Terraplanagem - Apostila 2

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Curso Online:

Terraplanagem
Terraplanagem: escavação, carregamento, transporte, espalhamento e
compactação de terra..........................................................................................2

Aterro e desaterro................................................................................................5

Compactação de solo..........................................................................................6

O serviço de terraplanagem.................................................................................7

Diagrama de brückner: volumes de corte e aterro...............................................8

Aterro e compactação........................................................................................11

Máquinas e equipamentos.................................................................................12

Técnicas de execução de terraplenagem..........................................................13

Obras de engenharia de solo: estradas de ferro, rodovias, barragens, canais e


valas...................................................................................................................15

Meio ambiente e segurança do trabalho............................................................19

Referências bibliográficas..................................................................................21

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TERRAPLANAGEM: ESCAVAÇÃO, CARREGAMENTO, TRANSPORTE,
ESPALHAMENTO E COMPACTAÇÃO DE TERRA

A terraplanagem é a colocação ou a retirada de terra para deixar um terreno


plano, resolvendo uma série de problemas que podem dificultar a construção.

Para que esse processo seja realizado de forma adequada, um pouco de terra
é retirada de uma parte mais alta do terreno e depositada na parte mais baixa,
com a ajuda de equipamentos especiais e também com um cálculo preciso do
quanto de terra precisa ser retirado (corte) e depositado (aterro) para que ele
fique plano.

Existem diversos métodos para se fazer a terraplanagem, mas o mais utilizado


é o que utiliza a escavação mecânica. Para este processo são usadas diversas
máquinas, como é o caso dos tratores, que fazem uma terraplanagem mais
superficial e também ajudam na compressão da terra.

O método utilizado para fazer terraplanagem pode variar de acordo com o tipo
do projeto. E, para trazer mais eficiência no preparo da terra para o início da
construção, é possível combinar, por exemplo, o método hidráulico com o
mecânico.

Uma vez feito o estudo completo do seu terreno, avaliando além do aclive e do
declive outros pontos importantes como o tipo de solo e a resistência para
suportar as cargas nas fundações, é chegada a hora de escolher o melhor
método de terraplanagem e as máquinas que serão usadas.

As principais técnicas de terraplanagem são:

Aterramento: é quando o espaço precisa receber terra, sendo a mais utilizada


a terra vermelha;

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Escavação: é feita apenas quando é necessária a retirada do excesso de
terra;

Destocamento: é a retirada de restos de árvores ou de plantas;

Drenagem: retirada de água;

Demolição ou remoção: para terrenos que já contam com uma edificação e


que precisa ser derrubada para dar lugar a outra;

Compactação do solo: quando são utilizados rolos compressores para gerar


estabilidade ao terreno.

Podemos listar como os principais fatores que podem interferir no orçamento


da terraplanagem:

Tamanho da área: esse é um dos elementos que mais pesa nesse tipo de
serviço, pois quanto maior o terreno que precisa ser terraplanado, mais caro
ficará o orçamento.

Árvores no terreno: essa é uma questão muito importante e delicada, pois


não basta apenas cortar as plantas, é necessária a autorização da prefeitura da
cidade. E esse processo também deve ser levado em conta.

Quantidade de recortes a serem feitos no terreno: na hora de fazer o


cálculo da terraplanagem, também é preciso levar em conta a quantidade de
recortes a serem feitos no terreno. Quanto maior o volume a ser retirado ou
colocado, mais caro o processo irá ficar. Esse tipo de serviço costuma ter um
valor mais elevado pois é extremamente delicado e minucioso. É importante
lembrar que qualquer terra que seja retirada errada pode comprometer os
terrenos vizinhos, gerando problemas futuros.

Análise topográfica: durante esse procedimento, que também é considerado


no orçamento de terraplanagem, são identificadas todas as características do
espaço, como tipo de solos e até mesmo se há algum lençol freático perto da
superfície. Ele é fundamental para evitar problemas, pois se houver um lençol
freático perto da superfície, por exemplo, será necessário um processo de
deslocamento ou até mesmo de drenagem.

