Sindrome de Asperger Contribuicoes para Atuacao Docente No Contexto Escolar

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2019 by Atena Editora

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Copyright do Texto © 2019 Os Autores
Copyright da Edição © 2019 Atena Editora
Editora Chefe: Profª Drª Antonella Carvalho de Oliveira
Diagramação: Lorena Prestes
Edição de Arte: Lorena Prestes
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


(eDOC BRASIL, Belo Horizonte/MG)

F723 Formação de professores [recurso eletrônico] : perspectivas teóricas


e práticas na ação docente / Organizadores Virgínia Ostroski
Salles, Damaris Beraldi Godoy Leite, Antonio Carlos Frasson. –
Ponta Grossa, PR: Atena Editora, 2019.

Formato: PDF
Requisitos de sistema: Adobe Acrobat Reader
Modo de acesso: World Wide Web
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-7247-787-1
DOI 10.22533/at.ed.871191911

1. Educação. 2. Prática de ensino. 3. Professores – Formação.


I. Salles, Virgínia Ostroski. II. Leite, Damaris Beraldi Godoy.
III.Frasson, Antonio Carlos.
CDD 370.71

Elaborado por Maurício Amormino Júnior – CRB6/2422

Atena Editora
Ponta Grossa – Paraná - Brasil
www.atenaeditora.com.br
[email protected]
APRESENTAÇÃO

Diversidade que busca a unidade. A tentativa da unidade na diversidade. A


complexidade da diversidade! Complexidade, diversidade em busca de aproximações
e perspectivas de unidade na educação! Estas expressões estão a cada ano, neste
século, sendo mais debatidas e pesquisadas nas instituições de ensino superior e,
particularmente nos programas de Pós-Graduação.
É exatamente sobre essa diversidade e complexidade, contidas no campo
educacional que trata este livro, resultado do conjunto de mesas redondas realizadas
pelo grupo de pesquisa: Educação a Distância - Formação Docente para o Ensino de
Ciência e Tecnologia, da UTFPR – Câmpus Ponta Grossa, durante as atividades do
Congresso do Educação de Ponta Grossa, em parceria com Secretaria Municipal de
Educação, no ano de 2018.
Os profissionais convidados para as mesas redondas vieram de diversas
instituições de ensino e pesquisa, enriquecendo os debates com experiências
pedagógicas, enfoques sobre as políticas educacionais e pesquisas sobre a educação.
Da diversidade dos participantes, percebemos uma unidade de perspectiva que
gira em torno da formação de professores, tanto nos aspectos relacionados aos
conhecimentos/conteúdos, como também das metodologias de ensino emergentes,
além da formação humana presente no fazer/construir educacional.
A primeiro eixo do livro trata das questões pedagógicas no Ensino de
Ciências e Matemática. A qualidade da aprendizagem é ponto central, a partir de
novas discussões teóricas e epistemológicas que estimulam a compreensão da
ciência. Os textos que compõe esta parte, investigam a formação de professores, a
organização de metodologias e a motivação docente, permeados pela perspectiva
da ludicidade, situações-problema entre outros. Sim, é um eixo sobre o Ensino de
Ciências e Matemática, mas é sobre muito mais! As reflexões contidas nos textos
servem para a formação de professores em todas as áreas do conhecimento, pois
abordam fundamentos comuns às pesquisas da área.
A formação docente na área da inclusão é o tema do segundo eixo do livro.
Outra vez, a formação de professores é discutida a partir de diversos elementos. Surge
a discussão da neurociência na relação com a inclusão educacional. Destacamos a
importância de estudos sobre a neurociência na educação em geral, especialmente
em tempos de tecnologia sem precedentes na humanidade. Além disso, as políticas
de inclusão são tratadas a partir da perspectiva da gestão municipal, envolvendo
processos da gestão escolar e da participação comunitária, demonstrando avanços
e as demandas, ainda necessárias, para qualificar o campo da inclusão. Sim, os
artigos tratam das questões da inclusão, mas estão além disso! Eles mostram que a
inclusão é um movimento da educação e da formação de professores, em todos os
campos, para todos os envolvidos. Além disso, ressaltam que a gestão educacional,
as políticas públicas e a neurociência estão, cada vez mais, no centro do debate da
educação!
Ao discutir sobre as violências e convivências escolares, o terceiro eixo do
livro traz um conjunto de reflexões e experiências fundamentais para a escola atual,
a cultura da paz. Em maio de 2018, a cultura de paz e a prevenção das violências
escolares passaram a fazer parte da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB). Com isso, a necessidade dos estudos e avaliação de experiências deste campo
são fundamentais. Os textos desse eixo tratam aspectos filosóficos, metodológicos e
experiências concretas da educação para a paz, de forma clara a sistematizada. Sim,
os temas são cultura de paz, prevenção de violências e qualificação das convivências
escolares, e isso serve para todas e todos os docentes da escola de nosso tempo!
Além dos temas acima que, guardadas pequenas especificidades, trazem um
amplo conjunto de perspectivas para todas as áreas de ensino e para a educação
de maneira geral, o quarto eixo do livro encaminha a reflexão e a proposição de
caminhos a partir das metodologias ativas em EAD. A formação de profissionais em
EAD, especialmente de professores, tem passado por muita discussão ao longo dos
últimos anos. É urgente qualificar os recursos humanos para a educação e a EAD é
parte importante neste processo. Porém, para isso é necessário garantir qualidade
da aprendizagem. Assim, este eixo traz discussões sobre metodologia, legislação
e propostas na EAD que servem para entender e projetar perspectivas. Sim, essa
discussão é sobre metodologias ativas e a EAD, mas serve para todas e todos
os professores da atualidade, imersos em formação inicial e continuada em EAD,
mas também atentos ao hibridismo que as metodologias ativas levam ao ensino
presencial!
Como vemos, esta obra é fruto do caminho da unidade na diversidade, onde
diversos temas foram tratados à luz do processo da aprendizagem e da formação
de professores, promovendo um intercâmbio de experiências, pluralidade de olhares
e abordagens teóricas e epistemológicas que merecem ser observadas em seu
conjunto. O século XXI é o século da perspectiva da complexidade, onde o todo
e as partes precisam se integrar efetivamente, onde especificidade e totalidade
se encontrem, fortalecendo o conhecimento. Desta integração, encontraremos
caminhos para avançar, qualificar e tornar a pesquisa em educação mais concreta e
sintonizada com o cotidiano escolar.
Portanto, este livro certamente nos traz fundamentos da aprendizagem,
reflexões sobre a educação e as políticas públicas, metodologias diferenciadas,
experiências educacionais e perspectivas sobre a formação docente. Tudo isso de
maneira clara, fundamentada e inspiradora. Lido pela perspectiva da especificidade de
cada eixo, será uma contribuição muito importante para os campos do conhecimento.
Entendido em sua totalidade/complexidade pode ser um livro fundamental para
lançar luz à educação de forma na atualidade! Arrisquem-se na complexidade! Boa
leitura!

