37 - Material Didático - Elaboração e Direção de Conjuntos Instrumentais
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37 - Material Didático - Elaboração e Direção de Conjuntos Instrumentais
Conjuntos Instrumentais /
Elaboração e Direção de
Conjuntos Instrumentais II
MÚSICA
UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS
Núcleo de Ensino a Distância
Créditos e Copyright
SANTOS, Antônio C.
CDD 780
Este curso foi concebido e produzido pela UNIMES Virtual. Eventuais marcas aqui
publicadas são pertencentes aos seus respectivos proprietários.
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SUMÁRIO
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https://youtu.be/fh8scfurT30
https://youtu.be/MnXVvP97BUY
https://youtu.be/y9jKb_sGT2w
O grupo Uakti é um grande exemplo de como exercer uma prática de conjunto
construindo seus próprios instrumentos a partir de materiais do dia a dia, recriando
os sons da natureza. Eles demonstram claramente que o processo criativo levou-os
a uma sonoridade única em busca de experimentação plenamente sensorial do seu
grupo. Apostaram em uma de elaboração de efeitos sonoros em conjunto
unicamente criativo e propriamente deles. É uma realização em grupo na qual a sala
de aula será incentivada e certamente dará bons frutos.
Todas essas considerações realçam a figura do educador musical como
mediador do processo do ensino e da aprendizagem no processo musical, como
provocador e interlocutor de novas experiências.
Incentivar opções que busquem construir uma prática de conjunto criativa, e
liberar a práxis da vivência sensorial através de uma atuação em grupo, é algo muitas
vezes apropriado muitas vezes para estimular a dinâmica.
O educador musical deve procurar propiciar através da prática e da
improvisação a atividade em grupo, sentir a sonoridade do seu instrumento criado
pelo educando e como esses instrumentos podem compor o grupo ritmicamente e
timbristicamente durante o trabalho em conjunto.
O objetivo é aproximar e despertar o gosto aluno pela música, levando-o a
gostar de ouvir e desenvolver uma performance em conjunto, ajudando no
aprendizado musical.
É necessário refletir sobre a nossa realidade no Brasil: iniciamos a nossa
formação com instrumentos tradicionais e esquecemos que estes mesmos
instrumentos musicais são frutos da criação a partir de materiais reutilizados, sem
função na natureza ou rejeitados pelo próprio homem.
No processo de elaboração de uma proposta de prática de ensino e
aprendizagem em grupo temos que levar em conta a possibilidade de criar material
em conjunto para produzir algo estimulante que provoque uma reação de querer
participar.
Ao criarmos um ambiente favorável para a música na sala de aula podemos
notar que os alunos pesquisam e improvisam livremente, criando sons. Por que não
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REFERÊNCIAS
SITES
https://brinquedosmaterialreutilizado.blogspot.com/2014/07/trompete.html Acesso
em 19 fev. 2023.
http://musicalizacaopedagogiaufsj.blogspot.com/2017/12/confeccao-de-
instrumentos-foi-proposto.html Acesso em 19 fev. 2023.
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Exploração
Se pensarmos em relação à evolução dos seres vivos, seria fundamental para
toda espécie, no seu processo de sobrevivência, o desenvolvimento da sua
capacidade de adaptação ao ambiente. Nessa luta em busca da permanência, os
seres vivos acabam explorando e descobrindo os recursos que garantirão o seu
desenvolvimento, como, por exemplo, o som.
A utilização do som como ferramenta de comunicação entre os indivíduos da
espécie vai ajudar a garantir, entre outras coisas, a articulação e a comunicação.
Pensando nisso, podemos assumir que as origens da exploração dos sons do corpo
estão conectadas às próprias origens do desenvolvimento do ser humano como um
ser social.
Técnica
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Nos últimos dez anos, mais atenção veio sendo atraída para este tipo de olhar
sobre as práticas que utilizam os sons corporais, e muitos dos estudos também têm
explorado os diferentes objetivos e finalidades de cada uso. Existem infinitas
possibilidades e utilidades quando se explora esse recurso tão rico, e a percussão
corporal, em especial, tem se mostrado um universo muito versátil.
É difícil dizermos que a percussão corporal é uma prática nova, porque
provavelmente ela já vem sendo desenvolvida desde nossas origens, mas o que é
novo, neste caso, é a maneira com que olhamos, agora, para a exploração dos
recursos sonoros do corpo. “Percussão corporal”, se conferirmos no dicionário,
significa apenas a prática de percutir o corpo, mas esta expressão tem sido usada,
não só em referência à prática de percutir partes do corpo, mas também em
referência às técnicas que percutem o corpo e organizam seus sons dentro de uma
estrutura musical.
A percussão corporal é um recurso que pode ser utilizado em muitas direções
e, hoje em dia, já existem registros da prática sendo desenvolvida em áreas da
música, educação, matemática, saúde, comunicação, treinamento corporativo,
trabalho social e outros. Em geral, as práticas que se utilizam deste universo são
muito bem sucedidas, quando o objetivo é relaxar, desenvolver capacidade de
comunicação, liberar o estresse, estimular a criatividade, etc.
Saúde e bem-estar
Quando se trata de saúde e bem-estar, existe uma série de profissionais que
trabalham com a percussão do corpo e redirecionam esta prática para suas áreas
específicas. Em alguns ambientes, podemos até encontrar técnicas de percussão
corporal sendo desenvolvidas sem nenhum interesse sonoro. Principalmente em
certas técnicas de massagem, a percussão do corpo é utilizada unicamente com o
objetivo de relaxar o corpo por meio da ressonância causada pela vibração da
percussão.
Já nos casos de uso com objetivos sonoros, a percussão corporal também
disponibiliza uma série de recursos que podem ser utilizados para a criação de
ambientes terapêuticos. Na musicoterapia, por exemplo, a prática da percussão
corporal tem grande utilidade e eficiência, pelo fato de ser uma prática que, em
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REFERÊNCIAS
BARBOSA, Fernando; HOSOI, André (organizadores). Apostila Barbatuques:
curso de formação básica. São Paulo: (MIMEO), 2012.
