Resumo - 2340135 Leonardo Albernaz - 144337140 Administracao Publica Curso Avancado Fis 1629205947
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COMENTÁRIO
Ao mencionar a “gestão por resultados envolve”, é preciso lembrar que várias coisas se
relacionam com a gestão por resultados, mas, nesse tipo de questão, deve-se estar atento
ao que é importante o que está na essência da lógica da gestão por resultados. Logo, em
questões como essa, é comum aparecer várias alternativas que parecem ser verdadeiras,
mas são apenas para confundir o candidato.
Portanto, quando se trata de gestão por resultados, se estabelecer onde se deseja chegar,
quais os objetivos, quais as metas e indicadores que serão utilizados, fazer o controle pe-
los resultados. Além disso, existem as questões acessórias, os controle de custos, a busca
pela eficiência, a transparência, accountability, bem como a avaliação de desempenho.
a. Considerar os custos é fundamental quando se estiver avaliando a administração gover-
namental, mas isso não expressa a essência do que uma gestão por resultados, é algo que
pode ser acessório.
b. Se foca na difusão do controle por objetivos e metas para verificar o alcance de resulta-
dos em toda a administração, logo, é muito mais amplo e muito mais explicito.
c. A demissão de improdutivos até pode acontecer, mas não é exatamente o objetivo.
Se adotam indicadores de produtividade visando melhorar o desempenho e entrega de
resultados.
d. A transparência dos serviços públicos e o controle pela sociedade são duas coisas impor-
tantes para gestão por resultados, mas também são válidas em outras formas de gestão.
e. Pode-se pensar que uma pesquisa de opinião pública pode indicar que tipo de serviço
deve ser prestado e quais características devem ter. Isso é algo que pode ajudar na orien-
tação de políticas de recursos humanos, ainda que de forma emergencial.
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2. Uma gestão pública baseada em resultados implica geração de valor público, ou seja:
a. a realização de serviços que sejam efetivamente rentáveis, gerando retornos cres-
centes para os impostos pagos pelos cidadãos.
b. a orientação sistemática da administração pública para a redução dos custos
dos serviços.
c. o aperfeiçoamento dos mecanismos de controle formais da administração pública,
evitando a corrupção e o desperdício.
d. a orientação para objetivos que ofereçam respostas efetivas a necessidades ou
demandas socialmente legítimas da sociedade.
e. a crescente publicização da administração pública, permitindo uma ampla participa-
ção dos mais pobres na implementação dos serviços básicos.
COMENTÁRIO
Quando se aborda o valor público, as questões, às vezes, confundem o candidato dando
ao valor o sentido de dinheiro. Nesse caso, ao tratar de valor público, pode-se pensar que
corresponde a dinheiro público, mas não é exatamente isso. Portanto, quando se mencio-
na a geração de valor público, está se referindo a atender as demandas da sociedade, os
anseios são legítimos, todos pagam tributos, todos possuem expectativas. Nesse sentido,
uma administração pública que gera valor público é capaz de atender esses anseios, sen-
do responsiva às necessidades da sociedade.
a. Rentabilidade e retorno não estão associadas ao valor público.
b. É importante que uma gestão por resultados se oriente para reduzir cursos, para assim,
ser mais eficiente. Contudo, isso não significa gerar valor público, ou seja, gastar pouco
não é necessariamente gerar valor público.
c. Não está vinculado a geração de valor público.
d. Ser capaz de responder àquilo que a sociedade demanda e precisa corresponde à gera-
ção de valor público.
e. A publicização é importante, bem como a ideia de aumentar a participação social de to-
dos, seja na formulação, na implementação ou no controle, mas não se trata de geração
de valor público.
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I – As decisões tomadas pelo governo devem ser submetidas à aprovação dos benefici-
ários, por meio do voto popular, antes de serem implementadas.
II – A gestão é orientada por critérios de mérito e impessoalidade.
III – Um dos objetivos principais da administração pública gerencial é a autonomia
gerencial, sendo o contrato de gestão o instrumento de controle dos administrado-
res públicos.
IV – A administração gerencial é orientada para a satisfação das demandas dos cidadãos.
V. A administração gerencial orienta-se principalmente para a obtenção de resultados.
COMENTÁRIO
I – Suponha que cada decisão do governo para ser tomada, precisasse ser submeti-
da à aprovação dos beneficiários por meio do voto popular. Seria uma situação bastante
complicada, logo, não acontece. Estaria correto dizer que tanto quanto possível se deve
abrir caminho para a participação social efetiva, para um controle social efetivo e para os
mecanismos de participação da sociedade. Contudo, não há tempo para funcionar dessa
forma, logo, a administração pública pararia. Sendo assim, o voto será algo periódico,
mesmo as participações formais via plebiscitos. Essa situação é diferente quando se trata
da realização de conferências e audiências públicas ou do funcionamento de ouvidorias e
outros mecanismos, que agregam pessoas ao orçamento participativo e nos conselhos de
políticas públicas.