Nei Alberto Salles Filho


SUMÁRIO

EIXO 1: FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PARA O

ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICAS

CAPÍTULO 1................................................................................................................. 3
ENSINO DE MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: DESAFIO E
EMOÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Maria de Fátima Mello de Almeida
Agnes Regina Krambeck Cabrini
DOI 10.22533/at.ed.8711919111

CAPÍTULO 2............................................................................................................... 13
A ÁREA DA MATEMÁTICA E O TRABALHO PEDAGÓGICO COM CRIANÇAS: ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA
Lucimara Glap
Sandra Regina Gardacho Pietrobon
DOI 10.22533/at.ed.8711919112

CAPÍTULO 3............................................................................................................... 26
ENSINAR CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL: CONSIDERAÇÕES SOBRE O ENSINO
INVESTIGATIVO
Caroline Elizabel Blaszko
Amanda de Mattos Pereira Mano
DOI 10.22533/at.ed.8711919113

EIXO 2 - FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM INCLUSÃO

CAPÍTULO 4............................................................................................................... 45
CONTRIBUIÇÕES DA NEUROCIÊNCIA PARA A EDUCAÇÃO DO SÉCULO XXI VOLTADA À
INCLUSÃO EDUCACIONAL
Fabio Seidel dos Santos
Pauline Balabuch
Daniela Frigo Ferraz
Antonio Carlos de Francisco
DOI 10.22533/at.ed.8711919114

CAPÍTULO 5............................................................................................................... 60
POLÍTICA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE PONTA GROSSA/PR
NA SEGUNDA DÉCADA DO SÉCULO XXI
Elizabeth da Aparecida Euzebio Alves
Cyntia Roselaine Drago Venancio
DOI 10.22533/at.ed.8711919115

SUMÁRIO
CAPÍTULO 6............................................................................................................... 79
SÍNDROME DE ASPERGER: CONTRIBUIÇÕES PARA ATUAÇÃO DOCENTE NO CONTEXTO
ESCOLAR
Eliane Maria Morriesen
Juliane Retko Urban
Bruna Braga Volpe
Teresinha Fátima Almeida
Antonio Carlos Frasson
DOI 10.22533/at.ed.8711919116

EIXO 3: FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA UMA CULTURA DE PAZ:

OLHARES A PARTIR E PARA A INFÂNCIA

CAPÍTULO 7............................................................................................................... 94
CULTURA DA PAZ: OLHARES A PARTIR E PARA A INFÂNCIA
Araci Asinelli-Luz
Michelle Popenga Geraim Monteiro
Tatiane Delurdes de Lima
Alessandra de Paula Pereira
DOI 10.22533/at.ed.8711919117

CAPÍTULO 8............................................................................................................. 108


CULTURA DE PAZ: ELEMENTOS TEÓRICOS COMO SUBSÍDIO PARA A DISCUSSÃO NO
CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Nei Alberto Salles Filho
DOI 10.22533/at.ed.8711919118

CAPÍTULO 9............................................................................................................. 120


VIVÊNCIAS E CONVIVÊNCIAS EM EDUCAÇÃO PARA A PAZ: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
COM JOGOS COOPERATIVOS
Vânia Katzenwadel de Oliveira
DOI 10.22533/at.ed.8711919119

CAPÍTULO 10........................................................................................................... 131


DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO E ESPIRITUALIDADE COMO MEIOS DE RESOLUÇÃO DE
CONFLITOS ESCOLARES À LUZ DOS ARTIGOS 12 E 33 DA LEI DE DIRETRIZES E BASES DA
EDUCAÇÃO
Patrícia Machado Pereira Giardini
DOI 10.22533/at.ed.87119191110

CAPÍTULO 11........................................................................................................... 140


EDUCAÇÃO PARA A PAZ E VIOLÊNCIA NA ESCOLA: UM ITINERÁRIO A PARTIR DA PEDAGOGIA
DA AUTONOMIA DE PAULO FREIRE
Virgínia Ostroski Salles
Antonio Carlos Frasson
DOI 10.22533/at.ed.87119191111

SUMÁRIO
EIXO 4 - FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM METODOLOGIAS ATIVAS EM EAD

CAPÍTULO 12........................................................................................................... 153


METODOLOGIAS ATIVAS: PROCESSOS E PERCURSOS DESDE CONFÚCIO À
CONTEMPORANEIDADE
Maria Fatima Menegazzo Nicodem
DOI 10.22533/at.ed.87119191112

CAPÍTULO 13........................................................................................................... 168


APRENDIZAGEM ATIVA PARA EAD: NOVAS FUNÇÕES DOCENTES
Iolanda Bueno de Camargo Cortelazzo
DOI 10.22533/at.ed.87119191113

CAPÍTULO 14........................................................................................................... 184


METODOLOGIAS ATIVAS EM MODELOS HÍBRIDOS NA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
Thuinie Medeiros Vilela Daros
DOI 10.22533/at.ed.87119191114

CAPÍTULO 15........................................................................................................... 196


NÍVEL DE EFICIÊNCIA DOS CURSOS NA MODALIDADE EAD DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
PONTA GROSSA (UEPG): UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE UM CURSO DE BACHARELADO
E UM CURSO DE LICENCIATURA
Marcus William Hauser
Antônio Carlos Frassson
Rogério Ranthum
DOI 10.22533/at.ed.87119191115

CAPÍTULO 16........................................................................................................... 205


IMPACTO DO NOVO DECRETO 9057/2017 SOB A ÓTICA DOS PROFESSORES QUE ATUAM NA
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD)
Cheperson Ramos
Virgínia Ostroski Salles
Antonio Carlos Frasson
DOI 10.22533/at.ed.87119191116