BRITO, Teca Alencar de. O humano como objetivo da educação musical. São
Paulo: Peirópolis, 2001.
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SITES
http://www.abemeducacaomusical.com.br/revista_musica/ed7e8/Revista%20Music
a%207_Mesquita.pdf. Acesso em 04 fev. 2023.
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Como você já sabe a percussão corporal é uma prática que pode ser utilizada,
entre outras finalidades, como recurso sonoro e musical. Em várias culturas,
podemos observar a presença da percussão corporal como recurso sonoro e
musical. Em cada lugar, ela é desenvolvida dentro de um estilo e, conforme
analisamos seu tipo de técnica e nível de complexidade, podemos até identificar
diálogos com o respectivo contexto cultural, conforme afirmamos anteriormente.
A percussão, de modo geral, é uma prática bastante associada a culturas
populares e a percussão do corpo acompanha este mesmo trajeto. Em atividades de
cultura popular, a dança e a música trabalham quase sempre juntas, e nesses
ambientes podemos encontrar vários tipos de percussão corporal.
Você, também já sabe que exemplos de técnicas de percussão corporal
utilizadas na área da música, em geral envolvem a dança também e que, de tão
envolvidas, em alguns casos, torna-se difícil distinguir o que é dança e o que é
música. Várias práticas utilizam a percussão corporal como recurso sonoro e
musical, não necessariamente só na área da música, e isso engloba mais
possibilidades.
É importante lembrar que, além de se identificar algumas técnicas de
percussão corporal e estilos de danças percussivas, no âmbito da apresentação
cênica, em áreas como musicoterapia, dinâmicas de grupo, educação musical e
muitas outras também desfrutam da percussão do corpo.
Na área da percussão corporal pode-se destacar diversos nomes e estilos
mais importantes dentro da cena internacional. O detalhamento sobre a origem,
timbres explorados e os vídeos de exemplo explicitam melhor as características de
cada estilo. Tecnicamente, considerou-se percussão corporal as técnicas que batem
partes do corpo umas nas outras ou no chão.
Vamos lá?
BARBATUQUES, além de ser o nome do grupo, se tornou o nome da sua própria
técnica, trabalhada e desenvolvida inicialmente por Fernando Barbosa (“Barba”),
criador e diretor do grupo. A técnica começou a ser pesquisada a partir da
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HAMBONE (Juba Dance) é um estilo de dança rítmica, inventado por escravos afro-
americanos que não podiam usar nenhum tipo de instrumento musical. Pelo fato de
alguns escravos poderem se comunicar por meio da percussão de tambores, os
comerciantes de escravos proibiram qualquer tipo de instrumento, o que acabou
estimulando a utilização do próprio corpo. Nesta técnica, leves tapas no peito, coxas
e pernas são combinados com batidas dos pés no chão e palmas.
https://youtu.be/pf0E6PlQdEc
GUMBOOT é um estilo de dança que utiliza a percussão corporal e teve sua origem
nas minas de ouro da África do Sul. Neste caso, a técnica de percussão corporal foi,
inicialmente, desenvolvida para servir como um instrumento de comunicação entre
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STOMP, além de ser o nome do grupo inglês que trabalha com percussão em
movimento, também pode ser considerado o nome de um estilo de percussão
corporal. Entre percussões de instrumentos não convencionais, o grupo também
explora a percussão do corpo de uma maneira bastante original. Os shows possuem
caráter cênico e de movimento bastante forte, e os timbres corporais mais usados
são a batida dos pés no chão (botas), palmas e batidas nas coxas.
https://www.youtube.com/watch?v=MqFz_jmcYF0
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DANÇA CIGANA (Hungria e Eslováquia) é uma dança que vem da mesma região
da Dança Romena, com as mesmas influências, mas organizada de uma forma
diferente. O andamento é bastante rápido e as frases rítmicas são mais complexas.
Os timbres corporais tocados são: palmas, pisadas, tapas nos pés, coxas e peito.
https://www.youtube.com/watch?v=xiEgSgHM8cc
KATHAK, que deriva da palavra “katha”, é uma dança original do norte da Índia. Este
estilo de dança, geralmente, conta uma história, por exemplo, sobre a mitologia hindu
ou sobre os famosos contos Mahabharata, Raymayana e Purana. A dança possui
movimentos de piruetas rápidas e posições estáticas, sendo acompanhada pela
música tocada por instrumentos musicais convencionais hindus. Os dançarinos
usam guizos nos tornozelos, batem os pés no chão e criam frases rítmicas que
acompanham as células musicais sendo tocadas.
https://www.youtube.com/watch?v=4wXJWaqFbQc
------------------------------------------------------------------------------
Adaptado de Pedro Consorte. http://www.grapevine.com.br/percussaocorporal.
Acesso em 04 fev. 2023.
REFERÊNCIAS
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https://youtu.be/Zu15Ou-jKM0
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Quem não conhece nada sobre o assunto, e ficou com uma pontinha de
interesse depois de realizar esta leitura, pode dar uma passada no YouTube e se
maravilhar com as várias combinações de estilos e técnicas. É diversão na certa!
Vale a pena experimentar e treinar. Vamos lá?
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Fernando; HOSOI, André (organizadores). Apostila Barbatuques:
curso de formação básica. São Paulo: (MIMEO), 2012.
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BRITO, Teca Alencar de. O humano como objetivo da educação musical. São
Paulo: Peirópolis, 2001.
http://www.abemeducacaomusical.com.br/revista_musica/ed7e8/Revista%20Music
a%207_Mesquita.pdf. Acesso em 04 fev. 2023.
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Faligand teve como objetivo combinar sons e dar aos alunos uma disciplina
temporal em relação a um código, sendo essencial que elas acompanhassem a
notação em conjunto. Durante o processo utiliza – se uma improvisação dentro de
convenções preestabelecidas de desenvolvimento do trabalho musical.
Figura 1: Grupo Uakti, (uma espécie de tubo fone).
