Caderno de Apoio Ao Professor

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Caderno de Apoio ao Professor

Economia C (Ensino Secundário (Portugal))

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Índice

I – Programa de Economia C homologado 3. Sugestões de temas para investigação .... 45


pelo Ministério da Educação ......................... 3 4. Guião de investigação .................................... 46
1. Introdução ao programa ................................. 3 5. O relatório – sugestão
2. Apresentação do programa ........................... 4 de uma estrutura............................................. 48
2.1 Finalidades e objetivos da disciplina .......... 4 6. Regras gerais para a formatação
dos trabalhos .................................................... 49
2.2 Visão geral dos temas/conteúdos ............... 6
7. Documento de interesse ............................... 50
2.2.1 Esquema conceptual do programa.......... 6

2.2.2 Estrutura sequencial do programa .......... 7 V – Atividades ............................................................ 53


3. Sugestões metodológicas gerais .................. 8
VI – Testes de avaliação
4. Recursos ................................................................ 9
Teste de diagnóstico .......................................... 61
5. Avaliação ............................................................. 10
Unidade 1............................................................. 64
6. Desenvolvimento do Programa .................. 11
Unidade 2............................................................. 67
6.1 Listagem de temas/unidades letivas e gestão
do programa ..................................................... 11 Unidade 3............................................................. 71

6.2 Grelhas de especificação dos temas/unidades Unidade 4............................................................. 74


letivas do programa ......................................... 13 Teste global 1 ...................................................... 78

II – Recursos disponibilizados Teste global 2 ...................................................... 82


por unidade letiva......................................... 35 Teste global 3 ...................................................... 85

III – Guia de exploração de recursos


multimédia ....................................................... 42 VII – Soluções dos testes ..................................... 89

IV – Economia Aplicada ........................................ 44 VIII – Listagem dos textos incluídos


1. Introdução .......................................................... 44
no manual .................................................... 97

2. Competências.................................................... 44 IX – Bibliografia e webgrafia............................ 108

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Introdução

Colegas,

Perspetivando o desafio diário de ser professor, organizámos para os alunos o seguinte


conjunto de instrumentos didáticos: o Manual do Aluno e o livro Preparação para os Testes;
para os professores: o Manual do Professor, o Caderno de Apoio ao Professor e um conjunto
de recursos multimédia, incluídos em 20 Aula Digital.

O Manual do Professor disponibiliza, em exclusivo para o docente, um apêndice com um


conjunto de remissões para os recursos multimédia, desenvolvidos especificamente para este
projeto, bem como cenários de resposta para as Questões, Avaliação e Economia Aplicada do
Manual.

O Caderno de Apoio ao Professor contém:

– excertos do programa de Economia C, que deverão orientar o trabalho de preparação das


aulas, uma vez que as orientações oficiais se encontram expressas tanto em termos de
objetivos como de processos, recursos e avaliação;

– uma planificação, que inclui um mapa dos recursos que o professor poderá utilizar nas suas
aulas;

– um conjunto de temas de investigação para os alunos trabalharem;

– um teste diagnóstico e um teste por unidade letiva;

– um teste global para cada final de período;

– soluções de todos os testes;

– propostas de atividades sobre os temas programáticos;

– lista de textos, figuras e quadros, respetivos autores e fontes utilizados no Manual;

– uma bibliografia e webgrafia alargadas.

É nosso desejo que os instrumentos de aprendizagem que criámos contribuam para que o
desafio que nos é colocado diariamente seja mais fácil de concretizar.

Os autores.

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I – Programa de Economia C
Homologado pelo Ministério da Educação (excertos)

1. Introdução ao programa
A disciplina de Economia C integra-se no elenco de disciplinas de opção da Componente de
Formação Específica do Curso Científico-Humanístico de Ciências Socioeconómicas, com a
carga horária semanal de 4,5 horas (3 aulas de 90 minutos).1

Este programa destina-se a alunos que, optando pela disciplina de Economia no 12.o ano,
podem já ter sido iniciados na perspetiva económica de abordagem dos fenómenos sociais ao
longo dos anos letivos anteriores. Pretende-se, agora, alargar a escala de análise ao nível
mundial, permitindo que os alunos contextualizem conhecimentos já adquiridos nas
problemáticas contemporâneas mundiais e que sobre elas se documentem e reflitam. De
facto, o cidadão português, para além de cidadão europeu, é, cada vez mais, cidadão do
mundo. De um mundo cada vez mais entendido como sistema, onde tudo está ligado, mas
onde as desigualdades de nível e de qualidade de vida se mantêm de forma acentuada. De um
mundo que é necessário compreender nas suas características essenciais e nos seus problemas
fundamentais. De um mundo no qual há que participar de forma construtiva, tendo em vista o
presente mas, também, o futuro – «o nosso futuro comum». De um mundo onde a dimensão
ética, corporizada nos Direitos Humanos, não pode estar ausente.

Contudo, tal como afirma o bastonário da Ordem dos Economistas [António Simões Lopes, 2000],
a propósito das «questões deste tempo» presente, «consideramos não caber ao economista o
exclusivo de abordagens tão complexas, por interdisciplinares, em matérias tão amplas quanto as
que caracterizam o fenómeno social» que é a vida das sociedades no planeta Terra.

Daí que, embora privilegiando a perspetiva do economista, como é natural numa disciplina de
Economia, haja que completá-la, sempre que oportuno, com referências a articulações com outros
domínios do saber social. Desta reflexão decorreram as opções feitas relativamente aos conteúdos
deste programa, que se apresentam, de forma sintética, no esquema conceptual da página 6.

Assim, o programa organiza-se segundo dois vetores fundamentais que permanentemente se


entrecruzam – aspetos e problemas relevantes da economia mundial atual e a problemática do
desenvolvimento. De facto, se é óbvia a necessidade de confrontar os alunos com as grandes linhas
de força do sistema mundial atual, nomeadamente nas suas características e implicações
económicas, não menos óbvias parecem ser a importância e a atualidade da temática do
desenvolvimento que, de formas diversas, implica toda a Humanidade.

Pelas características do seu conteúdo este é, assim, um programa que, mais do que
transmitir conceitos, pretende colocar os alunos perante factos da realidade económica
mundial e levá-los a compreendê-los, a analisá-los, a discuti-los e a problematizá-los, sem cair
em pretensas verdades feitas definitivamente estabelecidas. Tal atitude não exclui, no
entanto, a importância formativa da última unidade letiva do programa que, sendo
globalizante, introduz expressamente a reflexão ética inerente aos Direitos Humanos.

Pretende-se igualmente que o programa acompanhe o devir dos acontecimentos mundiais,


incentivando os alunos a estarem sempre atentos ao mundo em que vivem e às suas
evoluções, quantas vezes surpreendentes e imprevisíveis. Daí o caráter aberto de alguns
pontos do Programa, permitindo aos professores que o lecionam a sua permanente
atualização e dando aos alunos que o estudam um espaço de reflexão sobre a atualidade.

1 A nova carga horária é de 3 horas (2 aulas de 90 minutos).


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2. Apresentação do programa

2.1 Finalidades e objetivos da disciplina


Estabelecem-se as seguintes finalidades para a disciplina de Economia C:
– Perspetivar a Economia no conjunto das Ciências Sociais.
– Fornecer conceitos básicos da Ciência Económica.
– Promover a análise quantitativa dos fenómenos económicos.
– Promover a compreensão dos factos de natureza económica, integrando-os no seu contexto
social mais amplo.
– Fomentar a articulação de conhecimentos sobre a realidade social.
– Contribuir para a identificação e para a compreensão de grandes problemas do mundo
atual, a diferentes níveis de análise.
– Promover o rigor científico e o desenvolvimento do raciocínio, do espírito crítico e da
capacidade de intervenção, nomeadamente na resolução de problemas.
– Contribuir para melhorar o domínio escrito e oral da língua portuguesa.
– Desenvolver técnicas de trabalho intelectual, nomeadamente no domínio da pesquisa, do
tratamento e da apresentação da informação.
– Promover a utilização das tecnologias da informação e comunicação.
– Desenvolver a capacidade de trabalho individual e em grupo.
– Fomentar a interiorização de valores de tolerância, respeito pelas diferenças, democracia e
justiça social, solidariedade e cooperação.
– Fomentar atitudes de não discriminação, favoráveis à promoção de igualdade de
oportunidades para todos, nomeadamente entre os sexos.
– Contribuir para a formação do cidadão, educando para a cidadania, para a mudança e
para o desenvolvimento.
– Promover a reflexão sobre os Direitos Humanos e responsabilidades correspondentes.

Assim, de acordo com o que acima se expôs, a disciplina orientar-se-á pelos seguintes
objetivos gerais:

A – Domínio dos conhecimentos


– Compreender a perspetiva da Ciência Económica na análise dos fenómenos sociais.
– Integrar os fenómenos económicos no contexto dos fenómenos sociais.
– Compreender conceitos económicos fundamentais.
– Utilizar corretamente a terminologia económica.
– Conhecer aspetos relevantes das economias portuguesa e da União Europeia.
– Compreender aspetos relevantes da organização económica das sociedades, bem como
da sua evolução.
– Compreender características fundamentais do mundo atual – desigualdades económicas,
regionalização económica, mundialização e globalização, crescimento populacional e
consumo intensivo de recursos naturais.
– Conhecer tendências da economia mundial.
– Problematizar a situação político-económica mundial, europeia e portuguesa, à luz dos
Direitos Humanos.
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B – Domínio das competências e atitudes


– Desenvolver hábitos e métodos de estudo.
– Desenvolver competências no domínio do «aprender a aprender».
– Desenvolver o gosto pela pesquisa.
– Desenvolver capacidades de compreensão e de expressão oral e escrita.
– Pesquisar informação em diferentes fontes, recorrendo, nomeadamente, às tecnologias da
informação e comunicação.
– Analisar documentos de diversos tipos – textos de autor, notícias da imprensa, dados
estatísticos, documentos audiovisuais.
– Interpretar quadros e gráficos.
– Elaborar sínteses de conteúdo de documentação analisada.
– Utilizar processos de análise quantitativa dos fenómenos económicos.
– Utilizar técnicas de representação da realidade económica.
– Fazer comunicações orais com apoio de suportes diversificados de apresentação da
informação.
– Estruturar respostas escritas com correção formal e de conteúdo.
– Elaborar projetos de trabalho, realizá-los e avaliá-los.
– Desenvolver o espírito crítico.
– Desenvolver a capacidade de intervir de forma construtiva.
– Desenvolver a capacidade de discutir ideias, de as fundamentar corretamente e de atender
às ideias dos outros, integrando-as na sua análise.
– Desenvolver o espírito de tolerância, de respeito pela diferença e de cooperação.
– Desenvolver o espírito criativo e de abertura à inovação.

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2.2 Visão geral dos temas/conteúdos

2.2.1 Esquema conceptual do programa

Mundo atual

Aspetos relevantes da economia mundial

Crescimento Globalização
e e Regionalização
Desenvolvimento Económica
do Mundo

Desenvolvimento
e Utilização
de Recursos

Desenvolvimento
e Direitos Humanos

Desenvolvimento

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2.2.2 Estrutura sequencial do programa


Aspetos relevantes da economia mundial

Unidades letivas Temas

1.1 Crescimento económico


e desenvolvimento – conceitos e indicadores
Unidade 1 – Crescimento 1.2 O crescimento económico moderno
e Desenvolvimento 1.3 Desigualdades atuais
de desenvolvimento

2.1 A mundialização económica


Unidade 2 – A Globalização 2.2 A globalização do mundo atual
e a Regionalização Económica 2.3 A globalização e os países em desenvolvimento
do Mundo 2.4 A regionalização económica mundial

Unidade 3 – O Desenvolvimento 3.1 O desenvolvimento e a questão demográfica


e a Utilização de Recursos 3.2 O desenvolvimento e os recursos ambientais

4.1 Direitos Humanos – noção, características gerais


e evolução
4.2 Economia e justiça social – O direito
ao desenvolvimento
Unidade 4 – O Desenvolvimento 4.3 Economia e cidadania – O direito à não
e os Direitos Humanos discriminação
e a um completo desenvolvimento humano
4.4 Economia e ecologia – O direito a um ambiente
saudável e a um desenvolvimento sustentável
4.5 Economia, desenvolvimento e Direitos Humanos

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3. Sugestões metodológicas do programa


De acordo com as finalidades e os objetivos apresentados, torna-se evidente a necessidade
de um processo de ensino-aprendizagem centrado no aluno; um processo ativo que promova a
aquisição rigorosa de conhecimentos, incentive o desenvolvimento de competências e de
atitudes socialmente úteis e que fomente a autonomia.

Citando a UNESCO (1996) «há maiores possibilidades de aprendizagem nas salas de aula
onde existe»:
1. Aprendizagem ativa, ou seja, abordagens que encorajam os participantes a implicar-se
em oportunidades de aprendizagem.
2. Negociação de objetivos, ou seja, abordagens em que as atividades têm em conta as
motivações e interesses de cada participante.
3. Demonstração, prática e reflexão sobre a prática, ou seja, abordagens em que se
propõem modelos práticos, se promove a sua utilização e se dão oportunidades de
refletir sobre eles.
4. Avaliação contínua, ou seja, abordagens que promovem a investigação e a reflexão como
meios de revisão da aprendizagem.
5. Apoio, ou seja, abordagens que ajudam os indivíduos a correr riscos.

Pretende-se, assim, que o aluno construa/reconstrua os seus saberes com rigor e,


simultaneamente, se familiarize com métodos de trabalho intelectual que lhe serão
indispensáveis ao longo de seu percurso académico.

Por outro lado, dadas as características do programa, pretende-se igualmente que o aluno
mobilize conhecimentos anteriormente adquiridos, quer em Economia, quer em outras
disciplinas (como, por exemplo, História e Geografia), e os enquadre nas problemáticas em
estudo, articulando-os e, eventualmente, dando-lhes novas significações. De facto, seria grave
se os alunos ficassem com a ideia de que questões como as tratadas neste programa ficam
suficientemente abordadas quando se utiliza apenas o ponto de vista da Economia. Ao longo
de todo o programa, os alunos devem ser recordados de que o estudo da sociedade tem de
ser, necessariamente, multidisciplinar, dada a parcialidade da visão de cada uma das Ciências
Sociais envolvidas nesse estudo, aproveitando-se, sempre que oportuno, para caracterizar a
perspetiva específica da Ciência Económica (abordar a realidade social na perspetiva da
produção e da utilização de bens escassos necessários à satisfação de necessidades presentes
e futuras).

O programa da disciplina permite, ainda, reflexões sobre problemas da atualidade


portuguesa, europeia e mundial que, porventura, nenhuma outra, no atual desenho curricular
do Ensino Secundário, propicia. Esta reflexão, baseada em conhecimentos e dados científicos,
deverá ser enriquecida pelo debate e pela problematização, bem como pelo confronto dos
factos com o acervo dos Direitos Humanos – valores de referência universal que se pretendem
transversais à diversidade cultural que caracteriza e enriquece o mundo em que vivemos.
Sempre que oportuno, o professor poderá também recorrer a «estudos de caso», utilizando
bibliografia disponível. Isto pode ser particularmente útil na abordagem de questões de
charneira entre aspetos micro e macroeconómicos, como, por exemplo, o impacte da
globalização nas empresas ou as relações destas com o Estado.

Em termos metodológicos, chama-se a atenção para a importância da utilização de


estratégias diversificadas, na medida do possível adequadas à diversidade das necessidades e
das especificidades dos alunos, sempre com recurso a metodologias ativas.

Ressalta ainda das finalidades e dos objetivos definidos a importância a dar ao


desenvolvimento de técnicas de pesquisa, de tratamento e de apresentação da informação,
com recurso às designadas tecnologias da informação e comunicação. Neste âmbito, e tal
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como é especificado na última unidade letiva do programa, pretende-se que os alunos


realizem um trabalho de investigação/aprofundamento sobre qualquer conteúdo do
programa, podendo o mesmo ser iniciado quando o professor e os alunos o decidirem, em
função dos assuntos escolhidos para estudo. Este trabalho deverá desenvolver-se em trabalho
de grupo e, quando for considerado oportuno, poderá assumir a forma de trabalho de projeto.

Recorda-se ainda que, independentemente da estratégia utilizada pelo professor para


introduzir os temas e as unidades ou as subunidades letivas, bem como dos caminhos seguidos
para o desenvolvimento das mesmas, haverá sempre que sistematizar os conteúdos
estudados, articular os conhecimentos entre si e integrá-los nos contextos reais do mundo em
que vivemos. Tal como haverá sempre que ter presente, quer na orientação, quer no decorrer
dos próprios trabalhos, os objetivos nos domínios das competências e das atitudes. De facto,
estes deverão ser entendidos como transversais a todas as unidades letivas do programa, pelo
que deverão ser operacionalizados pelo professor em função e de acordo com as suas opções
didáticas, tomadas aquando da planificação da lecionação dessas mesmas unidades letivas.

Salienta-se igualmente a importância de exercitar os alunos na análise de documentos


diversificados (textos de autor, notícias e artigos da imprensa, dados estatísticos apresentados
quer em quadros, quer em gráficos e documentos audiovisuais). A síntese das análises feitas e
o debate das temáticas em estudo são igualmente indispensáveis, devendo ser sempre
seguidos da respetiva sistematização final que não implica, necessariamente, a assunção de
conclusões definitivas ou de verdades absolutas.

Relativamente à carga horária, considerou-se um total de 99 aulas de 90 minutos cada,


correspondente a 148,5 horas a decorrerem em 33 semanas (3x90 minutos por semana). Por
alteração da carga horária da disciplina, (2x90 minutos por semana), os autores consideraram
um total de66 aulas de 90 minutos, correspondente a 99 horas anuais.

4. Recursos
Como recursos didáticos, a utilizar pelo professor e/ou pelos alunos, sugerem-se, entre outros
que o professor venha a considerar adequados, os seguintes:
• Livros, jornais e revistas de caráter científico e informativo.
• Estatísticas disponibilizadas por organismos nacionais e internacionais (INE, Ministérios,
Autarquias, Comissão Europeia e Parlamento Europeu, Instituições da ONU, OCDE, etc.).
• Sites na internet, quer de organismos nacionais e internacionais, quer de bases de dados e
de informações diversificadas. CD-Roms (enciclopédias, bases de dados, temáticos, etc.).
• Programas de televisão, quer informativos, quer documentais.
• Filmes e documentários, considerados oportunos e adequados, disponíveis no mercado.
• Dossiers temáticos, de organização progressiva e cumulativa.
• Visitas de estudo.
É igualmente desejável que as aulas de Economia decorram em sala própria e equipada
com quadro, projetor e ecrã, televisão e leitor de vídeo, computador com ligação à internet e
material multimédia.

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5. Avaliação
A avaliação deverá ser uma prática pedagógica sistematizada e contínua, integrada no
processo de ensino-aprendizagem, e que deverá incidir não só sobre os produtos mas
igualmente sobre os processos, com intenção profundamente formativa. De facto, o professor
deverá ter em conta os diversos fatores condicionantes das aprendizagens dos alunos,
nomeadamente a sua diversidade sociocultural e a sua diversidade de estilos pessoais de
aprendizagem, integrando-os nas suas preocupações e permitindo uma seleção mais
adequada de estratégias de ensino-aprendizagem e de estratégias de superação de
dificuldades detetadas. Do referido decorre, igualmente, a necessidade de recorrer a
estratégias, técnicas e instrumentos diversificados de avaliação.
Assim, a avaliação formativa tornará o aluno mais consciente e responsável pela sua
aprendizagem, levando-o a identificar os seus pontos críticos, a reconstruir os seus saberes e a
reformular os seus processos de trabalho. Ao professor, a avaliação formativa fornecerá
informações sobre o comportamento dos vários intervenientes e sobre a eficácia dos
processos em uso, permitindo, em tempo que se pretende útil, a introdução de alterações
consideradas convenientes e adequadas aos objetivos previamente estabelecidos.
Considera-se ainda fundamental que a avaliação formativa promova o desenvolvimento de
hábitos e de métodos de estudo, bem como o desenvolvimento de técnicas de trabalho
intelectual, no domínio da pesquisa, seleção, tratamento e apresentação da informação,
procurada em fontes diversificadas, e com recurso às tecnologias da informação e da
comunicação.
Igualmente com caráter formativo deverá praticar-se, sempre que se considere oportuno, a
avaliação diagnóstica.
A avaliação sumativa constituirá o momento final de cada ciclo do processo de ensino-
-aprendizagem, com a consequente classificação dos alunos, não podendo por isso ser
negligenciada ou alvo de menor rigor. Os professores devem, então, no grupo
disciplinar/departamento, definir critérios objetivos de avaliação e promover a construção de
instrumentos diversificados para a recolha dos elementos de avaliação necessários, para além
dos testes escritos, não esquecendo que esta deverá contemplar o domínio dos
conhecimentos, mas, também, o das competências.
Recorda-se, ainda, o papel educativo da promoção de hábitos de auto e heteroavaliação
dos alunos. De facto, os alunos devem assumir um papel ativo e interveniente também no
processo de avaliação, quer individual, quer coletiva, propondo, debatendo, clarificando e
criticando critérios de avaliação, gerais e específicos de determinadas atividades, nos
momentos para tal considerados adequados.
Assim, devem ser considerados os seguintes objetos de avaliação:
• as atitudes e os comportamentos na aula, nomeadamente a assiduidade, a pontualidade e a
participação nos trabalhos do dia a dia (nível de empenho e qualidade dessa participação);
• os conhecimentos e as competências;
• a progressão no nível de consecução dos objetivos.
Por outro lado, os instrumentos de avaliação deverão ser diversificados e adequados aos objetos
da avaliação. Entre outros, a selecionar em função das circunstâncias concretas, sugerem-se:
• grelhas de observação do trabalho individual e em grupo, de atitudes e de comportamentos;
• entrevistas e questionários, relatórios de atividades, nomeadamente de visitas de estudo;
• apresentações escritas e orais de trabalhos (trabalhos de investigação, trabalhos de
projeto, etc.); fichas de trabalho;
• testes escritos que contemplem tipos diversificados de questões (escolha múltipla, de
composição curta e de composição longa).

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6. Desenvolvimento do programa
6.1 Listagem das unidades letivas e gestão pontual do programa
UNIDADES LETIVAS TEMPOS LETIVOS2
(o número de aulas previstas foi reduzido de
1/3 de acordo com a nova carga horária da
disciplina )

1. Crescimento e Desenvolvimento
1.1 Crescimento económico e desenvolvimento – conceitos
e indicadores 19, 5 h 13 aulas
1.2 O crescimento económico moderno
1.2.1 Fontes de crescimento económico
1.2.2 Características do crescimento económico moderno
1.2.3 Ciclos de crescimento económico
1.3. As desigualdades atuais de desenvolvimento

2. A Globalização e a Regionalização Económica do Mundo

2.1 A mundialização económica


2.1.1 Noção e evolução
2.1.2 A aceleração da mundialização económica a partir 30 h 20 aulas
de 1945
2.2 A globalização do mundo atual
2.2.1 A mundialização e a globalização
2.2.2 A transnacionalização da produção
2.2.3 A globalização financeira
2.2.4 A globalização cultural
2.3 A globalização e os países em desenvolvimento
2.4 A regionalização económica mundial

3. O Desenvolvimento e a Utilização de Recursos

3.1 O desenvolvimento e a questão demográfica


3.1.1 O progresso tecnológico e o crescimento demográfico 19, 5 h 13 aulas
3.1.2 A diversidade de estruturas demográficas
3.1.3 Consequências económicas da questão demográfica
3.2 O desenvolvimento e os recursos ambientais
3.2.1 O crescimento económico moderno e as
consequências ecológicas
3.2.2 O funcionamento da economia e os problemas
ecológicos

2 *Cálculos feitos pelos autores.


Estão incluídos os tempos letivos previstos para a realização do trabalho de grupo.
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4. O Desenvolvimento e os Direitos Humanos


4.1 Direitos Humanos – noção, características gerais e evolução
4.2 Economia e justiça social – O direito ao desenvolvimento
4.3 Economia e cidadania – O direito à não discriminação 21 h 14 aulas
e a um completo desenvolvimento humano
4.4 Economia e ecologia – O direito a um ambiente saudável
e a um desenvolvimento sustentável
4.5 Economia, desenvolvimento e Direitos Humanos
Trabalho de Pesquisa 9h 6 aulas
Total 99 h 66 aulas

O quadro anterior apresenta a distribuição dos conteúdos pelas 33 semanas de aulas, ou


seja, pelos 66 tempos letivos previstos (99 horas). Esta distribuição dos temas e das unidades
letivas não é rígida, competindo aos professores as necessárias adaptações em função do
contexto pedagógico em que atuam, das planificações elaboradas e até da própria realidade
escolar.

Os tempos letivos previstos para o trabalho de aplicação estão indicados junto ao último
tema. Isto não significa, porém, que o trabalho tenha de ser realizado exatamente no decurso
da lecionação do último tema. O professor, tendo em conta a planificação e gestão do
programa e as características dos alunos, combinará com estes a calendarização do trabalho.
As horas necessárias para a realização de atividades de avaliação estão incluídas nos tempos
letivos indicados para a gestão de cada tema e de cada unidade letiva.

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6.2 Grelhas de especificação dos temas/unidades letivas dos programas

A apresentação dos quadros que se seguem inclui a lista dos temas, o roteiro de conteúdos e das unidades letivas, os conceitos
operatórios de aprofundamento e de sensibilização, estes últimos marcados com asterisco, bem como as orientações metodológicas. O
professor, de acordo com a avaliação do processo de ensino-aprendizagem, selecionará as orientações metodológicas que considerar
adequadas e viáveis, podendo mesmo tomar a iniciativa de seguir outras. Deste modo, essas orientações funcionam apenas como meras
sugestões.

Unidade 1 – Crescimento e Desenvolvimento


O fenómeno do crescimento económico teve como pilar a Revolução Industrial, que provocou uma rutura irreversível na economia
mundial, originando mutações profundas e sucessivas nos domínios económico e social em algumas economias. De facto, verificou-se, a
partir da Revolução Industrial, um crescimento excecional na Europa, nos Estados Unidos e, mais tarde, no Japão.
Contudo, o crescimento económico moderno, que constitui um meio importante para o desenvolvimento, tem sido marcado por ritmos
de crescimento nem sempre regulares, verificando-se ciclos com fases diferentes. Esses ciclos têm, por seu turno, evidenciado a fragilidade e
a interdependência das economias mundiais, constatando-se, também, uma crescente desigualdade entre os países considerados
desenvolvidos e os países em desenvolvimento, apresentando, por sua vez, estes últimos uma grande heterogeneidade de situações.
Por outro lado, o desenvolvimento é hoje uma realidade complexa que pode ser abordada segundo perspetivas muito diversas, sendo
vários os autores e as organizações internacionais que têm vindo a desenvolver esforços no sentido de aprofundar o conceito de
desenvolvimento.