SOBRE OS ORGANIZADORES............................................................................... 215

SOBRE OS AUTORES............................................................................................. 216

SUMÁRIO
CAPÍTULO 6

SÍNDROME DE ASPERGER: CONTRIBUIÇÕES PARA


ATUAÇÃO DOCENTE NO CONTEXTO ESCOLAR

Eliane Maria Morriesen (2008), DSM-IV-TR™, DSM-5-TR® como


UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do suporte teórico e no estabelecimento de algumas
Paraná. estratégias relacionadas às características que
Ponta Grossa – PR podem ser significativas no aprendizado do
Juliane Retko Urban aluno com Aspeger e ajustadas pelo docente
UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do na sala de aula. A abordagem metodológica
Paraná.
utilizada foi à pesquisa de natureza básica
Ponta Grossa – PR e quanto aos objetivos se enquadra como
Bruna Braga Volpe exploratória, pois busca entrar em contato com
UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do mais familiaridade com a investigação acerca
Paraná.
do assunto a torná-lo mais claro a comunidade
Ponta Grossa – PR
científica. Nessa pesquisa foi possível observar
Teresinha Fátima Almeida que é de relevância e interesse de toda
UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do
sociedade o investimento na formação dos
Paraná.
docentes de maneira continuada para que
Ponta Grossa – PR
professores possibilitem observar suas práxis e
Antonio Carlos Frasson se reelaborarem de forma criativa e apropriada,
UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do
pois são responsáveis por preparar os seus
Paraná.
alunos para os desafios da sociedade.
Ponta Grossa – PR
PALAVRAS-CHAVE: Síndrome de Aspeger.
Educação Inclusiva. Formação de Professores.

RESUMO: Este artigo apresenta reflexões ABSTRACT: This article presents reflections
pertinentes a Síndrome de Asperger. O presente pertinent to Asperger Syndrome. The present
estudo objetivou-se em pesquisar sobre study was aimed at researching on clarifications
esclarecimentos da Síndrome de Asperger, of Asperger’s Syndrome, emphasizing the
ressaltando as contribuições para com as contributions to teaching institutions in teaching
instituições de ensino na atuação e prática practice and practice. For the research,
docente. Para a pesquisa, foram analisadas references of the following authors and manuals
referências dos seguintes autores e manuais: were analyzed: CAMPBELL (2009), ORRÚ
CAMPBELL (2009), ORRÚ (2010), ROBISON (2010), ROBISON (2008), DSM-IV-TR™, DSM-

Formação de Professores: Perspectivas Teóricas e Práticas na Ação Docente Capítulo 6 79


5-TR® as theoretical support and in the establishment of some strategies related to the
characteristics that may be significant in student learning with Aspeger and adjusted
by the teacher in the classroom. The methodological approach used was the research
of a basic nature and the objectives are considered as exploratory, because it seeks
to get in touch with more familiarity with the research about the subject and to make
it clearer to the scientific community. In this research it was possible to observe that
it is of relevance and interest of all society to invest in the training of teachers in a
continuous way so that teachers can observe their praxis and reelaborar in a creative
and appropriate, as they are responsible for preparing their students for the challenges
of society.
KEYWORDS: Asperger Syndrome. Inclusive education. Teacher training.

1 | INTRODUÇÃO

A Síndrome de Aspeger é uma síndrome do espectro Autismo. Autismo é uma


desordem cerebral que afeta o comportamento, a comunicação e a interação de uma
pessoa com as outras.
A Síndrome de Aspeger afeta cada pessoa de uma maneira diferente. Mas a
maioria delas tem dificuldade em relacionar-se com outras pessoas.
Dentre as características da Síndrome de Aspeger podemos citar as principais
que são:

Não conseguem manter uma conversa; irritam-se com a mudança de rotina;


mantém pouco contato visual; Usam palavras formais e repetem as mesmas falas;
São ingênuos; evitam participar de atividades em grupo, isolam-se; apresentam
dificuldade na coordenação motora fina; Andam e correm de maneira desajeitada;
Apresentam manias; Não compreendem metáforas; Não compreendem regras;
Apresentam sensibilidade a ruídos; Preferencia e insistência em falar sobre o
mesmo assunto; São desorganizados e possuem dificuldade para concluir
tarefas e atividades escolares; São vítimas de bullyng (ANGLERI; ANTONIUK;
2013, p.215).

O diagnóstico é fundamentalmente clínico, baseado em critérios provenientes


de sistemas classificatórios. A elaboração do diagnóstico, baseia-se na observação
rigorosa das condutas da criança e em uma interpretação meticulosa de seu
significado.
O tratamento inclui um trabalho com uma equipe multidisciplinar composta por
médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos. Em alguns casos
os medicamentos são utilizados para controlar a ansiedade, depressão e problemas
de atenção (ANGLERI; ANTONIUK; 2013).
No Brasil, a inclusão escolar começou a ser discutida na década de 80. Mesmo
com as conquistas legislativas, a inclusão escolar ainda é um tema polêmico
divergindo opiniões de educadores e estudiosos. É crescente o número de alunos
com Síndrome de Asperger nas escolas, o que gera uma angústia por vezes no
docente, o mesmo pode ser anemizada quando este, passa a reconhecer de um

Formação de Professores: Perspectivas Teóricas e Práticas na Ação Docente Capítulo 6 80


modo geral os problemas que envolvem a Síndrome de Asperger, amenizando assim,
a ansiedade do seu aluno.
O docente é figura frequente no cotidiano do aluno, tem grande relevância
para o desenvolvimento do educando, tanto como observador e intermediador entre
aluno, escola e pais. A partir do momento em que o docente é qualificado dentro do
espectro autista contribui para o aprimoramento das demais pessoas que envolvem
esse aluno, possibilitando um intercâmbio positivo entre eles.
A partir dessa reflexão, objetiva-se na presente pesquisa levar esclarecimentos
sobre a Síndrome de Asperger para as instituições de ensino contribuindo para a
atuação docente.