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Quantidade e tipos de máquinas utilizadas: dentro desse fator que interfere
nos valores da terraplanagem é preciso considerar os gastos com o transporte
de tudo até o local.

Prazo para realização do serviço: um serviço de urgência costuma ser mais


caro. Além disso, caso o processo de terraplanagem seja muito complexo e
necessite de vários dias para ser executado, o valor também ficará mais alto.

O roteiro sobre como fazer terraplenagem é feito a partir da seguinte


organização:

Identificação da pluviometria da região – a incidência de chuvas interfere na


execução da terraplenagem;

Cálculo das horas trabalháveis por mês – depende da quantidade de dias


em que realmente se trabalha;

Definição da produção mensal – volume estimado mês a mês;

Cálculo das horas trabalháveis por mês – depende da quantidade de dias


em que realmente se trabalha;

Cálculo da produtividade dos equipamentos de terraplenagem – depende


de vários parâmetros: velocidade, capacidade, tempo de ciclo etc;

Dimensionamento das patrulhas – quantidade de cada tipo de equipamento


por mês;

Determinação do histograma de equipamentos – representação gráfica de


quantidade mensal.

O primeiro passo para saber como fazer terraplenagem, é necessário saber


quais as atividades envolvidas nesse procedimento.

Evidentemente, é preciso ter informações prévias, como tipo de solo, se o


terreno é de fácil acesso, se a terra é favorável à escavação, o eventual projeto
arquitetônico, dentre outras.

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ATERRO E DESATERRO

Os aterros compactados e desaterros são operações que incorporam aos


métodos empregados na terraplenagem, cujo o objetivo é proporcionar as
condições satisfatórias para que um lote possa servir de sustentação a uma
estrutura ou edificação.

A princípio, os aterros correspondem ao depósito ou a reposição de materiais


em uma superfície com irregularidades. Quando é observado que uma área em
especial encontra-se abaixo do nível apropriado à eficiência do projeto, é
depositado a quantidade necessária para corrigir a discrepância.

Conforme ocorre o acumulo de materiais em um local, é de suma importância a


compactação, pois essa prática concede a resistência em conjunto à
estabilidade necessária para a formação de uma superfície firme.

Nem sempre os terrenos possuem as especificações necessárias para o início


da construção, muitas vezes é necessário fazer uma limpeza no lote.
Às irregularidades do solo além dos entulhos são um grande problema na hora
de iniciar uma obra. Em casos como este, é muito comum realizar processos
como o aterro ou o desaterro para que a terra fique nivelada, gerando
condições para que o local seja trabalhado.

A terraplenagem é o processo que consiste em mover ou processar grandes


partes da superfície do solo.

Normalmente, esse procedimento não envolve apenas terra, podendo também


se tratar de rochas.

A finalidade de terraplenagem é aplanar um determinado terreno para vários


tipos de construções, como canais, estradas, barragens, preparação do terreno
para edifícios ou fábricas.

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COMPACTAÇÃO DE SOLO

Quando é necessário fazer aterros em determinados locais do terreno, um


trabalho de compactação do solo será certamente necessário. Neste trabalho,
os profissionais compactam o solo com o uso de equipamentos chamados de
rolos compactadores ou compressores. Essa máquina é capaz de comprimir o
solo com seu peso e vibração para torná-lo firme e resistente.

É comum nessas situações que os engenheiros de solos ou calculistas


determinem quão compacto deve estar o solo. Além disso, algumas análises
laboratoriais também são feitas para definir se o solo está apto ou não para a
construção.

A compactação geralmente é feita em camadas: um aterro é feito de no


máximo 20 cm de altura e a terra é umedecida por um caminhão-pipa caso
esteja muito seca, ou secada pelo que chamamos de Grade, caso esteja úmida
demais. Somente após esse ―tratamento‖ o rolo compactador é utilizado, e em
seguida, são feitas diversas camadas até atingir a cota.

