Documento Revisado 2
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Coordenação geral
URUAÇU, GOIÁS
JUNHO DE 2023
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Apresentação
SUMÁRIO
LISTA DE SIGLAS...................................................................................................................8
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................9
2 JUSTIFICATIVA..................................................................................................................10
3 CARACTERIZAÇÃO SOCIOESPACIAL DO MUNICÍPIO DE URUAÇU...........................12
4 OBJETIVOS........................................................................................................................14
5 BASE NORMATIVA............................................................................................................15
5.1 Base normativa nobre formação de professores...........................................15
5.2 Base normativa sobre cultura, meio ambiente e sustentabilidade...............16
5.3 Base normativa sobre relações étnico-raciais e de gênero e
vulnerabilidades.......................................................................................................17
5.4 Base normativa sobre desenvolvimento e formação de redes de
colaboração solidária..............................................................................................19
6 BASE TEÓRICA DOS EIXOS ANALISADOS....................................................................20
6.1 Delegação para a formação de professores....................................................21
6.1.1 Tratativas legais........................................................................................... 23
6.1.2 Formação para educação para igualdade e enfrentamento das violências de
gênero................................................................................................................... 25
6.1.3 Formação para a educação quilombola.......................................................26
6.1.4 Formação para educação indígena..............................................................26
6.1.5 Formação para educação especial...............................................................28
6.2 Delegação para a cultura, meio ambiente e sustentabilidade.......................29
6.2.1. Tratativas legais.......................................................................................... 30
6.3 Delegação para as relações étnico-raciais e de gênero e vulnerabilidades 36
6.3.1 Relações étnico-raciais.................................................................................36
6.3.2Tratativas Legais...........................................................................................38
6.3.3 Relações de gênero e vulnerabilidades........................................................45
6.4 Delegação para o desenvolvimento e a formação de redes de colaboração
solidária.................................................................................................................... 49
6.4.1 Inovação e cooperativismo...........................................................................49
6.4.2. Criação do selo municipal “Empresa Solidária”...........................................52
6.4.3. Qualificação profissional e geração de renda..............................................54
6.4.4. Democracia participativa e desenvolvimento.............................................57
6.4.5. Saúde e nutrição........................................................................................ 59
7 BOAS PRÁTICAS PARA A EDH........................................................................................62
7.1 Boas práticas locais para a formação de professores...................................63
7.2 Boas práticas para a cultura, meio ambiente e sustentabilidade.................65
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LISTA DE SIGLAS
1 INTRODUÇÃO
2 JUSTIFICATIVA
4 OBJETIVOS
5 BASE NORMATIVA
CAPÍTULO VI
DO MEIO AMBIENTE
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o
manejo ecológico das espécies e ecossistemas;
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e
fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material
genético;
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus
componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a
supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização
que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade
potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente,
estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas,
métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de
vida e o meio ambiente;
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a
conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que
coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de
espécies ou submetam os animais à crueldade.
VIII - manter regime fiscal favorecido para os biocombustíveis destinados ao
consumo final, na forma de lei complementar, a fim de assegurar-lhes
tributação inferior à incidente sobre os combustíveis fósseis, capaz de
garantir diferencial competitivo em relação a estes, especialmente em
relação às contribuições de que tratam a alínea "b" do inciso I e o inciso IV
do caput do art. 195 e o art. 239 e ao imposto a que se refere o inciso II do
caput do art. 155 desta Constituição.
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Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais
e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização
e a difusão das manifestações culturais.
§ 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares,
indígenas e afrobrasileiras, e das de outros grupos participantes do
processo civilizatório nacional.
§ 2º A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta
significação para os diferentes segmentos étnicos nacionais (BRASIL, 1988,
Art. 215).
aprender a odiar do mesmo modo em que podem ser ensinados a amar” (apud
SILVA, 2015, p. 8). À vista disso, é nítido a importância que a educação
desempenha para com a ruptura de heranças culturais e formas de pensar o mundo
construídas ao longo da história.
6.3.2Tratativas Legais
Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais
e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização
e a difusão das manifestações culturais.
§ 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares,
indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do
processo civilizatório nacional. [...]
suas liberdades. Nesse sentido, os movimentos sociais têm sido fundamentais para
escancarar as desigualdades e reivindicar a garantia dos direitos, principalmente de
grupos minoritários.
No que concerne à educação, e considerando que somos uma sociedade
majoritariamente negra, por muito tempo o próprio sistema de ensino não
representava a realidade e cultura de povos negros e indígenas. Não significa que
os representa, mas, por exemplo, é possível dizer que hoje temos uma maior
preocupação em relação à não-representação de estereótipos e preconceitos raciais
em materiais didáticos, o que não se verificava nas décadas anteriores, além da
notável inserção de temas específicos da cultura afro-brasileira nos currículos
escolares.