2 | SÍNDROME DE ASPEGER

Identificada pela primeira vez pelo pediatra austríaco Hans Aspeger, em 1944,
a Síndrome de Aspeger só passou a fazer parte do DSM-IV (Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais) na edição de 1994 e na sequência no CID-10
(Classificação Internacional de Doenças). Ainda hoje, os poucos estudos, a falta de
capacitação por parte dos profissionais e a dificuldade de sintetizar conjuntos de
sintomas padrões geram muita confusão na hora do diagnóstico.
O psiquiatra Ami Klin (2006), pesquisador sobre autismo na universidade Yale,
nos EUA, revela que é comum ver a Síndrome de Aspeger ser confundida com
uma obsessão compulsiva, como esquizofrenia e depressão, ou mesmo outras
perturbações que apresentem um mesmo sintoma.
O motivo para isso é que a criança com Aspeger não apresenta atrasos no
desenvolvimento da linguagem e nas habilidades cognitivas. Pode apresentar
problemas para se relacionar com os demais e em certas ocasiões apresentam
comportamentos inadequados, mas as dificuldades e principais características
começam a ser observadas quando começa a se desenvolver como adulto. O
diagnóstico é de suma importância pois, além das limitações e dos prejuízos na
interação social, bem como interesses e comportamentos limitados, nota-se uma
falta de compreensão na linguagem falada ou na percepção da linguagem, no
desenvolvimento cognitivo, nas habilidades de autocuidado e na curiosidade sobre
o ambiente.
Alguns portadores da síndrome possuem inteligência tão desenvolvida quanto
a de qualquer outra pessoa, em alguns casos têm alto desempenho em determinada
área. Suas dificuldades de comunicação são confundidas muitas vezes com timidez ou
introversão, enquanto na verdade, enfrentam problemas relacionados a sociabilidade,
à compreensão da linguagem e a interesses exclusivos por determinados assuntos,
o que abala as estruturas convencionais na formação de vínculos com a sociedade.
O quadro clínico pode se apresentar de formas diferentes e em idades
diferenciadas. Com frequência a incapacitação social dos indivíduos com o transtorno
Formação de Professores: Perspectivas Teóricas e Práticas na Ação Docente Capítulo 6 81
se torna mais evidente com o passar do tempo. Na adolescência, alguns indivíduos
podem aprender a usar seus pontos fortes (exemplo: capacidades verbais por
repetição) para compensar seus pontos fracos.
Como consequência, da infância até a vida adulta, são potenciais vítimas
de bullyng o que, somando aos sentimentos de isolamento social e à capacidade
crescente de sentir vergonha, pode contribuir para o desenvolvimento de depressão
e ansiedade na adolescência e no início da vida adulta.
A tabela 1 traz uma síntese das características clínicas de indivíduos portadores
da Síndrome de Aspeger:

Características essenciais da Síndrome de Asperger


Critério A – Comprometimento grave e persistente na interação social;
Critério B – Desenvolvimento de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e
atividades;
Critério C – A perturbação deve causar comprometimento clinicamente importante nas áreas
social, ocupacional ou outras;
Critério D – Em contraste com o Transtorno Autista não há atrasos ou desvios clinicamente
significativos na linguagem.
Critério E – Durante os 3 primeiros anos de vida, não ocorrem atrasos clinicamente significativos
no desenvolvimento cognitivo, o que se manifesta na expressão de uma curiosidade normal diante do
ambiente ou na aquisição de habilidades de aprendizagem e comportamentos adaptativos (exceto na
interação social) próprios da idade.

Tabela 1 – Características da Síndrome de Aspeger


Fonte: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-IV, 2002, p.107.

O Transtorno de Aspeger é contínuo e vitalício, segundo a descrição do DSM-IV


(2002). Em crianças em idade escolar, a boa capacidade verbal pode, em certo grau,
mascarar a gravidade da disfunção social e também embaçar pais e professores, os
quais podem se concentrar nas habilidades verbais da criança e não se dar conta
das dificuldades em outras áreas, principalmente no ajustamento social.
As habilidades verbais relativamente boas também podem levar pais e
professores a atribuir equivocadamente as dificuldades comportamentais da
criança, à obstinação e à teimosia. O interesse em formar relacionamentos sociais
pode aumentar na adolescência, à medida em que o indivíduo aprende formas de
respostas mais adaptadas às suas dificuldades. Os indivíduos mais velhos podem
ter interesse em fazer amizades, mais não compreendem as convenções que regem
a interação social.
O prognóstico aparentemente é muito melhor do que o Transtorno Autista,
pois os estudos de acompanhamento sugerem que, quando adultos, muitos destes
indivíduos são capazes de obter empregos rentáveis e tornarem-se autossuficientes.

Formação de Professores: Perspectivas Teóricas e Práticas na Ação Docente Capítulo 6 82


3 | DIAGNÓSTICO

Na maioria dos casos a síndrome de Aspeger é causada por uma combinação


de fatores genéticos, fisiológicos e ambientais.

As questões diagnósticas relativas ao gênero, demonstra que é diagnosticado


quatro vezes mais frequentemente no sexo masculino do que no feminino. Em
amostras clínicas, pessoas do sexo feminino têm mais propensão a apresentar
deficiência intelectual concomitante ou atrasos da linguagem podem não ter o
transtorno identificado, talvez devido à manifestação mais sutil das dificuldades
sociais e de comunicação (DSM-5, 2014 p.57).

Segundo o DSM-5 (2014, p.53), o transtorno do espectro autista engloba


transtornos antes chamados de autismo infantil precoce, autismo infantil, autismo
de Kanner, autismo de alto funcionamento, autismo atípico, transtorno global do
desenvolvimento sem outra especificação, transtorno desintegrativo da infância e
transtorno de Aspeger. O autor Speaks (2010, p.10) argui sobre a causa da síndrome
de Aspeger:

Ela não pode ter sido causada pela forma como uma pessoa foi apresentada,
pais ruins ou problemas emocionais; é um problema neurobiológico, e não
consequência de problemas decorrentes das experiências de vida da mesma”.

Do ponto de vista neuropsicológico, existe em geral, um padrão relativamente


elevado em habilidades auditivas e verbais e aprendizado repetitivo, e déficits
significativos nas habilidades visuomotoras e visuoperceptuais no aprendizado.
De acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), desenvolveu-
se critérios para o diagnóstico dos portadores da Síndrome de Aspeger segundo o
CID-10 (1993, p. 252 e 253), classifica o F84.5 Síndrome de Aspeger.

