Este documento discute o processo de investigação e suas abordagens. Resume que a investigação é um processo sistemático de busca por informações e conhecimento para responder perguntas sobre fenômenos. A investigação pode assumir abordagens quantitativas ou qualitativas, e as etapas do processo incluem escolher o tema, revisar a literatura, definir objetivos e formular hipóteses.
Este documento discute o processo de investigação e suas abordagens. Resume que a investigação é um processo sistemático de busca por informações e conhecimento para responder perguntas sobre fenômenos. A investigação pode assumir abordagens quantitativas ou qualitativas, e as etapas do processo incluem escolher o tema, revisar a literatura, definir objetivos e formular hipóteses.
Este documento discute o processo de investigação e suas abordagens. Resume que a investigação é um processo sistemático de busca por informações e conhecimento para responder perguntas sobre fenômenos. A investigação pode assumir abordagens quantitativas ou qualitativas, e as etapas do processo incluem escolher o tema, revisar a literatura, definir objetivos e formular hipóteses.
Este documento discute o processo de investigação e suas abordagens. Resume que a investigação é um processo sistemático de busca por informações e conhecimento para responder perguntas sobre fenômenos. A investigação pode assumir abordagens quantitativas ou qualitativas, e as etapas do processo incluem escolher o tema, revisar a literatura, definir objetivos e formular hipóteses.
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CAPÍTULO III- O PROCESSO DE
INVESTIGAÇÃO E SUAS ABORDAGENS
3.1. Definição de Investigação
A investigação é um processo de busca de informação,
conhecimento com o objectivo de responder determinadas perguntas que surgem em virtude de determinados fenómenos; É um processo metódico que procura encontrar explicação sobre a razão de ser ou de existência de um fenómeno em vários domínios da existência e do conhecimento; A investigação científica é um processo sistemático, organizado e objectivo de busca de explicação de perguntas ou hipóteses que se colocam ao homem. Continuação
A investigação é um trabalho ou actividade intelectual e
experimental que se processa de modo sistemático cujo objectivo é ampliar os conhecimentos sobre determinada matéria. Por isso, a investigação é um processo de busca de conhecimento que tem a finalidade de dar soluções a certos problemas sociais e humanos, no contexto das ciências sociais e humanas; A investigação pode ser básica ou aplicada e dependendo dos objectivos pode assumir uma abordagem quantitativa ou qualitativa. Continuação
Investigar é um procedimento reflexivo, sistemático,
objectivo, controlado e crítico que tem a finalidade de descobrir factos, fenómenos e leis e conseguir explicar as suas dinâmicas em termos de origens, evolução e consequências; Trata-se de um processo de busca e produção de novos conhecimentos, aliada à observação selectiva e localizada, por se tratar de uma busca de informação essencial de um fenómeno, facto ou processo sempre ancorado num marco conceptual de referência fundamentando-se no método científico. Continuação
A investigação tem um papel fundamental no processo
do conhecimento, no desenvolvimento das sociedades e é a base da ciência. É através dela que se obtêm novos conhecimentos e se melhora a condição humana; Graças ao avanço da investigação e os benefícios que a mesma trouxe, o conhecimento científico tornou-se hoje um paradigma de desenvolvimento das sociedades contemporâneas e um factor de transformações, desde as mais básicas às mais complexas. É a investigação que proporciona o desenvolvimento do conhecimento e a inovação permanente em vários domínios. 3.2. Abordagens que a investigação pode assumir
A investigação pode assumir os seguintes tipos de
abordagem: Abordagem Quantitativa; Abordagem Qualitativa; Estas abordagens se podem complementar em determinadas investigações, embora cada uma comporte as suas próprias características. Estas abordagens consoante os objectivos é que determinam o sentido da investigação e o contributo a que se ela se propõe. 3.2.1. Abordagem Quantitativa
A abordagem quantitativa está preocupada
fundamentalmente com a quantificação da realidade, por isso serve-se de técnicas estatísticas para o processo de análise dos fenómenos, aliado ao método dedutivo; Esta abordagem tem maior precisão nos resultados e
consequentemente uma menor distorção da análise e
interpretação dos dados, por funcionar com números; A abordagem quantitativa confere maior margem de segurança e é normamente utilizada em estudos descritivos e exploratórios. Continuação
A abordagem quantitativa revela-se imporatante para
estudos de relação de causalidade entre as variáveis, embora apresente alto grau de generabilidade (amostras representativas da realidade); Esta aboradagem é auxiliada por várias técnicas, tais como a observação, a entrevista e questionário e preoupa-se com a quantidade e/ou o tamanho da população que é objecto de estudo e as suas amostras são também quantitativas. A explicação do fenómeno depende da quantidade de variaveis existentes na sua composição. Utiliza instrumentos estatísticos como base de análise e interpretação dos fenómenos. 3.2.2. Abordagem Qualitativa
