Sindrome de Asperger Contribuicoes para Atuacao Docente No Contexto Escolar
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Sindrome de Asperger Contribuicoes para Atuacao Docente No Contexto Escolar
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Formato: PDF
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Modo de acesso: World Wide Web
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-7247-787-1
DOI 10.22533/at.ed.871191911
Atena Editora
Ponta Grossa – Paraná - Brasil
www.atenaeditora.com.br
[email protected]
APRESENTAÇÃO
CAPÍTULO 1................................................................................................................. 3
ENSINO DE MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: DESAFIO E
EMOÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Maria de Fátima Mello de Almeida
Agnes Regina Krambeck Cabrini
DOI 10.22533/at.ed.8711919111
CAPÍTULO 2............................................................................................................... 13
A ÁREA DA MATEMÁTICA E O TRABALHO PEDAGÓGICO COM CRIANÇAS: ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA
Lucimara Glap
Sandra Regina Gardacho Pietrobon
DOI 10.22533/at.ed.8711919112
CAPÍTULO 3............................................................................................................... 26
ENSINAR CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL: CONSIDERAÇÕES SOBRE O ENSINO
INVESTIGATIVO
Caroline Elizabel Blaszko
Amanda de Mattos Pereira Mano
DOI 10.22533/at.ed.8711919113
CAPÍTULO 4............................................................................................................... 45
CONTRIBUIÇÕES DA NEUROCIÊNCIA PARA A EDUCAÇÃO DO SÉCULO XXI VOLTADA À
INCLUSÃO EDUCACIONAL
Fabio Seidel dos Santos
Pauline Balabuch
Daniela Frigo Ferraz
Antonio Carlos de Francisco
DOI 10.22533/at.ed.8711919114
CAPÍTULO 5............................................................................................................... 60
POLÍTICA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE PONTA GROSSA/PR
NA SEGUNDA DÉCADA DO SÉCULO XXI
Elizabeth da Aparecida Euzebio Alves
Cyntia Roselaine Drago Venancio
DOI 10.22533/at.ed.8711919115
SUMÁRIO
CAPÍTULO 6............................................................................................................... 79
SÍNDROME DE ASPERGER: CONTRIBUIÇÕES PARA ATUAÇÃO DOCENTE NO CONTEXTO
ESCOLAR
Eliane Maria Morriesen
Juliane Retko Urban
Bruna Braga Volpe
Teresinha Fátima Almeida
Antonio Carlos Frasson
DOI 10.22533/at.ed.8711919116
CAPÍTULO 7............................................................................................................... 94
CULTURA DA PAZ: OLHARES A PARTIR E PARA A INFÂNCIA
Araci Asinelli-Luz
Michelle Popenga Geraim Monteiro
Tatiane Delurdes de Lima
Alessandra de Paula Pereira
DOI 10.22533/at.ed.8711919117
SUMÁRIO
EIXO 4 - FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM METODOLOGIAS ATIVAS EM EAD
SUMÁRIO
CAPÍTULO 6
RESUMO: Este artigo apresenta reflexões ABSTRACT: This article presents reflections
pertinentes a Síndrome de Asperger. O presente pertinent to Asperger Syndrome. The present
estudo objetivou-se em pesquisar sobre study was aimed at researching on clarifications
esclarecimentos da Síndrome de Asperger, of Asperger’s Syndrome, emphasizing the
ressaltando as contribuições para com as contributions to teaching institutions in teaching
instituições de ensino na atuação e prática practice and practice. For the research,
docente. Para a pesquisa, foram analisadas references of the following authors and manuals
referências dos seguintes autores e manuais: were analyzed: CAMPBELL (2009), ORRÚ
CAMPBELL (2009), ORRÚ (2010), ROBISON (2010), ROBISON (2008), DSM-IV-TR™, DSM-
1 | INTRODUÇÃO
2 | SÍNDROME DE ASPEGER
Identificada pela primeira vez pelo pediatra austríaco Hans Aspeger, em 1944,
a Síndrome de Aspeger só passou a fazer parte do DSM-IV (Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais) na edição de 1994 e na sequência no CID-10
(Classificação Internacional de Doenças). Ainda hoje, os poucos estudos, a falta de
capacitação por parte dos profissionais e a dificuldade de sintetizar conjuntos de
sintomas padrões geram muita confusão na hora do diagnóstico.
O psiquiatra Ami Klin (2006), pesquisador sobre autismo na universidade Yale,
nos EUA, revela que é comum ver a Síndrome de Aspeger ser confundida com
uma obsessão compulsiva, como esquizofrenia e depressão, ou mesmo outras
perturbações que apresentem um mesmo sintoma.
O motivo para isso é que a criança com Aspeger não apresenta atrasos no
desenvolvimento da linguagem e nas habilidades cognitivas. Pode apresentar
problemas para se relacionar com os demais e em certas ocasiões apresentam
comportamentos inadequados, mas as dificuldades e principais características
começam a ser observadas quando começa a se desenvolver como adulto. O
diagnóstico é de suma importância pois, além das limitações e dos prejuízos na
interação social, bem como interesses e comportamentos limitados, nota-se uma
falta de compreensão na linguagem falada ou na percepção da linguagem, no
desenvolvimento cognitivo, nas habilidades de autocuidado e na curiosidade sobre
o ambiente.