A Compactação do Solo (reduzir os vazios deixando o solo mais denso) é um


processo decorrente da manipulação intensiva, quando o solo perde
sua porosidade, sendo, portanto, a redução do volume do solo com a expulsão
de ar e que ocorre devido aos processos antrópicos.

O Adensamento do solo refere-se à redução do volume do solo, resultante da


expulsão de água e ocorre por processos pedogenéticos.

A compactação do solo é um efeito desejado em construções, por exemplo, de


rodovias, descrita na Mecânica dos solos e ao contrário, é altamente prejudicial
em solos destinados à atividade agrícola.

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O SERVIÇO DE TERRAPLANAGEM

Para que a terraplanagem seja feita um pouco de terra é retirado de uma parte
mais alta do terreno e depositada na parte mais baixa, tornando-o plano, com o
uso de equipamentos especiais e também com um cálculo preciso do quanto
de terra precisa ser retirado (corte) e depositado (aterro).

Antes de fazer a terraplanagem, é muito importante que o terreno esteja limpo,


sem detritos e vegetação (como árvores, toras de madeira, pedras e outros
itens), para que as máquinas consigam trabalhar de forma adequada.

Na hora de construir seja uma casa ou um prédio comercial, muitas são as


técnicas que podem ser usadas para a preparação do terreno e entre elas está
a terraplanagem.

Desmatamento – é a primeira etapa do processo, retirar a maior parte da


vegetação, mas lembre-se: é necessário verificar com os órgãos responsáveis
na sua cidade quais as medidas legais para a retirada das árvores. Os
equipamentos utilizados são moto-serras, pás, serras.

Destocamento – é o processo da retirada dos tocos e de todo entulho que


sobrou da vegetação, geralmente, é feito através de queimada.

Limpeza – após a queimada, é hora de limpar todos os resíduos que


sobraram. Depois é necessário retirar a camada vegetal, parte que não pode
ser usada como aterro, pois serve como banco genético.

Engenheiros e arquitetos realizam auxílio na hora de escolher um terreno de


acordo com seus planos, para que não seja necessário tantos processos
durante a terraplanagem. Todas essas etapas só são realizadas se for mesmo
necessário e se não houver a possibilidade da mudança de lugar.

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DIAGRAMA DE BRÜCKNER: VOLUMES DE CORTE E ATERRO

Ele consiste em um método de análise gráfico usado em um projeto de uma


estrada para auxiliar na distribuição dos materiais de corte e aterro.

O projeto de terraplenagem é onde se calculam as cotas de projeto de todas as


estacas (eixo), das bordas e dos off-sets do lado direto e esquerdo da estrada.

Após ser determinado o perfil de projeto, que é onde será feita a plataforma
que receberá a pavimentação, entramos na etapa seguinte, que são os
cálculos dos volumes de terraplenagem.

Antes de iniciar qualquer escavação é necessário identificar e classificar o


material a ser escavado. Como vimos no post anterior deste blog, existem 3
categorias de escavação, levando-se em conta o tipo de solo e material
escavado.

A terra que se retira de uma escavação fica solta e passa a ocupar mais
espaço. Conhecido como empolamento, esse fenômeno é expresso em
porcentagem. Ao se escavar 1 m3 de solo ele aumenta para 1,3 m3, o
empolamento é de 30% e deve ser observado ao se planejar uma obra pois irá
influenciar na produtividade, transporte e no orçamento como um todo.

O oposto do empolamento é a contração, neste caso, a terra ocupa menos


volume quando compactada, sendo o volume final inferior ao volume ocupado
antes do corte. Este valor também é expresso em porcentagem e deve ser
considerado para executar um aterro, por exemplo. Neste caso, para executar
um aterro com 1 m3, será preciso mais que 1 m3 de terra.

Vamos aprender mais sobre o cálculo ?

