execução destes à noite.
Art. 614. Quando houver auditoria ambiental, deverá ser incluída no conteúdo das
análises a poluição sonora emitida e imitida.
Art. 615. O órgão competente do meio ambiente do Município executará serviços de
inspeção de ruídos no mínimo uma vez por ano, em toda a frota de veículos
automotores, observando-se as regras estabelecidas pelo CONAMA.
Art. 616. Ficam excluídas das disposições deste subseção as emissões sonoras
produzidas por manifestações tradicionais populares, desde que devidamente
permitidas através de autorização concedida pelo órgão competente.
Art. 617. Os demais critérios e regras inerentes à poluição sonora estão
estabelecidas na seção I do capitulo V deste Código.
Subseção VIII
Da Mineração e Terraplanagem
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áreas de proteção ambiental, áreas tombadas, áreas de preservação permanente e
cavidades naturais subterrâneas.
Art. 619. Quando se tratar de autorização para pesquisa mineral no Município, o
poder público exigirá o estudo de impacto ambiental, nos casos em que haja
possibilidade de ocorrência de degradação significativa do meio ambiente.
Art. 620. Quando da liberação da licença para exploração de jazidas minerais no
Município, deverão ser observados os seguintes critérios.
I O lençol freático não deverá ser comprometido pela exploração;
II É proibida qualquer exploração mineral à montante dos locais de captação de
água para abastecimento público dentro da bacia hidrográfica, salvo os casos
permitidos pelo órgão ambiental competente;
III As obras de terraplanagem e a exploração mineral em encostas, que
apresentem declividade superior ou igual a 30% (trinta por cento), ficará sujeita ao
projeto geotécnico contendo dados sobre a estabilidade do talude resultante, as
inclinações das rampas de corte não deverão ultrapassar 45º (quarenta e cinco
graus), salvo os casos em que a exploração ocorrer com uso de explosivos em
rochas e pedreiras.
Parágrafo Único
Poderá haver exceções para os casos citados nos incisos
anteriores, desde que, se trate de obras temporárias, que tenham minérios
específicos para utilização em obras de interesse da coletividade do Município, tais
como rodovias, barragens para abastecimento público d água, e outros com os
mesmos fins.
Art. 621. Os responsáveis pelas atividades de terraplanagem ou de mineração
deverão ainda observar os seguintes critérios:
I preservar com vegetação apropriada as encostas dos locais em que foram
extraídos minerais;
II controlar a erosão quando da execução do projeto, e por 5 (cinco) anos após a
conclusão da obra, de maneira a não prejudicar os serviços, bens públicos e
particulares;
III preservar e conservar a vegetação natural e as fontes d água;
IV quando do descobrimento de outros minérios que não forem citados na licença
de exploração, informar ao órgão federal competente e ao órgão ambiental do
Município;
V impedir a poluição da água ou de ar que possam resultar das operações de
desmate de beneficiamento.
Art. 622. A licença será cassada quando:
I não forem cumpridas as especificações de acordo com o projeto;
II
não houver relatórios referentes ao desenvolvimento das atividades, conforme as
exigências do órgão ambiental do Município.
Parágrafo Único
A qualquer tempo, o órgão ambiental do Município, poderá
interditar as atividades quando constatados o acarretamento de perigo à vida, à
saúde pública, à propriedade ou danos ambientais não previstos na etapa do
licenciamento.
Art. 623. Quando houver comprometimento da qualidade ambiental ou das
propriedades circunvizinhas, o Município. exigirá a execução de obras na área ou
local de exploração das atividades citadas nesta seção
Art. 624. Os titulares de autorizações de quaisquer títulos minerários são
responsabilizados pelos danos causados ao meio ambiente, sem prejuízos das
cominações legais pertinentes.
Art. 625. Na existência de danos ao meio ambiente, provocados pelas atividades de
mineração e/ou terraplanagem, os seus responsáveis deverão cumprir as exigências
de recuperação do local, sob pena de fazê-los o poder público municipal por
83
quaisquer meios, às custas do agressor, independente das cominações civis e
criminais pertinentes.
