EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA O POLICIAL MILITAR MOTOCICLISTA ADEQUAÇÃO DO FARDAMENTO ESPECÍFICO NA PMESP Cap PM LEANDRO CORREA DE MORAES VERARDINO
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA O POLICIAL MILITAR MOTOCICLISTA ADEQUAÇÃO DO FARDAMENTO ESPECÍFICO NA PMESP Cap PM LEANDRO CORREA DE MORAES VERARDINO
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA O POLICIAL MILITAR MOTOCICLISTA ADEQUAÇÃO DO FARDAMENTO ESPECÍFICO NA PMESP Cap PM LEANDRO CORREA DE MORAES VERARDINO
São Paulo
2019
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
São Paulo
2019
CAPITÃO PM LEANDRO CORREA DE MORAES VERARDINO
São Paulo
2019
CAPITÃO PM LEANDRO CORREA DE MORAES VERARDINO
Abraham Lincoln
RESUMO
The present work has the aim of verifying if the Individual Protection Equipment and
the uniform worn by motorcyclist police of Military Police of the State of São Paulo is
able to offer adequate protection in order to avoid the police officer have injuries in
case of accident or falling, or at least minimize the extension and severity of the lesions,
and propose the adequacy of the protective gear to a more efficient set. The study
looked for a reference in police efforts of countries in Europe and in United States of
America, as well as verify the equipment and uniform worn by motorcycle military police
officers from other states in Brazil. Through documentary research in databases of the
Department of Medical Expertise of the Medical Center of the Military Police, the author
brought quantitative data on the work leaves of military police officers who suffered
accidents with motorcycles during the service from 2015 to 2018 and through a
literature search found works that bring the regions of the body most affected by civilian
motorcycle accident victims who were rescued to the public network hospitals in
previous years. The study also conducted a field survey applying questionnaire to all
military police officers in the state of São Paulo and obtained a probabilistic sample for
the cut of the police officers who exercise or have already exercised command and
management on motorcycle policing and also for the clipping of the police officers who
perform operational functions on the motorcycle with the purpose of verifying the
Institution's operational safety culture and its ability to infer actions in the safety
management. There were also experiments with knee pads, elbow pads and gloves
with motorcycle policemen from the southwestern, south and downtown areas of São
Paulo, to which the police answered a survey about the impressions they obtained
from the material to be proposed. The research concluded that the vast majority of
accidents involving military police officers injured on motorcycles in service cause
injuries to the knees, elbows and hands, and that increasing specific protections for
these regions of the body would prevent police detachment due to injuries, or at least
it would reduce the time needed for the police to recover.
Keywords: Military Police. Police Sciences. Individual Protective Equipment.
Motorcycle Military Police Officer. Motorcycle accident.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
C Custo total
cc Cilindradas
cm Centímetros
CO² Dióxido de Carbono
d Dias de afastamento
h Valor da hora trabalhada
H/h Homem/hora
km/h Quilômetros por hora
n Número de acidentes
q Quantidade
® Marca registrada
Tx Taxa por 100 mil habitantes
∑ Somatória
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 33
2 A HISTÓRIA DO POLICIAMENTO COM MOTOCICLETAS ..................... 45
2.1 A história do policiamento com motocicletas no mundo ..................... 47
2.2 As origens no Brasil ................................................................................. 49
2.2.1 A CRIAÇÃO EM SÃO PAULO ........................................................................... 50
2.2.2 A MOTIVAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO ................................................................... 51
2.2.3 A ESTRUTURA ATUAL ................................................................................... 51
3 EQUIPAMENTOS USADOS NO MUNDO ................................................. 53
3.1 Equipamentos usados no esporte .......................................................... 53
3.1.1 AS PROTEÇÕES EM COMPETIÇÕES ON ROAD OU EM ESTRADA ........................ 54
3.1.2 AS PROTEÇÕES EM COMPETIÇÕES OFF ROAD OU FORA DE ESTRADA .............. 56
3.2 Equipamentos utilizados pelas forças de lei internacionais ................ 58
3.2.1 A EXPERIÊNCIA EUROPEIA ............................................................................ 59
3.2.1.1 A POLÍCIA ALEMÃ .......................................................................................... 59
3.2.1.2 A POLÍCIA ESPANHOLA .................................................................................. 60
3.2.1.3 A POLÍCIA FRANCESA .................................................................................... 61
3.2.1.4 A POLÍCIA ITALIANA ....................................................................................... 63
3.2.1.5 A POLÍCIA PORTUGUESA................................................................................ 66
3.2.1.6 A POLÍCIA DO REINO UNIDO ........................................................................... 68
3.2.2 A EXPERIÊNCIA NO CONTINENTE AMERICANO ................................................. 69
3.3 Equipamentos usados pelas forças de lei no Brasil ............................. 71
