Caderno de Apoio Ao Professor
Caderno de Apoio Ao Professor
Caderno de Apoio Ao Professor
Índice
Introdução
Colegas,
– uma planificação, que inclui um mapa dos recursos que o professor poderá utilizar nas suas
aulas;
É nosso desejo que os instrumentos de aprendizagem que criámos contribuam para que o
desafio que nos é colocado diariamente seja mais fácil de concretizar.
Os autores.
I – Programa de Economia C
Homologado pelo Ministério da Educação (excertos)
1. Introdução ao programa
A disciplina de Economia C integra-se no elenco de disciplinas de opção da Componente de
Formação Específica do Curso Científico-Humanístico de Ciências Socioeconómicas, com a
carga horária semanal de 4,5 horas (3 aulas de 90 minutos).1
Este programa destina-se a alunos que, optando pela disciplina de Economia no 12.o ano,
podem já ter sido iniciados na perspetiva económica de abordagem dos fenómenos sociais ao
longo dos anos letivos anteriores. Pretende-se, agora, alargar a escala de análise ao nível
mundial, permitindo que os alunos contextualizem conhecimentos já adquiridos nas
problemáticas contemporâneas mundiais e que sobre elas se documentem e reflitam. De
facto, o cidadão português, para além de cidadão europeu, é, cada vez mais, cidadão do
mundo. De um mundo cada vez mais entendido como sistema, onde tudo está ligado, mas
onde as desigualdades de nível e de qualidade de vida se mantêm de forma acentuada. De um
mundo que é necessário compreender nas suas características essenciais e nos seus problemas
fundamentais. De um mundo no qual há que participar de forma construtiva, tendo em vista o
presente mas, também, o futuro – «o nosso futuro comum». De um mundo onde a dimensão
ética, corporizada nos Direitos Humanos, não pode estar ausente.
Contudo, tal como afirma o bastonário da Ordem dos Economistas [António Simões Lopes, 2000],
a propósito das «questões deste tempo» presente, «consideramos não caber ao economista o
exclusivo de abordagens tão complexas, por interdisciplinares, em matérias tão amplas quanto as
que caracterizam o fenómeno social» que é a vida das sociedades no planeta Terra.
Daí que, embora privilegiando a perspetiva do economista, como é natural numa disciplina de
Economia, haja que completá-la, sempre que oportuno, com referências a articulações com outros
domínios do saber social. Desta reflexão decorreram as opções feitas relativamente aos conteúdos
deste programa, que se apresentam, de forma sintética, no esquema conceptual da página 6.
Pelas características do seu conteúdo este é, assim, um programa que, mais do que
transmitir conceitos, pretende colocar os alunos perante factos da realidade económica
mundial e levá-los a compreendê-los, a analisá-los, a discuti-los e a problematizá-los, sem cair
em pretensas verdades feitas definitivamente estabelecidas. Tal atitude não exclui, no
entanto, a importância formativa da última unidade letiva do programa que, sendo
globalizante, introduz expressamente a reflexão ética inerente aos Direitos Humanos.
2. Apresentação do programa
Assim, de acordo com o que acima se expôs, a disciplina orientar-se-á pelos seguintes
objetivos gerais:
Mundo atual
Crescimento Globalização
e e Regionalização
Desenvolvimento Económica
do Mundo
Desenvolvimento
e Utilização
de Recursos
Desenvolvimento
e Direitos Humanos
Desenvolvimento
Citando a UNESCO (1996) «há maiores possibilidades de aprendizagem nas salas de aula
onde existe»:
1. Aprendizagem ativa, ou seja, abordagens que encorajam os participantes a implicar-se
em oportunidades de aprendizagem.
2. Negociação de objetivos, ou seja, abordagens em que as atividades têm em conta as
motivações e interesses de cada participante.
3. Demonstração, prática e reflexão sobre a prática, ou seja, abordagens em que se
propõem modelos práticos, se promove a sua utilização e se dão oportunidades de
refletir sobre eles.
4. Avaliação contínua, ou seja, abordagens que promovem a investigação e a reflexão como
meios de revisão da aprendizagem.
5. Apoio, ou seja, abordagens que ajudam os indivíduos a correr riscos.
Por outro lado, dadas as características do programa, pretende-se igualmente que o aluno
mobilize conhecimentos anteriormente adquiridos, quer em Economia, quer em outras
disciplinas (como, por exemplo, História e Geografia), e os enquadre nas problemáticas em
estudo, articulando-os e, eventualmente, dando-lhes novas significações. De facto, seria grave
se os alunos ficassem com a ideia de que questões como as tratadas neste programa ficam
suficientemente abordadas quando se utiliza apenas o ponto de vista da Economia. Ao longo
de todo o programa, os alunos devem ser recordados de que o estudo da sociedade tem de
ser, necessariamente, multidisciplinar, dada a parcialidade da visão de cada uma das Ciências
Sociais envolvidas nesse estudo, aproveitando-se, sempre que oportuno, para caracterizar a
perspetiva específica da Ciência Económica (abordar a realidade social na perspetiva da
produção e da utilização de bens escassos necessários à satisfação de necessidades presentes
e futuras).
4. Recursos
Como recursos didáticos, a utilizar pelo professor e/ou pelos alunos, sugerem-se, entre outros
que o professor venha a considerar adequados, os seguintes:
• Livros, jornais e revistas de caráter científico e informativo.
• Estatísticas disponibilizadas por organismos nacionais e internacionais (INE, Ministérios,
Autarquias, Comissão Europeia e Parlamento Europeu, Instituições da ONU, OCDE, etc.).
• Sites na internet, quer de organismos nacionais e internacionais, quer de bases de dados e
de informações diversificadas. CD-Roms (enciclopédias, bases de dados, temáticos, etc.).
• Programas de televisão, quer informativos, quer documentais.
• Filmes e documentários, considerados oportunos e adequados, disponíveis no mercado.
• Dossiers temáticos, de organização progressiva e cumulativa.
• Visitas de estudo.
É igualmente desejável que as aulas de Economia decorram em sala própria e equipada
com quadro, projetor e ecrã, televisão e leitor de vídeo, computador com ligação à internet e
material multimédia.
5. Avaliação
A avaliação deverá ser uma prática pedagógica sistematizada e contínua, integrada no
processo de ensino-aprendizagem, e que deverá incidir não só sobre os produtos mas
igualmente sobre os processos, com intenção profundamente formativa. De facto, o professor
deverá ter em conta os diversos fatores condicionantes das aprendizagens dos alunos,
nomeadamente a sua diversidade sociocultural e a sua diversidade de estilos pessoais de
aprendizagem, integrando-os nas suas preocupações e permitindo uma seleção mais
adequada de estratégias de ensino-aprendizagem e de estratégias de superação de
dificuldades detetadas. Do referido decorre, igualmente, a necessidade de recorrer a
estratégias, técnicas e instrumentos diversificados de avaliação.
Assim, a avaliação formativa tornará o aluno mais consciente e responsável pela sua
aprendizagem, levando-o a identificar os seus pontos críticos, a reconstruir os seus saberes e a
reformular os seus processos de trabalho. Ao professor, a avaliação formativa fornecerá
informações sobre o comportamento dos vários intervenientes e sobre a eficácia dos
processos em uso, permitindo, em tempo que se pretende útil, a introdução de alterações
consideradas convenientes e adequadas aos objetivos previamente estabelecidos.
Considera-se ainda fundamental que a avaliação formativa promova o desenvolvimento de
hábitos e de métodos de estudo, bem como o desenvolvimento de técnicas de trabalho
intelectual, no domínio da pesquisa, seleção, tratamento e apresentação da informação,
procurada em fontes diversificadas, e com recurso às tecnologias da informação e da
comunicação.
Igualmente com caráter formativo deverá praticar-se, sempre que se considere oportuno, a
avaliação diagnóstica.
A avaliação sumativa constituirá o momento final de cada ciclo do processo de ensino-
-aprendizagem, com a consequente classificação dos alunos, não podendo por isso ser
negligenciada ou alvo de menor rigor. Os professores devem, então, no grupo
disciplinar/departamento, definir critérios objetivos de avaliação e promover a construção de
instrumentos diversificados para a recolha dos elementos de avaliação necessários, para além
dos testes escritos, não esquecendo que esta deverá contemplar o domínio dos
conhecimentos, mas, também, o das competências.
Recorda-se, ainda, o papel educativo da promoção de hábitos de auto e heteroavaliação
dos alunos. De facto, os alunos devem assumir um papel ativo e interveniente também no
processo de avaliação, quer individual, quer coletiva, propondo, debatendo, clarificando e
criticando critérios de avaliação, gerais e específicos de determinadas atividades, nos
momentos para tal considerados adequados.
Assim, devem ser considerados os seguintes objetos de avaliação:
• as atitudes e os comportamentos na aula, nomeadamente a assiduidade, a pontualidade e a
participação nos trabalhos do dia a dia (nível de empenho e qualidade dessa participação);
• os conhecimentos e as competências;
• a progressão no nível de consecução dos objetivos.
Por outro lado, os instrumentos de avaliação deverão ser diversificados e adequados aos objetos
da avaliação. Entre outros, a selecionar em função das circunstâncias concretas, sugerem-se:
• grelhas de observação do trabalho individual e em grupo, de atitudes e de comportamentos;
• entrevistas e questionários, relatórios de atividades, nomeadamente de visitas de estudo;
• apresentações escritas e orais de trabalhos (trabalhos de investigação, trabalhos de
projeto, etc.); fichas de trabalho;
• testes escritos que contemplem tipos diversificados de questões (escolha múltipla, de
composição curta e de composição longa).
6. Desenvolvimento do programa
6.1 Listagem das unidades letivas e gestão pontual do programa
UNIDADES LETIVAS TEMPOS LETIVOS2
(o número de aulas previstas foi reduzido de
1/3 de acordo com a nova carga horária da
disciplina )
1. Crescimento e Desenvolvimento
1.1 Crescimento económico e desenvolvimento – conceitos
e indicadores 19, 5 h 13 aulas
1.2 O crescimento económico moderno
1.2.1 Fontes de crescimento económico
1.2.2 Características do crescimento económico moderno
1.2.3 Ciclos de crescimento económico
1.3. As desigualdades atuais de desenvolvimento
Os tempos letivos previstos para o trabalho de aplicação estão indicados junto ao último
tema. Isto não significa, porém, que o trabalho tenha de ser realizado exatamente no decurso
da lecionação do último tema. O professor, tendo em conta a planificação e gestão do
programa e as características dos alunos, combinará com estes a calendarização do trabalho.
As horas necessárias para a realização de atividades de avaliação estão incluídas nos tempos
letivos indicados para a gestão de cada tema e de cada unidade letiva.
A apresentação dos quadros que se seguem inclui a lista dos temas, o roteiro de conteúdos e das unidades letivas, os conceitos
operatórios de aprofundamento e de sensibilização, estes últimos marcados com asterisco, bem como as orientações metodológicas. O
professor, de acordo com a avaliação do processo de ensino-aprendizagem, selecionará as orientações metodológicas que considerar
adequadas e viáveis, podendo mesmo tomar a iniciativa de seguir outras. Deste modo, essas orientações funcionam apenas como meras
sugestões.
OBJETIVOS GERAIS
• Compreender os conceitos de crescimento económico e de desenvolvimento
• Compreender o processo de crescimento económico moderno das economias desenvolvidas
• Conhecer as desigualdades de desenvolvimento das economias atuais
1. Crescimento e Desenvolvimento
• Crescimento económico
1.1 Crescimento económico • Desenvolvimento • Distinguir crescimento económico • Para lecionar esta unidade, o professor
e desenvolvimento – • Revolução Industrial* de desenvolvimento poderá recorrer a estratégias
conceitos e indicadores • Subdesenvolvimento • Situar os fenómenos do crescimento diversificadas, como, por exemplo,
• Países desenvolvidos económico e do desenvolvimento a realização de trabalhos individuais
• Países em desenvolvimento no contexto da Revolução Industrial ou em grupo, a organização de dossiers
(PVD/PED) e da sua evolução temáticos e a organização de debates
• Indicadores de desenvolvimento: • Reconhecer os indicadores sobre questões específicas da unidade.
- Simples: como instrumentos de medida
. económicos do desenvolvimento • A pesquisa e a utilização de documentos,
. demográficos • Distinguir indicadores simples nomeadamente de dados estatísticos,
. socioculturais de indicadores compostos é um suporte indispensável para a
. políticos • Interpretar indicadores de realização de análises e a interpretação
- Compostos: desenvolvimento de dados que permitam a aquisição
. Índice de Desenvolvimento • Referir limitações dos indicadores e o aprofundamento de conhecimentos
Humano (IDH) como medida do desenvolvimento sobre esta temática. Desta forma,
. Índice de Pobreza Humana (IPH 1) • Constatar o crescimento económico os alunos poderão identificar, ainda
e (IPH 2) de algumas economias nos últimos que de forma geral, as diferenças
dois séculos de desenvolvimento entre países
• Caracterizar genericamente as e regiões do mundo.
economias desenvolvidas e as
economias subdesenvolvidas através
de conjuntos variados de indicadores
1.2.1 Fontes de crescimento • Fontes de crescimento económico: • Explicar as fontes de crescimento • Tendo em vista uma melhor
económico - aumento da dimensão dos económico compreensão das características
mercados (interno e externo) das economias onde se verificou
- investimento de capital (físico • Explicitar a importância do capital o grande crescimento económico
e humano) humano como fator de crescimento moderno, sugere-se a análise
- progresso técnico económico de documentos diversos, em particular
a partir da 2.a Grande Guerra Mundial,
referentes a países da União Europeia,
1.2.2 Características • Características do crescimento • Identificar características do crescimento tendo em vista:
do crescimento económico moderno: económico moderno - analisar as fontes de crescimento
económico moderno - inovação tecnológica económico;
- aumento da produção - analisar as características
e da produtividade do crescimento económico moderno;
- diversificação da produção
- alteração da estrutura
da atividade económica
- modificação do modo
de organização económica
- melhoria do nível de vida
*Conceitos de sensibilização
OBJETIVOS GERAIS
• Compreender os fatores (tecnológicos, económicos e políticos) que estiveram na base da crescente mundialização e da globalização atuais
• Compreender a globalização do mundo atual
• Conhecer problemas que se colocam aos países em desenvolvimento decorrentes da globalização
• Conhecer a regionalização económica mundial (blocos económicos regionais)
2. A Globalização e a Regionalização
Económica do Mundo
• Mundialização económica • Explicitar o conceito de mundialização
2.1 A mundialização económica económica
• Poder-se-á recorrer a textos de autor
2.1.1 Noção e evolução •1.a Europeização do mundo • Referir as etapas históricas da para conhecer a evolução histórica
• Colonização mundialização da economia do processo de mundialização económica
• Referir os Descobrimentos (séculos XV e (referência aos factos mais relevantes)
XVI) com a abertura das vias terrestres e – dos Descobrimentos (séculos XV e XVI)
marítimas até à atualidade. Essa evolução deve ser
articulada com os fatores que estiveram
• Vantagens comparativas* • Relacionar a internacionalização das na sua origem, nomeadamente a
• Divisão Internacional do trocas com a especialização dos países inovação tecnológica que permitiu o
Trabalho (DIT)* segundo as suas vantagens comparativas desenvolvimento dos meios de
• GATT / OMC (Organização – a reconstrução das economias para outros fatores que aceleraram
Mundial europeia e japonesa no pós-guerra a mundialização da economia, tais como:
de Comércio) – as tentativas de liberalização das - as tentativas de liberalização das trocas
• Conferência das Nações trocas ao nível mundial (GATT/OMC e mundiais;
Unidas sobre Comércio CNUCED) - a criação de espaços integrados a nível
e Desenvolvimento – a integração regional – UE, NAFTA, regional.