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REFERÊNCIAS
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1. Cantos dos índios caiapós adaptados por Marlui Miranda. ''Kworo Kango'' do
álbum "Todos os sons":
Kworo Kango
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a) Parixara Wapichana
b) Bororoi e Tukúi Macuxi
c) Caapivaia
d) Instrumentos Aerófonos (de sopro) do alto Rio Negro
O acervo completo pode ser encontrado através do
link: https://soundcloud.com/musicadascachoeiras - Acesso em 17 jan. 2023.
Agora que ouvimos um pouco da música indígena, vamos ver exemplo de como
preparar aulas sobre música com a professora Roberta Paula Gomes Silva,
publicado no site do Portal do Professor (MEC) –
https://clinicagrunkraut.com.br/?s=MUSICA+INDIGENA&post_type%5B%5D=post
Acesso em 17 jan. 2023.
A sugestão para estas aulas são dividi-las em 5 momentos (que podem ser
divididos em 5 aulas de 50 minutos):
1º momento:
Ao mesmo tempo em que o professor expõe o tema aos alunos, propor uma
série de questões para estimular a reflexão sobre o assunto e descobrir o que eles
sabem e o que pensam a respeito.
Ela sugere algumas questões que podem ser feitas neste momento:
a) Qual a opinião de vocês sobre a música indígena?
b) Elas são parecidas com as nossas?
c) Vocês conhecem o idioma cantado por esses índios?
d) Quais temáticas são abordadas nessas músicas?
e) Por que os índios cantam?
f) A música é importante para os índios? Por quê?
Em seguida, selecionar uma série de exemplos de áudios e/ou visuais para
apreciação dos estudantes, sempre com comentários do professor.
2º momento:
Propor a leitura de textos (impressos ou online), formando grupos para
discussão. E que após esta interação façam um texto sobre o que descobriram e
aprenderam, sobre o motivo pelos quais os índios cantam, a importância da música
para eles, quais instrumentos foram utilizados para aquela música, etc....
3º momento:
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Com recursos audiovisuais (que você tenha disponível), mostre imagens dos
instrumentos construídos pelos índios ou baseado na cultura indígena brasileira.
Após a demonstração e discussão sobre os instrumentos musicais indígenas, o
professor pode propor a construção em sala de alguns destes instrumentos com
material reciclável ou que possa substituir a matéria-prima dos instrumentos
originais.
Sugestão: Site auxiliar: Confecção de instrumento musical: o maracá,
disponível em: http://brinquedoscomsucata.blogspot.com.br/2009/04/confeccao-de-
instrumento-musical-o.html. (Acesso em 17. Jan. 2023)
4º momento:
Construídos os instrumentos, é chegada a hora de experimentá-los, propondo
atividades musicais, com ritmos e/ou com canto também.
5º momento:
E, por fim, é o momento de colher dos alunos os resultados percebidos
durante essas atividades. Além da redação de um texto pelos alunos sobre o assunto
abordado nas aulas, proposta pela professora Roberta Silva, é possível desenvolver
uma atividade musical relacionada à música indígena para ser apresentada com a
classe toda.
REFERÊNCIAS
SITES
Amazônia Real: http://amazoniareal.com.br/acervo-inedito-de-cancoes-indigenas-
da-amazonia-chega-na-internet/ - Acesso em 17 Jan. 2023.
A Música das
Cachoeiras: link: https://soundcloud.com/musicadascachoeiras - Acesso em 17
Jan. 2023.
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https://clinicagrunkraut.com.br/?s=MUSICA+INDIGENA&post_type%5B%5D=post
Acesso em 17 Jan. 2023.
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Ferramenta Objetivos
Inteligência vocal Informar noções de fisiologia e higiene
para a conservação da saúde vocal
Praticar exercícios de propriocepção
muscular.
Consciência respiratória Informar conhecimentos específicos
sobre o aparelho respiratório e sobre as
manobras de estratégia respiratória
para a produção vocal cantada,
desenvolvendo exercícios práticos.
Consciência auditiva Estudar e praticar técnicas de afinação,
consciência tonal, equilíbrio/ unidade e
consciência rítmica.
Prática de interpretação Corrigir os problemas vocais
(passagens difíceis da partitura) e
entender os estilos e períodos musicais.
Desenvolver a propriocepção e
aperfeiçoar-se, produzindo
determinados repertórios em quartetos,
sextetos,
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que a maioria destes coralistas irão ter, fato este que aumenta muito suas
responsabilidades.
Entretanto, com prática, com atenção e uma cabeça aberta a um certo
dinamismo na sua liderança, com aceitação do fato que o coralista bem conduzido
desenvolverá uma técnica vocal adequada a sua voz e pode mudar de classificação,
com um trabalho que inclui cuidado, carinho e humildade no tratamento da voz, o
regente pode ser bem sucedido na sua vocação de professor de canto, resultando
em um som coral que é equilibrado, rico e, acima de tudo, saudável (HERR, 1998,
p. 56).
Salienta-se que o trabalho vocal adequado consiste em uma ação de vital
relevância para uma produção de música coral com qualidade. Quando se realiza a
interpretação de música coral a capella, esse trabalho ganha maior destaque ainda.
Todavia, é fato notável que os coralistas, sejam ele de coros profissionais ou
amadores, recebem poucas informações acerca dos hábitos de higiene e cultivo de
saúde vocal. Em investigação realizada por pesquisadores da área de
fonoaudiologia junto a integrantes de um coro profissional da cidade de São Paulo,
foi possível concluir que os cantores necessitavam de orientação fonoaudiológica e
possuíam atitudes de desrespeito às práticas de higiene e saúde vocal (BEHLAU
et al., 1991).
Também foram detectadas atitudes vocais inadequadas por parte do próprio
regente do grupo, o que revela que o trabalho e a conscientização a respeito do uso
adequado da voz se iniciam pela atuação do próprio condutor do coral, refletindo o
seu papel de educador.
A inteligência (entendimento e compreensão) vocal refere-se assim aos
cuidados e hábitos de higiene e saúde vocal, que devem ser praticados pelo cantor,
num processo de autopercepção (propriocepção) refinado e eficaz.