Critérios Diagnósticos para 299,80 Transtorno de Aspeger


A. Comprometimento qualitativo da interação social, manifestando por pelo menos dois dos
seguintes quesitos:
1. Comprometimento acentuado no uso de múltiplos comportamentos não-verbais, tais como; contato
visual direto, expressão facial, posturas corporais e gestos para regular a interação social;
2. Fracasso em desenvolver relacionamentos apropriados ao nível de desenvolvimento de seus
pares;
3. Ausência de tentativas espontâneas de compartilhar prazer, interesses ou realizações com outras
pessoas (Ex.: deixar de mostrar, trazer ou apontar objetos de interesse a outras pessoas);
4. Ausência de reciprocidade social ou emocional.
B. Padrões restritos, repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses e atividades,
manifestados por pelo menos um dos seguintes quesitos:
1. Insistente preocupação com um ou mais padrões estereotipados e restritos de interesses, anormal
em intensidade ou foco;
2. Adesão aparentemente inflexível e rotinas e rituais específicos e não funcionais;
3. Maneirismos motores estereotipados e repetitivos (Ex.: dar pancadinhas ou torcer as mãos ou os
dedos, ou movimentos complexos de todo o corpo);
4. Insistente preocupação com partes de objetos.
C. A perturbação causa prejuízo clinicamente significativo nas áreas social e ocupacional ou
outras áreas importantes de funcionamento.
D. Não existe um atraso geral clinicamente importante na linguagem (Ex.: palavras isoladas são
usadas aos 2 anos, frases comunicativas são usadas aos 3 anos).

Formação de Professores: Perspectivas Teóricas e Práticas na Ação Docente Capítulo 6 83


E. Não existe um atraso clinicamente importante no desenvolvimento cognitivo ou no
desenvolvimento de habilidades de autocuidados próprios da idade, no comportamento
adaptativo (outro que não na interação social) e na curiosidade acerca do ambiente na
infância.
F. Não são satisfeitos os critérios para outro Transtorno Global do Desenvolvimento ou
Esquizofrenia.

Tabela 2 – Critérios para o diagnóstico da Síndrome de Aspeger


Fonte: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-IV, 2002.

Com o aprofundamento das pesquisas em 2014 foi lançado o DSM-5, onde há


uma atualização dos estudos sobre o Transtorno do Aspectro Autismo.

Indivíduos com o diagnóstico do DSM-IV bem estabelecido de transtorno autista,


transtorno de Aspeger ou transtorno global do desenvolvimento sem outra
especificação devem receber o diagnóstico do transtorno do aspectro autista.
Indivíduos com déficits acentuados na comunicação social, cujos sintomas,
porém, não atendam, de outra forma, critérios de transtorno do espectro autista,
devem ser avaliados em relação a transtorno da comunicação social (pragmática)
(DSM-5, 2014, p.51).

Conforme a classificação dos Níveis de gravidade para o transtorno do espectro


autismo, a síndrome de Aspeger está inserida no Nível I – Exigindo apoio, o qual cita
todas as características já mencionadas anteriormente.

4 | EDUCANDO ASPEGER E A PRÁTICA DOCENTE

O docente desempenha um relevante papel no processo de ensino-


aprendizagem do aluno com síndrome de Aspeger O grande desafio para o docente
é mediar para que o educando tenha uma aprendizagem significativa, sentindo–se
motivado a aprender. Sendo assim, sugere-se que o docente conheça e compreenda
as características peculiares da Síndrome de Aspeger, a fim de desenvolver a prática
educativa, pois o grande desafio é saber trabalhar com as diferenças em sala de
aula para uma melhor intervenção pedagógica.
Segundo Robison (2008, p. 17):

A Síndrome de Aspeger não é tão prejudicial assim. Pode até conceder alguns
dons raros. Alguns Aspeger possuem extraordinária aptidão para compreender
problemas complexos e podem se tornar brilhantes engenheiros ou cientistas.
Outros parecem possuir dons musicais sobrenaturais.

Atualmente o docente se defronta com muitas diferenças na sala de aula,


sejam elas síndromes, transtornos, deficiências e muitas outras dificuldades de
aprendizagem. Sendo assim, Campbell (2009) corrobora em seus estudos que cada
caso exige uma adequação específica de estratégias de ensino por serem pessoas
heterogêneas em suas necessidades e competências.
Nesta concepção será abordado as principais características da Síndrome de
Aspeger, e algumas estratégias relacionadas as características que poderão ser

Formação de Professores: Perspectivas Teóricas e Práticas na Ação Docente Capítulo 6 84


significativas no aprendizado do aluno Aspeger e ajustadas pelo docente na sala de
aula.

4.1 Interação Social

As crianças que apresentam a Síndrome de Aspeger possuem dificuldades em


manter relações de amizade, pois sua comunicação é restrita. Elas se esforçam para
participar do mundo social, mas no entanto enfrentam barreiras na integração.
O docente necessitará planejar estratégias para criar atividades para que as
crianças Aspeger explanem suas habilidades cognitivas e possam ser aceitas pelos
colegas como talentosas em outras áreas do saber, pois se sentirão mais capazes e
seguras com relação à interação e aceitação do grupo.
Na instituição em que o aluno com Aspeger está inserido, sugere-se que o
docente converse com a turma sobre as principais características da Síndrome
de Aspeger, isso facilitará a compreensão do grupo quanto ao comportamento do
colega. O docente pode contribuir com elogios sempre que esta se fizer por merecer.
De acordo com as pesquisas de Orrú (2010, p. 10):

Quando um indivíduo com síndrome de Aspeger não tem o desenvolvimento


destas habilidades de comunicação e de interação social ele pode se acometido
de períodos mais frequentes de depressão em razão do isolamento em que vive.
Para tanto, a inserção em grupos sociais da mesma faixa etária é uma maneira
de ajudá-los.

A criança com Aspeger geralmente não consegue compreender os sentimentos


alheios, por este motivo muitas vezes magoam e ofendem seus próximos. Cabe ao
docente intermediar nesta situações de conflito, explicando aos colegas. A criança
necessita compreender que comportamentos como esses são negativos e devem
ser evitados.
O isolamento faz parte das características da Síndrome de Aspeger, por isso
ela passa a maior parte do tempo sozinha. Faz-se necessário que o docente fique
atento quando perceber que ela está isolada e procure proporcionar situações que a
envolvam com o grupo. Evitar situações de brincadeiras e atividades inadequadas,
pois possuem dificuldade de aceitar situações de constrangimento, se perceberem,
se isolarão.

