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Lista 2 de Cálculo III

Tassandro
Março 2023

1
Questão 1
a) Fazendo y = erx , obtemos:

r2 − 4 = 0 → r = ±2

Logo, a solução geral será dada por

y = C1 e2x + C2 e−2x

b) Fazendo y = erx , obtemos:



r2 − 2r + 3 = 0 → r = 1 ± 2i

Assim, estamos no caso complexo, com λ = 1 e µ = 2. A solução geral será então dada
por:
√ √
y = ex (c1 cos( 2x) + c2 sin( 2x))
c) Fazendo y = erx , obtemos:

r2 − 2r + 1 = (r − 1)2 = 0 → r = 1

Portanto, estamos no caso com duas raı́zes repetidas e a solução geral será dada por:

y = ex (c1 + xc2 )
d) Inicialmente vamos encontrar a solução da edo homogênea associada. Assim, de y = erx
temos que:

r2 + r − 6 = 0 → r = −3, r = 2
Logo, a solução homogêna será dada por:

yh = c1 e−3x + c2 e2x
Basta agora encontrarmos uma solução particular. Da equação, é razoável supor:

y = ax3 + bx2 + cx + d
Substituindo na equação original e resolvendo, vem que:
x3 x 7
yp = − − x2 + −
3 2 12
A solução geral, portanto, será dada por:

x3 x 7
y = c1 e−3x + c2 e2x − − x2 + −
3 2 12
e) Inicialmente vamos encontrar a solução da edo homogênea associada. Assim, de y = erx
temos que:

2
r2 − 2r + 1 = (r − 1)2 = 0 → r = 1
Portanto, estamos no caso com duas raı́zes repetidas e a solução homogênea será dada
por:

yh = ex (c1 + xc2 )
Basta agora encontrarmos uma solução particular. Da equação, é razoável supor:

y =x+2
Isso nos dá a parcela referente ao 2 da solução particular. Resta achar alguma solução que
nos dê 2xex . Supomos y = Axex , sem sucesso. Supomos y = Ax2 ex , sem sucesso. Supomos
y = Ax3 ex , o que nos dá:
1
6Axex = 2xex → A =
3
Logo, uma solução particular será:
1
yp = x + 2 + xex
3
Solução geral:
1
y = ex (c1 + xc2 ) + x + 2 + xex
3
f) Inicialmente vamos encontrar a solução da edo homogênea associada. Assim, de y = erx
temos que:

r2 + 2r + 1 = (r + 1)2 = 0 → r = −1
Portanto, estamos no caso com duas raı́zes repetidas e a solução homogênea será dada
por:

yh = e−x (c1 + xc2 )


Agora, para procurarmos uma soluçaõ particular, é conveniente fazer y = f (x)e−x , assim,
obtemos na equação original:
1
f ′′ = → f (x) = − ln |x|
x2
Solução particular:

yp = −e−x ln |x|
Solução geral:

y = e−x (c1 + xc2 − ln |x|)

3
Questão 2
Resolvendo a homogênea associada, y = erx → r = ±i, temos que:

yh = c1 cos x + c2 sin x
Para achar uma solução particular da edo original, escolhamos duas soluções LI da ho-
mogênea, ou seja, y1 = cos x e y2 = sin x toW (y1 , y2 ) = 1. Assim, pelo método da variação
dos parâmetros, uma solução particular será:

sin2 x
Z Z
yp = − cos x dx + sin x sin xdx
cos x
Temos que:

sin2 x 1 − cos2 x
Z Z Z
dx = dx = (sec x − cos x)dx = ln | sec x + tan x| − sin x
cos x cos x
Assim,

yp = − cos x ln | sec x − cos x|


E, assim, a solução geral será:

y = c1 cos x + c2 sin x − cos x ln | sec x − cos x|

Questão 3
Resolvendo a homogênea associada, y = er x → r = ±i, temos que:

yh = c1 cos x + c2 sin x
Para achar uma solução particular da edo original, escolhamos duas soluções LI da ho-
mogênea, ou seja, y1 = cos x e y2 = sin x toW (y1 , y2 ) = 1. Assim, pelo método da variação
dos parâmetros, uma solução particular será:
Z Z
yp = − cos x x sin xdx + sin x x3 cos xdx
3

