ES D06 05DrenosLongitudinaisProfundos
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RESUMO SUMÁRIO
0 Prefácio
1 Objetivo
2 Referências
3 Definições
Este documento define a sistemática
empregada na execução de drenos 4 Condições gerais
longitudinais profundos. Aqui são definidos
5 Condições específicas
os requisitos técnicos relativos aos materiais,
equipamentos, execução, manejo ambiental, 6 Manejo ambiental
controle de qualidade, além dos critérios para
aceitação, rejeição, medição e pagamento dos 7 Controle interno de qualidade
serviços. As dimensões e os detalhes
8 Controle externo de qualidade
construtivos são apresentados no Álbum de
Projetos-Tipo do DER/PR. Para aplicação 9 Critérios de aceitação e rejeição
desta especificação é essencial a obediência,
no que couber, à DER/PR IG-01/05. 10 Critérios de medição
11 Critérios de pagamento
DER/PR ES-D 06/05
0 PREFÁCIO
1 OBJETIVO
2 REFERÊNCIAS
ABNT-NBR 8890/03 - Tubo de concreto, de seção circular, para águas pluviais e esgotos sanitários
– Requisitos e métodos de ensaio
ABNT-NBR 12654/92 - Controle tecnológico de materiais componentes do concreto
ABNT-NBR 12655/96 - Preparo, controle e recebimento do concreto
ABNT-NBR 15073/04 - Tubos corrugados de PVC e de polietileno para drenagem subterrânea
agrícola
DER/PR ES-OA 02/05 - Concretos e Argamassas
Álbum de Projetos–Tipo do DER/PR
Manual de Execução de Serviços Rodoviários do DER/PR
Manual de Instruções Ambientais para Obras Rodoviárias do DER/PR
Normas de Segurança para Trabalhos em Rodovias – DER/PR
Manual de Implantação Básica do DNER
Manual de Drenagem de Rodovias do DNER
3 DEFINIÇÕES
3.1 Drenos profundos: são dispositivos utilizados para rebaixar o lençol freático, em
cortes em solo ou rocha, evitando que a ação das águas subterrâneas possa afetar a resistência
do material do subleito e/ou pavimento, prejudicando o desempenho deste. Quanto à forma
construtiva, podem utilizar tubos ou não, sendo estes últimos também chamados de drenos
cegos.
4 CONDIÇÕES GERAIS
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d) em dias de chuva.
4.4 Os drenos profundos podem ser construídos por meio de canalizações utilizando-se
tubos de concreto perfurados ou porosos, tubos plásticos de PVC, ou, eventualmente, tubos
cerâmicos, também perfurados.
4.5 Os drenos cegos podem ser executados sob a forma de trincheira ou colchão, de
acordo com as recomendações de projeto, adequando-se às condições geométricas e
inclinação da área a ser esgotada.
4.7 No caso de drenos que utilizam tubos, somente pode ser realizado fechamento das
valas após a vistoria dos tubos instalados e a comprovação da sua operacionalidade, devendo
ser mantido, durante todo o tempo da construção, o tamponamento dos tubos e a proteção das
camadas intermediárias, para impossibilitar o entupimento das canalizações e a colmatação do
material permeável.
4.8 Os materiais com granulometria definida, que compõem os drenos profundos, não
devem ser misturados com outros de granulometria diferentes, de modo que seja garantida a
permeabilidade de projeto, devendo ser feito o armazenamento em pilhas ou em baias que
impeçam sua contaminação.
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1 Material
5.1.1 Todo material utilizado deve satisfazer aos requisitos impostos pelas normas vigentes
da ABNT e do DER/PR.
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c.1) o material drenante não pode ser colmatado pelo material envolvente;
b) O filtro do dreno profundo pode ser executado com material granular ou com manta
sintética com permeabilidade e espessura indicadas no projeto.
c) A utilização de manta sintética, entretanto, caso não tenha sido especificada no projeto,
deve ser previamente analisada por meio de estudo específico.
5.1.5 Tubos
a) Tubos perfurados
a.2) Os tubos perfurados de concreto devem satisfazer aos requisitos impostos pelas
especificações de materiais da ABNT, DNIT ou DER/PR.
b) Tubos de concreto
b.1) Os tubos a serem utilizados na construção dos drenos podem ser construídos no
canteiro das obras ou adquiridos em indústrias de artefatos de cimento, sendo
exigíveis, em qualquer caso, os procedimentos de controle e acompanhamento do
processo construtivo, de acordo com o que dispõe a NBR 8890, além de outros
procedimentos prescritos no projeto.
b.3) Os resultados individuais dos diversos ensaios, para cada diâmetro de tubo e para
cada carregamento ou inspeção na fábrica, devem ser tabulados separadamente,
de modo a mostrar a porcentagem de falhas em cada caso.
b.4) Deve-se prever amostras para ensaio em quantidade igual ou maior do que 0,5%
do número de tubos de cada diâmetro objeto do pedido. Em nenhum caso é
ensaiada menos de duas unidades.
b.5) Os tubos devem ser fornecidos de acordo com diâmetro e dimensões prescritas na
Tabela 1.
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b.6) Os tubos não devem apresentar trincas ou fraturas tanto no seu corpo como nas
bocas.
b.8) Os tubos estão sujeitos à inspeção, na fábrica, nos depósitos ou nas valas e,
sempre que possível, com inspeção visual após o assentamento, de modo a
constatar-se a estanqueidade e a integridade da tubulação.
c.1) Os tubos porosos são fabricados com concreto dosado com pequena quantidade
de agregados graúdos.