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Diagrama de Brückner:

Imagem: feb.unesp.br

Os volumes de terra que serão transportados de cortes ou para aterros serão


sempre diferentes dos medidos pela topografia, portanto é preciso considerar o
empolamento do material escavado para encontrar o volume a ser
transportado.

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O serviço de topografia mediu uma escavação de 50 m3 de terra. Precisamos
descobrir o volume de terra solta para definir o transporte através da seguinte
fórmula:

Vs = Vc (1 + E), onde:

Vs – volume de terra solta

Vc = volume medido no corte

E = empolamento.

Neste exemplo, vamos considerar que a terra é comum, com taxa de


empolamento de 25%. Para realizar a conta, transforme a porcentagem em
0,25. Logo:

Vs = 50 (1 + 0,25)

Vs = 50 x 1,25

Volume de terra solta = 62,5 m3

Portanto, depois da escavação, o volume de terra, que era de 50 m3 no corte,


aumentará para 62,5 m3.

Para se calcular o volume da contração, que ocorre quando o volume final é


inferior ao que havia no corte, considerando que 1 m3 de solo, medido no
corte, contrai para 0,9 m3 no aterro após compactação.Para saber quanto de
terra será necessário cortar para fazer um aterro com 50 m3 – considerando
redução volumétrica de 10% – vamos utilizar a seguinte fórmula:

Vc = Va/C – Onde:

Vc = Volume de terra medido no corte

Va = Volume compactado no aterro

C = Contração (se a redução volumétrica é de 10%, a contração é de 90%)


Aplicando a fórmula, lembre-se de mudar a porcentagem. Assim: 90% = 0,90.
Portanto:

Vc = 50/0,90

Vc = 55,55 m3

Portanto, para fazer um aterro com volume final de 50 m³ é necessário escavar


55,55 m3 e transportar 69,4 m3 de terra.

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ATERRO E COMPACTAÇÃO

O projeto de terraplenagem deve especificar a compactação do Aterro


Compactado para que não ocorram patologias após as obras tais como:

 Recalques dos platôs finais de terraplenagem (a compactação diminui


os vazios do solo);
 Deslizamento de solo em taludes (a compactação aumenta a resistência
do solo);
 Diminuição das erosões devido a incidência de águas pluviais (o solo
com menos vazios e mais resistente torna-se menos erosivo).

O grau de compactação no serviço de Aterro Compactado é definido como


sendo a razão entre o peso volúmico obtido na obra e o peso volúmico seco
máximo determinado em laboratório.

A eficiência da compactação é medida por um índice chamado Grau de


Compactação. Esse índice é um comparativo entre as densidades secas de
uma amostra de solo compactada no laboratório nas condições ideais de teor
de umidade e energia de compactação e uma amostra retirada da praça de
terraplenagem após a compactação com rolo. O comparativo resulta em uma
porcentagem sendo, normalmente especificada em 95% em relação ao ensaio
de Proctor Normal para corpo de aterro e 100% para as camadas finais do
aterro. Para aferir o grau de compactação e as condições de apoio do
terrapleno deve-se executar o acompanhamento técnico de obras de
fundações e terraplenagem com o auxílio de laboratório de campo e
engenheiro especializado.

Os solos para execução dos aterros são provenientes de escavações e através


dos ensaios de laboratório, se determinam as propriedades de resistência,
compressibilidade e ou permeabilidade, se e quando necessárias para as
diferentes obras. Com estes parâmetros tornam-se possíveis os cálculos de
engenharia geotécnica, que então proporcionarão o dimensionamento dos
taludes, aterros e camadas ―impermeáveis‖, entre outras, que trarão a devida
segurança às obras já citadas. Mas existe outro aspecto fundamental no
sucesso do empreendimento, que é o controle tecnológico, o qual tem que ser
feito durante a execução de aterros.

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MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

A escavadeira é um equipamento de terraplanagem utilizado para fazer aterro


e desaterro do terreno. Muitas vezes, as irregularidades precisam ser cobertas
e uma máquina pode otimizar o transporte de materiais para realizar essa
tarefa.

