Planejamento, Metas e Monitorizaã Ã o Do Diabetes Durante A Gestaã Ã o
Planejamento, Metas e Monitorizaã Ã o Do Diabetes Durante A Gestaã Ã o
Planejamento, Metas e Monitorizaã Ã o Do Diabetes Durante A Gestaã Ã o
Autores: Lenita Zajdenverg, Cristina Façanha, Patrícia Medici Dualib, Airton Golbert, Carlos
Antonio Negrato.
Editor Chefe: Marcello Bertoluci
Ultima revisão em: 28/01/2022
DOI: 10.29327/557753.2022-12 | Cite este Artigo
Planejamento da gestação
O planejamento da gestação com controle glicêmico adequado é efetivo para reduzir riscos
de malformações congênitas e a mortalidade perinatal.1–2
Mulheres com diabetes mellitus (DM) que estejam na menacme devem receber orientação da
equipe de saúde para evitar a gestação não planejada. As pacientes e seus familiares devem
ser informados sobre como o diabetes pode complicar a gestação e de que maneira a
gestação pode agravar o diabetes e suas complicações (Quadro 1).
Classe I Nível A
Sumário de evidências:
Uma metanálise e revisão sistemática que incluiu 5.903 mulheres com DM pré-gestacional
mostrou que cuidados pré-concepcionais reduziram o risco de malformações em 71%, o
risco de mortalidade perinatal em 54% e o risco de prematuridade em 5%. Os seguintes
cuidados pré-gestacionais foram avaliados: controle glicêmico com insulina, dieta e
antidiabéticos orais; aconselhamento e/ou educação de mulheres sobre complicações do
diabetes durante a gestação, a importância do controle glicêmico com insulina e do
automonitoramento do nível de glicose no sangue; rastreamento e tratamento pré-
concepção das complicações crônicas do diabetes; uso de método contraceptivo eficaz até
que a otimização do controle glicêmico seja alcançada; uso de ácido fólico no período pré-
concepção; prática de exercício físico e / ou controle de peso pré-gestacional.1
R2. DEVE SER CONSIDERADO o nível ideal de HbA1c de 6,0% para engravidar, se
utilizado o método de cromatografia líquida de alta eficiência (high performance
liquid chromatography – HPLC). Em casos de inviabilidade do método HPLC, o nível
de HbA1c deve estar o mais próximo possível de valores normais, sem a
ocorrência de hipoglicemias.
Sumário de evidências:
Classe I Nível B
Sumário de evidências:
Classe I Nível B
Sumário de evidências:
Sumário de evidências:
Estudo prospectivo que acompanhou 725 gestantes com DM1, considerando como grupo
de referência gestantes com DM1 e HbA1c entre a 26a semana e a 34a semana de idade
gestacional < 6,0%, encontrou risco aumentado de bebês GIG [OR: 1,7 (IC 95% 1,0 a 3,0)]
em gestações com HbA1c entre 6,0% e 6,4%; com HbA1c entre 6,5% e 6,9%, foi maior o
risco de parto prematuro [OR: 2,5 (IC 95% 1,3 a 4,8)], pré-eclâmpsia [OR: 4,3 (IC 95% 1,7
a 10,8)] e hipoglicemia neonatal [OR: 2,9 (IC 95% 1,5 a 5,6)]. Esses dados sugerem que há
utilidade clínica na medição regular de HbA1c durante a gestação da mulher com DM1.18
A medida da HbA1c fornece informação retrospectiva das médias glicêmicas e não é
adequada para avaliar o perfil e a variabilidade diária da glicose. A HbA1c não é
ferramenta adequada para ajustes da terapia. Portanto, considera-se que a dosagem da
HbA1c ao longo da gestação na mulher com DM pré-gestacional tem como objetivo avaliar
o nível de risco de complicações da gestação e pode servir como auxiliar na verificação da
adesão da gestante ao monitoramento da glicose. O monitoramento diário e frequente da
glicose é a ferramenta mais adequada para tomada de decisão sobre ajustes da terapia da
gestante com DM.