OBJETIVOS GERAIS
• Compreender os conceitos de crescimento económico e de desenvolvimento
• Compreender o processo de crescimento económico moderno das economias desenvolvidas
• Conhecer as desigualdades de desenvolvimento das economias atuais

Total de horas previstas: 19,5 h (13 unidades letivas de 90 minutos cada)

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Unidade letiva 1 – Crescimento e Desenvolvimento

UNIDADE LETIVA CONCEITOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

1. Crescimento e Desenvolvimento
• Crescimento económico
1.1 Crescimento económico • Desenvolvimento • Distinguir crescimento económico • Para lecionar esta unidade, o professor
e desenvolvimento – • Revolução Industrial* de desenvolvimento poderá recorrer a estratégias
conceitos e indicadores • Subdesenvolvimento • Situar os fenómenos do crescimento diversificadas, como, por exemplo,
• Países desenvolvidos económico e do desenvolvimento a realização de trabalhos individuais
• Países em desenvolvimento no contexto da Revolução Industrial ou em grupo, a organização de dossiers
(PVD/PED) e da sua evolução temáticos e a organização de debates
• Indicadores de desenvolvimento: • Reconhecer os indicadores sobre questões específicas da unidade.
- Simples: como instrumentos de medida
. económicos do desenvolvimento • A pesquisa e a utilização de documentos,
. demográficos • Distinguir indicadores simples nomeadamente de dados estatísticos,
. socioculturais de indicadores compostos é um suporte indispensável para a
. políticos • Interpretar indicadores de realização de análises e a interpretação
- Compostos: desenvolvimento de dados que permitam a aquisição
. Índice de Desenvolvimento • Referir limitações dos indicadores e o aprofundamento de conhecimentos
Humano (IDH) como medida do desenvolvimento sobre esta temática. Desta forma,
. Índice de Pobreza Humana (IPH 1) • Constatar o crescimento económico os alunos poderão identificar, ainda
e (IPH 2) de algumas economias nos últimos que de forma geral, as diferenças
dois séculos de desenvolvimento entre países
• Caracterizar genericamente as e regiões do mundo.
economias desenvolvidas e as
economias subdesenvolvidas através
de conjuntos variados de indicadores

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1.2 O crescimento económico


moderno

1.2.1 Fontes de crescimento • Fontes de crescimento económico: • Explicar as fontes de crescimento • Tendo em vista uma melhor
económico - aumento da dimensão dos económico compreensão das características
mercados (interno e externo) das economias onde se verificou
- investimento de capital (físico • Explicitar a importância do capital o grande crescimento económico
e humano) humano como fator de crescimento moderno, sugere-se a análise
- progresso técnico económico de documentos diversos, em particular
a partir da 2.a Grande Guerra Mundial,
referentes a países da União Europeia,
1.2.2 Características • Características do crescimento • Identificar características do crescimento tendo em vista:
do crescimento económico moderno: económico moderno - analisar as fontes de crescimento
económico moderno - inovação tecnológica económico;
- aumento da produção - analisar as características
e da produtividade do crescimento económico moderno;
- diversificação da produção
- alteração da estrutura
da atividade económica
- modificação do modo
de organização económica
- melhoria do nível de vida

• Estrutura da atividade • Relacionar a terciarização da economia


económica com a evolução da estrutura setorial
da produção

• Modo de organização económica • Relacionar o crescimento económico - relacionar a importância do aumento


das sociedades desenvolvidas moderno com as alterações ocorridas da dimensão das empresas,
na organização económica das nomeadamente através de fusões
sociedades desenvolvidas, e de aquisições, com as economias
nomeadamente com o aumento de escala;
da dimensão das empresas, com - constatar a importância
o aumento da concorrência entre elas da concorrência para a procura
e com a modificação do papel do Estado contínua de inovação, tendo em vista
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o aumento da competitividade das


empresas;
• Explicar o papel do Estado neste modelo - constatar a alteração do papel
de organização económica do Estado na organização económica
• Explicar o papel das Pequenas e Médias das sociedades desenvolvidas;
Empresas (PME) neste modelo
de organização económica
• Nível de vida • Explicar a importância do consumo
privado enquanto indicador de nível
de vida
• Explicar a relatividade cultural
dos padrões de consumo privado
• Relacionar o aumento sustentado do nível - verificar a existência dos vários ciclos
de vida com o crescimento económico de crescimento económico.
moderno
1.2.3 Ciclos de crescimento
económico
• Ciclo económico • Verificar historicamente o ritmo • Sugere-se que, mais uma vez, se recorra
• Fases do ciclo económico: de crescimento desigual da atividade a dados estatísticos no sentido
- expansão económica de permitir que os alunos verifiquem
- prosperidade (auge ou ponto • Caracterizar as fases dos ciclos a existência de várias fases nos ciclos
alto) económicos de crescimento económico, ao longo
- recessão do tempo.
- depressão (ponto • Relacionar a crise de 1929 e dos anos • Este ponto pode ser apresentado
baixo) trinta com a alteração do papel como «estudo de caso».
do Estado nas economias ocidentais • Dada a enorme dificuldade e classificar
1.3 As desigualdades atuais • Justificar situações de crescimento os países quanto ao seu nível de
de desenvolvimento económico sem desenvolvimento desenvolvimento, sugere-se que
• Avaliar as diversas situações os alunos tenham acesso a um
de desenvolvimento em países diversificado número de indicadores
desenvolvidos e em países de variadas fontes. Desta forma,
poderão constatar:
em desenvolvimento
- a existência de diversos níveis
• Pobreza: de desenvolvimento entre os países;
• Distinguir pobreza absoluta
- Absoluta - a existência de diversas classificações
de pobreza relativa
- Relativa tendo em conta, por exemplo: o IDH
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(Cf. PNUD); grupos por rendimento


e região (Cf. Banco Mundial);
distribuição das economias por grupos
mundiais;
- países em desenvolvimento, países
menos desenvolvidos, Europa de Leste
e Comunidade dos Estados
Independentes (CEI), países da OCDE
(Cf. ONU/PNUD);
- a relação existente entre a situação
de desenvolvimento atual e o processo
de crescimento económico moderno;
- a existência de pobreza nas sociedades
consideradas desenvolvidas.

*Conceitos de sensibilização

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UNIDADE 2 – A Globalização e a Regionalização Económica do Mundo


No mundo atual, fatores como a inovação tecnológica (nos transportes, nas telecomunicações, etc.) e a ação das empresas transnacionais têm levado a
que as relações económicas se desenrolem cada vez mais a uma escala planetária – mundialização económica – e a que os espaços nacionais estejam mais
interdependentes, não só ao nível económico e financeiro, como também aos níveis político, social e cultural – globalização.
Interessará, assim, referir as principais etapas históricas da mundialização, desde os Descobrimentos (séculos XV e XVI) até à globalização do mundo
atual.
Por outro lado, pretende-se problematizar a atual situação do sistema mundo, nomeadamente no que se refere às consequências e aos desafios que a
mundialização e a globalização colocam aos Estados nacionais, aos países em desenvolvimento em particular, às organizações internacionais mundiais
como a Organização Mundial de Comércio (OMC), a Organização das Nacões Unidas (ONU), etc. e regionais, como a União Europeia (UE), a North
American Free Trade Association (NAFTA), e às próprias empresas.

OBJETIVOS GERAIS
• Compreender os fatores (tecnológicos, económicos e políticos) que estiveram na base da crescente mundialização e da globalização atuais
• Compreender a globalização do mundo atual
• Conhecer problemas que se colocam aos países em desenvolvimento decorrentes da globalização
• Conhecer a regionalização económica mundial (blocos económicos regionais)

Total de horas previstas: 30 h (20 unidades letivas de 90 minutos cada)

Unidade letiva 2 – Globalização e Regionalização Económica do Mundo

UNIDADE LETIVA CONCEITOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

2. A Globalização e a Regionalização
Económica do Mundo
• Mundialização económica • Explicitar o conceito de mundialização
2.1 A mundialização económica económica
• Poder-se-á recorrer a textos de autor
2.1.1 Noção e evolução •1.a Europeização do mundo • Referir as etapas históricas da para conhecer a evolução histórica
• Colonização mundialização da economia do processo de mundialização económica
• Referir os Descobrimentos (séculos XV e (referência aos factos mais relevantes)
XVI) com a abertura das vias terrestres e – dos Descobrimentos (séculos XV e XVI)
marítimas até à atualidade. Essa evolução deve ser
articulada com os fatores que estiveram
• Vantagens comparativas* • Relacionar a internacionalização das na sua origem, nomeadamente a
• Divisão Internacional do trocas com a especialização dos países inovação tecnológica que permitiu o
Trabalho (DIT)* segundo as suas vantagens comparativas desenvolvimento dos meios de

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• Inovação tecnológica • Relacionar a inovação tecnológica transporte e a melhoria dos processos de


• 1.a Revolução Industrial (desenvolvimento dos transportes e fabrico que, por sua vez, possibilitou o
maquinização do processo produtivo) aumento da produtividade
com o desenvolvimento das trocas das empresas.

• 2.a Europeização do mundo • Relacionar a mudança de política


colonial do final do século XIX com as
necessidades de desenvolvimento
industrial capitalista dos países
europeus desenvolvidos (em especial,
do Reino Unido)
• Relacionar a aculturação ocidental com
a destruição de traços culturais e de
formas de organização autóctones,
desprezados com base em avaliações
etnocêntricas feitas pelas metrópoles

• 2.a Revolução Industrial • Referir características da 2.a Revolução


Industrial
• Identificar os EUA como o novo centro
de decisão económica ao nível mundial a
partir da primeira década do século XX
2.1.2 A aceleração da • 3.a Revolução Industrial • Explicar o papel das inovações • Sugere-se ainda que se recorra a
mundialização • Comunicações* tecnológicas na aceleração da informações sobre a realidade mundial e
económica a partir de • Telecomunicações* mundialização da economia após 1945 portuguesa (nos meios de comunicação
1945 • Informática* • Explicitar o papel das empresas social, em sites da internet, etc.) para
• Telemática* multinacionais na mundialização identificar as transformações que as
• Internet* da economia (internacionalização inovações tecnológicas e a ação das
• Empresas: crescente das trocas e da produção) empresas provocaram na economia
- multinacionais • Distinguir empresas multinacionais de mundial após 1945.
- transnacionais (ETN) empresas transnacionais
• Referir outros fatores que estiveram • Recorrendo a dados estatísticos sobre o
na base da aceleração da comércio internacional, poder-se-á
mundialização da economia, constatar a aceleração das trocas a nível
nomeadamente: mundial chamando a atenção dos alunos
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• GATT / OMC (Organização – a reconstrução das economias para outros fatores que aceleraram
Mundial europeia e japonesa no pós-guerra a mundialização da economia, tais como:
de Comércio) – as tentativas de liberalização das - as tentativas de liberalização das trocas
• Conferência das Nações trocas ao nível mundial (GATT/OMC e mundiais;
Unidas sobre Comércio CNUCED) - a criação de espaços integrados a nível
e Desenvolvimento – a integração regional – UE, NAFTA, regional.
(CNUCED ou UNCTAD) ASEAN Free Trade Area ,
• União Europeia (UE) (ASEAN/AFTA, MERCOSUL e APEC) e
mundial

2.2 A globalização do mundo


atual • Mundialização • Relacionar os conceitos • Tendo em vista a construção de um
• Globalização de mundialização e de globalização dossier temático, os alunos, orientados
2.2.1 A mundialização e a pelo professor, poderão consultar dados
globalização • Serviços, nomeadamente: • Explicar em que consiste estatísticos de organizações
- seguros a mundialização das trocas internacionais (UE, OMC, CNUCED, Banco
2.2.1.1 A mundialização - transportes (bens e serviços) Mundial, etc.), que permitam
das trocas - serviços bancários • Explicitar o papel das empresas caracterizar as economias desenvolvidas
- licenças e patentes multinacionais/transnacionais e subdesenvolvidas e verificar, ao nível
na mundialização das trocas mundial, a evolução:
• Explicitar a evolução quantitativa - da composição das trocas de bens e das
e qualitativa das trocas de bens trocas de serviços e a sua distribuição
e das trocas de serviços a nível geográfica;
mundial - da composição de fluxos de capitais e a
2.2.1.2 Os movimentos • Fluxos de capitais: • Distinguir os diferentes fluxos sua distribuição geográfica;
internacionais - investimentos de capital, quer de curto quer
de fatores - operações de crédito de longo prazo
produtivos - empréstimos • Caracterizar o IDE
• Investimento Direto • Explicitar a evolução quantitativa
Estrangeiro (IDE) e qualitativa dos fluxos de capitais
a nível mundial
• Movimentos da população: • Caracterizar os diferentes tipos
- migrações (internas de migrações ao nível mundial
e externas)
- fluxos de turismo
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• Identificar fatores que têm contribuído


para acelerar os fluxos de turismo ao
nível mundial, nomeadamente:
- o desenvolvimento dos transportes
- o incremento dos negócios
- a melhoria do nível de vida
- a crescente facilidade de difusão
da informação

• Explicitar a evolução quantitativa e - da composição dos fluxos de pessoas, e a
qualitativa dos fluxos de pessoas a sua distribuição geográfica;
nível mundial

2.2.1.3 Os fluxos de • Sociedade da informação • Explicar o papel do desenvolvimento - da rede de computadores e do acesso à
informação • Sociedade do conhecimento das telecomunicações na circulação das internet, bem como a sua distribuição
• Economia Digital* informações em tempo real geográfica. A este propósito deve ser
• Nova Economia • Caracterizar a sociedade do debatido o problema da infoexclusão
conhecimento e da receção passiva da informação a
que se tem acesso.

2.2.1.4 A globalização • Mercados globais • Relacionar a mundialização atual com • Sugere-se a identificação de algumas
dos mercados • Marcas globais* a globalização dos mercados marcas de consumo generalizado
a nível mundial.
2.2.2 A transnacionalização • Decomposição internacional • Explicitar o papel das ETN na • Sugere-se a consulta da rede
da produção dos processos produtivos globalização da economia de implantação de uma empresa
(produção geograficamente • Problematizar aspetos positivos e transnacional, por forma a identificar
repartida) negativos da deslocalização e da a localização das diferentes fases
• Deslocalização e deslocação deslocação das empresas do seu processo de produção,
empresariais • Explicar o papel das PME enquanto bem como o seu relacionamento
• Produtos globais empresas «satélites» das ETN com as PME.
• Pequenas e médias empresas
(PME)

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2.2.3 A globalização • Sistema financeiro* • Referir fatores que estão na base • Sugere-se igualmente a consulta
financeira • Bolsa de Valores* da globalização do sistema financeiro: das informações publicadas nos jornais
• Globalização financeira - possibilidade que os agentes ou difundidas na rádio e na televisão
económicos têm de pedir crédito sobre as bolsas e a moeda, por forma
e empréstimos diretamente em a constatar a interligação que existe
diferentes mercados entre os diferentes mercados.
- abolição de obstáculos à circulação
da moeda
- interligação que se verifica entre
os mercados nacionais e
internacionais (monetários e
financeiros)

2.2.4 A globalização cultural • Padrões de cultura • Explicitar o conceito de padrões de • Os alunos poderão realizar um inquérito
cultura por questionário junto de colegas, com
• Difusão cultural • Explicitar o papel dos meios de o objetivo de saber as suas preferências
comunicação (audiovisuais, agências de relativamente a filmes, séries de
informação, imprensa, livros, bases de televisão, marcas de roupa e de calçado
dados, etc.) na difusão cultural e produtos alimentares. Uma vez
• Aldeia global* • Justificar a utilização da expressão realizado o inquérito, deverão analisar
«aldeia global» os dados obtidos atendendo à
• Aculturação • Explicar em que consistem os proveniência desses produtos. A partir
fenómenos de aculturação dos resultados do inquérito realizado e
• Estilos de vida* • Referir causas do predomínio do de dados recolhidos nos media, os
modelo cultural ocidental ao nível alunos poderão concluir sobre os efeitos
dos: da divulgação dos valores do modelo
- valores económicos (mercado) cultural ocidental nos padrões de
- valores políticos (democracia) consumo – hábitos alimentares, de
- estilos de vida vestuário, consumos culturais (música,
• Padrões de consumo • Referir consequências da difusão de livros, filmes, televisão, etc.). Poderão
• Consumismo estilos de vida consumistas ainda problematizar-se possíveis
• Explicar o papel da aculturação na reacções de culturas não ocidentais à
globalização económica difusão crescente de modelos de
comportamento ocidentais.

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2.3 A globalização e os países em • Polarização das trocas • Explicar em que consiste a polarização • A partir do dossier temático já iniciado,
desenvolvimento mundiais das trocas mundiais sugere-se que os alunos, em grupo
• Referir o reforço da posição dos países e orientados pelo professor, analisem
desenvolvidos e a marginalização dos a informação recolhida anteriormente,
países menos desenvolvidos como por forma a verificarem:
consequência da polarização das - a polarização das trocas (bens, serviços
trocas mundiais e capitais) ao nível mundial;
- a participação dos países em
• Degradação dos termos de • Explicar em que medida a inserção dos desenvolvimento no comércio mundial
troca países em desenvolvimento nas trocas e a evolução da sua dívida externa;
internacionais é condicionada pelo peso e
pela estrutura do seu comércio externo
• Justificar as necessidades de
financiamento dos países em
desenvolvimento
• Dívida externa • Explicar causas do
sobreendividamento dos países em
• Serviço da dívida desenvolvimento

2.4 A regionalização económica • Integração económica • Distinguir diferentes formas de


mundial - formal integração económica
- informal • Explicitar fatores que, no contexto
-zona de comércio livre da crescente integração económica,
- união aduaneira estão na origem da perda de poder
- mercado comum/único dos Estados nacionais, como por
- união económica exemplo:
- união monetária - a cedência de soberania a instâncias
supranacionais
- a liberdade dos movimentos
de capitais
- a autonomia dos mercados - o poder das empresas transnacionais
financeiros (setores que controlam, peso das suas
- o poder das empresas transnacionais trocas, etc.);
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• Regulamentação da • Problematizar a necessidade de


economia mundial regulamentação da economia
mundial
• Organização das Nações • Referir o papel de instituições - o papel da OMC na regulação do
Unidas (ONU) internacionais como a ONU, a OMC e o comércio mundial e a permanência de
• G7 + Rússia (G8) G7+Rússia na gestão medidas protecionistas nos países
políticoeconómica mundial desenvolvidos.

• Barreiras não tarifárias • Explicar em que consistem as


barreiras não tarifárias
• Referir formas de intervenção dos
Estados nacionais na regulamentação
da economia mundial como,
por exemplo, estabelecer acordos
regionais ou medidas protecionistas
como a implementação de barreiras
não tarifárias
• Regionalismo comercial • Relacionar a polarização das trocas • Sugere-se que os alunos efetuem uma
com a formação de áreas económicas pesquisa sobre a UE ou sobre outras
organizações relevantes em diferentes áreas
• Regionalização económica • Dar exemplos de organizações de geográficas, atualizando conhecimentos
integração económica em diferentes adquiridos anteriormente, no sentido
áreas geográficas de evidenciar o papel dessas organizações,
enquanto áreas económicas, na regulação
da economia mundial.
*Conceitos de sensibilização

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UNIDADE 3 – O Desenvolvimento e a Utilização de Recursos


No mundo atual, os modelos de crescimento económico adotados têm permitido melhorar o nível de vida das populações, em especial, nos países
desenvolvidos. Contudo, se por um lado essa melhoria de condições de vida se tem refletido num aumento da população a nível mundial, no momento
presente esse aumento ocorre de uma forma desigual: nos países desenvolvidos a população envelhece, enquanto nos países menos desenvolvidos ela
cresce rapidamente, não sendo acompanhada por um crescimento comparável da produção. Ora, estas assimetrias demográficas têm consequências
diversas, como sejam os movimentos migratórios com destino aos países desenvolvidos e os problemas da segurança social que estes enfrentam, em
particular, na Europa.
Mas o crescimento económico moderno também tem tido custos ecológicos devido, nomeadamente, a uma utilização indiscriminada dos recursos
ambientais. Deste modo, também será importante problematizar porque é que o funcionamento regular da economia não tem conseguido resolver os
problemas ecológicos que criou.

OBJETIVOS GERAIS

• Compreender as repercussões do crescimento económico nas estruturas demográficas


• Conhecer problemas económicos resultantes das estruturas demográficas de países em diferentes estádios de desenvolvimento
• Conhecer os custos ecológicos do crescimento económico moderno
• Avaliar soluções possíveis para os problemas ecológicos no quadro do funcionamento regular das economias

Total de horas previstas: 19,5 h (13 unidades letivas de 90 minutos cada)

Unidade letiva 3 – O Desenvolvimento e a Utilização de Recursos


9

UNIDADE LETIVA CONCEITOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

3. O Desenvolvimento e a Utilização • Tendo em vista a construção de um


de Recursos dossier temático, os alunos, orientados
pelo professor, poderão selecionar
3.1 O desenvolvimento e a países em diferentes estádios
questão demográfica de desenvolvimento e consultar dados
estatísticos de organizações
3.1.1 O progresso tecnológico • Crescimento demográfico • Relacionar a melhoria do nível de vida, internacionais (UE, PNUD, etc.),
e o crescimento associada ao progresso tecnológico, que permitam verificar:
demográfico com o crescimento da população - a evolução quantitativa da população
• Transição demográfica • Explicar em que consiste a transição ao longo do último século (valores
demográfica absolutos e taxas de natalidade,
de mortalidade e de crescimento
natural);
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3.1.2 A diversidade de • Estrutura demográfica • Concluir sobre a existência de - a diversidade de estruturas


estruturas demográficas • Explosão demográfica estruturas demográficas diferentes demográficas, na atualidade;
• Envelhecimento consoante o nível de desenvolvimento
da população dos países

3.1.3 Consequências • Emigração • Justificar a persistência - a direção e o volume dos fluxos


económicas da questão • Imigração dos movimentos migratórios migratórios, na atualidade.
demográfica internacionais
• Explicar consequências dos fluxos • Sugere-se igualmente que os alunos
migratórios, quer para os países recolham informações
de origem quer para os de destino (na comunicação social, em sites
• Explicar em que medida a da internet, etc.) sobre dois países
disponibilidade (quantitativa de entre os anteriormente
e qualitativa) de recursos humanos selecionados, com estruturas
poderá ser um fator de crescimento demográficas diferentes e entre
económico os quais se estabeleçam fluxos
• Problematizar custos e benefícios migratórios, de modo a:
da integração dos trabalhadores - equacionar os problemas
estrangeiros, a curto e a longo prazo económicos e demográficos que esses
países enfrentam;
- verificar, no caso dos países
desenvolvidos, custos e benefícios
• Segurança Social* • Equacionar problemas dos sistemas da integração dos trabalhadores
de Segurança Social resultantes do estrangeiros;
envelhecimento da população (em - equacionar razões e custos humanos
consequência da redução das taxas de dos movimentos clandestinos
natalidade e do aumento da de trabalhadores (imigração ilegal).
esperança de vida)

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3.2 O desenvolvimento
e os recursos ambientais

3.2.1 O crescimento • Poluição (atmosférica, • Referir consequências ecológicas


económico moderno das águas e dos solos) do crescimento económico moderno
e as consequências • Diminuição da base de e da utilização indiscriminada
ecológicas recursos disponíveis: dos recursos (diversas formas
- água potável de poluição e diminuição da base
-zonas verdes de recursos disponíveis)
- zonas ribeirinhas
-espécies vegetais e animais
-solos produtivos
- recursos minerais

• Fontes de poluição: • Distinguir fontes diferentes


- fixas de poluição
- difusas • Problematizar os padrões culturais
- acidentais (nomeadamente os de consumo)
- sistemáticas e os estilos de vida como fontes
de degradação ambiental
• Alterações climáticas* • Referir consequências para
• Redução da biodiversidade* o desenvolvimento provocadas
pela degradação ambiental

3.2.2 O funcionamento • Identificar conceitos económicos • Neste ponto, interessa sobretudo


da economia relacionados com problemas problematizar as relações que se
e os problemas ambientais (externalidades, bens estabelecem entre Economia
ecológicos públicos e bens comuns) e Ecologia. Assim, sugere-se que
• Externalidades • Definir externalidades os alunos, divididos em grupos
• Bens públicos • Distinguir bens públicos de bens e orientados pelo professor:
• Bens comuns comuns - selecionem um problema ecológico,
• Direitos de propriedade • Explicitar em que consistem os direitos de preferência da sua
de propriedade localidade/região, resultante do
• Explicar em que medida crescimento económico;
as externalidades, os bens públicos - problematizem esse
e os bens comuns impõem limitações disfuncionamento da atividade
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ao funcionamento regular económica – externalidades negativas,


da economia ausência
• Relacionar as limitações de direitos de propriedade, ineficácia
ao funcionamento regular dos mecanismos de mercado, etc.;
economia com a ausência - equacionem soluções para a resolução
de direitos de propriedade do problema selecionado;
• Explicar o papel do Estado e/ou - debatam, na turma, as conclusões
de organizações supranacionais a que chegaram.
na resolução dos problemas
ambientais
• Leis ambientais • Problematizar formas de intervenção
• Princípio do «poluidor – do Estado e/ou de organizações
pagador» supranacionais na resolução desses
• Impostos* problemas (leis ambientais
•Taxas* e instituição de direitos de
propriedade e de impostos e taxas)

• Investigação e • Problematizar o papel


Desenvolvimento (I&D) do saber e da inovação
tecnológica na atenuação
dos problemas ecológicos

*Conceitos de sensibilização

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UNIDADE 4 – O Desenvolvimento e os Direitos Humanos

A terminar o Programa, pretende-se que os alunos reflitam sobre os aspetos mais relevantes da economia mundial e sobre alguns dos problemas da
atualidade na perspetiva dos Direitos Humanos. Assim, a presente unidade letiva permite a revisão globalizante das temáticas estudadas ao longo do ano,
completando os conhecimentos adquiridos e as reflexões então feitas com o seu confronto com a dimensão ética da vida social corporizada nos Direitos
Humanos.
O crescente alargamento no reconhecimento de Direitos Humanos, que tem levado a que se fale de «Gerações dos Direitos Humanos», não significa que
se defenda a implementação sequencial desses direitos. Pelo contrário, todos os Direitos Humanos já reconhecidos e que venham a sê-lo no futuro são, e
serão, entendidos como universais, indivisíveis, interdependentes e inalienáveis. E, por isso mesmo, devem refletir-se, de forma integrada, nas políticas
postas em prática com vista ao Desenvolvimento, que se pretende humano, sustentável e solidário, sem esquecer que a existência de direitos implica,
necessariamente, o reconhecimento de deveres e de responsabilidades, individuais e coletivas.
No entanto, tal como se afirma no Relatório do PNUD sobre Desenvolvimento Humano, de 2000, são necessárias abordagens novas e ousadas para
conseguir a realização universal dos Direitos Humanos no século XXI; abordagens adaptadas às oportunidades e realidades da era da globalização, aos seus
novos atores e às suas novas regras mundiais – «Todos os direitos, para todas as pessoas, em todos os países, deveria ser o objetivo para o século XXI».