(CNUCED ou UNCTAD) ASEAN Free Trade Area ,
• União Europeia (UE) (ASEAN/AFTA, MERCOSUL e APEC) e
mundial
2.2.1.3 Os fluxos de • Sociedade da informação • Explicar o papel do desenvolvimento - da rede de computadores e do acesso à
informação • Sociedade do conhecimento das telecomunicações na circulação das internet, bem como a sua distribuição
• Economia Digital* informações em tempo real geográfica. A este propósito deve ser
• Nova Economia • Caracterizar a sociedade do debatido o problema da infoexclusão
conhecimento e da receção passiva da informação a
que se tem acesso.
2.2.1.4 A globalização • Mercados globais • Relacionar a mundialização atual com • Sugere-se a identificação de algumas
dos mercados • Marcas globais* a globalização dos mercados marcas de consumo generalizado
a nível mundial.
2.2.2 A transnacionalização • Decomposição internacional • Explicitar o papel das ETN na • Sugere-se a consulta da rede
da produção dos processos produtivos globalização da economia de implantação de uma empresa
(produção geograficamente • Problematizar aspetos positivos e transnacional, por forma a identificar
repartida) negativos da deslocalização e da a localização das diferentes fases
• Deslocalização e deslocação deslocação das empresas do seu processo de produção,
empresariais • Explicar o papel das PME enquanto bem como o seu relacionamento
• Produtos globais empresas «satélites» das ETN com as PME.
• Pequenas e médias empresas
(PME)
2.2.3 A globalização • Sistema financeiro* • Referir fatores que estão na base • Sugere-se igualmente a consulta
financeira • Bolsa de Valores* da globalização do sistema financeiro: das informações publicadas nos jornais
• Globalização financeira - possibilidade que os agentes ou difundidas na rádio e na televisão
económicos têm de pedir crédito sobre as bolsas e a moeda, por forma
e empréstimos diretamente em a constatar a interligação que existe
diferentes mercados entre os diferentes mercados.
- abolição de obstáculos à circulação
da moeda
- interligação que se verifica entre
os mercados nacionais e
internacionais (monetários e
financeiros)
2.2.4 A globalização cultural • Padrões de cultura • Explicitar o conceito de padrões de • Os alunos poderão realizar um inquérito
cultura por questionário junto de colegas, com
• Difusão cultural • Explicitar o papel dos meios de o objetivo de saber as suas preferências
comunicação (audiovisuais, agências de relativamente a filmes, séries de
informação, imprensa, livros, bases de televisão, marcas de roupa e de calçado
dados, etc.) na difusão cultural e produtos alimentares. Uma vez
• Aldeia global* • Justificar a utilização da expressão realizado o inquérito, deverão analisar
«aldeia global» os dados obtidos atendendo à
• Aculturação • Explicar em que consistem os proveniência desses produtos. A partir
fenómenos de aculturação dos resultados do inquérito realizado e
• Estilos de vida* • Referir causas do predomínio do de dados recolhidos nos media, os
modelo cultural ocidental ao nível alunos poderão concluir sobre os efeitos
dos: da divulgação dos valores do modelo
- valores económicos (mercado) cultural ocidental nos padrões de
- valores políticos (democracia) consumo – hábitos alimentares, de
- estilos de vida vestuário, consumos culturais (música,
• Padrões de consumo • Referir consequências da difusão de livros, filmes, televisão, etc.). Poderão
• Consumismo estilos de vida consumistas ainda problematizar-se possíveis
• Explicar o papel da aculturação na reacções de culturas não ocidentais à
globalização económica difusão crescente de modelos de
comportamento ocidentais.
2.3 A globalização e os países em • Polarização das trocas • Explicar em que consiste a polarização • A partir do dossier temático já iniciado,
desenvolvimento mundiais das trocas mundiais sugere-se que os alunos, em grupo
• Referir o reforço da posição dos países e orientados pelo professor, analisem
desenvolvidos e a marginalização dos a informação recolhida anteriormente,
países menos desenvolvidos como por forma a verificarem:
consequência da polarização das - a polarização das trocas (bens, serviços
trocas mundiais e capitais) ao nível mundial;
- a participação dos países em
• Degradação dos termos de • Explicar em que medida a inserção dos desenvolvimento no comércio mundial
troca países em desenvolvimento nas trocas e a evolução da sua dívida externa;
internacionais é condicionada pelo peso e
pela estrutura do seu comércio externo
• Justificar as necessidades de
financiamento dos países em
desenvolvimento
• Dívida externa • Explicar causas do
sobreendividamento dos países em
• Serviço da dívida desenvolvimento
OBJETIVOS GERAIS
3.2 O desenvolvimento
e os recursos ambientais
*Conceitos de sensibilização
A terminar o Programa, pretende-se que os alunos reflitam sobre os aspetos mais relevantes da economia mundial e sobre alguns dos problemas da
atualidade na perspetiva dos Direitos Humanos. Assim, a presente unidade letiva permite a revisão globalizante das temáticas estudadas ao longo do ano,
completando os conhecimentos adquiridos e as reflexões então feitas com o seu confronto com a dimensão ética da vida social corporizada nos Direitos
Humanos.
O crescente alargamento no reconhecimento de Direitos Humanos, que tem levado a que se fale de «Gerações dos Direitos Humanos», não significa que
se defenda a implementação sequencial desses direitos. Pelo contrário, todos os Direitos Humanos já reconhecidos e que venham a sê-lo no futuro são, e
serão, entendidos como universais, indivisíveis, interdependentes e inalienáveis. E, por isso mesmo, devem refletir-se, de forma integrada, nas políticas
postas em prática com vista ao Desenvolvimento, que se pretende humano, sustentável e solidário, sem esquecer que a existência de direitos implica,
necessariamente, o reconhecimento de deveres e de responsabilidades, individuais e coletivas.
No entanto, tal como se afirma no Relatório do PNUD sobre Desenvolvimento Humano, de 2000, são necessárias abordagens novas e ousadas para
conseguir a realização universal dos Direitos Humanos no século XXI; abordagens adaptadas às oportunidades e realidades da era da globalização, aos seus
novos atores e às suas novas regras mundiais – «Todos os direitos, para todas as pessoas, em todos os países, deveria ser o objetivo para o século XXI».
OBJETIVOS GERAIS
4. O Desenvolvimento e os Direitos
Humanos • Direitos Humanos • Explicitar o conceito de Direitos • Tratando-se da última unidade letiva
4.1 Direitos Humanos – noção, • Características dos Direitos Humanos do programa e dada a sua natureza
características gerais e evolução Humanos: • Localizar no tempo os principais marcos globalizante, os alunos deverão realizar
- universalidade no reconhecimento dos Direitos um trabalho de grupo que, apresentado
- indivisibilidade Humanos à turma, sirva de base a um debate sobre
alguns dos problemas mundiais atuais
-interdependência • Explicar as características dos Direitos
e ao seu confronto com os Direitos
- inalienabilidade Humanos
Humanos.
Este trabalho, devidamente orientado
• Gerações dos Direitos Humanos • Caracterizar as diferentes gerações de pelo professor, poderá ser iniciado com a
Direitos Humanos primeira unidade letiva do programa e
• Problematizar a universalidade dos continuado ao longo das restantes, ou
Direitos Humanos face à diversidade seja, ao longo de todo o ano letivo.
cultural das sociedades
• Justificar a necessidade de um
entendimento integrado dos direitos
das diferentes gerações
4.2 Economia e justiça social • Justiça social • Identificar o conceito de justiça social Cabe, naturalmente, ao professor
– O direito ao desenvolvimento • Direito ao desenvolvimento com o princípio de igualdade de clarificar com os alunos os objetivos
(ONU, 1986) oportunidades do trabalho, negociar a sua estrutura,
• Ajuda ao desenvolvimento • Relacionar direito ao desenvolvimento orientar e apoiar a pesquisa, acompanhar
com justiça social à escala global o seu desenvolvimento e coordenar
• Problematizar a ajuda ao a sistematização final e a apresentação
desenvolvimento como forma de à turma.
promover o direito ao desenvolvimento Uma vez que o conteúdo desta unidade
• Obstáculos internos e externos à • Explicitar obstáculos internos e externos letiva se articula profundamente
eficácia da ajuda ao à eficácia da ajuda ao desenvolvimento com o das anteriores, deverá o professor,
desenvolvimento • Justificar a necessidade de um diálogo sempre que oportuno, explicitar essas
• Diálogo Norte-Sul Norte-Sul ligações e orientar o trabalho dos alunos
no estabelecimento das pontes
• Exclusão social • Relacionar o direito ao desenvolvimento necessárias.
com justiça social à escala local/regional Assim, o trabalho de cada grupo poderá
• Solidariedade social • Explicar em que medida a pobreza pode incidir sobre qualquer temática do
conduzir à exclusão social programa aprofundando-a, investigando
• Exemplificar políticas de combate à e terminando, necessariamente, pela sua
exclusão social problematização à luz dos Direitos
• Discriminação positiva Humanos.
4.3 Economia e cidadania – O direito • Discriminação negativa: • Distinguir discriminação positiva de
à não discriminação e a um - étnica discriminação negativa
completo Desenvolvimento - económica • Exemplificar situações de discriminação
Humano - religiosa negativa
- de género
4.4 Economia e Ecologia – O direito a • Economia • Explicitar a relação entre Economia • Neste ponto deve salientar-se
um ambiente saudável e a um • Ecologia e Ecologia a necessidade de articulação entre
desenvolvimento sustentável • Desenvolvimento sustentável ─ • Expor o conceito de desenvolvimento «o conhecimento da casa» (Ecologia)
(Cf. World Comission on sustentável e «a gestão da casa» (Economia) que
Environment and Development- • Distinguir a responsabilidade dos países todos habitamos, bem como o facto
-WCED), 1987 desenvolvidos e dos países em de, sem desenvolvimento, ser difícil
desenvolvimento relativamente colocar a defesa do ambiente como
à questão ecológica um objetivo importante, dadas
as diferentes hierarquizações
das necessidades estabelecidas
por sociedades em diferentes estádios
de desenvolvimento.
• Energias alternativas* • Exemplificar medidas económicas
• Reciclagem* relativas a problemas ambientais,
• Reutilização* ajustadas à promoção de um
• Ecoprodutos* desenvolvimento sustentável
• Indústrias Verdes*/Indústrias • Justificar a necessidade de cooperação
limpas*/Ecoindústrias* internacional no domínio da promoção
• Agricultura biológica* efetiva de um desenvolvimento
sustentável
• Direitos ambientais • Justificar os direitos ambientais como • Com este último ponto pretende-se
evidenciar a relação profunda entre
Direitos Humanos
economia, desenvolvimento e Direitos
Pretende-se que os alunos realizem um trabalho de grupo / projeto de investigação / aprofundamento sobre qualquer temática / conteúdo do programa,
terminando necessariamente com a sua problematização à luz dos Direitos Humanos. Assim, e em função do tema escolhido, o trabalho poderá ser iniciado em
qualquer momento do ano letivo e terminado aquando da lecionação da última unidade letiva do programa.
O professor, em conjunto com os alunos, decidirá igualmente se cada grupo investigará um conteúdo do programa ou aspetos diferentes e complementares do
mesmo conteúdo.
O trabalho poderá assumir a forma de trabalho de projeto e integrar-se/articular-se com as atividades da Área de Projeto. Assim, a participação da disciplina na
Área de Projeto poderá permitir a divulgação destes trabalhos junto da comunidade educativa, por exemplo, através da publicação de artigos em jornais e revistas, da
edição de desdobráveis, da organização de exposições e/ou da realização de debates que poderão contar com a participação de especialistas nos domínios em
discussão.
Finalidades
Apesar de estarem previstas 9h (6 aulas de 90 minutos cada) para a realização do trabalho, junto à unidade letiva 4 do Programa, a calendarização do trabalho
deverá ser feita de acordo com a planificação e a gestão do programa que vierem a ser adotadas pelo professor, em função das escolhas das temáticas a
investigar/aprofundar no trabalho.
O professor deverá necessariamente discutir e clarificar previamente com os alunos os objetivos do trabalho, as regras do processo de trabalho adotado, assim
como os critérios de avaliação que serão utilizados.
Tendo em vista a exequibilidade dos trabalhos, o professor deverá ainda orientar e esclarecer os alunos na:
– organização da turma em grupos de trabalho;
– escolha do tema/subtema que cada grupo investigará;
– realização do levantamento dos recursos disponíveis sobre o tema escolhido, tendo em atenção a sua acessibilidade e o seu grau de dificuldade;
Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12 33
Estes procedimentos, indispensáveis para garantir a exequibilidade do trabalho, são igualmente facilitadores da sua avaliação, já que esta deverá incidir não só
sobre o produto, mas também sobre o processo de trabalho, nomeadamente sobre o contributo de cada elemento do grupo para o resultado final.
Apresentação do trabalho
Cada grupo deverá sistematizar a pesquisa efetuada, entregando um trabalho escrito e fazendo uma comunicação oral à turma que poderá ser apoiada em
diferentes suportes, nomeadamente, se possível, com a utilização das tecnologias da informação e comunicação.
As comunicações deverão ser seguidas de debate e, eventualmente, de formas de divulgação total ou parcial junto da comunidade educativa.
FIO CONDUTOR: O crescimento económico com respeito pelos Direitos Humanos (económicos, sociais, ambientais e políticos) pode ser uma estratégia para um
desenvolvimento sustentável.
CALENDARIZAÇÃO
Objetivos Conteúdos Recursos didáticos disponibilizados Blocos de 90 min.