3.3.1 POLÍCIA MILITAR DO CEARÁ (PMCE) ............................................................. 72
3.3.2 POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL (PMDF) ........................................... 74
3.3.3 POLÍCIA MILITAR DE GOIÁS (PMGO) ............................................................. 75
3.3.4 POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (PMERJ) ........................... 77
3.3.5 POLÍCIA MILITAR DO MARANHÃO (PMMA) ..................................................... 78
3.3.6 POLÍCIA MILITAR DO MATO GROSSO (PMMT) ................................................ 79
3.3.7 POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ (PMPR) ........................................................... 80
4 ASPECTOS DOUTRINÁRIOS, LEGAIS E REGULAMENTARES ............ 83
4.1 Responsabilidade do Estado................................................................... 87
4.2 Responsabilidade do policial militar....................................................... 88
5 UMA ANÁLISE DO EQUIPAMENTO ATUAL FRENTE ÀS QUEDAS E
LESÕES ................................................................................................................... 91
6 O CUSTO DO ACIDENTE ......................................................................... 97
6.1 Custo do policial militar afastado ........................................................... 97
6.2 Custo do tratamento médico ................................................................ 100
6.3 Custo da indenização ............................................................................ 101
7 A CULTURA ORGANIZACIONAL DA PMESP ....................................... 103
7.1 Coleta de dados ..................................................................................... 103
7.1.1 ANÁLISE DOS DADOS DOS POLICIAIS MILITARES COMANDANTES DE TROPA ... 105
7.1.2 ANÁLISE DOS DADOS DOS POLICIAIS MILITARES COM EXPERIÊNCIA EM ATIVIDADES
OPERACIONAIS .......................................................................................................... 109
1 INTRODUÇÃO
1 A ferramenta inteligente Gestão Operacional foi descontinuada pela PMESP, mas até o momento em
que foram extraídos os dados mencionados era uma das principais plataformas de análise criminal e
gestão operacional usadas pelos comandantes de policiamento.
37
O estudo proposto tem este viés. O escopo não é a diminuição dos acidentes,
a qual deve ser objeto de ações de conscientização do efetivo policial, treinamento e
capacitação na condução da motocicleta em situações das mais variadas, não só em
terrenos regulares e planos, mas também em condições adversas de pouca aderência
ou mesmo “fora de estrada”, onde as irregularidades do piso obrigam o condutor a
exercer habilidade sobre a motocicleta que não se aplicam às condições normais e
que são inerentes à atividade de policiamento, pois por vezes a motocicleta é o veículo
mais adequado para deslocamento até determinados pontos onde exista a
necessidade de presença policial rápida e eficaz.
O foco do estudo está em demonstrar que é possível diminuir a quantidade,
extensão ou a gravidade das lesões sofridas pelo policial que sofre uma queda na
medida em que estiver trajando Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado
e desenvolvido para este fim, pois além de o material trazer segurança ao operador,
deve também promover relativo conforto ao patrulheiro que o vestirá por todo o turno
de serviço, buscando assegurar a ele mais uma variável de segurança operacional,
prevenindo lesões ou impedindo que elas o afastem da atividade fim.
O objetivo do trabalho é propor a adequação do fardamento do policial
motociclista prevendo o incremento de equipamento de proteção individual que o
defenda de lesões possíveis no caso de acidentes, entregando um anexo ao R-5-PM
para que a referida norma permita o uso desses equipamentos que já se encontram
disponíveis no mercado, diminuindo assim o absenteísmo do militar por decorrência
deste tipo de acidente, o que está profundamente alinhado com o Objetivo Estratégico
nº 4 trazido pelo Plano de Comando 2018-2019:
2 Stakeholder significa pessoa ou grupo de pessoas que tenham interesse nas atividades de
determinada organização. É também conhecido como “parte interessada”.
42
Haverá aceitação por parte dos policiais beneficiados com a adequação do EPI
específico para o motociclista onde se incluirá o uso das proteções individuais?
A conclusão do estudo tem aplicação direta na PMESP, pois duas ações são
necessárias para isto. A primeira delas é a regulamentação do equipamento. Em
segundo plano, deve haver a aquisição do material a ser proposto, custo financeiro
que se justificará na medida em que se reduzirem os afastamentos dos policiais em
virtude dos acidentes.
Há viabilidade financeira para a aquisição do material proposto?
Como dito no início, o presente estudo não terá como objetivo a redução dos
acidentes e quedas envolvendo os motociclistas policiais, o que deve ser objeto de
ações em outra frente. O trabalho proposto visa a reduzir as extensões das lesões
causadas pelos acidentes, de forma que as quedas mais simples não signifiquem
afastamento do policial de suas atividades corriqueiras, e que os acidentes de
complexidade maior provoquem lesões menos graves e de fácil recuperação física.
45
3 Louis-Guillaume Perreaux (19 fev. 1816 – 5 abr. 1889) foi um engenheiro e inventor francês que
registrou uma das primeiras patentes de uma motocicleta em 1869. (WIKIPEDIA, 2018, tradução do
autor).