Não está claro o papel da HbA1c como parâmetro do controle glicêmico no diabetes
mellitus gestacional (DMG). São ainda necessárias pesquisas para determinar se a medida
da HbA1c em diferentes estágios da gravidez pode fornecer informações que orientem a
prática clínica e melhorem os desfechos perinatais. Na subanálise do estudo observacional
HAPO (Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcome Study), avaliou-se a HbA1c média
medida na 26a semana de gestação em 21.064 gestantes. Após ajuste para a medida de
glicose obtida no teste oral de tolerância à glicose (TOTG), a HbA1C não foi associada aos
desfechos antropométricos neonatais.19 Em um pequeno estudo que avaliou 148 mulheres
com HbA1c ≤ 6% ao diagnóstico de DMG, observou-se que medidas de HbA1c > 5,3%,
tanto no diagnóstico quanto no final da gravidez, progressivamente aumentaram o risco
Diversas condições podem alterar os resultados obtidos nas leituras das glicemias capilares,
tais como alterações no hematócrito. Valores muito baixos deste parâmetro, ou seja,
hematócrito < 30%, podem superestimar os valores de leitura das glicemias capilares. Já
valores muito altos, geralmente acima de 55%, podem subestimar esses dados.22 Esses
testes devem ser feitos nos dedos das mãos, não utilizando locais alternativos, uma vez que
podem não identificar mudanças rápidas dos níveis de glicemia, o que é característico da
gravidez com diabetes.
hora após café, antes do almoço, uma hora após almoço, antes do jantar e uma
hora após jantar).
Classe I Nível B
Sumário de evidências:
Classe I Nível C
Sumário de evidências:
Uma revisão sistemática que incluiu 944 gestantes com DM pré-gestacional concluiu que
não há ensaios clínicos randomizados com poder de comparar diferentes frequências de
automonitorização da glicemia capilar e desfechos gestacionais.27 Não foram identificados
estudos sobre a eficácia clínica ou sobre o custo do aumento da frequência de testes de
glicemia capilar em gestantes com DM.28 Entretanto, considera-se que a realização
frequente da automonitorização da glicemia capilar seja essencial para alcance de melhor
controle glicêmico com menor risco de hipoglicemia.22
R8. É RECOMENDADO que gestantes com DM ou DMG tenham como meta, valores
de glicemia pré-prandiais entre 65-95 mg/dL, 1h pós-prandial < 140 mg/dL e 2h
pós-prandial < 120 mg/dL. Em mulheres com risco aumentado de hipoglicemia,
estes alvos devem ser aumentados para glicemias de jejum de 70-99 mg/dL e
glicemias ao deitar, e entre 2-4h da madrugada, entre 80-120 mg/dL. (Quadro 3)
Classe I Nível C
Sumário de evidências:
Não há ensaios clínicos randomizados com poder para comparar diferentes alvos de
glicemias capilares de jejum ou pós-prandiais.