OBJETIVOS GERAIS

• Conhecer a evolução verificada no reconhecimento dos Direitos Humanos


• Compreender as características de universalidade, indivisibilidade, interdependência e inalienabilidade dos Direitos Humanos
• Problematizar as características fundamentais da economia mundial atual e alguns problemas delas decorrentes no contexto dos Direitos Humanos

Total de horas previstas: 21 h (14 unidades letivas de 90 minutos cada)


9 h (6 unidades letivas de 90 minutos cada) – Trabalho de Investigação/Aprofundamento

Unidade 4 – O Desenvolvimento e os Direitos Humanos

UNIDADE LETIVA CONCEITOS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

4. O Desenvolvimento e os Direitos
Humanos • Direitos Humanos • Explicitar o conceito de Direitos • Tratando-se da última unidade letiva
4.1 Direitos Humanos – noção, • Características dos Direitos Humanos do programa e dada a sua natureza
características gerais e evolução Humanos: • Localizar no tempo os principais marcos globalizante, os alunos deverão realizar
- universalidade no reconhecimento dos Direitos um trabalho de grupo que, apresentado
- indivisibilidade Humanos à turma, sirva de base a um debate sobre
alguns dos problemas mundiais atuais
-interdependência • Explicar as características dos Direitos
e ao seu confronto com os Direitos
- inalienabilidade Humanos
Humanos.
Este trabalho, devidamente orientado

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• Gerações dos Direitos Humanos • Caracterizar as diferentes gerações de pelo professor, poderá ser iniciado com a
Direitos Humanos primeira unidade letiva do programa e
• Problematizar a universalidade dos continuado ao longo das restantes, ou
Direitos Humanos face à diversidade seja, ao longo de todo o ano letivo.
cultural das sociedades
• Justificar a necessidade de um
entendimento integrado dos direitos
das diferentes gerações
4.2 Economia e justiça social • Justiça social • Identificar o conceito de justiça social Cabe, naturalmente, ao professor
– O direito ao desenvolvimento • Direito ao desenvolvimento com o princípio de igualdade de clarificar com os alunos os objetivos
(ONU, 1986) oportunidades do trabalho, negociar a sua estrutura,
• Ajuda ao desenvolvimento • Relacionar direito ao desenvolvimento orientar e apoiar a pesquisa, acompanhar
com justiça social à escala global o seu desenvolvimento e coordenar
• Problematizar a ajuda ao a sistematização final e a apresentação
desenvolvimento como forma de à turma.
promover o direito ao desenvolvimento Uma vez que o conteúdo desta unidade
• Obstáculos internos e externos à • Explicitar obstáculos internos e externos letiva se articula profundamente
eficácia da ajuda ao à eficácia da ajuda ao desenvolvimento com o das anteriores, deverá o professor,
desenvolvimento • Justificar a necessidade de um diálogo sempre que oportuno, explicitar essas
• Diálogo Norte-Sul Norte-Sul ligações e orientar o trabalho dos alunos
no estabelecimento das pontes
• Exclusão social • Relacionar o direito ao desenvolvimento necessárias.
com justiça social à escala local/regional Assim, o trabalho de cada grupo poderá
• Solidariedade social • Explicar em que medida a pobreza pode incidir sobre qualquer temática do
conduzir à exclusão social programa aprofundando-a, investigando
• Exemplificar políticas de combate à e terminando, necessariamente, pela sua
exclusão social problematização à luz dos Direitos
• Discriminação positiva Humanos.
4.3 Economia e cidadania – O direito • Discriminação negativa: • Distinguir discriminação positiva de
à não discriminação e a um - étnica discriminação negativa
completo Desenvolvimento - económica • Exemplificar situações de discriminação
Humano - religiosa negativa
- de género

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• Cidadania • Inventariar medidas de combate à


discriminação
• Desenvolvimento humano • Problematizar medidas de discriminação
(Cf. PNUD, 1990) positiva
• Relacionar discriminação com cidadania
• Expor o conceito de desenvolvimento
humano
• Relacionar desenvolvimento humano
com Direitos Humanos

4.4 Economia e Ecologia – O direito a • Economia • Explicitar a relação entre Economia • Neste ponto deve salientar-se
um ambiente saudável e a um • Ecologia e Ecologia a necessidade de articulação entre
desenvolvimento sustentável • Desenvolvimento sustentável ─ • Expor o conceito de desenvolvimento «o conhecimento da casa» (Ecologia)
(Cf. World Comission on sustentável e «a gestão da casa» (Economia) que
Environment and Development- • Distinguir a responsabilidade dos países todos habitamos, bem como o facto
-WCED), 1987 desenvolvidos e dos países em de, sem desenvolvimento, ser difícil
desenvolvimento relativamente colocar a defesa do ambiente como
à questão ecológica um objetivo importante, dadas
as diferentes hierarquizações
das necessidades estabelecidas
por sociedades em diferentes estádios
de desenvolvimento.
• Energias alternativas* • Exemplificar medidas económicas
• Reciclagem* relativas a problemas ambientais,
• Reutilização* ajustadas à promoção de um
• Ecoprodutos* desenvolvimento sustentável
• Indústrias Verdes*/Indústrias • Justificar a necessidade de cooperação
limpas*/Ecoindústrias* internacional no domínio da promoção
• Agricultura biológica* efetiva de um desenvolvimento
sustentável
• Direitos ambientais • Justificar os direitos ambientais como • Com este último ponto pretende-se
evidenciar a relação profunda entre
Direitos Humanos
economia, desenvolvimento e Direitos

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Humanos. De facto, a Economia,


enquanto atividade do ser humano em
sociedade (atividade económica) deve
4.5. Economia, desenvolvimento e • Desenvolvimento humano • Explicar o conceito de desenvolvimento orientar-se no sentido do crescente
Direitos Humanos sustentável (Cf. PNUD, 1994) humano sustentável bem-estar de todos, ou seja,
• Relacionar desenvolvimento humano da melhoria do nível e da qualidade
de vida de toda a humanidade.
sustentável com Direitos Humanos
Dito de outro modo, deve orientar-se
no sentido do desenvolvimento,
• Problematizar a viabilidade de um que se necessita humano, sustentável
desenvolvimento humano sustentável e solidário.
No entanto, é preciso não esquecer
no contexto da globalização atual
que sem respeito por todos os Direitos
Humanos não haverá, de facto
• Desenvolvimento como • Explicitar a perspetiva do desenvolvimento, ainda que possa
liberdade (Cf. Amartya Sen, «desenvolvimento como liberdade» haver crescimento económico e,
mesmo, melhor distribuição
1999) • Equacionar implicações do
dos seus frutos pelas populações.
desenvolvimento entendido como • Como exercício final deverá
processo de alargamento das liberdades refletir-se sobre o «desenvolvimento
do ser humano como liberdade», na perspetiva
do Nobel da Economia de 1998,
• Problematizar as tendências atuais
Amartya Sen, e sobre as implicações
das perspetivas de desenvolvimento económicas, sociais, culturais e políticas
deste entendimento, quer no objetivo
do desenvolvimento, quer nos
processos de desenvolvimento.
**Conceitos de sensibilização

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Trabalho prático de investigação


Características e objeto

Pretende-se que os alunos realizem um trabalho de grupo / projeto de investigação / aprofundamento sobre qualquer temática / conteúdo do programa,
terminando necessariamente com a sua problematização à luz dos Direitos Humanos. Assim, e em função do tema escolhido, o trabalho poderá ser iniciado em
qualquer momento do ano letivo e terminado aquando da lecionação da última unidade letiva do programa.
O professor, em conjunto com os alunos, decidirá igualmente se cada grupo investigará um conteúdo do programa ou aspetos diferentes e complementares do
mesmo conteúdo.
O trabalho poderá assumir a forma de trabalho de projeto e integrar-se/articular-se com as atividades da Área de Projeto. Assim, a participação da disciplina na
Área de Projeto poderá permitir a divulgação destes trabalhos junto da comunidade educativa, por exemplo, através da publicação de artigos em jornais e revistas, da
edição de desdobráveis, da organização de exposições e/ou da realização de debates que poderão contar com a participação de especialistas nos domínios em
discussão.

Finalidades

Com a realização deste trabalho pretende-se:


– promover a prática investigativa;
– fomentar o gosto pela aplicação de conceitos e pelo aprofundamento de conhecimentos;
– incentivar o desenvolvimento da capacidade de trabalho em equipa;
– exercitar a utilização correta da língua materna, quer por escrito, quer oralmente;
– promover a utilização de técnicas diversificadas de comunicação de informação.

Calendarização e organização do trabalho

Apesar de estarem previstas 9h (6 aulas de 90 minutos cada) para a realização do trabalho, junto à unidade letiva 4 do Programa, a calendarização do trabalho
deverá ser feita de acordo com a planificação e a gestão do programa que vierem a ser adotadas pelo professor, em função das escolhas das temáticas a
investigar/aprofundar no trabalho.
O professor deverá necessariamente discutir e clarificar previamente com os alunos os objetivos do trabalho, as regras do processo de trabalho adotado, assim
como os critérios de avaliação que serão utilizados.
Tendo em vista a exequibilidade dos trabalhos, o professor deverá ainda orientar e esclarecer os alunos na:
– organização da turma em grupos de trabalho;
– escolha do tema/subtema que cada grupo investigará;
– realização do levantamento dos recursos disponíveis sobre o tema escolhido, tendo em atenção a sua acessibilidade e o seu grau de dificuldade;
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– elaboração do plano do trabalho, a partir de um guião fornecido pelo professor;


– realização do próprio trabalho.
Além disso, o professor deverá planificar com os alunos a calendarização das:
– datas para a realização das diferentes fases/etapas do trabalho;
– aulas para a realização do trabalho;
– aulas para comunicação/apresentação dos trabalhos à turma e respetiva avaliação.

Estes procedimentos, indispensáveis para garantir a exequibilidade do trabalho, são igualmente facilitadores da sua avaliação, já que esta deverá incidir não só
sobre o produto, mas também sobre o processo de trabalho, nomeadamente sobre o contributo de cada elemento do grupo para o resultado final.

Apresentação do trabalho

Cada grupo deverá sistematizar a pesquisa efetuada, entregando um trabalho escrito e fazendo uma comunicação oral à turma que poderá ser apoiada em
diferentes suportes, nomeadamente, se possível, com a utilização das tecnologias da informação e comunicação.
As comunicações deverão ser seguidas de debate e, eventualmente, de formas de divulgação total ou parcial junto da comunidade educativa.

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II – Recursos disponibilizados por unidade letiva


UNIDADE 1 – Crescimento e Desenvolvimento

FIO CONDUTOR: O crescimento económico com respeito pelos Direitos Humanos (económicos, sociais, ambientais e políticos) pode ser uma estratégia para um
desenvolvimento sustentável.

CALENDARIZAÇÃO
Objetivos Conteúdos Recursos didáticos disponibilizados Blocos de 90 min.
(proposta do programa oficial)
(*) nova carga horária

Domínio cognitivo Manual


• Compreender os conceitos Crescimento económico e • Textos e respetivas questões (pp. 8-85)
de crescimento económico desenvolvimento – conceitos • Sintetizandos (pp. 25, 76 e 85)
e de desenvolvimento. e indicadores • Esquematizando (p. 86 ) 13 aulas
• Conhecer os principais indicadores • Resumindo e conceitos-chave (p. 87)
de desenvolvimento e as suas O crescimento económico • Avaliação (pp. 88-89)
limitações. moderno
• Economia Aplicada (pp. 90-91)
• Aplicar indicadores adequados
•Glossário (pp. 246-248)
no sentido de distinguir situações Desigualdades atuais
de crescimento económico de desenvolvimento Preparação para os Testes
das de desenvolvimento. • Resumo da matéria
• Compreender o processo • Fichas formativas e sua resolução
de crescimento económico • Teste de avaliação e sua resolução
moderno.
• Analisar as principais fontes Caderno de Apoio ao Professor
do crescimento económico
Recursos multimédia
moderno.
• Teste 1: Crescimento económico e desenvolvimento –
• Analisar as principais características
conceitos e indicadores
do crescimento económico
• Teste 2: Fontes de crescimento económico moderno
moderno.
• Teste 3: Características do crescimento económico
moderno
• Teste 4: Ciclos de crescimento económico
• Teste 5: Desigualdades atuais de desenvolvimento
• PPT: Crescimento económico e competitividade
*De acordo com actual estrutura curricular

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• Avaliar o conhecimento humano • PPT: Desigualdades atuais de desenvolvimento


como principal • Animação: Crises de crescimento económico
motor do crescimento económico • Links de interesse
moderno. • Vídeos
• Avaliar algumas das desigualdades • Textos e imagens
atuais, numa perspetiva de
desenvolvimento.

Domínio das atitudes


Pretende-se que o aluno:
• aborde a problemática do
desenvolvimento numa perspetiva
abrangente;
• seja sensibilizado para a
problemática dos Direitos Humanos;
• combata atitudes fatalistas
associadas às dificuldades de vencer
os obstáculos ao desenvolvimento.

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UNIDADE 2 – A Globalização e a Regionalização Económica do Mundo

FIO CONDUTOR: O desenvolvimento económico num mundo globalizado, em termos financeiros, económicos e culturais, implica estratégias de inserção na
economia mundial, com respeito pelos direitos dos povos.

CALENDARIZAÇÃO
Objetivos Conteúdos Recursos didáticos disponibilizados Blocos de 90 min.
(proposta do programa oficial)
Domínio cognitivo Manual
• Compreender o conceito de A mundialização económica • Textos e respetivas questões (pp. 92-133)
mundialização económica. • Sintetizandos (pp. 104, 122, 129, 133)
• Conhecer as etapas do processo de A globalização do mundo atual • Esquematizando (p. 134) 20 aulas
mundialização. • Resumindo e conceitos-chave (p. 135)
• Conhecer os vários tipos de A globalização e os países em • Avaliação (pp. 136-137)
globalização. desenvolvimento • Economia Aplicada (pp. 138-139)
• Reconhecer a complexidade do • Glossário (pp. 246-248)
fenómeno da globalização. A regionalização económica
• Compreender os efeitos da mundial Preparação para os Testes
globalização. • Resumo da matéria
• Fichas formativas e sua resolução
Domínio das atitudes • Teste de avaliação e sua resolução
Pretende-se que o aluno:
• reflita sobre a interdependência Caderno de Apoio ao Professor
entre fenómenos económicos,
históricos e sociais e entre Recursos Multimédia
economias; • Teste 1: Noção e evolução do processo de mundialização.
• reconheça a importância da A aceleração da mundialização económica a partir de
intervenção e da cooperação global 1945
num mundo globalizado; • Teste 2: A mundialização e a globalização
• desenvolva uma atitude baseada na • Teste 3: A transnacionalização da produção, a
tolerância e no respeito pelas globalização financeira e a globalização cultural
diferenças culturais; • Teste 4: A globalização e os países em desenvolvimento
• adquira práticas de pesquisa, de • Teste 5: A regionalização económica mundial
leitura e de análise; • Animação: A globalização do mundo actual – as empresas
• desenvolva o espírito crítico. transnacionais
• PPT: Noção e evolução do processo de mundialização
• PPT: A mundialização e a globalização
• Links de interesse
• Vídeos
• Textos e imagens

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UNIDADE 3 – O Desenvolvimento e a Utilização de Recursos

FIO CONDUTOR: O desenvolvimento económico sustentável obriga a uma utilização racional e ética dos recursos naturais e humanos.

CALENDARIZAÇÃO
Objetivos Conteúdos Recursos didáticos disponibilizados Blocos de 90 min.
(proposta do programa oficial)

Domínio cognitivo: Manual


• Compreender a utilização O desenvolvimento e a questão • Textos e respetivas questões (pp. 140-189)
de recursos como fator demográfica • Sintetizandos (pp. 167-189)
indispensável ao processo • Esquematizando (p. 190) 13 aulas
de desenvolvimento. • Resumindo e conceitos base (p. 191)
O desenvolvimento e os recursos
• Compreender a relação necessária • Avaliação (pp. 192-193)
entre desenvolvimento e utilização ambientais
• Economia Aplicada (pp. 194-195)
racional de recursos. • Glossário (pp. 246-248)
• Compreender os efeitos
do crescimento económico Preparação para os Testes
nas estruturas demográficas. • Resumo da matéria
• Compreender as causas
• Fichas formativas e sua resolução
e as consequências económicas
• Teste de avaliação e sua resolução
e sociais do fenómeno
migratório atual.
Caderno de Apoio ao Professor
• Analisar as consequências ambientais
e ecológicas da excessiva utilização
de recursos. Recursos multimédia
• Avaliar soluções para os problemas • Teste 1: O desenvolvimento económico
ecológicos como externalidades e a questão demográfica
positivas do processo de • Teste 2: A transição demográfica
desenvolvimento. • Teste 3: O fenómeno migratório – causas
• Aplicar indicadores na avaliação
e consequências
de situações económicas, sociais
e ambientais, decorrentes • Teste 4: Recursos renováveis e não renováveis
do processo de crescimento • Teste 5: Desenvolvimento sustentável
económico. • PPT: Movimentos migratórios – causas
e consequências das migrações
• PPT: Progresso tecnológico e crescimento demográfico
• PPT: Desenvolvimento e recursos ambientais
• Links de interesse

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Domínio das atitudes • Vídeos


Pretende-se que o aluno: • Textos e imagens
• desenvolva a sua capacidade
de observação e relacionação
dos fenómenos sociais e naturais;
• reconheça o desenvolvimento
como sendo inseparável
dos princípios da preservação
da natureza;
• desenvolva atitudes de defesa
do ambiente;
• adquira práticas ajustadas à causa
ecológica;
• perspetive o problema migratório
numa ótica social e humana;
• desenvolva atitudes de apoio
à integração social e cultural
das comunidades migrantes.

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UNIDADE 4 – O Desenvolvimento e os Direitos Humanos


FIO CONDUTOR: O desenvolvimento dos povos é um Direito Humano de 3.a Geração.

CALENDARIZAÇÃO
Objetivos Conteúdos Recursos didáticos disponibilizados Blocos de 90 min.
(proposta do programa oficial)

Domínio cognitivo: Manual 14 aulas


Direitos Humanos – noção, • Textos e respetivas questões (pp. 196-239)
• Compreender a necessidade características gerais e evolução • Sintetizandos (pp. 206, 218, 227, 236, 239) 6 aulas para trabalho
de um entendimento integrado • Esquematizando (p. 240) final
dos Direitos Humanos Economia e justiça social • Resumindo e conceitos base (p. 241)
das diferentes gerações. – O direito ao desenvolvimento • Avaliação (pp. 242-243)
• Reconhecer os Direitos Humanos • Economia Aplicada (pp. 244-245)
como estruturantes no processo Economia e cidadania – O direito
• Glossário (pp. 246-248)
de desenvolvimento. à não discriminação
• Problematizar a universalidade e a um completo Preparação para os Testes
dos Direitos Humanos face desenvolvimento humano • Resumo da matéria
à diversidade cultural. • Fichas formativas e sua resolução
Economia e ecologia – O direito • Teste de avaliação e sua resolução
• Compreender a necessidade
a um ambiente saudável
de articular economia, justiça social, Caderno de Apoio ao Professor
e a um desenvolvimento
liberdade e sustentabilidade
sustentável
a fim de se respeitar o direito Recursos multimédia
ao desenvolvimento humano • Teste 1: Direitos Humanos – noção, características gerais
Economia, desenvolvimento
sustentável e solidário. e evolução
e Direitos Humanos.
• Problematizar a construção • Teste 2: Economia e justiça social
do desenvolvimento humano • Teste 3: Economia e cidadania
sustentável e solidário no atual • Teste 4: Economia e ecologia
contexto de globalização. • Teste 5: Economia, desenvolvimento e Direitos Humanos
• PPT: Direitos Humanos, justiça social e desenvolvimento
• PPT: Evolução das perspetivas de desenvolvimento.
desenvolvimento humano sustentável e
desenvolvimento como liberdade
• Links de interesse
• Vídeos

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Domínio das atitudes • Textos e imagens


Pretende-se que o aluno:

• desenvolva capacidades de
observação, análise e reflexão
crítica acerca da realidade atual;
• tome atitudes críticas em relação às
violações dos Direitos Humanos;
• combata atitudes que conduzam a
discriminações;
• desenvolva o sentido de cidadania
ativa.

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III – Guia de exploração


de recursos multimédia
O 20 Aula Digital é uma ferramenta inovadora que possibilita, em sala de aula, a fácil exploração do projeto Economia C através das novas
tecnologias. Permite o acesso a um vasto conjunto de conteúdos multimédia associados ao manual como animações, apresentações em
PowerPoint, testes interativos e outros materiais de interesse como links, imagens ou textos. O professor contará ainda com um canal do
projeto no Youtube onde acederá a um repositório de vídeos organizados de acordo com a estrutura do manual.
Este documento constitui uma proposta de exploração de alguns dos conteúdos multimédia presentes na versão de demonstração.

Recurso Objetivos Sugestões de exploração


Animação: • Compreender a noção de crescimento Momento pré-exploração do recurso
As crises económicas económico
Antes da projeção da animação, e recorrendo à informação de que os
• Reconhecer a não linearidade alunos são portadores, solicitar uma definição de crise económica.
do crescimento económico
As definições/noções dadas pela turma poderão ser inscritas no quadro
• Analisar as fases dos ciclos para servirem de guião às questões que o professor poderá colocar
de crescimento para dinamizar a apresentação da animação.

• Perspetivar as crises do sistema Exploração do recurso


Animação que ilustra a não capitalista como inerentes ao modelo
linearidade do crescimento de funcionamento das economias Em seguida, segue-se a apresentação das diferentes fases de crescimento
económico, caracterizando: económico que permitirão ao aluno perceber que este não é linear.
– as diferentes fases dos ciclos • Avaliar as consequências económicas
de crescimento; e sociais das crises económicas A professor poderá continuar a exploração da animação solicitando
– o comportamento das principais algumas causas para esse crescimento irregular.
variáveis económicas e sociais
nas fases dos ciclos económicos; Seguir-se-á a restante projeção da animação com a identificação das causas
– as causas e as consequências e consequências das crises económicas.
das crises económicas.
Como síntese, serão respondidas as questões da Atividade Final.

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PowerPoint: • Reconhecer a importância do papel Momento pré-exploração do recurso


Fatores de crescimento económico estratégico da competitividade
e competitividade no crescimento das economias Colocar a questão: Qual a importância da competitividade
de uma empresa ou economia?
• Compreender a ação impulsionadora As respostas (que poderão resultar de representações que os alunos
no crescimento económico tenham adquirido por via da comunicação social, por exemplo )
dos fatores: mercado, investimento em podem servir de orientação para a exploração do PowerPoint.
capital físico e humano e progresso
tenológico. Exploração do recurso

A apresentação dos slides da Parte I permitirá recordar os fatores


Recurso que apresenta, numa • Reconhecer a ação estruturante de crescimento económico estudados, questionando-os, recordando
primeira parte, os fatores da educação e formação na a matéria estudada e problematizando a sua importância estratégica.
facilitadores do crescimento competitividade das economias A ênfase deverá ser colocada no fator humano, salientando-se
económico moderno, colocando a importância da educação e formação. O slide relativo à frase enunciada
o foco na problemática da educação • Analisar os pontos fortes e fracos por Stiglitz poderá constituir a conclusão e o ponto central da Parte I
e formação como elementos da economia portuguesa em termos do PowerPoint.
estratégicos. de competitividade Na Parte II do PowerPoint, serão apresentadas estatísticas e gráficos sobre
Numa segunda parte, é apresentado a posição de Portugal no contexto da competitividade mundial, permitindo
o conceito de competitividade como uma reflexão aprofundada sobre os pontos fortes e fracos da situação
elemento necessário para ganhar a apresentada.
batalha num mercado cada vez mais
globalizado. É apresentada a posição A exploração do PowerPoint poderá terminar com o enunciar
de Portugal neste contexto. das conclusões tiradas com a apresentação e exploração do PowerPoint.

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IV – Economia Aplicada

1. Introdução
São considerados objetivos do sistema educativo para os alunos do Ensino Secundário,
conforme se pode ler nos documentos oficiais, nomeadamente na Lei n.o 49/2005, artigo 9.o, o
proporcionar aos alunos um ensino baseado no raciocínio e reflexão, na curiosidade científica,
na observação e experimentação e na crítica fundamentada, para que a formação dos jovens
não seja sustentada, apenas, em termos de literacia científica, mas também na capacidade de
dar resposta aos problemas da comunidade.
Nesse sentido, parece-nos fundamental que os alunos, para além da compreensão
indispensável dos conteúdos programáticos, possam ser confrontados com a realidade social
global de que fazem parte, que os condiciona, se interroguem e procurem, de forma orientada
e articulada com outras dimensões sociais, o conhecimento.
Nesse percurso para o saber, os alunos deverão ser sensibilizados para a dimensão ética
que a problemática económica implica, quando as questões de escolha se impõem.
É esse questionamento e reflexão que poderá transportar os alunos para outra realidade
menos técnica e mais humana – afinal, o objetivo de uma formação para a cidadania.
As áreas suscetíveis de abordagem são muitas, tudo dependendo do interesse dos alunos
por algum tema de investigação, em particular. Sugerimos, contudo, que nos temas que os
alunos possam selecionar se procure a comparação e avaliação de situações, recorrendo a
informação atualizada, permitindo, assim, obter um quadro evolutivo caracterizador de
realidades sociais.
A metodologia a seguir dependerá do tema-problema e das possibilidades do investigador.
Sugere-se, contudo, a metodologia do trabalho de projeto por respeitar a curiosidade, a
motivação ou os interesses do investigador e pelas potencialidades formativas que desenvolve.
No entanto, qualquer método é de respeitar.
Pelas possibilidades formativas que estes trabalhos de investigação proporcionam,
decidimos intitular as atividades propostas de «Economia Aplicada».

2. Competências
Consideramos ser possível desenvolver as seguintes competências:
• selecionar uma área de estudo, identificando o problema a pesquisar;
• recolher informação bibliográfica, teórica e estatística relativa ao tema selecionado;
• selecionar a informação, recolhendo os conteúdos e os indicadores próprios para a
investigação do tema-problema e aplicar os conceitos e os conhecimentos teóricos
estudados nas respetivas unidades letivas anteriores;
• analisar a informação e estabelecer relações entre as variáveis;
• retirar conclusões;
• expor, sob a forma de relatório escrito ou apresentação em PowerPoint, o tema estudado;
• apresentar e discutir o trabalho na turma.