4 Sylvester Howard Roper (24 nov. 1823 – 1 jun. 1896) foi um inventor norte americano da cidade de
Boston, Massachussets, e pioneiro na construção de automóveis e motocicletas. Em 1863, ele
construiu uma carruagem à vapor, um dos primeiros automóveis. Ele também inventou a espingarda
e o revólver com repetição. (WIKIPEDIA, 2018, tradução do autor).
5 Pierre Michaux (25 jun. 1813 – 1883) era um serralheiro que fornecia partes para o mercado de
carruagens de Paris durante as décadas de 1850 e 1860. Ele provavelmente se tornou o inventor da
bicicleta quando adicionou pedais a um trólei. (WIKIPEDIA, 2018, tradução do autor).
46
6 The Hildebrand & Wolfmüller. Heinrich and Wilhelm Hildebrand eram engenheiros de motores à vapor
antes mesmo da adesão de Alois Wolfmüller ao grupo para produzir seu motor de combustão interna
em Munique em 1894. (WIKIPEDIA, 2018, tradução do autor).
47
7 Seriado norte americano produzido pela MGM Television durante os anos de 1977 a 1983 e exibido
pela rede NBC. No Brasil, foi exibida pela TVS (hoje SBT) e TV Record.
49
velocidade, com motocicletas que possuem menor distância do solo 10 por serem os
princípios de aerodinâmica de extrema importância para o desempenho.
O motociclismo Off Road é a atividade desenvolvida nos chamados terrenos
“fora de estrada”, que não possuem pavimentação ou que não tenham sido
concebidos para o deslocamento de veículos automotores, com piso em geral coberto
por cascalho, terra ou mesmo barro. Terrenos com essas características exigem
motocicletas com maior distância do solo e aro de roda dianteira maior do que da roda
traseira. Neste tipo de motociclismo a velocidade nem sempre é o aspecto mais
desejado, embora ainda muito importante em algumas modalidades, mas outras
qualidades também vêm a somar importantes vantagens como estabilidade, força e
resistência.
10 Distância mínima do solo, altura mínima do solo, distância do solo, vão livre do solo ou “luz” é a
distância medida entre o ponto mais baixo da motocicleta (excluindo os pneus) e o solo.
11 A Fédération Internationale de Motocyclisme é a maior entidade do motociclismo no mundo,
organizadora dos eventos de competição mais conhecidos, como a MotoGP e Superbike
(motovelocidade) e o SuperMoto e MXGP (Motocross).
55
13 MotoGP é uma categoria competição mundial do motociclismo que envolve motocicletas de 500cc.
14 É a versão nacional do Supercross de motocross em que a arquibancada tem formato de arena.
15 Modalidade em que se disputa com motocicletas na área rural.
57
16 Modalidade de competição híbrida onde os competidores correm com motocicletas típicas de off road
em pista de asfalto e também de terra, ambas sem obstáculos.
17 “Superfícies aerodinâmicas são aquelas partes da aeronave que produz o mínimo de arrasto quando
que chama mais atenção no vídeo é o dispositivo de air bag18 colocado na jaqueta do
uniforme do policial, como mostra a Figura 15, uma fotografia retirada aos 45
segundos do vídeo.
18 O air bag ou jaqueta com insuflação a gás é um sistema de proteção para motociclistas com
enchimento instantâneo de um colchão de ar colocado na parte interna da jaqueta e conectado à
motocicleta por meio de um cabo de aço. Quando o motociclista sofre um acidente e é projetado da
motocicleta, o cabo se rompe e aciona um cilindro de Dióxido de Carbono (CO²) também fixado na
jaqueta, inflando o air bag.
64
20 Xadrez sillitoe é o nome dado à faixa xadrez em branco e preto identificada como o “símbolo
internacional” das polícias, que teve origem na polícia de Glasgow, na Escócia, em 1932, instituída
na polícia daquela cidade pelo chefe de polícia Percy Sillitoe (PMESP, 2016).
69
Acredita-se que isto ocorra pelo fato de que as agências de polícia norte-
americanas que possuam divisões de motocicletas as mantenham mais como símbolo
ou como atividade ornamental. Geralmente esses policiais são retirados da atividade
de patrulhamento e realocados nas motocicletas para missões pontuais de escolta de
funerais, dignitários ou desfiles cívicos, muito mais comuns naquele país.
Além disso, culturalmente os policiais motociclistas são empregados também
em outros tipos de policiamento e quando operam as motocicletas o fazem em baixa
velocidade e de forma tida como “de baixo risco”. Isto porque a legislação de trânsito
nos EUA, exceto no estado da Califórnia, não permite que o motociclista trafegue por
entre os veículos de quatro rodas, ou no “corredor”, como é feito nas grandes cidades
brasileiras.
Outro fator importante de se destacar sobre a tradição norte-americana é que
o policiamento com motocicletas tem origem na polícia montada, motivo pelo qual os
uniformes de ambas as modalidades sejam tão parecidos.
