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Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por
mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma
ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou
daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e
assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª
Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO- A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica comum em idosos e representa um
importante fator de risco para doenças cardiovasculares e mortalidade. O objetivo desta revisão de literatura foi
avaliar as abordagens terapêuticas e as estratégias de prevenção e controle da HAS em idosos. Foram selecionados
estudos publicados nas bases de dados PubMed, Web of Science e Lilacs e Scopus. Os resultados indicaram que o
tratamento da HAS em idosos devem incluindo mudanças no estilo de vida e terapia medicamentosa. Além disso, o
acompanhamento médico regular é fundamental para garantir a efetividade do tratamento e minimizar os riscos
associados. A escolha do medicamento mais adequado deve ser feita em conjunto entre o médico e o paciente,
considerando as condições de saúde e necessidades individuais. As mudanças no estilo de vida, como atividade
física regular ao ar livre, redução do consumo de sal e álcool, e cessação do tabagismo, são importantes para
controlar a pressão arterial e melhorar a qualidade de vida dos idosos com HAS. Além disso, intervenções baseadas
em tecnologia, como o monitoramento remoto da pressão arterial e o uso de aplicativos de saúde, podem ser úteis
para melhorar a adesão ao tratamento e a qualidade dos cuidados. Em conclusão, a HAS em idosos requer uma
abordagem individualizada e multifacetada, envolvendo mudanças no estilo de vida e terapia medicamentosa, além
de acompanhamento médico regular. As intervenções baseadas em tecnologia podem ser uma opção promissora para
melhorar a adesão ao tratamento e a qualidade dos cuidados.
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1 INTRODUÇÃO
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica multifatorial que afeta uma
grande parcela da população idosa. Caracterizada pelo aumento da pressão arterial, a HAS é um
dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio,
acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca, além de estar associada a outras
comorbidades, como doença renal crônica e demência (Leão e Silva., et al 2013; Macete; Borges
2020).
De acordo com Santos et al. (2005), a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é considerada
uma "assassina silenciosa" e representa o maior problema médico-social em países desenvolvidos
e emergentes. Embora existam medidas preventivas e de controle eficazes, tanto farmacológicas
quanto não farmacológicas, a HAS continuará sendo um dos maiores desafios em saúde e um
fardo para os pacientes hipertensos e a sociedade por décadas.
A HAS é um problema de saúde pública mundial, que afeta cerca de 1 bilhão de pessoas
em todo o mundo, e é responsável por aproximadamente 9,4 milhões de mortes anuais (Kearney
et al., 2005). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a HAS é um dos
principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio,
acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca, além de estar associada a outras
comorbidades, como doença renal crônica e demência (WHO, 2014).
A prevalência da HAS aumenta significativamente com a idade, sendo que mais de 60%
dos idosos apresentam níveis elevados de pressão arterial (Chobanian et al., 2003). Isso se deve,
em parte, ao processo fisiológico de envelhecimento, que causa alterações na estrutura e função
dos vasos sanguíneos, bem como à presença de outras comorbidades que são mais comuns em
idosos, como a doença arterial coronariana, a insuficiência cardíaca e a doença renal crônica.
Além disso, fatores comportamentais, como o sedentarismo, a dieta inadequada e o tabagismo,
podem contribuir para o desenvolvimento e agravamento da HAS em idosos (Malachias et al.,
2016).
O controle da HAS em idosos é um desafio para os profissionais de saúde, uma vez que a
pressão arterial pode ser influenciada por vários fatores e a resposta dos
idosos ao tratamento anti-hipertensivo pode ser diferente daquela dos pacientes mais jovens.
Além disso, pode ocorrer efeitos colaterais e interações medicamentosas tornando o controle da
HAS em idosos uma questão complexa. Nesse sentido, a atualização constante do conhecimento
científico sobre a HAS em idosos é fundamental para aprimorar a abordagem diagnóstica,
terapêutica e preventiva dessa doença (Weber et al., 2014).