O modelo hidráulico, por exemplo, é uma solução moderna cada vez mais
buscada por quem trabalha com locação, por permitir um serviço rápido,
estável e com alta produtividade.

O Pé-de-carneiro, por outro lado, possui um rolo com variações de altura,


permitindo solucionar problemas de terrenos com materiais pesados e de difícil
corte. Quando mais feixes — número de idas e voltas com a máquina —, maior
o grau de compactação alcançado.

A Pá-carregadeira está entre as mais buscadas para profissionais que


trabalham com obras pela sua grande utilidade e versatilidade.

Com a função de transportar materiais e resíduos não utilizáveis, essa


ferramenta serve para todo o andamento de uma terraplanagem, retirando os
excessos cortados do terreno e liberando espaço de atividade.

O caminhão pipa é um dos equipamentos de terraplanagem mais importantes


— e um dos mais buscados também! Como sua função é umedecer o local
para que ele tenha uma textura mais flexível, a tarefa de compactação fica
muito mais fácil.

Além disso, ele pode ser funcional em outras situações: em épocas de falta de
chuva e baixa umidade do ambiente, ele serve para molhar a obra, reduzindo a
poeira levantada durante o trabalho geral, bem como serve para distribuir água
para lavar peças, encher tambores, molhar lajes e tabuleiros já concretados.

Procure sempre ter uma motoniveladora moderna, pois ela é uma das
principais buscas de locadores que querem otimização do tempo e produção
em larga escala.

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TÉCNICAS DE EXECUÇÃO DE TERRAPLENAGEM

Todo projeto e memorial descritivo só tem validade quando assinado pelo


proprietário e pelo autor do projeto e relacionado a uma ART/RRT referente ao
projeto.

Se necessário, sugere-se a utilização das normas da ABNT – Associação


Brasileira de Normas Técnicas – NBR 5.681 (Controle Tecnológico de
Execução de Aterro), NBR 6.484 (Solo-Sondagens), NBR 6.497 (Levantamento
Geotécnico), NBR 8.044 (Projeto Geotécnico), NBR 9.061 (Segurança de
Escavação a Céu Aberto), NBR 11.682 (Estabilidade de Taludes), NBR 7217
(Composição Granulométrica), NBR 7181 (Solo – Análise Granulométrica),
NBR 6459 (Determinação do limite de liquidez), NBR 7180 (Solo –
Determinação do limite de plasticidade), etc.

Caso nos lotes projetados existam declividades superiores a 30%, poderá ser
solicitada a apresentação do projeto de implantação genérica das edificações,
com detalhamento incluído no projeto e no memorial descritivo.

Caso ocorram no projeto estruturas de contenção (muro de arrimo, e


outros), será necessário a apresentação dos respectivos projetos (sendo aceito
os projetos básicos), acompanhados dos memoriais descritivos e das ART/
RRT recolhidas, e as mesmas deverão ser indicadas nos projetos de
terraplenagem e urbanístico.

As saias de aterro ou corte não poderão incidir em áreas vizinhas à gleba


objeto do projeto, salvo quando houver concordância e apresentação de
documento devidamente assinado com autorização expressa do proprietário
vizinho acompanhado do documento do imóvel confrontante. Para muros de
arrimo ou estruturas de contenção deverá ser apresentado projeto específico,
assinado pelo proprietário e responsável técnico, com informações suficientes
para a completa compreensão e descrição do pretendido como, por exemplo,
planta em escala adequada, memorial descritivo, cálculos, detalhamento
estrutural, detalhamento de fundações etc.

Caso necessário, devido às características do local ou complexidade do


projeto, deverá ser apresentado relatório geológico-geotécnico, em que sejam
apontadas as características dos solos e rochas, os problemas esperados com

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a implantação das obras e respectivas recomendações para sua prevenção,
interpretação das investigações geotécnicas executadas e planta de
localização das sondagens, acompanhada dos correspondentes perfis das
sondagens.