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trabalho com repertórios específicos para formações vocais menores também auxilia
nesse processo de aprendizagem e aperfeiçoamento.
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REFERÊNCIAS
ANDRADE, Mário de. Ensaio sobre a música brasileira. São Paulo: Martins, 1962.
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RAMOS, Marco Antonio da Silva. O ensino da regência coral. São Paulo, 2003.
Tese (livre-docência) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São
Paulo.
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REERÊNCIAS
FUX, R. Dicionário Enciclopédico da Música e Músicos. Trad: Hans Koranyi. São
Paulo: Gráfica São José, 1957.
SADIE, Stanley. Dicionário Grove de música, edição concisa. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 1994.
SITES
https://www.aulete.com.br/falsete - Acesso em 19 Jan. 2023.
Coral Unesp - Baba Yetu Acesso
http://www.youtube.com/watch?v=cYJOXzhGMrM. - Acesso em 21 Jan. 2023
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intimamente ligado à coletividade, “uma vez que ela é um fenômeno vivo da criação
de um povo” (VILLA-LOBOS, 1987, p. 80). Resumindo suas concepções
socioeducativas musicais acerca do canto coletivo, o compositor elabora:
O canto coletivo, com seu poder de socialização, predispõe e indivíduo a
perder no momento necessário a noção egoísta da individualidade excessiva,
integrando-o na comunidade, valorizando no seu espírito a ideia da necessidade de
renúncia e da disciplina ante os imperativos da coletividade social, favorecendo, em
suma, essa noção de solidariedade humana, que requer da criatura uma participação
anônima na construção das grandes nacionalidades. [...] O canto orfeônico é uma
das mais altas cristalizações e o verdadeiro apanágio da música, porque, com seu
enorme poder de coesão, criando um poderoso organismo coletivo, ele integra o
indivíduo no patrimônio social da Pátria (VILLA-LOBOS, 1987, p. 87-88).
O canto coral (orfeônico) concebido por Villa-Lobos também se preocupou
com a valorização das raízes culturais do país. O compositor dedicou grande parte
dos seus guias de Canto orfeônico a canções tradicionais e folclóricas, evidenciando
que a conjugação desse repertório à prática coral é plenamente possível e pode
fornecer novas habilidades aos indivíduos que a exercem.
Cantar faz parte da história da humanidade. Segundo o texto da professora
Maristella Pinheiro Cavini (2011), desde o aparecimento do homem na Terra existe
música. Não se sabe ao certo das primeiras manifestações musicais, devido à falta
de registros, dentre eles sonoros por exemplo, porém há como nos basear pelas
pinturas rupestres representativas desta atividade. Por isso, o canto se insere dentro
das atividades de uma sociedade.
Ainda, podemos ter uma ideia da mesma, observando tribos indígenas, por
exemplo, que usavam da música (e ainda o fazem) para se comunicar entre si e com
seus deuses.
Assim, fazer parte de um coro traz muitos benefícios e pode transformar
significativamente a vida de uma pessoa, independente da sua idade ou da sua
condição social. Muitas vezes, para participar, não é necessário nenhum tipo de
recurso financeiro.... Onde qualquer participante, seja ele um filósofo ou um gari,
estará na mesma condição de aprendiz, imbuídos num mesmo objetivo!
Dentre alguns dos benefícios de participar de um coro, estão:
• Uma grande troca de conhecimentos entre os coralistas.
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eles, etc. Como também, pensar na adequação de repertório próprio para cada coral
individualmente.
Um bom exemplo desta relação é quando trabalhamos com um coro de
determinada religião, com o propósito de apresentações dentro dos encontros
religiosos daquela seita. Temos que respeitar a condição religiosa, de adoração,
dentro de parâmetros instituídos por determinado líder, por exemplo.
Não poderemos trabalhar canções fora destes padrões pré-determinados; e muitas
vezes, nem colocar gestos ou movimentos ao cantar (como bater palmas, dançar de
um lado ao outro).
Porém isso não significa que os integrantes deste coro estarão sendo
prejudicados quanto aos muitos benefícios de cantar em um coro – pois todos estes
coralistas estarão juntos no mesmo propósito, pré-estabelecido dentro daquele
contexto, sociedade e cultura.
Seguindo este pensamento, vemos como o coral atinge diretamente a
socialização do indivíduo dentro daquela sociedade e do contexto em que está
inserido.
Após serem feitos todos os prévios reconhecimentos das vozes e suas
tessituras, vamos começar o ensaio!
Inicie sempre com um aquecimento. A sugestão é que dure no mínimo 15
minutos, ou até no máximo 20 minutos; o ideal é que não seja cansativo demais.
Comece com exercícios respiratórios, seguidos de exercícios de vocalize - melhor
se a sequência de notas for curta, para que se familiarizem e aprendam a prática.
Terminado o aquecimento, os naipes deverão ensaiar separadamente. Caso
não seja possível por falta de espaço, a solução é usar o mesmo espaço em horários
ou dias diferente. O importante é que não haja interferência para que os integrantes
de um naipe não confundam sua linha melódica com a do outro durante o
aprendizado.
O ensaio é por natureza uma atividade ruidosa. A concentração é diretamente
proporcional ao silêncio, o qual deve ser sempre estimulado. Há, porém a
necessidade da interação dos coralistas uns com os outros se ajudando, orientando-
se, situando-se, corrigindo-se, estimulando-se. Isso tudo, claro, produz ruído. O
regente deve estimular essa interação construtiva entre os coralistas
conscientizando-os, portanto, do subproduto – o ruído – que deve ser minimizado.
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Por isso as conversas devem ser toleradas e até vista com bons olhos. O regente
deve-se concentrar em pontos de maior relevância e permitir que os coralistas mais
experientes e preparados sejam tutores e, porque não dizer, regentes estagiários.
O ensaio precisa da dinâmica da amizade, de um ambiente leve, alegre,
descontraído e informal para otimizar a produtividade e reduzir o tédio. O ser humano
é rico e deve ser estimulado a dar o seu melhor. Quando o regente os respeita, ele
será, automaticamente, respeitado e admirado.