4.2 Mudança de Rotina

O portador da síndrome de Aspeger possui dificuldade para adequar-se com as


alterações de rotina, ao serem surpreendidos com essas situações ficam ansiosos.
O docente necessita conversar com o aluno quando planejar mudar a rotina, por
menor que ela seja, o indivíduo deverá ser preparado antes de a mudança ocorrer.
Isso fará com que não ocorra irritação, evitando prejuízos emocionais e físicos que
possam prejudicar ainda mais a interação com o grupo.

Formação de Professores: Perspectivas Teóricas e Práticas na Ação Docente Capítulo 6 85


O professor deve procurar preparar o aluno com antecedência quanto as
mudanças significativas de rotinas já programadas e conhecidas por ele na
classe. Por outro lado, também pensamos que as mudanças na rotina não devem
ser motivos de pavor para os professores. É importante que o aluno aprenda
também a lidar com elas e, a saber, que nem sempre aquilo que estava previsto
acontecerá (ORRÚ, 2010, p.11).

Sugere-se evitar que o portador da síndrome de Aspeger sinta medo do


desconhecido, precisará sentir-se preparado pelos pais e docentes as novas
situações e as pessoas que farão parte da sua nova rotina.

4.3 Memória Visual

Um aspecto relevante para alcançar o êxito no aprendizado com os portadores


da síndrome de Aspeger é manter o contato visual entre o docente e o aluno. O
contato visual é importante porque faz com que esses alunos foquem mais sua
concentração.

Alguns estudos relatam símbolos gráficos e fotografias como auxílio de grande


valia e com resultados favoráveis, pois os alunos podem compreender melhor
os enunciados e consequentemente, informar seus desejos e necessidades (DO
VALE; MAIA, 2010, p.45).

Recomenda-se o uso de recursos visuais em sala de aula, para tornar-se mais


atrativa a fala do professor, estas estratégias são mais fáceis para a assimilação dos
conhecimentos do que os sons verbais.

4.4 Distração

O educando com síndrome de Aspeger normalmente se distrai com facilidade


com ruídos e movimentos, isolando-se em seu mundo interior, apresenta dificuldade
de concentração, e consequentemente embaraçam-se na finalização de tarefas.

A partir de avaliações cuidadosas das distrações individuais, as modificações


ambientais podem ser feitas e envolver a disposição física da área de trabalho
do aluno, a apresentação de tarefas relacionadas ao trabalho, ou muitas outras
possibilidades (CAMPBELL, 2009, p. 124).

É necessário que os docentes e a equipe pedagógica estejam em sintonia


para contribuir positivamente com o aprendizado do educando com Aspeger. Se
houver uma melhor integração dela com o ambiente e com as pessoas que fazem
parte dele, o aluno terá uma melhor concentração na execução das atividades e na
socialização.

4.5 Área de Interesse

As crianças com síndrome de Aspeger demonstram preferência por determinadas


áreas do conhecimento, e deixam de lado os assuntos que não lhes interessa.
Dessa forma, o docente poderá planejar atividades a fim de incentivá-lo e desafiá-
lo. Exemplo: Se a área de interesse da criança for dinossauros, o docente pode

Formação de Professores: Perspectivas Teóricas e Práticas na Ação Docente Capítulo 6 86


de maneira interdisciplinar expor o conteúdo, mas incluir o tema na classificação
dos animais. Neste contexto o docente conseguirá se manifestar e intervir com
este aluno, demonstrando a ele que todas as disciplinas são importantes, e querer
aprender somente o que lhe agrada, prejudicará o seu aprendizado.
Se faz necessário entender que ela possui uma desordem no seu
desenvolvimento, e devido a isso, seu comportamento com relação às atividades
escolares se difere dos demais alunos.

Estas crianças frequentemente mostram uma surpreendente sensibilidade à


personalidade do professor. E podem ser ensinados, mas somente por aqueles
que lhes dão verdadeira afeição e compreensão. Pessoas que mostrem delicadeza
e, sim humor. A atitude emocional básica do professor influencia, involuntária e
inconscientemente, o humor e o comportamento da criança (ASPEGER, 1994,
apud ORRÚ, 2010, p.11).

Perante isto, a instituição escolar e seus profissionais precisam ter clareza que
este educando necessita de estratégias pedagógicas diferenciadas, para que ele
obtenha êxito no seu aprendizado escolar.
O educando com síndrome de Aspeger deverá frequentar a escola regular
normalmente, no entanto, no entanto cabe a escola lhe oferecer o respaldo necessário
para que o mesmo acompanhe da melhor forma o ritmo da turma e obtenha uma
experiência educacional positiva e bem-sucedida.

5 | METODOLOGIA

Esta pesquisa é de natureza básica, pois visa entrar em contato com o assunto
sem aplicar questionários ou estudos de caso de cunho prático, mas sim teórico.
De acordo com Gerhardt e Silveira (2009, p.34), a pesquisa básica “objetiva
gerar conhecimentos novos, úteis para o avanço da Ciência, sem aplicação prática
prevista. Envolve verdades e interesses universais”.
Quanto aos objetivos, a metodologia deste trabalho se enquadra como
exploratória, pois busca entrar em contato com mais familiaridade com a investigação
acerca do assunto a torná-lo mais claro a comunidade científica. Conforme Gerhardt
e Silveira (2009, p.35), “a grande maioria dessas pesquisas envolve levantamento
bibliográfico”.
O levantamento bibliográfico faz uma busca apurada da literatura disponível e
pertinente ao assunto para alicerçar as discussões acerca do tema.

