Livro Soluções Matemática Discreta e Suas Aplicações Kenneth H Rosen
Livro Soluções Matemática Discreta e Suas Aplicações Kenneth H Rosen
Livro Soluções Matemática Discreta e Suas Aplicações Kenneth H Rosen
Lógica Proposicional
p q
P1 P2 P3 P4 P5 P6
T T T T T F F F
T F T F F T F F
F T T F T F T F
F F F T T T F T
P1 ≡ (p ∧ q) ∨ (p ∧ q) ∨ (p ∧ q)
P2 ≡ (p∧ q) ∨ (p∧ q)
P ≡ (p ∧ q) ∨ (p ∧ q) ∨ (p ∧ q)
3
P4 ≡ (p ∧ q) ∨ (p ∧ q)
P5 ≡ p ∧ q
P6 ≡ p ∧ q
P1 ≡ p ∨ q ≡ (p ∧ q)
P ≡ p ↔ q ≡ (p → q) ∧ (q → p) ≡ (p ∨ q) ∧ (q ∨ p) ≡ (p ∧ q) ∧ (q ∧
2 p)
P ≡ p → q ≡ p ∨ q ≡ (p ∧ q)
3
P4 ≡ q
P5 ≡ p ∧ q
P6 ≡ p∧ q.
P1 ≡ p ∨ q ≡ p ∨ q ≡ p → q
P2 ≡ p ↔ q ≡ (p → q) ∧ (q → p) ≡ (p → q) ∧ (q → p)
≡ ((p → q) ∨ (q → p)) ≡ ((p → q) → (q → p))
P3 ≡ p → q
P4 ≡ q
P5 ≡ p ∧ q ≡ (p ∨ q) ≡ (q → p)
P6 ≡ (p → q).
1
p q
P ⊕Q
T T F
2. a) T F T
F T T
F F F
p q
r P ⊕Q (p⊕q)⊕r Q⊕R P⊕(Q⊕R)
T T T F T F T
T T F F F T F
T F T T F T F
(b) A tabela T F F T T F T
verdade F T T T F F F
F T F T T T T
F F T F T T T
F F F F F F F
Como a quinta e a sétima colunas são as mesmas, concluímos que as
proposições cor-respostas, (p ⊕ q) ⊕ r e p ⊕ (q ⊕ r), são equivalentes.
p q
P ⊕Q p↔q (p↔ q)
T T F T F
(c) T F T F T
F T T F T
F F F T F
Desde a terceira e quinta colunas (p são iguais, concluímos que p ⊕ q ≡
↔ q).
4. Usando leis de equivalência,
A → b) → C ≡ (A → b)) ∨ C ≡ (A → b) ∨ C ≡ (a ∨ b) ∨ c.
2
Assim, ((x ∨ y) ∧ (x ∨ z) ∧ (y → z)) → z é uma tautologia.
(ii) Denote P 2 = (x → y) ∧ (x → z) e observe que a proposição (x → (y ∨ z)) → ((x →
y) ∧ (x → z)) pode ser escrita como (x → (y ∨ z)) → P2.
x y
z Y ∨Z x → (y ∨ z) x→y x→z P2 (x → (y∨ z)) → P2
T T T T T T T T T
T T F T T T F F F
T F T T T F T F F
T F F F F F F F T
F T T T T T T T T
F T F T T T T T T
F F T T T T T T T
F F F F T T T T T
Assim, (x → (y ∨ z)) → ((x → y) ∧ (x → z)) não é uma tautologia. Se (x é T, y é T e z é
F) ou (x é T, y é F e z é T), então a proposição (x → (y ∨ z)) → ((x → y) ∧ (x → z)) é
F.
(b) Árvores da verdade.
-z
x ∨ y^-x ∨ z^
y → z^
xz -x z
×× ×
-Y z
× ×
Como todos os caminhos estão inativos, concluímos que a proposição de negação
considerada é uma contradição. Isso implica que a proposição composta dada
inicialmente é uma tautologia.
3
-((x → (y ∨ z)) → ((x → y) ∧ (x → z)))^
x → (y ∨ z)^
((x → y) ∧ (x → z))^
x y ∨ z^
x x x x
-Y z y z
×
× yz yz
××
Como existem caminhos ativos completos, concluímos que a proposição de negação
não é uma contradição e, portanto, a proposição inicial não é uma tautologia. Os
caminhos ativos fornecem os dois contraexemplos, ou seja, valores verdade de x, y e
z para os quais o x y z
T T F
proposição (x → (y ∨ z)) → ((x → y) ∧ (x → z)) é T F T falsa:
Conclusão: (J ∧ P) → C
Usando tabelas de verdade ou árvores de verdade, o argumento ab ove pode ser
mostrado como
a seguir está uminválido. O
contraexemplo. P M J E C
, então cada hipótese é
Se F T F T F verdadeira
ao passo que a conclusão é
7.falsa.
