NBR 16790 - Piso Cimentício
NBR 16790 - Piso Cimentício
NBR 16790 - Piso Cimentício
BRASILEIRA 16790
Primeira edição
30.03.2020
Número de referência
ABNT NBR 16790:2020
24 páginas
© ABNT 2020
ABNT NBR 16790:2020
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos gerais de características dimensionais, físicas e mecânicas.....................2
4.1 Padrões dimensionais e tolerâncias geométricas...........................................................2
4.1.1 Espessura nominal mínima ...............................................................................................2
4.1.2 Variação de comprimento e largura nominal....................................................................2
4.1.3 Variação de comprimento e largura entre placas............................................................3
4.1.4 Variação de dimensões diagonais entre placas...............................................................3
4.1.5 Variação dimensional de espessura nominal...................................................................3
4.1.6 Variação dimensional de espessura na mesma placa.....................................................3
4.1.7 Variação dimensional de espessura entre placas............................................................3
4.1.8 Variação dimensional de concavidade e convexidade....................................................3
4.1.9 Variação dimensional entre superfícies............................................................................4
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B.1.4 Resultados.........................................................................................................................14
B.1.5 Relatório.............................................................................................................................14
B.2 Requisitos de aceitação da resistência à tração na flexão .........................................15
B.3 Cálculo da resistência característica estimada à tração na flexão ............................15
Anexo C (normativo) Determinação de resistência à abrasão........................................................16
C.1 Aparelhagem......................................................................................................................16
C.1.1 Dispositivo de abrasão.....................................................................................................16
C.1.2 Instrumento de medição...................................................................................................16
C.1.3 Material abrasivo...............................................................................................................16
C.2 Calibração e padrão.........................................................................................................18
C.3 Preparação dos corpos de prova....................................................................................18
C.4 Procedimento....................................................................................................................18
C.5 Dimensão da cavidade......................................................................................................18
C.6 Resultados.........................................................................................................................19
C.7 Relatório de ensaio...........................................................................................................19
Anexo D (normativo) Determinação da resistência à absorção......................................................20
D.1 Aparelhagem......................................................................................................................20
D.2 Condições ambientais do laboratório............................................................................21
D.3 Execução do ensaio.........................................................................................................21
D.3.1 Corpos de prova................................................................................................................21
D.3.2 Procedimento....................................................................................................................21
D.3.3 Resultado...........................................................................................................................21
D.4 Relatório de ensaio..........................................................................................................21
Anexo E (normativo) Ensaio de impacto de corpo duro..................................................................22
E.1 Princípio.............................................................................................................................22
E.2 Diretrizes............................................................................................................................22
E.3 Aparelhagem......................................................................................................................22
Figuras
Figura 1 – Esquema de posicionamento da régua metálica e pontos de medição.......................4
Figura 2 – Esquema de variação dimensional em seção transversal.............................................4
Figura 3 – Esquema de medição do afastamento mínimo entre placas e fresta resultante.........6
Figura 4 – Desempenho ao longo do tempo......................................................................................8
Figura A.1 – Equipamento para o ensaio de determinação da resistência ao escorregamento...... 11
Figura B.1 – Esquema da aparelhagem ..........................................................................................13
Figura C.1 – Dispositivo para ensaio de resistência à abrasão.....................................................17
Figura C.2 — Medição da cavidade na amostra ensaiada..............................................................19
Figura D.1 – Aparelho para determinação da absorção.................................................................20
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Tabelas
Tabela 1 – Tabela com desvios máximos admissíveis de planicidade...........................................3
Tabela 2 – Requisitos mínimos de resistência à tração na flexão...................................................5
Tabela 3 – Percentuais máximos de teor de absorção.....................................................................5
Tabela 4 – Requisitos para resistência à abrasão.............................................................................5
Tabela 5 – Quantidade mínima de exemplares de placas (corpos de prova) para ensaios..........9
Tabela A.1 – Potencial de escorregamento......................................................................................12
Tabela B.1 – Valores de Ψ em função da quantidade de placas....................................................15
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
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Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 16790 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agre-
gados (ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Placas de Concreto para Piso
(CE-018:600.014). O 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 07.06.2019
a 05.08.2019. O 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 07.02.2020
a 09.03.2020.