Para o cálculo do volume é necessário que o cálculo seja realizado por fatias
tendo assim uma maior precisão no resultado. Sendo assim, deve-se calcular
os volumes compreendidos entre as diferentes seções: se temos 4 seções,
seriam calculados 3 volumes (das 3 fatias compreendidas entre elas), os quais
seriam somados no final para ter o total.

Para calcular o volume de uma fatia, e necessário calcular a média das áreas
de duas seções e multiplicar pela distância entre as seções.

Áreas utilizadas para este cálculo trata-se das áreas delimitadas entre o terreno
natural (Levantamento Topográfico) e o platô do Projeto de terraplenagem.

Este cálculo é utilizado como aproximação do volume de corte ou aterro que


será necessário para uma obra em especifico, conseguindo assim obter uma
base para o orçamento da obra.

Define-se terraplenagem como sendo o movimento de terras necessário para


modificar o terreno pré-existente, de modo a se obter a configuração desejada
num projeto de engenharia.

As etapas de execução da terraplenagem compreendem, essencialmente, a


escavação – onde se define cota de implantação inferior à do terreno existente
– e o aterro, nos locais onde a cota atual é inferior à especificada em projeto.
Todavia, ainda que o aterro não seja executado com o material provindo da
escavação exigida – o que é desejável, salvo por inadequação técnica ou
econômica – sempre haverá necessidade de ser realizado o transporte do
material escavado.

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OBRAS DE ENGENHARIA DE SOLO: ESTRADAS DE FERRO, RODOVIAS,
BARRAGENS, CANAIS E VALAS

Os trabalhos consistem em se promover o contínuo aprofundamento da


escavação, até que se atinja o nível da plataforma, respeitando-se a inclinação
dos taludes das paredes laterais do corte.

Procura-se executar os cortes em solo com a utilização inteligente da ação da


gravidade, isto é, promovendo-se o progressivo aprofundamento do corte em
fatias inclinadas descendentes na direção do aterro.

São elementos indispensáveis, para essa tarefa, as referências representadas


pelos off-sets, previamente implantadas com o auxílio da Nota de Serviço de
Terraplenagem. Habitualmente, são também utilizados gabaritos triangulares
de madeira, com o objetivo de controlar a correção dos ângulos dos taludes.

A declividade conferida aos taludes de corte – principal fator de sua


estabilidade – é diretamente decorrente do tipo de solo trabalhado,
consequência das características de coesão e atrito interno das partículas que
o constituem. Como tal, os ângulos de talude só podem ser corretamente
estabelecidos através de ensaios e estudos adequados, no âmbito da
Mecânica dos Solos, o que deve ocorrer na fase de elaboração do projeto. A
prática tem demonstrado que, para a maioria dos tipos de solo, consegue-se
estabilidade com o talude na inclinação de 2/3, isto é, um afastamento
horizontal de 2 metros para cada 3 metros de profundidade medida na vertical.
Todavia, tal proporção deve ser verificada, principalmente sob condições
climáticas e topográficas particularmente severas.

Na execução dos cortes – como na de qualquer outro tipo de escavação – o


grau de dificuldade oferecido pelo solo a sua extração constitui um dos
principais fatores que determinam a forma, a técnica e o rítmo dos trabalhos e,
até mesmo, a seleção das ferramentas ou equipamentos empregados. No
linguajar da engenharia de construção pesada, donomina-se de classificação a
tal resistência.

O serviço de escavação é realizado pela Lubrimatic quando há necessidade de


implantação de estruturas abaixo do nível do terreno, como fundações,
tubulações, reservatórios entre outros.

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A compactação do solo é um procedimento que aumenta a densidade do
terreno onde será construída uma edificação. A partir disso, é possível garantir
mais resistência e estabilidade para todas as etapas posteriores de um
canteiro.

É a densificação do solo por meio de equipamentos mecânicos, como o rolo


compressor ou até mesmo o soquete manual.