(proposta do programa oficial)
(*) nova carga horária
FIO CONDUTOR: O desenvolvimento económico num mundo globalizado, em termos financeiros, económicos e culturais, implica estratégias de inserção na
economia mundial, com respeito pelos direitos dos povos.
CALENDARIZAÇÃO
Objetivos Conteúdos Recursos didáticos disponibilizados Blocos de 90 min.
(proposta do programa oficial)
Domínio cognitivo Manual
• Compreender o conceito de A mundialização económica • Textos e respetivas questões (pp. 92-133)
mundialização económica. • Sintetizandos (pp. 104, 122, 129, 133)
• Conhecer as etapas do processo de A globalização do mundo atual • Esquematizando (p. 134) 20 aulas
mundialização. • Resumindo e conceitos-chave (p. 135)
• Conhecer os vários tipos de A globalização e os países em • Avaliação (pp. 136-137)
globalização. desenvolvimento • Economia Aplicada (pp. 138-139)
• Reconhecer a complexidade do • Glossário (pp. 246-248)
fenómeno da globalização. A regionalização económica
• Compreender os efeitos da mundial Preparação para os Testes
globalização. • Resumo da matéria
• Fichas formativas e sua resolução
Domínio das atitudes • Teste de avaliação e sua resolução
Pretende-se que o aluno:
• reflita sobre a interdependência Caderno de Apoio ao Professor
entre fenómenos económicos,
históricos e sociais e entre Recursos Multimédia
economias; • Teste 1: Noção e evolução do processo de mundialização.
• reconheça a importância da A aceleração da mundialização económica a partir de
intervenção e da cooperação global 1945
num mundo globalizado; • Teste 2: A mundialização e a globalização
• desenvolva uma atitude baseada na • Teste 3: A transnacionalização da produção, a
tolerância e no respeito pelas globalização financeira e a globalização cultural
diferenças culturais; • Teste 4: A globalização e os países em desenvolvimento
• adquira práticas de pesquisa, de • Teste 5: A regionalização económica mundial
leitura e de análise; • Animação: A globalização do mundo actual – as empresas
• desenvolva o espírito crítico. transnacionais
• PPT: Noção e evolução do processo de mundialização
• PPT: A mundialização e a globalização
• Links de interesse
• Vídeos
• Textos e imagens
FIO CONDUTOR: O desenvolvimento económico sustentável obriga a uma utilização racional e ética dos recursos naturais e humanos.
CALENDARIZAÇÃO
Objetivos Conteúdos Recursos didáticos disponibilizados Blocos de 90 min.
(proposta do programa oficial)
CALENDARIZAÇÃO
Objetivos Conteúdos Recursos didáticos disponibilizados Blocos de 90 min.
(proposta do programa oficial)
• desenvolva capacidades de
observação, análise e reflexão
crítica acerca da realidade atual;
• tome atitudes críticas em relação às
violações dos Direitos Humanos;
• combata atitudes que conduzam a
discriminações;
• desenvolva o sentido de cidadania
ativa.
IV – Economia Aplicada
1. Introdução
São considerados objetivos do sistema educativo para os alunos do Ensino Secundário,
conforme se pode ler nos documentos oficiais, nomeadamente na Lei n.o 49/2005, artigo 9.o, o
proporcionar aos alunos um ensino baseado no raciocínio e reflexão, na curiosidade científica,
na observação e experimentação e na crítica fundamentada, para que a formação dos jovens
não seja sustentada, apenas, em termos de literacia científica, mas também na capacidade de
dar resposta aos problemas da comunidade.
Nesse sentido, parece-nos fundamental que os alunos, para além da compreensão
indispensável dos conteúdos programáticos, possam ser confrontados com a realidade social
global de que fazem parte, que os condiciona, se interroguem e procurem, de forma orientada
e articulada com outras dimensões sociais, o conhecimento.
Nesse percurso para o saber, os alunos deverão ser sensibilizados para a dimensão ética
que a problemática económica implica, quando as questões de escolha se impõem.
É esse questionamento e reflexão que poderá transportar os alunos para outra realidade
menos técnica e mais humana – afinal, o objetivo de uma formação para a cidadania.
As áreas suscetíveis de abordagem são muitas, tudo dependendo do interesse dos alunos
por algum tema de investigação, em particular. Sugerimos, contudo, que nos temas que os
alunos possam selecionar se procure a comparação e avaliação de situações, recorrendo a
informação atualizada, permitindo, assim, obter um quadro evolutivo caracterizador de
realidades sociais.
A metodologia a seguir dependerá do tema-problema e das possibilidades do investigador.
Sugere-se, contudo, a metodologia do trabalho de projeto por respeitar a curiosidade, a
motivação ou os interesses do investigador e pelas potencialidades formativas que desenvolve.
No entanto, qualquer método é de respeitar.
Pelas possibilidades formativas que estes trabalhos de investigação proporcionam,
decidimos intitular as atividades propostas de «Economia Aplicada».
2. Competências
Consideramos ser possível desenvolver as seguintes competências:
• selecionar uma área de estudo, identificando o problema a pesquisar;
• recolher informação bibliográfica, teórica e estatística relativa ao tema selecionado;
• selecionar a informação, recolhendo os conteúdos e os indicadores próprios para a
investigação do tema-problema e aplicar os conceitos e os conhecimentos teóricos
estudados nas respetivas unidades letivas anteriores;
• analisar a informação e estabelecer relações entre as variáveis;
• retirar conclusões;
• expor, sob a forma de relatório escrito ou apresentação em PowerPoint, o tema estudado;
• apresentar e discutir o trabalho na turma.
4. Guião de investigação
Apresenta-se, em seguida, um método de abordagem para um tema de pesquisa.
I. Identificação da problemática em estudo
• Formulação/identificação do tema/temática em estudo: «Qual a área de estudo? Qual o
domínio científico do meu problema?»
II. Identificação do problema/objeto de estudo
• Formulação da pergunta de partida: «O que vai ser investigado/pesquisado? Qual a questão
a que quero responder?»
• Deverá ser feita uma seleção da/dos informação/dados, que permita estabelecer a
relação entre as variáveis que foram consideradas corretas para o estudo em causa, isto
é, deverá ser selecionada a informação que permita testar o quadro teórico estabelecido.
Nesta fase será testada a relação que se definiu entre as variáveis.
V. Conclusões
As conclusões resultam da análise dos dados recolhidos e deverão:
• dar resposta à questão de partida;
• incluir pistas para solucionar o problema;
• sugerir caminhos para aprofundar o estudo iniciado.
1. Capa
− Identificação da escola
− Identificação da disciplina
− Identificação do trabalho realizado
− Identificação do(s) autor(es) do relatório
− Identificação da data de realização do relatório
2. Índice
− De siglas, de tabelas, de quadros, de gráficos, de esquemas, de mapas
(um índice particular para cada situação).
− De conteúdo, isto é, identificação das partes e dos capítulos em que o relatório
se encontra organizado, bem como o número da página em que cada capítulo
se inicia. O índice dá, assim, a conhecer a estrutura do relatório.
4. Referências
bibliográficas − Listagem de livros, capítulos de livros, revistas, artigos e endereços da internet
e outros que foram utilizados, em conformidade com as regras de utilização.
documentos
2. As páginas que antecedem o trabalho propriamente dito devem ser numeradas com
numeração romana e em letra minúscula da seguinte forma:
– capa: corresponde à página i (não devendo ser inscrita);
– resumo: corresponde à página ii (em trabalhos mais complexos, o resumo deverá ser
feito igualmente em língua inglesa, correspondendo, assim, à página iii);
– índice: corresponde à página iii;
seguindo-se por ordem:
– lista de abreviaturas;
– índice de quadros, etc.
3. A numeração das páginas do trabalho será feita em numeração árabe, que é inscrita,
normalmente, no canto inferior direito, iniciando-se, assim, na Introdução, com o n.o 1.
4. Todos os capítulos deverão começar numa nova página e o seu título deverá estar em letra
maiúscula, a bold e com tamanho 14; os subcapítulos em letra minúscula, tamanho 12 e bold.
5. Quando há referência a obras consultadas, deve indicar-se, entre parêntesis, o autor e o ano
da obra considerada.
6. Quando se fazem citações, se estas forem, no máximo, de três linhas, podem vir na
sequência do texto; caso sejam superiores, devem ser destacadas no texto com margens
diferentes (indentation: before text a 0,63 cm e after text a 0,4 cm) e espaçamento simples.
8. As siglas das abreviaturas devem ser utilizadas entre parêntesis depois da expressão completa,
numa primeira referência. Em referências posteriores, basta usar a sigla.
9. As siglas não devem ter pontos a separar as letras maiúsculas que a formam. Por exemplo:
INE e não I.N.E.
7. Documento de interesse
Índice Sintético de Desumanidade
Evitar a morte de crianças no mundo em desenvolvimento é uma questão de recursos
mas também de estruturas sociais e vontade política. Alguns países não ficam nada bem na
fotografia.
Alexandre Abreu , quarta-feira, 25 de março de 2015
Mortalidade infantil (eixo vertical) vs. PIB per capita (eixo horizontal, logaritmo), ano mais recente
Motivado pelo artigo devastador sobre Angola que Nicholas Kristof, do New York Times,
escreveu na semana passada, passei algum tempo nos últimos dias a observar o ranking
mundial da mortalidade infantil disponibilizado nos indicadores de desenvolvimento do Banco
Mundial. Em termos da taxa de mortalidade infantil (TMI), Angola não está em primeiro lugar a
contar do fundo da tabela, mas está em segundo: em 2013, por cada mil crianças que
nasceram neste país, 101 morreram antes de atingirem a idade de um ano.
Kristof, porém, refere-se a Angola como «o país mais mortal para as crianças» e há um
outro sentido em que tem razão: no que se refere à taxa de mortalidade com menos de cinco
anos, Angola está mesmo no fundo da tabela. Em todo o caso, mesmo o segundo lugar a
contar do fim no que se refere à taxa de mortalidade infantil em sentido estrito tem muito
pouco de honroso: é que enquanto a Serra Leoa, que está em último lugar com 107 óbitos de
crianças por cada mil nascimentos, conta com um PIB per capita de 1.544 dólares, Angola tem
um PIB per capita cinco vezes superior: 7.736 dólares. Ou seja, Angola dispõe, em termos
médios, de cinco vezes mais recursos por pessoa do que a Serra Leoa – mas tem um
desempenho praticamente idêntico em termos de vidas de crianças salvas.
Quando digo «vidas de crianças salvas», não se trata de um exagero, pois a verdade é que é
possível reduzir quase a zero a mortalidade de bebés com menos de um ano. Em Portugal, por
exemplo, a TMI em 2013 foi de 3,1 crianças por mil nados-vivos. Na Islândia, que neste momento é
a campeã mundial neste domínio, foi de 1,6. Quer isto dizer que por mais que haja sempre
acidentes trágicos e doenças raras face às quais pouco ou nada se pode fazer, a vasta maioria das
mortes de bebés são evitáveis - dispomos do conhecimento e da tecnologia para isso, assim
existam os recursos e a vontade coletiva que o permitam. Não é apenas uma questão de medicina
preventiva ou curativa – passa também, de forma central, pelas questões das condições de
habitação, saneamento, nutrição, acesso a água potável ou existência de conflitos armados –, mas
é possível reduzir quase a zero a TMI. Dezenas de países pelo mundo fora fizeram-no.
Claro que a questão dos recursos não é de somenos importância. São necessários recursos para
garantir habitação, nutrição ou saneamento em condições, e são necessários recursos para montar
e manter um sistema de saúde que efetivamente salve vidas. E por isso não é muito justo censurar
a Tanzânia por ter uma TMI muito superior à da Dinamarca (36,4 por mil contra 2,9 por mil),
quando o PIB per capita da Tanzânia é vinte e cinco vezes inferior (1.775 dólares contra 43.445
dólares). Em contrapartida, já faz sentido comparar o Paquistão (PIB p.c.: 4.602 dólares) com a
Nicarágua (4.643 dólares), para concluir que o primeiro país tem um desempenho muito pior: 69
óbitos com menos de um ano por cada mil nados-vivos face a 20 por mil na Nicarágua.
Para perceber um pouco melhor a relação entre estas duas variáveis, extraí da base de dados
do Banco Mundial o conjunto completo dos dados da TMI e do PIB p.c. (em paridade de poder de
compra) para os 214 países e territórios que aí estão contidos, e eliminei seguidamente 33 países e
territórios para os quais não estavam disponíveis, nos últimos cinco anos, dados relativos a alguma
destas duas variáveis. Restaram 187 países e os respetivos pares de dados, que em seguida
representei num gráfico como aquele que encabeça este artigo.
Na verdade, o gráfico em cima contém exatamente esses mesmos dados, só que no eixo
horizontal, em vez do PIB per capita, está o logaritmo desse mesmo PIB per capita, de modo a
tornar o gráfico mais legível (caso contrário, seria difícil incluir no mesmo gráfico de forma
legível o Qatar, com o seu PIB p.c. de 136.727 dólares, e a República Centro Africana, cujo PIB
p.c. é de 603 dólares). No eixo vertical, está assim a TMI: número de crianças falecidas com
menos de um ano por cada mil que nasceram; no eixo horizontal, o PIB per capita em
logaritmo, tanto maior quanto mais para a direita o ponto no gráfico que representa cada país.
Percebe-se desde logo, como seria de esperar, que a TMI é decrescente com o rendimento:
os países mais ricos, com mais recursos, tendem a ter um melhor desempenho. A curva de
tendência, que representa a relação «média» entre rendimento e mortalidade infantil e que
está representada no gráfico a tracejado, mostra isso mesmo.
Mas percebemos também – e é esse o ponto mais interessante – que existem casos de países
que se afastam bastante desta «relação média» entre o rendimento e a TMI. Alguns, como Angola
ou a Serra Leoa, estão muito acima da curva, o que indica que têm uma mortalidade infantil muito
superior ao que, em média, está associado ao seu nível de rendimento. Outros, como a Eritreia ou
o Malawi, estão muito abaixo da curva, o que sugere que conseguem um desempenho muito
melhor no que se refere à sobrevivência de crianças com menos de um ano do que seria de esperar
face aos recursos disponíveis nesses países. Na verdade, a distância vertical entre o ponto que
representa cada país e a curva de tendência é precisamente uma medida da diferença entre o
desempenho efetivamente alcançado em termos de mortalidade infantil e o desempenho que
seria de esperar dado o nível de rendimento do país.
Essa distância vertical é fácil de calcular e de interpretar. Para cada país, dá-nos o número
de mortes de crianças com menos de um ano de idade, por cada mil nascimentos, que teriam
sido evitadas caso o país tivesse um desempenho consentâneo com os recursos de que dispõe.