Em 2003, foi promulgada a lei nº 10.558, de 13 de novembro de 2002, que
implementou o Programa Diversidade na Universidade, que visava avaliar
estratégias de entidades públicas e privadas sem fins lucrativos, mediantes recursos
da União, favorecendo a promoção de grupos socialmente minoritários ao ensino
superior, especificamente grupos indígenas e afrodescendentes.
Entretanto, o marco desse processo foi a inserção da lei nº 10639, de 2003,
que institui a obrigatoriedade da temática história e cultura afro. A partir dessa lei,
houve a Implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnicos-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana (DCNs), aprovadas em 10 de abril de 2004. Posteriormente, a lei 10639, de
2003, foi alterada pela lei 11.645, de 2008, e pela lei nº 12.288, de 2010, que
instituiu o Estatuto da Igualdade Racial. Essas leis geraram mudanças significativas
no sistema de ensino, contribuindo muito para a não-reprodução de conteúdos
racistas em materiais didáticos.
A esse respeito, Valério e Santana (2013) afirmam que a lei nº 10639, de
2003, foi criada devido às pressões dos movimentos negros. Nesse sentido, é
notável que esses movimentos sociais têm gerado impacto positivo na educação e
na formação da sociedade brasileira, levantado discussões nos meios acadêmicos e
gerando impactos práticos no meio jurídico. Por exemplo, o PNLD, ao longo do
tempo, foi incorporando aos editais de seleção de material didático normativas que
têm possibilitado um maior cuidado na seleção de livros didáticos. Abaixo,
apresenta-se um exemplo das principais leis/normativas inseridas no edital de
seleção de LD de 2018:
41
Daí elencamos algumas questões, por que ensinar a respeito das relações
raciais no Brasil? E por que envolver a educação nesse enfrentamento do racismo?
Porque segundo Eliane Cavalleiro, 2006:
a educação escolar corresponde a um espaço sociocultural e
institucional responsável pelo trato pedagógico do conhecimento e da
cultura. A princípio, estaríamos, então, trabalhando em solo pacífico,
porque universalista (BRASIL, 2006, p. 15).
1
...a publicação da Lei 10.639/2003, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da educação para incluir
no currículo oficial a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” assinalam o
quadro de intenções da parte do Estado brasileiro em eliminar o racismo e a discriminação racial
(Brasil, p. 18).
43
... como pondera Nilma Lino Gomes, em certos momentos, “as práticas
educativas que se pretendem iguais para todos acabam sendo as mais
discriminatórias. Essa afirmação parece paradoxal, mas, dependendo do
discurso e da prática desenvolvida, pode-se incorrer no erro da
homogeneização em detrimento do reconhecimento das diferenças”
(GOMES, 2001 Apud Brasil 2006, p. 86)
2
A respeito do tema sugerimos a leitura de monografia disponível em:
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/105138/000940781.pdf
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3
Democracia racial é uma ideia que, a partir da publicação da obra Casa Grande e Senzala de
Gilberto Freyre nos anos de 1930 tornou-se difundida no Brasil, tal concepção defendia uma
convivência harmônica entre as "raças" que formaram o povo Brasileira. Entretanto, tal ideia não
passa de uma ilusão, posto que entre nós também se construiu processos de discriminação racial
em que a população negra não fora só marginalizada, mas também inferiorizada.
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4
. Direito a diferença não tem a ver com a perspectiva do racismo científico, tão pouco com a
perspectiva de D Bois, das múltiplas raças, quando falamos de direito a diferença é no sentido do
direito a diversidade, sem que isso implique estabelecimento de hierarquias e ideologias
discriminatórias.
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educacional, esses temas ganham ainda mais relevância, uma vez que a escola é
responsável por formar cidadãos conscientes e preparados para lidar com a
diversidade humana. Nesse sentido, a abordagem adequada de gênero e
sexualidade na educação é fundamental para promover a equidade, o respeito e a
construção de uma sociedade mais inclusiva. No entanto, para que essa abordagem
seja efetiva, é preciso considerar não apenas os aspectos teóricos, mas também as
práticas pedagógicas e as demandas sociais. Diante desse contexto desafiador,
essa seção busca discutir a importância da inclusão de discussões sobre gênero e
sexualidade na educação, destacando seus benefícios para a formação integral dos
estudantes e os desafios enfrentados nesse processo.
A abordagem de gênero e sexualidade na educação promove a
desconstrução de estereótipos e preconceitos, estimulando um pensamento crítico
sobre as normas sociais e culturais. Ao proporcionar espaços de diálogos e
reflexões, a escola desempenha um papel fundamental na desconstrução de valores
arraigados que podem perpetuar a discriminação e a desigualdade. Além disso, a
inclusão desses temas no currículo acadêmico possibilita o desenvolvimento de uma
consciência coletiva acerca dos Direitos Humanos, promovendo a valorização da
diversidade e a construção de relações mais saudáveis e respeitosas.
