Cruzeiro Do Sul - Filosofia - Estética
Cruzeiro Do Sul - Filosofia - Estética
Cruzeiro Do Sul - Filosofia - Estética
Podemos considerar o papel do “olhar”, como algo imprescindível na interpretação das obras de
arte?
a. Sim. Porém, o olhar de todos é sempre igual e banalizante.
b. Sim. Pois, o olhar para a obra de arte nos permite partilhar de um novo mundo, construído
sob a ótica de outros pontos de vista que se diferenciam e somam-se aos nossos. Todo olhar é
fruto de uma escolha, pressupõe uma intenção. Portanto, também estabelecem posições
estéticas e compreensões de mundo.
c. Não. O ato de olhar não possui nenhuma significação mais profunda dentro da filosofia da arte.
d. Não. Pois, Platão já determinou que o mundo sensível não é o lugar do belo.
e. Não. O belo está todo expresso na obra. A maneira que olhamos para obra não quebra essa
imutabilidade.
Segundo o que lemos nesta unidade, como podemos caracterizar a experiência estética?
a. Como uma experiência da lógica que aproxima a arte da ciência, estabelecendo parâmetros
antropológicos de qualidade e precisão.
b. Realiza a experiência de estarmos vivos, apenas contemplando a arte.
c. É o processo pelo qual o artista imprime o gosto na realidade da obra-prima.
d. Ela se relaciona com o prazer, intelectual ou sensorial, que sentimos ao entrarmos em
contato com as artes. Esse processo de apreensão da obra de arte, seja ela qual for, nos
permite uma reflexão prazerosa sobre o belo e suas virtudes.
e. Ela é análoga à experiência religiosa, só podemos estabelecer parâmetros estéticos se traçarmos
suas bases no conceito de fé.
Estética – unidade II
Podemos alegar que o consenso entre as pessoas de determinada época é uma maneira de
determinarmos a grandeza e a universalidade de um artista?
Assinale a alternativa CORRETA:
a. Sim. O acordo ou o senso comum de determinada época já basta para legitimarmos um artista.
b. Sim. A divergência não ajuda a carreira de um artista. Bom mesmo é quando ele, ou ela, recebe
muitas opiniões diferentes.
c. Não. Aquilo que hoje é considerado grande e majestoso, amanhã pode tornar-se
ultrapassado e simplório, e vice-versa. Na música, por exemplo, esse fenômeno ocorre com
frequência.
d. Não. A divergência de opiniões é que torna um artista grande; quanto mais polêmica, melhor para
sua carreira.
e. Sim. Hoje apenas a fala especializada do público garante a grandiosidade de um artista.
Segundo o que estudamos durante essa unidade, como podemos definir cultura?
Assinale a alternativa CORRETA:
a. Como o estudo das manifestações da natureza, como as paisagens naturais e os recursos minerais
e vegetais.
b. Como um processo científico que procura determinar o que é do povo e o que não é.
c. Como a aquisição de conhecimentos eruditos, afastando-se da cultura popular.
d. Como a junção dos recursos materiais e imateriais que criamos ou herdamos e que nos
auxiliam a deixarmos nossa marca na história da humanidade.
e. Como uma forma de mostrarmos nossa inteligência, explicitando as características de quem é
culto.
Estética – unidade IV
“O conceito de dessacralização da arte, repetido a exaustão, hoje confundido com a destituição das
pretensões burguesas de construir uma nova aristocracia, data da Renascença com a entronização do
homem como centro de interesse e a abolição da ideia religiosa na arte” (Klintowitz, 1999, p. 8).
Levando-se em consideração esse texto, o que significa o conceito de “dessacralização da arte”?
Assinale a alternativa CORRETA:
a. Encontrar formas de entender o sagrado e sua relação com a arte.
b. O ato de tornar sagrada toda e qualquer manifestação artística.
c. Buscar formas de aproximar a religiosidade do processo artístico.
d. Afastar a arte da igreja e aproximá-la das manifestações afrodescendentes.
e. Como um afastamento do predomínio da Igreja católica sobre as artes, no sentido de se
adquirir liberdade de temas e de pesquisa, apontando para uma recusa do cerceamento
moral, realizado por essa instituição em determinado momento histórico.
“A religião egípcia, toda ela orientada contra a morte, subordinava a sobrevivência à perenidade
material do corpo. Com isso, satisfazia uma necessidade fundamental da psicologia humana: a
defesa contra o tempo. A morte não é senão a vitória do tempo. Fixar artificialmente as aparências
carnais do ser é salvá-lo da correnteza da duração: aprumá-lo para a vida. A morte não é senão a
vitória do tempo.” (BAZIN, 1991, p.19.).
Esse texto, de André Bazin, vê no embalsamamento e na estatuária egípcia uma forma de enganar o
tempo e, de certa forma, derrotá-lo. Se fizermos uma relação dessas características com a arte,
podemos afirmar que:
a. Bazin desejava se embalsamar para atingir a imortalidade.
b. Quando se produz uma estátua, magicamente se decreta a morte daquela pessoa.
c. O processo artístico, de certa forma, promove uma espécie de imortalidade para o artista.
d. A vitória do tempo é decretada pela vida, é isso que o artista procura.
e. A perenidade material do corpo é uma técnica artística.