A Guiné Equatorial, por exemplo, tem uma mortalidade infantil de 69,3 por mil, mas o seu
nível de rendimento está em média associado a uma TMI de 6 por mil. A diferença (69-6=63)
pode ser interpretada da seguinte forma: por cada mil crianças nascidas na Guiné Equatorial
em 2013, houve 63 mortes que podem ser consideradas evitáveis, bastando para tal que o país
tivesse um desempenho em termos de saúde, nutrição, saneamento, etc., correspondente ao
seu nível de rendimento.
Essa distância constitui por isso um excelente indicador, de interpretação muito intuitiva.
É, no fundo, um indicador sintético de desumanidade. Não nos diz se o mau desempenho dos
países se deve à desigualdade extrema na distribuição do rendimento, ao desinteresse ou
incompetência do Estado, ou à existência de conflitos armados – mas reflete o efeito conjunto
de todos estes efeitos, e todos eles, na medida em que provocam mortes evitáveis de crianças
recém-nascidas, constituem diferentes formas de desumanidade.
Neste ranking sinistro, os lugares de topo são ocupados por Angola (84 mortes evitáveis
com menos de um ano por cada mil nascimentos), Guiné Equatorial (63) e Nigéria (51). Em
sentido contrário, os desempenhos mais notáveis são alcançados pelo Malawi (menos 56
óbitos com menos de um ano do que o nível de rendimento faria prever), Burundi (-46) e
Libéria (-38) - países que, em termos relativos e apesar da enorme falta de recursos,
conseguem fazer muito com pouco. Quando falamos das muito elevadas taxas de mortalidade
infantil nos países em desenvolvimento, tendemos muitas vezes a naturalizá-las, como se a
falta de recursos de alguma forma tornasse inevitáveis todas estas mortes de crianças. Como o
gráfico e este indicador revelam, não é necessariamente assim: em muitos casos, o que está
em causa é pura e simplesmente desumanidade.
www.expresso.sapo.pt
V – Atividades
http://www.amnistiainternacional.pt
Consideramos que, com esta atividade, será possível desenvolver nos alunos a
compreensão, análise, discussão e problematização de temas da atualidade, as suas evoluções
e imprevisibilidades, tal como vem definido nas finalidades do programa, em particular:
Embora estas datas se encontrem no período de férias, poder-se-á referi-las e desenvolver atividades
sobre estes temas no período letivo.
Quadro elaborado a partir de informações da Amnistia Internacional – Portugal
Para os professores:
Uma webquestion é um recurso didático que o professor poderá utilizar com diversas
finalidades:
– descoberta de conhecimento;
– consolidação e aprofundamento de conteúdos programáticos já lecionados;
– síntese de matérias lecionadas.
Independentemente da finalidade escolhida, a utilização da Web, como fonte de
informação, constitui um recurso didático transversal às aprendizagens. Tendo em conta que a
disciplina de Economia C é lecionada no 12.o ano, considera-se competência estruturante o
facto do aluno ser capaz de selecionar a informação indicada, reconhecendo o essencial e
identificando os elementos necessários para a produção do seu conhecimento. Assim sendo,
os recursos fornecidos para a realização do trabalho pelos alunos são abrangentes, sendo até
alguns deles dispensáveis, obrigando o aluno ao exercício da sua seleção.
Na proposta de trabalho que apresentamos (Objetivos de Desenvolvimento do Milénio e
Desenvolvimento Sustentável do Milénio), o aluno deverá:
– identificar as dez áreas mais problemáticas que dificultam o desenvolvimento.;
– reconhecer na solidariedade, entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, uma
estratégia para alcançar esse objetivo comum;
– reconhecer a complexidade e globalidade do problema;
– encontrar a sua forma particular de participar nesta ação global.
Esta proposta tem ainda por objetivo avaliar as dificuldades de consecução dos Objetivos
de Desenvolvimento do Milénio – ODM e a necessidade de construção de uma nova agenda
global centrada nas pessoas e no planeta, baseada nos Direitos Humanos e aprovada em 2015.
Para os alunos:
Menu:
I – Introdução
II – Tarefa
III – Processo
IV – Recursos
V – Avaliação
VI – Conclusão
I – INTRODUÇÃO
Apesar dos esforços desenvolvidos para resolver tão grave problema, encontram-se, ainda
hoje, países e populações com níveis de desenvolvimento insuficientes — baixos valores do
Rendimento per capita, elevadas taxas de mortalidade infantil, pouca assistência médica, baixa
esperança de vida à nascença, fracos níveis de educação e formação, grandes assimetrias
internas e pouca qualidade de vida. É este o cenário em que cerca de 70 % da população
mundial vive!
A Organização das Nações Unidas, na Cimeira do Milénio, realizada em setembro do ano
2000, elaborou um importante documento, que envolveu 189 países, propondo uma ação
global para a resolução de um problema global – o desenvolvimento para todos. Esse
documento foi designado por Declaração do Milénio e os seus objetivos constituem
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio – ODM. No final de 2014, constatou-se que
grande parte desses objetivos não tinham sido alcançados, pelo que uma nova carta de
intenções foi elaborada, deste vez, com dezassete objetivos – Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável – ODS, para o período 2015-2030.
Pretende-se com este trabalho, em primeiro lugar, que os alunos tomem conhecimento dos
dez domínios económicos, sociais e culturais que o documento identificou como
indispensáveis na resolução do problema; que explicitem as metas definidas relativamente a
cada objetivo; que tomem conhecimento da situação mundial e que possam encontrar formas
de participação nessa árdua tarefa.
Na WEB poderá ser encontrada informação suficiente para a tarefa a executar.
II – TAREFA
III – PROCESSO
Grupos Tarefas
IV – RECURSOS
Grupos Recursos
http://www.unicef.pt/docs/os_objectivos_de_desenvolvimento_do_milenio.pdf
http://www.unicef.pt/docs/os_objectivos_de_desenvolvimento_do_milenio.pdf
http://www.unicef.pt/docs/os_objectivos_de_desenvolvimento_do_milenio.pdf
http://www.unicef.pt/docs/os_objectivos_de_desenvolvimento_do_milenio.pdf
http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=4009
http://www.unicef.pt/docs/os_objectivos_de_desenvolvimento_do_milenio.pdf
Turma
Organizar a apresentação das conclusões tiradas pelos grupos à escola.
V – AVALIAÇÃO
PRODUTO FINAL
PowerPoint ou Com pouca Com criatividade mas Com criatividade e sem falhas
outro suporte criatividade e falhas com falhas técnicas técnicas ou científicas
utilizado técnicas ou ou científicas
científicas
TRABALHO DE GRUPO
VI – CONCLUSÕES
– fazer comunicações;
VI – Testes de avaliação
Teste de diagnóstico
Em cada conjunto de questões de escolha múltipla uma das afirmações está correta. Indique-a.
6. A pegada ecológica é
A. mais elevada nos países menos desenvolvidos.
B. mais elevada nos países mais desenvolvidos.
C. independente do nível desenvolvimento dos países.
D. independente do tipo de alimentação das populações.
7. A imigração para os países recetores é benéfica para as suas economias. Esta afirmação é
A. verdadeira, porque recebem o trabalho de que necessitam sem o esforço da sua
formação.
B. falsa, porque as dificuldades de integração são sempre grandes.
C. verdadeira, porque o trabalho dos imigrantes é mais barato.
D. falsa, porque a imigração causa desemprego.
15. A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada a 10 de dezembro de 1948
A. pelo Conselho da Europa.
B. Comissão Europeia.
C. pelo Conselho de Segurança da ONU.
D. pela Assembleia Geral da ONU.
16. «Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas» artigo 20.o
da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Este direito constitui um direito
A. coletivo e político.
B. civil e político.
C. económico e social.
D. económico e cultural.
17. A pobreza constitui uma violação dos Direitos Humanos. Esta afirmação é
A. verdadeira porque a pobreza tem como fatores a falta de investimento, de políticas
sociais de qualidade e de políticas económicas restritivas.
B. falsa porque, apesar de constituir uma carência de recursos para as populações, não
põe em causa os Direitos Humanos.
C. verdadeira porque, ao constituir uma carência de recursos básicos, põe em causa a
satisfação de necessidades essenciais e a integração social.
D. falsa porque, apesar de haver pobreza, a democracia e a prossecução de uma
cidadania ativa não são postas em causa.
Teste de avaliação
Unidade 1
Nome ___________________________________________ Ano ______ Turma _______ N.o ______ Data _____________
Grupo I
Nas questões de escolha múltipla, apenas uma das afirmações está correta. Assinale-a.
4. Uma depressão é
A. uma fase do ciclo económico.
B. uma recessão grave.
C. uma etapa sempre presente no crescimento económico.
D. uma recessão em dois trimestres seguidos.
Grupo II
2. Explique por que razão, tendo o Brunei um RNB p.c. mais elevado, a sua posição no
IDH é inferior à da Noruega.
4. O índice de Gini contribui para corrigir as informações dadas pelo RNB p.c. no sentido
de avaliar o bem-estar da população. Explique porquê.
Grupo III
Grupo IV
A figura a baixo representa a evolução da economia americana desde 1920, podendo
identificar-se alguns ciclos económicos.
3. Explicite a estratégia seguida pelos EUA para superar a crise dos anos 30 do século XX.
4. Justifique, com base da teoria dos ciclos de Schumpeter, o boom do ciclo económico
correspondente à «Nova Economia» dos finais do século XX e início do século XXI.
Grupo V
Observe o seguinte gráfico que relaciona riqueza e população adulta por regiões.
Teste de avaliação
Unidade 2
Nome ___________________________________________ Ano ______ Turma _______ N.o ______ Data _____________
Grupo I
Nas questões de escolha múltipla, apenas uma das afirmações está correta. Assinale-a.
Grupo II
1. Considere o texto.
A Revolução Industrial
A Revolução Industrial, fenómeno britânico por excelência, foi uma vaga de inovações aplicadas em
duas linhas técnicas de produção: a linha têxtil, com a mecanização do processo de produção e com as
técnicas químicas de branqueamento e de tingimento, e a linha do carvão, enquanto combustível e
fonte de energia para as máquinas.
Para serem aproveitadas as oportunidades oferecidas pela combinação entre a ciência e a tecnologia, por
um lado, e a pressão da procura, por outro, foi necessário que se formasse um meio de empresários de
indústria, possuindo um mínimo de capital e aptos para enquadrar a mão de obra disponível.
Atlas Histórico, Lisboa, Círculo de Leitores
2.3 Caracterize, de acordo com o texto, a economia – mundo europeia, no final do século XIX.
Evolução do comércio mundial e do PIB: percentagem das exportações mundiais e do PIB mundial
1981 2010
Comércio PIB Comércio PIB
África 4,7 3,4 3,1 2,6
Índia 0,5 1,6 1,8 2,6
China 1,0 2,4 9,2 9,3
Brasil 1,1 1,9 1,2 3,3
Japão 7,3 9,8 4,8 8,7
EUA 12,3 25,8 9,6 23,4
UE 40,9 27,8 35,5 25,8
Grupo III
1. Considere o texto.
Mercados financeiros globais
O capital é gerido vinte e quatro horas por dia em mercados financeiros globalmente integrados,
funcionando em tempo real: transações no valor de biliões de dólares são feitas em questão de
segundos, através de circuitos eletrónicos por todo o planeta. Os novos sistemas de informação e de
tecnologias da comunicação permitem ao capital ser transacionado entre as economias num curto
espaço de tempo, e portanto as poupanças e investimentos estão interligados mundialmente, dos
bancos aos fundos de pensões, do mercado bolsista ao mercado de câmbios. (…) numa rede global de
fluxos de capital, gerida por redes de sistemas de informação e pelos seus serviços auxiliares. A
globalização dos mercados financeiros é a espinha dorsal da nova economia global.
Manuel Castells, «A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura»,
Vol. I A Sociedade em Rede, Fundação Calouste Gulbenkian, 2009
1.1 Explicite o conceito de globalização dos mercados financeiros, de acordo com o autor do
texto.
1.2 Explique a importância das tecnologias de informação e comunicação para os mercados
financeiros globais.
1.3 Justifique a afirmação destacada no texto.
2. Observe o mapa.
Exportações de mercadorias das principais organizações de integração económica, 2012 (valor das
exportações em dólares e participação no comércio mundial, em %)
3.1 A integração regional é importante para o comércio dos países líderes? Justifique a sua
resposta com os dados fornecidos.
3.2 Explicite a posição dos EUA e da China enquanto parceiros comerciais dos outros países
líderes.
Teste de avaliação
Unidade 3
Nome ___________________________________________ Ano ______ Turma _______ N.o ______ Data _____________
Grupo I
Nas questões de escolha múltipla apenas uma das afirmações está correta. Assinale-a.
1. A emigração pode contribuir para melhorar as contas externas do país de emigração porque
A. faz baixar o desemprego nesse país.
B. diminui possíveis tensões sociais nesse país.
C. poderá trazer remessas dos emigrantes para o país.
D. diminui o desemprego no país recetor.
Grupo II
1. As populações são entidades dinâmicas que se encontram em constante movimento:
crescem, diminuem, estagnam. Muitas são as razões que explicam esse movimento, por
vezes denominado de «transição demográfica».
1.1 Indique três fatores que possam explicar o decrescimento de uma população.
1.2 Explicite em que consiste o fenómeno «transição demográfica».
1.3 Caracterize a transição demográfica atualmente em curso nos países desenvolvidos.
3. Portugal tem sido, desde há muito, um país de emigração. Todavia, nem sempre essa
emigração apresenta características semelhantes. Aliás, e para nos reportarmos ao período
relativamente recente, as características da emigração portuguesa dos anos 1960/1970 são
bem distintas das da emigração atual.
3.1 Explicite as diferenças que o texto acima pressupõe.
3.2 Refira alguns dos problemas que a natureza dos nossos emigrantes pode acarretar para
Portugal.
3.3 Neste tipo de emigração (como em todas as situações), nem todos os países ganham o
mesmo. Podemos aliás dizer que nesta situação quem ganha é o país recebedor. Justifique.
Grupo III
O Relatório Planeta Vivo 2014, elaborado pela Organização Internacional de Defesa do Ambiente (WWF
2014), posiciona Portugal na 27.a posição, entre 151 países do ranking, com uma pegada ecológica
elevada e uma biocapacidade reduzida. A pegada ecológica que tem a assinatura dos portugueses é de
tal ordem, que seriam precisos recursos naturais equivalentes aos produzidos por mais de dois planetas
e meio para mantermos o nosso estilo de vida.