Assista ao vídeo abaixo – Asa Branca (Coro da OSESP) – Vídeo encontra-se no
AVA
https://youtu.be/Ac01yWO4ygI?t=3
Bons estudos!
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Mário de. Ensaio sobre a música brasileira. São Paulo: Martins, 1962.
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LAGO JR., Sylvio. A arte da regência: história, técnica e maestros. Rio de Janeiro:
Lacerda Editores, 2002.
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dança excomungada, que era puro exotismo. Assim, a dança do maxixe, chamada
de “A dança excomungada”, foi se incorporando aos rituais das elites.
A moderna burguesia da cidade passa a frequentar as festas populares, incluindo os
teatros de revistas da Praça Tiradentes, antes desprezados. É a busca pelo exótico,
por experimentar novas sensações; e é justamente este exotismo que vai
enfraquecer as rígidas barreiras impostas pelas elites da belle époque para com a
cultura popular. Inicia-se assim uma intercomunicação. (VELLOSO, 1988, p. 25).
Como trabalhar em sala de aula? A Catira
Como a Catira pode funcionar na sala de aula? Este é um ritmo brasileiro
muito presente nos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás, e podemos
utilizá-la para ensinar nossos alunos sobre nossas tradições musicais, nossos
ritmos, etc. Pois o mais importante ao escolher um ritmo ou gênero brasileiro é
contextualizar a nossos alunos. Assista aos vídeos sobre a Catira:
https://www.youtube.com/watch?v=DmnjhRPdEAU - Catira do Passarinho. Acesso
em 24 Fev. 2023.
https://www.youtube.com/watch?v=_-Euim7Zha4 - Catira das Crianças. Acesso em
24 Fev. 2023.
Conte aos seus alunos sobre a Catira... pergunte... informe! Por exemplo:
Quem já ouviu falar de catira? Quais as origens da Catira? Em que região do país
ela está presente? Quais instrumentos são usados? Podemos fazer uma Catira?
No site da Revista Nova Escola temos exemplo de como trabalhar a Catira:
https://novaescola.org.br/conteudo/2446/sapateie-bata-palmas-isso-e-catira Acesso
em 24 fev. 2023. Abaixo deixo uma sugestão deste site:
Consulta à comunidade
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil estabelece que a
escola é o lugar onde deve se dar a ampliação das experiências trazidas de casa e
o contato com diferentes costumes, hábitos e expressões culturais. Jucelma
proporcionou isso à classe. Ela deu início às atividades com uma pesquisa sobre a
chegada da catira ao município. "Pedi que os alunos indagassem pais e avós e fui
em busca de catireiros antigos", lembra-se. Um deles era o senhor Felipe Leonel de
Aquino, de 73 anos, avô de Tiago, que foi convidado a falar sobre a tradição e suas
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origens para estudantes e pais. A garotada descobriu que a dança tinha vindo de
Minas Gerais, trazida por vaqueiros, há cerca de 50 anos.
Pessoas idosas que pertencem à comunidade são valiosas fontes de informação, de
acordo com o Referencial. Jucelma acertou ao recorrer aos conhecimentos que os
moradores antigos têm sobre o modo de vida local, de acordo com a pedagoga Giana
Amaral Yamin, professora de Prática de Ensino da Educação Infantil da Universidade
Estadual de Mato Grosso do Sul. E ainda poderia ter ido além, promovendo outros
tipos de pesquisa. "O professor não deve se basear apenas no senso comum",
afirma Giana. "Levantamentos em livros e enciclopédias enriqueceriam muito o
trabalho." Isso não significa que os meninos e as meninas deveriam escrever ou
decorar nada. "A riqueza de uma experiência desse tipo está na busca de
informações em fontes escritas, uma prática que não será esquecida", completa.
Síntese do trabalho
Tema: Resgate de tradição local
Objetivo: Levar a criança a conhecer a catira, dança tradicional do município,
descobrindo sua origem e aprendendo a praticá-la.
Faixa etária: alunos do ensino fundamental
Como chegar lá: Peça que os alunos pesquisem junto à família informações sobre
a dança. Procure referências em livros e revistas e consulte moradores antigos da
comunidade que sejam praticantes. Convide um catireiro para contar a origem da
manifestação folclórica e ensaiar um grupo. Amplie o tema central do projeto,
relacionando a dança à história da localidade e a costumes surgidos na época de
sua chegada e que ainda se mantêm.
Dica: Providencie a roupa típica do grupo folclórico que quer montar e deixe as
peças na escola. Como os alunos de Educação Infantil logo se mudarão para outros
colégios, você poderá manter o grupo com os que forem chegando.
Para finalizar, experimente fazer uma catira com seus alunos utilizando a
partitura da música "Catira do Passarinho" disponível na nossa sala de aula virtual.
Essa pode ser uma ótima opção para as atividades de festa junina, por exemplo.
Outro exemplo de trabalhar em sala de aula -
http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=104
Acesso em 24 fev. 2023.
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Vamos à catira:
Origem
A catira ou cateretê é uma dança genuinamente brasileira. Ninguém sabe ao
certo a verdadeira origem dessa dança, alguns acreditam que foi uma mistura de
várias culturas como a africana, espanhola, indígena e portuguesa. Mas outras
acreditam que foi uma forma encontrada pelos jesuítas para melhor entrosamento
com os índios.
Dança
A dança, é muito chamativa devido ao seu vigor e sincronicidade, compõe-se
de palmateios e sapateios ritmados que os catireiros executam, em duas fileiras -
uma em frente à outra, formando pares.