Toda obra exige uma movimentação de terras, já que é necessário adequar o


terreno para a estrutura que será construída. A movimentação do solo faz com
que ele fique em um estado fofo e heterogêneo, ou seja, pouco resistente e
muito deformável.

Essas características são prejudiciais para a qualidade e a segurança da


estrutura — e é nessas horas que a compactação do solo deve ser utilizada.

As improvisações e decisões baseadas em achismos são algumas das


principais causas de problemas na engenharia civil, e não poderia ser diferente
com a compactação do solo.

Uma patologia clássica da engenharia rodoviária é o borrachudo. Ela surge


quando se tenta supercompactar um solo em que a umidade está acima da
ótima.

Nessas condições, a saturação máxima é atingida rapidamente, já que a


energia aplicada é transferida para a água, que a devolve como um material
elástico, como uma borracha. Consequentemente, as pressões neutras se
elevam e o solo é cisalhado ao longo de planos horizontais.

Como é necessário evitar esse problema para ter uma obra de qualidade, é
essencial dimensionar adequadamente o equipamento compactador, as
espessuras das camadas, o número de passadas, a velocidade da máquina e a
umidade do solo.

O ensaio de compactação de Proctor é o procedimento que deve ser utilizado.


A técnica consiste na compactação de uma porção do solo em um cilindro com
volume conhecido. A partir disso, varia-se a umidade, a fim de encontrar o
ponto de compactação máxima.

Consiste em uma amostra compactada de 1.000 cm³, em três camadas


sucessivas, sob a ação de 25 golpes de um soquete. O equipamento pesa 2,5
kg e é atirado de uma altura de 30,5 cm.

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O controle executivo e o cumprimento normativo são essenciais para atender
às demandas do mercado. As normas técnicas determinam os parâmetros
mais eficientes e seguros para a construção civil.

Quando se fala da compactação do solo, é preciso respeitar a norma ABNT


NBR 7182:2016 – Solo – Ensaio de compactação. Ela foi revisada em 2016,
determinando a relação entre o teor de umidade e a massa específica aparente
seca dos solos. O DNE-RM 162/94 é outro documento importante.

Inicialmente, a parte laboratorial deve ser realizada. É a partir dela que é


possível analisar o material presente no aterro e planejar os procedimentos
mais adequados. O teor de umidade, por exemplo, é determinado a fim de
proporcionar a maior densidade do solo.

Após isso, chega o momento de colocar em prática o que foi determinado. Os


caminhões lançam o solo no terreno, as motoniveladoras o espalham e a
umidade é elevada por meio de caminhões-pipa.

O ensaio de granulometria permite determinar a textura (ou granulometria) do


solo, o que possibilita sua classificação em: pedregulho, areias (grossa, média
e fina), silte e argila. Sabemos que solos mais grossos apresentam melhor
resposta em termos de pavimentação. As areias e pedregulhos são
perfeitamente caracterizados por suas curvas granulométricas, ou seja, curvas
similares indicam comportamentos similares, mas para solos finos, aqueles
com dimensões inferiores a 0,1 mm, o mesmo não ocorre, pois além das
dimensões, a forma do grão e outras propriedades físico-químicas também
intervêm no seu desempenho.

Os limites de Atterberg são formados por dois índices: o LP, que é o limite de
plasticidade, que indica o teor de água que marca a passagem do estado
semissólido do solo para o estado plástico e o LL, limite de liquidez, que
fornece o teor de água que marca a passagem do estado plástico para o
líquido do solo, ambos determinados em laboratório. Um terceiro parâmetro é o
índice de plasticidade – IP – que é a diferença entre o LL e o LP. O IP classifica
o solo com relação à plasticidade, podendo ser não plástico (0 a 3), pouco
plástico (3 a 15), plasticidade média (15 a 30) ou muito plástico (maior que 30).