Para desagravar a atual situação de gastar mais recursos do que aqueles que o planeta tem capacidade
para produzir e repor, são necessárias «mudanças no comportamento» dos cidadãos e das empresas.
Algumas soluções estão na alteração das formas de mobilidade, e, de modo indireto, nos produtos
consumidos. A opção por alimentos produzidos localmente, para evitar o transporte de longa distância,
e a produção doméstica de energias renováveis, através da instalação de painéis fotovoltaicos, por
exemplo, são passos a seguir. Para a indústria, uma das alterações relaciona-se com a redução da
queima de combustíveis fósseis.
Grupo IV
1. Comente a afirmação.
Por muito bons que sejam os objetivos de um qualquer investimento (que até pode ser a
construção de uma escola ou de um hospital) há sempre a possibilidade de esse
socialmente útil empreendimento se opor à saúde ecológica de uma região.
Teste de avaliação
Unidade 4
Nome ___________________________________________ Ano ______ Turma _______ N.o ______ Data _____________
Grupo I
Nas questões de escolha múltipla, apenas uma das afirmações está correta. Assinale-a.
3. Um obstáculo externo à eficácia da ajuda aos países em desenvolvimento é esta ser canalizada
para projetos que são do interesse dos países doadores. Esta afirmação é
A. falsa, porque a ajuda pode conduzir a uma maior dependência tecnológica, financeira e
comercial.
B. verdadeira, porque desta forma a ajuda não se destina a satisfazer as necessidades dos
países destinatários.
C. falsa, porque a ajuda é aplicada por governos ditatoriais no equipamento das forças de
repressivas.
D. verdadeira, porque a ajuda não é suficiente para fazer face às necessidades dos países
destinatários.
4. O abandono escolar precoce e o trabalho infantil constituem fatores de exclusão social, porque
A. marginalizam grupos sociais.
B. dificultam o crescimento económico.
C. põem em causa o desenvolvimento.
D. atingem largas camadas da população.
Grupo II
1. Considere o texto.
A igualdade de direitos entre os cidadãos, estabelecida na década de 1960, e a seguir a emergência de
uma classe média negra e a eleição de um presidente afro-americano, nada mudaram: os Estados Unidos
continuam a ser atravessados por clivagens raciais. Todos os indicadores o confirmam. A grande recessão de
2008-2009 teve o efeito de aprofundar as desigualdades raciais. Por terem sido mais visados do que os
brancos pelos vendedores de créditos subprime, os afro-americanos e os hispânicos foram mais
frequentemente vítimas de penhoras imobiliárias. Mais precários, viram-se também mais expostos ao
desemprego.
Desmon King, «Para os afro-americanos, amargo balanço de uma presidência negra», Le Monde Diplomatique, Janeiro de 2015
2. Observe a figura.
Objetivo do Milénio: reduzir em 3/4 a mortalidade materna entre 1990 e 2015
Grupo III
1. Observe o gráfico que se segue sobre a taxa de risco de pobreza em 2010 e 2013 por sexo e
grupo etário registada em Portugal.
Taxa de risco de pobreza, segundo o sexo e grupo etário, Portugal, 2010-2013
Fonte: www.observatorio-das-desigualdades.com
Nota: Taxa de risco de pobreza: percentagem da população com rendimento disponível
abaixo da linha de pobreza, definida como 60% do rendimento mediano nacional.
1. Interprete a evolução da taxa de risco de pobreza por sexo, registada em Portugal, entre
2010 e 2013.
2. Interprete a evolução da taxa de risco de pobreza por grupo etário, registada em Portugal,
entre 2010 e 2013.
Grupo IV
Observe o quadro que se segue.
Índice de Igualdade de Género (2005-2013) no que respeita ao exercício do poder pelas
mulheres, em Portugal e nos 27 estados-membros da União Europeia,*em média
Portugal EU-27
Domínio Indicadores Unidade Mulheres Homens Mulheres Homens
Percentagem
Poder de ministros/as % 18 82 25 75
Percentagem
de deputados/as % 30 70 23 77
Percentagem
de deputados/as
das assembleias % 22 78 30 70
regionais
Percentagem
de membros
nos conselhos
de administração % 5 95 12 88
das empresas mais
cotadas
Percentagem
de membros nos
órgãos de tomada
de decisão do Banco % 17 83 18 82
Central (Banco
de Portugal)
1. Interprete a posição de Portugal no contexto dos países da União Europeia no que respeita
ao exercício do poder, a partir do quadro.
2. Conclua sobre a situação de Portugal no que respeita à igualdade entre mulheres e homens
no exercício do poder, tendo em conta os dados do quadro.
Grupo V
1. Leia o texto que se segue.
Embora o desenvolvimento humano exija a expansão das opções atualmente disponíveis
aos indivíduos, é igualmente importante ter em conta o impacto nas escolhas das gerações
futuras a favor da equidade intergeracional. O desenvolvimento humano não deve
acontecer à custa das gerações futuras. Para garantir e sustentar o desenvolvimento
humano e evitar repercussões dramáticas locais e globais, é fundamental atuar com
urgência e ousadia no que se refere à sustentabilidade ambiental.
PNUD, Relatório do Desenvolvimento Humano, 2014
Teste Global 1
Nome ___________________________________________ Ano ______ Turma _______ N.o ______ Data _____________
Grupo I
Em cada conjunto de questões de escolha múltipla apenas uma das afirmações está
correta. Indique-a.
Grupo II
1. Observe o seguinte gráfico relativo à transição para agrupamentos de desenvolvimento
humano mais elevados desde 1990.
Grupo III
1. Observe o seguinte gráfico relativo ao crescimento do setor terciário.
1995 = 100
1.1 Tendo em conta as características das economias modernas, comente o gráfico anexo.
1.2 As inovações no modo de organização empresarial constituem outra característica do
crescimento económico moderno. Explique porquê.
GRUPO IV
1. Observe o seguinte gráfico relativo aos ciclos de crescimento económico.
Grupo V
Teste Global 2
Nome ___________________________________________ Ano ______ Turma _______ N.o ______ Data _____________
Grupo I
Nas questões de escolha múltipla apenas uma das afirmações está correta. Assinale-a.
1. Os ciclos de crescimento económico verificam-se porque
A. não é possível prever a dinâmica das economias.
B. o controlo sobre as variáveis económicas é ineficaz.
C. os agentes económicos não atuam racionalmente.
D. as economias crescem de forma irregular.
2. O fenómeno migratório tem consequências positivas para o país de origem dos trabalhadores.
Esta afirmação é
A. verdadeira, porque as remessas enviadas contribuem positivamente para a economia do país
de origem desses trabalhadores.
B. falsa, porque causa envelhecimento do país recebedor.
C. verdadeira, porque permite o rejuvenescimento do país de origem dos trabalhadores.
D. falsa, porque causam problemas nos sistemas de segurança social do país recebedor.
3. A crise financeira iniciada nos EUA em 2007, rapidamente estendida a outros países, arrastou as
suas economias para uma situação de crise económica. Este efeito da crise financeira é
demonstrativo
A. da gravidade da crise financeira.
B. da interdependência das economias.
C. do peso económico dos EUA.
D. da gravidade da crise económica.
4. A integração das economias em espaços regionais constitui um fator de mundialização. A
afirmação é
A. verdadeira, na medida em que se verifica um aumento da dimensão do mercado.
B. falsa, pois a criação de espaços regionais contraria a dimensão mundial da economia.
C. verdadeira, pois a eliminação de obstáculos à livre circulação de bens e capitais favorece
a inserção na economia mundial.
D. falsa, uma vez que a integração das economias retrai o comércio internacional.
Grupo II
1. Observe os seguintes documentos.
Documento A
Consumo anual de carne per capita
(Kg por pessoa)
Documento B
O aumento da oferta de bens alimentares tem aumentado para dar resposta ao crescimento
populacional, à mudança dos padrões de consumo e estilos de vida.
Fonte: UNEP, 2014
Documento C
Grupo III
1. Na sociedade global os processos produtivos são cada vez mais segmentados e dispersos
geograficamente. Para muitos produtos, a produção de componentes, a montagem e a
distribuição estão localizadas em diferentes países, muitas vezes em várias regiões do mundo. O
iPhone da marca norte americana Apple, é um exemplo da mundialização económica.
Componentes do preço de venda do Iphone %
Grupo IV
Leia o texto que se segue.
O desemprego jovem é preocupante
O problema do desemprego jovem atinge não só Portugal, mas também vários países da
União Europeia, em que o número de desempregados jovens tem vindo a aumentar de forma
acentuada. De facto, nos últimos anos, Portugal assistiu a um aumento muito acentuado da sua
taxa de desemprego jovem, situada hoje [2014] bastante próxima dos 40%. Trata-se, portanto,
de uma realidade muito preocupante, em especial porque nos últimos tempos tem atingido não
apenas indivíduos pouco qualificados, mas também milhares de licenciados, constituindo assim
um problema económico, político e social grave, segundo a Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Económico (OCDE).
Vânia Catarina Neves de Sá, O Desemprego Jovem em Portugal, Faculdade de Economia, Universidade de Coimbra, 2014 (adaptado)
Teste Global 3
Nome ___________________________________________ Ano ______ Turma _______ N.o ______ Data _____________
Grupo I
Nas questões de escolha múltipla apenas uma das afirmações está correta. Assinale-a.
3. A globalização financeira
A. é acompanhada por uma maior regulação dos mercados por parte das autoridades.
B. gera maior instabilidade dos mercados financeiros, dada a desregulação da atividade.
C. caracteriza-se por menor interdependência entre os mercados financeiros nacionais e
internacionais.
D. é acompanhada por uma menor integração dos mercados financeiros e instabilidade dos
mercados financeiros.
Grupo II
1. Observe os seguintes documentos relativos aos países emergentes da Ásia e da China, em
particular.
Documento A
Índice de Competitividade dos países emergentes e em desenvolvimento asiáticos (valor
máximo = 7; China = 4,9)
Documento B
Ranking de competitividade
Posição no ranking
Países
(num total de 144 países)
Suíça 1.a
China 28.a
Portugal 36.a
Grupo III
1. O gráfico seguinte apresenta uma previsão da evolução da estrutura etária da população
mundial para os países desenvolvidos e em desenvolvimento.
1.1 Indique dois fatores que possam explicar a transição apresentada no gráfico.
1.2 Apresente uma noção de transição demográfica.
1.3 Justifique:
A evolução prevista no gráfico indicia um fenómeno de transição demográfica.
1.4 Exponha um dos problemas que o gráfico revela.
Grupo IV
O sofrimento dos refugiados sírios
No Relatório da Amnistia Internacional é denunciado o falhanço da comunidade internacional em dar
resposta ao número crescente de refugiados sírios que fogem para a Turquia. Esta situação tem
conduzido a uma crise de proporções sem precedentes, com estas pessoas a serem empurradas de
volta para o outro lado da fronteira, a serem alvo de disparos por parte da guarda fronteiriça e ainda
centenas de milhares a viverem em condições de pobreza extrema.
Fonte: Agir pelos Direitos Humanos, Jan./Fev./Mar. 2015 (adaptado)
Grupo V
Observe o gráfico que se segue.
Parte do RN na posse do 1% mais rico (%) em 1981 e 2012
Fonte: OCDE
1. Indique, com base no gráfico, os quatro países que registaram maior crescimento da
concentração de rendimentos no grupo 1% dos mais ricos, entre 1981 e 2012.
2. Explicite, com base no gráfico, a evolução verificada em Portugal, entre 1981 e 2012 no que
respeita à concentração de rendimentos no grupo 1% dos mais ricos.
3. Compare a situação de Portugal com a dos outros países da UE, tendo em conta o gráfico.
menores, chegando mesmo a haver um certo equilíbrio como na associada à crise financeira e económica que se instalou e que
Ásia-Pacífico. afetou o seu crescimento.
A conclusão que se pode tirar é que regiões de elevado Grupo III
desenvolvimento humano, como a América do Norte ou a Europa,
1.1 A globalização dos mercados financeiros pode ser traduzida
apresentam, mesmo assim, situações de desigualdade na
numa rede global de fluxos de capital gerida por redes de
repartição da riqueza entre os seus cidadãos, como o quadro
sistemas de informação, envolvendo bancos, fundos de pensões,
apresentado ilustra.
bolsas e mercados de câmbios.
TESTE DA UNIDADE 2
1.2 As tecnologias de informação e comunicação permitem pôr os
Grupo I mercados financeiros a funcionar 24 horas, facilitando a
realização de transações financeiras entre as economias, em
1. C 2. C 3.A 4.D 5.A
qualquer parte do mundo e em tempo real.
Grupo II
1.3 O desenvolvimento da economia global (trocas internacionais,
1.1 Inovações (mecanização, técnicas químicas, energia do atividades produtivas em múltiplos países, investimentos
carvão), tecnologia, procura, capital e mão de obra disponível. estrangeiros, etc.) exige a disponibilização de meios de
financiamento à escala mundial, possíveis pela integração global
1.2 Através da mundialização foi possível obter matérias-primas dos mercados financeiros. Sem a livre circulação dos fluxos de
(o algodão vindo da América), capitais (resultantes do comércio capital não seria possível assegurar o funcionamento da economia
de mercadorias e de escravos) e mercados (coloniais) para onde global.
escoar a produção industrial. Os capitais acumulados pela Europa
possibilitaram o financiamento das inovações e dos investimentos 2.1 A integração económica significa a reunião de vários
necessários à industrialização. mercados nacionais num só de maior dimensão, onde bens,
capitais, serviços e pessoas podem circular livremente.
2.1 A mecanização dos processos produtivos, associada à
modernização das indústrias, conduziu a situações de 2.2 A organização com maior peso nas exportações de
desemprego e de subemprego na Europa, originando um mercadorias, em 2012, foi o NAFTA (13 %), logo seguida pela
aumento da emigração de europeus em direção aos EUA, Canadá organização da UE (12 %). A ASEAN constitui a terceira
e Austrália. organização de integração regional em termos das exportações
de mercadorias (7 %), cabendo às restantes organizações a última
2.2 A saída de capitais da Europa está ligada à procura de maior posição (2% para o MERCOSUL e 1% para a SADC).
rendibilidade através da diminuição dos custos de produção das
indústrias europeias. Desta forma, os capitais dirigiram-se para os 2.3 A integração origina um aumento do mercado interno
países onde estavam localizadas as matérias-primas, de forma a regional, estimulando o crescimento das atividades produtivas
investir em atividades complementares à sua exploração. Os dirigidas à exportação, o aumento do investimento e o
lucros obtidos regressaram aos países europeus de origem. crescimento dos rendimentos e do bem-estar.