5.1.7 Bocas de saída: o concreto utilizado deve ser dosado experimentalmente para uma
resistência à compressão simples aos 28 dias de 11 Mpa e deve ser preparado de acordo com a
NBR 12655.
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5.2 Equipamento
5.2.2 Os equipamentos devem ser do tipo, tamanho e quantidade que venham a ser
necessários para a execução satisfatória dos serviços. Podem ser utilizados os seguintes
equipamentos:
a) caminhão basculante;
b) caminhão de carroceria fixa;
c) betoneira ou caminhão betoneira;
d) retroescavadeira ou valetadeira;
e) depósito de água;
f) carrinho de concretagem;
g) compactador portátil (manual ou mecânico);
h) perfuratrizes pneumáticas;
i) soquetes manuais e/ou mecânicos;
j) ferramentas manuais.
5.3 Execução
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f) Execução das saídas de concreto de acordo com o projeto-tipo adotado. Nas saídas dos
cortes, os drenos devem ser defletidos em cerca de 45°, com raio da ordem de 5,00 m,
prolongando-se no mínimo 1,00 m além do "off-set" do aterro anexo. Executar, se
necessário, escavação que garanta adequado fluxo às águas conduzidas pelo dreno.
6 MANEJO AMBIENTAL
b) Nos pontos de deságüe dos dispositivos devem ser executadas obras de proteção, para
impedir a erosão das vertentes ou assoreamento de cursos d’água.
e) Especial atenção deve ser dada à manutenção da estabilidade dos maciços onde são
instalados os drenos profundos. Após a implantação dos dispositivos, estes maciços
devem ser monitorados, para verificar surgimento de escorregamentos ou
desagregações em função da alteração do nível do lençol freático.
f) O trânsito de equipamentos e veículos de serviço fora das áreas de trabalho deve ser
evitado tanto quanto possível, principalmente onde houver alguma área com relevante
interesse paisagístico ou ecológico.
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6.2 Além destes procedimentos, devem ser atendidas, no que couber, as recomendações
do Manual de Instruções Ambientais para Obras Rodoviárias do DER/PR.
7.3.1 Materiais filtrante e drenante: devem ser efetuadas análises granulométricas dos
agregados empregados, à razão de um ensaio, no mínimo, para cada 1.000m de dreno
executado. As condições de compactação são controladas visualmente.
7.3.2 Selo: as características do material argiloso utilizado como selo, quando previsto, são
avaliadas em bases tácteis e visuais. Não podem ser utilizados, nesta função, materiais
arenosos, materiais pedregulhosos permeáveis e não coesivos ou materiais argilosos
expansivos.
7.3.3 Tubos: são formadas amostras dos tubos empregados à razão de cinco tubos por
quilômetro de dreno. As características externas destes tubos são apreciadas visualmente.
Devem ser ainda executados os ensaios a seguir apresentados, para cada tubo da amostra,
previamente à execução do dreno.
b.1) preparar sobre uma superfície plana uma camada de argamassa cimento-areia,
traço 1:3, em espessura de 5 cm e com área pouco superior à da seção do tubo a
ensaiar;
b.4) avaliar o tempo necessário ao total escoamento da água, parâmetro este que serve
como referência para verificar a permeabilidade dos tubos utilizados.
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8.3 O controle geométrico da execução dos drenos, no que diz respeito ao alinhamento e
à profundidade é feito por meio de levantamentos topográficos, auxiliados por gabaritos para
execução das canalizações e acessórios.
8.7 As dimensões das seções transversais avaliadas não devem diferir das de projeto em
mais que 10%, em pontos isolados.
a) Todos os ensaios dos materiais indicados no item 7 devem atender aos requisitos
especificados em 5.1.
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b) As dimensões das valas e das bocas de saída não são divergentes das de projeto de
mais do que 10%, em pontos isolados.
h) Não ocorram imperfeições na mistura ou moldagem dos tubos e nem trincas que
possam afetar a sua resistência ou durabilidade.
9.2 No caso do serviço não atender ao disposto nas alíneas “a”, “d”, “e”, “f”, “h” a “k”,
o serviço deve ser rejeitado, devendo ser removido e substituído por material de boa qualidade
e/ou geometria dentro dos limites especificados.
9.3 No caso do serviço não atender a uma ou mais condições descritas na alíneas “b”,
“c” e “g”, deve ser providenciada a correção do serviço de forma a obedecer as características
indicadas no projeto.
10 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
10.1 Os serviços executados e recebidos na forma descrita são medidos de acordo com o
descrito a seguir.
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11 CRITÉRIOS DE PAGAMENTO
11.1 Os serviços aceitos e medidos só são atestados como parcela adimplente, para efeito
de pagamento, se, juntamente com a medição de referência, estiver apenso o relatório com os
resultados dos controles e de aceitação.
11.2 O pagamento é efetuado, após a aceitação e a medição dos serviços executados, com
base no preço unitário contratual proposto para cada dispositivo ou item medido, o qual
representa a compensação integral para todas as operações, transportes, materiais, perdas,
mão-de-obra, equipamentos, controle de qualidade, encargos e eventuais necessários à
completa execução dos serviços, inclusive a execução de juntas, acabamento e conservação.
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