Esses dois ensaios, que são relativamente simples de serem executados, são
denominados propriedades índices do solo (Vargas, 1986), através das quais
iremos procurar inferir outras propriedades mais complexas; além dessas duas
o índice de atividade das frações finas dos solo é outra propriedade índice
também empregada com essa finalidade, mas com pouco uso prático em pisos.
Já o ensaio de Índice de Suporte Califórnia, ISC, mas que se popularizou em
nosso meio como CBR, iniciais do nome em inglês, é um ensaio que mede a

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resistência ao cisalhamento do solo, servindo para determinar a capacidade de
suporte tanto do subleito como da sub-base ou base de pavimentos; ele
fornece ainda o potencial de expansão do solo. Este, juntamente com os limites
de Atterberg e o de granulometria são os ensaios básicos recomendados para
caracterização do subleito e em casos onde é possível simplificar a análise,
opta-se somente pelo de CBR.

Os Limites de Atterberg dão uma boa ideia do comportamento do solo sob


carregamento – solos com elevado LL são mais deformáveis; em conjunto com
a curva granulométrica permitem a classificação dos solos para fins de
pavimentação, como a classificação HRB. Entretanto, essas classificações
foram desenvolvidas para países com clima temperado, e podem apresentar
distorções quando trabalhamos com solos tropicais, notadamente os chamados
solos lateríticos ou de comportamento laterítico, que são mais bem avaliados
pelos ensaios MCT.

A terraplanagem, tecnicamente conhecida como terraplenagem, abrange


técnicas de grande importância na engenharia de construção civil. Ela é a base
de obras como edifícios, rodovias, estradas de terra, barragens, valas e canais.

A terraplenagem consiste na construção de fundações para edificações,


contenção e monitoramento de encostas, nivelamento do solo de uma região
destinada à construção e a remoção da terra para mineração – tanto a céu
aberto quanto subterrânea.

O objetivo da terraplenagem é satisfazer projetos topográficos, dando a forma


necessária para a realização de um projeto posterior. Em qualquer caso, deve
tornar o solo mais estável e seguro.

A terraplenagem é planejada e supervisionada por engenheiros civis. Pode ser


realizada em topografias planas, em declives ou em aclives. A altimetria é o
estudo de alturas e profundidades do terreno, enquanto a planimetria é a
análise da área a ser trabalhada.

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MEIO AMBIENTE E SEGURANÇA DO TRABALHO

Antes de construir qualquer imóvel, é necessário garantir que o terreno que


servirá de base esteja em plenas condições de uso. Para isso, são realizados
alguns processos, entre eles, a Terraplanagem, processo regulado por normas
como a NR 11 e 12.

Ela realizada principalmente em terrenos que possuem declives, um problema


que pode te atrapalhar bastante na hora de construir uma casa ou um edifício.
Pode-se dividir a Terraplanagem, de maneira resumida, em 3 etapas:

Desmatamento – Retirar parte da vegetação, sempre de acordo com a


legislação e com a autorização dos órgãos ambientais responsáveis de cada
cidade.

Destocamento – Processo de retirada dos tocos e de todo entulho que sobrou


da vegetação. Geralmente, realizado através de uma queimada controlada.
Após a queimada, é hora de limpar todos os resíduos que sobraram, para
iniciar o nivelamento do solo.

Nivelamento – Na maioria dos casos é preciso realizar a escavação para


deixar o terreno no mesmo nível, aterrando e compactando o solo com um rolo
compressor.

O serviço de terraplenagem é dividido em quatro


etapas: escavação, carregamento, espalhamento e transporte do excesso de
terra. Para execução de cada uma delas, empregam-
se equipamentos específicos, lembrando-se que as condições do terreno
interferem na especificação do maquinário. O local de execução e porte da
obra, assim como a produção pretendida, devem ser considerados no
momento de escolher os caminhões e demais equipamentos.

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Referências Bibliográficas

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3%A7%C3%A3o.&text=Este%20equipamento%20usa%20a%20%C3%A1gua,t
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