Art. 626. O Município, através do seu órgão competente do meio ambiente, poderá
exigir o licenciamento prévio ambiental, quando for realizada pesquisa mineral.
Art. 627. A permissão de lavra garimpeira em área urbana e rural dependerá do
prévio licenciamento do órgão competente do meio ambiente no Município
Art. 628. Incumbe ao Município, observando-se a legislação federal e estadual
vigente, registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e a
concessão de exploração de recursos minerais.
SEÇÃO V
DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
Subseção I
Das Florestas de Preservação Permanente
Art. 630. Para efeito deste Código, floresta é a vegetação cerrada constituída de
árvores de grande porte cobrindo grande extensão de terra.
Art. 631. As disposições, normas e serviços de polícia referentes às florestas de
preservação permanente no Município serão aquelas estabelecidas pelo Instituto do
Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis - IBAMA
Art. 632. Para efeito deste Código, define-se como flora, o conjunto de plantas que
crescem em determinada região do Município.
Art. 633. Na existência de áreas com plantas nativas, estas somente poderão ser
desflorestadas se for elaborado o projeto de manejo sustentado.
Art. 634. A exploração de florestas e de formações sucessoras de domínio público
ou privado dependerá do órgão ambiental federal ou do Município e das demais
técnicas pertinentes adotadas para reposição florestal e outras.
Art. 635. São vedadas no território do Município as queimadas de vegetação nas
seguintes áreas:
I - nas imediações das estações de telecomunicações, numa faixa de 500
(quinhentos) metros;
II - ao redor do aeroporto, numa faixa de 1.000 (mil) metros;
III - nas imediações das subestações de energia elétrica, numa faixa marginal de
500 (quinhentos) metros;
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IV - ao longo das linhas de transmissão de energia elétrica, numa faixa marginal de 500
(quinhentos) metros
V - nas áreas de preservação permanente, definidas por dispositivo legal nas suas
delimitações e ao redor destas, numa faixa de 1.000 (mil) metros;
VI - ao longo de rodovias federais e estaduais, em faixa marginal de 500
(quinhentos) metros;
VII - nas áreas de interesse arqueológico, histórico, científico, paisagístico e cultural,
definidas por lei, nas delimitações e ao redor destas, numa faixa de 500 (quinhentos)
metros;
VIII - ao longo de cursos d’água, a partir de seu nível mais alto, em faixa marginal,
com largura mínima de 300 (trezentos) metros;
IX - no contorno dos açudes, lagos e reservatórios de águas artificiais, numa faixa de
500 (quinhentos) metros.
Art. 636. É vedado o uso de queimadas nas florestas e em quaisquer tipos de
vegetação, salvo os casos especiais e com orientações baseadas em parecer
técnico.
Art. 637. É da competência do órgão do meio ambiente do Município gerir, fiscalizar
e acompanhar as disposições sobre os recursos florísticos e os espaços verdes
existentes no Município.
Art. 638. É vedado causar danos e destruições às plantas dos logradouros públicos.
Art. 639. As atividades comerciais de plantas vivas e nativas das florestas naturais
estão sujeitas à anuência do órgão ambiental do município.
Art. 640. Além das disposições estabelecidas nesta subseção, os demais requisitos
relacionados com a flora estão mencionados nas subseções III e IV da seção III
deste capítulo.
Subseção II
Da Fauna
Art. 641. Para efeito deste Código, conceitua-se como fauna silvestre o conjunto de
espécies animais de um determinado país ou região.
Parágrafo Único - Os animais silvestres tanto podem significar os da selva bem
como aqueles não domesticados e bravios
Art. 642. A fauna silvestre é classificada como um bem público, como propriedade
de uso comum do povo.
Art. 643. A qualquer tempo, a atividade pesqueira em águas de domínio público ou
privado poderá ser proibida.
Parágrafo Único
Nos casos das águas de domínio público, a pesca somente será
permitida com a anuência dos seus proprietários ou seus responsáveis, observando se
os artigos 599, 600 e 602 do Código Civil Brasileiro.
