Relatorio 16 - Tribunal Do Juri 5

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RELATÓRIO DE AUDIÊNCIA / SESSÃO DE JULGAMENTO ESTÁGIO


SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO (GRADE E2A)

Aluno: JÉSSICA CÂNDIDO DE OLIVEIRA

R.A.: Data: 10/06/2023

Turma:
Carimbo (do órgão visitado ou da
autoridade) e assinatura
( ) 7º SEMESTRE ( ) 8º SEMESTRE ( ) 9º SEMESTRE ( ) 10º SEMESTRE

AUDIÊNCIA / SESSÃO DE JULGAMENTO

Audiência de conciliação ou instrução e julgamento de uma Vara do Juizado Especial Cível,


ou Especial Criminal, ou Especial da Fazenda Pública, ou Especial Federal.
Audiência de instrução e julgamento de uma Vara Cível ou de uma Vara de Família e Sucessões.
Audiência de instrução e julgamento de uma Vara Criminal.
Audiência de instrução e julgamento de uma Vara da Fazenda Pública.
Audiência de instrução e julgamento de uma Vara do Trabalho.
Audiência de instrução e julgamento de uma Vara Federal.
Sessão de julgamento de Direito Criminal de TJ ou de TRF.
Sessão de julgamento de Direito Privado de TJ ou de TRF.
Sessão de julgamento de Direito Público de TJ ou de TRF.
X Sessão de julgamento do Tribunal do Júri.
Sessão de julgamento do Tribunal Regional do Trabalho

1. Referência do caso:

Órgão visitado:

Vara/Câmara: 1ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE PONTA PORÃ-MS

Autos nº: 0002567-05.2021.8.12.0019

Nome do (s) magistrado (s): Thielly Dias de Alencar Pitthan

2. Relate: (i) a questão que deu origem a causa; (ii) os principais atos praticados desde o ajuizamento até o
presente momento (iii) o que ocorreu durante a audiência/sessão de julgamento; e (iv) a deliberação final
do(s) magistrado (s).

(i) A questão que deu origem à causa:


A questão que deu origem à causa foi o fato de Weberton de Almeida Vieira, também conhecido como
"Motoca", tentar matar Cleverton da Silva Alves. Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual, no dia
29 de abril de 2021, por volta das 23h, na cidade de Antônio João, Mato Grosso do Sul, Weberton abordou
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Cleverton na rua, próximo à casa de Janete Riquelme Roda, amiga da vítima. Weberton acreditava que
Cleverton estivesse na casa de sua filha e, sem motivo aparente, desferiu um soco nele, derrubando-o ao chão.
Ao se levantar, Cleverton foi atingido por um disparo de arma de fogo no flanco esquerdo realizado por
Weberton, que em seguida fugiu do local em sua caminhonete. Cleverton sobreviveu ao ataque devido ao
pronto atendimento médico recebido.
A denúncia do Ministério Público Estadual baseou-se nos seguintes elementos: depoimentos de Cleverton, da
mãe de Cleverton, de testemunhas não compromissadas e de uma técnica em enfermagem que atendeu a
vítima no hospital, além do laudo de exame de corpo de delito que comprovou a materialidade do crime.
Após a apresentação da resposta à acusação pelo réu e a realização da instrução processual, o Ministério
Público pediu a pronúncia de Weberton nos termos da denúncia, enquanto a defesa solicitou a exclusão das
qualificadoras de motivo fútil e do meio que dificultou a defesa da vítima. O juiz responsável pelo caso, então,
decidiu pela pronúncia do réu, fundamentando sua decisão no princípio "in dubio pro societate" (na dúvida,
em favor da sociedade), uma vez que há indícios suficientes de autoria e prova da materialidade do delito.

(ii) Os principais atos praticados desde o ajuizamento até o presente momento incluem:
Instalação da sessão de julgamento.
Verificação do comparecimento dos jurados.
Verificação das cédulas e pregão.
Identificação do réu.
Sorteio dos juízes de fato.
Compromisso do Conselho de Sentença.
Entrega de documentos aos jurados.
Fase de instrução em plenário, incluindo oitiva da vítima e testemunhas.
Qualificação e interrogatório do réu.
Fase de debates, com manifestação do Ministério Público e da defesa.
Réplica e tréplica (que não ocorreram neste caso).
Conclusão dos debates.
Explicação dos quesitos e votação.

(iii) O que ocorreu durante a audiência/sessão de julgamento:


Realização dos atos mencionados acima, como a verificação do comparecimento dos jurados, o sorteio dos
juízes de fato, a oitiva das testemunhas, o interrogatório do réu e os debates entre o Ministério Público e a
defesa.

(iv) A deliberação final do(s) magistrado(s):


Com base nos depoimentos e nos indícios suficientes de autoria e materialidade do crime, o juiz decidiu pela
pronúncia do réu. A pronúncia é a decisão que remete o réu ao Tribunal do Júri para que seja julgado pelos

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crimes imputados a ele. O princípio utilizado para essa decisão foi o "in dubio pro societate", que significa
que, em caso de dúvidas, deve-se favorecer a sociedade, levando o caso ao Tribunal do Júri.
A defesa do réu, por sua vez, alegou a exclusão das qualificadoras de motivo fútil e do meio que dificultou a
defesa da vítima.
Essa é uma síntese do relatório apresentado e da decisão do juiz com base nas informações disponíveis.

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