2.3 O final do século XIX é caracterizado pela expansão da 2.4 A integração regional é acompanhada por uma maior
economia europeia no mundo em que mercadorias, capitais e liberalização das trocas, não só dentro das regiões integradas
pessoas saem da Europa em direção a outras regiões do mundo. mas, também, fora das regiões, em resultado de acordos
comerciais estabelecidos, contribuindo, assim, para uma maior
3.1 De 1981 para 2010 África, Japão, EUA e UE registaram menor inserção das economias regionais na economia mundial.
participação nas exportações mundiais e no PIB mundial,
enquanto a Índia, China e Brasil observaram um crescimento da 3.1 Os países líderes nas exportações mundiais apresentam como
sua participação nestes dois indicadores, com particular destaque principais parceiros nas suas trocas países que integram as
para a China. Assim, enquanto os países da UE viram a sua organizações económicas de que fazem parte ou países que
participação nas exportações mundiais reduzir-se de 40,9 % para pertencem à sua área de influência regional. No primeiro caso
35,5 %, a China registou um forte crescimento de 1 % para 9,2 %. temos os Países Baixos, membro da UE, que têm como principais
Em termos do PIB mundial, pode observar-se, a título de exemplo, parceiros outros países da UE (a Alemanha, a Bélgica e a França),
a queda da participação dos EUA (de 25,8 % para 23,4 %) e o os EUA, em que o Canadá e o México, enquanto membros da
aumento da participação da China (de 2,4 % para 9,3 %). mesma organização (o NAFTA) constituem os seus principais
parceiros e a Alemanha, com a França e os Países Baixos como
3.2 Os valores mostram que a globalização não tem beneficiado dois dos seus parceiros. No segundo caso temos o Japão com a
de igual modo todos os países e regiões: as economias China e a Coreia do Sul como principais parceiros. Relativamente
emergentes como o Brasil, a Índia e a China, com maior destaque à China, a situação é um pouco diferente, pois os EUA aparecem
para este último país, conseguiram, através da sua maior como o seu principal parceiro, seguido do Japão e da Coreia do
participação no comércio mundial, ver crescer as suas economias Sul, países da região.
e consequentemente a sua participação no PIB mundial,
enquanto a região de África viu diminuir a sua participação nas 3.2 Os EUA aparecem como um dos principais parceiros
exportações mundiais de 4,7 % para 3,1 % e no PIB mundial de 3,4 comerciais dos países lideres nas exportações mundiais (China,
% para 2,6 %. As economias desenvolvidas, embora mantendo Japão e Alemanha), o que mostra o peso económico deste país no
uma posição dominante no comércio e no PIB mundial, mundo. A China surge também como um dos principais parceiros
registaram em 2010 uma queda na sua participação, muito comerciais para duas importantes economias mundiais, os EUA e
vindouras possam dispor dos recursos necessários à sua sua redução ou o seu progresso é insuficiente. Apenas a Guiné
sobrevivência. Equatorial atingiu o objetivo de reduzir em ¾ a taxa de
mortalidade materna entre 1990 e 2015.
TESTE DA UNIDADE 4
Grupo III
Grupo I
1. A taxa de risco de pobreza aumentou em média, entre 2010 e
1. D 2. C 3. B 4. A 5. C
2013, cerca de 1,5 pontos percentuais. Porém o risco de pobreza
Grupo II atingiu um maior impacto nas mulheres. Em 2013, 20% das
mulheres pobreza e 18,9 % dos homens auferiam um rendimento
1.1 Direitos Humanos de segunda Geração (direitos económicos e abaixo da linha de pobreza (60% do rendimento mediano).
sociais) que foram desrespeitados poderão ser o aprofundamento
das «clivagens raciais» devido à grande recessão de 2008-2009, as 2. A taxa de risco de pobreza por grupo etário, entre 2010 e 2013,
penhoras imobiliárias cujos alvos foram com maior frequência «os sofreu um aumento no grupo das crianças e jovens, atingindo um
afro-americanos e os hispânicos» e o aumento do desemprego valor muito elevado em 2013, ou seja, nesse ano, 25,6% das
destes cidadãos «mais precários». crianças e jovens até aos 17 anos encontravam-se abaixo da linha
de pobreza. É de salientar que a taxa de risco de pobreza do
1.2 A universalidade quer dizer que os Direitos Humanos se grupo das pessoas idosas (com 65 anos ou mais) apresentou uma
dirigem a todos as pessoas sem exceção, independentemente da tendência decrescente devido ao crescimento médio das
etnia, género, idade, classe social, orientação sexual, religião, despesas com pensões de velhice per capita.
grau de deficiência e nacionalidade, por exemplo. A
interdependência implica que todos os Direitos Humanos se 3. A pobreza constitui uma forma de discriminação económica
encontram interligados e que a violação de um deles põe em porque restringe ou exclui grupos de indivíduos do acesso aos
causa o respeito pelos outros. recursos económicos. Consiste numa acentuada carência de
recursos essenciais à satisfação das necessidades básicas dos
1.3 Uma discriminação negativa é prejudicar alguém e impedir indivíduos, como a alimentação, saúde, habitação e educação, por
essa pessoa de ter acesso aos recursos e aos Direitos Humanos exemplo.
por apresentar características diferentes das do grupo dominante.
4. A pobreza pode conduzir à exclusão social sempre que a
1.4 Dois exemplos de pessoas que lutaram contra as situação de acentuada carência que põe em causa a satisfação
discriminações raciais nos EUA poderão ser entre outras, Rosa das necessidades básicas, o bem-estar e o exercício de uma
Parks (1913-2005), que protagonizou um ato de desobediência cidadania plena conduza a uma rutura dos laços sociais e a uma
civil em 1955, dando início ao novo movimento de defesa dos impossibilidade das pessoas nesta situação, só por si,
direitos civis nos EUA, e Martin Luther King (1929-1968) que viria satisfazerem as necessidades básicas, encontrando-se à margem
a ser assassinado em 1968. Este defensor e ativista pelos direitos da sociedade.
civis das pessoas afro-americanas recebeu o Prémio Nobel da Paz
em 1964. 5. Quatro categorias sociais vulneráveis à pobreza em Portugal
poderão ser, entre outras, os desempregados, em particular os de
2.1 Objetivos do Milénio (ODM) têm por finalidade promover o longa duração; trabalhadores com empregos precários;
desenvolvimento e são constituídos por metas a alcançar até trabalhadores com empregos de salários baixos e trabalhadores
2015, como a redução da pobreza, o ensino primário universal, a com empregos cujos salários estão em atraso.
igualdade de género e o empoderamento das mulheres, a
redução da mortalidade infantil, a melhoria da saúde materna, Grupo IV
combater o VIH/SIDA, a malária, a ébola, por exemplo, a
1. Entre 2005 e 2013 as mulheres representavam: 18% dos cargos
sustentabilidade ambiental e uma parceria mundial para o
ministeriais em Portugal face a 25% nos países da UE; 30% dos
desenvolvimento.
membros do parlamento face a 23% na UE (que ainda tem menor
2.2 A taxa de mortalidade materna em África, em 2010, atingiu participação das mulheres); 22% dos membros das assembleias
480 por 10 000 nascimentos, ou seja, por 10 000 nascimentos regionais face a 30% na UE; 5% dos conselhos de administração
morreram 480 mulheres. das empresas face a 12% na UE; e 17% dos membros com poder
de decisão no banco central (Banco de Portugal) face a 18% na
2.3. Cinco países que não efetuaram progressos ou que estes são UE.
insuficientes no que respeita à redução da mortalidade materna
poderão ser entre outros, a Namíbia, o Gabão, a República da 2. No que respeita ao exercício do poder político e económico, a
África do Sul, o Botswana e o Zimbabwe. posição de Portugal no contexto dos países da União Europeia é
de maior desigualdade entre mulheres e homens.
2.4 Um dos obstáculos internos à eficácia da ajuda ao
desenvolvimento poderá ser, entre outros, a ajuda ser canalizada 3. Duas medidas para promover a igualdade de género poderão
para projetos despesistas que não vão melhorar a situação da ser, entre outras, a existência de normas que estabeleçam a
maior parte das populações. paridade e pesadas multas para os partidos que continuem a
discriminar as mulheres no acesso ao poder. Paralelamente deve
2.5 A ajuda não tem sido eficaz por responsabilidade quer dos ser promovida nas escolas a igualdade de género através da
países doadores, quer dos países para onde se destina a ajuda. visibilização das mulheres na história, na produção do
Como podemos verificar pela figura, os ODM estão longe de ser conhecimento, na literatura e nas artes, a desconstrução dos
alcançados, em particular o que diz respeito à melhoria da saúde estereótipos de género e uma linguagem que não exclua as
materna. A taxa de mortalidade materna em África, em 2010, mulheres (linguagem inclusiva).
continua muito alta e muitos países não fizeram progressos na
4. Em Portugal não existe igualdade de oportunidades, tendo em na construção dos seus destinos, isto é, nos processos de
conta os valores do quadro. Estes revelam uma enorme desenvolvimento com respeito pelo ambiente.
desigualdade entre mulheres e homens nos cargos de poder
TESTE GLOBAL 1
político e económico, embora saibamos que 60% das pessoas com
um nível de escolaridade superior são mulheres. A inexistência de Grupo I
igualdade de oportunidades implica que não haja igualdade de
género, porque grande parte da população não tem acesso aos 1. B 2. C 3. A 4. C 5. D
recursos existentes nem ao exercício de uma cidadania plena. Grupo II
Grupo V 1.1. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador
1.1. O desenvolvimento humano sustentável exige que todos os composto por quatro indicadores simples correspondentes a três
indivíduos tenham as suas necessidades básicas satisfeitas, em domínios que, no seu conjunto, podem apresentar diferentes
igualdade de oportunidades e justiça social, sem sofrerem situações de desenvolvimento humano. Esses domínios são o
discriminações a fim de que possam participar na vida das económico (representado pelo RNB p.c.), o demográfico
comunidades e exercer plenamente uma cidadania ativa. Além (representado pela esperança média de vida à nascença) e o
disso, implica também um pacto intergeracional, isto é, o cultural (representado pelo número de anos de escolaridade
desenvolvimento para as gerações atuais tem de ter em conta efetiva e esperada). É da conjugação dos valores estatísticos dos
também o desenvolvimento das gerações vindouras para que o três domínios atrás referidos que é possível aferir o nível de
planeta seja sustentável. Assim, é necessário impor limites ao desenvolvimento humano de uma comunidade.
crescimento, tendo em conta a necessidade de sustentar o 1.2. O IDH oculta diferenças, visto ser uma média, mas também
próprio processo de desenvolvimento, dentro de valores que não oculta outras situações não contempladas pelos indicadores
ponham em causa a sobrevivência do planeta e das gerações utilizados (RNB p.c., anos de escolarização e esperança média de
futuras. vida). Uma das formas de minorar este problema consiste na
1.2. A promoção do desenvolvimento humano implica o respeito inclusão de outros elementos que possam revelar melhor a
por todos os Direitos Humanos. O desenvolvimento humano realidade a estudar. Assim, é possível «aperfeiçoar» o IDH com o
sustentável implica o respeito por todos os Direitos Humanos (de fator desigualdade em geral, desigualdade de género e pobreza
1.a, 2.a e 3.a gerações), como também o reconhecimento de que multidimensional, por exemplo.
existem deveres e responsabilidades da parte dos indivíduos e 1.3. O gráfico ilustra a evolução de 4 grupos de países
dos grupos sociais. É a estrutura de direitos de uma sociedade classificados quanto ao seu IDH, em 23 anos. Pode, então,
que estabelece a capacidade de os indivíduos acederem aos bens concluir-se que todos os países evoluíram positivamente, visto
e ao desenvolvimento, pois a privação dos recursos, na maior que, de 1990 para 2013, de 12 países de desenvolvimento
parte das vezes, não se deve a catástrofes naturais, mas sim às humano muito elevado, passou-se para 47. Relativamente aos
estruturas sociais. outros grupos, verificou-se igualmente uma evolução positiva. No
1.3. As Cimeiras de Lima e de Paris, realizadas respetivamente em entanto é nos países de desenvolvimento humano baixo que a
dezembro de 2014 e em 2015, são fundamentais para a conclusão evolução é menos positiva pois apesar de 17 países terem
de acordos sobre a redução do aquecimento do planeta para o conseguido subir de nível, ainda grande parte permanece no
período posterior a 2020. Só com acordos internacionais que mesmo nível de desenvolvimento humano baixo. Nestes, dadas as
pressionem e obriguem os países a promover medidas de redução dificuldades demográficas, culturais e económicas, a sua transição
do aquecimento do globo é que se está a «atuar com urgência e para um nível superior de desenvolvimento humano tem-se
ousadia no que se refere à sustentabilidade ambiental». apresentado difícil.
2.1. Justiça social implica a igualdade de oportunidades, a 2. A necessidade de avaliar diferentes aspetos relativos à situação
satisfação das necessidades básicas das populações, através de dos países exige o recurso a variados indicadores. No entanto,
um equitativo acesso aos recursos. Não poderá haver justiça pelo facto de o desenvolvimento constituir um fenómeno social
social enquanto se mantiverem as acentuadas desigualdades total, em que diferentes variáveis têm lugar, podemos não ter a
sociais, quer a nível mundial, quer dentro dos próprios países. informação total de que necessitamos, pois outros elementos nos
escaparam. É o que se passa no domínio económico-social.
2.2. O crescimento do PIB por habitante só por si não é sinónimo Conhecer o RNB p.c. é indispensável, mas não será tudo. Para
de desenvolvimento porque as necessidades básicas podem não avaliar uma situação de desenvolvimento, o elemento
estar satisfeitas, haver pobreza e exclusão social, um ambiente «desigualdade na distribuição» desse rendimento é igualmente
deteriorado e violações de Direitos Humanos, por exemplo. importante. De facto, em todos os países, quando introduzido o
corretor, o valor do RNB p.c. diminuiu e, nalguns casos,
2.3. A perspetiva do desenvolvimento como liberdade foi
substancialmente, como sucede nos EUA.
desenvolvida pelo economista Amartya Sen. De acordo com esta
perspetiva, a liberdade individual é essencial na promoção do Grupo III
desenvolvimento humano, pois o seu exercício, além de ter
implicações económicas permite dar voz a todos os seres 1.1. O gráfico evidencia o crescimento das economias pela
humanos, implicando-os nos processos de desenvolvimento. observação do crescimento do setor terciário. No entanto, essa
Deste modo, é necessário o «crescimento sustentado, integração, evolução em 15 anos não apresenta a mesmo dinamismo para
coesão social, boa democracia e seu alargamento», com respeito todos os países, situando os países do Sul e Leste Asiático e
pelos direitos civis e políticos, que permitem dar voz a todos os Pacífico no pelotão do crescimento do setor dos serviços.
indivíduos e grupos sociais, proporcionando-lhes a participação
1.2 As inovações no modo de organização empresarial constituem O documento A apresenta a tendência crescente do consumo de
outra característica do crescimento económico moderno porque carne no mundo, em termos médios, entre 1992 e 2007,
constituem uma estratégia para aumentar a produção e a (aumento de 25%) e apresenta, igualmente, a tendência
produtividade, diminuir custos de produção, conquistar mercados crescente do consumo de carne e respetivas taxas de
e competir no mercado interno e global. O crescimento crescimento, em todas as regiões do mundo, no período atrás
económico moderno exige sofisticação nos negócios, e a indicado.
organização das empresas pode ser perspetivada como uma
O documento B refere a mesma tendência (aumento da oferta de
vertente dessa sofisticação e inovação necessárias.
bens alimentares) e especifica as suas causas: o aumento
Grupo IV populacional e as alterações no tipo de consumo e estilos de vida.