Por sua vez, o Departamento de Polícia de São Francisco, em inglês San
Francisco Police Department (SFPD), no estado americano da Califórnia, possui uma
divisão especializada no policiamento com motocicletas chamada Honda Unit. Os
policiais responsáveis pelo policiamento com motocicletas naquela cidade possuem
uma cultura e treinamento muito semelhantes aos brasileiros. As motocicletas
utilizadas são de média cilindrada, 250 ou 300 cc, com treinamento e aplicação mista,
ou seja, parte on road e parte off road aplicada ao asfalto, como terrenos irregulares
e transposição de escadarias.
71
brasileiro, sendo ela até os dias atuais uma das detentoras do conhecimento por
excelência em técnicas de pilotagem e procedimentos operacionais.
No entanto, a PMESP está atrás de algumas instituições no quesito proteções
individuais. Outros estados da Federação já pensaram no problema há algum tempo
e colocaram em prática o pensamento de proteger o seu agente de acidentes
pessoais. Ainda que algumas organizações não tenham o mesmo formalismo paulista
em sua gestão, elas já aplicam há algum tempo o uso do aparato.
3 etil vinil acetato de 5mm, com densidade 15% dublado com tecido PAR 3750
80% poliamida e 20% PVC, na parte externa e 100% poliamida na
parte interna. A fixação da peça ao braço é feita por uma manga feita
em tecido 80% elastano e 20% poliamida. DIMENSÕES: casco em
ABS 1: altura 50mm; comp. 120mm; largura 170mm. Casco em ABS
2: largura superior 172mm; largura inferior 140mm; altura 45mm;
comprimento 190mm, sistema de fixação: tecido com elastano tipo
manga de vestir, parte superior 170mm; parte inferior 150mm;
comprimento 170mm; espessura 1,5mm, corpo em, EVA altura
300mm; largura 130mm. O prazo mínimo de garantia técnica deverá
ser de 24 (vinte e quatro)
meses a contar da data de seu recebimento definitivo.
CÓDIGO: 953148
Fonte: (PMCE, 2017)
5 fitas elásticas com velcro. O prazo de garantia técnica deverá PAR 3750
ser de no mínimo 12 (doze) meses contra da data de seu
recebimento definitivo. CÓDIGO: 953158
Fonte: (PMCE, 2017)
específica de motociclista com air bag (insuflação a gás). Segundo o Oficial, existem
esforços para aquisição de proteções articuladas que somente agora encontram
guarida na legislação estadual porque até pouco tempo as proteções para os
motociclistas eram interpretadas como parte integrante do fardamento, o que levava
o governo a não adquirir o equipamento.
No DF, o policial militar possui como fração de seus vencimentos o auxílio-
fardamento, parte que é conferida ao militar para que ele próprio adquira seu uniforme.
Como as proteções para os motociclistas faziam parte do uniforme operacional, a
interpretação que existia era de que a aquisição do material era de responsabilidade
individual do PM.
Para o Maj PMDF Arantes foi uma grande vitória conseguir retirar os
equipamentos como peça do fardamento e incluí-los como EPI, o que torna a
obrigação de aquisição exclusivamente do governo do estado, conforme a legislação
própria do DF.
Assim, a PMDF tem buscado a aquisição de EPI além da jaqueta com
insuflação a gás já em uso, de proteções articuladas que ainda não são utilizadas
pelos policiais militares brasilienses.
21 Arma portátil é a arma que, devido às suas dimensões e ao seu peso, pode ser transportada por um
único homem, porém, este não pode conduzi-la em um coldre devido às suas dimensões e, em
situações normais, precisa usar ambas as mãos para dispará-la eficientemente, enquadrando-se,
nesta definição, submetralhadora, carabina, escopeta, espingarda e fuzil (PMESP, 2018).
76
Há pouco tempo, a PMERJ teria adquirido alguns pares das proteções, mas de
qualidade ruim, por isso também que o militar no Rio de Janeiro prefere continuar
adquirindo seu próprio material.
A Polícia Militar do Mato Grosso também tem como cultura o uso dos EPI com
proteções articuladas para braços e pernas, assim como luvas (Figura 32).
80
6. RECURSOS LOGÍSTICOS
[...]
b. Equipamento e Acessórios de Proteção Individual (EPI) (grifo do
autor)
1) Os equipamentos e acessórios de proteção individual são
fundamentais para a segurança do policial militar motociclista;
2) O conjunto básico de EPI necessário para o desempenho da
atividade de motopatrulhamento tático abrange os seguintes itens:
[...]
d) Luva para motociclista na cor preta;
[...]
81
que a PMESP experimentou em 2017, que não é diferente dos anos anteriores.
Tomando-se como base que a PMESP possui atualmente 81.931 policiais militares
(PMESP, 2018), convertendo-se os 321 acidentes homologados em 2017 para uma
taxa de 100 mil habitantes obtém-se o número de 391 acidentes/100 mil habitantes,
de acordo com a fórmula de cálculo abaixo, onde “Tx” é o valor da taxa por 100 mil
habitantes e n corresponde ao número de acidentes:
n.10⁵
Tx = População (1)
Acidentes População SP 72
500 446
369 391
400
331*
300
200 145 132*
96 72
100
0
2015 2016 2017 2018
Acidentes PMESP Acidentes População SP
* Atualizados até out. 2018
Fonte: Gráfico produzido pelo autor.