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II – A meritocracia e a impessoalidade são características da burocracia, porém também
são características da administração pública gerencial. Lembrando que ao surgir, o mode-
lo não busca abolir bons princípios da administração burocrática, ela deseja romper com
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COMENTÁRIO
A administração pública gerencial surge no final dos anos 70, período em que ocorreram
as crises do petróleo em 1973 e 1979, além de vários países do mundo entrando em cri-
se econômica. Sendo que essa crise afeta a arrecadação, levando os países a entrarem
em crise fiscal. Vale lembrar que a crise fiscal corresponde à situação em que não se tem
dinheiro suficiente para fazer frente às despesas. Portanto, as pessoas não querem abrir
mão dos serviços que recebem, dos direitos que têm, não querem pagar mais tributos, não
querem reduzir a despesa pela via da redução de direitos e nem querem pagar mais. Por
isso, resta a administração pública buscar o caminho ser mais eficiente. Nesse caso, os
modelos de gerenciais tentam agir no sentido de dar essa resposta.
Além disso, em uma situação de crise fiscal, a busca pela racionalidade econômica visan-
do a eficiência é fundamental. A razão disso é porque será preciso ser capaz de fazer mais
com menos. Ainda sobre isso, outro ponto a destacar é que a austeridade fiscal é tentar
evitar o gasto público excessivo. Entretanto, nas reformas gerenciais, de forma geral, hou-
ve uma rediscussão do papel do Estado, esse que, frequentemente, privatizou principal-
mente empresas, mas também a produção de outros bens e serviços ou público. O Estado
ainda publicizou, passando de alguma forma para as organizações sociais, a prestação
dos serviços públicos e realizou a terceirização como uma forma de reduzir os custos e a
força de trabalho, para se concentrar no seu papel típico, que são as carreiras ou apenas
o que o Estado pode fazer.
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COMENTÁRIO
a. Ao tratar sobre a excelência no serviço público, está se referindo a qualidade, essa que
envolve uma percepção subjetiva. Ou seja, quando se presta o mesmo serviço e atendi-
mento para duas pessoas, uma ficará satisfeita e a outra pode não ficar, porque elas têm
necessidade e características diferentes. Logo, é preciso ter muito cuidado quando o aten-
dimento é pessoal, no sentido de não dar preferência, mas deve ser personalizado, e não
padronizado. Por exemplo, um servidor público no balcão deve atender uma senhora de
90 anos diferentemente da forma como ela atenderá um jovem de 18 anos, que tem outra
linguagem, outra forma de necessidade e outros mecanismos de comunicação.
b. Há um estímulo geral a participação social, mas os cidadãos não precisam necessaria-
mente participar em todas as decisões, até porque não é possível estar em decisões espe-
cificas e técnicas em todos os âmbitos da administração pública, bem como contribuir nas
linhas mais gerais, indicando quais são as prioridades e o que é importante para aquela
sociedade.
c. O item se refere a excelência e qualidade no serviço público. No momento do atendi-
mento, é preciso pensar no indivíduo como sendo o cliente, ou seja, um usuário do serviço
público ao qual se dará atenção prioritária.
d. A publicidade e a transparência são importantes, mas não responde a essência do que
é excelência na prestação dos serviços públicos.
e. Não corresponde ao paradigma de excelência de qualidade na prestação de serviços.
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COMENTÁRIO
O cidadão não é exatamente um cliente, mas tem uma perspectiva de cliente, ou seja, no
sentido de que se espera que a administração pública preste serviços de qualidade e que
os satisfaçam. Portanto, quando se observa o cidadão, pode-se pensar como o contribuin-
te, sendo que o indivíduo paga imposto, é preciso cuidar bem do dinheiro dele, há a obriga-
ção de atendê-lo bem. Além disso, deve-se pensar nele não apenas como contribuinte ou
cliente, mas no sentido mais geral, como cidadão, um indivíduo que possui direitos e deve-
res, inclusive, o direito e dever de participar, de fazer escolhas, de fazer o controle social.
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a. O paradigma pode ser incorporado, embora seja uma realidade distinta, sendo neces-
sário adaptar isso. Até porque o há diferenças significativas entre o setor público e o setor
privado. Ou seja, pode ser incorporado desde que se considerem as particularidades do
setor público.
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Paradigma Gerencial – Exercícios
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COMENTÁRIO
a. Os indicadores de desempenho transparente são típicos da administração gerencial.
b. O item corresponde a administração pública gerencial.
c. Sabe-se que o modelo burocrático é mais centralizador, enquanto o modelo gerencial
tende a delegar competência e descentralizar, porque isso tende a aproximar a prestação
dos serviços e as decisões necessárias do cidadão, fazendo com que as organizações
públicas sejam mais eficientes e tenham mais qualidade. A descentralização é uma carac-
terística central dos modelos gerenciais.
d. A administração profissional, autônoma e organizada são vistas no modelo burocrático,
mas também é uma característica da administração gerencial, ao menos a parte profissio-
nal em carreiras. Já a parte de autonomia, é exclusiva do modelo gerencial.
e. A ênfase dentro da administração pública gerencial é no controle de resultados, e não de
processos.
COMENTÁRIO
Ao se tratar de parâmetros para nortear a nova administração pública e os modelos ge-
renciais, está se referindo a parâmetros associados a capacidade de definir os objetivos e
metas. Para que se possa medir isso, são necessários indicadores, que servem para medir
o desempenho, ou seja, está se conseguindo fazer as coisas como deveriam ser feitas,
ao realizar as tarefas está se alcançando o que pretendia alcançar e está se cumprindo as
metas estipuladas.
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Paradigma Gerencial – Exercícios
GABARITO
1. b
2. d
3. d
4. E
5. c
6. e
7. e
8. C
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Leonardo Albernaz.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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