Estética – unidade V
Leia o texto abaixo:
“Essa capacidade de lidar com representações que substituem o próprio real é que possibilita ao
homem libertar-se do espaço e do tempo presentes, fazer relações mentais na ausência das próprias
coisas, imaginar, fazer planos e ter intenções. (...) Essas possibilidades de operação mental não
constituem uma operação direta com o mundo real fisicamente presente. A relação é mediada pelos
signos internalizados que representam os elementos do mundo, libertando o homem da necessidade
de interação concreta com os objetos de seu pensamento.” (KOHL, 1993, p. 35.)
De acordo com o texto, analise as assertivas a seguir:
I. O homem não necessita de interação concreta com alguns objetos do mundo, pois realiza essa
interação por meio de signos internalizados que representam os elementos do mundo.
II. O homem é um ser racional, portanto não necessita de simbolizações. O contato direto com os
elementos do mundo se dá através da razão.
III. As possibilidades de operação mental não são uma operação direta com o mundo real
fisicamente presente.
É CORRETO o que se afirma
a. apenas em III.
b. em I, II e III.
c. apenas em II e III.
d. apenas em I e III.
e. apenas em I e II.
A arte pode ser encarada por meio das relações simbólicas em que se insere. Assim, a relação entre
o homem e o mundo é uma relação mediada por sistemas simbólicos.
O símbolo, em seu significado original, quer dizer:
a. “Aquilo que é lançado junto” ou “aquilo que nos une”.
b. “Aquilo que é simpático e cordial”.
c. “Aquilo que está escondido”.
d. “Aquilo que não tem sentido, nem nunca terá”.
e. “Aquilo que busca completude” ou “aquilo que nos ameaça”.
Leia atentamente as assertivas a seguir e analise-as quanto à sua veracidade (se verdadeiras ou
falsas):
I. A palavra iconografia é a junção de dois termos gregos, eikon e graphein. O primeiro pode ser
traduzido como “animal” e o segundo é um verbo que pode ser traduzido por “pintar”.
II. A arte, hoje, expressa em manifestações concretas o espírito dos povos, das épocas e das ideias
de maneira simbólica. Une significados que extrapolam os dados que se apresentam nessa
concreção. III. Na análise pré-iconográfica, o observador trabalha apenas com aquilo que pode ser
reconhecido visualmente sem referência a elementos e recursos exteriores.
IV. Antes de ser um ser lógico, o homem é um ser que simboliza; daí surge a ideia de Homo
Symbolicus.
As assertivas I, II, III e IV são RESPECTIVAMENTE:
a. V; F; V; F.
b. F; V; F; F.
c. V; V; F; F.
d. F; V; V; V.
e. V; V; V; F.
Estética – unidade VI
Os primeiros a utilizarem o termo “indústria cultural” foram os filósofos Adorno e Horkheimer, em
seu livro Dialética do Esclarecimento, de 1947, quando buscaram analisar como se configuravam as
formas de expressão da cultura e da arte no século XX.
Segundo essa análise, é CORRETO afirmar que esse termo pode ser entendido como:
a. O incentivo fiscal que as indústrias concediam a quem fizesse propaganda de seus produtos,
sobretudo quando da fabricação de pigmentos, cavaletes e telas em larga escala.
b. O processo partidário da industrialização que concede a tudo que é produzido
culturalmente pela arte adquirir o status e os fetiches da mercadoria – sob o jugo do
capitalismo e de suas relações de produção, com o intuito de inserir-se no mercado e gerar
consumo de maneira massiva.
c. A indústria que produz cultura visando esclarecer as pessoas e permitir o seu acesso à arte erudita.
Além disso, esse processo permite que as pessoas ascendam socialmente e imitem os hábitos
culturais dos mais favorecidos.
d. O incentivo fiscal que o governo alemão dava aos artistas que não fizessem a arte “degenerada”,
tão abominada pelo regime nazista, até a ascensão de Hitler ao poder.
e. O processo partidário do socialismo, que obrigava seus artistas a produzir obras a favor do
capitalismo, exaltando suas qualidades para a socialização das grandes massas.
"Questão Anulada- Você deve assinalar uma das alternativas para obter pontuação."
Segundo Walter Benjamin (1994, p. 217), “a obra de arte, na era de sua reprodutibilidade técnica
revoluciona o estatuto da cultura, dissolve o conceito burguês de arte, transforma a cultura de elite
em cultura de massa.”
Com base nessa citação, é CORRETO afirmar que:
a. Há uma ingerência no pensamento de Benjamin, ao afirmar que a fotografia é a forma mais
sublime de arte porque permite a reprodução em massa.
b. A reprodução para Benjamin é maléfica porque iguala as classes, não permitindo que a luta de
classes aconteça.
c. Benjamim contesta o caráter negativo da reprodução tecnológica dos objetos artísticos e diz
que a possibilidade de multiplicação os torna presentes, destituindo a arte do seu caráter
sagrado e ritual.
d. Ética e estética devem andar juntas, por isso não se deve reproduzir nada. Apenas as obras
originais têm seu valor.
e. Benjamin é um entusiasta da reprodutibilidade da arte, mas apenas quando os direitos autorais
não são feridos, pois devemos pensar eticamente a estética.