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3. Sugestões de temas para investigação


Unidade 1 Caracterização de uma região/país quanto ao seu nível de desenvolvimento
humano.
Aplicar os indicadores simples e compostos na caracterização de uma região ou país,
no sentido de os caracterizar do ponto de vista do seu desenvolvimento humano.
Completar o trabalho com informação documental, entrevistas, elementos de
natureza cultural, etc.
Analisar a situação de Portugal (ou outro país) no âmbito da economia/sociedade do
conhecimento.
Procurar informação sobre a situação do país no seu percurso para uma
sociedade/economia do conhecimento. Com base em informação disponibilizada
(despesas em I&D em % do PIB; número de cientistas em 1000 trabalhadores ativos; %
de investigação subsidiada pelo setor privado, setor público, etc; patentes registadas,
tecnologia disponível, ambiente empresarial, capacidade competitiva, etc), procurar
os pontos fortes e fracos da economia/sociedade e avaliar a situação encontrada.
Analisar o comportamento da economia/sociedade portuguesa no período da crise
económico-financeira iniciada em 2007/8.
Analisar, no período indicado, o comportamento de diferentes variáveis económicas
(PIB, exportações, importações, consumo, investimento, défice orçamental, dívida
externa…) e variáveis de natureza social (desemprego, repartição dos rendimentos,
variações dos salários, pensões, apoios sociais…) e apresentar conclusões em termos
de desenvolvimento humano.
Unidade 2 Analisar o grau de mundialização económica atual.
Explicar a evolução das trocas internacionais por espaços regionais; explicitar a
evolução do peso das exportações e importações no PIB das regiões e mundo; analisar
a evolução dos fluxos de capitais no mundo; explicitar as tendências dos movimentos
migratórios (crescimento, países de origem e de destino); apresentar conclusões.
Caracterizar a atual polarização regional do comércio mundial.
Analisar o peso das exportações das regiões/países/organizações económicas no total
das exportações mundiais; explicitar o peso dos fluxos de saída e de entrada de
capitais das regiões/países/organizações económicas no total dos movimentos de
capital no mundo; explicitar a importância das regiões/países no comércio mundial;
apresentar conclusões.
Avaliar a distribuição dos benefícios da globalização nos países desenvolvidos e em
desenvolvimento.
Analisar a evolução das taxas de crescimento do PIB per capita; explicitar a evolução
do crescimento das exportações; explicitar as assimetrias na distribuição do
rendimento; analisar a evolução das condições de vida e de bem-estar (nível de
escolaridade, esperança de vida, utilização de TIC, …); apresentar conclusões.
Unidade 3 Analisar demograficamente uma região/país.
Caracterizar do ponto de vista demográfico uma região/país e avaliar as
vantagens/inconvenientes da situação encontrada, do ponto de vista das
potencialidades ou constrangimentos para o seu desenvolvimento.
Avaliar os efeitos da imigração/emigração para uma região/país.
Caracterizar uma região/país na perspetiva demográfica (incluindo os movimentos
migratórios) e avaliar os pontos fortes/fracos das consequências dos fluxos
migratórios para o desenvolvimento dessa região/país.
Avaliar a relação pegada ecológica/biocapacidade em termos regionais ou globais.
Procurar informação documental, nomeadamente estatística, para caracterizar a
situação entre a pegada ecológica e a correspondente biocapacidade. Realizar uma

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pequena investigação no sentido de avaliar o conhecimento da situação por parte da


sociedade e apresentar conclusões.
Unidade 4 Os Direitos Humanos (numa região do mundo, num país estrangeiro, em Portugal ou
na região onde a escola se localiza, por exemplo).
Procurar informação em documentos e fazer inquéritos e entrevistas para caracterizar
a situação da região ou do país relativamente ao respeito pelos Direitos Humanos.
Explicitar o conceito de Direitos Humanos. Explicar as características dos Direitos
Humanos. Caracterizar as três gerações dos Direitos Humanos. Analisar situações de
discriminação negativa. Identificar categorias sociais mais vulneráveis às situações de
discriminação. Identificar situações de desrespeito pelos direitos das três gerações
dos Direitos Humanos. Elaborar uma síntese de conclusões e perspetivar a promoção
de um desenvolvimento humano sustentável que implica necessariamente o respeito
pelos Direitos Humanos.
A Igualdade de Género (numa região do mundo, num país estrangeiro, em Portugal
ou na região onde a escola se localiza, por exemplo).
Procurar informação em documentos e fazer inquéritos e entrevistas para caracterizar
a situação da região ou país escolhido relativamente à Igualdade de Género.
Explicitar os conceitos de discriminação, discriminação negativa, positiva e de género.
Analisar a situação das mulheres no que respeita à sua integração na esfera pública
através de indicadores relativamente à educação, mercado de trabalho, cargos de
chefia, percentagem de mulheres como presidentes de Juntas de Freguesia, Câmaras
Municipais, Deputadas e Ministras. Analisar a situação das mulheres no que respeita à
sua integração na esfera privada através de indicadores sobre as horas a
desempenhar tarefas domésticas e do cuidar (crianças, familiares doentes ou idosos).
Identificar situações de violação dos Direitos Humanos como, por exemplo, pobreza e
exclusão social, violência doméstica ou assédio sexual. Elaborar uma síntese de
conclusões e perspetivar a promoção da Igualdade de Género.
As atuais perspetivas de desenvolvimento. O desenvolvimento humano Sustentável e o
desenvolvimento como liberdade.
Procurar informação em documentos e fazer inquéritos e entrevistas para caracterizar as
atuais perspetivas de desenvolvimento. Utilizar indicadores simples e compostos na
caracterização da situação de uma região ou país, no que respeita ao desenvolvimento
humano sustentável e ao desenvolvimento como liberdade. Relacionar desenvolvimento
humano sustentável com Direitos Humanos. Problematizar a viabilidade de um
desenvolvimento humano sustentável no contexto da atual globalização. Equacionar
implicações do desenvolvimento como processo de alargamento das liberdades dos seres
humanos. Elaborar uma síntese de conclusões e perspetivar processos de construção de
um desenvolvimento humano sustentável e inerente alargamento das liberdades.

4. Guião de investigação
Apresenta-se, em seguida, um método de abordagem para um tema de pesquisa.
I. Identificação da problemática em estudo
• Formulação/identificação do tema/temática em estudo: «Qual a área de estudo? Qual o
domínio científico do meu problema?»
II. Identificação do problema/objeto de estudo
• Formulação da pergunta de partida: «O que vai ser investigado/pesquisado? Qual a questão
a que quero responder?»

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III. Procura de informação para exploração do problema


Onde procurar os elementos necessários para o estudo?
• Estatísticas do Banco de Portugal, do INE, do Ministério da Economia, do Ministério do
Trabalho, da UE, do Eurostat, da OCDE, do FMI, da OMC.
• Notícias específicas sobre o tema, retiradas de jornais e revistas científicas da
especialidade.
• Inquéritos por questionário e por entrevista junto de consumidores e suas associações,
empresários, ou seus representantes, e representantes dos trabalhadores.
• Recolha bibliográfica (obras científicas, entre outras).
• Estudos científicos.

IV. Seleção e análise da informação recolhida

• Deverá ser feita uma seleção da/dos informação/dados, que permita estabelecer a
relação entre as variáveis que foram consideradas corretas para o estudo em causa, isto
é, deverá ser selecionada a informação que permita testar o quadro teórico estabelecido.
Nesta fase será testada a relação que se definiu entre as variáveis.

• Os dados estatísticos deverão ser objeto de análise estatística; os documentos serão


trabalhados através da análise documental; os resultados das entrevistas serão objeto
de análise de conteúdo.

V. Conclusões
As conclusões resultam da análise dos dados recolhidos e deverão:
• dar resposta à questão de partida;
• incluir pistas para solucionar o problema;
• sugerir caminhos para aprofundar o estudo iniciado.

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5. O relatório – sugestão de uma estrutura

O relatório do/da trabalho/estudo/pesquisa efetuado(a) deverá seguir uma estrutura


sequencial, articulada e coerente. Independentemente das particularidades de cada relatório,
decorrentes do tema em estudo, da questão de partida e das características do investigador,
nele deverão constar:

1. Capa
− Identificação da escola
− Identificação da disciplina
− Identificação do trabalho realizado
− Identificação do(s) autor(es) do relatório
− Identificação da data de realização do relatório

2. Índice
− De siglas, de tabelas, de quadros, de gráficos, de esquemas, de mapas
(um índice particular para cada situação).
− De conteúdo, isto é, identificação das partes e dos capítulos em que o relatório
se encontra organizado, bem como o número da página em que cada capítulo
se inicia. O índice dá, assim, a conhecer a estrutura do relatório.

3. Corpo do Composto por introdução, desenvolvimento e conclusão:


relatório − Introdução, que inclui a:
− - identificação do problema em estudo;
− - justificação da pertinência do estudo a realizar;
− - definição dos objetivos do estudo;
− - apresentação da estrutura do relatório.

− Desenvolvimento é a parte principal do relatório, que permite:


− - identificar os dados utilizados e a sua natureza;
− - seguir as diferentes etapas da pesquisa;
− - compreender a metodologia subjacente ao trabalho realizado.

Conclusão, onde se apresentam os resultados do estudo realizado, podendo incluir


soluções para o problema em análise e/ou apresentar novas pistas para
aprofundamento do tema.

4. Referências
bibliográficas − Listagem de livros, capítulos de livros, revistas, artigos e endereços da internet
e outros que foram utilizados, em conformidade com as regras de utilização.
documentos

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6. Regras gerais para a formatação dos trabalhos


1. O texto deve ser processado em Word; fonte Times New Roman; tamanho 12 (salvo as
exceções a seguir indicadas); margens superior e inferior com 2,5 cm; margens esquerda e
direita com 3 cm; header e footer com 1,25 cm; espaçamento a 1,5 linhas e justificado.

2. As páginas que antecedem o trabalho propriamente dito devem ser numeradas com
numeração romana e em letra minúscula da seguinte forma:
– capa: corresponde à página i (não devendo ser inscrita);
– resumo: corresponde à página ii (em trabalhos mais complexos, o resumo deverá ser
feito igualmente em língua inglesa, correspondendo, assim, à página iii);
– índice: corresponde à página iii;
seguindo-se por ordem:
– lista de abreviaturas;
– índice de quadros, etc.

3. A numeração das páginas do trabalho será feita em numeração árabe, que é inscrita,
normalmente, no canto inferior direito, iniciando-se, assim, na Introdução, com o n.o 1.

4. Todos os capítulos deverão começar numa nova página e o seu título deverá estar em letra
maiúscula, a bold e com tamanho 14; os subcapítulos em letra minúscula, tamanho 12 e bold.

5. Quando há referência a obras consultadas, deve indicar-se, entre parêntesis, o autor e o ano
da obra considerada.

6. Quando se fazem citações, se estas forem, no máximo, de três linhas, podem vir na
sequência do texto; caso sejam superiores, devem ser destacadas no texto com margens
diferentes (indentation: before text a 0,63 cm e after text a 0,4 cm) e espaçamento simples.

7. Os termos em língua estrangeira devem estar em itálico.

8. As siglas das abreviaturas devem ser utilizadas entre parêntesis depois da expressão completa,
numa primeira referência. Em referências posteriores, basta usar a sigla.

9. As siglas não devem ter pontos a separar as letras maiúsculas que a formam. Por exemplo:
INE e não I.N.E.

10. Na construção da bibliografia há diversos sistemas de referenciação. O mais aceite


internacionalmente é o sistema da American Psychological Association (APA).
• Os documentos bibliográficos podem ser utilizados de diversas maneiras no corpo do
relatório:
– como mobilização de um autor que se referiu ao tema e que nos ajuda e/ou
corrobora as nossas afirmações/conclusões, suportando assim o nosso texto; neste
caso podemos colocar o apelido do autor seguido da data da obra consultada entre
parêntesis ou podemos iniciar a frase com uma expressão como «Segundo (…)», a
que se segue o apelido do autor e depois, entre parêntesis, a data da obra
consultada;
– como citação, que corresponda à transcrição das palavras do autor que estamos a
utilizar; no caso de uma citação pequena, inclui-se no corpo do nosso texto, entre

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aspas e referenciado como no exemplo acima, mas com indicação da página


consultada; no caso de uma citação mais extensa, esta deverá surgir
autonomamente, fora do nosso texto, paragrafada e alinhada à direita, seguindo a
referenciação do autor a regra acima indicada (autor, data, página).
• Exemplos:
– um livro com um autor: Cabrito, B. (2002). Financiamento do Ensino Superior. Lisboa:
EDUCA;
– um livro com mais de um autor: Pais, M.J., Oliveira, M.L., Góis, M.M. e Cabrito, B.G.
– (2014). Economia A – 11.o Ano. Caderno de Apoio ao Professor. Alfragide: Texto
Editores, Lda.;
– um livro organizado (ou editado, ou coordenado) por vários autores: Cerdeira, L.,
Cabrito, B., Patrocínio, T., Machado, L. e Brites. R. (orgs.). (2012). CESTES – Custos
dos Estudantes do Ensino Superior em Portugal. Lisboa: EDUCA;
– um capítulo de um livro: Cabrito, B. (2011). «Financiamento e Privatização do Ensino
Superior em Portugal: entre a Revolução de Abril e a Declaração de Bolonha». In B.
Cabrito e V. Chaves (orgs.). Políticas de Financiamento e Acesso da Educação
Superior no Brasil e em Portugal – Tendências Atuais. Lisboa: EDUCA, págs. 45 a 60;
– um artigo de uma revista: Cerdeira, L., Cabrito, B., Patrocínio, T., Machado, L. e
Brites,
– R. (2012). Portuguese Higher Education Student’s Costs: Two Last Decades View.
Problems of Education in the 21st Century, Education in a Changing Society, 47(47):
pp. 16 a 26;
– uma referência da internet: Seabra, S. (2010). Ensino Básico: Repercussões da
Organização Curricular por Competências na Estruturação das Aprendizagens
Escolares e nas Políticas Curriculares de Avaliação, Tese de Doutoramento em
Educação pelo Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho,
acedido em http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/10877/1/tese.pdf,
em 15/03/2013;
– as várias referências da internet devem ser apresentadas na webgrafia.

7. Documento de interesse
Índice Sintético de Desumanidade
Evitar a morte de crianças no mundo em desenvolvimento é uma questão de recursos
mas também de estruturas sociais e vontade política. Alguns países não ficam nada bem na
fotografia.
Alexandre Abreu , quarta-feira, 25 de março de 2015

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Mortalidade infantil (eixo vertical) vs. PIB per capita (eixo horizontal, logaritmo), ano mais recente

Motivado pelo artigo devastador sobre Angola que Nicholas Kristof, do New York Times,
escreveu na semana passada, passei algum tempo nos últimos dias a observar o ranking
mundial da mortalidade infantil disponibilizado nos indicadores de desenvolvimento do Banco
Mundial. Em termos da taxa de mortalidade infantil (TMI), Angola não está em primeiro lugar a
contar do fundo da tabela, mas está em segundo: em 2013, por cada mil crianças que
nasceram neste país, 101 morreram antes de atingirem a idade de um ano.
Kristof, porém, refere-se a Angola como «o país mais mortal para as crianças» e há um
outro sentido em que tem razão: no que se refere à taxa de mortalidade com menos de cinco
anos, Angola está mesmo no fundo da tabela. Em todo o caso, mesmo o segundo lugar a
contar do fim no que se refere à taxa de mortalidade infantil em sentido estrito tem muito
pouco de honroso: é que enquanto a Serra Leoa, que está em último lugar com 107 óbitos de
crianças por cada mil nascimentos, conta com um PIB per capita de 1.544 dólares, Angola tem
um PIB per capita cinco vezes superior: 7.736 dólares. Ou seja, Angola dispõe, em termos
médios, de cinco vezes mais recursos por pessoa do que a Serra Leoa – mas tem um
desempenho praticamente idêntico em termos de vidas de crianças salvas.
Quando digo «vidas de crianças salvas», não se trata de um exagero, pois a verdade é que é
possível reduzir quase a zero a mortalidade de bebés com menos de um ano. Em Portugal, por
exemplo, a TMI em 2013 foi de 3,1 crianças por mil nados-vivos. Na Islândia, que neste momento é
a campeã mundial neste domínio, foi de 1,6. Quer isto dizer que por mais que haja sempre
acidentes trágicos e doenças raras face às quais pouco ou nada se pode fazer, a vasta maioria das
mortes de bebés são evitáveis - dispomos do conhecimento e da tecnologia para isso, assim
existam os recursos e a vontade coletiva que o permitam. Não é apenas uma questão de medicina
preventiva ou curativa – passa também, de forma central, pelas questões das condições de
habitação, saneamento, nutrição, acesso a água potável ou existência de conflitos armados –, mas
é possível reduzir quase a zero a TMI. Dezenas de países pelo mundo fora fizeram-no.
Claro que a questão dos recursos não é de somenos importância. São necessários recursos para
garantir habitação, nutrição ou saneamento em condições, e são necessários recursos para montar
e manter um sistema de saúde que efetivamente salve vidas. E por isso não é muito justo censurar
a Tanzânia por ter uma TMI muito superior à da Dinamarca (36,4 por mil contra 2,9 por mil),
quando o PIB per capita da Tanzânia é vinte e cinco vezes inferior (1.775 dólares contra 43.445
dólares). Em contrapartida, já faz sentido comparar o Paquistão (PIB p.c.: 4.602 dólares) com a
Nicarágua (4.643 dólares), para concluir que o primeiro país tem um desempenho muito pior: 69
óbitos com menos de um ano por cada mil nados-vivos face a 20 por mil na Nicarágua.
Para perceber um pouco melhor a relação entre estas duas variáveis, extraí da base de dados
do Banco Mundial o conjunto completo dos dados da TMI e do PIB p.c. (em paridade de poder de
compra) para os 214 países e territórios que aí estão contidos, e eliminei seguidamente 33 países e
territórios para os quais não estavam disponíveis, nos últimos cinco anos, dados relativos a alguma

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destas duas variáveis. Restaram 187 países e os respetivos pares de dados, que em seguida
representei num gráfico como aquele que encabeça este artigo.
Na verdade, o gráfico em cima contém exatamente esses mesmos dados, só que no eixo
horizontal, em vez do PIB per capita, está o logaritmo desse mesmo PIB per capita, de modo a
tornar o gráfico mais legível (caso contrário, seria difícil incluir no mesmo gráfico de forma
legível o Qatar, com o seu PIB p.c. de 136.727 dólares, e a República Centro Africana, cujo PIB
p.c. é de 603 dólares). No eixo vertical, está assim a TMI: número de crianças falecidas com
menos de um ano por cada mil que nasceram; no eixo horizontal, o PIB per capita em
logaritmo, tanto maior quanto mais para a direita o ponto no gráfico que representa cada país.
Percebe-se desde logo, como seria de esperar, que a TMI é decrescente com o rendimento:
os países mais ricos, com mais recursos, tendem a ter um melhor desempenho. A curva de
tendência, que representa a relação «média» entre rendimento e mortalidade infantil e que
está representada no gráfico a tracejado, mostra isso mesmo.
Mas percebemos também – e é esse o ponto mais interessante – que existem casos de países
que se afastam bastante desta «relação média» entre o rendimento e a TMI. Alguns, como Angola
ou a Serra Leoa, estão muito acima da curva, o que indica que têm uma mortalidade infantil muito
superior ao que, em média, está associado ao seu nível de rendimento. Outros, como a Eritreia ou
o Malawi, estão muito abaixo da curva, o que sugere que conseguem um desempenho muito
melhor no que se refere à sobrevivência de crianças com menos de um ano do que seria de esperar
face aos recursos disponíveis nesses países. Na verdade, a distância vertical entre o ponto que
representa cada país e a curva de tendência é precisamente uma medida da diferença entre o
desempenho efetivamente alcançado em termos de mortalidade infantil e o desempenho que
seria de esperar dado o nível de rendimento do país.
Essa distância vertical é fácil de calcular e de interpretar. Para cada país, dá-nos o número
de mortes de crianças com menos de um ano de idade, por cada mil nascimentos, que teriam
sido evitadas caso o país tivesse um desempenho consentâneo com os recursos de que dispõe.
A Guiné Equatorial, por exemplo, tem uma mortalidade infantil de 69,3 por mil, mas o seu
nível de rendimento está em média associado a uma TMI de 6 por mil. A diferença (69-6=63)
pode ser interpretada da seguinte forma: por cada mil crianças nascidas na Guiné Equatorial
em 2013, houve 63 mortes que podem ser consideradas evitáveis, bastando para tal que o país
tivesse um desempenho em termos de saúde, nutrição, saneamento, etc., correspondente ao
seu nível de rendimento.
Essa distância constitui por isso um excelente indicador, de interpretação muito intuitiva.
É, no fundo, um indicador sintético de desumanidade. Não nos diz se o mau desempenho dos
países se deve à desigualdade extrema na distribuição do rendimento, ao desinteresse ou
incompetência do Estado, ou à existência de conflitos armados – mas reflete o efeito conjunto
de todos estes efeitos, e todos eles, na medida em que provocam mortes evitáveis de crianças
recém-nascidas, constituem diferentes formas de desumanidade.
Neste ranking sinistro, os lugares de topo são ocupados por Angola (84 mortes evitáveis
com menos de um ano por cada mil nascimentos), Guiné Equatorial (63) e Nigéria (51). Em
sentido contrário, os desempenhos mais notáveis são alcançados pelo Malawi (menos 56
óbitos com menos de um ano do que o nível de rendimento faria prever), Burundi (-46) e
Libéria (-38) - países que, em termos relativos e apesar da enorme falta de recursos,
conseguem fazer muito com pouco. Quando falamos das muito elevadas taxas de mortalidade
infantil nos países em desenvolvimento, tendemos muitas vezes a naturalizá-las, como se a
falta de recursos de alguma forma tornasse inevitáveis todas estas mortes de crianças. Como o
gráfico e este indicador revelam, não é necessariamente assim: em muitos casos, o que está
em causa é pura e simplesmente desumanidade.
www.expresso.sapo.pt

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V – Atividades

1. Escolas Amigas dos Direitos Humanos


(um projeto da Amnistia Internacional – Portugal)
A Amnistia Internacional trouxe para Portugal o projeto Escolas Amigas dos Direitos
Humanos, que visa transformar as instituições de ensino em espaços que educam para os
Direitos Humanos. O objetivo é que façam parte do dia a dia da escola valores como a
democracia, a igualdade, a não discriminação, a justiça e a responsabilidade. Tal implica
reformular e adaptar regras, práticas e vivências, tornando a escola mais plural, participativa,
diversa e inclusiva. Mudanças que passam pelo envolvimento de todos, alunos, encarregados
de educação, professores e pessoal não docente, embora exista em cada escola um professor
coordenador.

Este projeto destina-se a alunos/as do Ensino Secundário.

http://www.amnistiainternacional.pt

2. Direitos Humanos – algumas datas a assinalar


As datas que se assinalam na tabela visibilizam conquistas da humanidade relativamente
aos Direitos Humanos ou formas de chamar a atenção para os caminhos que ainda se têm de
percorrer. Poder-se-á apenas abordar uma dessas datas ou várias, orientando os alunos na
investigação a realizar, na organização de uma exposição e/ou de um debate para o qual se
poderão convidar representantes de organizações de defesa dos Direitos Humanos ou outras
ONG.

Consideramos que, com esta atividade, será possível desenvolver nos alunos a
compreensão, análise, discussão e problematização de temas da atualidade, as suas evoluções
e imprevisibilidades, tal como vem definido nas finalidades do programa, em particular:

– desenvolver técnicas de trabalho intelectual, nomeadamente no domínio da pesquisa, do


tratamento e da apresentação da informação;

– desenvolver a capacidade de trabalho individual e em grupo;

– fomentar a interiorização de valores de tolerância, respeito pelas diferenças, democracia


e justiça social, solidariedade e cooperação;

– fomentar atitudes de não discriminação, favoráveis à promoção de igualdade de


oportunidades para todos, nomeadamente entre os sexos;

– contribuir para a formação do cidadão, educando para a cidadania, para a mudança e


para o desenvolvimento;

– promover a reflexão sobre os Direitos Humanos e responsabilidade correspondentes.

A utilização de metodologias mais ativas e participativas e a diversificação das formas de


aprender serão um estímulo à melhoria da motivação dos alunos, à sua intervenção e a um
envolvimento mais ativo na construção do seu processo de aprendizagem.

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Mês Dia Acontecimento

Janeiro 27 Dia Internacional em Memória das Vítimas do


Holocausto

Fevereiro 6 Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação


Genital Feminina

12 Dia Internacional Contra a Utilização de Crianças-


Soldados

Março 8 Dia Internacional das Mulheres

21 Dia Internacional para a Eliminação da


Discriminação Racial

Abril 8 Dia Internacional das Pessoas de Etnia Cigana

25 Portugal: Dia da Liberdade (Revolução de 25 de


Abril de 1974)

Maio 1 Dia do/a Trabalhador/a

3 Dia Internacional da Liberdade de Imprensa

28 Aniversário da criação da Amnistia Internacional

Junho * 26 Dia Internacional de Apoio às Vítimas de Tortura

Julho * 17 Dia da Justiça Penal Internacional

Agosto * 30 Dia Internacional das Pessoas Desaparecidas

Setembro 21 Dia Internacional da Paz e do Cessar-fogo

Outubro 10 Dia Mundial Contra a Pena de Morte

17 Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza

Novembro 20 Dia Universal da Criança (Convenção sobre os


Direitos da Criança)

25 Dia Internacional da Eliminação de todas as formas


de Violência Contra as Mulheres

Dezembro 10 Dia Internacional dos Direitos Humanos

Embora estas datas se encontrem no período de férias, poder-se-á referi-las e desenvolver atividades
sobre estes temas no período letivo.
Quadro elaborado a partir de informações da Amnistia Internacional – Portugal

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3. WebQuestion sobre duas propostas da ONU na área do desenvolvimento


e Direitos Humanos: Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM
2000-2015) e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS 2015-2030)

Para os professores:

Uma webquestion é um recurso didático que o professor poderá utilizar com diversas
finalidades:
– descoberta de conhecimento;
– consolidação e aprofundamento de conteúdos programáticos já lecionados;
– síntese de matérias lecionadas.
Independentemente da finalidade escolhida, a utilização da Web, como fonte de
informação, constitui um recurso didático transversal às aprendizagens. Tendo em conta que a
disciplina de Economia C é lecionada no 12.o ano, considera-se competência estruturante o
facto do aluno ser capaz de selecionar a informação indicada, reconhecendo o essencial e
identificando os elementos necessários para a produção do seu conhecimento. Assim sendo,
os recursos fornecidos para a realização do trabalho pelos alunos são abrangentes, sendo até
alguns deles dispensáveis, obrigando o aluno ao exercício da sua seleção.
Na proposta de trabalho que apresentamos (Objetivos de Desenvolvimento do Milénio e
Desenvolvimento Sustentável do Milénio), o aluno deverá:
– identificar as dez áreas mais problemáticas que dificultam o desenvolvimento.;
– reconhecer na solidariedade, entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, uma
estratégia para alcançar esse objetivo comum;
– reconhecer a complexidade e globalidade do problema;
– encontrar a sua forma particular de participar nesta ação global.

Esta proposta tem ainda por objetivo avaliar as dificuldades de consecução dos Objetivos
de Desenvolvimento do Milénio – ODM e a necessidade de construção de uma nova agenda
global centrada nas pessoas e no planeta, baseada nos Direitos Humanos e aprovada em 2015.

Para os alunos:

Menu:
I – Introdução
II – Tarefa
III – Processo
IV – Recursos
V – Avaliação
VI – Conclusão

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I – INTRODUÇÃO
Apesar dos esforços desenvolvidos para resolver tão grave problema, encontram-se, ainda
hoje, países e populações com níveis de desenvolvimento insuficientes — baixos valores do
Rendimento per capita, elevadas taxas de mortalidade infantil, pouca assistência médica, baixa
esperança de vida à nascença, fracos níveis de educação e formação, grandes assimetrias
internas e pouca qualidade de vida. É este o cenário em que cerca de 70 % da população
mundial vive!
A Organização das Nações Unidas, na Cimeira do Milénio, realizada em setembro do ano
2000, elaborou um importante documento, que envolveu 189 países, propondo uma ação
global para a resolução de um problema global – o desenvolvimento para todos. Esse
documento foi designado por Declaração do Milénio e os seus objetivos constituem
Os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio – ODM. No final de 2014, constatou-se que
grande parte desses objetivos não tinham sido alcançados, pelo que uma nova carta de
intenções foi elaborada, deste vez, com dezassete objetivos – Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável – ODS, para o período 2015-2030.
Pretende-se com este trabalho, em primeiro lugar, que os alunos tomem conhecimento dos
dez domínios económicos, sociais e culturais que o documento identificou como
indispensáveis na resolução do problema; que explicitem as metas definidas relativamente a
cada objetivo; que tomem conhecimento da situação mundial e que possam encontrar formas
de participação nessa árdua tarefa.
Na WEB poderá ser encontrada informação suficiente para a tarefa a executar.

II – TAREFA

O que propomos à turma é:


– conhecer os domínios sobre os quais é necessário atuar para que o desenvolvimento
sustentável seja uma realidade para todos os povos;
– compreender que os problemas identificados que dizem respeito à população mundial
constituem um problema global;
– compreender a necessidade de uma ação comum;
– formular propostas credíveis que possam contribuir para a solução do problema;
– divulgar, sob a forma mais conveniente, as conclusões tiradas, incentivando a participação da
comunidade educativa na adoção das medidas que estão ao seu alcance.

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III – PROCESSO

– Formar grupos de trabalho com 3 ou 4 elementos;


– Cada grupo trabalhará num dos itens indicados na tabela abaixo;
– Cada grupo definirá o percurso de trabalho e distribuirá tarefas entre os seus elementos;
– O trabalho será apresentado em PowerPoint ou num outro suporte, em sessão aberta à
escola, procurando a participação de todos na adoção de medidas para a resolução do
problema.