Art. 644. É vedada a atividade pesqueira:
I
em águas poluídas;
II em locais e períodos interditados pelo órgão competente;
III utilizando-se de substâncias tóxicas com dinamite e outros explosivos e
similares;
IV
a uma distância menor que 500,00m (quinhentos metros) das saídas dos
esgotos;
V
em cursos d água, quando da existência de fenômenos migratórios para
reprodução e em águas paradas nas épocas de reprodução ou desova.
Art. 645. As normas e disposições inerentes à fauna aquática e fauna silvestre,
nativas ou em rota migratória serão as estabelecidas pela legislação federal vigente.
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SEÇÃO VI
DA PREVENÇÃO PELO DANO NUCLEAR
Art. 646. As regras sobre a segurança dos reatores nucleares, bem com o sistema
de operação são de competência especificamente da legislação nuclear vigente.
Parágrafo Único - O Município poderá obrigar as empresas federais que tenham
atividades nucleares a realizarem as medidas de radiação sobre o controle da
poluição nuclear.
Art. 647. Quando da instalação e funcionamento de empreendimentos ou atividades
que utilizem ou manipulem materiais radioativos, estes estarão sujeitos a programas
de monitoramento permanente relacionados com seus efeitos sobre o meio
ambiente e a saúde da comunidade, bem como programas de evacuação da
comunidade das áreas de risco.
Art. 648. O Município acompanhará os serviços de fiscalização, juntamente com o
órgão estadual competente, das empresas físicas e jurídicas que utilizam
equipamentos com materiais radioativos
SEÇÃO VII
DO TOMBAMENTO
Art. 649. O Município, através de seu órgão competente deverá instituir os Livros de
Tombo, conforme o disposto na legislação federal, tais como arqueológico, histórico,
etnográfico, paisagístico e artes aplicadas.
Art. 650. Para efeito deste Código, define-se como tombamento, a inscrição de bem
móvel ou imóvel no respectivo livro público, conforme o disposto no artigo anterior.
Parágrafo Único - o tombamento poderá atingir bens pertencentes a pessoa física
ou jurídica.
Art. 651. O poder público criará um conselho administrativo de proteção natural e
cultural, composto por membros da sociedade civil destinados a examinar, apreciar e
dar opiniões sobre as matérias referentes ao tombamento dos bens localizados no
Município.
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em observância à legislação estadual e federal vigentes.
Art. 658. Não será permitido realizar nas Áreas de Proteção Ambiental as seguintes
atividades:
I - implantação ou funcionamento de indústrias potencialmente poluidoras;
II - execução ou restrição de obras de terraplenagem, de aberturas de canais,
atividades que possam provocar erosão das terras, atividades que possam provocar
considerável assoreamento das coleções hídricas e atividades que possam ameaçar
a extinção de espécies raras da fauna e flora.
Art. 659. Não é permitido executar atividades ou serviços que possam provocar a
destruição, a demolição ou a mutilação do bem tombado, sendo apenas permitidos
serviços de reparação, pintura ou restauração.
Art. 660. Somente será permitida a execução das obras citadas no artigo anterior
com a prévia autorização do órgão competente.
Parágrafo Único - Quando se tratar de monumentos naturais, o proprietário do bem
deverá pedir autorização para plantar, arrancar e colher espécies vegetais, capturar
animais, fazer aterros, escavações, canais, construir ou alterar construções
existentes.
Art. 661. Não serão permitidas ainda:
I a exportação de coisa tombada sem a prévia autorização;
II
a não apresentação, ao órgão estatal competente, da relação dos objetos, antes
da venda;
III
a ausência de autenticação de objetos considerados como antigüidades, obras
de arte de qualquer natureza, manuscritos e livros antigos ou raros;
IV
a construção ou a colocação de anúncios ou cartazes que impeçam ou
diminuam a visibilidade do bem tombado.
Art. 662. Em observância ao artigo 5º do Código Florestal, é proibida a exploração
dos recursos naturais nos parques nacionais, estaduais e municipais.
Art. 663. No caso de bens a serem protegidos nas áreas e locais de interesse
turístico, deverão ser observadas as normas e regulamentos vigentes da Legislação
Federal.