Scope
This Standard establishes the requirements, test methods and the conditions for reception of concrete
or mortar paving plates based on Portland cement, intended for the execution of seated floors, whether
the plates adhered or non-adhered (removable).
1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos, os métodos de ensaio e as condições de recepção das placas
de concreto ou de argamassa à base de cimento Portland, destinadas ao revestimento de pisos,
sejam essas placas assentadas aderidas ou assentadas não aderidas (removíveis).
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ABNT NBR 13818, Placas cerâmicas para revestimento – Especificação e métodos de ensaios
ABNT NBR 15116, Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil – Utilização em
pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural – Requisitos
ABNT NBR 15220-2, Desempenho térmico de edificações – Parte 2: Método de cálculo da transmitância
térmica, da capacidade térmica, do atraso térmico e do fator solar de elementos e componentes de
edificações
ABNT NBR 16537, Acessibilidade – Sinalização tátil no piso – Diretrizes para elaboração de projetos
e instalação
ASTM E1980, Practice for calculating solar reflectance index of horizontal and low-sloped opaque
surfaces
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
base
camada de material rígido ou não rígido sobre a qual são dispostas as placas de piso, respectivamente
na situação aderida e não aderida, proporcionando sustentação a estas placas
3.2
placa de concreto assentada
placa de concreto apoiada diretamente sobre uma base, podendo ser aderida ou não aderida a esta base
3.3
placa de concreto assentada aderida
placa de concreto apoiada sobre base rígida, fixada com material colante
3.4
placa de concreto assentada não aderida ou removível
placa de concreto apoiada sobre base não rígida, sem uso de material colante, permitindo a sua
remoção não destrutiva
3.5
placa de concreto de dupla camada
placa de concreto estruturada ou não estruturada, composta por uma camada de substrato e por uma
camada de revestimento, na qual é realizado o acabamento da superfície de uso
3.6
placa de concreto estruturada
produto resultante da mistura de cimento Portland, água, agregados e eventuais aditivos, que possua
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3.7
placa de concreto monocamada
placa de concreto estruturada ou não estruturada, produzida em uma única camada de concreto,
na qual é realizado o acabamento da superfície de uso
3.8
placa de concreto não estruturada
produto resultante da mistura de cimento Portland, água, agregados, eventuais aditivos e outros
materiais
3.9
superfície de apoio
face inferior da placa que fica em contato com a base
3.10
superfície de uso
face superior da placa, exposta ao ambiente, sobre a qual incide o tráfego
Para placas não aderidas, a espessura nominal mínima deve ser de 40 mm. Outras espessuras podem
ser fornecidas, desde que especificadas em projeto.
A máxima variação dimensional diagonal aceitável em uma placa de piso, medida em sua superfície
de uso, é de ± 3 mm.
A máxima variação dimensional da espessura aceitável, medida com paquímetro em todas as arestas
da mesma placa, é de ± 3 mm.
A máxima variação dimensional da espessura aceitável entre placas de um mesmo lote é de ± 3 mm,
medida com paquímetro em todas as arestas da mesma placa.
A variação dimensional máxima aceitável para a concavidade e convexidade de uma placa de piso
em sua superfície de uso deve respeitar os valores-limites da Tabela 1, em função das dimensões das
placas.
A determinação destas variações de planicidade deve ser realizada com o auxílio de régua metálica
com rigidez suficiente, para que não sofra qualquer deformação na direção de sua disposição para
o ensaio. A régua deve ser disposta nas diagonais das placas, e a medição deve ser realizada em três
pontos: no meio e a ¼ de cada borda, conforme ilustrado na Figura 1.
A diferença entre a dimensão de qualquer aresta da placa medida na superfície de uso (a) e a dimensão
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desta mesma aresta medida na superfície de apoio (b) não pode ser superior a 4 mm.
Esta diferença deve ser resultante de variação dimensional igual nas duas extremidades das arestas
consideradas, conforme ilustrado na Figura 2.
b
Sendo:
b – a ≤ 4 mm
As placas de concreto devem ter coeficiente de atrito dinâmico mínimo conforme valor de teste do
pêndulo (VTP), estabelecido no Anexo A.