Grupos Tarefas

Grupo 1 • Indicar os dezassete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável


• Identificar os quatro primeiros objetivos
• Explicitar as metas definidas para esses objetivos
• Descrever a situação mundial relativamente aos objetivos estudados

Grupo 2 • Indicar os dezassete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável


• Identificar os 5.o, 6.o, 7.o e 8.o objetivos
• Explicitar as metas definidas para esses objetivos
• Descrever a situação mundial relativamente aos objetivos estudados

Grupo 3 • Indicar os dezassete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável


• Identificar os 9.o, 10.o, 11.o e 12.o objetivos
• Explicitar as metas definidas para esses objetivos
• Descrever a situação mundial relativamente aos objetivos estudados

Grupo 4 • Indicar os dezassete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável


• Identificar os 13.o, 14.o, 15.o e 16.o objetivos
• Explicitar as metas definidas para esses objetivo
• Descrever a situação mundial relativamente aos objetivos estudados

Grupo 5 • Indicar os dezassete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável


• Identificar o 17.o objetivo
• Explicitar as metas definidas para esse objetivo
• Descrever a situação mundial relativamente ao objetivo estudado
• Comparar os objetivos da ODM com os ODS
• Identificar formas de contribuir para a resolução do problema, por parte dos países
desenvolvidos e em desenvolvimento
• Formular propostas credíveis, ao alcance da escola, que possam contribuir para a
resolução do problema

Turma • Preparar a sessão de apresentação das conclusões tiradas incentivando a participação


dos presentes para a resolução do problema

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IV – RECURSOS

Grupos Recursos

Grupo Consultar os links:


1
http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=4009

http://www.unicef.pt/docs/os_objectivos_de_desenvolvimento_do_milenio.pdf

Grupo Consultar os links:


2
http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=4009

http://www.unicef.pt/docs/os_objectivos_de_desenvolvimento_do_milenio.pdf

Grupo Consultar os links:


3
http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=4009

http://www.unicef.pt/docs/os_objectivos_de_desenvolvimento_do_milenio.pdf

Grupo Consultar os links:


4
http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=4009

http://www.unicef.pt/docs/os_objectivos_de_desenvolvimento_do_milenio.pdf

Grupo Consultar os links:


5
https://www.unicef.pt/docs/os_objectivos_de_desenvolvimento_do_milenio.pdf

http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=4009

http://www.unicef.pt/docs/os_objectivos_de_desenvolvimento_do_milenio.pdf

Turma
Organizar a apresentação das conclusões tiradas pelos grupos à escola.

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V – AVALIAÇÃO

A avaliação incidirá sobre dois aspetos do trabalho desenvolvido.

PRODUTO FINAL

(10 pontos) (20 pontos) (30 pontos)

Parâmetro Insuficiente Suficiente Bom


Comunicação do Apresentação mal Apresentação Apresentação bem
trabalho à estruturada estruturada mas com estruturada
assistência falhas

Interação com a Não interage Interage mas não Interage


assistência consegue responder
Não responde às às questões Dinamiza
questões colocadas colocadas
Responde com correção às
questões colocadas

PowerPoint ou Com pouca Com criatividade mas Com criatividade e sem falhas
outro suporte criatividade e falhas com falhas técnicas técnicas ou científicas
utilizado técnicas ou ou científicas
científicas

Linguagem Pouco clara e Clara e rigorosa Muito clara e rigorosa


rigorosa

Organização da Informação Informação Informação muito bem


informação desorganizada e mal organizada e organizada e estruturada
estruturada estruturada

TRABALHO DE GRUPO

(10 pontos) (15 pontos) (25 pontos)


Desempenho do Pouco organizado Organizado com Muito organizado
grupo integração de todos
Pouco autónomo os elementos Permitindo uma participação
ativa de todos os elementos
Quase autónomo
Autónomo

Desempenho Pouco interveniente Interveniente e Ativamente interveniente,


individual no cumpridor das respeitando os outros e
trabalho de grupo tarefas procurando soluções para os
problemas

Produto Final = 150 pontos (30 x 5) / Trabalho de grupo = 50 pontos (25 x 2)

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VI – CONCLUSÕES

Com a realização desta WEBQUESTION, o aluno poderá ter desenvolvido as seguintes


capacidades e competências:

– procurar e selecionar informação;

– distinguir o essencial do acessório;

– analisar gráficos e mapas;

– elaborar sínteses de conclusões;

– utilizar software informático;

– fazer comunicações;

– trabalhar em grupo e individualmente;

– interessar-se por questões atuais.

No entanto, o interesse maior deste trabalho será:

– reconhecer a questão do desenvolvimento como global;

– reconhecer a importância de ações globais para a solução de problemas globais;

– definir uma estratégia para a solução do problema;

– envolver a comunidade escolar na resolução do problema.

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VI – Testes de avaliação
Teste de diagnóstico

Nome ___________________________________________ GRUPO I


Ano ______ Turma _______ N.o ______ Data _____________

A realização de um teste diagnóstico no início de uma nova disciplina, como a Economia C,


deverá ter como objetivo essencial a avaliação do domínio científico de alguns conceitos-base
que permitam a progressão do processo de ensino-aprendizagem da disciplina, mas,
igualmente, a identificação de noções de senso comum e representações que os alunos
possam ter e que, uma vez identificadas, constituirão informação para o professor orientar as
suas aulas.
Sendo a Economia uma disciplina em que entre o sujeito (aluno) e o objeto (a realidade social)
existe uma grande proximidade, será, certamente, de grande utilidade pedagógica e didática, o
conhecimento de possíveis enviesamentos que possam ser menorizados e combatidos no decorrer
do estudo da nova disciplina cuja componente formativa e de cidadania é relevante.

Em cada conjunto de questões de escolha múltipla uma das afirmações está correta. Indique-a.

1. Países desenvolvidos são aqueles que apresentam


A. valores elevados do Rendimento Nacional (RN).
B. valores elevados do RN per capita.
C. níveis de bem-estar material.
D. bons indicadores económicos e culturais.

2. As desigualdades de género são menos acentuadas nos países


A. mais ricos.
B. mais pobres.
C. menos desenvolvidos.
D. mais desenvolvidos.

3. É condição do crescimento económico moderno


A. o investimento em educação.
B. o investimento em infraestruturas.
C. o aumento das exportações.
D. a diminuição das importações.

4. As crises fazem parte do crescimento económico moderno. Esta afirmação é


A. verdadeira, porque a economia é «selvagem».
B. falsa, porque é possível o crescimento linear, sem oscilações.
C. verdadeira, porque o crescimento económico não é linear nem regular.
D. falso, porque depende de uma boa governação.

5. A transição demográfica resulta de alterações


A. na taxa de natalidade.
B. na taxa de mortalidade infantil.
C. na taxa de fecundidade.
D. nas taxas de natalidade e mortalidade.

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6. A pegada ecológica é
A. mais elevada nos países menos desenvolvidos.
B. mais elevada nos países mais desenvolvidos.
C. independente do nível desenvolvimento dos países.
D. independente do tipo de alimentação das populações.

7. A imigração para os países recetores é benéfica para as suas economias. Esta afirmação é
A. verdadeira, porque recebem o trabalho de que necessitam sem o esforço da sua
formação.
B. falsa, porque as dificuldades de integração são sempre grandes.
C. verdadeira, porque o trabalho dos imigrantes é mais barato.
D. falsa, porque a imigração causa desemprego.

8. O crescimento económico implica destruição de recursos naturais. Esta afirmação é


A. verdadeira, porque os produtores não se responsabilizam pelas consequências
ambientais.
B. falsa, porque os produtores respeitam o ambiente e são responsáveis pelo uso racional
dos recursos.
C. verdadeira, porque a produção exerce sempre tensões sobre o ambiente.
D. falsa, porque o crescimento económico sustentável evita o desgaste de recursos naturais.

9. O desenvolvimento humano sustentável implica


A. a promoção do desenvolvimento para as gerações atuais e vindouras com respeito
pelos Direitos Humanos.
B. o crescimento económico sem limites, a partir do qual se poderá promover o
desenvolvimento.
C. a promoção de um modelo de crescimento económico que possibilite uma maior
repartição dos recursos.
D. o crescimento económico com alguns limites para não pôr em causa a sustentabilidade do
planeta.

10. A «Europeização» do Mundo iniciada no século XVI


A. constitui o primeiro marco do processo de mundialização.
B. marca o início da industrialização na Europa.
C. traduz o domínio da Europa pelos EUA.
D. traduz o domínio da Europa pelos ingleses e franceses.

11. Os fatores determinantes do arranque da Revolução Industrial foram


A. as inovações tecnológicas e os mercados.
B. os capitais acumulados e a abundância de matérias-primas.
C. a mão de obra disponível e as matérias-primas.
D. todos os referenciados nas alíneas anteriores.

12. A integração económica


A. acentua o isolamento das economias.
B. promove a liberalização das trocas.
C. limita a livre circulação de mercadorias.
D. diminui a dimensão dos mercados.
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13. A internet contribui para


A. o isolamento das pessoas.
B. a diminuição das desigualdades no mundo.
C. a globalização da informação.
D. a maior regulação da atividade económica pelos Estados.

14. A globalização financeira está associada


A. à liberalização dos capitais.
B. aos investimentos estrangeiros.
C. à rendibilidade dos capitais.
D. às empresas multinacionais.

15. A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada a 10 de dezembro de 1948
A. pelo Conselho da Europa.
B. Comissão Europeia.
C. pelo Conselho de Segurança da ONU.
D. pela Assembleia Geral da ONU.

16. «Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas» artigo 20.o
da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Este direito constitui um direito
A. coletivo e político.
B. civil e político.
C. económico e social.
D. económico e cultural.

17. A pobreza constitui uma violação dos Direitos Humanos. Esta afirmação é
A. verdadeira porque a pobreza tem como fatores a falta de investimento, de políticas
sociais de qualidade e de políticas económicas restritivas.
B. falsa porque, apesar de constituir uma carência de recursos para as populações, não
põe em causa os Direitos Humanos.
C. verdadeira porque, ao constituir uma carência de recursos básicos, põe em causa a
satisfação de necessidades essenciais e a integração social.
D. falsa porque, apesar de haver pobreza, a democracia e a prossecução de uma
cidadania ativa não são postas em causa.

18. A discriminação positiva


A. repõe a igualdade de oportunidades e favorece o indivíduo ou grupo que se encontra
numa situação de desigualdade.
B. prejudica ou impede que um indivíduo ou grupo tenha possibilidade de exercer os
seus direitos tal como os outros.
C. favorece a reprodução das discriminações negativas ao tratar o indivíduo ou grupo
diferente de uma forma distinta.
D. fomenta o racismo, a xenofobia e o sexismo ao tratar de forma diferente as minorias
étnicas e as mulheres.

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Teste de avaliação
Unidade 1

Nome ___________________________________________ Ano ______ Turma _______ N.o ______ Data _____________

Grupo I

Nas questões de escolha múltipla, apenas uma das afirmações está correta. Assinale-a.

1. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é um indicador composto pelos indicadores


seguintes:
A. RNB per capita, taxa de analfabetismo e taxa de mortalidade infantil.
B. RNB per capita ppc., taxa de escolaridade efetiva e esperada e esperança média de
vida à nascença.
C. PIB per capita, taxa de analfabetismo e taxa de mortalidade infantil.
D. PIB per capita, taxa de analfabetismo e taxa de mortalidade de menores de 5 anos.

2. O indicador composto Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) pretende avaliar


A. a pobreza nos seus múltiplos aspetos em todos os países.
B. a pobreza nos países em desenvolvimento e a pobreza nos países desenvolvidos.
C. a pobreza nos países emergentes e a pobreza nos países em desenvolvimento.
D. a pobreza relativa e a pobreza absoluta.

3. Um dos fatores do crescimento económico moderno é o conhecimento. Esta afirmação é


A. verdadeira, porque o conhecimento dá prestígio a um país.
B. falsa, porque basta adotar as tecnologias descobertas pelos outros países.
C. verdadeira, porque a ciência está na origem das descobertas e das inovações que
proporcionam riqueza aos países.
D. falsa, porque o mais importante é a iniciativa empresarial.

4. Uma depressão é
A. uma fase do ciclo económico.
B. uma recessão grave.
C. uma etapa sempre presente no crescimento económico.
D. uma recessão em dois trimestres seguidos.

5. O desenvolvimento sustentável é um conceito que envolve a solidariedade entre


gerações. Esta afirmação é
A. falsa, porque o desenvolvimento é um conceito exclusivamente económico.
B. verdadeira, porque se refere a benefícios para todas as gerações.
C. falsa, porque, atualmente, não há solidariedade entre gerações.
D. verdadeira, porque implica sacrifícios das gerações mais velhas para que o futuro
desenvolvimento das novas gerações esteja garantido.

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Grupo II

1. Considere os seguintes indicadores:

Países Esperança média Número Número de anos RNB p.c. Posição


de vida de anos de escolaridade (dólares no IDH
à nascença(anos) de escolaridade esperados EUA)
Noruega 81,5 12,6 17,6 63 909 1.a
Brunei 78,5 8,7 14,5 70 883 30.a

Fonte: PNUD, Relatório do Desenvolvimento Humano, 2014

1. Explique em que consiste o indicador composto Índice de Desenvolvimento Humano


(IDH).

2. Explique por que razão, tendo o Brunei um RNB p.c. mais elevado, a sua posição no
IDH é inferior à da Noruega.

3. Indique uma das limitações apresentadas ao IDH para avaliar o nível de


desenvolvimento de um país.

4. O índice de Gini contribui para corrigir as informações dadas pelo RNB p.c. no sentido
de avaliar o bem-estar da população. Explique porquê.

Grupo III

1. Um dos fatores de crescimento económico moderno é a qualificação dos recursos


humanos. Observe o seguinte gráfico relativo aos países da União Europeia no domínio
da Investigação e Desenvolvimento e comente-o, tendo em conta a sociedade do
conhecimento como objetivo para o desenvolvimento.

Fonte : Pordata, Retrato de Portugal na Europa, 2014

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Grupo IV
A figura a baixo representa a evolução da economia americana desde 1920, podendo
identificar-se alguns ciclos económicos.

1. Apresente uma noção de ciclo económico.

2. Identifique as fases de um ciclo económico.

3. Explicite a estratégia seguida pelos EUA para superar a crise dos anos 30 do século XX.

4. Justifique, com base da teoria dos ciclos de Schumpeter, o boom do ciclo económico
correspondente à «Nova Economia» dos finais do século XX e início do século XXI.

Grupo V

Observe o seguinte gráfico que relaciona riqueza e população adulta por regiões.

Fonte: Global Wealth Report, 2014

1. O gráfico evidencia desigualdades na repartição da riqueza pela população.


1.1 Distinga riqueza de produto.
1.2 Distinga diferença de desigualdade.

2. Identifique a região que apresenta maiores desigualdades.

3. Comente o conteúdo do gráfico.

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Teste de avaliação
Unidade 2

Nome ___________________________________________ Ano ______ Turma _______ N.o ______ Data _____________

Grupo I
Nas questões de escolha múltipla, apenas uma das afirmações está correta. Assinale-a.

1. A integração dos mercados financeiros aumenta o risco de crises financeiras globais. A


afirmação é
A. verdadeira, pois os mercados financeiros globais estimulam as falências dos bancos.
B. falsa, na medida em que quanto maior for a integração dos mercados financeiros
menor risco correm os bancos.
C. verdadeira, pois a crise num mercado financeiro rapidamente se estende aos
restantes, dados os financiamentos realizados entre eles.
D. falsa, pois a maior capacidade reguladora dos Estados nacionais e das autoridades
internacionais diminui o risco de crises financeiras globais.

2. A globalização cultural tem conduzido


A. a comportamentos menos homogéneos à escala global.
B. a uma maior diversificação dos comportamentos globais.
C. a uma maior homogeneização dos consumos e, por reflexo, a uma maior diversidade
de estilos de vida, dadas as possibilidades de escolhas que se apresentam às pessoas.
D. a um maior afastamento dos povos com diferentes culturas.

3. O século XXI tem sido marcado pelo


A. crescimento das economias emergentes.
B. maior crescimento das economias desenvolvidas.
C. menor crescimento dos países em desenvolvimento.
D. crescimento da economia norte-americana e europeia.

4. A globalização tem conduzido a aumento das desigualdades nos países desenvolvidos. A


afirmação é
A. falsa, pois não há relação entre a globalização e as desigualdades.
B. verdadeira, na medida em que se verifica um menor crescimento do PIB.
C. falsa, pois a globalização tem levado à diminuição das desigualdades no mundo.
D. verdadeira, uma vez que a concorrência de economias com custos salariais mais
baixos reflete-se na diminuição do emprego e dos rendimentos dos trabalhadores
menos qualificados.
5. A integração dos países em espaços regionais contribui para uma maior inserção das
economias no comércio mundial. A afirmação é
A. verdadeira, na medida em que a integração estimula as trocas mundiais.
B. falsa, pois a integração favorece o comércio das regiões e não o comércio mundial.
C. falsa, uma vez que a integração regional não promove as relações comerciais
internacionais.
D. verdadeira, pois a integração regional aumenta com o crescimento do comércio mundial.

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Grupo II
1. Considere o texto.
A Revolução Industrial
A Revolução Industrial, fenómeno britânico por excelência, foi uma vaga de inovações aplicadas em
duas linhas técnicas de produção: a linha têxtil, com a mecanização do processo de produção e com as
técnicas químicas de branqueamento e de tingimento, e a linha do carvão, enquanto combustível e
fonte de energia para as máquinas.
Para serem aproveitadas as oportunidades oferecidas pela combinação entre a ciência e a tecnologia, por
um lado, e a pressão da procura, por outro, foi necessário que se formasse um meio de empresários de
indústria, possuindo um mínimo de capital e aptos para enquadrar a mão de obra disponível.
Atlas Histórico, Lisboa, Círculo de Leitores

1.1 Identifique os fatores que possibilitaram a Revolução Industrial.


1.2 Relacione a Revolução Industrial e o processo de mundialização económica.

2. Leia o texto que se segue.


A Revolução Industrial
Na segunda metade do século XIX, o desemprego provocado pela industrialização, que a amplitude
dos fluxos de emigração revela, associado à insuficiente procura dos mercados internos (em resultado
da concentração de rendimentos) suscita uma saída de fluxos de capitais para fora da Europa Ocidental:
América do Norte, Canadá, Austrália, entre outros.
Em conjunto, a emigração e a exportação de capitais constituem uma nova modalidade de expansão
da economia-mundo europeia.
A Mundialização da Economia, Jacques Adda, Terramar

2.1 Relacione industrialização, desemprego e emigração.

2.2 Justifique a saída de capitais da Europa realizada à época.

2.3 Caracterize, de acordo com o texto, a economia – mundo europeia, no final do século XIX.

3. Observe o quadro seguinte.

Evolução do comércio mundial e do PIB: percentagem das exportações mundiais e do PIB mundial
1981 2010
Comércio PIB Comércio PIB
África 4,7 3,4 3,1 2,6
Índia 0,5 1,6 1,8 2,6
China 1,0 2,4 9,2 9,3
Brasil 1,1 1,9 1,2 3,3
Japão 7,3 9,8 4,8 8,7
EUA 12,3 25,8 9,6 23,4
UE 40,9 27,8 35,5 25,8

Fonte: UNCTAD, consultado em novembro 2014

3.1 Explicite a evolução do comércio mundial e do PIB.


3.2 A globalização tem beneficiado de igual forma países e regiões? Justifique a sua
resposta com base na informação fornecida.
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Grupo III
1. Considere o texto.
Mercados financeiros globais
O capital é gerido vinte e quatro horas por dia em mercados financeiros globalmente integrados,
funcionando em tempo real: transações no valor de biliões de dólares são feitas em questão de
segundos, através de circuitos eletrónicos por todo o planeta. Os novos sistemas de informação e de
tecnologias da comunicação permitem ao capital ser transacionado entre as economias num curto
espaço de tempo, e portanto as poupanças e investimentos estão interligados mundialmente, dos
bancos aos fundos de pensões, do mercado bolsista ao mercado de câmbios. (…) numa rede global de
fluxos de capital, gerida por redes de sistemas de informação e pelos seus serviços auxiliares. A
globalização dos mercados financeiros é a espinha dorsal da nova economia global.
Manuel Castells, «A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura»,
Vol. I A Sociedade em Rede, Fundação Calouste Gulbenkian, 2009

1.1 Explicite o conceito de globalização dos mercados financeiros, de acordo com o autor do
texto.
1.2 Explique a importância das tecnologias de informação e comunicação para os mercados
financeiros globais.
1.3 Justifique a afirmação destacada no texto.

2. Observe o mapa.
Exportações de mercadorias das principais organizações de integração económica, 2012 (valor das
exportações em dólares e participação no comércio mundial, em %)

Fonte: OMC, Estatísticas Internacionais, 2013

2.1 Apresente a noção de integração económica.


2.2 Explicite o peso das diferentes organizações económicas no comércio mundial.
2.3 Explique os benefícios da integração para o crescimento das economias.
2.4 Relacione integração económica e globalização.
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3. Observe o quadro seguinte.

Países líderes nas exportações de mercadorias e seus principais parceiros (em %)

China EUA Alemanha Japão Países


EUA 17,2 Canadá 18,9 França 9,5 China 18,1 Baixos
Japão 7,4 México 14,0 EUA 7,9 EUA 17,8 Alemanha 24,3
Coreia 4.3 China 7,2 Países 6,4 Coreia 7,7 Bélgica 11,8
do Sul Baixos do Sul França 8,5

Fonte: OMC, Estatísticas Internacionais, 2013

3.1 A integração regional é importante para o comércio dos países líderes? Justifique a sua
resposta com os dados fornecidos.
3.2 Explicite a posição dos EUA e da China enquanto parceiros comerciais dos outros países
líderes.

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Teste de avaliação
Unidade 3

Nome ___________________________________________ Ano ______ Turma _______ N.o ______ Data _____________

Grupo I
Nas questões de escolha múltipla apenas uma das afirmações está correta. Assinale-a.

1. A emigração pode contribuir para melhorar as contas externas do país de emigração porque
A. faz baixar o desemprego nesse país.
B. diminui possíveis tensões sociais nesse país.
C. poderá trazer remessas dos emigrantes para o país.
D. diminui o desemprego no país recetor.

2. A pirâmide populacional dos países de forte emigração representa, em geral


A. uma população rejuvenescida.
B. uma população envelhecida.
C. uma população maioritariamente feminina.
D. nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira.

3. A transição demográfica que se verifica na atualidade é um fenómeno demográfico que


representa uma alteração do comportamento de uma população e que é caracterizado
A. pelo aumento das taxas de natalidade e de mortalidade
B. pela quebra acentuada da taxa de mortalidade e estabilidade das taxas de natalidade.
C. pela diminuição mais rápida da taxa de natalidade, relativamente à taxa de mortalidade.
D. nenhuma das afirmações anteriores é verdadeira.

4. O efeito de estufa é um fenómeno global porque que contribui para


A. o aquecimento da atmosfera num certo território
B. o aquecimento do planeta.
C. o aquecimento da água dos rios.
D. o aquecimento das calotes polares.

5. Por externalidades entendem-se


A. os resultados de qualquer ação do ser humano.
B. os resultados positivos de qualquer ação doser humano.
C. os resultados negativos de qualquer ação do ser humano.
D. o crescimento económico resultante de um investimento.

Grupo II
1. As populações são entidades dinâmicas que se encontram em constante movimento:
crescem, diminuem, estagnam. Muitas são as razões que explicam esse movimento, por
vezes denominado de «transição demográfica».
1.1 Indique três fatores que possam explicar o decrescimento de uma população.
1.2 Explicite em que consiste o fenómeno «transição demográfica».
1.3 Caracterize a transição demográfica atualmente em curso nos países desenvolvidos.

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2. Numa população, o conhecimento da sua estrutura é fundamental a diversos níveis.


Justifique a importância do conhecimento da estrutura dessa população nos níveis:
2.1 etário;
2.2 económico.

3. Portugal tem sido, desde há muito, um país de emigração. Todavia, nem sempre essa
emigração apresenta características semelhantes. Aliás, e para nos reportarmos ao período
relativamente recente, as características da emigração portuguesa dos anos 1960/1970 são
bem distintas das da emigração atual.
3.1 Explicite as diferenças que o texto acima pressupõe.
3.2 Refira alguns dos problemas que a natureza dos nossos emigrantes pode acarretar para
Portugal.
3.3 Neste tipo de emigração (como em todas as situações), nem todos os países ganham o
mesmo. Podemos aliás dizer que nesta situação quem ganha é o país recebedor. Justifique.

Grupo III

O Relatório Planeta Vivo 2014, elaborado pela Organização Internacional de Defesa do Ambiente (WWF
2014), posiciona Portugal na 27.a posição, entre 151 países do ranking, com uma pegada ecológica
elevada e uma biocapacidade reduzida. A pegada ecológica que tem a assinatura dos portugueses é de
tal ordem, que seriam precisos recursos naturais equivalentes aos produzidos por mais de dois planetas
e meio para mantermos o nosso estilo de vida.
Para desagravar a atual situação de gastar mais recursos do que aqueles que o planeta tem capacidade
para produzir e repor, são necessárias «mudanças no comportamento» dos cidadãos e das empresas.
Algumas soluções estão na alteração das formas de mobilidade, e, de modo indireto, nos produtos
consumidos. A opção por alimentos produzidos localmente, para evitar o transporte de longa distância,
e a produção doméstica de energias renováveis, através da instalação de painéis fotovoltaicos, por
exemplo, são passos a seguir. Para a indústria, uma das alterações relaciona-se com a redução da
queima de combustíveis fósseis.

1. Apresente uma noção de pegada ecológica.

2. Relacione pegada ecológica com biocapacidade.

3. Relacione desenvolvimento sustentável com os conceitos de pegada ecológica e biocapacidade.

4. Comente o conteúdo do texto, tendo em conta o conceito de responsabilidade social.

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Grupo IV
1. Comente a afirmação.
Por muito bons que sejam os objetivos de um qualquer investimento (que até pode ser a
construção de uma escola ou de um hospital) há sempre a possibilidade de esse
socialmente útil empreendimento se opor à saúde ecológica de uma região.

2. Leia e comente o texto seguinte.


Numa busca contínua de fontes de energia, o ser humano lança mão de inúmeros produtos
naturais. Uns são fortemente poluentes, outros não. De entre os poluentes destacam-se as
fontes fósseis de energia que o ser humano tenta substituir por «energias limpas». Mas
haverá realmente «energias totalmente limpas»?
3. Comente a afirmação.
A necessidade de garantir um desenvolvimento que respeite os limites da natureza é cada
vez mais uma evidência que se impõe a todos nós. O desenvolvimento sustentável percorre
tempos e lugares e deve tornar-se num objetivo comum, perspetivado à escala global.

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Teste de avaliação
Unidade 4

Nome ___________________________________________ Ano ______ Turma _______ N.o ______ Data _____________

Grupo I
Nas questões de escolha múltipla, apenas uma das afirmações está correta. Assinale-a.

1. O direito à liberdade de expressão do pensamento constitui um direito


A. económico e social.
B. jurídico e coletivo
C. relativo e social.
D. civil e político.

2. Os Direitos Humanos são indivisíveis porque


A. se considera que são exclusivos de determinados grupos sociais.
B. não podem ser cedidos por ninguém, pois dizem respeito a cada pessoa.
C. não é possível considerar um como mais importante do que os outros.
D. se considera que a violação de um deles põe em causa o respeito pelos outros.

3. Um obstáculo externo à eficácia da ajuda aos países em desenvolvimento é esta ser canalizada
para projetos que são do interesse dos países doadores. Esta afirmação é
A. falsa, porque a ajuda pode conduzir a uma maior dependência tecnológica, financeira e
comercial.
B. verdadeira, porque desta forma a ajuda não se destina a satisfazer as necessidades dos
países destinatários.
C. falsa, porque a ajuda é aplicada por governos ditatoriais no equipamento das forças de
repressivas.
D. verdadeira, porque a ajuda não é suficiente para fazer face às necessidades dos países
destinatários.

4. O abandono escolar precoce e o trabalho infantil constituem fatores de exclusão social, porque
A. marginalizam grupos sociais.
B. dificultam o crescimento económico.
C. põem em causa o desenvolvimento.
D. atingem largas camadas da população.