Art. 664. A coletividade poderá participar na defesa do patrimônio público tombado,
acompanhando e fiscalizando as modificações, reparações e restaurações, bem
como os autos de infração emitidos.
Art. 665. As multas estabelecidas nesta subseção não serão inferiores às previstas
pela legislação estadual e federal vigentes.
CAPÍTULO IX
DAS FISCALIZAÇÕES, INFRAÇÕES E PENALIDADES
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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Art. 668. Qualquer ação ou omissão que contrarie as disposições deste Código ou
outras leis municipais é considerada infração.
Parágrafo Único - Considera-se infrator qualquer cidadão que praticar, coagir,
ordenar ou ajudar a cometer infração e, ainda, aqueles responsáveis pela execução
das leis que, tendo ciência da infração, tenham se omitido em autuar o infrator.
Art. 669. As infrações ao não atendimento das disposições deste Código serão
punidas alternativa ou cumulativamente conforme a natureza do ato, a juízo da
autoridade competente, com as seguintes penalidades:
I - advertência;
II - multa;
III - apreensão e/ou não utilização dos produtos ou materiais;
IV - embargo dos serviços realizados em obras ou construção;
V - suspensão do Alvará de Funcionamento;
VI - cassação do Alvará de Funcionamento ou anulação da autorização;
VII - interdição em parte ou geral do estabelecimento temporária ou provisoriamente.
Parágrafo Único - Quando houver infrações distintamente contrárias às disposições
deste Código, as penalidades serão aplicadas conforme o número de infrações
cometidas.
Art. 670. Em qualquer caso de penalidade, o infrator não ficará desobrigado da pena
a que esteja sujeito.
Art. 671. Após a constatação dos fundamentos nas infrações, estas serão incluídas
no histórico do profissional da empresa ou do próprio infrator (quando proprietário).
Art. 672. As penas de advertência não serão aplicadas em casos de:
I - reincidência;
II - obstrução da fiscalização por quaisquer meios;
III - armazenamento ou comercialização - em estabelecimentos sujeitos ao Alvará de
Funcionamento - de produtos falsificados, alterados, adulterados, deteriorados,
corrompidos, fraudados, nocivos à saúde, perigosos ou que não estejam em
conformidade com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou
apresentação e, ainda, aqueles com prazos de validade vencidos ou ilegíveis;
IV
naqueles que foram julgados pela autoridade competente e suas causas os
justificarem.
Art. 673. Não estão diretamente sujeitos à aplicação das penas estabelecidas neste
Código aqueles que forem forçados a cometer infrações.
Art. 674. Todos os responsáveis legais e os co-autores responderão, junto ao
Município, pelas penalidades cometidas, conforme legislação própria.
Art. 675. Quando os infratores responsáveis ou seus representantes não tiverem,
por quaisquer motivos, condições de receber ou dar ciência dos registros fiscais
lavrados, o agente fiscalizador assumirá a responsabilidade de suas declarações,
fazendo constar as observações quanto à recusa do infrator.
Art. 676. Todos os registros lavrados por agentes fiscalizadores no ato das
investigações deverão apresentar as seguintes informações:
I - identificação da pessoa física ou razão social do estabelecimento;
II - número do CPF ou do CGC/CNPJ;
III - nome da rua na qual se localiza o estabelecimento;
IV - citação da ocorrência da infração;
V - data e horário da ocorrência;
VI - assinatura do infrator;
VII - carimbo e assinatura do agente fiscalizador.
Parágrafo Único - Os registros citados no caput deste artigo serão lavrados em três
vias, sendo que a primeira via será anexada ao processo de penalidades e a
segunda será entregue ao interessado e deverá conter:
I - Termo de Intimação;
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II - Auto de Infração;
III - Auto de Apreensão;
IV - Auto de Suspensão de Licença;
V - Auto de Cassação de Licença;
VI - Auto de Interdição.
SEÇÃO II
DA NOTIFICAÇÃO OU REPRESENTAÇÃO POR TERCEIROS
Art. 677. Quando houver violação das normas deste Código, qualquer cidadão
poderá denunciar a autoridade competente através de:
I - declaração por escrito, onde conste o nome e o endereço do infrator e a
assinatura do declarante;
II - contato por telefone, informando os dados do infrator e da infração cometida.
