Frederico Regst. Notar
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UNIAC
De:
Beira
Setembro, 2023
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Beira
Setembro, 2023
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ÍNDICE
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO........................................................................................ 3
1.1 Introdução .......................................................................................................... 3
1.2 Objectivos .......................................................................................................... 3
1.2.1 Objectivo Geral........................................................................................... 3
1.2.2 Objectivos Específicos ............................................................................... 4
1.3 Métodos de procedimento .................................................................................. 4
2 CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................... 5
2.1 Artigo 211.º - Meios de prova............................................................................ 5
3 CAPÍTULO III: CONCLUSÃO.............................................................................. 13
3.1 Conclusão......................................................................................................... 13
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ................................................................................ 14
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CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1 Introdução
O registo civil é o registo público que se destina a publicitar, a provar e a tornar invocáveis os
factos a ele obrigatoriamente sujeitos e que na sua essência são os concernentes ao estado
civil das pessoas. Esta necessidade de se saber quem são as pessoas, qual o seu nome, a sua
filiação, o seu estado, foi sentida desde a mais alta antiguidade. Além das cerimónias públicas
nas quais se dava uma publicidade-notícia, festiva nos nascimentos e casamentos e fúnebre
nos óbitos, também se registavam por escrito esses factos. Assim, entre os hebreus a filiação
era anotada em rolos conservados pelos sacerdotes (e até a Bíblia insiste nas genealogias), na
Grécia clássica havia registos pessoais, conservados por funcionário de tal incumbido, tanto
no nascimento, como na maioridade e na plenitude da cidadania. Em Roma existiam livros
onde funcionários próprios escrituravam “o nascimento, emancipação, casamento, divórcio e
morte”. Depois da oficialização da religião cristã e durante toda a Idade Média e Moderna o
registo civil foi ficando, praticamente em toda a Europa, a cargo da Igreja. Era normalmente
em três livros eclesiásticos que se inscreviam os factos mais relevantes do estado civil das
pessoas: os baptismos – onde também se referia a data do nascimento –, os casamentos e os
óbitos. Após a Revolução Francesa começou a entender-se que esta função do registo civil
devia ser pública, pertencendo ao Estado ou aos municípios. Entre nós, apesar das normas já
contidas no Código de Seabra, foi só em 19104 – na sequência da implantação da República –
que o registo civil passou a ser concretizado como função do Estado, tendo sido definitiva e
normativamente instituído pelo “Código do Registo Civil” de 1911 (18 de Fevereiro de 1911).
Rapidamente se estendeu a todo o território nacional e passou a constituir um serviço credível
e bastante bem organizado, que começou a existir em todos os concelhos, funcionando nas
“conservatórias do registo civil”, que estão a cargo e são dirigidas pelos conservadores do
registo civil. Algumas resistências decorrentes da implantação do registo prenderam-se
sobretudo, no que respeitou aos registos de nascimento, com as grandes dificuldades
económicas de parte da população (visto que havia que pagar emolumentos) retardando-se e
em alguns casos raros omitindo-se até a respectiva declaração e, no tocante aos casamentos,
com a tradição de os celebrar canonicamente. Aliás, esta questão só veio a ter razoável
resolução com a Concordata de 1940 que atribuiu efeitos civis ao casamento católico.
1.2 Objectivos
1.2.1 Objectivo Geral
Conhecer os Meios de Prova dos Factos Sujeitos ao Registo.
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1 - Os factos sujeitos a registo e o estado civil das pessoas provam-se pelo acesso à base
de dados do registo civil ou por meio de certidão.
2 - Faz igualmente prova para todos os efeitos legais e perante qualquer autoridade
pública ou entidade privada a disponibilização da informação constante da certidão em sítio
da Internet, em termos a definir por portaria do membro do Governo responsável pela área da
justiça.
3 - A disponibilização de informação prevista no número anterior não pode ser efectuada
nos casos previstos no n.º 4 do artigo 214.º e, nos casos a que se referem os n.ºs 2 e 3 do
mesmo artigo, deve conformar-se com o preceituado em tais normas.
