Aula03 - Historia Da Arquitetura
Aula03 - Historia Da Arquitetura
Aula03 - Historia Da Arquitetura
HISTÓRIA DA ARQUITETURA
AULA 03: RENASCIMENTO E MANEIRISMO
Modernismo 2ª Fase
- Pós Guerra - 1945
- Pós-Moderno 1970 / 80
23.000 a.C. 4.000 a.C. 3.000 a.C. 476 d.C. 1453 1789
(Criação da (Queda do (Queda do (Revolução
Escrita) Império Império Francesa)
Romano do Romano do
Ocidente) Oriente)
Idade moderna: de 1453d.C. a 1789 d.C.
Renascimento Barroco Rococó
Na arquitetura Renascentista, a
ocupação do espaço pelo edifício
baseia-se em relações matemáticas
estabelecidas de tal forma que o
observador possa compreender a lei
que o organiza.
Filosofia humanista
Foi construído segundo desenho de Leon Battista Alberti, com a fachada concluída quando quase todos
os ambientes internos estavam acabados, em 1465.
Leon Battista Alberti realizou uma obra prima de estilo e sobriedade, e diz-se que projectou este palácio
quase como ilustração do seu manual De Re Aedificatoria
TEMPIETTO, ROMA – 1502–1509. DONATO
BRAMANTE
Alguns historiadores o
consideram uma transição entre
o renascimento e o barroco,
enquanto outros preferem vê-lo
como um estilo, propriamente
dito. O certo, porém, é que o
maneirismo é uma
consequência de um
renascimento clássico que entra
em decadência.
A arquitetura maneirista dá prioridade à construção de igrejas de plano longitudinal, com espaços
mais longos do que largos, com a cúpula principal sobre o transepto, deixando de lado as de plano
centralizado, típicas do renascimento clássico. No entanto, pode-se dizer que as verdadeiras
mudanças que este novo estilo introduz refletem-se não somente na construção em si, mas
também na distribuição da luz e na decoração.
Nos ricos palácios e casas de campo, encontramos formas convexas que permitem o contraste
entre luz e sombra prevalecer sobre o quadrado disciplinado do Renascimento. A decoração de
interiores ricamente adornada e os afrescos das abóbadas coroam esse caprichoso e refinado
estilo, que, mais do que marcar a transição entre duas épocas, expressa a necessidade de
renovação.
Fachada da casa de Rafael, conforme o projeto de Bramante, com colunas dóricas duplas sobre
os maciços de arcos do pódio. 1512
Giulio Romano emprega a rusticação na fachada do Palazzo del Tè, criando uma aparência
desproporcional – apesar da composição simétrica, as pedras estão “deslocadas” sobre o
entablamento, além das grandes chaves de pedra.
PRINCIPAIS ARQUITETOS
A Basílica de São Pedro é uma igreja do estilo renascentista. O projeto original foi
elaborado por Donato Bramante. Posteriormente Michelângelo fez algumas
modificações como o projeto da imponente cúpula, que foi concluída somente no século
XVII. Sua planta era originalmente de cruz grega, porém foi modificada por Carlos
Maderno, que também fez o projeto da fachada atual já em estilo barroco.
Apesar dos primeiros projetos
desenvolvidos repercutirem para uma
estrutura de planta centralizada, o que é
ainda evidenciado na sua arquitetura, a
basílica é cruciforme, com uma alongada
nave de cruz latina. O espaço central é
dominado tanto no interior como no exterior,
por um dos maiores domos do mundo. A
entrada é feita através de um nártex, que
se estende por toda a frente do edifício.
Planta Atual
da Basílica
(a esq.) e a
planta
original de
Bramante
CÚPULA - BASÍLICA DE SÃO PEDRO, ROMA. MICHELÂNGELO, GIACOMO DELLA
PORTA E DOMENICO FONTANA.
A cúpula da Basílica de São Pedro eleva-se a uma altura total de 136,57 m do chão até ao topo da
cruz no exterior. A mais alta cúpula do mundo, o seu diâmetro interno é de 41,47 m, um pouco
menor que duas das três grandes cúpulas que a precederam: a do Panteão de 43,3 m, e a da
Catedral de Florença com 44 m.
BIBLIOTECA LAURENTIANA, FLORENÇA – 1525 -1571. MICHELÂNGELO.
O interesse que Palladio tinha pelas teorias de Vitrúvio se reflete na totalidade de sua obra
arquitetônica, cujo caráter é rigorosamente clássico e no qual a clareza de linhas e a harmonia das
proporções preponderam sobre o decorativo, reduzido a uma expressão mínima
No Palazzo Chiericatti, Palladio utilizou uma tipologia inédita para a época nas residências citadinas,
a qual recorda em parte a das suas villas.
Foi desenhada e iniciada pelo arquiteto Inigo Jones, para a Rainha Ana da Dinamarca, a esposa do Rei
Jaime I. O palácio foi alterado e completado por Jones, numa segunda campanha cerca de 1635, para a
Rainha Henriqueta Maria de França, esposa do Rei Carlos I. A Queen's House é um dos mais
importantes edifícios da história da arquitetura britânica, sendo o primeiro edifício conscientemente
clássico a ser construído na Grã Bretanha. A Queen's House é um exemplar da difusão tardia da
arquitetura renascentista nos demais países europeus.
A Queen's House vista do fundo da Colina do Observatório, mostrando o palácio
original (1635) e as alas adicionais ligadas por colunatas (1807).
BANQUETING HOUSE, WHITEHALL, LONDRES 1619-22, INIGO JONES
O arquiteto Inigo Jones (1573-1652) introduziu o palladianismo na Inglaterra. A Banqueting House foi
Iniciada em 1619 e projetada por Inigo Jones em um estilo influenciado pela arquitetura de Andrea
Palladio.
Ao contrário da arquitetura dos países mais meridionais do sul, a arquitetura inglesa não passou de
um período de evolução para o classicismo. Através de Jones chegou de forma repentina e totalmente
formada. Antes disso, a arquitetura inglesa ainda tinha sido baseada nos estilos da Idade Média. No
entanto, como pode ser visto nesta casa, uma das primeiras casas "renascentistas" construídas
especificamente pela Inglaterra, mesmo nesta época, a arquitetura doméstica inglesa nunca perdeu
seu "ar de castelo".
PAISAGISMO RENASCENTISTA ITALIANO