§ 1º. A notificação ou representação não terá validade quando não houver
identificação do denunciante;
§ 2º. Após o recebimento da Notificação ou da Representação, a autoridade
competente tomará as medidas cabíveis quanto aos atos da fiscalização, podendo
arquivá-las ou não.
SEÇÃO III
DAS MULTAS
Art. 678. As multas previstas neste Código serão fixadas no valor de 04(quatro) à
40(quarenta) UFLS /Unidade Fiscal do Município.
§ 1º. Os valores das multas serão aplicados conforme a natureza e a gravidade das
infrações, bem como as condições e estados agravantes e atenuantes.
§ 2º. Os valores das multas estão estabelecidos no anexo A deste Código.
Art. 679. Quando o infrator cometer duas ou mais infrações simultâneas, as multas
pertinentes serão aplicadas cumulativamente.
Art. 680. Caso o infrator se recuse a pagar o valor no prazo legal, após o término
das medidas administrativas cabíveis, a penalidade pecuniária será inscrita na divida
ativa e judicialmente executada.
§ 1º. Os infratores que estiverem em dívida com o Município não poderão participar
de negociações com o poder público, tais como: licitações, contratos, créditos e
outros similares.
§ 2º. As reincidências dobrarão o valor da multa, progressivamente.
SEÇÃO IV
DA APREENSÃO DOS BENS E SUA DESTINAÇÃO
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II - utensílios, equipamentos, vasilhames, e outros apresentando riscos à segurança
e à saúde;
III - estabelecimentos ou atividades em locais de domínio público;
IV - não atendimento a quaisquer regras e critérios referentes à instalação, ao
transporte e ao funcionamento dispostas em legislação municipal, estadual ou
federal;
V - produtos e substâncias apresentando prazo de validade vencido ou não legível.
§ 1º. Os bens citados no inciso II, com exclusão dos instrumentos e utensílios, e nos
incisos I e IV deste artigo não serão devolvidos.
§ 2º. A destinação final dos bens apreendidos terá a sua doação, quando possível, ou
a sua inutilização, a juízo da autoridade competente.
Art. 684. O bem apreendido somente será liberado mediante o pagamento da multa
aplicada e apresentação prévia de requerimento do interessado junto ao órgão
competente.
Art. 685. Decorridos 10 (dez) dias da apreensão do bem , e sem que haja reclamação
do mesmo, considerar-se-á o bem como abandonado, deixando, assim, de ser
passível de devolução e podendo ser vendido em hasta pública.
SEÇÃO V
DA SUSPENSÃO E DA CASSAÇÃO DA LICENÇA E REVOGAÇÃO DE
AUTORIZAÇÃO.
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Art. 690. Quando houver cassação dos Alvarás de Funcionamento, e também
revogação da autorização, da permissão ou da concessão, os estabelecimentos
terão suas atividades cessadas.
Art. 691. A cassação do Alvará de Funcionamento, bem como a revogação da
autorização, da permissão ou da concessão se darão nos seguintes casos:
I- se, após o término do prazo concedido, o infrator não tiver tomado as providências
cabíveis para a regularização;
II - quando for constatado tecnicamente que o estabelecimento não deva funcionar no
local em que se encontra;
III - quando as atividades forem diferentes das previstas nos licenciamentos,
autorizações, permissões ou concessões.
IV - por interesse da autoridade competente, quando comprovadas as causas que os
justificarem.
V - nas demais disposições previstas neste Código.
Art. 692. Quando se tratar da cassação e suspensão de Alvará de Funcionamento,
deverá haver um prévio parecer da Procuradoria do Município, nos casos em que o
órgão municipal competente julgar necessário.
SEÇÃO VI
DA INTERDIÇÃO
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III prazo para remoção dos produtos perecíveis, se for o caso.
Art. 695. O auto de interdição será lavrado em três vias, sendo uma destinada ao
processo administrativo e a outra fornecida aos responsáveis pelos estabelecimentos.