Michel Foucault, em seu livro História da Sexualidade – A Vontade de Saber
(1977), argumenta que a sexualidade não é uma coisa natural e inata, mas sim
construída social e historicamente. O autor analisa como as práticas de poder e os
discursos científicos moldaram a concepção da sexualidade ao longo dos séculos, e
como as pessoas foram levadas a se perceberem como pertencentes a uma
identidade sexual fixa. Foucault também discute como os regimes de poder atuam
através da sexualidade e influenciam a produção de conhecimento sobre o tema;
apontando que, em contramão, práticas de resistência e subversão podem ser
utilizadas contra o poder. Além disso, o autor defende a importância de se
questionar as normas e valores em torno da sexualidade, promovendo um debate
crítico e reflexivo sobre o tema.
Outro autor, Leandro Colling, expôs suas principais ideias em seu livro
Gênero e sexualidade na atualidade, que reúne uma crítica às noções fixas e
binárias de gênero e à heteronormatividade, apontando para a valorização da
diversidade de identidades sexuais e de gênero, a importância da educação sexual
integral e a defesa de políticas públicas que levem em conta a diversidade de
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A Declaração das Nações Unidas (ONU, 1948), enuncia que “todos os seres
humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e
consciência e devem agir uns para com os outros num espírito de fraternidade".
Contudo, a inclusão de discussões sobre gênero e sexualidade na educação é um
passo fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Ao
promover a desconstrução de estereótipos, a reflexão crítica e o respeito à
diversidade, a escola desempenha um papel crucial na formação integral dos
estudantes. No entanto, para que essa abordagem seja efetiva, é necessário
superar os desafios impostos por setores conservadores e investir em formação e
políticas de enfrentamento à violência. Somente assim, será possível construir um
ambiente educacional que promova a inclusão, o respeito e a valorização da
diversidade de gênero e sexualidade, garantindo o pleno desenvolvimento e a
dignidade de todos os indivíduos.
a partir de modelos formativos de larga escala, sem dar a devida importância aos
desníveis cognitivos dos grupos de trabalhadores e, finalmente, que boa parte das
instituições que oferecem essas formações, muitas vezes, distanciam-se do
cumprimento de seu papel social em relação aos compromissos éticos que
assumiram.
Também vale ressaltar que a educação e a qualificação profissional são fortes
ferramentas para o enfrentamento do processo de precarização do emprego,
resultante da flexibilização do mercado de trabalho, motivo pelo qual é fundamental
que seja assegurada ampla participação social nas discussões sobre essa temática,
de forma que o exercício da cidadania seja garantido. Em outros termos, considera-
se que a participação democrática social no processo de construção e consolidação
dos objetivos das propostas e programas de qualificação profissional e de
modernização das relações de trabalho apenas serão alcançados se todos os atores
sociais (trabalhadores e empresários) estiverem envolvidos nessas discussões.
Dessa forma, será possível garantir a preservação das formas tradicionais de
produção, ao lado dos novos processos produtivos baseados no uso de novas
tecnologias e de novos métodos gerenciais.
A oferta de profissionais com nível de conhecimento adequado às
necessidades de um mercado globalizado, porém, depende de uma formação que
seja capaz de garantir maior flexibilidade, diversificação de habilidades e
competências, além da descentralização das atividades na cadeia produtiva,
capacidade de trabalho em equipe e de solicitar soluções e resultados. Uma
sociedade globalmente competitiva requer uma formação profissional diferenciada,
contexto no qual a falta de capacitação consolida um mercado excludente, ou seja,
as habilidades e competências cognitivas e atitudinais requeridas nesse contexto
globalizado operam como requisitos indispensáveis para a ampliação das
oportunidades de incorporação e de desenvolvimento profissional.
No Brasil, o mercado se depara, em muitas localidades, com um panorama de
recente modernização produtiva, no qual as relações de trabalho apresentam maior
fragilidade, ao passo que a força de trabalho dispõe de menores níveis de
capacitação. Esse cenário resulta no crescimento da pobreza, implicando maiores
obstáculos para o acesso à moradia, alimentação, saúde e educação, o que
favorece o crescimento da violência, da insegurança e da marginalidade. O trabalho,
nesse contexto, passa a ser um forte instrumento para o acesso aos direitos e
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Civis e Políticos (PIDCP, 1992), que garante sem qualquer forma de discriminação a
participação do povo em questões políticas do país.
Diante da garantia dos Direitos Humanos, evidenciar a importância de uma
democracia participativa é indispensável. Pois, como abordado na Declaração
Universal dos Direitos Humano (ONU, 1948), é assegurado aos indivíduos o direito
de tomar parte do governo em seu país. Ademais, observar essas garantias em
instituições democráticas reflete a participação em diferentes setores, de modo a
proporcionar cada vez mais o envolvimento da sociedade em iniciativas
governamentais.