19,3% 21,3%
16,0%
31,1%
12,3%
Membros Membros
Superiores Inferiores
40,1% 53,9%
23%
42%
11%
9%
10% 5%
Para proteger suas pernas e joelhos, o policial conta somente com o tecido do
culote e parte da bota de cano longo que possui uma espécie de proteção não muito
rígida na região da parte anterior da perna (canela), sobre o osso da tíbia.
Em resumo, o uniforme atual não prevê EPI suficiente para proteger o policial
das lesões mais prováveis em uma possível, e provável queda, ainda que em baixa
ou média velocidade, razão pela qual a PMESP experimenta o número tão elevado
de afastamentos em razão de acidente com motocicletas durante o serviço.
97
6 O CUSTO DO ACIDENTE
Por meio de uma análise mais detalhada dos dados extraídos do SIGS, obteve-
se a distribuição por Posto/Graduação dos dias de afastamentos dos policiais militares
por decorrência de acidente com viaturas motocicletas (em serviço) em 2017 e
chegou-se à representação da Tabela 4:
∑ 𝑑 × ℎ (12) = 𝐶 (2)
lesionados, sem estarem adicionados os custos diretos despendidos por gastos com
tratamento médico, odontológico e internações hospitalares, despesas com
reabilitação médica e ocupacional e a indenização paga por morte ou invalidez em
decorrência do acidente. Também não estão mencionados os gastos incalculáveis
com as horas de trabalho dos profissionais que se envolvem na investigação das
causas do acidente e atestados formais das lesões sofridas, como Sindicância,
Atestado de Origem, Juntas Médicas e Apuração Preliminar.
Tabela 6 - Indenizações por invalidez por acidente de trânsito com viatura duas
e quatro rodas.
questionário em seu e-mail funcional, a pesquisa obteve 2.594 respostas, sendo que
deste total 58,7% são Cabos e Soldados PM (1.523), 23,2% são Subtenentes e
Sargentos PM (602), 8,2% são Capitães PM (213), 6,2% são Tenentes PM (162) e o
restante são Majores PM (2,3% ou 60 pessoas), Tenentes Coronéis PM (1% ou 26
Oficiais) e Coronéis PM (8 oficiais ou 0,3%), distribuição representada pelo Gráfico 8.
7.1.2 ANÁLISE DOS DADOS DOS POLICIAIS MILITARES COM EXPERIÊNCIA EM ATIVIDADES
OPERACIONAIS
Muito embora a coleta dos dados tenha sido executada em diferentes recortes,
a análise das informações sob o aspecto da cultura organizacional, como dito,
determina o olhar único dos níveis hierárquicos, com o objetivo de se enxergar a
Instituição por uma visão holística.
Neste ponto do trabalho cabe a busca de amostra probabilística sob outro
prisma. De acordo com as informações obtidas junto à autoescola do Centro de
Motomecanização da PMESP (CMM) recebidas por e-mail de
[email protected] em 5 set. 2018, a PMESP possui 29.808
policiais militares habilitados para condução de motocicleta policial (SAT categoria
“A”), sendo 163 Oficiais Superiores, 726 Capitães e Tenentes PM, 4.358 Subtenentes
e Sargentos PM e 24.561 Cabos e Soldados PM. À pesquisa aplicada pelo trabalho,
1.129 policiais militares de todos os postos e graduações afirmaram terem experiência
na condução de viatura motocicleta em algum momento de sua carreira, sendo que
110
O resultado mostrou que 23% das menções de lesões foram feitas para os
joelhos, 22% são lesões de mãos e 18% referem-se aos cotovelos, restando os 35%
de menções à outras cinco regiões do corpo e 2% dedicados aos PMs que afirmaram
nunca terem sofrido lesões. O esquema gráfico dos dados expressos está no Gráfico
13:
desconforto aceitável, já que é sabido que EPI, por si só, causa desconforto ou pouco
conforto.
Para reforçar ainda mais o pensamento da cultura profissional do policial
motociclista quanto ao do EPI, também foi perguntado ao efetivo sobre a importância
que o PM acredita terem as proteções individuais de joelhos e cotovelos para a
preservação da integridade física do militar, oferecendo novamente uma escala linear
em que 1 significa “Pouco importante” e 5” significa “Muito importante”.
Analisando o recorte somente dos Cabos e Soldados PM, aqueles que
permanecem sobre a motocicleta durante todo o turno de serviço, houve 476
respostas para as quais 80,5% assinalaram a opção 5, ou seja, “Muito importante”.
Na sequência, a pergunta aplicada ao Cabo e Soldado PM foi se ele se sentiria
valorizado se a PMESP implementasse as proteções individuais, estipulando a
mesma escala linear para a resposta onde 1 significa “Pouco valorizado” e 5 significa
“Muito valorizado”, onde 73,7% dos entrevistados assinalaram a opção 5 (Muito
valorizado), como se pode ver no Gráfico 16.