Art. 696. A interdição somente poderá ser suspensa, após o cumprimento das
exigências estabelecidas no auto, bem como a efetuação dos respectivos
pagamentos.
Art. 697. Quando houver suspeita de produtos e gêneros alimentícios alterados,
falsificados, adulterados ou fraudados, deverá haver interdição conforme a legislação
vigente.
Art. 698. Nos casos de interdição de equipamentos, aparelhos e parte dos
estabelecimentos, o auto deverá apresentar o motivo e também as medidas que
deverão ser tomadas para a liberação dos mesmos, após nova vistoria pelo órgão
competente.
SEÇÃO VII
DA APLICAÇÃO DE PENALIDADES
SEÇÃO VIII
DA INTIMAÇÃO
Art. 700. O infrator poderá ser intimado no prazo estabelecido pelo agente
fiscalizador, para que o mesmo tome as medidas necessárias para as irregularidades.
§ 1º. O termo de intimação deverá conter :
I discriminação das exigências estabelecidas a serem providenciadas;
II prazo máximo para sanar as irregularidades.
§ 2º. O prazo para sanar as irregularidades não ultrapassará a 10 (dez) dias, podendo
ser prorrogado a juízo da autoridade competente, quando houver pedido
fundamentado.
§ 3º. Nos casos da infração deparar-se com breves ameaças de riscos à saúde e à
segurança pública, não caberá intimação.
§ 4º. Ao término do prazo determinado sem que o notificado tenha tomado as
medidas para sanar as irregularidades, o Auto da Infração será lavrado.
SEÇÃO IX
DO AUTO DE INFRAÇÃO
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§ 2º. Ao assinar o auto de infração, o infrator estará aceitando os termos contidos no
mesmo.
§ 3º. A não anuência do infrator em assinar o auto não agravará sua pena nem
tampouco impedirá o trâmite normal do processo. Neste caso, o agente fiscalizador
fará a descrição da recusa.
Art. 702. Além das disposições constantes neste capítulo, o auto de infração deverá
conter os seguintes dados:
I descrição da ocorrência que constitui infração;
III citação do termo de intimação referente à lavratura do auto, quando for o caso;
IV prazo estabelecido para a defesa;
V descrição de quaisquer ocorrências, quando for o caso, necessárias ao processo.
Art. 703. O auto de infração poderá ser lavrado simultaneamente à apreensão,
juntamente com os mesmos dados.
Art. 704. Se, após lavrado o Auto de Infração, o infrator cometer a mesma
irregularidade ou outras de qualquer natureza, poderá sofrer nova infração por parte
da autoridade competente, sendo os autos anexados em um único processo de
penalidade.
SEÇÃO X
DA DEFESA DO AUTUADO
Art. 705. Lavrado o Auto de Infração, o autuado terá o prazo de 10 (dez) dias, a partir
da data do recebimento, para apresentar sua defesa ou efetuar o pagamento da
multa.
§ 1º. Não sendo feita a defesa ou sendo a mesma julgada improcedente, as
penalidades serão impostas pelo órgão municipal competente.
§ 2º. Não ocorrendo os fatos citados no Caput deste artigo, o valor da multa será
inscrito em dívida ativa.
Art. 706. A defesa será feita através de uma petição, acompanhada da
documentação necessária.
§ 1º. A defesa será encaminhada ao órgão competente do Município.
§ 2º. Apresentada a defesa, a autoridade competente tomará as medidas
administrativas cabíveis para o processo de julgamento e execução das penalidades.
CAPITULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 707. Os prazos previstos neste Código serão computados excluindo-se o dia do
início e incluindo-se o dia do término.
Parágrafo Único - Os prazos poderão ser prorrogados até o primeiro dia útil, se o
vencimento cair em dia feriado ou em dia em que for determinado o não
funcionamento da Prefeitura.
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Art. 709. Os órgãos municipais adaptarão e/ou criarão suas respectivas estruturas
internas, visando o cumprimento de suas funções e atribuições que lhe serão
responsabilizadas neste Código.
Art. 711. Esta lei entrará em vigor 30 (trinta) dias após a sua publicação.
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