Como supracitado, cabe mencionar dados importantes atrelados ao tema,
visto que a democracia participativa tem expressões em vários aspectos sociais. De
acordo com Tribunal Superior Eleitoral, os plebiscitos foram referentes aos anos de
1993, 2016 e 2018, ao passo que os referendos ocorreram nos anos de 1963 e
2005. Essa informação reflete o quanto esses institutos, embora cruciais para a
participação democrática em um país de dimensões continental, são negligenciados
e raras vezes empenhados.
Daí, surge uma contradição: a democracia se materializa também no sufrágio.
Nesse caso, o Tribunal Superior Eleitoral dispõe que, no ano de 2022, houve uma
abstenção de 32 milhões de cidadãos no primeiro turno das eleições. Isto é, 21%
dos eleitores brasileiros, o que de fato reitera o argumento da necessidade de
medidas que visem atenuar esse cenário e promover a participação não somente
nos processos eleitorais, como também para além deles.
Dentre as demais formas de participação de uma sociedade democrática, é
possível mencionar as audiências públicas. No próprio site do Governo Federal, já
existe um espaço que permite ao cidadão participar de audiências e consultas do
gênero, exercendo participação cidadã nos mais diversos temas. A despeito disso,
mecanismos como esse carecem de maior divulgação e incentivo à comunidade.
Além disso, é válido salientar a importância das ouvidorias públicas, que são
unidades de caráter administrativo de órgãos dos poderes públicos. Segundo o
Portal do Governo Federal, o Brasil conta com 300 ouvidorias espalhadas por
inúmeros órgãos, tratando de diversos temas. No entanto, avalia-se que esses
mecanismos não têm a efetividade que poderiam atingir com parcerias e incentivos
adequados.
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de famílias de renda baixa. Além disso, são contempladas também pelo projeto Mãe
que cuida, que resguarda mães gestantes. Nesse sentido, dentre as ações
vinculadas a esses grupos, constam: visitas domiciliares por equipes especializadas;
ações de cidadania, como assistência à saúde; atividades recreativas; oficinas para
confecção de brinquedos, entre outras atividades.
No que diz respeito ao gênero e suas vulnerabilidades, no município, a
Secretaria Municipal de Saúde adere a campanhas como: Agosto dourado – uma
campanha que simboliza a luta pelo incentivo à amamentação, em especial as
mulheres; Outubro rosa – uma campanha de incentivo a prevenção e combate ao
câncer de mama, entre as mulheres; Novembro azul – campanha de
conscientização da importância em realizar o exame de próstata a fim de prevenir o
câncer de próstata, em especial aos homens. Além disso, a Secretaria Municipal de
Saúde, em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, possui
um programa de assistência a mulheres gestantes, intitulado “Mãe Que Cuida”.
O programa “Mãe Que Cuida” foi idealizado pela primeira-dama Anne Lígia,
esposa do atual prefeito Valmir Pedro. O programa tem como objetivo principal
assistir e auxiliar mulheres gestantes do município. As mulheres são encaminhadas
pelos postos de saúde ao programa, dentro dele, possuem acesso a uma equipe de
profissionais capacitados para atendê-las, de acordo com suas necessidades,
contando com: atendimento psicológico, enfermeiro(a), médico(a), orientação
nutricional e assistente social. A ação promove oficinas voltadas à integração social
e o bem-estar das gestantes, durante as oficinas, as próprias gestantes
confeccionam kits de maternidade, compostos por enxovais que serão destinados
aos recém-nascidos.
Para mais, o município desfruta de um Centro Especializado de Atendimento
à Mulher (CEAM). O CEAM realiza atendimentos psicológicos a vítimas de violência
doméstica acima de 16 anos, bem como atendimentos jurídicos e sociais. Por meio
de reuniões, palestras nos bairros, colégio, empresas, roda de conversas de
conscientização e campanhas, a entidade luta pelo fim da violência contra mulheres
e meninas. Segundo a coordenadora do CEAM, Ywarla Corrêa, no ano de 2022, o
centro realizou 326 atendimentos psicológicos. As práticas do CEAM são
desenvolvidas por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social em
parceria com demais órgão da Administração Pública Municipal, Delegacia
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O Memorial Serra da Mesa é um espaço científico e educativo, criado para a promoção de
atividades de extensão, pesquisa, cultura e ensino. Conta com réplicas de aldeias indígenas, vila
colonial e Quilombo, exposições sobre a evolução humana, a formação geológica e do ecossistema
do cerrado, entre outras exposições.
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9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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As audiências públicas realizadas pelas ouvidorias judiciais eleitorais como
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ANEXO