Coreografia
Para começar o Catira, o violeiro puxa o rasqueado e os dançadores fazem a
"escova", isto é, um rápido bate-pé, bate-mão e seis pulos. A seguir o violeiro canta
parte da moda, ajudado pelo "segunda" e volta ao "rasqueado". Os dançadores
entram no bate-pé, bate-mão e dão seis pulos. Prossegue depois o violeiro o canto
da Moda, recitando mais uns versos, que são seguidos de bate-pé, bate-mão e seis
pulos. Quando encerra a moda, os dançadores após o bate-pé- e bate-mão, realizam
a figura que se denomina "Serra Acima", na qual rodam uns atrás dos outros, da
esquerda para a direita, batendo os pés e depois as mãos. Feita a volta completa,
os dançadores viram-se e se voltam para trás, realizando o que se denomina "Serra
Abaixo", sempre a alternar o bate-pé e o bate-mão. Ao terminar o "Serra Abaixo"
cada um deve estar no seu lugar, afim de executar novamente o bate-pé, o bate-mão
e seis pulos". O Catira encerra-se com o Recortado, no qual as fileiras trocam de
lugar e assim também os dançadores, até que o violeiro e seu "segunda" se colocam
na extremidade oposta e depois voltam aos seus lugares. Durante o recortado,
depois do "levante", no qual todos levantam a melodia, cantando em coro, os
cantadores entoam quadrinhas em ritmo vivo. No final do Recortado, os dançadores
executam novamente o bate-pé, o bate-mão e os seis pulos. (Obs: Essa é uma
explicação de apenas uma formo das muitas que existem de dançar a Catira!)
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Localização
Foi uma dança muito usada pelos catequistas, muito conhecida e difundida
entre os caipiras do estado de São Paulo. Nas zonas litorâneas (desde Angra dos
Reis até a baía de Paranaguá) era dançado usando-se tamancos de madeira. Já nas
zonas pastoris (Barretos, Guaratinguetá, Itararé, sul de São Paulo e Minas, Norte do
Paraná e Goiás) usavam-se grandes esporas chilenas para retinir melhor o som. Em
muitos locais desses estados, a dança era executada com os pés descalços. O
catiteiro procura sempre "pisar as cordas da viola", termo que designa sincronia entre
o toque do instrumento com o bater de pés e mãos.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Mário. Pequena história da música. 7.ed. São Paulo: Martins Editora,
1977.
AUGUSTO, Paulo Roberto Peloso. Os tangos Brasileiros – Rio de janeiro:
1870/1920. Tese (Doutorado) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas,
Universidade de São Paulo. São Paulo, p. 10. 1996.
BARRETO, Alê. Aprenda a Organizar um Show. Blog Produtor Cultural
Independente http://produtorindependente.blogspot.com/2010/01/livro-aprenda-
organizar-um-show-lancado.html (acessado em 21 jan. 2023).
FREYRE, Gilberto et al. Ordem e Progresso. 6a. ed. rev., São Paulo: Global, 2004.
GERLING, Cristina; SOUZA, Jusamara. A Performance como objeto de
investigação. In: I SEMINÁRIO NACIONAL DE PESQUISA EM PERFORMANCE
MUSICAL. Anais… Belo Horizonte, 2000.
STORMS, Ger. 100 Jogos Musicais. Rio Tinto – Portugal: Asa, 1996.
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SITES
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Acesso em 24 fev. 2023.
Brasil Cultura: Origens da Música Popular Brasileira. 2011. Disponível
em: http://www.brasilcultura.com.br/menu-de-navegacao/historia/origens-da-
musica-popular-brasileira/ Acesso em: 24 de Fev. 2023.
https://novaescola.org.br/conteudo/2446/sapateie-bata-palmas-isso-e-catira Acesso
em 24 fev. 2023.
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REFERÊNCIAS
BRITO, Teca Alencar de. Música na educação infantil. São Paulo: Petrópolis,
2003.
BRITO, Teca Alencar de. O humano como objetivo da educação musical. São
Paulo: Peirópolis, 2001.
PENNA, Maura. Música(s) e seu ensino. 2. ed. Porto Alegre: Sulina, 2010.
SITE
http://www.abemeducacaomusical.com.br/revistas/revistaabem/index.php/revistaab
em/article/view/323. Acesso em 17 fev. 2023.
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É uma das três etapas que formam a educação básica no país; a educação
infantil (para crianças de 0 a 5 anos), o ensino fundamental (para alunos de 6 a 14
anos) e o ensino médio (para alunos de 15 a 17 anos).
O ensino fundamental é obrigatório para crianças e jovens com idade entre 6
e 14 anos. Lei de Diretrizes de Bases Acesso em 21 fev. 2023.
Essa etapa da educação básica deve desenvolver a capacidade de
aprendizado do aluno, por meio do domínio da leitura, escrita e do cálculo. Após a
conclusão do ciclo, o aluno deve ser também capaz de compreender o ambiente
natural e social, o sistema político, a tecnologia, as artes e os valores básicos da
sociedade e da família.
Desde 2005, a lei nº 11.114 determinou a duração de nove anos para o ensino
fundamental. Desta forma, a criança entra na escola aos 6 anos de idade, e não mais
aos 7, e conclui aos 14 anos, ou seja, no 9º ano.
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Fonte: http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/ensino-
fundamental Acesso em 21 fev. 2023.
A arte e a educação
O ensino de arte na escola é algo relativamente recente, pois no século XX a
educação passou a ter uma nova visão sobre o processo de aprendizagem.
O pensamento anterior era a de transferência de conhecimentos, o aluno
chegava com a cabeça “vazia” e o professor depositava e seu saber no aluno. Hoje,
porém, o pensamento é de focar na aprendizagem do aluno através das trocas de
informação, ninguém transfere conhecimento a ninguém, e sim, no encontro entre
duas ou mais pessoas elas trocam experiências, é no compartilhamento de saberes
que o aprendizado se dá.
Essa mudança de pensamento contribuiu para a valorização da produção
criadora da criança, que não ocorria na escola tradicional. A ideia de arte para todos
independentemente do talento, criou o conceito de que o mais importante era o
processo de criação e não o produto gerado pela criança. Em algumas épocas esse
conceito foi mal interpretado, gerando o: “deixa fazer”, sem critério estético, ordem
didática ou mesmo intervenção de um adulto. O professor era passivo em sala de
aula não podendo interagir ou intervir, a arte dos adultos deveria ser mantida fora da
escola, para não “macular” a expressividade infantil.