As placas de concreto devem ter resistência à tração na flexão mínima conforme a Tabela 2, ensaiadas
conforme descrito no Anexo B.
4.4 Absorção
4.4.1 As placas de concreto aderidas devem ter absorção superficial máxima conforme a Tabela 3,
ensaiadas conforme descrito no Anexo D.
4.4.2 Quando o uso de impermeabilizante for recomendado pelo fabricante, o ensaio deve ser
realizado após a sua aplicação.
4.4.3 Para placas não aderidas, utilizar o método de ensaio previsto na ABNT NBR 9781:2013,
Anexo B.
As placas de concreto devem ser ensaiadas conforme o Anexo E e atender aos requisitos
da ABNT NBR 15575-3:2013, 7.4.
A determinação da resistência à abrasão deve ser realizada conforme o Anexo C e atender aos
requisitos da Tabela 4.
As placas de concreto são fabricadas conforme os requisitos de projeto específico para cada
necessidade das atividades a serem realizadas. O atendimento aos índices de refletância pode ser
verificado de acordo com o metodo de ensaio da ASTM E1980.
5.2 Atermicidade
As placas de concreto são fabricadas conforme os requisitos de projeto específicos para cada
necessidade das atividades a serem realizadas. O atendimento aos parâmetros de termicidade
é calculado conforme a ABNT NBR 15220-2, tomando-se por base os valores de condutividade térmica
medidos.
5.3 Frestas
No caso de assentamento de placas com junta sem preenchimento, o espaço entre placas, medido
pela sua maior dimensão, deve ser no mínimo de 2 mm. A dimensão da fresta resultante na superfície
de uso não pode ser superior a 6 mm (ver Figura 3).
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Máximo 6 mm
Mínimo 2 mm
Figura 3 – Esquema de medição do afastamento mínimo entre placas e fresta resultante
5.4 Arestas
As placas de concreto assentadas não podem apresentar arestas contundentes, nem podem liberar
fragmentos perfurantes ou contundentes, em condições normais de uso, limpeza e manutenção.
As placas de concreto assentadas não são caracteristicamente isolantes nem propagadoras acústicas,
podendo, entretanto, contribuir para aumentar ou reduzir os respectivos índices, dependendo do modo
como forem assentadas.
As placas de concreto não podem conter componentes que exalem odores, liberem grãos ou farelos
em sua superfície, nem que desenvolvam concentração de líquidos ou pastas em sua face. O manual
do fabricante ou fornecedor deve fornecer orientação sobre o tratamento de eventuais fissuras que
não comprometam a função mecânica nem funcional, mas que representem risco de proliferação
de micro-organismos.
Placas de concreto têm superfície moldável, cabendo ao projetista especificar o grau de rugosidade
e o perfil do relevo, em função da finalidade a que o piso a ser revestido com elas se destina, respeitando
os requisitos de mobilidade urbana previstos na ABNT NBR 16537.
As placas de concreto são fabricadas conforme os requisitos de projeto específicos para cada
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necessidade das atividades a serem realizadas. O atendimento aos parâmetros de ataque químico
deve ser avaliado conforme a ABNT NBR 15575-3:2013, Anexo D.
A ABNT NBR 15575-3 não contempla os requisitos de limpeza ou manchamento devido à falta
de embasamento técnico aplicável a qualquer tipo de camada de acabamento.
As placas de concreto devem ser produzidas com características de durabilidade compatíveis com
a vida útil projetada, podendo o fabricante informar, pelo manual de uso e conservação ou similar,
os procedimentos de instalação e as providências de manutenção necessárias para proporcionar
no mínimo 20 anos de funcionamento, a partir do final da instalação (ver Figura 4).
6.4 Manutenção
7 Requisitos ambientais
7.1 Impacto ambiental
As placas de concreto têm impacto ambiental restrito à obtenção dos seus insumos e ao seu processo
de industrialização, nada agregando aos índices característicos de ambos.