Uma metanálise que incluiu 9.433 gestantes com diabetes sugere que um alvo de
glicemia de jejum de até 90 mg/dL no terceiro trimestre seria relacionado com menor
chance de bebês com macrossomia em mulheres com DMG [OR: 0,53 (IC 95% 0,31 a
O monitoramento contínuo de glicose (CGM) em tempo real fornece dados das variações da
glicose que ocorrem ao longo das 24h do dia, permitindo a identificação não apenas de níveis
momentâneos de glicose, mas também sua resposta a diversas situações da rotina da
gestante, como alimentação, exercício, estresse, sono e uso da insulina. Além de permitir
que sejam visualizadas as frequentes flutuações da glicose, o CGM fornece dados que podem
orientar decisões terapêuticas.30
Os sensores do CGM medem a glicose no tecido intersticial subcutâneo e permitem que seja
feita a visualização da medida em tempo real com o uso de leitores próprios, programas
específicos de computadores e aplicativos para smartphone. A leitura da glicose pode ocorrer
de forma contínua (Real time continuous glucose monitoring – rt-CGM) ou intermitente
(Intermittently scanned continuous glucose monitoring – is-CGM). O rt-CGM é calibrado pela
glicemia obtida de sangue capilar e pode fornecer diretamente os resultados da glicose para
o sistema de infusão contínua de insulina (SICI). O is-CGM vem com calibração de fábrica e é
aprovado no Brasil para uso na gestação.31
Tem sido observado número crescente de mulheres com DM1 que usam dispositivos de
Classe I Nível B
Sumário de evidências:
grupos.33
Uma metanálise que incluiu o estudo mencionado na alínea anterior e comparou diversos
métodos de avaliação de controle glicêmico e seus impactos materno-fetais em gestantes
com DM preexistente encontrou que o monitoramento contínuo vs. glicemia capilar sete
vezes ao dia reduziu a incidência de hipertensão durante a gravidez [RR: 0,58 (IC 95%
0,39 a 0.85)] em dois estudos com 384 mulheres. Entretanto, em razão de evidências de
baixa qualidade, os autores concluíram que ainda não se pode afirmar que uma técnica de
monitoramento de glicose seja superior a qualquer outra em mulheres grávidas com DM
preexistente em relação aos desfechos fetais.27
Sumário de evidências:
R11. É RECOMENDADO que a gestante com DM1, fazendo uso de CGM, além do
alcance de valores da glicemia capilar pré e pós-prandiais já estabelecidos, tenha
como meta manter-se 70% do tempo avaliado (7 a 14 dias) dentro do alvo (TIR) de
63 a 140 mg/dL, 25% acima do alvo e < 4% abaixo de 63 mg/dL, sendo < 1%
abaixo de 54 mg/dL (Figura 1).
Classe I Nível B
Sumário de evidências:
Consenso internacional sobre uso das métricas fornecidas pelo CGM definiu os limites de
glicose durante a gestação. O painel de especialistas recomendou que, no período
gestacional, o CGM deva ser necessariamente associado ao monitoramento da glicemia
capilar, tanto pré quanto pós-prandial.35
O estudo randomizado e controlado CONCEPTT em mulheres com DM1 em uso de rt-CGM,
mostrou que gestantes em uso de rt-CGM por 14 dias, mantiveram-se 68% de seu tempo
dentro da faixa de 63-140 mg/dl, em comparação ao grupo controle, que atingiu 61%, um
adicional de 1,7 h/dia na meta. O percentual de tempo acima da meta (140 mg/dL) foi
menor nas gestantes em uso de rt-CGM (27% versus 32%), equivalente a
aproximadamente uma hora a menos por dia com hiperglicemia. Não houve diferença
entre os grupos em valores de glicose abaixo de 63 mg/dl ou episódios de hipoglicemia.
Um maior percentual de medidas entre 63-140 mg/dL associou-se a menor risco de bebês
GIG [OR: 0,51 (IC 95% 0,28 a 0, 90 p = 0,0210)], menos admissões em UTI neonatal [OR:
0,48 (IC 95% 0,26 a 0,86 p = 0,0157)] e menor incidência de hipoglicemia neonatal [OR:
0,45 (IC 95% 0,22 a 0,89 p = 0,0250)].33
Um estudo observacional avaliou 186 gestações em mulheres com DM1 com dois tipos de
dispositivos de CGM em tempo real (rtCGM Dexcom G4) e o sistema intermitente Free
Style Libre-Abbott. Níveis médios elevados de glicose no segundo e no terceiro trimestres
foram significativamente associados com bebês GIG [OR: 1,53 (IC 95% 1,12 a 2,08)] e [OR:
1,57 (IC 95% 1,12 a 2,19)], respectivamente. A maior porcentagem de tempo dentro da
meta no segundo e no terceiro trimestres foi associada ao menor risco de GIG [OR: 0,96
(IC 95% 0,94 a 0,99)] e [OR: 0,97 (IC 95% 0,95 a 1,00)], respectivamente. As mesmas
associações foram encontradas para o tempo na meta e o risco de internação em UTI
neonatal em todos os trimestres. Os padrões de glicose não diferiram entre as usuárias de
rt-CGM e is-CGM, exceto que gestantes com rt-CGM passaram menos tempo abaixo da
meta. Os autores concluíram que ambos os métodos de CGM melhoraram o tempo nas
metas de controle entre 63-140 mg/dl, com menores desfechos adversos para o
concepto.36
R12. DEVE SER CONSIDERADO que as métricas obtidas pelo CGM durante a
gestação complementam mas não substituem o monitoramento da glicemia
capilar.