Foi então perguntado aos policiais se eles acreditam que a PMESP deveria
instituir as proteções para joelhos e cotovelos em seu uniforme operacional, tendo
como resultado que 24 PMs acreditam que sim, enquanto que 7 apontaram que não
(Gráfico 18).
O quesito “Sensação de segurança” das mãos com o uso das luvas foi ainda
melhor avaliado. Para a pergunta “Você se sentiu com as mãos protegidas utilizando
as LUVAS?”, cerca de 45% dos motociclistas assinalaram o quesito 5 (Muito mais
seguro do que sem as proteções), e 29% assinalaram o quesito 4, conforme
representado no Gráfico 31.
8 PROPOSTA
Com base nas características das lesões analisadas neste trabalho, no qual
ficou demonstrado que as lesões mais frequentes são nos joelhos, cotovelos e mãos
(nesta ordem), apesar de haver lesões em outras regiões do corpo dos policiais mas
que proporcionalmente não alcançam a importância daquela que são conhecidas
como “extremidades” do corpo, o autor lançou mão do material oferecido para os
testes e passa a delinear o que se acredita como o mais recomendado, também em
virtude das experiências colhidas por outras organizações do Brasil.
8.1.3 O MANGUITO
Figura 40 - Manguito
8.1.4 AS LUVAS
Figura 41 - Luvas.
A tabela mostra que a PMESP investiria R$ 359,00 por policial militar estimado
na atividade operacional sobre motocicleta, representando melhoria na sua proteção
física, autoestima profissional em decorrência de sua valorização e economia de
recursos gastos pela Instituição com as lesões sofridas pelos acidentes.
O valor total estimado de pouco mais de R$ 2 milhões é compensado pela
economia dos cerca de R$ 3,5 milhões gastos em 201723 ou R$ 4,7 milhões gastos
em 201624 com os dias afastados dos PMs, na maior parte deles em virtude de lesões
sofridas nos joelhos, cotovelos e mãos25.
9 CONCLUSÃO
dos R$ 4,7 milhões. Cabe lembrar que não estão abarcados nestes valores os custos
diretos e indiretos com socorro, tratamento e reabilitação dos policiais, além das
indenizações pagas.
O estudo verificou então a cultura organizacional da PMESP e o impacto que
ela tem sobre a gestão da segurança operacional, desde os policiais com função de
comandamento e gestão sobre o policiamento com motocicletas, sendo eles
motociclistas ou não, até os profissionais que efetivamente operam a moto.
Descobriu-se que o policial se sentirá extremamente valorizado com a
aquisição e implementação do EPI pela Polícia Militar e que a grande maioria acredita
que o motociclista estará efetivamente protegido de lesões na medida em que use o
EPI.
A obrigatoriedade do uso do material foi o único ponto em que houve
divergência. Os policiais com função de gestão acreditam que o uso deva ser
compulsório, em contradição ao Cabo e Soldado PM, os quais, apesar de afirmar que
se implementado, usaria o EPI em todas as ocasiões, metade dos entrevistados
respondeu que o uso deveria ser facultativo.
Os policiais motociclistas que participaram dos testes expressaram as mesmas
opiniões. A maciça maioria afirmou se sentir extremamente valorizado se a
Corporação implementasse o EPI e se sentiu segura com o uso do equipamento, em
que pese ter feito alguma ressalva quanto ao seu conforto, em especial das
cotoveleiras. É aí que surge o manguito, peça sugerida em todos os círculos
profissionais quando se fala em proteção para o motociclista e objeto de
recomendação técnica de médica dermatologista em resposta a expediente já
produzido por diferentes comandantes.
Concluiu-se que o custo estimado do investimento com a aquisição do material
no primeiro momento, cálculo feito com base no quadro de motocicletas fixado na
PMESP, é de pouco mais de R$ 2 milhões, bem abaixo do custo despendido com as
lesões sofridas.
Por fim, foi então elaborada a proposta para adequação do EPI, objetivo geral
desta dissertação, composto pelas joelheiras, cotoveleiras, luvas e manguito, capazes
não de evitar o acidente em si, mas de impedir que o policial sofra lesões em
decorrência do acidente, ou ao menos diminua a sua extensão e gravidade, tendo a
sua integridade física preservada ou de fácil recuperação, garantindo a sua dignidade
135
REFERÊNCIAS
MATT, S. Old School. Blog Silent Matt, 14 abr. 2011. Disponivel em:
http://silentmattguy.blogspot.com/2011/04/old-school.html. Acesso em: 27 ago. 2018.
https://www.facebook.com/GETEMGTM/photos/a.1687732788171212/19692527300
19215/?type=1&theater. Acesso em: 12 dez. 2018.
PMESP. Plano de Comando 2018-2019. 1ª. ed. São Paulo: 6ª EM/PM, 2017.