6 | CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considera-se que quando há um engajamento dos familiares e dos docentes,


a escola possui condições de atingir o objetivo de se estruturar como um sistema de
ensino que promova educação de forma equânime.
O presente estudo esclarece que o diagnóstico, é o primeiro passo para
Formação de Professores: Perspectivas Teóricas e Práticas na Ação Docente Capítulo 6 87
ajudar a criança com síndrome de Aspeger, entretanto deve-se compreender que
ela apresentará um comportamento diferenciado. Assim, espera-se que os docentes
e familiares compreendam essas diferenças, para intervir com sucesso na sua
aprendizagem.
A teoria de Vigotsky vai ao encontro da inclusão dos portadores da Síndrome
de Aspeger, pela importância da interação social e da dialogicidade. Para que as
pessoas aprendam, as aulas não devem ser monológicas, aqueles em que o aluno
deve apenas anotar o que foi falado enquanto somente o professor se expressa
(MOREIRA, 2006).
Para os educandos com síndrome de Aspeger, no processo de inclusão escolar,
recomenda-se utilizar estratégias de ensino diferenciadas, ter o cuidado de integrar
o educando ao grupo, promover atividades concretas, evitar mudanças de rotina
repentinas e valorizar a área de interesse na qual ele se destaca.
A função da escola é ofertar a este grupo de alunos as condições necessárias
para que haja o bom desenvolvimento e desempenho da criança com síndrome de
Aspeger, sendo compreendida e respeitada.
E para a família é atribuída a função de ter o contato próximo com os educadores,
afinando o discurso, auxiliando na comunhão de pensamentos e condutas para
alcançar o sucesso letivo. Assim o educando efetivamente sente-se mais seguro,
acolhido e numa sociedade inclusiva.

REFERÊNCIAS
CAMPBELL, Selma Inês. Múltiplas faces da inclusão. Editora Wak, 2009.

DO VALLE, Tânia Gracy Martins; MAIA, Ana Cláudia Bortolozzi. Aprendizagem e comportamento
humano. SciELO-Editora UNESP, 2010.

DSM-IV-TR™ – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Tradução: Cláudia


Dornelles; Porto Alegre: Artmed, 2002.

DSM-5-TR® – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Tradução: Maria Inês


Corrêa do Nascimento, et al.; Porto Alegre: Artmed, 2014.

GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de pesquisa. Plageder, 2009.

KLIN, Ami. Autism and Asperger syndrome: an overview. Revista brasileira de psiquiatria, v. 28, p.
s3-s11, 2006.

MOREIRA, Marco Antonio; MASINI, Elcie F. Salzado. Aprendizagem Significativa: a Teoria de


Ausubel. 2ª ed. São Paulo: Ceutauro, 2006.

OMAIRI, Claudia, Marcia R. M. S. Valiati, Mariane Wehmuth, Sergio Antonio Antoniuk . Autismo:
perspectivas no dia a dia. Curitiba: Ithala, 2013.

ORRÚ, Sílvia Ester. Síndrome de Asperger: aspectos científicos e educacionais. Revista


Iberoamericana de Educación, v. 53, n. 7, p. 1-14, 2010. Disponível em: https://rieoei.org/RIE/article/

Formação de Professores: Perspectivas Teóricas e Práticas na Ação Docente Capítulo 6 88


view/1698. Acesso em 30 de maio de 2018.

ROBISON, John Elder. Olhe nos meus olhos: minha vida com a Síndrome de Asperger. Tradução
Júlio de Andrade Filho. São Paulo: Laurousse do Brasil, 2008.

SPEAKS, Autism. Autism speaks. It’s time to listen. 2010.

Formação de Professores: Perspectivas Teóricas e Práticas na Ação Docente Capítulo 6 89


Sobre os organizadores

VIRGÍNIA OSTROSKI SALLES - Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Ensino de


Ciência e Tecnologia (UTFPR), bolsista CAPES. Mestre em Ensino de Ciências e Tecnologia,
na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR - Ponta Grossa). Graduada em
Licenciatura em Pedagogia. Pós-graduação em Metodologia de Ensino de Filosofia e
Sociologia. Especialista em Educação Especial: Atendimento as Necessidades Especiais.
Membro do Grupo de Pesquisa: cultura de paz, direitos humanos e sustentabilidade (UEPG),
e, Grupo de Pesquisa: Educação a Distância - formação docente para o ensino de ciência e
tecnologia. Experiência como docente na Educação Básica.

DAMARIS BERALDI GODOY LEITE - Graduada em Nutrição (UNIFIL). Licenciada em


Ciências Biológicas (Claretiano). Especialista em Vigilância em Saúde e Metodologia do
Ensino Superior. Mestre em Ensino de Ciência e Tecnologia pela UTFPR. Doutoranda em
Ensino de Ciência e Tecnologia pela UTFPR. Atualmente sou professora do Centro de Ensino
Superior dos Campos Gerais - Cescage, onde leciono a disciplina de Atenção Nutricional para
o Curso de Enfermagem. Membro do Grupo de Pesquisa: Educação a Distância - formação
docente para o ensino de ciência e tecnologia.

ANTONIO CARLOS FRASSON - Doutor em Educação pela Universidade Metodista de


Piracicaba. Professor Adjunto da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Ponta
Grossa. Está vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Tecnologia
(PPGECT) no Câmpus Ponta Grossa. É líder do grupo de pesquisa Educação a Distância -
formação docente para o ensino de ciência e tecnologia. Avaliador institucional e de cursos do
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira - INEP

Formação de Professores: Perspectivas Teóricas e Práticas na Ação Docente Sobre os organizadores 215
Sobre os autores

ANTÔNIO CARLOS FRASSSON Mestre e Doutor em Educação (UNIMEP-SP). Licenciado


em Educação Física. Docente da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, vinculado ao
Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Tecnologia (UTFPR), nível mestrado e
doutorado. Pesquisa na área de formação de professores, educação à distância, e inclusão.
Endereço eletrônico: [email protected]

CHEPERSON RAMOS – Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência


e Tecnologia (UTFPR). Formado em Licenciatura Interdisciplinar em Ciências Naturais
(UTFPR/2018). Membro do grupo de pesquisa Educação a Distância: Formação Docente
para o Ensino de Ciência e Tecnologia.

IOLANDA BUENO DE CAMARGO CORTELAZZO Professor Adjunto da Universidade


Tecnológica Federal do Paraná UTFPR; Coordenadora de Tecnologia na Educação Campus
Curitiba na UTFPR. Lider do Grupo de Pesquisa Inovação, Desenvolvimento e Aplicação
de Tecnologias Digitais na Educação. Professor das disciplinas de Educação e Tecnologia,
Metodologia da Pesquisa Científica e Educação Inclusiva em curso de licenciatura; de
Ambientação em EAD; e de Multimeios, Multimídia e Transmídia em Cursos de Especialização.
Desenvolveu, com a Profa. Dra. Joana Paulin Romanowski, o Projeto do Curso de Pedagogia,
modalidade a Distância da Faculdade Internacional de Curitiba FACINTER autorizado em 2007.
Membro da Comissão Estadual do Profuncionário da Secretaria Estadual de Educação do
Paraná. Sócia-fundadora da ABED Associação Brasileira de Educação a Distância. Completou
seu Mestrado em Educação (1996) e Doutorado em Educação (2000) pela Faculdade de
Educação da Universidade de São Paulo. Atua principalmente nas seguintes áreas: Educação
a Distância, formação de professores, prática pedagógica, educação inclusiva, tecnologias,
ambientes de aprendizagem, inovação e educação para o desenvolvimento sustentável.
Autora de livros e artigos.