Sumário de evidências:
O método mais usado para avaliar a acurácia dos CGM é o cálculo da diferença relativa
absoluta da média ou MARD (Mean Absolute Relative Difference). O MARD quantifica o
percentual de concordância entre as leituras do CGM e os resultados da medição da
glicemia capilar. O Sistema Flash de monitorização contínua, diferentemente do rt-CGM, já
é disponibilizado com calibração da fábrica.
Com o objetivo de avaliar a acurácia do sistema Flash durante a gestação, foi realizado um
estudo com 74 participantes, sendo 24 com DM1, 11 com DM2 e 39 com DMG; delas,
66,2% usaram insulina para controlar o diabetes. Os sensores foram usados por até 14
dias e os valores de glicose do sensor (mascarados) foram comparados com os valores de
glicemias capilares (feitos pelo menos quatro vezes ao dia, sendo três vezes pré-
prandiais). O MARD encontrado foi de 11,8% e a precisão do sensor não foi afetada pelo
tipo de diabetes, pela fase da gestação, pelo uso de insulina, pela idade ou pelo IMC
maternos. Não foram informados resultados de desfechos gestacionais. Os autores
concluíram que há boa concordância entre o Sistema Free Style Libre e as glicemias
capilares.37
Comparados com a glicemia capilar, os resultados obtidos com as leituras feitas através
do is-CGM (Free Style Libre-Abbott) em 33 gestantes com DM revelaram MARD de 19%,
com 99% dos pares de valores de glicose dentro das zonas A e B clinicamente aceitáveis
da grade de erro de Parkes. Apesar da acurácia, a taxa de concordância para a tomada de
decisão terapêutica foi de 80% a 85%. Em diferentes momentos do dia, 83% a 92% dos
resultados discordantes foram devidos aos valores is-CGM menores do que da glicemia
capilar. Os resultados foram mais baixos e divergentes em cerca de 25% a 35% das
vezes.38
A diferença no intervalo de tempo entre a glicose no sangue e a glicose intersticial pode
resultar em atraso no aumento da glicose do interstício em relação à glicose sanguínea.
Assim, o uso apenas das leituras de glicose intersticial para decisões terapêuticas, pode
resultar em risco adicional de hipoglicemia.39
Para melhorar a acurácia desta métrica, a calibração do rt-CGM não deve ser realizada em
momentos de maior variação glicêmica.40
Classe I Nível B
Sumário de evidências:
O is-CGM pode medir valores de glicose mais baixos, principalmente durante a noite.
Estudo prospectivo que comparou rt-CGM (Envision Pro/ Medtronic) com is-CGM (Freestyle
Libre-Abbott) usados simultaneamente na mesma gestante com DM1 no primeiro
trimestre de gestação encontrou diferença significativa nas medidas abaixo da meta de 63
mg/dL obtidas pelo is-CGM durante o período noturno. Com o uso do is-CGM, o tempo
abaixo de 63 mg/dL foi de 6,5% (0,4 – 16,7) vs. 0% (0,0 – 0,8) com rt-CGM, p = 0,003; e o
tempo dentro da meta (63 mg/dL a 140 mg/dL) foi de 55,4% (41,1 – 81,0) vs. 68,8% (52,4
– 80,3), p = 0,005. Além disso, 75% vs. 40% das mulheres tinham pelo menos uma leitura
de glicose < 63 mg/dL. Os autores concluíram que os ajustes terapêuticos, como redução
da dose de insulina e/ou aumento da ingestão de carboidratos em razão da hipoglicemia
medida no is-CGM somente devem ser feitos após confirmação desses episódios por meio
R14. É RECOMENDADO orientar as gestantes com DM1 que estão em uso de CGM,
com ou sem SICI acoplada, para a necessidade de fazer medições frequentes e uso
contínuo da ferramenta para alcançar melhores desfechos perinatais.