5. O desenvolvimento humano sustentável exige


A. um crescimento económico sem limites e a satisfação das necessidades básicas.
B. um crescimento económico sem limites e a ausência de solidariedade intrageracional.
C. um crescimento económico com limites e a equidade intra e intergeracional.
D. um crescimento económico com limites e a redução das desigualdades sociais.

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Grupo II
1. Considere o texto.
A igualdade de direitos entre os cidadãos, estabelecida na década de 1960, e a seguir a emergência de
uma classe média negra e a eleição de um presidente afro-americano, nada mudaram: os Estados Unidos
continuam a ser atravessados por clivagens raciais. Todos os indicadores o confirmam. A grande recessão de
2008-2009 teve o efeito de aprofundar as desigualdades raciais. Por terem sido mais visados do que os
brancos pelos vendedores de créditos subprime, os afro-americanos e os hispânicos foram mais
frequentemente vítimas de penhoras imobiliárias. Mais precários, viram-se também mais expostos ao
desemprego.
Desmon King, «Para os afro-americanos, amargo balanço de uma presidência negra», Le Monde Diplomatique, Janeiro de 2015

1.1 Identifique no texto Direitos Humanos de segunda geração.


1.2 Explicite a universalidade e a interdependência dos Direitos Humanos.
1.3 Apresente uma noção de discriminação negativa, tendo em conta o texto.
1.4 Apresente dois exemplos de pessoas que lutaram contra as discriminações raciais nos EUA.

2. Observe a figura.
Objetivo do Milénio: reduzir em 3/4 a mortalidade materna entre 1990 e 2015

2.1 Apresente uma noção de Objetivos do Milénio (ODM).


2.2 Interprete o valor da taxa de mortalidade materna em África, em 2010, a partir da
figura.
2.3 Identifique cinco países que não efetuaram progressos ou que estes são insuficientes
no que respeita a redução da mortalidade materna, a partir do gráfico.
2.4 Explique um dos obstáculos internos à eficácia da ajuda ao desenvolvimento.
2.5 Justifique a ineficácia da ajuda, a partir da análise da figura.

Grupo III
1. Observe o gráfico que se segue sobre a taxa de risco de pobreza em 2010 e 2013 por sexo e
grupo etário registada em Portugal.
Taxa de risco de pobreza, segundo o sexo e grupo etário, Portugal, 2010-2013

Fonte: www.observatorio-das-desigualdades.com
Nota: Taxa de risco de pobreza: percentagem da população com rendimento disponível
abaixo da linha de pobreza, definida como 60% do rendimento mediano nacional.

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1. Interprete a evolução da taxa de risco de pobreza por sexo, registada em Portugal, entre
2010 e 2013.

2. Interprete a evolução da taxa de risco de pobreza por grupo etário, registada em Portugal,
entre 2010 e 2013.

3. Justifique a pobreza como uma forma de discriminação económica.

4. Explique em que medida a pobreza pode conduzir à exclusão social.

5. Indique quatro categorias sociais vulneráveis à pobreza em Portugal.

Grupo IV
Observe o quadro que se segue.
Índice de Igualdade de Género (2005-2013) no que respeita ao exercício do poder pelas
mulheres, em Portugal e nos 27 estados-membros da União Europeia,*em média
Portugal EU-27
Domínio Indicadores Unidade Mulheres Homens Mulheres Homens
Percentagem
Poder de ministros/as % 18 82 25 75

Percentagem
de deputados/as % 30 70 23 77

Percentagem
de deputados/as
das assembleias % 22 78 30 70
regionais

Percentagem
de membros
nos conselhos
de administração % 5 95 12 88
das empresas mais
cotadas

Percentagem
de membros nos
órgãos de tomada
de decisão do Banco % 17 83 18 82
Central (Banco
de Portugal)

Fonte: EIGE, 2015


*A entrada do 28.o Estado – a Croácia – verificou-se a 1 de julho de 2013.

1. Interprete a posição de Portugal no contexto dos países da União Europeia no que respeita
ao exercício do poder, a partir do quadro.

2. Conclua sobre a situação de Portugal no que respeita à igualdade entre mulheres e homens
no exercício do poder, tendo em conta os dados do quadro.

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3. Justifique duas medidas a implementar neste domínio para promover a igualdade de


género.

4. Relacione género e igualdade de oportunidades em Portugal, tendo em conta os dados do


quadro.

Grupo V
1. Leia o texto que se segue.
Embora o desenvolvimento humano exija a expansão das opções atualmente disponíveis
aos indivíduos, é igualmente importante ter em conta o impacto nas escolhas das gerações
futuras a favor da equidade intergeracional. O desenvolvimento humano não deve
acontecer à custa das gerações futuras. Para garantir e sustentar o desenvolvimento
humano e evitar repercussões dramáticas locais e globais, é fundamental atuar com
urgência e ousadia no que se refere à sustentabilidade ambiental.
PNUD, Relatório do Desenvolvimento Humano, 2014

1.1 Explique, com base no texto, o conceito de desenvolvimento humano sustentável.


1.2 Relacione desenvolvimento humano e Direitos Humanos.
1.3 Explicite a importância das Cimeiras de Lima e de Paris, realizadas respetivamente em
dezembro de 2014 e em 2015, a fim de se «atuar com urgência e ousadia no que se
refere à sustentabilidade ambiental.»

2. Leia o texto que se segue.


Um verdadeiro desenvolvimento
O desenvolvimento não se mede apenas pelo PIB por habitante. O verdadeiro
desenvolvimento passa pelo crescimento sustentado, integração, coesão social, boa
democracia e seu alargamento. Segue a par com a diversidade, a transparência e a
responsabilidade. O verdadeiro desenvolvimento exige a liberdade, mas também a justiça
social. Tem por sinónimos a defesa do ambiente e o respeito pelos Direitos Humanos.
Michelle Bachelet, «O mercado não pode ser o garante do progresso»,
The Economist, O Mundo em 2015, dez. 2014 – fev. 2015

2.1 Apresente uma noção de justiça social.


2.2 Justifique a afirmação sublinhada no texto.
2.3 Explicite a perspetiva do desenvolvimento como liberdade, a partir do texto.

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Teste Global 1
Nome ___________________________________________ Ano ______ Turma _______ N.o ______ Data _____________

Grupo I
Em cada conjunto de questões de escolha múltipla apenas uma das afirmações está
correta. Indique-a.

1. O índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é


A. um indicador simples porque um país é desenvolvido ou não.
B. um indicador composto porque, no seu cálculo, inclui vários indicadores simples.
C. uma forma de avaliar a riqueza de um país.
D. uma forma de avaliar as desigualdades de uma comunidade.

2. Os coeficientes de Gini 0,43 e 0,17 pertencem, respetivamente e em princípio, a


A. um país desenvolvido e a um país em desenvolvimento.
B. um país com um PIB p.c. elevado e um país com um IDH inferior a 0,5.
C. um país em desenvolvimento e um país desenvolvido.
D. dois países em desenvolvimento.

3. Os ciclos económicos de Schumpeter representam.


A. o ciclo de vida de inovações.
B. sucessões de altos e baixos em economia.
C. momentos de destruição criativa.
D. desafios aos empresários.

4. Alguns dos fatores de crescimento económico moderno são


A. O aumento dos salários dos trabalhadores.
B. A alteração da estrutura produtiva de uma economia.
C. A internacionalização da economia.
D. A melhoria do nível de vida da população.

5. Os Objetivos do Milénio, definidos pelas Nações Unidas, preveem


A. o combate contra a discriminação de género.
B. a eliminação da pobreza extrema.
C. assegurar o desenvolvimento sustentável.
D. todas as iniciativas atrás indicadas.

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Grupo II
1. Observe o seguinte gráfico relativo à transição para agrupamentos de desenvolvimento
humano mais elevados desde 1990.

Fonte: PNUD, Relatório do Desenvolvimento Humano, 2014

1.1 Explicite o significado do indicador Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).


1.2 Apesar do seu valor, o IDH apresenta limitações. Indique uma dessas limitações e a forma
de a minorar.
1.3 Apresente as principais conclusões relativas ao gráfico anexo.

2. Comente o seguinte gráfico, apresentando as principais conclusões.


A situação e o desempenho económicos de um país podem parecer menos relevantes
quando ajustados à distribuição de rendimentos

Fonte: PNUD, Relatório do Desenvolvimento Humano, 2014

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Grupo III
1. Observe o seguinte gráfico relativo ao crescimento do setor terciário.
1995 = 100

Fonte: World Bank, Atlas of Global Development, 4.a edição, 2013

1.1 Tendo em conta as características das economias modernas, comente o gráfico anexo.
1.2 As inovações no modo de organização empresarial constituem outra característica do
crescimento económico moderno. Explique porquê.

GRUPO IV
1. Observe o seguinte gráfico relativo aos ciclos de crescimento económico.

Fonte: World Bank, Atlas of Global Development, 4.a edição, 2013

1. Apresente uma noção de ciclo económico.

2. Identifique um ciclo económico, indicando as suas fases.

3. Comente o conteúdo do gráfico.

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Grupo V

Os fluxos mundiais da cultura e as desigualdades mundiais


A cultura industrial, no seu sentido mais lato, é extremamente desigual na sua repartição à superfície do
globo. Do lado da produção de bens e serviços culturais, os países industrializados do triângulo
«América do Norte – Europa – Ásia rica» exercem uma hegemonia. Do lado da receção dos conteúdos
culturais e do consumo, encontram-se as mesmas regiões na primeira linha. Além disso, todos os países
do mundo foram conquistados, mais ou menos, pela industrialização da cultura, em função do seu grau
de riqueza e de desenvolvimento. Mesmo no seio dos países mais pobres, só as camadas mais
favorecidas da população são tocadas por estes fenómenos e as disparidades são enormes. Na África
Subsariana, por exemplo, uma franja rica da população vive na cidade, possui televisão, antena
parabólica, vídeo, rádio, computador com internet e domina a escrita, a leitura e as línguas de grande
difusão, como o árabe, o inglês ou o francês. Nas aldeias, a quinze quilómetros da cidade, não há nem
água corrente nem eletricidade. Os camponeses que aí vivem não dispõem nem de material, nem de
recursos financeiros ou culturais suscetíveis de lhes dar acesso a um consumo de tipo urbano.
O termo «mundialização da cultura» é, então, impróprio, se o entendermos como uma repartição de
bens culturais industrializados e comercializados no conjunto do planeta. Mil milhões de seres humanos
vivem abaixo do limiar de pobreza. Esse limiar assinala duas coisas: a) que esse milhar de milhões sofre
de má nutrição e de miséria crónica; b) que a pobreza os exclui da comunicação e das redes sociais.
Jean-Pierre Warnier, A Mundialização da Cultura, Lisboa, Oficina do Livro

1. Apresente situações da desigual repartição da cultura industrial no mundo.

2. Identifique a principal causa da desigual repartição da cultura à escala global.

3. Justifique, a afirmação do autor: «O termo mundialização da cultura é impróprio.»

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Teste Global 2
Nome ___________________________________________ Ano ______ Turma _______ N.o ______ Data _____________

Grupo I
Nas questões de escolha múltipla apenas uma das afirmações está correta. Assinale-a.
1. Os ciclos de crescimento económico verificam-se porque
A. não é possível prever a dinâmica das economias.
B. o controlo sobre as variáveis económicas é ineficaz.
C. os agentes económicos não atuam racionalmente.
D. as economias crescem de forma irregular.

2. O fenómeno migratório tem consequências positivas para o país de origem dos trabalhadores.
Esta afirmação é
A. verdadeira, porque as remessas enviadas contribuem positivamente para a economia do país
de origem desses trabalhadores.
B. falsa, porque causa envelhecimento do país recebedor.
C. verdadeira, porque permite o rejuvenescimento do país de origem dos trabalhadores.
D. falsa, porque causam problemas nos sistemas de segurança social do país recebedor.
3. A crise financeira iniciada nos EUA em 2007, rapidamente estendida a outros países, arrastou as
suas economias para uma situação de crise económica. Este efeito da crise financeira é
demonstrativo
A. da gravidade da crise financeira.
B. da interdependência das economias.
C. do peso económico dos EUA.
D. da gravidade da crise económica.
4. A integração das economias em espaços regionais constitui um fator de mundialização. A
afirmação é
A. verdadeira, na medida em que se verifica um aumento da dimensão do mercado.
B. falsa, pois a criação de espaços regionais contraria a dimensão mundial da economia.
C. verdadeira, pois a eliminação de obstáculos à livre circulação de bens e capitais favorece
a inserção na economia mundial.
D. falsa, uma vez que a integração das economias retrai o comércio internacional.

5. O desenvolvimento como liberdade constitui um processo de alargamento das liberdades


dos seres humanos. Esta afirmação é
A. verdadeira porque este processo não impõe limites ao crescimento económico, ao
incremento da pobreza e das desigualdades sociais.
B. falsa porque, apesar de constituir um processo de desenvolvimento pode pôr em causa o
respeito pelas três gerações dos Direitos Humanos.
C. verdadeira porque este processo inclui as liberdades políticas e económicas, as oportuni-
dades sociais, a transparência e a proteção social.
D. falsa, porque apesar de constituir um processo de desenvolvimento, pode pôr em causa
a igualdade de oportunidades e o exercício de uma cidadania plena.

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Grupo II
1. Observe os seguintes documentos.
Documento A
Consumo anual de carne per capita
(Kg por pessoa)

Fonte: UNEP, 2014

Documento B

O aumento da oferta de bens alimentares tem aumentado para dar resposta ao crescimento
populacional, à mudança dos padrões de consumo e estilos de vida.
Fonte: UNEP, 2014

Documento C

Fonte: WWW, 2014

1.1 Identifique a tendência apresentada nos documentos, justificando-a quantitativamente.


1.2 Indique a região de maior consumo de carne e a de maior crescimento desse tipo de
consumo, no período em análise.
1.3 Apresente uma noção de pegada ecológica.
1.4 Relacione os conceitos de biocapacidade e consumo sustentável.
1.5 Comente o conteúdo dos documentos apresentados, recorrendo aos conceitos
adequados, tendo em atenção a necessidade de um consumo sustentável.

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Grupo III
1. Na sociedade global os processos produtivos são cada vez mais segmentados e dispersos
geograficamente. Para muitos produtos, a produção de componentes, a montagem e a
distribuição estão localizadas em diferentes países, muitas vezes em várias regiões do mundo. O
iPhone da marca norte americana Apple, é um exemplo da mundialização económica.
Componentes do preço de venda do Iphone %

Fonte: PNUD, Relatório do Desenvolvimento Humano, 2014

1.1 Justifique o iPhone como um produto global.


1.2 Analise o gráfico apresentado.
1.3 Considerando que a China representa cerca de 30% dos empregos relacionados com a sua
produção, apresente conclusões da análise realizada

Grupo IV
Leia o texto que se segue.
O desemprego jovem é preocupante
O problema do desemprego jovem atinge não só Portugal, mas também vários países da
União Europeia, em que o número de desempregados jovens tem vindo a aumentar de forma
acentuada. De facto, nos últimos anos, Portugal assistiu a um aumento muito acentuado da sua
taxa de desemprego jovem, situada hoje [2014] bastante próxima dos 40%. Trata-se, portanto,
de uma realidade muito preocupante, em especial porque nos últimos tempos tem atingido não
apenas indivíduos pouco qualificados, mas também milhares de licenciados, constituindo assim
um problema económico, político e social grave, segundo a Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Económico (OCDE).
Vânia Catarina Neves de Sá, O Desemprego Jovem em Portugal, Faculdade de Economia, Universidade de Coimbra, 2014 (adaptado)

1. Interprete o valor da taxa de desemprego jovem em 2014, registada em Portugal.

2. Relacione desemprego e Direitos Humanos.

3. Apresente, com base no texto, uma noção de discriminação económica.

4. Justifique o facto de as pessoas desempregadas constituírem um grupo mais vulnerável à


pobreza.

5. Apresente duas medidas de combate ao desemprego jovem.

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Teste Global 3

Nome ___________________________________________ Ano ______ Turma _______ N.o ______ Data _____________

Grupo I
Nas questões de escolha múltipla apenas uma das afirmações está correta. Assinale-a.

1. Um país com um elevado índice de desenvolvimento humano apresenta


A. um valor do RNB per capita elevado.
B. um valor do RNB elevado.
C. valores elevados de esperança de vida e anos de escolaridade.
D. um valor elevado do Índice de Gini.

2. As novas tecnologias de informação e comunicação são centrais na globalização. A afirmação é


A. verdadeira, na medida em que uma rede mundial de comunicações permite a inserção
de novos espaços na economia global.
B. falsa, pois não há relação entre a globalização e as TIC.
C. verdadeira, uma vez que as TIC permitem globalizar a informação.
D. falsa, na medida em que a globalização tem uma dimensão essencialmente económica.

3. A globalização financeira
A. é acompanhada por uma maior regulação dos mercados por parte das autoridades.
B. gera maior instabilidade dos mercados financeiros, dada a desregulação da atividade.
C. caracteriza-se por menor interdependência entre os mercados financeiros nacionais e
internacionais.
D. é acompanhada por uma menor integração dos mercados financeiros e instabilidade dos
mercados financeiros.

4. A Cimeira de Lima de 2014 e a Cimeira de Paris de 2015 sobre o clima integram-se na


cooperação internacional no domínio da promoção efetiva de um desenvolvimento
sustentável. Esta afirmação é
A. verdadeira, porque essas cimeiras estabelecem um conjunto de medidas para a ajuda ao
desenvolvimento para o período até 2020.
B. falsa, porque apesar de estabelecerem acordos internacionais, podem pôr em causa o
crescimento económico dos países em desenvolvimento.
C. verdadeira, porque essas cimeiras estabelecem acordos de redução do aquecimento do
planeta para o período posterior a 2020.
D. falsa, porque apesar de constituírem formas de cooperação internacional, podem pôr
em causa a ajuda ao desenvolvimento.

5. A discriminação positiva consiste em


A. reproduzir as desigualdades sociais, mantendo as hierarquias sociais existentes.
B. prejudicar indivíduos com características diferentes das do grupo dominante.
C. permitir que um ser humano exerça os seus direitos de uma forma plena.
D. repor a igualdade de oportunidades, favorecendo o indivíduo ou grupo diferente

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Grupo II
1. Observe os seguintes documentos relativos aos países emergentes da Ásia e da China, em
particular.
Documento A
Índice de Competitividade dos países emergentes e em desenvolvimento asiáticos (valor
máximo = 7; China = 4,9)

Fonte: WEF – The Global Competitiveness Report, 2014-2015

Documento B
Ranking de competitividade

Posição no ranking
Países
(num total de 144 países)
Suíça 1.a
China 28.a
Portugal 36.a

Fonte: WEF- The Global Competitiveness Report, 2014-2015


Documento C
Taxas de crescimento económico da China

Anos Taxas de crescimento económico (%)


2012 7,7
2013 7,7
2014 7,5
2015 7,3
Fonte: FMI, 2014
1.1 Posicione a China, em termos gerais, em relação ao seu nível de competitividade no
conjunto dos países emergentes e em desenvolvimento da Ásia e relativamente a Portugal.
1.2 Identifique o item em que a China mais se afasta positivamente dos outros países
considerados no gráfico.
1.3 Justifique o item atrás indicado como um fator de crescimento económico.
1.4 Observe a posição dos itens «educação, saúde e formação» da China e comente-os
enquanto fatores de crescimento económico.
1.5 Comente a situação da economia chinesa, relacionando o conceito de competitividade
com inovação.
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Grupo III
1. O gráfico seguinte apresenta uma previsão da evolução da estrutura etária da população
mundial para os países desenvolvidos e em desenvolvimento.

Fonte: World Bank, Atlas of Global Development, 4.a edição, 2013

1.1 Indique dois fatores que possam explicar a transição apresentada no gráfico.
1.2 Apresente uma noção de transição demográfica.
1.3 Justifique:
A evolução prevista no gráfico indicia um fenómeno de transição demográfica.
1.4 Exponha um dos problemas que o gráfico revela.

Grupo IV
O sofrimento dos refugiados sírios
No Relatório da Amnistia Internacional é denunciado o falhanço da comunidade internacional em dar
resposta ao número crescente de refugiados sírios que fogem para a Turquia. Esta situação tem
conduzido a uma crise de proporções sem precedentes, com estas pessoas a serem empurradas de
volta para o outro lado da fronteira, a serem alvo de disparos por parte da guarda fronteiriça e ainda
centenas de milhares a viverem em condições de pobreza extrema.
Fonte: Agir pelos Direitos Humanos, Jan./Fev./Mar. 2015 (adaptado)

1. Apresente uma noção de Direitos Humanos.

2. Identifique no texto Direitos Humanos de primeira, segunda e terceira gerações.

3. Explicite a interdependência dos Direitos Humanos, a partir do texto.

4. Dê três exemplos de direitos coletivos para além do direito à paz.

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Grupo V
Observe o gráfico que se segue.
Parte do RN na posse do 1% mais rico (%) em 1981 e 2012

Fonte: OCDE

1. Indique, com base no gráfico, os quatro países que registaram maior crescimento da
concentração de rendimentos no grupo 1% dos mais ricos, entre 1981 e 2012.

2. Explicite, com base no gráfico, a evolução verificada em Portugal, entre 1981 e 2012 no que
respeita à concentração de rendimentos no grupo 1% dos mais ricos.

3. Compare a situação de Portugal com a dos outros países da UE, tendo em conta o gráfico.

4. Explicite a posição de Portugal em 2012 no que respeita à concentração de rendimentos no


grupo 1% dos mais ricos, no contexto dos países representados no gráfico.

5. Avalie a situação de Portugal no que respeita à promoção da justiça social, a partir do


gráfico.

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VII – Soluções dos Testes


TESTE DE DIAGNÓSTICO
Portugal encontra-se abaixo da média europeia (1,5% contra 2,1
1. D 2. D 3. A 4. C 5. D
%) e longe da Finlândia, mas apresenta um esforço significativo
6. B 7. A 8. C 9. A 10. A
no período em análise.
11. D 12. B 13. C 14. A
15. D Grupo IV
16. B 17. C 18. A
TESTE DA UNIDADE 1 1. Ciclo económico é um conjunto de flutuações de diferentes
indicadores associados a fases de crescimento das economias.
Grupo I Cada ciclo de crescimento económico tem uma fase de expansão
e outra de contração a que correspondem aumentos ou quebras,
1. B 2. A 3. C 4. B 5. D
respetivamente, do produto, rendimento, investimento e
Grupo II emprego.
1. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador 2. As fases de um ciclo económico são a expansão que atinge o
composto por quatro indicadores simples correspondentes a três seu máximo no pico, seguindo-se a fase da recessão ou contração
domínios que, no seu conjunto, podem apresentar diferentes que terminará numa baixa ou piso.
situações de desenvolvimento humano. Esses domínios são o
3. A estratégia seguida pelos EUA, para superar a crise dos anos
económico (representado pelo RNB p.c.), o demográfico
30 do século XX, consistiu em quebrar o círculo vicioso da
(representado pela esperança média de vida à nascença) e o
recessão, através de um vasto programa de obras públicas, pondo
cultural (representado pelo número de anos de escolaridade
em prática a conceção keynesiana de que a procura gera a oferta
efetiva e esperada). É da conjugação dos valores estatísticos dos
e não o contrário como defendia a teoria clássica. Esta estratégia
três domínios atrás referidos que é possível aferir o nível de
permitiu aumentar a produção, diminuir o desemprego,
desenvolvimento humano de uma comunidade.
aumentar o rendimento distribuído, o consumo, etc.
2. O Brunei, apesar de apresentar um valor do RNB p.c. mais
4. A «Nova Economia» do século XXI corresponde a um novo ciclo
elevado do que o da Noruega (70 883 dólares contra 63909
económico associado a descobertas científicas e técnicas.
dólares), tem valores menos positivos no domínio demográfico
Schumpeter afirmava que todos os ciclos económicos têm na sua
(78,5 anos contra 81,5 anos) e no domínio cultural (8,7 anos de
origem uma inovação, seja de que tipo for, desde que tenha
escolaridade efetiva contra 12, 6 anos e 14,5 anos de escolaridade
reflexos na economia. Pode-se, então, associar ao boom
esperada contra 17,6 anos). Ora, considerando que o IDH é o
verificado no início do século XXI, as novas tecnologias da
resultado destes indicadores simples e não é apenas o resultado
informação e comunicação.
de indicadores económicos, verifica-se que a Noruega ocupa uma
melhor posição no ranking do desenvolvimento humano, apesar Grupo V
do seu RNB p.c. ser inferior ao do Brunei.
1.1. Produto é o resultado do ato produtivo (valor acrescentado)
3. Uma das limitações apresentadas ao IDH, para avaliar o nível contabilizado num determinado período de tempo, normalmente
de desenvolvimento de um país, reside no facto deste indicador um ano; já a riqueza é um conceito diferente porque incide sobre
ser uma média, o que representa sempre a ocultação de a acumulação de bens (propriedades, obras de arte, jóias,
desigualdades dentro do país. automóveis, etc.) até à data da sua contabilização. Produto é uma
variável de fluxo enquanto a riqueza é uma variável de stock.
4. O Índice de Gini contribui para corrigir as informações dadas
pelo RNB p.c., no sentido de avaliar o bem-estar da população, 1.2. Enquanto as diferenças se referem a distinções entre
porque permite ter uma perceção das desigualdades na pessoas, situações, etc, as desigualdades podem ser definidas
repartição do rendimento. Se o índice for elevado, mesmo que como diferenças que se traduzem em desvantagens duradouras e
esse país apresente um RNB p.c. elevado, verifica-se que penalizadoras de indivíduos e grupos e que são geradas, mantidas
internamente existem grandes desigualdades económicas e, e reproduzidas – independentemente de méritos ou deméritos
portanto, sociais. Logo, este país não poderá ser considerado de individuais – através de diversos mecanismos sociais
elevado desenvolvimento humano. identificáveis. Diferença será uma região ser agrícola e outra
industrial; desigualdade será a situação resultante do facto de a
Grupo III
sociedade valorizar mais uma das regiões.
1. O investimento em capital físico e humano é uma das
2. A região onde se verificam maiores desigualdades é a América
condições para uma economia subir na cadeia de valor. Produzir
do Norte porque 35% da riqueza é pertença de cerca de 6% da
em quantidade é importante, mas será necessário que aumente
população. Nas outras regiões as desigualdades são menores.
igualmente a qualidade dos bens produzidos. Bens que
incorporem tecnologia inovadora exigem, por sua vez, 3. O gráfico representa a repartição da riqueza de cada região
investimento em I&D. Só deste esforço, uma economia ou pela sua população adulta, do qual resulta um mapa de
sociedade poderá ser considerada uma «sociedade de desigualdades mundiais.
desenvolvimento».
Como já foi referido na questão anterior, a região onde se
O gráfico, relativo aos países da União Europeia, ilustra o verificam maiores desigualdades é a América do Norte pois 35%
progresso nesse domínio (entre 2003-2012), revelando avanços da riqueza é pertença de cerca de 6% da população. Segue-se a
significativos, à exceção da Croácia, e da Suécia, embora esta Europa onde cerca de 32 % da riqueza pertence a 13 % da
apresente o valor mais elevado do indicador I&D em % do PIB. população adulta. Nas outras regiões as desigualdades são

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menores, chegando mesmo a haver um certo equilíbrio como na associada à crise financeira e económica que se instalou e que
Ásia-Pacífico. afetou o seu crescimento.
A conclusão que se pode tirar é que regiões de elevado Grupo III
desenvolvimento humano, como a América do Norte ou a Europa,
1.1 A globalização dos mercados financeiros pode ser traduzida
apresentam, mesmo assim, situações de desigualdade na
numa rede global de fluxos de capital gerida por redes de
repartição da riqueza entre os seus cidadãos, como o quadro
sistemas de informação, envolvendo bancos, fundos de pensões,
apresentado ilustra.
bolsas e mercados de câmbios.
TESTE DA UNIDADE 2
1.2 As tecnologias de informação e comunicação permitem pôr os
Grupo I mercados financeiros a funcionar 24 horas, facilitando a
realização de transações financeiras entre as economias, em
1. C 2. C 3.A 4.D 5.A
qualquer parte do mundo e em tempo real.
Grupo II
1.3 O desenvolvimento da economia global (trocas internacionais,
1.1 Inovações (mecanização, técnicas químicas, energia do atividades produtivas em múltiplos países, investimentos
carvão), tecnologia, procura, capital e mão de obra disponível. estrangeiros, etc.) exige a disponibilização de meios de
financiamento à escala mundial, possíveis pela integração global
1.2 Através da mundialização foi possível obter matérias-primas dos mercados financeiros. Sem a livre circulação dos fluxos de
(o algodão vindo da América), capitais (resultantes do comércio capital não seria possível assegurar o funcionamento da economia
de mercadorias e de escravos) e mercados (coloniais) para onde global.
escoar a produção industrial. Os capitais acumulados pela Europa
possibilitaram o financiamento das inovações e dos investimentos 2.1 A integração económica significa a reunião de vários
necessários à industrialização. mercados nacionais num só de maior dimensão, onde bens,
capitais, serviços e pessoas podem circular livremente.
2.1 A mecanização dos processos produtivos, associada à
modernização das indústrias, conduziu a situações de 2.2 A organização com maior peso nas exportações de
desemprego e de subemprego na Europa, originando um mercadorias, em 2012, foi o NAFTA (13 %), logo seguida pela
aumento da emigração de europeus em direção aos EUA, Canadá organização da UE (12 %). A ASEAN constitui a terceira
e Austrália. organização de integração regional em termos das exportações
de mercadorias (7 %), cabendo às restantes organizações a última
2.2 A saída de capitais da Europa está ligada à procura de maior posição (2% para o MERCOSUL e 1% para a SADC).
rendibilidade através da diminuição dos custos de produção das
indústrias europeias. Desta forma, os capitais dirigiram-se para os 2.3 A integração origina um aumento do mercado interno
países onde estavam localizadas as matérias-primas, de forma a regional, estimulando o crescimento das atividades produtivas
investir em atividades complementares à sua exploração. Os dirigidas à exportação, o aumento do investimento e o
lucros obtidos regressaram aos países europeus de origem. crescimento dos rendimentos e do bem-estar.