LUCIMARA GLAP - Licenciada em Pedagogia, Especialista em Gestão Escolar, Mestre em


Educação pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Doutoranda do Programa de
Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Tecnologia (PPGECT) – Doutorado - da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Membro do Grupo de Pesquisa “Educação a
Distância - Formação Docente para o Ensino de Ciência e Tecnologia” (UTFPR). Professora
do Curso de Licenciatura em Pedagogia do Instituto Superior Sant’ana (IESSA). Coordena
o Polo de Educação a Distância da Universidade Aberta do Brasil (UAB) Ponta Grossa/PR.
http://lattes.cnpq.br/3186791384827504. E-mail: [email protected]

MARCUS WILLIAM HAUSER Mestre em Engenharia de Produção (UTFPR) e Doutorando


em Ensino de Ciência e Tecnologia da UTFPR-Ponta Grossa. Graduado em Bacharelado
em Engenharia Civil e Licenciatura em Educação Física. Professor Assistente da

Formação de Professores: Perspectivas Teóricas e Práticas na Ação Docente Sobre os autores 216
UEPG e Coordenador do Curso de Licenciatura em Educação Física/EaD. Endereço
Eletrônico: [email protected]

MARIA FATIMA MENEGAZZO NICODEM - Pós-doutora em Educação com estágio Pós


doutoral realizado sob Supervisão da Professora Doutora Teresa Kazuko Teruya (UEM-
2017). Doutora em Educação (UEM 2011-2013). Mestre em Linguística (UFSC 2003-
2005). Especialista em Linguística Aplicad a (PUC-MG 1994). Tem Licenciatura em Letras
pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (1991). Licenciada em Pedagogia (2014).
Licenciada em História (2017). Bacharel em Teologia (2017). Cursando Licenciatura em
Filosofia (2017-2019). Técnica em Magistério - Educação Infantil e Infanto-Juvenil (1983).
Atualmente é professora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Tem experiência
na área de Educação, com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino, atuando principalmente
nos seguintes temas: Concepções Psicopedagógicas do Processo Ensino-Aprendizagem,
Metodologia da Pesquisa e Psicologia da Educação. É professora da Disciplina de Língua
Portuguesa e Literatura Brasileira. Foi Coordenadora dos Cursos Técnicos em Segurança do
Trabalho do Campus Medianeira da UTFPR (2006-2013). Coordenou, na UTFPR, o Curso
Técnico em Química, o Curso de Ensino Médio, o Curso Técnico Pós-Médio em Segurança
do Trabalho e o Curso Técnico PROEJA em Segurança do Trabalho. Atua em EaD - Cursos
Pós-Graduação Lato Sensu - UAB e em Cursos Técnicos - E-Tec/Brasil.Coordenou também
o Programa Especial de Formação Pedagógica em diversas turmas (entre 1998 a 2008).
Doutorado em Ciências da Educação-UTCD (2006-2007).

ROGÉRIO RANTHUM Mestre em Engenharia da Produção, Doutorando em Ensino de Ciência


e Tecnologia da UTFPR-Ponta Grossa, Bacharel em Processamento de Dados, pela UEPG,
Professor na Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Coordenador de Tecnologia do
Ensino. Endereço Eletrônico: [email protected]

SANDRA REGINA CARTACHO PIETROBON - Doutora em Ensino de Ciência e Tecnologia


(UTFPR). Mestre em Educação (PUC-PR). Licenciada em Pedagogia e Letras (UNICENTRO).
Docente da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO-PR) no curso de
Pedagogia. Tem experiência na formação de professores presencial e a distância, com
enfoque na educação infantil, metodologia de ensino, didática e estágio supervisionado.
E-mail: [email protected].

THUINIE MEDEIROS VILELA DAROS Mestra em Educação pela Universidade Estadual do


Oeste do Paraná - UNIOESTE (2014). Possui Especialização em Fundamentos Filosóficos e
Políticos da Educação (2007) e Alfabetização com ênfase em letramento (2008). Graduada
em Pedagogia (2004) pela mesma universidade. Atuou como coordenadora e docente do
colegiado de pedagogia da Faculdade União das Américas- UNIAMÉRICA. Coordenou os
cursos de Pós-graduação em Educação: Educação Infantil e Alfabetização, MBA Gestão
e Direção Escolar e Metodologias Ativas. Autora do livro: Para que serve aprender a ler e
escrever? Os sentidos que as crianças atribuem à linguagem escrita (Epígrafe) e A sala de aula
inovadora: estratégias pedagógicas para o aprendizado ativo (Penso Editora). Atualmente atua
como Head de cursos Híbridos e Metodologias Ativas da UNICESUMAR. Sócia-Fundadora da
Téssera Educação.

Formação de Professores: Perspectivas Teóricas e Práticas na Ação Docente Sobre os autores 217
VIRGÍNIA OSTROSKI SALLES - Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Ensino de
Ciência e Tecnologia (UTFPR), bolsista CAPES. Mestre em Ensino de Ciências e Tecnologia,
na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR - Ponta Grossa). Graduada em
Licenciatura em Pedagogia, pela Faculdade Secal, Ponta Grossa -Pr. Pós-graduação
em Metodologia de Ensino de Filosofia e Sociologia. Especialista em Educação Especial:
Atendimento as Necessidades Especiais. Membro do Grupo de Pesquisa: cultura de paz,
direitos humanos e sustentabilidade (UEPG), e, Grupo de Pesquisa: Educação a Distância
- formação docente para o ensino de ciência e tecnologia. Experiência como docente na
Educação Básica. Pesquisa e atua em projetos de Convivências Escolares, Educação para
a Paz, Comunicação Não-Violenta, Educação Ambiental, Ecoformação, Formação Inicial e
Continuada de Professores e EaD.

Formação de Professores: Perspectivas Teóricas e Práticas na Ação Docente Sobre os autores 218

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