1. Ciclo económico é um conjunto de flutuações de diferentes O documento C confirma a tendência mundial, atrás referida,
indicadores associados a fases de crescimento das economias. ilustrando-a com o aumento da pegada ecológica, e compara-a
Cada ciclo de crescimento económico tem uma fase de expansão com a biocapacidade disponível.
e outra de contração a que correspondem aumentos ou quebras,
respetivamente, do produto, rendimento, investimento e
emprego. 1.2 De acordo com o documento A, a região com maior consumo
de carne per capita é a América do Norte, mas a região em que o
2. As fases de um ciclo económico são a expansão que atinge o
crescimento do consumo de carne mais aumentou foi a região da
seu máximo no pico, seguindo-se a fase da recessão ou contração,
Ásia e Pacífico.
que terminará numa baixa ou piso. Assim, pode-se indicar para os
países desenvolvidos, o ciclo de 2001 a 2004-2007 (boom) seguido 1.3 Pegada ecológica é um conceito que representa a área
de queda a partir de 2007 até 2009, recuperando entre 2009 e terrestre que uma população necessita para produzir os recursos
2010. que consome e absorver os resíduos gerados, de acordo com a
tecnologia disponível no momento e o seu estilo de vida.
3. O gráfico ilustra a evolução da economia mundial entre 2000 e
2011, podendo identificar-se diferentes fases de um ciclo 1.4 A biocapacidade representa a quantidade de área da Terra
económico. A informação mais relevante prende-se com a que é biologicamente produtiva (cultivo, pastagens, floresta e
integração das economias devido ao fenómeno da globalização. A pesca) de que uma população dispõe para satisfação das suas
ascenção e a queda do rendimento dos países ricos são necessidades. Dito de outro modo, se a biocapacidade mundial
acompanhadas no mesmo sentido pelos países de baixo for ultrapassada pelas necessidades de consumo da população
rendimento. O gráfico permite observar, igualmente, que as taxas mundial, verificar-se-á um desgaste excessivo dos recursos
de crescimento do produto são superiores nos países em naturais, pelo que a sustentabilidade do Planeta estará em causa.
desenvolvimento, no período em análise. Logo, a biocapacidade é um indicador dos níveis adequados de
consumo – o consumo sustentável.
Grupo V
1.5 Os documentos alertam para uma situação de esgotamento
1. Os países ricos da América do Norte, da Europa e da Ásia são os
dos recursos naturais por força de fatores, como o aumento da
principais produtores e consumidores dos bens e serviços
população mundial e as alterações no estilo de vida e consumo
culturais; nos países pobres apenas, os estratos sociais mais
de parte da população mundial cujos rendimentos têm
favorecidos têm acesso a esses bens e serviços culturais, Por
aumentado (o Documento A apresenta aumentos elevados no
exemplo, na África subsariana, os mais ricos, que vivem nas
consumo do bem carne dos países das regiões Ásia, Pacífico,
cidades, possuem televisão, computador, internet, sabem ler,
América do Sul e Caraíbas – regiões onde se situam os países
escrever e falar línguas estrangeiras enquanto os pobres, que
emergentes e em África comparativamente aos países europeus
vivem nas aldeias, não sabem ler, não têm eletricidade, nem
ou da América do Norte). É naturalmente compreensível que
recursos financeiros para acederem aos consumos culturais.
melhores níveis económicos se traduzam em maiores exigências
2. A pobreza, associada ao analfabetismo, é a principal causa da em termos de consumo; no entanto, a pegada ecológica mundial
desigual repartição da riqueza no mundo. já ultrapassou a biocapacidade mundial desde 1970, pelo que os
recursos naturais disponíveis se estão a esgotar. Nestas
3. Para o autor, a mundialização da cultura significaria a
circunstâncias há que rever padrões de consumo, ou seja: fazer
distribuição dos bens culturais pelo mundo, tanto a sua produção,
com que o consumo das populações respeite os recursos atuais e
como o seu consumo. Mas a realidade social do mundo mostra
os das gerações futuras – é o consumo sustentável.
que a pobreza exclui milhões de pessoas do acesso a qualquer
bem ou serviço cultural. Tal situação levou o autor a considerar a Grupo III
expressão «mundialização da cultura» como imprópria.
1.1 O iPhone constitui um produto global na medida em que a sua
TESTE GLOBAL 2 produção, ou seja, as suas componentes, são produzidas em
várias partes do mundo, nomeadamente na Ásia.
Grupo I
1.2 O gráfico mostra diferenças significativas nas componentes do
1. D 2. A 3. B 4. C 5. C
preço de venda do iPhone: - os custos representam 27, 2%,
Grupo II repartidos pelos custos materiais (21,9%) e pelos custos laborais
(3,5% de mão de obra não chinesa e 1,8% de salários chineses);
1.1 Todos os documentos apresentam uma tendência crescente
em termos de consumo.
- os ganhos/lucros representam 72,8%, cabendo a maior fatia mercado de maior dimensão permite investimentos mais
(58,5%) à Apple (EUA) , sendo os restantes repartidos por outros seletivos e uma melhor organização empresarial.
intervenientes no processo produtivo.
1.4 Os itens «educação, saúde e formação» da China ocupam uma
1.3 A primeira conclusão é que a China, responsável por 30% dos posição superior aos das outras economias emergentes e outros
empregos gerados pela produção do iPhone, apenas pesa, em países em desenvolvimento. Sabendo que a educação e formação
termos de custos de trabalho, 1,8% no preço de venda, o que são as bases para o crescimento económico, pode-se relacionar as
revela os baixos salários praticados nesse país. Outra conclusão é elevadas taxas de crescimento da economia chinesa com esta
que a dona da marca, a Apple, é a grande beneficiária da aposta no conhecimento.
produção global do iPhone, cabendo-lhe mais de metade dos
1.5 É possível observar no gráfico que a China ocupa uma posição
ganhos gerados pela venda do produto.
superior à das outras economias emergentes e outros países em
Grupo IV desenvolvimento relativamente ao item inovação. De facto,
segundo os valores apresentados, a economia chinesa tem tido
1. O valor da taxa de desemprego jovem em 2014, registada em
um desempenho muito positivo, com taxas médias de
Portugal, foi 40%, isto é, por cada 100 jovens ativos, 40
crescimento de 7%. Esta situação é sustentada, como se pode ler
encontram--se desempregados.
no gráfico, por indicadores também positivos e superiores aos dos
2. A situação de desemprego põe em causa os Direitos Humanos, outros países emergentes e em desenvolvimento, como seja o
porque impossibilita o acesso a recursos fundamentais para a conhecimento que sustenta a inovação e a tecnologia, por sua
satisfação das necessidades básicas, a igualdade de vez, bases do crescimento económico.
oportunidades e a participação das populações na condução dos
Grupo III
destinos das suas comunidades.
1.1 A queda das taxas de natalidade e mortalidade são dois
3. A discriminação económica consiste em não permitir que
fatores que podem explicar a transição apresentada no gráfico.
outros seres humanos tenham acesso aos recursos económicos
em igualdade, prejudicando-os e impossibilitando-os de: 1.2 Transição demográfica é um fenómeno demográfico que se
satisfazerem as necessidades básicas (alimentação, saúde, verifica quando se alteram o padrão de crescimento das
habitação, por exemplo), viverem com dignidade e bem-estar e populações.
exercerem os direitos de cidadania. Grande parte da juventude,
1.3 O gráfico apresenta uma tendência relativamente nova nos
atingida por cerca de 40% de desemprego, encontra-se limitada
países em desenvolvimento que habitualmente se caracterizavam
no acesso aos recursos económicos, sem igualdade de
por taxas elevadas de mortalidade e natalidade. Ora o que o
oportunidades, de usufruir do bem-estar e de exercer em pleno
gráfico apresenta é um envelhecimento da população também
os direitos de cidadania, vivendo uma situação de discriminação
para os países em desenvolvimento. Houve, portanto, alterações
económica.
no padrão de crescimento demográfico dos países em
4. As pessoas desempregadas constituem um grupo mais desenvolvimento.
vulnerável à pobreza porque nessa situação, enquanto durar o
1.4 O gráfico revela uma tendência para o envelhecimento da
subsídio de desemprego, passam a ter acesso a menos recursos e,
população em termos mundiais.
quando esse subsídio terminar, ficam, em geral, numa situação de
pobreza. Grupo IV
5. Duas medidas de combate ao desemprego jovem poderão ser, 1. Direitos Humanos são constituídos pelo conjunto de direitos
entre outras, apoio às empresas que empreguem mão de obra civis e políticos, económicos e sociais e coletivos, proclamados
juvenil e diminuição do horário de trabalho. pela Assembleia Geral das Nações Unidas, a 10 de dezembro de
1948.
TESTE GLOBAL 3
2. Direitos Humanos de primeira Geração (direitos civis e
Grupo I
políticos, como a liberdade), por exemplo: «refugiados sírios que
1. C 2. A 3. B 4. C 5. D fogem para a Turquia.» Direitos Humanos de segunda Geração
(direitos económicos e sociais), por exemplo: «centenas de
Grupo II
milhares a viverem em condições de pobreza extrema.» Direitos
1.1 A China é uma dos países emergentes asiáticos. Tem Humanos de terceira Geração (direitos coletivos), por exemplo:
apresentado taxas de crescimento económico muito elevadas «com estas pessoas a serem empurradas de volta para o outro
(mais de 7%, entre 2012 e 2015), apresenta um índice de lado da fronteira, a serem alvo de disparos por parte da guarda
competitividade também alto (4,9) e ocupa uma posição elevada fronteiriça.»
em termos de competitividade, superior à de Portugal.
3. Os Direitos Humanos são interdependentes, ou seja, todos os
1.2 O item em que a China mais se afasta positivamente dos Direitos Humanos estão inter-relacionados. Deste modo, a
outros países emergentes, em termos de fator de violação de um deles põe em causa o respeito pelos outros. Como
competitividade, é a dimensão do mercado. podemos concluir do texto, a guerra implica a violação de todos
os Direitos Humanos, como, por exemplo, o direito à vida,
1.3 A dimensão do mercado é um fator de competitividade exercício da cidadania, liberdade, satisfação das necessidades
porque permite grande volume de produção, economias de básicas, emprego, segurança, habitação, educação, saúde,
escala, aumento de competitividade e maior rendibilidade. Um cultura, paz e ao desenvolvimento sustentável. Todos estes
direitos, por exemplo, são violados numa situação de guerra.
4. Três exemplos de direitos coletivos para além do direito à paz população tão reduzida como é o caso de Portugal, em que o
podem ser, por exemplo, o direito a um ambiente sustentável, à grupo 1% dos mais ricos detém quase 10% do RN. Não pode haver
segurança alimentar e ao desenvolvimento. justiça social enquanto se mantiverem as acentuadas
desigualdades sociais, a par da limitação da satisfação das
Grupo V
necessidades básicas, da igualdade de oportunidades e do acesso
1. Os quatro países que registaram maior crescimento da aos bens públicos sem discriminações.
concentração de rendimentos no grupo 1% dos mais ricos, entre
1981 e 2012 foram os EUA, Reino Unido, Portugal e Austrália.
2. Entre 1981 e 2012 Portugal registou uma acentuação da
concentração de rendimentos no grupo 1% dos mais ricos.
Enquanto este grupo em 1981 detinha um pouco mais de 4% do
Rendimento Nacional (RN), em 2012 essa percentagem subiu para
quase 10%.
3. Portugal a seguir ao Reino Unido é o país da UE representado
no gráfico que apresenta o maior crescimento da percentagem no
RN do grupo do 1% dos mais ricos, entre 1981 e 2012.
4. Portugal, em 2012, é o sétimo país no conjunto dos dezassete
países representados no gráfico (da UE e fora da UE como os EUA,
Canadá, Suíça, Japão e Austrália) em que o grupo 1% dos mais
ricos detém a maior percentagem de RN. No contexto dos países
da UE representados no gráfico é o quarto país em que o grupo
1% dos mais ricos detém a maior percentagem de RN.
5. Para que haja justiça social é necessário que não haja uma
acentuada concentração dos rendimentos numa parte da
Textos
TEXTO TÍTULO AUTORES PÁGINAS
1.1 Crescimento de Francisco Louçã e José Castro Caldas 12
Desenvolvimento
1.2 O Programa das Nações Unidas www.wikipedia.org 22
para o Desenvolvimento
1.3 Fundo Monetário Internacional FMI (adaptado) 24
1.4 O boom da economia no pós-II Luis Mira Amaral 29
Guerra Mundial
1.5 A primeira sociedade de Beja Santos 30
consumo
1.6 O comércio global e o PNUD 34
crescimento das economias
1.7 A liberalização do comércio Stiglitz 36
mundial e o emprego
1.8 O nível educativo e a economia Isabel Lança et al. 39
1.9 O empresário - agente de Cristian Stoffaes 44
mudança
1.10 O crescimento económico Mário Murteira 49
intensivo e extensivo
1.11 Conhecimento e Inovação Mário Murteira 50
1.12 A fábrica de alfinetes de Adam Adam Smith 53
Smith
1.13 O que é a sociedade de Beja Santos 57
consumo?