Com o objetivo de realizar uma revisão de literatura abrangente e sistemática sobre a HAS
em idosos, buscando sintetizar as principais evidências científicas sobre a epidemiologia, os
mecanismos fisiopatológicos, as diretrizes de tratamento e as estratégias de prevenção dessa
doença, o presente estudo é uma contribuição importante para a saúde do idoso. Acredita-se que
os resultados desta revisão poderão contribuir para aprimorar a compreensão dos profissionais de
saúde acerca da HAS em idosos, bem como para a elaboração de estratégias mais efetivas de
prevenção e tratamento dessa doença. Além disso, esta revisão poderá fornecer subsídios para a
formulação de políticas públicas voltadas para a saúde do idoso e para a promoção do
envelhecimento saudável.
2 METODOLOGIA
Foi conduzida uma revisão sistemática de literatura abrangente sobre hipertensão arterial
sistêmica (HAS) em idosos, adotando-se diversas estratégias de busca nas principais bases de
dados científicas, tais como MEDLINE/PubMed, Scopus, Web of Science e Lilacs. A seleção dos
artigos foi realizada de forma independente, utilizando critérios rigorosos de inclusão, que
incluíram estudos publicados em inglês, português ou espanhol, envolvendo a população idosa
(com idade igual ou superior a
60 anos) e que abordassem HAS ou suas complicações, além de estudos que apresentassem dados
originais ou revisões sistemáticas de literatura. Foram excluídos os estudos que não cumpriram
esses critérios, bem como aqueles que apresentaram baixa qualidade metodológica, garantindo a
robustez e a confiabilidade da análise dos dados.
Os termos de busca utilizados foram abrangentes e específicos, incluindo palavras-chave
como "hypertension", "elderly", "systemic arterial hypertension", "complications", "treatment" e
"prevention". A busca identificou artigos relevantes nas quatro bases de dados selecionadas. A
extração dos dados foi realizada forma independente observando informações como autor(es),
ano de publicação, país de origem do estudo, tipo de estudo, número de participantes, idade dos
participantes, medidas de pressão arterial, prevalência de HAS, fatores de risco associados à
HAS em idosos, complicações da HAS em idosos, diretrizes de tratamento da HAS em
idosos e estratégias de prevenção da HAS em idosos.
Os dados coletados foram analisados de forma cuidadosa, empregando técnicas de síntese
narrativa para descrever os principais achados dos estudos selecionados. Em suma, essa revisão
sistemática de literatura permitiu a identificação e análise crítica de artigos relevantes sobre
HAS em idosos, contribuindo para a melhor compreensão da condição e para o
desenvolvimento de estratégias mais eficazes de prevenção e tratamento.
3 RESULTADO E DISCUSSÃO
4 CONCLUSÃO
A revisão de literatura permitiu uma visão ampla e atualizada sobre a hipertensão arterial
sistêmica em idosos, contribuindo para a compreensão dos fatores de risco, dos mecanismos
fisiopatológicos, das diretrizes de tratamento e das estratégias de prevenção desta doença nesta
faixa etária. Os resultados podem ser úteis para orientar a prática clínica e a formulação de
políticas públicas para o controle da hipertensão arterial sistêmica em idosos.
A hipertensão arterial sistêmica é uma condição crônica que afeta pessoas de todas as
idades, inclusive os idosos. O tratamento da hipertensão envolve mudanças no estilo de vida,
terapia medicamentosa e acompanhamento médico regular. Os medicamentos anti-hipertensivos
possuem diferentes indicações e efeitos colaterais, e a escolha do mais adequado deve ser feita
em conjunto entre o médico e o paciente. É fundamental que os pacientes sigam as orientações
médicas e não interrompam o tratamento sem orientação.
Além da terapia medicamentosa, as mudanças no estilo de vida são fundamentais no
tratamento da hipertensão arterial sistêmica em idosos. A prática de atividade física moderada e
regular, a redução da ingestão calórica e do consumo de sal e álcool, e a cessação do tabagismo
são importantes para controlar a pressão arterial e melhorar a qualidade de vida dos idosos.
Embora a adesão a essas mudanças possa ser desafiadora, o apoio da família, amigos e
profissionais de saúde pode tornar o processo mais fácil e efetivo.
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