2.3 O final do século XIX é caracterizado pela expansão da 2.4 A integração regional é acompanhada por uma maior
economia europeia no mundo em que mercadorias, capitais e liberalização das trocas, não só dentro das regiões integradas
pessoas saem da Europa em direção a outras regiões do mundo. mas, também, fora das regiões, em resultado de acordos
comerciais estabelecidos, contribuindo, assim, para uma maior
3.1 De 1981 para 2010 África, Japão, EUA e UE registaram menor inserção das economias regionais na economia mundial.
participação nas exportações mundiais e no PIB mundial,
enquanto a Índia, China e Brasil observaram um crescimento da 3.1 Os países líderes nas exportações mundiais apresentam como
sua participação nestes dois indicadores, com particular destaque principais parceiros nas suas trocas países que integram as
para a China. Assim, enquanto os países da UE viram a sua organizações económicas de que fazem parte ou países que
participação nas exportações mundiais reduzir-se de 40,9 % para pertencem à sua área de influência regional. No primeiro caso
35,5 %, a China registou um forte crescimento de 1 % para 9,2 %. temos os Países Baixos, membro da UE, que têm como principais
Em termos do PIB mundial, pode observar-se, a título de exemplo, parceiros outros países da UE (a Alemanha, a Bélgica e a França),
a queda da participação dos EUA (de 25,8 % para 23,4 %) e o os EUA, em que o Canadá e o México, enquanto membros da
aumento da participação da China (de 2,4 % para 9,3 %). mesma organização (o NAFTA) constituem os seus principais
parceiros e a Alemanha, com a França e os Países Baixos como
3.2 Os valores mostram que a globalização não tem beneficiado dois dos seus parceiros. No segundo caso temos o Japão com a
de igual modo todos os países e regiões: as economias China e a Coreia do Sul como principais parceiros. Relativamente
emergentes como o Brasil, a Índia e a China, com maior destaque à China, a situação é um pouco diferente, pois os EUA aparecem
para este último país, conseguiram, através da sua maior como o seu principal parceiro, seguido do Japão e da Coreia do
participação no comércio mundial, ver crescer as suas economias Sul, países da região.
e consequentemente a sua participação no PIB mundial,
enquanto a região de África viu diminuir a sua participação nas 3.2 Os EUA aparecem como um dos principais parceiros
exportações mundiais de 4,7 % para 3,1 % e no PIB mundial de 3,4 comerciais dos países lideres nas exportações mundiais (China,
% para 2,6 %. As economias desenvolvidas, embora mantendo Japão e Alemanha), o que mostra o peso económico deste país no
uma posição dominante no comércio e no PIB mundial, mundo. A China surge também como um dos principais parceiros
registaram em 2010 uma queda na sua participação, muito comerciais para duas importantes economias mundiais, os EUA e

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o Japão, facto demonstrativo da sua progressiva importância no Grupo III


comércio mundial.
1. Pegada ecológica é um conceito que representa a área
TESTE DA UNIDADE 3 (terrestre e marítima) que uma população necessita para produzir
os recursos que consome, absorver os resíduos gerados e repor o
Grupo I
que consumiu, de acordo com a tecnologia disponível no
1. C 2. B 3. D 4. B 5. A momento e o seu estilo de vida.

GRUPO II 2. A biocapacidade representa a quantidade de área da Terra que


é biologicamente produtiva (cultivo, pastagens, floresta e pesca)
1.1 Queda da taxa de natalidade; aumento da taxa de para satisfação das necessidades de uma população. Logo, a
mortalidade; aumento da taxa de emigração. biocapacidade não deverá ser inferior à pegada ecológica.
1.2 O fenómeno da transição demográfica representa a alteração 3. O desenvolvimento sustentável implica o respeito pelo
do padrão de crescimento de uma população. equilíbrio entre a biocapacidade e a pegada ecológica.
1.3 Atualmente, nos países mais desenvolvidos, passando-se esse 4. O texto retirado do Relatório WWF de 2014, refere com clareza
fenómeno também em Portugal, face a uma nova forma de a posição de Portugal quanto ao desequilíbrio entre a sua pegada
pensar, assiste-se a um processo que tem conduzido a um menor ecológica e as possibilidades de reposição dessa pegada,
número de nascimentos em virtude de casamentos mais tardios, indicando que seriam precisos 2,5 planetas para alcançar esse
de procura de maiores níveis de qualificação, dos custos equilíbrio. Para minimizar a situação referida, o texto refere a
associados à educação das crianças, etc., levando a uma queda necessidade de consumidores e produtores mudarem de
acentuada da taxa de natalidade de tal forma que o fraquíssimo comportamentos, indicando, por exemplo, a redução na
crescimento populacional destes países se deve, fundamen- utilização de combustíveis fósseis pela indústria ou a opção de
talmente, à diminuição das taxas de mortalidade e não ao consumir alimentos produzidos localmente para evitar a poluição
número de nascimentos que se encontra em declínio. decorrente do seu transporte.
2.1 É fundamental conhecer a distribuição etária de uma Grupo IV
população no sentido de se poderem preparar políticas de apoio
aos nascimentos e à infância, nomeadamente quando se deseja o 1. Sabemos que todas as nossas ações produzem externalidades,
rejuvenescimento de uma população; ou de apoio à terceira isto é, têm consequências, umas para os indivíduos, outras para o
idade numa população em envelhecimento; ou educativas face a ambiente. Pode afirmar-se, realmente, que todas as nossas ações
uma população jovem a crescer, etc. produzem externalidades positivas e externalidades negativas e o
facto de as realizarmos deve ter em conta umas e outras. Ora, a
2.2 Em qualquer economia é indispensável conhecer a forma construção de um hospital, por exemplo, é, em si mesmo,
como a população se distribui pelos diversos setores económicos, benéfico para a população que irá servir; todavia, essa construção
no sentido de preparar políticas de formação profissional, ou de obriga ao desmatamento de uma região, ao alisamento de uma
promoção da mobilidade, ou de fomento de certas atividades encosta, à abertura de diversas vias de acesso, etc., afetando a
económicas, ou de desenvolvimento regional, etc. biodiversidade da região e pondo em perigo o seu ecossistema.
3.1 A emigração das décadas finais do século passado era 2. As fontes fósseis de energia como o carvão e o petróleo, são
constituída, numa boa parte, por operários indiferenciados, não fortemente poluidoras, sendo absolutamente indispensável
qualificados nem em termos académicos nem profissionais. A procurar energias alternativas. Já existem algumas outras formas
emigração atual, incluindo, também, trabalhadores de energia como a energia eólica (desde há muito tempo
indiferenciados é, no entanto, basicamente uma emigração conhecida e utilizada) e a energia solar, que são alternativas não
qualificada, sendo que muitos dos emigrantes atuais são poluentes mas cujo estádio de desenvolvimento ainda não
operários altamente qualificados e/ou jovens com diplomas de permite que substituam as energias fósseis. Outras alternativas,
ensino superior. como o biodiesel, obtido a partir da cana-de-açúcar, sendo uma
3.2 Sendo uma boa parte da nossa emigração atual uma energia limpa produz, todavia, externalidades negativas em
emigração qualificada assiste-se, nos nossos dias, a um fenómeno virtude das exigências que coloca em termos agrícolas
que se pode designar por «fuga de cérebros» e que pretende (desmatamento de vastas áreas florestais; recomposição da
significar a saída para o exterior de jovens altamente qualificados produção agrícola tradicional de uma região, etc). O exposto
cujas competências obtidas durante o seu processo de formação mostra bem que sendo imprescindível a produção de energias
irão dar frutos no país recetor dessa mão de obra em detrimento limpas, o ser humano ainda não domina a natureza e a tecnologia
do nosso país, onde esses indivíduos se formaram. de forma tão eficaz que possa produzir nova energia sem que seja
acompanhada da produção de externalidades negativas.
3.3 Na verdade, o país que recebe a nossa mão de obra
qualificada, em geral jovens portadores de diplomas de ensino 3. É sabido que as necessidades humanas são ilimitadas
superior, vão aproveitar as competências desses jovens sem que contrariamente ao que acontece com os recursos naturais cujos
tenham investido na respetiva educação. Pode dizer-se que estão ciclos de renovação são diferenciados e, por vezes, como
a obter um capital humano altamente qualificado a custo zero. acontece com o carvão, o petróleo ou o gás natural, não se
Pelo contrário, para o nosso país a situação representa uma adequam à escala humana. A ser assim, apenas a utilização
perda, dado que o país investiu na educação daqueles jovens sem racional de uns e de outros, que respeite o princípio de produzir
que venha a receber qualquer retorno desse investimento que apenas o indispensável e garanta o não desperdício desses
representaria valor acrescentado na sua economia. recursos pode garantir que a geração atual e as gerações

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vindouras possam dispor dos recursos necessários à sua sua redução ou o seu progresso é insuficiente. Apenas a Guiné
sobrevivência. Equatorial atingiu o objetivo de reduzir em ¾ a taxa de
mortalidade materna entre 1990 e 2015.
TESTE DA UNIDADE 4
Grupo III
Grupo I
1. A taxa de risco de pobreza aumentou em média, entre 2010 e
1. D 2. C 3. B 4. A 5. C
2013, cerca de 1,5 pontos percentuais. Porém o risco de pobreza
Grupo II atingiu um maior impacto nas mulheres. Em 2013, 20% das
mulheres pobreza e 18,9 % dos homens auferiam um rendimento
1.1 Direitos Humanos de segunda Geração (direitos económicos e abaixo da linha de pobreza (60% do rendimento mediano).
sociais) que foram desrespeitados poderão ser o aprofundamento
das «clivagens raciais» devido à grande recessão de 2008-2009, as 2. A taxa de risco de pobreza por grupo etário, entre 2010 e 2013,
penhoras imobiliárias cujos alvos foram com maior frequência «os sofreu um aumento no grupo das crianças e jovens, atingindo um
afro-americanos e os hispânicos» e o aumento do desemprego valor muito elevado em 2013, ou seja, nesse ano, 25,6% das
destes cidadãos «mais precários». crianças e jovens até aos 17 anos encontravam-se abaixo da linha
de pobreza. É de salientar que a taxa de risco de pobreza do
1.2 A universalidade quer dizer que os Direitos Humanos se grupo das pessoas idosas (com 65 anos ou mais) apresentou uma
dirigem a todos as pessoas sem exceção, independentemente da tendência decrescente devido ao crescimento médio das
etnia, género, idade, classe social, orientação sexual, religião, despesas com pensões de velhice per capita.
grau de deficiência e nacionalidade, por exemplo. A
interdependência implica que todos os Direitos Humanos se 3. A pobreza constitui uma forma de discriminação económica
encontram interligados e que a violação de um deles põe em porque restringe ou exclui grupos de indivíduos do acesso aos
causa o respeito pelos outros. recursos económicos. Consiste numa acentuada carência de
recursos essenciais à satisfação das necessidades básicas dos
1.3 Uma discriminação negativa é prejudicar alguém e impedir indivíduos, como a alimentação, saúde, habitação e educação, por
essa pessoa de ter acesso aos recursos e aos Direitos Humanos exemplo.
por apresentar características diferentes das do grupo dominante.
4. A pobreza pode conduzir à exclusão social sempre que a
1.4 Dois exemplos de pessoas que lutaram contra as situação de acentuada carência que põe em causa a satisfação
discriminações raciais nos EUA poderão ser entre outras, Rosa das necessidades básicas, o bem-estar e o exercício de uma
Parks (1913-2005), que protagonizou um ato de desobediência cidadania plena conduza a uma rutura dos laços sociais e a uma
civil em 1955, dando início ao novo movimento de defesa dos impossibilidade das pessoas nesta situação, só por si,
direitos civis nos EUA, e Martin Luther King (1929-1968) que viria satisfazerem as necessidades básicas, encontrando-se à margem
a ser assassinado em 1968. Este defensor e ativista pelos direitos da sociedade.
civis das pessoas afro-americanas recebeu o Prémio Nobel da Paz
em 1964. 5. Quatro categorias sociais vulneráveis à pobreza em Portugal
poderão ser, entre outras, os desempregados, em particular os de
2.1 Objetivos do Milénio (ODM) têm por finalidade promover o longa duração; trabalhadores com empregos precários;
desenvolvimento e são constituídos por metas a alcançar até trabalhadores com empregos de salários baixos e trabalhadores
2015, como a redução da pobreza, o ensino primário universal, a com empregos cujos salários estão em atraso.
igualdade de género e o empoderamento das mulheres, a
redução da mortalidade infantil, a melhoria da saúde materna, Grupo IV
combater o VIH/SIDA, a malária, a ébola, por exemplo, a
1. Entre 2005 e 2013 as mulheres representavam: 18% dos cargos
sustentabilidade ambiental e uma parceria mundial para o
ministeriais em Portugal face a 25% nos países da UE; 30% dos
desenvolvimento.
membros do parlamento face a 23% na UE (que ainda tem menor
2.2 A taxa de mortalidade materna em África, em 2010, atingiu participação das mulheres); 22% dos membros das assembleias
480 por 10 000 nascimentos, ou seja, por 10 000 nascimentos regionais face a 30% na UE; 5% dos conselhos de administração
morreram 480 mulheres. das empresas face a 12% na UE; e 17% dos membros com poder
de decisão no banco central (Banco de Portugal) face a 18% na
2.3. Cinco países que não efetuaram progressos ou que estes são UE.
insuficientes no que respeita à redução da mortalidade materna
poderão ser entre outros, a Namíbia, o Gabão, a República da 2. No que respeita ao exercício do poder político e económico, a
África do Sul, o Botswana e o Zimbabwe. posição de Portugal no contexto dos países da União Europeia é
de maior desigualdade entre mulheres e homens.
2.4 Um dos obstáculos internos à eficácia da ajuda ao
desenvolvimento poderá ser, entre outros, a ajuda ser canalizada 3. Duas medidas para promover a igualdade de género poderão
para projetos despesistas que não vão melhorar a situação da ser, entre outras, a existência de normas que estabeleçam a
maior parte das populações. paridade e pesadas multas para os partidos que continuem a
discriminar as mulheres no acesso ao poder. Paralelamente deve
2.5 A ajuda não tem sido eficaz por responsabilidade quer dos ser promovida nas escolas a igualdade de género através da
países doadores, quer dos países para onde se destina a ajuda. visibilização das mulheres na história, na produção do
Como podemos verificar pela figura, os ODM estão longe de ser conhecimento, na literatura e nas artes, a desconstrução dos
alcançados, em particular o que diz respeito à melhoria da saúde estereótipos de género e uma linguagem que não exclua as
materna. A taxa de mortalidade materna em África, em 2010, mulheres (linguagem inclusiva).
continua muito alta e muitos países não fizeram progressos na

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4. Em Portugal não existe igualdade de oportunidades, tendo em na construção dos seus destinos, isto é, nos processos de
conta os valores do quadro. Estes revelam uma enorme desenvolvimento com respeito pelo ambiente.
desigualdade entre mulheres e homens nos cargos de poder
TESTE GLOBAL 1
político e económico, embora saibamos que 60% das pessoas com
um nível de escolaridade superior são mulheres. A inexistência de Grupo I
igualdade de oportunidades implica que não haja igualdade de
género, porque grande parte da população não tem acesso aos 1. B 2. C 3. A 4. C 5. D
recursos existentes nem ao exercício de uma cidadania plena. Grupo II
Grupo V 1.1. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador
1.1. O desenvolvimento humano sustentável exige que todos os composto por quatro indicadores simples correspondentes a três
indivíduos tenham as suas necessidades básicas satisfeitas, em domínios que, no seu conjunto, podem apresentar diferentes
igualdade de oportunidades e justiça social, sem sofrerem situações de desenvolvimento humano. Esses domínios são o
discriminações a fim de que possam participar na vida das económico (representado pelo RNB p.c.), o demográfico
comunidades e exercer plenamente uma cidadania ativa. Além (representado pela esperança média de vida à nascença) e o
disso, implica também um pacto intergeracional, isto é, o cultural (representado pelo número de anos de escolaridade
desenvolvimento para as gerações atuais tem de ter em conta efetiva e esperada). É da conjugação dos valores estatísticos dos
também o desenvolvimento das gerações vindouras para que o três domínios atrás referidos que é possível aferir o nível de
planeta seja sustentável. Assim, é necessário impor limites ao desenvolvimento humano de uma comunidade.
crescimento, tendo em conta a necessidade de sustentar o 1.2. O IDH oculta diferenças, visto ser uma média, mas também
próprio processo de desenvolvimento, dentro de valores que não oculta outras situações não contempladas pelos indicadores
ponham em causa a sobrevivência do planeta e das gerações utilizados (RNB p.c., anos de escolarização e esperança média de
futuras. vida). Uma das formas de minorar este problema consiste na
1.2. A promoção do desenvolvimento humano implica o respeito inclusão de outros elementos que possam revelar melhor a
por todos os Direitos Humanos. O desenvolvimento humano realidade a estudar. Assim, é possível «aperfeiçoar» o IDH com o
sustentável implica o respeito por todos os Direitos Humanos (de fator desigualdade em geral, desigualdade de género e pobreza
1.a, 2.a e 3.a gerações), como também o reconhecimento de que multidimensional, por exemplo.
existem deveres e responsabilidades da parte dos indivíduos e 1.3. O gráfico ilustra a evolução de 4 grupos de países
dos grupos sociais. É a estrutura de direitos de uma sociedade classificados quanto ao seu IDH, em 23 anos. Pode, então,
que estabelece a capacidade de os indivíduos acederem aos bens concluir-se que todos os países evoluíram positivamente, visto
e ao desenvolvimento, pois a privação dos recursos, na maior que, de 1990 para 2013, de 12 países de desenvolvimento
parte das vezes, não se deve a catástrofes naturais, mas sim às humano muito elevado, passou-se para 47. Relativamente aos
estruturas sociais. outros grupos, verificou-se igualmente uma evolução positiva. No
1.3. As Cimeiras de Lima e de Paris, realizadas respetivamente em entanto é nos países de desenvolvimento humano baixo que a
dezembro de 2014 e em 2015, são fundamentais para a conclusão evolução é menos positiva pois apesar de 17 países terem
de acordos sobre a redução do aquecimento do planeta para o conseguido subir de nível, ainda grande parte permanece no
período posterior a 2020. Só com acordos internacionais que mesmo nível de desenvolvimento humano baixo. Nestes, dadas as
pressionem e obriguem os países a promover medidas de redução dificuldades demográficas, culturais e económicas, a sua transição
do aquecimento do globo é que se está a «atuar com urgência e para um nível superior de desenvolvimento humano tem-se
ousadia no que se refere à sustentabilidade ambiental». apresentado difícil.

2.1. Justiça social implica a igualdade de oportunidades, a 2. A necessidade de avaliar diferentes aspetos relativos à situação
satisfação das necessidades básicas das populações, através de dos países exige o recurso a variados indicadores. No entanto,
um equitativo acesso aos recursos. Não poderá haver justiça pelo facto de o desenvolvimento constituir um fenómeno social
social enquanto se mantiverem as acentuadas desigualdades total, em que diferentes variáveis têm lugar, podemos não ter a
sociais, quer a nível mundial, quer dentro dos próprios países. informação total de que necessitamos, pois outros elementos nos
escaparam. É o que se passa no domínio económico-social.
2.2. O crescimento do PIB por habitante só por si não é sinónimo Conhecer o RNB p.c. é indispensável, mas não será tudo. Para
de desenvolvimento porque as necessidades básicas podem não avaliar uma situação de desenvolvimento, o elemento
estar satisfeitas, haver pobreza e exclusão social, um ambiente «desigualdade na distribuição» desse rendimento é igualmente
deteriorado e violações de Direitos Humanos, por exemplo. importante. De facto, em todos os países, quando introduzido o
corretor, o valor do RNB p.c. diminuiu e, nalguns casos,
2.3. A perspetiva do desenvolvimento como liberdade foi
substancialmente, como sucede nos EUA.
desenvolvida pelo economista Amartya Sen. De acordo com esta
perspetiva, a liberdade individual é essencial na promoção do Grupo III
desenvolvimento humano, pois o seu exercício, além de ter
implicações económicas permite dar voz a todos os seres 1.1. O gráfico evidencia o crescimento das economias pela
humanos, implicando-os nos processos de desenvolvimento. observação do crescimento do setor terciário. No entanto, essa
Deste modo, é necessário o «crescimento sustentado, integração, evolução em 15 anos não apresenta a mesmo dinamismo para
coesão social, boa democracia e seu alargamento», com respeito todos os países, situando os países do Sul e Leste Asiático e
pelos direitos civis e políticos, que permitem dar voz a todos os Pacífico no pelotão do crescimento do setor dos serviços.
indivíduos e grupos sociais, proporcionando-lhes a participação

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1.2 As inovações no modo de organização empresarial constituem O documento A apresenta a tendência crescente do consumo de
outra característica do crescimento económico moderno porque carne no mundo, em termos médios, entre 1992 e 2007,
constituem uma estratégia para aumentar a produção e a (aumento de 25%) e apresenta, igualmente, a tendência
produtividade, diminuir custos de produção, conquistar mercados crescente do consumo de carne e respetivas taxas de
e competir no mercado interno e global. O crescimento crescimento, em todas as regiões do mundo, no período atrás
económico moderno exige sofisticação nos negócios, e a indicado.
organização das empresas pode ser perspetivada como uma
O documento B refere a mesma tendência (aumento da oferta de
vertente dessa sofisticação e inovação necessárias.
bens alimentares) e especifica as suas causas: o aumento
Grupo IV populacional e as alterações no tipo de consumo e estilos de vida.
1. Ciclo económico é um conjunto de flutuações de diferentes O documento C confirma a tendência mundial, atrás referida,
indicadores associados a fases de crescimento das economias. ilustrando-a com o aumento da pegada ecológica, e compara-a
Cada ciclo de crescimento económico tem uma fase de expansão com a biocapacidade disponível.
e outra de contração a que correspondem aumentos ou quebras,
respetivamente, do produto, rendimento, investimento e
emprego. 1.2 De acordo com o documento A, a região com maior consumo
de carne per capita é a América do Norte, mas a região em que o
2. As fases de um ciclo económico são a expansão que atinge o
crescimento do consumo de carne mais aumentou foi a região da
seu máximo no pico, seguindo-se a fase da recessão ou contração,
Ásia e Pacífico.
que terminará numa baixa ou piso. Assim, pode-se indicar para os
países desenvolvidos, o ciclo de 2001 a 2004-2007 (boom) seguido 1.3 Pegada ecológica é um conceito que representa a área
de queda a partir de 2007 até 2009, recuperando entre 2009 e terrestre que uma população necessita para produzir os recursos
2010. que consome e absorver os resíduos gerados, de acordo com a
tecnologia disponível no momento e o seu estilo de vida.
3. O gráfico ilustra a evolução da economia mundial entre 2000 e
2011, podendo identificar-se diferentes fases de um ciclo 1.4 A biocapacidade representa a quantidade de área da Terra
económico. A informação mais relevante prende-se com a que é biologicamente produtiva (cultivo, pastagens, floresta e
integração das economias devido ao fenómeno da globalização. A pesca) de que uma população dispõe para satisfação das suas
ascenção e a queda do rendimento dos países ricos são necessidades. Dito de outro modo, se a biocapacidade mundial
acompanhadas no mesmo sentido pelos países de baixo for ultrapassada pelas necessidades de consumo da população
rendimento. O gráfico permite observar, igualmente, que as taxas mundial, verificar-se-á um desgaste excessivo dos recursos
de crescimento do produto são superiores nos países em naturais, pelo que a sustentabilidade do Planeta estará em causa.
desenvolvimento, no período em análise. Logo, a biocapacidade é um indicador dos níveis adequados de
consumo – o consumo sustentável.
Grupo V
1.5 Os documentos alertam para uma situação de esgotamento
1. Os países ricos da América do Norte, da Europa e da Ásia são os
dos recursos naturais por força de fatores, como o aumento da
principais produtores e consumidores dos bens e serviços
população mundial e as alterações no estilo de vida e consumo
culturais; nos países pobres apenas, os estratos sociais mais
de parte da população mundial cujos rendimentos têm
favorecidos têm acesso a esses bens e serviços culturais, Por
aumentado (o Documento A apresenta aumentos elevados no
exemplo, na África subsariana, os mais ricos, que vivem nas
consumo do bem carne dos países das regiões Ásia, Pacífico,
cidades, possuem televisão, computador, internet, sabem ler,
América do Sul e Caraíbas – regiões onde se situam os países
escrever e falar línguas estrangeiras enquanto os pobres, que
emergentes e em África comparativamente aos países europeus
vivem nas aldeias, não sabem ler, não têm eletricidade, nem
ou da América do Norte). É naturalmente compreensível que
recursos financeiros para acederem aos consumos culturais.
melhores níveis económicos se traduzam em maiores exigências
2. A pobreza, associada ao analfabetismo, é a principal causa da em termos de consumo; no entanto, a pegada ecológica mundial
desigual repartição da riqueza no mundo. já ultrapassou a biocapacidade mundial desde 1970, pelo que os
recursos naturais disponíveis se estão a esgotar. Nestas
3. Para o autor, a mundialização da cultura significaria a
circunstâncias há que rever padrões de consumo, ou seja: fazer
distribuição dos bens culturais pelo mundo, tanto a sua produção,
com que o consumo das populações respeite os recursos atuais e
como o seu consumo. Mas a realidade social do mundo mostra
os das gerações futuras – é o consumo sustentável.
que a pobreza exclui milhões de pessoas do acesso a qualquer
bem ou serviço cultural. Tal situação levou o autor a considerar a Grupo III
expressão «mundialização da cultura» como imprópria.
1.1 O iPhone constitui um produto global na medida em que a sua
TESTE GLOBAL 2 produção, ou seja, as suas componentes, são produzidas em
várias partes do mundo, nomeadamente na Ásia.
Grupo I
1.2 O gráfico mostra diferenças significativas nas componentes do
1. D 2. A 3. B 4. C 5. C
preço de venda do iPhone: - os custos representam 27, 2%,
Grupo II repartidos pelos custos materiais (21,9%) e pelos custos laborais
(3,5% de mão de obra não chinesa e 1,8% de salários chineses);
1.1 Todos os documentos apresentam uma tendência crescente
em termos de consumo.