O argumento pode ser escrito como
Hipótese 1: B → (D → S)
Hipótese 2: -D → P
Hipótese 3: (D ∨ S) → B
Hipótese 4: P → (D ∧ S)
Conclusão: B ∧ D
Usando tabelas de verdade ou árvores de verdade, o argumento acima pode ser
mostrado como inválido. B D P S
, então cada hipótese é
F4 F T F verdadeira
A seguir, um contraexemplo. Se
ao passo que a conclusão é falsa.
A → B) → (B → A) ≡ (A → B) ∨ (B → A) ≡ (A ∨ B) ∨ (B ∨ A) ≡
(A ∧ B) ∨ B ∨ A.
-(A → B)^ B → A^
Eu
ABAB
Portanto, um DNF da proposição composta (A → B) → (B → A) é (A ∧ B) ∨ B
∨ A.
5
Algebricamente
(P →Q) (P →R∨Q) ↔
≡((P→Q)∧(P→R∨Q))∨((P→Q)∧(P→R∨Q))
≡ ((P∨Q)∧ (P ∨ (R ∨ Q))) ∨ ((P ∨ Q) ∧ (P ∨ (R ∨ Q)))
≡ ((P∨Q)∧ (P ∨ R ∨ Q)) ∨ ((P ∧ Q) ∧ (P ∧ R ∧ Q))
≡ ((P∨Q)∧ ((P ∨ Q) ∨ R)) ∨ ((P ∧ Q) ∧ ((P ∧ Q) ∧ R))
≡ ((P∨Q)∧ ((P ∨ Q) ∨ R)) ∨ ((P ∧ Q) ∧ ((P ∧ Q) ∧ R))
≡ (P ∨ Q) ∨ ((P ∧ Q) ∧ R)
≡ P ∨ Q ∨ (P ∧ Q ∧ R).
P → Q^ -(P → Q)^-(P
P →R∨Q^ →R∨Q)^
P-
P Q
P R ∨ Q^ -P R ∨ Q^ P
-(R ∨ Q)^
RQ RQ
RQ
Segue-se que um DNF da proposição composta (P → Q) (P → R ∨ Q) é P
∨ (P ∧ R) ∨ (P ∧ Q) ∨ (Q ∧ R) ↔ ∨ Q ∨ (P ∧ R ∧ Q).
(iii ) Deixe P denotar a proposição A → (B → (A → (B ∧ C))).
U B C B ∧C A→ (B∧C) B → (A → (B ∧ C)) P
mT T T T T T T
T T F F F F T
T F T F F T T
T F F F F T T
F T T T T T T
F T F F T T T
F F T F T T T
F F F F T T T
Como P é uma tautologia, um DNF dele é T.
Algebricamente
Não→ (B→ (A→ (B ∧ C))) ≡ A∨(B→(A→(B∧C)))
≡ A∨(B∨(A→ (B ∧ C)))
≡ A ∨ (B ∨ (A ∨ (B ∧ C)))
6
≡ A ∨ B ∨ A ∨ (B ∧ C)
≡ T.
A B→(A→(B∧C))^
B A → (B ∧ C)^
A B ∧ C^
Eu
B
C
Segue-se que um DNF de A → (B → (A → (B∧C))) é A∨B∨A∨(B∧C) ≡ T.
9. Da verdade table, a proposição composta F é T apenas nos seguintes casos.
x y z F
T TFTF T
O F T T
F T
Assim, um DNF para F é (x ∧ y ∧ z) ∨ (x ∧ y ∧ z) ∨ (x ∧ y ∧ z).
2 Cavaleiros e Knaves
Salvo indicação em contrário, as seguintes variáveis proposicionais são usadas:
a: "A pessoa A é um cavaleiro."
b: "A pessoa B é um cavaleiro."
c: "A pessoa C é um cavaleiro."
1. A diz a ∧ b ∧ c, e B diz (a ∧ b ∧ c) ∨ (a ∧ b ∧ c) ∨ (a ∧ b ∧ c). Para que a
afirmação de a e A, bem como a afirmação de b e B sejam logicamente
equivalentes, a única possibilidade é que A seja um knave e C seja um
cavaleiro, enquanto B pode ser qualquer um.
2. Veja a apostila Um Método de Resolução de Questões de Cavaleiros e Facas.
3. A diz b, e B diz a ↔ c. Para que a afirmação de a e A, bem como a afirmação
de b e B sejam logicamente equivalentes, a única possibilidade é que C seja
uma nave, e A e B sejam de tipos opostos.