As integrais são facilmente resolvidas por partes e achamos:

yp = x3 − 6x
E, assim, a solução geral será:

y = c1 cos x + c2 sin x + x3 − 6x

4
Questão 4
Substituindo:

(u1 v)′′ + a(u1 v)′ + bu1 v = 0


(u′1 v + u1 v ′ )′ + a(u′1 v + u1 v ′ ) + bu1 v = 0
u′′1 v + 2u′1 v ′ + u1 v ′′ + au′1 v + au1 v ′ + bu1 v = 0
:0

′′ ′ 
v(u
1
+au
1 + bu1 ) + 2u′1 v ′ + au1 v ′ = 0

Fazendo f = v ′ , obtemos:

(2u′ + au′ )f + uf ′′ = 0
A qual é uma EDO de 1ª ordem.
Para resolvermos y ′′ + a(x)y ′ + b(x)y = g(x), basta acharmos as duas soluções dadas por
u1 (x) e u1 (x)v(x) e usarmos o método da variação dos parâmetros para achar uma solução
particular.

Questão 5
Se acharmos duas soluções particulares e LI, teremos um conjunto fundamental de soluçoes
e, portanto, a solução geral será apenas uma combinação linear dessa duas soluções.
Olhando para a expressão, é razoável supor que y = eax e y = xn são soluções, nas quais
achamos a = n = 1. Como as duas soluções são LI, temos que a solução geral será dada por:

y = c1 ex + c2 x

Questão 6
Fazendo x = ez e ϕ = ϕ(z), obtemos que:
dy dz dϕ 1 dϕ
= =
dx dx dz x dz
2
 2 
dy 1 d ϕ dϕ
= 2 −
dx2 x dz 2 dz

Fazendo ϕ′ = dz
, a equação se reduz a

ϕ′′ + (a1 − 1)ϕ′ + a2 ϕ = g(z)

5
Questão 7
Usando o método o item anterior a questão se reduz a:

ϕ′′ − 3ϕ′ + 2ϕ = e2z + 2


Solução da homogênea:

ϕh = c1 e2z + c2 ez
Ou seja,

y h = c1 x 2 + c2 x
Resta achar a solução particular, é razoável supor que ela será da forma ϕ = f e2z + 1
Substituindo na equação original teremos:

f ′′ + f ′ = 1
Daı́ facilmente vemos que f = z satisfaz.Portanto, a solução final será:

ϕ(z) = c1 e2z + c2 ez + ze2z + 1


Logo, em y, teremos:

y(x) = c1 x2 + c2 x + x2 ln xx + 1

Questão 8
Tenha muita fé em deus, substitua tudo, vai simplificar e fica:
e2x eag (a2 − 1)
=0
x
Logo a = ±1.
Solução geral:

eg e−g
y = c1 + c2
x x
Amém, irmãos.

Questão 9
Usando a regra de derivada para integrais de Leibniz, temos que:
Z x  Z x
d ∂
f (x, t)dt = f (x, x) + f (x, t)dt
dx 0 0 ∂x

Nesse caso, f (x, t) = R(t) sinh(kx − kt).

6
Portanto:
1 x
Z

y = R(t)k cosh(kx − kt)dt
k 0
1 x 2
Z
′′
y = R(x) + k R(t) sinh(kx − kt)dt = R(x) + k 2 y
k 0
Portanto,

y ′′ − k 2 y = R(x)
Logo y é uma solução particular da EDO dada.

Questão 10
a)

W = u1 u′2 − u′1 u2 → W ′ + aW = u′1 u′2 + u1 u′′2 − u′′1 u2 − u′1 u′2 + a(u1 u′2 − u′1 u2 )

u1 (u′′2 + au′2 ) − u2 (u′′1 + au′1 ) = bu1 u2 − bu1 u2 = 0


b) Note que o item a) pode ser visto como uma edo de primeira ordem em relação a W,
de modo que é fácil ver que sua solução será dada, portanto, por:

W = W (0)e−ax

Questão 11
a) É fácil ver que basta construir uma edo que tenha a raiz 2 dupla em sua equação
caracterı́stica, o que nos dá:

y ′′ − 4y ′ + 4y = 0
b) Achando a segunda derivada de ambas:

y1′′ = −4 sin(2x + 1), y2′′ = −4 sin(2x + 2)


Daı́ é fácil ver que ambas satisfazem:

y ′′ + 4y = 0

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