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- os ganhos/lucros representam 72,8%, cabendo a maior fatia mercado de maior dimensão permite investimentos mais
(58,5%) à Apple (EUA) , sendo os restantes repartidos por outros seletivos e uma melhor organização empresarial.
intervenientes no processo produtivo.
1.4 Os itens «educação, saúde e formação» da China ocupam uma
1.3 A primeira conclusão é que a China, responsável por 30% dos posição superior aos das outras economias emergentes e outros
empregos gerados pela produção do iPhone, apenas pesa, em países em desenvolvimento. Sabendo que a educação e formação
termos de custos de trabalho, 1,8% no preço de venda, o que são as bases para o crescimento económico, pode-se relacionar as
revela os baixos salários praticados nesse país. Outra conclusão é elevadas taxas de crescimento da economia chinesa com esta
que a dona da marca, a Apple, é a grande beneficiária da aposta no conhecimento.
produção global do iPhone, cabendo-lhe mais de metade dos
1.5 É possível observar no gráfico que a China ocupa uma posição
ganhos gerados pela venda do produto.
superior à das outras economias emergentes e outros países em
Grupo IV desenvolvimento relativamente ao item inovação. De facto,
segundo os valores apresentados, a economia chinesa tem tido
1. O valor da taxa de desemprego jovem em 2014, registada em
um desempenho muito positivo, com taxas médias de
Portugal, foi 40%, isto é, por cada 100 jovens ativos, 40
crescimento de 7%. Esta situação é sustentada, como se pode ler
encontram--se desempregados.
no gráfico, por indicadores também positivos e superiores aos dos
2. A situação de desemprego põe em causa os Direitos Humanos, outros países emergentes e em desenvolvimento, como seja o
porque impossibilita o acesso a recursos fundamentais para a conhecimento que sustenta a inovação e a tecnologia, por sua
satisfação das necessidades básicas, a igualdade de vez, bases do crescimento económico.
oportunidades e a participação das populações na condução dos
Grupo III
destinos das suas comunidades.
1.1 A queda das taxas de natalidade e mortalidade são dois
3. A discriminação económica consiste em não permitir que
fatores que podem explicar a transição apresentada no gráfico.
outros seres humanos tenham acesso aos recursos económicos
em igualdade, prejudicando-os e impossibilitando-os de: 1.2 Transição demográfica é um fenómeno demográfico que se
satisfazerem as necessidades básicas (alimentação, saúde, verifica quando se alteram o padrão de crescimento das
habitação, por exemplo), viverem com dignidade e bem-estar e populações.
exercerem os direitos de cidadania. Grande parte da juventude,
1.3 O gráfico apresenta uma tendência relativamente nova nos
atingida por cerca de 40% de desemprego, encontra-se limitada
países em desenvolvimento que habitualmente se caracterizavam
no acesso aos recursos económicos, sem igualdade de
por taxas elevadas de mortalidade e natalidade. Ora o que o
oportunidades, de usufruir do bem-estar e de exercer em pleno
gráfico apresenta é um envelhecimento da população também
os direitos de cidadania, vivendo uma situação de discriminação
para os países em desenvolvimento. Houve, portanto, alterações
económica.
no padrão de crescimento demográfico dos países em
4. As pessoas desempregadas constituem um grupo mais desenvolvimento.
vulnerável à pobreza porque nessa situação, enquanto durar o
1.4 O gráfico revela uma tendência para o envelhecimento da
subsídio de desemprego, passam a ter acesso a menos recursos e,
população em termos mundiais.
quando esse subsídio terminar, ficam, em geral, numa situação de
pobreza. Grupo IV
5. Duas medidas de combate ao desemprego jovem poderão ser, 1. Direitos Humanos são constituídos pelo conjunto de direitos
entre outras, apoio às empresas que empreguem mão de obra civis e políticos, económicos e sociais e coletivos, proclamados
juvenil e diminuição do horário de trabalho. pela Assembleia Geral das Nações Unidas, a 10 de dezembro de
1948.
TESTE GLOBAL 3
2. Direitos Humanos de primeira Geração (direitos civis e
Grupo I
políticos, como a liberdade), por exemplo: «refugiados sírios que
1. C 2. A 3. B 4. C 5. D fogem para a Turquia.» Direitos Humanos de segunda Geração
(direitos económicos e sociais), por exemplo: «centenas de
Grupo II
milhares a viverem em condições de pobreza extrema.» Direitos
1.1 A China é uma dos países emergentes asiáticos. Tem Humanos de terceira Geração (direitos coletivos), por exemplo:
apresentado taxas de crescimento económico muito elevadas «com estas pessoas a serem empurradas de volta para o outro
(mais de 7%, entre 2012 e 2015), apresenta um índice de lado da fronteira, a serem alvo de disparos por parte da guarda
competitividade também alto (4,9) e ocupa uma posição elevada fronteiriça.»
em termos de competitividade, superior à de Portugal.
3. Os Direitos Humanos são interdependentes, ou seja, todos os
1.2 O item em que a China mais se afasta positivamente dos Direitos Humanos estão inter-relacionados. Deste modo, a
outros países emergentes, em termos de fator de violação de um deles põe em causa o respeito pelos outros. Como
competitividade, é a dimensão do mercado. podemos concluir do texto, a guerra implica a violação de todos
os Direitos Humanos, como, por exemplo, o direito à vida,
1.3 A dimensão do mercado é um fator de competitividade exercício da cidadania, liberdade, satisfação das necessidades
porque permite grande volume de produção, economias de básicas, emprego, segurança, habitação, educação, saúde,
escala, aumento de competitividade e maior rendibilidade. Um cultura, paz e ao desenvolvimento sustentável. Todos estes
direitos, por exemplo, são violados numa situação de guerra.

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4. Três exemplos de direitos coletivos para além do direito à paz população tão reduzida como é o caso de Portugal, em que o
podem ser, por exemplo, o direito a um ambiente sustentável, à grupo 1% dos mais ricos detém quase 10% do RN. Não pode haver
segurança alimentar e ao desenvolvimento. justiça social enquanto se mantiverem as acentuadas
desigualdades sociais, a par da limitação da satisfação das
Grupo V
necessidades básicas, da igualdade de oportunidades e do acesso
1. Os quatro países que registaram maior crescimento da aos bens públicos sem discriminações.
concentração de rendimentos no grupo 1% dos mais ricos, entre
1981 e 2012 foram os EUA, Reino Unido, Portugal e Austrália.
2. Entre 1981 e 2012 Portugal registou uma acentuação da
concentração de rendimentos no grupo 1% dos mais ricos.
Enquanto este grupo em 1981 detinha um pouco mais de 4% do
Rendimento Nacional (RN), em 2012 essa percentagem subiu para
quase 10%.
3. Portugal a seguir ao Reino Unido é o país da UE representado
no gráfico que apresenta o maior crescimento da percentagem no
RN do grupo do 1% dos mais ricos, entre 1981 e 2012.
4. Portugal, em 2012, é o sétimo país no conjunto dos dezassete
países representados no gráfico (da UE e fora da UE como os EUA,
Canadá, Suíça, Japão e Austrália) em que o grupo 1% dos mais
ricos detém a maior percentagem de RN. No contexto dos países
da UE representados no gráfico é o quarto país em que o grupo
1% dos mais ricos detém a maior percentagem de RN.
5. Para que haja justiça social é necessário que não haja uma
acentuada concentração dos rendimentos numa parte da

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VIII – Listagem dos textos incluídos


no manual

LISTAGEM DOS TEXTOS, FIGURAS E QUADROS


Unidade 1 – Crescimento e Desenvolvimento

Textos
TEXTO TÍTULO AUTORES PÁGINAS
1.1 Crescimento de Francisco Louçã e José Castro Caldas 12
Desenvolvimento
1.2 O Programa das Nações Unidas www.wikipedia.org 22
para o Desenvolvimento
1.3 Fundo Monetário Internacional FMI (adaptado) 24
1.4 O boom da economia no pós-II Luis Mira Amaral 29
Guerra Mundial
1.5 A primeira sociedade de Beja Santos 30
consumo
1.6 O comércio global e o PNUD 34
crescimento das economias
1.7 A liberalização do comércio Stiglitz 36
mundial e o emprego
1.8 O nível educativo e a economia Isabel Lança et al. 39
1.9 O empresário - agente de Cristian Stoffaes 44
mudança
1.10 O crescimento económico Mário Murteira 49
intensivo e extensivo
1.11 Conhecimento e Inovação Mário Murteira 50
1.12 A fábrica de alfinetes de Adam Adam Smith 53
Smith
1.13 O que é a sociedade de Beja Santos 57
consumo?
1.14 Crises económicas pré- Frédéric Teulon 68
-industriais
1.15 Crises económicas pós- Frédéric Teulon 69
-Revolução Industrial
1.16 Crise económica da década de Frédéric Teulon 69
1970
1.17 A crise económica e financeira Revista Exame 70
de 2008
1.18 Diferença e desigualdade João Ferreira de Almeida 78

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Figuras
FIGURA TÍTULO FONTE PÁGINAS
1.1 Taxa de crescimento do PIB nos FMI 2014 10
países avançados, emergentes e
em desenvolvimento
1.2 RNB p.c. e IDH (Arábia Saudita e Relatório do Desenvolvimento Humano, 17
EUA) 2014
1.3 Cálculo dos índices de Relatório do Desenvolvimento Humano, 23
desenvolvimento humano 2010
1.4 Evolução do PIB real per capita a Angus Maddison e PNUD 27
nível mundial
1.5 Evolução do PIB p.c. em Portugal Augusto Mateus 31
1986-2010

1.6 Evolução da repartição do PIB FMI 33


mundial, 1990-2013

1.7 A África Subsariana registou um PNUD 33


crescimento sustentado dos
rendimentos ao longo da última
década
1.8 Evolução da repartição das OMC 35
exportações mundiais,
1980-2013
1. 9 Taxas de difusão das principais ISEL 45
tecnologias, 1900-2010
1.10 Distribuição do emprego – GEE 48
Portugal-2013
1.11 Evolução da estrutura setorial do INE 48
produto – Portugal (%),
1950-2013
1.12 Despesas em atividades de I&D Pordata 51
em % do PIB – Portugal
1.13 Pessoal total e investigadores Pordata 51
em de I&D por mil ativos
1.14 Publicações científicas: co- Pordata 51
autoria com instituições de
vários países
1.15 Publicações científicas: em co- Pordata 51
autoria com instituições de
vários países e por área científica
1.16 Taxas de desemprego por grupos Banco Mundial 61
de países, 2013

1.17 Despesas de consumo em Banco Mundial e Pordata 61


alimentação e bebidas não
alcoólicas em (%) do total
1.18 Ciclos económicos mundiais, Google 64
1920-2008
1.19 Portugal – Taxas de variação do Pordata 64
PIB % e de PIB p.c., 1961-2013

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1.20 Portugal- Evolução do PIB e do Pordata 64


PIB p.c., 1960-2013
1.21 Evolução do PNB dos EUA (em Francisco Louçã e Castro Caldas 66
milhares de milhões de dólares
de 1992) entre 1929-1939
1.22 Evolução do desemprego nos Francisco Louçã e Castro Caldas 66
EUA entre 1929-1939
1.23 Taxas de mortalidade neonatal e OMS 79
de menores de 5 anos
1.24 Taxa de mortalidade materna OMS 79
1.25 Esperança média de vida à OMS 80
nascença
1.26 Anos de escolarização a nível Banco Mundial 80
mundial
1.27 População e viver em risco de Banco Mundial 81
pobreza
1.28 Preparação para enfrentar riscos Banco Mundial 81
1.29 Contribuição para o PIB mundial www.cdn2.vox-cdn.com 82
1.30 Distribuição da riqueza a nível no Crédit Suisse Global Wealth, Databook 82
mundo 2014

1.31 Riqueza e população por regiões Crédit Suisse Global Wealth, Databook 83
em 2014 2014
1.32 IDH global, 2013 PNUD 84
1.33 IDH Portugal NUTS II, 1997-2008 INE 85
1.34 Crescimento do PIB mundial (%) FMI 90
(previsões 2014)
1.35 Despesas em I&D e desempenho Augusto Mateus 90
em inovação – Portugal,
1995-2010
1.36 Posição competitiva de Portugal Global Competitiveness Report, 2014-2015 91
no contexto das economias
avançadas, 1994-2014

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Quadros
QUADRO TÍTULO FONTE PÁGINAS
1.1 Indicadores do Relatório do Desenvolvimento Humano, 14
Desenvolvimento Humano, 2014
2014
1.2 Índice de Gini e IDH, 2013 Relatório do Desenvolvimento Humano, 16
2014 e Pordata
1.3 IDH ajustado às desigualdades Relatório do Desenvolvimento Humano, 19
2014
1.4 Inovação e tecnologia Relatório do Desenvolvimento Humano, 21
2013
1.5 O crescimento do PIB mundial Angus Maddison e PNUD 29
e do PIB mundial p.c. até 2008
1.6 População com o ensino PORDATA e Eurostat 2013 40
secundário e superior em
Portugal e outros países
1.7 Características das «velha Artur Cabugueira 40
economia» e «nova economia»
1.8 Ranking na Economia do Banco Mundial 42
Conhecimento (KEI), 2014
1.9 Ranking em relação aos 4 Banco Mundial 42
pilares da economia e
conhecimento, 2014
1.10 Portugal – Índice de Forum Económico Mundial, 43
Competitividade Global 2014- Global Competitiveness Report, 2014-2015
-2015
1.11 I&D, patentes e royalties por PNUD 46
grupos de países, 2013
1.12 Estrutura setorial do PIB em Banco Mundial 48
alguns países (%)
1.13 Taxa de crescimento do PIB por FMI 60
grupos de países, 1996-2015
1.14 Taxa de crescimento do PIB p.c. FMI 60
por grupos de países
1.15 Número de inovações Christian Stoffaes 72
fundamentais observadas por
fase de ciclo
1.16 Ranking da competitividade, WEF 83
2014
1.17 IDG PNUD, 2014 84

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UNIDADE 2 - A Globalização e Regionalização Económica do Mundo

Textos
TEXTO TÍTULO AUTORES PÁGINAS
2.1 A primeira partilha do mundo P.Vidal-Naquet e J. Bertin 96
2.2 O algodão-primeiro produto industrial de grande consumo Philippe Norel 97
2.3 O movimento de populações e de capitais no processo de Jacques Adda 99
mundialização na segunda metade do século XIX
2.4 A era da globalização Augusto Mateus, J.M. Brandão de 106
Brito e Vítor Martins
2.5 A organização em rede na economia global Manuel Castells 112
2.6 A tendência para a homogeneização Eric J. Hobsbawm e Antonio Polito, 113
2.7 Marcas globais, produtos locais Exame. abril. com.br 114
2.8 A globalização financeira Philipe Norel 118
2.9 A desregulação e a instabilidade dos mercados Francisco Louçã 119
2.10 Globalização: a promessa de desenvolvimento Joseph E. Stiglitz 127

Figuras
FIGURA TÍTULO FONTE PÁGINAS
2.1 A expansão europeia- séculos XV e XVI Atlas Histórico, Círculo de Leitores 95
2.2 O comércio triangular – final do século XV no final do Google 96
século XVII
2.3 A Europa emigra (em milhões) Atlas Histórico, Círculo de Leitores 98
2.4 Taxas de crescimento das exportações dos países Paul Bairoch 100
desenvolvidos, 1950-1996
2.5 Países-Membros da OMC OMC 102
2.6 Evolução das exportações no mundo, 1980-2013 OMC 103
2.7 Fluxos migratórios do século XVI à 1. a metade do século XX Google 109
2.8 Principais fluxos migratórios no final do século XX e início Google 109
do século XXI
2.9 A liberalização dos fluxos de capital e as crises bancárias PNUD, Relatório do Desenvolvimento 119
Humano, 2014
2.10 Taxas de crescimento real do PIB per capita, 1971-2010 UNCTAD, 2014 125
2.11 Exemplos de organizações de integração económica World Resources Institute 130
2.12 Principais intervenientes no comércio mundial, 2011 Eurostat, 2014 137
2.13 Os grandes investimentos chineses na Europa, 2005 a 2014 Financial Times e Público 138
2.14 Evolução do número de fábricas e empregos na indústria Peuples Solidaires, 139
de vestuário no Bangladesh Alternatives Économiques
2.15 Evolução da entrada de portugueses na Suíça, Espanha e Observatório da Emigração, 2014 139
Reino Unido, 2002-2013

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Quadros
QUADRO TÍTULO FONTE PÁGINAS
2.1 PIB per capita (1870-2000) Banco Mundial, 2007 104
2.2 Exportações de mercadorias, 1980 e 2013 OMC, 2014 106
2.3 Investimento direto estrangeiro, fluxos de entrada, 2012 UNCTAD, 2013 107
2.4 Investimento direto estrangeiro, fluxos de saída, 2012 UNCTAD, 2013 107
2.5 Top 10 das empresas multinacionais Relatório Forbes, 2013 108
2.6 A importância económica do turismo internacional Organização Mundial do Turismo, 110
2014
2.7 Distribuição mundial de entradas e receitas do turismo OMC, 2014 110
internacional, 2013
2.8 Ranking mundial das empresas transnacionais não UNCTAD, 2014 116
financeiras, 2012
2.9 Distribuição do nível de riqueza, de educação e de acesso à PNUD, Relatório do Desenvolvimento 121
internet, 2012 Humano, 2014
2.10 Exportações mundiais, 1963 e 2000 OMC, 2002 123
2.11 Percentagem das exportações de mercadorias no total das Eurostat, 2014 124
exportações mundiais, 2002 e 2012
2.12 A integração na economia mundial, 2012 PNUD, Relatório do Desenvolvimento 124
Humano, 2014
2.13 Crescimento da economia global (2006, 2009, 2012 e 2014) UNCTAD, 2014 125
2.14 Comércio mundial - exportações e importações de UNCTAD, 2014 127
mercadorias, 2010 e 2013
2.15 A desigualdade no mundo, 1990-2012 PNUD, Relatório do Desenvolvimento 129
Humano, 2014
2.16 Formas de integração económica Autores do Manual 131
2.17 Exportações de mercadorais, % do comércio mundial, 2012 OMC, 2013 132

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UNIDADE 3 - O Desenvolvimento e a utilização de Recursos

Textos
TEXTO TÍTULO AUTORES PÁGINAS
3.1 Transformações na agricultura V.V. Prada 143
3.2 O crescimento da População: CIA World Factbook 146
um processo em 4 fases
3.3 Algumas considerações sobre o CIA World Factbook 148
crescimento demográfico
3.4 Há mais de 45,2 milhões de WWW.DN.PT / GLOBO 156
refugiados em todo o mundo
3.5 Movimentos migratórios www.minhatv.net/noticias 158
contribuem para o adaptado
desenvolvimento
3.6 Integração pluralista Boaventura Sousa Santos 163
3.7 Happy Planet Le Monde Diplomatique 170
3.8 Brasil não assina documento da www.oglobo.globo.com 176
cúpula do clima para zerar
desmatamento até 2030
3.9 Dia da sobrecarga da Terra; já www.super.abril.com.br 188
usámos todos os recursos
naturais do ano

Figuras
FIGURA TÍTULO FONTE PÁGINAS
3.1 Evolução da população mundial Angus Maddison e Banco Mundial 144
até 2054
3.2 Evolução das taxas de INE 145
natalidade e mortalidade em
Portugal, 1900-2010
3.3 Países onde vive a maioria da Google 148
população mundial
3.4 Pirâmides de idades (Nigéria, CIA World Factbook 150
Brasil e Itália)
3.5 População estrangeira que SEF 152
solicitou estatuto de residente
em Portugal, 2002-2011
3.6 Imigração – Portugal, 2013 Pordata 153
3.7 Pirâmides etárias de Portugal INE 160
2008-2013
3.8 População de nacionalidade INE 160
portuguesa e estrangeira por
grupo etário, 2011 (%)
3. 9 Os 10 países mais poluidores do Banco Mundial 2013 186
mundo (emissões totais de CO2)

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3.10 A Pegada Ecológica do consumo PNUD, Relatório do Desenvolvimento 193


mundial é atualmente superior Humano, 2014
à biocapacidade total

3.11 Pegada ecológica e WWF, 2014 194


Biocapacidade
3.12 Evolução da pegada ecológica WWF, 2014 194
mundial per capita, 1961
3.13 Evolução da pegada ecológica WWF, 2014 194
mundial per capita, 2010
3.14 Evolução da emissão global de Sustainable development in the UE, 195
CO2 por queima de 2013
combustíveis

Quadros
QUADRO TÍTULO FONTE PÁGINAS
3.1 População residente em INE 146
Portugal entre 1960-2013
3.2 A transição demográfica em CIA World Factbook 147
alguns países
3.3 Distribuição dos graus de DGEP- MTSS 154
escolaridade (%) segundo a
nacionalidade dos
trabalhadores por conta de
outrem em Portugal, 2005
3.4 Evolução da população DIOC 162
emigrada residente na OCDE
com mais de 15 anos,
2000-2011
3.5 Crescimento da emigração DIOC 162
portuguesa (total e altamente
qualificada) residente na
OCDE, 2000-2011

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UNIDADE 4 – O Desenvolvimento e os Direitos Humanos

Textos

PÁG. DO
TEXTO TÍTULO AUTORES
MANUAL
4.1 O modelo imposto ao Sul Boaventura de Sousa Santos 198

4.2 A abolição da escravatura David Turley 199

4.3 Declaração dos Direitos da Mulher e Olympe de Gouges 200


da Cidadã

4.4 Os condenados das fábricas Boaventura de Sousa Santos 201

4.5 Direitos Humanos aqui e agora Nancy Flowers 202

4.6 Portugal é membro do Conselho de Amnistia Internacional Portugal 203


Direitos Humanos da ONU

4.7 Artigo 13.o – Princípio da igualdade Constituição da República Portuguesa 203

4.8 Malala Yousafzai e Kailash Satyarthi Amnistia Internacional Portugal 204


receberam o Prémio Nobel da Paz, em
2014, pela sua luta na defesa dos
direitos das crianças

4.9 As políticas de Direitos Humanos são Boaventura de Sousa Santos 205


políticas culturais

4.10 Regras contra os fundos abutres François Desriaux 209

4.11 O mercado social de emprego Luís Capucha 218

4.12 Sexo e género Teresa Pizarro Beleza 220

4.13 O número de imigrantes está a Jorge Macaísta Malheiros e Alina 225


diminuir Esteves

4.14 Quem são os responsáveis? Sandra Moatti 232

4.15 Interdependência entre liberdade e Amartya Sen 239


responsabilidade

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Figuras
Pág. do
Figura Título Fonte
manual
4.1 Ajuda dos países da OCDE, em 109 OCDE, 2014 209
dólares de 2011 em % do PIB

4.2 Taxa de inscrição e de conclusão do Banco Mundial, 2014 210


ensino primário na África Subsariana,
em %

4.3 PIB por habitante, em dólares FMI, 2015 212


correntes e em paridades de poder de
compra (PPC), em 2014

4.4 Reduzir em 2/3 a mortalidade infantil OMS, 2014 213


de menores de cinco anos entre 1990
e 2012

4.5 A extrema pobreza recua no Sul Banco Mundial, 2014 222

4.6 Taxa de Desemprego em 2008 e 2014, Eurostat, 2015 223


em %

4.7 Impactos planetários no aquecimento Climate Change Vulnerability, 2014 229

4.8 Emissões de gás com efeito de estufa PNUA, 2014 232


em 2020, em Gt equivalente CO2

4.9 Investimento anual em energias PNUA, 2014 243


renováveis (109 dólares)

4.10 Emissões de CO2 devidas à combustão Alternatives Economiques 244


de energia por região

4.11 Lixos municipais reciclados ou Eurostat, 2014 245


compostados em % do total, em 2012

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Quadros

PÁG. DO
QUADRO TÍTULO FONTES
MANUAL
4.1 Desigualdade na distribuição do Frederico Cantante, Análise Social, 216
rendimento disponível nos países da 212, XLIX (3.o), 2014
União Europeia (Índice de Gini)

4.2 Vantagens e desvantagens de Diversas fontes 234


diferentes tipos de energia

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IX – Bibliografia e Webgrafia

ADDA, Jacques, A Mundialização da Economia, Lisboa, Terramar, 2004.

ALVES, Carlos Teixeira, Satisfação do Consumidor, Lisboa, Escolar Editora, 2003.

AMARAL, João Ferreira, Economia da Informação e do Conhecimento. Coimbra, Almedina, 2009.

AMARAL, João Ferreira et al., Introdução à Macroeconomia, Lisboa, Escolar Editora, 2007.

AMARAL, João Ferreira et al., Economia do Crescimento, Coimbra, Almedina, 2008.

AMARAL, João Ferreira et al., Financeirização da Economia. A última Fase do Neoliberalismo, Lisboa, Livre, 2010.

AMARAL, João Ferreira, Por que devemos sair do euro?, Lisboa, Lua de Papel, 2013.

AMARAL, Luciano, Economia Portuguesa, as Últimas Décadas, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos,
2010.

AMARAL, Luís Mira, Economia Tech, Lisboa, Ed. Booknomics, 2008.

BARRETO, António et al., Globalização, Desenvolvimento e Equidade, Lisboa, Publicações D. Quixote, 2001.

BEJA, Santos, Novo Mercado, Novo Consumidor, Lisboa, Edições Prefácio, 2004.

BENTO, Vítor, Perceber a Crise para Encontrar o Caminho, Lisboa, Booknomics, 2009.

BENTO, Vítor, O nó Cego da Economia, Lisboa, Bnomics, 2010.

BENTO, Vítor, Economia, Moral e Política, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2011.

BENTO, Vítor, Euro Forte e Euro Fraco, Ed. Booknomics, 2013.

CAPUCHA, Luís, Desafios da Pobreza, Oeiras, Celta Editora, 2005.

CASACA, Sara Falcão, «As Novas Dinâmicas Laborais e os Desafios da Articulação com a Vida Familiar»,
Sociologia, Problemas e Práticas, n.º 72, 2013.

CASACA, Sara Falcão (coord.), Mudanças Laborais e Relações de Género, Coimbra, Almedina, 2012.

CASTELLS, Manuel, O Fim do Milénio — a Era da Informação, Vol. III. Lisboa, Ed. Gulbenkian, 2003.

CASTELLS, Manuel, A Sociedade em Rede, S. Paulo. Ed. Paz e Terra, 2007.

108 Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12

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CIG, Igualdade de Género em Portugal em 2013, Lisboa, 2014.

COOPER, George, A Origem das Crises Financeiras, Lisboa, Ed. Lua de Papel, 2009.

COSTA, António Firmino da, Desigualdades Sociais Contemporâneas, Lisboa, Editora Mundos Sociais, CIES, ISCTE
– IUL, 2012.

DINIZ, Francisco, Crescimento e Desenvolvimento Económico, Lisboa, Edições Sílabo, 2006.

ESTANQUE, Elísio, A Classe Média: Ascensão e Declínio, Lisboa, Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2012.

European Gender Equality Law Review, No. 1, 2014.

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