1.14 Crises económicas pré- Frédéric Teulon 68
-industriais
1.15 Crises económicas pós- Frédéric Teulon 69
-Revolução Industrial
1.16 Crise económica da década de Frédéric Teulon 69
1970
1.17 A crise económica e financeira Revista Exame 70
de 2008
1.18 Diferença e desigualdade João Ferreira de Almeida 78
Figuras
FIGURA TÍTULO FONTE PÁGINAS
1.1 Taxa de crescimento do PIB nos FMI 2014 10
países avançados, emergentes e
em desenvolvimento
1.2 RNB p.c. e IDH (Arábia Saudita e Relatório do Desenvolvimento Humano, 17
EUA) 2014
1.3 Cálculo dos índices de Relatório do Desenvolvimento Humano, 23
desenvolvimento humano 2010
1.4 Evolução do PIB real per capita a Angus Maddison e PNUD 27
nível mundial
1.5 Evolução do PIB p.c. em Portugal Augusto Mateus 31
1986-2010
1.31 Riqueza e população por regiões Crédit Suisse Global Wealth, Databook 83
em 2014 2014
1.32 IDH global, 2013 PNUD 84
1.33 IDH Portugal NUTS II, 1997-2008 INE 85
1.34 Crescimento do PIB mundial (%) FMI 90
(previsões 2014)
1.35 Despesas em I&D e desempenho Augusto Mateus 90
em inovação – Portugal,
1995-2010
1.36 Posição competitiva de Portugal Global Competitiveness Report, 2014-2015 91
no contexto das economias
avançadas, 1994-2014
Quadros
QUADRO TÍTULO FONTE PÁGINAS
1.1 Indicadores do Relatório do Desenvolvimento Humano, 14
Desenvolvimento Humano, 2014
2014
1.2 Índice de Gini e IDH, 2013 Relatório do Desenvolvimento Humano, 16
2014 e Pordata
1.3 IDH ajustado às desigualdades Relatório do Desenvolvimento Humano, 19
2014
1.4 Inovação e tecnologia Relatório do Desenvolvimento Humano, 21
2013
1.5 O crescimento do PIB mundial Angus Maddison e PNUD 29
e do PIB mundial p.c. até 2008
1.6 População com o ensino PORDATA e Eurostat 2013 40
secundário e superior em
Portugal e outros países
1.7 Características das «velha Artur Cabugueira 40
economia» e «nova economia»
1.8 Ranking na Economia do Banco Mundial 42
Conhecimento (KEI), 2014
1.9 Ranking em relação aos 4 Banco Mundial 42
pilares da economia e
conhecimento, 2014
1.10 Portugal – Índice de Forum Económico Mundial, 43
Competitividade Global 2014- Global Competitiveness Report, 2014-2015
-2015
1.11 I&D, patentes e royalties por PNUD 46
grupos de países, 2013
1.12 Estrutura setorial do PIB em Banco Mundial 48
alguns países (%)
1.13 Taxa de crescimento do PIB por FMI 60
grupos de países, 1996-2015
1.14 Taxa de crescimento do PIB p.c. FMI 60
por grupos de países
1.15 Número de inovações Christian Stoffaes 72
fundamentais observadas por
fase de ciclo
1.16 Ranking da competitividade, WEF 83
2014
1.17 IDG PNUD, 2014 84
Textos
TEXTO TÍTULO AUTORES PÁGINAS
2.1 A primeira partilha do mundo P.Vidal-Naquet e J. Bertin 96
2.2 O algodão-primeiro produto industrial de grande consumo Philippe Norel 97
2.3 O movimento de populações e de capitais no processo de Jacques Adda 99
mundialização na segunda metade do século XIX
2.4 A era da globalização Augusto Mateus, J.M. Brandão de 106
Brito e Vítor Martins
2.5 A organização em rede na economia global Manuel Castells 112
2.6 A tendência para a homogeneização Eric J. Hobsbawm e Antonio Polito, 113
2.7 Marcas globais, produtos locais Exame. abril. com.br 114
2.8 A globalização financeira Philipe Norel 118
2.9 A desregulação e a instabilidade dos mercados Francisco Louçã 119
2.10 Globalização: a promessa de desenvolvimento Joseph E. Stiglitz 127
Figuras
FIGURA TÍTULO FONTE PÁGINAS
2.1 A expansão europeia- séculos XV e XVI Atlas Histórico, Círculo de Leitores 95
2.2 O comércio triangular – final do século XV no final do Google 96
século XVII
2.3 A Europa emigra (em milhões) Atlas Histórico, Círculo de Leitores 98
2.4 Taxas de crescimento das exportações dos países Paul Bairoch 100
desenvolvidos, 1950-1996
2.5 Países-Membros da OMC OMC 102
2.6 Evolução das exportações no mundo, 1980-2013 OMC 103
2.7 Fluxos migratórios do século XVI à 1. a metade do século XX Google 109
2.8 Principais fluxos migratórios no final do século XX e início Google 109
do século XXI
2.9 A liberalização dos fluxos de capital e as crises bancárias PNUD, Relatório do Desenvolvimento 119
Humano, 2014
2.10 Taxas de crescimento real do PIB per capita, 1971-2010 UNCTAD, 2014 125
2.11 Exemplos de organizações de integração económica World Resources Institute 130
2.12 Principais intervenientes no comércio mundial, 2011 Eurostat, 2014 137
2.13 Os grandes investimentos chineses na Europa, 2005 a 2014 Financial Times e Público 138
2.14 Evolução do número de fábricas e empregos na indústria Peuples Solidaires, 139
de vestuário no Bangladesh Alternatives Économiques
2.15 Evolução da entrada de portugueses na Suíça, Espanha e Observatório da Emigração, 2014 139
Reino Unido, 2002-2013
Quadros
QUADRO TÍTULO FONTE PÁGINAS
2.1 PIB per capita (1870-2000) Banco Mundial, 2007 104
2.2 Exportações de mercadorias, 1980 e 2013 OMC, 2014 106
2.3 Investimento direto estrangeiro, fluxos de entrada, 2012 UNCTAD, 2013 107
2.4 Investimento direto estrangeiro, fluxos de saída, 2012 UNCTAD, 2013 107
2.5 Top 10 das empresas multinacionais Relatório Forbes, 2013 108
2.6 A importância económica do turismo internacional Organização Mundial do Turismo, 110
2014
2.7 Distribuição mundial de entradas e receitas do turismo OMC, 2014 110
internacional, 2013
2.8 Ranking mundial das empresas transnacionais não UNCTAD, 2014 116
financeiras, 2012
2.9 Distribuição do nível de riqueza, de educação e de acesso à PNUD, Relatório do Desenvolvimento 121
internet, 2012 Humano, 2014
2.10 Exportações mundiais, 1963 e 2000 OMC, 2002 123
2.11 Percentagem das exportações de mercadorias no total das Eurostat, 2014 124
exportações mundiais, 2002 e 2012
2.12 A integração na economia mundial, 2012 PNUD, Relatório do Desenvolvimento 124
Humano, 2014
2.13 Crescimento da economia global (2006, 2009, 2012 e 2014) UNCTAD, 2014 125
2.14 Comércio mundial - exportações e importações de UNCTAD, 2014 127
mercadorias, 2010 e 2013
2.15 A desigualdade no mundo, 1990-2012 PNUD, Relatório do Desenvolvimento 129
Humano, 2014
2.16 Formas de integração económica Autores do Manual 131
2.17 Exportações de mercadorais, % do comércio mundial, 2012 OMC, 2013 132
Textos
TEXTO TÍTULO AUTORES PÁGINAS
3.1 Transformações na agricultura V.V. Prada 143
3.2 O crescimento da População: CIA World Factbook 146
um processo em 4 fases
3.3 Algumas considerações sobre o CIA World Factbook 148
crescimento demográfico
3.4 Há mais de 45,2 milhões de WWW.DN.PT / GLOBO 156
refugiados em todo o mundo
3.5 Movimentos migratórios www.minhatv.net/noticias 158
contribuem para o adaptado
desenvolvimento
3.6 Integração pluralista Boaventura Sousa Santos 163
3.7 Happy Planet Le Monde Diplomatique 170
3.8 Brasil não assina documento da www.oglobo.globo.com 176
cúpula do clima para zerar
desmatamento até 2030
3.9 Dia da sobrecarga da Terra; já www.super.abril.com.br 188
usámos todos os recursos
naturais do ano
Figuras
FIGURA TÍTULO FONTE PÁGINAS
3.1 Evolução da população mundial Angus Maddison e Banco Mundial 144
até 2054
3.2 Evolução das taxas de INE 145
natalidade e mortalidade em
Portugal, 1900-2010
3.3 Países onde vive a maioria da Google 148
população mundial
3.4 Pirâmides de idades (Nigéria, CIA World Factbook 150
Brasil e Itália)
3.5 População estrangeira que SEF 152
solicitou estatuto de residente
em Portugal, 2002-2011
3.6 Imigração – Portugal, 2013 Pordata 153
3.7 Pirâmides etárias de Portugal INE 160
2008-2013
3.8 População de nacionalidade INE 160
portuguesa e estrangeira por
grupo etário, 2011 (%)
3. 9 Os 10 países mais poluidores do Banco Mundial 2013 186
mundo (emissões totais de CO2)
Quadros
QUADRO TÍTULO FONTE PÁGINAS
3.1 População residente em INE 146
Portugal entre 1960-2013
3.2 A transição demográfica em CIA World Factbook 147
alguns países
3.3 Distribuição dos graus de DGEP- MTSS 154
escolaridade (%) segundo a
nacionalidade dos
trabalhadores por conta de
outrem em Portugal, 2005
3.4 Evolução da população DIOC 162
emigrada residente na OCDE
com mais de 15 anos,
2000-2011
3.5 Crescimento da emigração DIOC 162
portuguesa (total e altamente
qualificada) residente na
OCDE, 2000-2011
Textos
PÁG. DO
TEXTO TÍTULO AUTORES
MANUAL
4.1 O modelo imposto ao Sul Boaventura de Sousa Santos 198
Figuras
Pág. do
Figura Título Fonte
manual
4.1 Ajuda dos países da OCDE, em 109 OCDE, 2014 209
dólares de 2011 em % do PIB
Quadros
PÁG. DO
QUADRO TÍTULO FONTES
MANUAL
4.1 Desigualdade na distribuição do Frederico Cantante, Análise Social, 216
rendimento disponível nos países da 212, XLIX (3.o), 2014
União Europeia (Índice de Gini)
IX – Bibliografia e Webgrafia
AMARAL, João Ferreira et al., Introdução à Macroeconomia, Lisboa, Escolar Editora, 2007.
AMARAL, João Ferreira et al., Financeirização da Economia. A última Fase do Neoliberalismo, Lisboa, Livre, 2010.
AMARAL, João Ferreira, Por que devemos sair do euro?, Lisboa, Lua de Papel, 2013.
AMARAL, Luciano, Economia Portuguesa, as Últimas Décadas, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos,
2010.
BARRETO, António et al., Globalização, Desenvolvimento e Equidade, Lisboa, Publicações D. Quixote, 2001.
BEJA, Santos, Novo Mercado, Novo Consumidor, Lisboa, Edições Prefácio, 2004.
BENTO, Vítor, Perceber a Crise para Encontrar o Caminho, Lisboa, Booknomics, 2009.
BENTO, Vítor, Economia, Moral e Política, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2011.
CASACA, Sara Falcão, «As Novas Dinâmicas Laborais e os Desafios da Articulação com a Vida Familiar»,
Sociologia, Problemas e Práticas, n.º 72, 2013.
CASACA, Sara Falcão (coord.), Mudanças Laborais e Relações de Género, Coimbra, Almedina, 2012.
CASTELLS, Manuel, O Fim do Milénio — a Era da Informação, Vol. III. Lisboa, Ed. Gulbenkian, 2003.
COOPER, George, A Origem das Crises Financeiras, Lisboa, Ed. Lua de Papel, 2009.
COSTA, António Firmino da, Desigualdades Sociais Contemporâneas, Lisboa, Editora Mundos Sociais, CIES, ISCTE
– IUL, 2012.
ESTANQUE, Elísio, A Classe Média: Ascensão e Declínio, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2012.
FERREIRA, A. J. de, Igualdades e Perspetivas dos Cidadãos. Portugal e a Europa, Lisboa, Ed. Mundos Sociais,
ISCTE, 2013.
FERREIRA, Virgínia; Monteiro, Rosa, Trabalho, Igualdade e Diálogo Social - Estratégias e Desafios de um Percurso,
Lisboa, CITE, 2013.
GALBRAITH, John Kenneth, A Crise Económica de 1929, Lisboa, Publicações D. Quixote, 1972.
KRUGMAN, Paul, Acabem com Esta Crise, Já!, Lisboa, Editorial Presença, 2012.
LAINS, Pedro et al., História Económica de Portugal, Lisboa, Ed. Esfera dos Livros, 2011.
LANÇA, Isabel Salavisa et al. (organização), Inovação e Globalização, Porto, Campo das Letras, 2007.
LOPES, José Silva, A Economia Portuguesa desde 1960, Lisboa, Ed. Gradiva, 1996.
MATEUS, Abel, Economia Portuguesa desde 1910, Lisboa, Editorial Verbo, 2001.
MATEUS, Augusto, 25 Anos de Portugal Europeu, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2013.
MURTEIRA, Mário, Economia Mundial — A Emergência de uma Nova Ordem Global, Lisboa, Difusão Cultural,
1995.
MURTEIRA, Mário, Economia Mundial – a Emergência de uma Nova Ordem Global, Lisboa, Difusão Cultural,
1995.
PEREIRINHA, José António (coord.), Género e Pobreza, Impacto e Determinantes da Pobreza no Feminino, Lisboa,
CIG, 2008.
SAMUELSON, Paul, NORDHAUS, William, Economia, 12.a edição, Ed: McGraw-Hill, 1991.
SANTOS, Boaventura Sousa, O Direito dos Oprimidos, Coimbra, Editora Almedina, 2014.
SANTOS, Boaventura Sousa, Se Deus fosse um Ativista dos Direitos Humanos, Coimbra, Editora Almedina, 2013.
SANTOS, Boaventura Sousa, Pela Mão de Alice. O Social e o Político na Pós-Modernidade, 9.a edição, revista e
aumentada, Coimbra, Almedina, 2013.
SANTOS, Emanuel Augusto, Sem Crescimento não há Consolidação Orçamental, Lisboa, Edições Sílabo, 2012.
WEBGRAFIA
Análise Social:
http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223293810B5vBF0ma1Tu58IF6.pdf
EUROSTAT: http://ec.europa.eu/eurostat/data/database
INE: http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_main
ISEG: http://pascal.iseg.utl.pt/~cesa/index.php/dicionario-da-cooperacao/Glossary-1/I/%C3%8Dndice-de-
Pobreza-Multidimensional-(IPM)-263/
MOREIRA, Vital e GOMES, Carla de Marcelino (Coord.) (2011) Compreender os Direitos Humanos. Manual de
educação para os Direitos Humanos, Faculdade de Direito da Universidade de
Coimbra
http://www.fd.uc.pt/hrc/manual/pdfs/manual_completo.pdf
Quercus: http://www.quercus.pt/