2.1.1 Órgãos do registo civil e sua competência
2.1.2 Artigo 7.º
2.1.3 (Órgãos do registo civil)
2. Os livros referidos nas alíneas a) a c) do número anterior são anuais e podem ser
desdobrados no número de volumes que as necessidades do serviço justifiquem.
3. Os actos de registo civil que devam ser registados por averbamento podem ser lavrados no
livro referido na alínea e) do n.º 1 quando o respectivo assento não tenha sido efectuado numa
conservatória de Macau.
Além dos livros de assentos, deve haver em cada conservatória um Livro Diário, composto
por folhas soltas, destinado à anotação especificada e cronológica de todos os serviços
requisitados e à escrituração de todas as importâncias arrecadadas.
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1. Os livros de assentos são formados por folhas soltas e legalizados nos termos da Orgânica
dos Serviços dos Registos e do Notariado.
2. A encadernação é feita à medida que se completem volumes de 150 folhas, salvo tratando-
se de assentos de declaração de maternidade e de perfilhação, que podem ser encadernados
em volumes até 50 folhas.
3. Até à sua encadernação, os assentos devem ser conservados pela ordem que lhes
corresponder na respectiva espécie, por forma a evitar-se a sua deterioração ou extravio.
2. Sempre que haja mudança estrutural do nome do registado deve ser actualizada a ficha
respectiva.
2. Constando algum facto simultaneamente dos livros de registo civil e dos livros de registo
paroquial, prevalece a prova resultante dos primeiros e cancela-se o registo paroquial
reproduzido nos termos do número anterior.
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2.1.20 SECÇÃO II
2.1.21 Reforma dos livros
2.1.22 Artigo 14.º
2.1.23 (Fundamento)
A inutilização ou extravio, total ou parcial, de algum livro de assentos obriga à sua reforma.
3. A publicação dos anúncios faz-se em dois números seguidos de dois dos jornais mais lidos
do Território, um de língua portuguesa e outro de língua chinesa.
4. Findo o prazo da convocação, procede-se à reforma, com base nos elementos oficiosamente
obtidos ou fornecidos pelos interessados.
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2. Não sendo possível proceder à sua notificação pessoal, que pode ter lugar por carta
registada, são os interessados convocados por edital, afixado à porta da conservatória.
Findo o prazo das reclamações, deve fazer-se a conferência dos registos reformados e a
legalização dos livros.
1. A falta de inserção de qualquer registo, não oportunamente reclamada, só pode ser suprida,
depois de finda a reforma, mediante processo de justificação judicial.
2. A falta de inserção de averbamentos pode ser suprida a todo o tempo, nos termos do artigo
60.º
O exame dos registos para fins de investigação só pode ser autorizado pelo director dos
Serviços de Justiça, a requerimento fundamentado dos interessados e desde que se mostre
assegurado o respeito da vida privada e familiar das pessoas a quem respeitem.
2. Os boletins referidos no número anterior só são agrupados por espécies quando a sua
quantidade o justifique.
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Os documentos arquivados que não tenham servido de base a qualquer registo podem ser
destruídos, mediante a sua prévia identificação em auto, segundo a natureza e a data, fazendo-
se a devida anotação no livro de inventário.
2.1.50 TÍTULO II
2.1.51 Dos actos de registo
2.1.52 CAPÍTULO I
2.1.53 Actos de registo em geral
2.1.54 SECÇÃO I
2.1.55 Partes e intervenientes em actos de registo
2.1.56 Artigo 27.º
2.1.57 (Quem é parte)
2. Do auto deve constar a indicação dos actos para os quais o intérprete é nomeado, o qual,
sob juramento legal, se compromete a transmitir as perguntas necessárias, o contexto dos
mesmos e a traduzir a vontade das partes.
3. Os surdos e os surdos-mudos que saibam ler e escrever devem exprimir a sua vontade por
escrito, em resposta às perguntas que, também por escrito, lhes forem formuladas pelo
funcionário, arquivando-se ambos os escritos.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Fonseca, J. J. S. (2002). Metodologia de pesquisa científica. Fortaleza: UEC, Apostila;