142
POLICE Motor Units. Metropolitan Police (Scotland Yard), UK, [201-]. Disponivel
em: http://www.policemotorunits.com/metropolitan-police--scotland-yard---uk.html.
Acesso em: 29 ago. 2018.
PUGA, N.; PATXOT, M. Pontevedra Viva. La Policía Nacional retoma las patrullas
en moto, 20 dez. 2017. Disponivel em:
https://pontevedraviva.com/xeral/42148/policia-nacional-patrullas-moto-calles-
pontevedra-anos/?lang=es. Acesso em: 24 nov. 2018.
143
QUORA. Why do motorcycle cops seldom wear full protection gear (long
sleeved 'armour' protected jackets, padded trousers and full face helmets)?,
2017. Disponivel em: https://www.quora.com/Why-do-motorcycle-cops-seldom-wear-
full-protection-gear-long-sleeved-armour-protected-jackets-padded-trousers-and-full-
face-helmets. Acesso em: 25 nov. 2018.
SIMÕES, G. WM1. Você sabe o que significam aqueles dados da ficha técnica?,
19 nov. 2013. Disponivel em: https://www.wm1.com.br/motos/voce-sabe-o-que-
significam-aqueles-dados-da-ficha-tecnica/. Acesso em: 2 jan. 2019.
1 Oficiais
• Sim
• Não
1.4 Se a resposta para questão anterior foi sim (com lesões), o Sr.(ª) poderia
assinalar quais as regiões do corpo sofreu lesões? (assinale mais de uma opção se
for o caso)
• Cabeça/rosto
• Ombros
• Cotovelos
• Mãos
• Região do tronco/costela/coluna
• Região da cintura/Bacia
• Joelhos
• Tornozelos/Pés
• Nunca sofri lesões
• Raladura
• Luxação
• Fratura
• Nunca sofri lesões
1.9 Se a resposta para questão anterior foi sim (com lesões), o Sr.(ª) poderia
assinalar quais as regiões do corpo o(s) PM(s) sofreu(sofreram) lesões? (assinale
mais de uma opção se for o caso)
• Cabeça/rosto
• Ombros
• Cotovelos
• Mãos
• Região do tronco/costelas/coluna
• Região da cintura/Bacia
• Joelhos
• Tornozelos/Pés
• Não me recordo dos detalhes do acidente/queda
• Nunca tive ou não me recordo de ter policiais lesionados durante
atividade operacional com motocicleta
• Sim
• Não
• Sim
• Não
2 Subten ou Sgt PM
2.5 Se a resposta para questão anterior foi sim (com lesões), você poderia
assinalar quais as regiões do corpo sofreu lesões? (assinale mais de uma opção se
for o caso)
• Cabeça/rosto
• Ombros
• Cotovelos
• Mãos
• Região do tronco/costelas/coluna
• Região da cintura/Bacia
• Joelhos
• Tornozelos/Pés
• Nunca sofri lesões
• Fratura
• Nunca sofri lesões
2.11 Se a resposta para questão anterior foi sim (com lesões), você poderia
assinalar em quais regiões do corpo foram as lesões? (assinale mais de uma opção
se for o caso)
• Cabeça/rosto
• Ombros
• Cotovelos
• Mãos
• Região do tronco/costelas/coluna
• Joelhos
• Tornozelos/Pés
• Não me recordo dos detalhes do acidente/queda
• Nunca tive ou não me recordo de ter policiais lesionados durante
atividade operacional com motocicleta
2.12 Se o PM sob seu comando sofreu lesões, qual o tipo? (assinale mais de
uma opção se for o caso)
• Raladura
• Luxação
• Fratura
• Não me recordo dos detalhes do acidente/queda
• Nunca tive ou não me recordo de ter policiais lesionados durante
atividade operacional com motocicleta
155
• Sim
• Não
156
• Sim
• Não
• Não acredito que deva ser implementado, pois não haverá efetividade
na proteção contra lesões
3 Cb e Sd PM
3.6 Se a resposta para questão anterior foi sim (com lesões), você poderia
assinalar quais as regiões do corpo sofreram lesões? (assinale mais de uma opção
se for o caso)
• Cabeça/rosto
• Ombros
• Cotovelos
• Mãos
• Região do tronco/costelas/coluna
• Região da cintura/Bacia
• Joelhos
• Tornozelos/Pés
• Nunca sofri lesões
• De 10 a 60 dias de LTS
• De 10 a 60 dias de Restrição Médica
• Mais de 60 dias de LTS
• Mais de 60 dias de Restrição Médica
• Nunca sofri lesões ou não fiquei afastado em virtude do acidente/queda
3.10 Se a resposta para questão anterior foi sim (com lesões), você poderia
assinalar quais as regiões do corpo sofreram lesões? (assinale mais de uma opção
se for o caso)
• Cabeça/rosto
• Ombros
• Cotovelos
• Mãos
• Região do tronco/costelas/coluna
• Região da cintura/Bacia
• Joelhos
• Região da cintura/Bacia
• Tornozelos/Pés
• Nunca sofri lesões
• Sim
• Não
161
• Sim
• Não
Disponível em:
https://docs.google.com/forms/d/1zaJDElG8S9TSL5smnXrgGAd2LziRUFN6cFneoS5
Io10/prefill
20 Se a resposta para a questão anterior foi "SIM", você sofreu alguma lesão,
ainda que superficial?