Para as placas de concreto, o número de corpos de prova a serem ensaiados deve atender aos
requisitos da Tabela 5.
Até 1 000 5 2 6
1 001 – 2 000 8 4 6
2 001 – 3 000 11 6 6
3 001 – 4 000 14 8 8
Acima de 4 000 Acrescentar uma peça a cada Acrescentar uma Acrescentar uma
1 000 m2 subsequentes peça a cada 1 000 m2 peça a cada 1 000 m2
subsequentes subsequentes
Ensaios facultativos
Lote de Abrasão Impacto Escorregamento Refletância Atermicidade Ataques
fabricação de corpo químicos
m2 duro
Até 1 000
1 001 – 2 000
2 001 – 3 000 3 5a 3 1 1 1
3 001 – 4 000
Acima de 4 000
a Cinco corpos de prova para cada energia.
As placas utilizadas nos ensaios não destrutivos podem ser utilizadas nos demais ensaios mecânicos,
desde que não apresentem fissuras, falhas e desagregação. Pedaços de placas resultantes de ensaios
destrutivos podem ser utilizados em ensaios abrasão e resistência ao escorregamento, desde que
seja possível atender às medidas requeridas pelos respectivos métodos de ensaio.
Os ensaios de resistência à tração na flexão, absorção e verificação dimensional são obrigatórios para
a aceitação do produto.
Não podem ser constatadas unidades defeituosas que não tenham atendido aos requisitos
estabelecidos nesta Norma. Caso seja constatada uma unidade defeituosa, uma nova amostragem
e novos ensaios devem ser realizados, não podendo ser constatada qualquer outra peça defeituosa
para aprovação do lote.
A resistência característica estimada à tração na flexão deve atender aos requisitos da Tabela 2,
conforme ensaio estabelecido no Anexo B.
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9.2.3 Absorção
Anexo A
(normativo)
A.2 Equipamento
Consiste em um tripé, conforme mostra a Figura A.1, que deve ser posicionado na horizontal,
em cuja coluna está afixado um pêndulo e um mostrador, além de um mostrador de 90°, com marcação
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A.3 Posicionamento
O tripé deve ser posicionado na horizontal, dispondo de nível para regulagem milimétrica. A superfície
a ser ensaiada deve estar posicionada de forma que o pêndulo abranja uma distância de 124 mm,
sendo 62 mm para cada lado.
A.4 Funcionamento
Antes de iniciar o ensaio, realizar a calibração do dispositivo conforme instruções do fabricante
do equipamento.
O pêndulo e o mostrador são acoplados juntos, na posição horizontal, do lado direito. O pêndulo
tem um dispositivo que os libera simultaneamente. O pêndulo faz todo o movimento de 180°, mas
o mostrador é freado pelo efeito do calço que passa pela superfície; quanto mais lisa esta superfície
for, menos ela freará o mostrador; quanto mais áspera ela for, mais freará o mostrador.
É preciso segurar o pêndulo em seu movimento de volta à posição inicial do ensaio, para evitar que
ele arraste o mostrador junto e desmarque o que foi medido.
O pêndulo deve passar nove vezes pela superfície, sendo três no sentido do comprimento, três
no sentido da largura e três no sentido diagonal, anotando-se os resultados obtidos no mostrador
do aparelho (ver Figura A.1). Para os casos em que o acabamento superficial for uniforme ou não
existir diferença visível entre os sentidos (longitudnal, transversal, diagonal), admite-se realização
do ensaio em apenas uma direção.
A.5 Requisitos
A Tabela A.1 estabelece o potencial de escorregamento em função dos resultados do ensaio, dados
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NOTA A Tabela A.1 foi obtida com base na BS EN 13036-4 (ver Bilbliografia).
Deve ser adotado como resultado o valor mais baixo obtido no ensaio. Para áreas secas, não pode ser
aceito valor de VTP menor do que 40 no ensaio com amostra seca; para áreas molháveis, não pode
ser aceito valor de VTP menor do que 40 no ensaio com amostra molhada.