A abordagem qualitativa é essencial nos estudos
analíticos e descritivos, mas a sua aplicação não pretende numerar ou medir unidades ou categorias homogêneas, não está preocupada com o número ou quantidade, mas sim pelo sentido. Os fenómenos são explicados pelo seu sentido e intensidade e não pela quantidade e utiliza para a sua eficácia os estudos de caso, aliado ao método indutivo; Esta abordagem apresenta maior profundidade dos resultados, por causa da sua vocação analítica e comporta alto nível de complexidade dos fenômenos; Continuação
A abordagem qualitativa comporta um alto nível de
complexidade dos fenômenos e está preocupada com o entendimento das particularidades do comportamento dos indivíduos; Possui uma alta generabilidade e orienta-se utilizando na sua maioria estudos de caso e as entrevistas em profundidade, por isso, os seus resultados são limitados ao contexto e evita sobremaneira as generalizações. Trata-se de uma abordagem que se preocupa fundamentalmente com o significado, ou seja, o sentido que os fenómenos observados ou os dados recolhidos têm. As Grandes Fases do Processo de Pesquisa I. A questão de pesquisa (A escolha do Tema)
A escolha do tema é o ponto de partida, é a fase
preliminar de um projecto de pesquisa; Este é o primeiro grande passo do processo de pesquisa; Escolher o tema significa delimitar o objecto de pesquisa, identificar o problema a tratar a abordar; O pesquisador deve de antemão preocupar-se em delimitar bem aquilo que vai defender. Qual é o seu argumento? Sem o objecto e o argumento devidamente formulado a investigação não tem viabilidade científica, porque os pressupostos estão mal concebidos, ou seja, errados. a). Critérios para a escolha do tema A escolha do tema deve ser contextualizada: o texto deve ter contexto, para não ser apenas um pretexto (sociologia do conhecimento); Designar a área do conhecimento a ser investigada; Pode ser original, mas o mais importante é focar o seu contexto; Deve escolher um tema que tenha viabilidade e que apresente resultados palpáveis; Deve ser original (no caso de se tratar de teses de doutoramento) e viável evitando repetição de temas já suficientemente tratados; Deve certificar-se de que existe material ou fontes (bibliografia) suficientes que permitam ter uma base teórica; Deve evidenciar uma importância do tema e a possibilidade de aplicação prática dos resultados 2. A revisão bibliográfica Definido o tema e a questão (problema) de pesquisa, o passo a seguir é fazer o levantamento da bibliografia; O investigador tem como acções, a consulta de livros, revistas jornais, consulta a especialistas e autoridades na temática que esteja a abordar. A bibliografia é o suporte imprescindível, deve-se consultar obras de referência e actualizadas; Em muitos casos ( ou seja quando necessário) deve se fazer um estudo piloto para certificar-se da viabilidade do tema a partir do acervo bibliográfico forte; 3. Enunciação dos objectivos da pesquisa
O investigador deve dizer para que fazer a investigação?
A finalidade científica dos objectivos tanto gerais como específicos é a de balizar todas as demais acções, o que possibilita menor risco de fuga; os objectivos situam-se entre dois grandes blocos: os objectivos gerais e os específicos. Os gerais dizem em linhas gerais o que se pretende com a investigação, ao passo que os específicos são a concretização, é dizer de forma concreta em que aspectos a investigação mais consistirá; Objectivos vagamente enunciados em geral não têm probabilidade de serem atingidos; Normalmente aconselha-se o uso dos verbos no infinitivo, como: caracterizar, determinar, buscar, aplicar, avaliar, classificar, descrever, descobrir, distinguir, enumerar, explicar,, seleccionar, etc. 4. Fixação de parâmetros:
É necessários estabelecer regras que conduzam a uma
boa investigação, aqui se se trata de um estudo empírico, analítico, e fenomenológico; Deve identificar já as limitações do estudo, definição conceptual dos principais termos; Deve-se fazer delimitações para poder trabalhar; Deve definir a tipologia de estudos a fazer. Identificação das variáveis principais que sustentam a investigação nas situações em que há um estudo de caso, 5. Formulação das Hipóteses A hipótese é um enunciado conjetural das relações entre duas ou mais variáveis; Trata-se de suposições idealizadas na tentativa de antecipar respostas do problema de pesquisa; As hipóteses são usadas ou elaboradas em estudos experimentais, estudos descritivos e exploratórios. O uso das hipóteses traz grandes vantagens metodológicas, porque também possuem a função de orientar e balizar o pesquisador na condução do trabalho; 5. Formulação das Hipóteses (Cont.,)
Para terem validade científica as hipóteses devem ser