Classe I Nível C
Sumário de evidências:
Um estudo randomizado controlado que incluiu 123 gestantes com DM1 e 31 gestantes
com DM2 comparou o uso de rt-CGM (Guardian Real-time e Soft-Sensor Medtronic
Minimed) por seis dias na 8a, 12a, 21a, 27a e 33a semanas de idade gestacional com o
monitoramento da glicemia capilar diariamente sete vezes ao dia sem CGM. Não houve
diferença entre os grupos na 33a semana na medida da HbA1c [6,1 (5,1 – 7,8) vs. 6,1%
(4,8 – 8,2)]; p = 0,39), na incidência de hipoglicemia materna grave (16 vs. 16%; p =
0,91), na prevalência de bebês GIG (45% vs. 34%; p = 0,19) e nos diversos outros
resultados perinatais avaliados. Os autores concluíram que o uso intermitente de rt-CGM
na gravidez, além da automonitorização da glicose capilar sete vezes ao dia, não foi
superior ao monitoramento apenas da glicose capilar no controle glicêmico e nos
desfechos perinatais.42
O CGM tem sido estudado no DMG, porém até o momento não existe evidência do seu
benefício para evitar as complicações decorrentes da hiperglicemia na gestação. Uma
revisão sistemática de 29 artigos prospectivos observacionais (3 RCT, 1 crossover e 25
coortes, sendo 20 com uso do Minimed 72h e um com Freestyle Flash-Abbott), concluiu
que o uso de CGM foi melhor aceito que a automonitorização com glicemia capilar, mais
efetivo em detectar hipoglicemia, hiperglicemia e variabilidade glicêmica aumentada em
gestantes com diabetes prévio ou DMG. Em relação ao efeito do tratamento na mulher
com DMG, o CGM levou ao uso mais frequente de insulina, melhor controle glicêmico e
menor ganho de peso. Porém a maioria dos estudos mostraram resultados inconclusivos
em relação ao uso do CGM para melhorar os desfechos maternos e fetais.43
Existem poucos dados do uso de CGM em gestantes com DM2. Um estudo demonstrou
que gestantes com DM2 ficam um terço do tempo com menos hiperglicemia do que as que
têm DM1 e atingem 90% do tempo no alvo glicêmico.44 Pela falta de estudos nas pacientes
gestantes com DM2, não se incluiu sugestão de tempo no alvo no consenso internacional
para este grupo de pacientes.35
Não existe estudo nacional de custo-efetividade com o uso de CGM por gestante com
DM. Entretanto, em análise post hoc de dados do estudo CONCEPTT, em três províncias
canadenses, a diferença entre os grupos no custo médio total de cuidados da mãe e da
prole, desde a randomização até a alta hospitalar, foi menor no grupo que usou e pagou
pelo rt-CGM, em comparação com o grupo que realizou apenas a monitorização da
glicemia capilar. Esta redução ocorreu principalmente em razão do menor uso da unidade
de terapia intensiva neonatal no grupo CGM. Quando os governos pagam pelo CGM, não
há diferença de custo geral entre CGM e automonitoramento da glicemia capilar. Portanto,
além de reduzir os danos individuais associados à internação em UTI neonatal, para o
sistema de saúde canadense, o uso de rt-CGM pela gestante com DM1 foi custo-efetivo.45
Tabela de Recomendações
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