Nas décadas de 60 e 70, aconteceram novas discussões sobre o ensino da
arte, por um lado; a revisão da livre expressão e do outro; a investigação da natureza
da arte como forma de conhecimento. Essas discussões trouxeram mudanças na
forma como ensinas arte hoje em dia.
Atualmente, professores de todos os cantos do mundo se preocupam em
responder perguntas básicas que fundamentam sua atividade pedagógica: Que tipo
de conhecimento caracteriza a arte? Qual a função da arte na sociedade? Qual a
contribuição específica que a arte traz para a educação do ser humano? Como as
contribuições da arte podem ser significativas e vivas dentro da escola? Como se
aprende a criar, experimentar e entender a arte e qual a função do professor nesse
processo?
A partir dessas perguntas as tendências que se manifestam geraram
condições para estabelecer um quadro de referências conceituais para formar os
currículos escolares, focando a atenção nas características do fazer artístico e de
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REFERÊNCIAS
AMATO, Rita de Cássia. Investigação de fatores predisponentes de disodias e/
ou disfonias em cantores do Coral Paulistano do Teatro Municipal. São Paulo:
EPM-UNIFESP, 1991. Relatório de Pesquisa.
BRITO, Teca Alencar de. Música na educação infantil. São Paulo: Petrópolis,
2003.
BRITO, Teca Alencar de. O humano como objetivo da educação musical. São
Paulo: Peirópolis, 2001.
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OLIVEIRA, Marilena de; OLIVEIRA, J. Zula de. O regente regendo o quê? São
Paulo: Lábaron, 2005.
PENNA, Maura. Música(s) e seu ensino. 2.. ed. Porto Alegre: Sulina, 2010.
SITES
http://www.brasil.gov.br/sobre/educacao/sistema-educacional/ensino-fundamental Acesso
em 21 fev. 2023
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REFERÊNCIAS
LAGO JR., Sylvio. A arte da regência: história, técnica e maestros. Rio de Janeiro:
Lacerda Editores, 2002.
SITE
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apenas pela diferença de sua extensão (a gama de notas que o instrumento é capaz
de produzir).
Embora possamos dividir, de forma mais simplificada os instrumentos em três
categorias básicas: cordas, sopros e percussão, para nossos estudos vamos partir
inicialmente da classificação mais aceita universalmente: a chamada classificação
dos estudiosos Hornbostel e Sachs.
Em seu livro "Instrumentos Musicais", o autor português Luís Henrique cita
como se deu a forma de classificação dos instrumentos:
Para definir cada uma destas quatro categorias, vamos nos basear na
descrição feita por Luís Henrique, que é um dos mais completos escritos em língua
portuguesa e que vale a pena obtê-lo para mais informações sobre instrumentos e
consultas eventuais.
IDIOFONES
Imagem 2: Exemplos de instrumentos musicais - Idiofones.
MEMBRANOFONES
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Imagem 3: Exemplos de instrumentos musicais - Membranofones.
CORDOFONES
Imagem 4: Exemplos de instrumentos musicais – Cordofones.
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AEROFONES
Imagem 5: Exemplos de instrumentos musicais – Aerofones.
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REFERÊNCIAS
SITES
http://www.pee.ufrj.br/index.php/pt/producao-academica/dissertacoes-de-
mestrado/2009-1/2009090801-2009090801/file Dissertação de mestrado:
classificação de instrumentos musicais em configurações monofonicas e polifonicas
- Jorge Costa Pires Filho - Rio de Janeiro, 2009. COPPE/UFRJ. Acesso em 24 fev.
2023.
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SOLO
É quando a obra é executada por um único instrumentista e um único
instrumento, independente dele ser melódico (tocado uma nota por vez) ou
harmônico (para instrumentos que tocam mais de uma nota por vez, como piano e
violão).
Também chamamos de ‘solo’ quando um único instrumentista executa mais
de um instrumento, como por exemplo, no caso de um percussionista que toca
um set de percussão com vários instrumentos durante a mesma obra. E também
como o solo do cantor solista: que em determinado momento da obra, cantará sua
melodia.
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GRUPO DE CÂMARA
Parte-se da ideia que este grupo de instrumentistas tem que “caber” em
determinada sala (menor) de concerto, numa atmosfera mais intimista! Chamamos
de música de câmara, a música que é executada por um grupo de câmara, e que
tem a característica de valorizar igualmente cada voz, realizando diálogos entre os
instrumentos. Seu repertório é mais voltado à música erudita.
Há inúmeras composições para instrumentos de corda e sopro, por exemplo,
como também para piano acompanhando. Há também composições que incluem
vozes em câmara, diferentemente de um grupo coral.
Pode haver um grupo formado por solistas instrumentais (no mínimo dois)
para a interpretação, geralmente, da música erudita. Podendo ser formado por
instrumentos iguais, desde que cada um execute partes diferentes, com sua partitura
única: por exemplo, duas flautas, sendo que cada uma delas toque uma voz
diferente.
Os grupos de câmara podem ter várias formações. Por exemplo: trio (violino,
violoncelo e piano), quarteto (dois violinos, viola e violoncelo), quinteto (dois
violinos, viola, violoncelo e piano), ou quinteto de sopros (flauta, oboé, clarineta,
trompa e fagote), ou quinteto de metais (dois trompetes, trompa, trombone e tuba).
E outras formações ainda como sexteto, septeto...etc...
Podemos ainda ter um Conjunto de Câmara formado por 1º e 2º violinos;
viola; violoncelo, por exemplo. Tudo dependerá do repertório a ser executado, pois
dependerá do que o compositor escolheu como instrumentação para determinada
obra. Perceba que está denominado como conjunto, mas formado segundo o mesmo
esquema do grupo de câmara!
Destaque para o compositor Ludwig van Beethoven, que deixou inúmeras
obras para a Música de Câmara. É das formações instrumentais mais “ampla e
flexível”.