testadas e a sua aceitação pode fazer surgir novas teorias; A aceitação ou rejeição da hipótese contribuirá decisivamente para a busca dos objectivos propostos. Alguns Exemplos de Hipóteses: A publicidade influencia a venda de produtos cosméticos; Quanto maior é a motivação, maior é o desempenho; Quanto maior é o esforço, mais aumento na aprendizagem. 6. Planeamento Operacional da pesquisa
Ao chegar a esta fase já foram respondidas, explicadas e justificadas
as questões tais como: O que fazer? Por que fazer? Para que fazer? Aqui deve responder, explicar e justificar as seguintes questões: como fazer? Com que fazer? Onde fazer? Quando fazer? Nesta fase deve-se se ter em conta os seguintes elementos: Caracterização da população; plano da amostra escolha e elaboração do instrumento para a colheita de dados; cronograma do trabalho; administração do trabalho de campo; estratégia para a colheita de dados; métodos e técnicas para análise e interpretação Necessidade de realizar estudos por amostras
É difícil obter informações de todos os indivíduos ou elementos que
formam parte de um grupo que se deseja estudar; Seja pela dimensão do grupo ou porque os custos são elevados; ou porque o tempo pode actuar como elemento de distorção, a informação pode variar se o tempo for demasiado. Os elementos duma população não são idênticos e a característica fundamental é a heterogeneidade; A amostra apresenta-se como um procedimento que permite melhor controlo do estudo e evita a dispersão e discursar de forma genérica; A amostragem é uma técnica que permite seleccionar as amostras adequadas para os propósitos da investigação; População – conjunto de elementos que possuem determinadas características. Em termos estatísticos população é o conjunto de indivíduos que trabalham no mesmo lugar, uma determinada raça de animais. Cada unidade da população é denominada por elemento; e quando se toma certo número de elementos para averiguar algo sobre a população a que pertencem chama-se amostra. A amostra Define-se como um subconjunto de uma população; Exemplo: Se quisermos estudar o estado nutricional das crianças angolanas, a população seria todas as crianças angolanas, uma amostra ou o subconjunto dessa população poderia ser todas as crianças do ensino primário na cidade do Lubango: Se quisermos ter como população o desempenho dos Professores da FEUMN, a amostra poderia ser os professores com mais de 45 anos de idade; Se escolhermos como população o aproveitamento escolar dos alunos da FEUMN, podemos ter como amostra os alunos do 2º ano. 7. Colheita de dados
Os estudos biográficos, exploratórios, descritivos e
experimentais dependem da colheita de dados. Os instrumentos mais usados para a colheita de dados são: o questionário e a entrevista: ao construir o questionário ou a entrevista deve observar quais foram os objectivos fixados, as hipóteses formuladas, ter em conta os pressupostos. Questionário: para esse efeito o investigador deve considerar o seguinte: 1. Identificar os dados e as variáveis fundamentais que irão compor as questões; 2. Avaliar as questões formuladas quanto á clareza da redacção e ordenação das perguntas; 3. Avaliar a extensão do questionário; 7. Colheita de dados (Cont.,) Verificar a pertinência de cada questão. Evitar perguntas sobre dados de que já se dispõe; 5. Cuidar da estética e da qualidade do
questionário; 6. Quando necessário elaborar instruções
claras e precisas para o preenchimento do
instrumento; A entrevista É uma técnica que permite o relacionamento entre o entrevistado e o entrevistador; Não é uma conversa simples, trata-se de um diálogo orientado que busca através de interrogatório, informações e dados para a pesquisa; Existem entrevistas estruturadas – aquelas em que não há liberdade de alterar nem incluir questões; Entrevistas não estruturadas – onde o entrevistador busca obter os dados mais relevantes através de conversação objectiva; Observação para a condução da entrevista 1. Planear a entrevista, delineando cuidadosamente o objectivo a ser alcançado; 2. Quando possível obter algum conhecimento prévio sobre o entrevistado; 3. Criar condições favoráveis ao bom desenvolvimento da entrevista; obter confiança. Ouvir mais do eu falar, evitar divagações; 4. Se a entrevista não for conduzida pelo próprio investigador, então deve treinar a equipa que o vai representar. 8.Análise e Interpretação dos dados Uma vez depurados e organizados os dados e as informações deverão ser analisados visando a solução do problema de pesquisa proposto e o alcance dos objectivos; É aqui onde se constroem gráficos e tabelas que descrevam o comportamento das variáveis; Aqui deve se responder à questão de pesquisa; Busca de objectivos; Provas das hipóteses: aceitação ou rejeição! Interpretações; Discussão dos resultados; Conclusões e Recomendações. 9. Apresentação final do trabalho de investigação
Trata-se da última fase do processo de investigação;
Fase da entrega para a obtenção do grau a que a investigação confere; Na apresentação a redacção deve ser clara e precisa como uma das características fundamentais da linguagem científica, evitando expressões como estas: Praticamente nenhum…, vários…, poucos…estas expressões podem dar lugar a interpretações de formas diferentes e tiram a força das afirmativas.