Anexo B
(normativo)
B.1.1 Amostras
Os corpos de prova devem ser em tamanho real (peças inteiras), admitindo-se o corte de peças
em função de limitações da aparelhagem de ensaio. Neste caso, as peças devem ser cortadas
em formato retangular para reduzir sua largura e comprimento, desde que o corpo de prova assim
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obtido tenha sempre seção transversal retangular, largura e comprimento mínimos de 250 mm, bem
como relação comprimento/largura ≤ 3.
B.1.2 Aparelhagem
a) equipamento de ensaio que possibilite a aplicação de carga de modo progressivo e sem golpes,
com resolução igual ou maior que 10 N (1 kgf);
b) dispositivo de apoio composto por duas barras de aço de seção circular, com (38 ± 3) mm
de diâmetro e comprimento mínimo de 200 mm, e um cutelo articulado ao dispositivo de aplicação
de carga, também com seção circular de (38 ± 3) mm e comprimento mínimo de 200 mm,
conforme indicado na Figura B.1.
—— 250 mm para corpos de prova com comprimento entre 300 mm e 500 mm;
f) acionar a prensa, aplicando a carga de forma progressiva e sem golpes, com velocidade
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de carregamento que não exceda 18 N/s para cada 100 mm de largura, até a ruptura da placa.
B.1.4 Resultados
B.1.5 Relatório
b) identificação do fabricante;
f) valores individuais e característicos (ver B.3) da resistência à flexão, respectivamente dos corpos
de prova e da amostra, em megapascals (MPa), com aproximação de 0,1 MPa.
sendo
onde
ftf(1), ftf(2),…, ftf(i) são os valores de resistência à tração na flexão individual dos corpos de prova
da amostra, ordenados crescentemente, expressos em megapascals (MPa);
O valor do ftfk deve ser maior ou igual a ftfk,est , não sendo admitido valor de ftfk inferior a Ψ ftf(1),
ou seja, se o resultado for inferior, adota-se para ftfk o valor Ψ ftf(1). Os valores de Ψ estão indicados
na Tabela B.1, e ftf(1) é o menor valor individual da amostra.
Anexo C
(normativo)
C.1 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a descrita em C.1.1 a C.1.3.
O dispositivo de abrasão consiste em disco rotativo de aço com diâmetro de 200 mm e espessura
de 70 mm, um funil de escoamento para alimentação de material abrasivo, um suporte para o corpo
de prova, um contrapeso e uma caixa de armazenamento de material abrasivo usado, conforme
indicado na Figura C.1.
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O material abrasivo deve ser composto de óxido de alumínio fundido branco grana F80. O material
abrasivo não pode ser reaproveitado após o ensaio.
Legenda
A pressão é ajustada variando-se o contrapeso, de maneira que, após 75 rotações em (60 ± 3) s, seja
produzida uma cavidade com (17,0 ± 0,5) mm de comprimento.
O equipamento deve ser calibrado após 400 ensaios ou a cada dois meses, ou sempre que o disco
rotativo for substituído.
Lavar os corpos de prova em água corrente e enxugar com um pano úmido, antes do ensaio.
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C.4 Procedimento
Posicionar o corpo de prova no equipamento, centralizando-o em relação ao centro do disco rotativo.
Abastecer o reservatório de material abrasivo, de modo que o fluxo seja constante com (100 ± 0,05) g,
a cada (100 ± 5) rotações do disco.
Abrir a válvula de controle para o material abrasivo e simultaneamente ligar o motor configurado em
75 revoluções, em (60 ± 3) s. Observar se o fluxo de material abrasivo está uniforme durante o ensaio,
coincidindo com a finalização das 75 revoluções.
Retirar o corpo de prova do equipamento e medir o comprimento da cavidade, conforme a Figura C.2.
Utilizar uma régua metálica e um lápis com diâmetro de 0,9 mm e dureza 6H ou 7H para desenhar os
limites longitudinais (L1 e L2) da cavidade, de acordo com a Figura C.2.
Posicionar o paquímetro nos pontos A e B até as bordas dos limites longitudinais (L1 e L2) da cavidade
e registrar a medida com precisão de 0,1 mm, conforme a Figura C.2.
Para a calibração, repetir a medida nos pontos (C e D), de modo a obter três leituras.