COMBO
Combo é um grupo formado por solistas instrumentais (no mínimo dois) para
a interpretação da música popular. É o equivalente do “grupo de câmara” para a
música popular. As formações mais comuns são: trio (piano ou guitarra, baixo e
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ORQUESTRA DE CÂMARA
Pode ser um grupo de cordas, com no mínimo 2 para cada naipe, excetuando-
se contrabaixo – que pode ou não ter instrumentos de sopro – até um par de
instrumentos do mesmo naipe – e percussão (tímpanos). É uma orquestra de
proporções menores, de modo a poder acomodar-se em uma sala de concerto
(câmara = sala). Portanto tem menor número de instrumentistas que a orquestra
sinfônica. Sendo assim, não costumam ter todos os tipos de instrumentos tocando
ao mesmo tempo, como os de corda, os de sopro e de percussão.
Também se utiliza o nome “orquestra” para outros tipos de agrupamentos:
orquestra de violões, orquestra de metais (sendo o “sobrenome” característico da
formação do grupo– de um único tipo de instrumento). Neste caso a diferença em
relação ao “grupo de câmara” é que em uma orquestra tem-se normalmente mais de
um instrumentista para se executar uma mesma voz. A orquestra de câmara pode
ou não ter um regente. Costuma ter entre 8 a 18 integrantes.
BANDA
Muitas pessoas hoje chamam de “banda” o que na realidade seria um
“combo”. Chamam de banda um baixo, guitarra e bateria, onde o nome adequado
seria “combo”. Outras ocasiões, Banda Sinfônica, que é um grupo de instrumentos
de sopro e percussão, que pode ter a inclusão de pianos e cordas (contrabaixos).
Existem as bandas marciais, cuja formação de instrumentos “portáteis” o que
permite ao grupo marchar enquanto toca, e com repertório diverso da banda
sinfônica, que neste último caso costuma ser mais elaborado e diferenciado,
geralmente direcionado às Bandas Sinfônicas, próprio para esta formação.
BIG BAND
As Big Bands marcaram o início do século XX e foram a sensação para a
música jazz instrumental se desenvolver e tornar-se muito popular. Quando se fala
em Big Band, logo nos lembramos dos salões de baile repletos de pares dançando
ao som de Glenn Miller, Duke Ellington, Frank Sinatra, entre tantos outros que
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fizeram grande sucesso. Foi a chamada época de ouro do Jazz. Era a música ouvida
pelos soldados no front de batalha que dava a eles um pouco de alegria nos
momentos de pausa, a música dos namorados, e logo que Hollywood percebeu o
potencial do gênero, não tardou a aparecer na grande maioria de suas produções.
O que se nota principalmente foi que algumas músicas, para serem tocadas
por uma Big Band, foram rearranjadas para tal grupo de instrumentos, e assim
poderem ser tocadas nos salões. No Brasil, temos como exemplo a Orquestra
Tabajara, com 14 integrantes, que foi criada aos moldes das Big Bands Americanas,
com mais de 60 anos desde sua formação. Seu repertório é muito vasto na maioria
das vezes destinado à música popular, pelas possibilidades de arranjo, tocavam de
tudo, desde os clássicos americanos a Chiquinha Gonzaga, Noel Rosa, Ary
Barroso...
A principal característica do grupo é ser formado por instrumentos de sopro
(essencialmente flautas, clarinetas, saxofones e metais) e a chamada “cozinha”
(piano, guitarra, baixo, bateria, percussão). Normalmente necessita de um regente.
ORQUESTRA SINFÔNICA
Grande agrupamento de cordas friccionadas, sopros e percussão, podendo
ter a inclusão de teclados (piano, órgão) e harpa. Seu principal naipe é o de cordas
(arcos): 1º e 2º violinos; viola; violoncelo e contrabaixo. No período clássico a
orquestra tinha cerca de 25 músicos (era praticamente uma orquestra de câmara)
enquanto que no final do século XIX e início do XX chega a cerca de 100 músicos.
Hoje muitas delas, comportam um número maior que este; dependendo do que irão
tocar, nem sempre estarão presentes todos seus instrumentistas. Geralmente
executam repertório de música erudita, podendo vez ou outra mudar para popular,
etc.
Ela é um imenso instrumento à disposição do hábil instrumentista e diretor,
pois disponibiliza, com a gama de instrumentos que tem grandes possibilidades de
criações e arranjos, que trará em suas produções variações de efeitos desejados.
As orquestras sinfônicas necessitam de um regente.
ORQUESTRA FILARMÔNICA
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BANDAS FILARMÔNICAS
Bandas organizadas e geridas por associações de amigos, civis, e não militar.
Muito semelhante ao caso das Orquestras Sinfônicas e Orquestras Filarmônicas.
“As filarmônicas eram bandas civis e se denominavam assim em contrastes
com as bandas, que eram, geralmente, militares. Daí que, durante muito tempo, o
termo filarmonia esteve associado a uma sociedade de amadores de música.”
Sua formação é semelhante a das bandas sinfônicas, como também seu
repertório e a quantidade de instrumentos; necessitam de um regente.
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REFERÊNCIAS
HENRIQUE, Luis L. Acústica musical. Lisboa: Fundação CalousteGulbenkian,
2003.
LAGO JR., Sylvio. A arte da regência: história, técnica e maestros. Rio de Janeiro:
Lacerda Editores, 2002.
MED, Bohumil. Teoria da música. 4. ed. rev. e ampl. Brasilia, DF: Musimed, 1996.
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SITES
http://bigbandesquinadojazz.blogspot.com/p/historia-das-big-bse-houve-uma-
musica.html (Acesso em 21 fev. 2023).
https://vitalitypraises.wordpress.com/2009/10/03/formaes-instrumentais-msica-
instrumentalvocal (Acesso em 21 fev. 2023).
https://blogs.gazetaonline.com.br/blogdomaestro/70/orquestra-sinfonica-ou-
filarmonica-qual-a-diferenca/ (Acesso em 21 fev. 2023).
http://emesp.org.br/difusao-artistica/orquestra-jovem-do-estado-1/ (Acesso em 21
fev. 2023).
http://www.salasaopaulo.art.br/encontros-historicos/artistas/jazz-sinfonica-brasil/
(Acesso em 21 fev. 2023).
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