• Sim
• Não
22 Se não houve lesão, você acredita que foi em virtude da proteção oferecida
pelo equipamento fornecido para os testes?
• Sim
• Não
• Não sei dizer
Joelheira para motociclista (masculino e feminino) = B-2, E-1, E-2, E-3, E-6
Confeccionada na cor preta e sem qualquer inscrição, logo ou marca que identifique
a PMESP, com articulação na altura dos joelhos e proteção até a altura da metade da
canela, fabricada em polipropileno resistente ao impacto e abrasão, fixada ao corpo
por meio de tiras elástica com velcro e em contato com o corpo com estofo em
espuma.
Cotoveleira para motociclista (masculino e feminino) = B-2, E-1, E-2, E-3, E-6
Confeccionada na cor preta e sem qualquer inscrição, logo ou marca que identifique
a PMESP, com articulação na altura dos cotovelos e proteção até a altura da metade
do antebraço, fabricada em polipropileno resistente ao impacto e abrasão, fixada ao
corpo por meio de tiras elástica com velcro e em contato com o corpo com estofo em
espuma. Poderá ser retirada somente com a substituição do uso da jaqueta de
motociclista.
Luva preta para motociclista (masculino e feminino) = B-2, E-1, E-2, E-3, E-6
Confeccionada na cor preta, em tecido resistente à abrasão e stretch para permitir a
sensibilidade tátil, com reforço na palma da mão e cano curto com fechamento feito
por tira com velcro.
Luva preta meio dedo para motociclista (masculino e feminino) = B-2, E-1, E-2,
E-3, E-6
Confeccionada na cor preta, modelo meio dedo, em tecido resistente à abrasão e
stretch para permitir a sensibilidade tátil, com reforço na palma da mão e cano curto
com fechamento feito por tira com velcro.
Manguito para motociclista (masculino e feminino) = B-2, E-1, E-2, E-3, E-6
Confeccionado na cor preta, em material poliamida e elastano, com proteção UV, no
comprimento dos braços, partindo da altura da região do bíceps até o pulso.
171
‘
ITEM ESPECIFICAÇÃO UNIDADE QUANTIDADE
Cotoveleira: cotoveleira proteção motociclista na cor preta com
protetor rígido feito em ABS com 3mm de espessura revestido
internamente por espuma de etil vinil acetato de 5mm, com
densidade 15% dublado com tecido 80% poliamida e 20% PVC, na
parte externa e 100% poliamida na parte interna. A fixação da peça
ao braço é feita por uma manga feita em tecido 80% elastano e 20%
poliamida. DIMENSÕES: casco em ABS 1: altura 50mm; comp.
PAR 6082
120mm; largura 170mm. Casco em ABS 2: largura superior 172mm;
largura inferior 140mm; altura 45mm; comprimento 190mm, sistema
de fixação: tecido com elastano tipo manga de vestir, parte superior
170mm; parte inferior 150mm; comprimento 170mm; espessura
1,5mm, corpo em, EVA altura 300mm; largura 130mm. O prazo
mínimo de garantia técnica deverá ser de 24 (vinte e quatro) meses
a contar da data de seu recebimento definitivo.
Joelheira: joelheira feita na cor preta em plástico ABS com 3mm de
espessura revestido internamente por espuma de etil vinil acetato de
5mm, com densidade 15% dublado com tecido 80% poliamida e 20%
PVC, na parte externa e 100% poliamida na parte interna. A fixação
da peça ao braço é feita por uma manga feita em tecido 80% elastano
PAR 6082
e 20% poliamida. DIMENSÕES: casco em ABS 1: altura 170 mm,
largura 210 mm. Casco em ABS 2: largura superior 235 mm, largura
inferior 150 mm, altura 300 mm, O prazo de garantia técnica deverá
ser de no mínimo 12 (doze) meses contra da data de seu
recebimento definitivo.
Luva: luva na cor preta, com palma acolchoada de camada única e
resistente à abrasão, feita em tecido stretch e costura reforçada entre PAR 6082
os dedos.
Manguito: na cor preta, fabricado em poliamida e elastano, com
proteção contra radiações solares UVA e UVB. PAR 6082
173
[...]
proteções para joelhos e cotovelos para motociclista: permitido o uso de proteções
para joelhos e cotovelos, confeccionada na cor preta em material resistente ao
impacto e à abrasão, sem qualquer identificação civil ou militar, quando o policial
militar uniformizado estiver em deslocamento, como condutor ou como passageiro de
motocicleta de propriedade particular, a fim de garantir a sua proteção individual;
[...]