Dimensões em milímetros
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C.6 Resultados
O resultado é a dimensão corrigida por um fator de calibração. O fator de calibração é a diferença
aritmética entre 17,0 mm e o valor obtido na última calibração do dispositivo. O resultado final deve
ser apresentado com resolução de 0,5 mm.
Por exemplo, com um valor de calibração igual a 16,6 mm e dimensão da cavidade no corpo de prova
de 19,5 mm, o resultado deve ser 19,5 + (17,0 – 16,6) = 19,9 mm e o resultado final = 20,0 mm.
a) identificação do lote;
Anexo D
(normativo)
D.1 Aparelhagem
Duas colunas cilíndricas de vidro com diâmetro interno de base de (35 ± 2) mm, altura
de (200 ± 1) mm e demais medidas e características conforme a Figura D.1.
∅ 8 (+ ou - 1) mm
0,5 cm2
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130 (+ ou - 1) mm
∅ 35 (+ ou - 2) mm
D.3.2 Procedimento
D.3.2.1 Para cada lote deve ser ensaiada a quantidade de placas determinada na Tabela 5.
D.3.2.2 Sobre a superfície de uso da placa, limpa e seca, afixar uma coluna de vidro, com material
selante que impeça o escoamento da água.
D.3.2.3 Afixar a outra coluna de vidro sobre a placa de vidro, para servir de testemunho.
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D.3.2.4 Introduzir água destilada ou desmineralizada nos dois tubos de vidro, até a graduação zero,
operação que deve ser realizada em cada tubo em no máximo 10 s.
D.3.2.5 Registrar o horário de início da medição e as alturas de cada tubo de vidro após 24 h.
D.3.2.6 Calcular o valor resultante da divisão do valor lido após 24 h na coluna de vidro de cada
placa ensaiada, pelo valor lido na coluna de vidro da placa de vidro-testemunho e expressar esse valor
em percentual.
D.3.3 Resultado
a) características do material submetido a ensaio (tipo, cor, lote ou data de fabricação, acabamento
superficial, uso ou não de impermeabilizante);
Anexo E
(normativo)
E.1 Princípio
Corpo com massa e forma conhecidas, liberado de altura estabelecida, em queda livre, que, ao atingir
o componente, provoca dano verificável.
E.2 Diretrizes
Verificar os danos provenientes do impacto de corpo duro sobre elementos estruturais
ou componentes.
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E.3 Aparelhagem
Para a realização deste ensaio deve ser empregada a seguinte aparelhagem:
b) corpo percussor de impacto – esfera de aço maciça com massa de 0,5 kg.
Antes de iniciar o ensaio, aplicar azul de metileno na superfície da camada de acabamento de cada
uma das placas, para verificar a existência de danos preexistentes. Caso a superfície da placa
já esteja danificada, descartar e substituir o corpo de prova danificado.
Opcionalmente, a placa de concreto para assentamento aderido pode ser fixada sobre a camada de
assentamento indicada pelo fabricante, aplicada sobre substrato cimentício.
E.5 Procedimento
Aplicar os impactos por meio de esferas de aço maciças, no centro de cada um dos cinco corpos
de prova. As esferas devem ser abandonadas em queda livre, registrando-se os eventuais danos
ocorridos. Se necessário, aplicar azul de metileno na região que sofreu impacto para facilitar
a visualização do dano ocorrido.
As condições de ensaio relativas às massas do corpo duro (m), alturas de queda (h) e energias
de impacto (E) estão apresentadas na Tabela E.1.
a) identificação do solicitante;
b) identificação do fornecedor;
f) análise visual;
i) nível de desempenho;
j) data do ensaio;
Bibliografia
[1] ASTM C979, Specification for pigments for integrally colored concrete
[2] ASTM E303-93, Test method for measuring surface frictional properties using the British pendulum
tester
[4] BS EN 13036-4, Road and airfield surface characteristics. Test methods. Method for measurement
of slip/skid resistance of a surface: The pendulum test
Exemplar para uso exclusivo - Código Identificador #501578@441479# (Pedido 856165 Impresso: 26/01/2023)