Alguns portadores da síndrome possuem inteligência tão desenvolvida quanto
a de qualquer outra pessoa, em alguns casos têm alto desempenho em determinada
área. Suas dificuldades de comunicação são confundidas muitas vezes com timidez ou
introversão, enquanto na verdade, enfrentam problemas relacionados a sociabilidade,
à compreensão da linguagem e a interesses exclusivos por determinados assuntos,
o que abala as estruturas convencionais na formação de vínculos com a sociedade.
O quadro clínico pode se apresentar de formas diferentes e em idades
diferenciadas. Com frequência a incapacitação social dos indivíduos com o transtorno
Formação de Professores: Perspectivas Teóricas e Práticas na Ação Docente Capítulo 6 81
se torna mais evidente com o passar do tempo. Na adolescência, alguns indivíduos
podem aprender a usar seus pontos fortes (exemplo: capacidades verbais por
repetição) para compensar seus pontos fracos.
Como consequência, da infância até a vida adulta, são potenciais vítimas
de bullyng o que, somando aos sentimentos de isolamento social e à capacidade
crescente de sentir vergonha, pode contribuir para o desenvolvimento de depressão
e ansiedade na adolescência e no início da vida adulta.
A tabela 1 traz uma síntese das características clínicas de indivíduos portadores
da Síndrome de Aspeger:
Ela não pode ter sido causada pela forma como uma pessoa foi apresentada,
pais ruins ou problemas emocionais; é um problema neurobiológico, e não
consequência de problemas decorrentes das experiências de vida da mesma”.
A Síndrome de Aspeger não é tão prejudicial assim. Pode até conceder alguns
dons raros. Alguns Aspeger possuem extraordinária aptidão para compreender
problemas complexos e podem se tornar brilhantes engenheiros ou cientistas.
Outros parecem possuir dons musicais sobrenaturais.
4.4 Distração
Perante isto, a instituição escolar e seus profissionais precisam ter clareza que
este educando necessita de estratégias pedagógicas diferenciadas, para que ele
obtenha êxito no seu aprendizado escolar.
O educando com síndrome de Aspeger deverá frequentar a escola regular
normalmente, no entanto, no entanto cabe a escola lhe oferecer o respaldo necessário
para que o mesmo acompanhe da melhor forma o ritmo da turma e obtenha uma
experiência educacional positiva e bem-sucedida.
5 | METODOLOGIA
Esta pesquisa é de natureza básica, pois visa entrar em contato com o assunto
sem aplicar questionários ou estudos de caso de cunho prático, mas sim teórico.
De acordo com Gerhardt e Silveira (2009, p.34), a pesquisa básica “objetiva
gerar conhecimentos novos, úteis para o avanço da Ciência, sem aplicação prática
prevista. Envolve verdades e interesses universais”.
Quanto aos objetivos, a metodologia deste trabalho se enquadra como
exploratória, pois busca entrar em contato com mais familiaridade com a investigação
acerca do assunto a torná-lo mais claro a comunidade científica. Conforme Gerhardt
e Silveira (2009, p.35), “a grande maioria dessas pesquisas envolve levantamento
bibliográfico”.
O levantamento bibliográfico faz uma busca apurada da literatura disponível e
pertinente ao assunto para alicerçar as discussões acerca do tema.
6 | CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
CAMPBELL, Selma Inês. Múltiplas faces da inclusão. Editora Wak, 2009.
DO VALLE, Tânia Gracy Martins; MAIA, Ana Cláudia Bortolozzi. Aprendizagem e comportamento
humano. SciELO-Editora UNESP, 2010.
GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de pesquisa. Plageder, 2009.
KLIN, Ami. Autism and Asperger syndrome: an overview. Revista brasileira de psiquiatria, v. 28, p.
s3-s11, 2006.
OMAIRI, Claudia, Marcia R. M. S. Valiati, Mariane Wehmuth, Sergio Antonio Antoniuk . Autismo:
perspectivas no dia a dia. Curitiba: Ithala, 2013.
ROBISON, John Elder. Olhe nos meus olhos: minha vida com a Síndrome de Asperger. Tradução
Júlio de Andrade Filho. São Paulo: Laurousse do Brasil, 2008.
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Sobre os autores
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UEPG e Coordenador do Curso de Licenciatura em Educação Física/EaD. Endereço
Eletrônico: [email protected]
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VIRGÍNIA OSTROSKI SALLES - Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Ensino de
Ciência e Tecnologia (UTFPR), bolsista CAPES. Mestre em Ensino de Ciências e Tecnologia,
na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR - Ponta Grossa). Graduada em
Licenciatura em Pedagogia, pela Faculdade Secal, Ponta Grossa -Pr. Pós-graduação
em Metodologia de Ensino de Filosofia e Sociologia. Especialista em Educação Especial:
Atendimento as Necessidades Especiais. Membro do Grupo de Pesquisa: cultura de paz,
direitos humanos e sustentabilidade (UEPG), e, Grupo de Pesquisa: Educação a Distância
- formação docente para o ensino de ciência e tecnologia. Experiência como docente na
Educação Básica. Pesquisa e atua em projetos de Convivências Escolares, Educação para
a Paz, Comunicação Não-Violenta, Educação Ambiental, Ecoformação, Formação Inicial e
Continuada de Professores e EaD.
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