4. A diz b c, e C diz a b ou (a ↔ ↔ b ↔). Uma tabela verdade mostra que a
afirmação de a e A, bem como a afirmação c e C, podem ser simultaneamente
logicamente equivalentes apenas no primeiro caso, isto é, se C diz a ↔ b. Em
outras palavras, C responde que sim.
7
5. Veja a apostila Um Método de Resolução de Questões de Cavaleiros e Facas.
6. Seja h a proposição "A come o chapéu". Então A diz um → h. Para que a
afirmação de A e A tenham o mesmo valor de verdade, devemos ter um e h
ambos verdadeiros, ou seja, A come seu chapéu.
12. Seja b a proposição "Eu amo Betty", e j seja a proposição "Eu amo Jane". Dá-
se que b ∨ j e b → j são ambas proposições verdadeiras. A partir de uma
tabela de verdade, vemos que j deve ser verdadeiro, enquanto b pode ser
qualquer um.
13. O orador faz a afirmação (b → j) → b. Supondo que isso seja verdade, b deve
ser verdadeiro, enquanto j pode ser qualquer um.
14. Seja l a proposição "Eu amo Linda", e k seja a proposição "Eu amo Kathy". O
orador (diga A) diz l assim como l → k. Para que a e suas duas afirmações
sejam logicamente equivalentes, as proposições a, l, k devem ser todas
verdadeiras. Ou seja, o orador é um cavaleiro.
15. Seja g a proposição "Há ouro na ilha". Então A diz um ↔ g. Isso é equivalente
a um se e somente se g é verdadeiro e a é qualquer um. Por isso, há ouro na
ilha.
17. Que seja a proposição "Esta é a ilha de Maya". Então A disse b ∧ m e B disse -
∧ m. Uma vez que a deve ser logicamente equivalente à afirmação de A e, ao
mesmo tempo, b logicamente equivalente à afirmação de B, descobrimos que
a, b, m devem ser todos falsos. Portanto, não é maia.
8
18. Agora A e B dizem um ∧ b ∧ m. Como acima, descobrimos que a, b, m devem
ser todos falsos. Portanto, não é maia.
3 Provas
1. A afirmação é equivalente com a seguinte condicional: "Se r é um número
racional e x é um número irracional, então r + x é um número irracional".
Deixar
p : "r é um número racional e x é um número irracional" q : "r + x é um número
irracional".
Precisamos provar p → q. Para construir uma prova por contradição
assumimos que a negação, (p → q) é verdadeira. Observe que
3. Observe que
9
Assim, precisamos considerar dois casos x < y e x ≥ y. Definir as variáveis
proposicionais
p → q.
2
p : "a é irracional".
2
a
Caso (ii). Suponha que p é verdadeiro, ou seja, a é irracional. Note que (√2,
2
a
a e (a a) é racional" é verdadeira.
a
m, . . . , e umn < m.
n
Segue-se que um1 + . . . a n < m + . . . + m =n · m. Isso implica que um . . . a < m,
1 n
n
o que significa m < m. Isso é uma contradição.
Portanto, pelo menos um número deve ser maior ou igual à média.
6. Seja m e n (com m < n) dois números racionais distintos. Para construir uma
prova por contradição, consideramos a negação da proposição dada e
assumimos que ela é verdadeira. Isso significa que assumimos que entre m e n
existe um número finito (p) de números racionais distintos q1, . . . , qp.
Considere o número m 2 q . Claramente, este é um número racional e m < m 2 q 1
1
procedimento pode ser repetido). Isso contradiz o fato de que assumimos que
havia apenas p racionais distintos entre m e n.
e, consequentemente, p é verdadeiro.
9. Note que |x| = x, quando x ≥ 0 e |x| = -x, quando x < 0.
Temos -|x| ≤ x ≤ |x| e da mesma forma, -|y | ≤ y ≤ |y |. Estes implicam
-|x| - |y| ≤ x+y ≤ |x| + |y|. (1)
Consideramos dois casos correspondentes ao sinal da soma x + y . Note que
esses casos abrangem todas as situações possíveis. Defina as variáveis
proposicionais p1 : "x + y ≥ 0" p : "x + y < 0" q : "|x + y| ≤ |x| + |y|".
2
Para provar q é verdade, usamos uma prova por casos e mostramos que p1 →
q e p2 → q. Caso (i). Suponha que p1 é verdadeiro, x + y ≥ 0. Então |x + y| = x +
y que juntamente com o lado direito de (1) implica que q é verdadeiro.
Caso (ii). Suponha que p é verdadeiro, x + y < 0. Então |x + y| = -(x + y) que
2
1
1
Como cada caso leva a uma contradição, concluímos que (p → q) é falso (ou p
→ q é verdadeiro).
11. A afirmação do teorema é do tipo p → q , onde p : "x 2 não divide a 2 + b "2
A prova pode ser feita por contradição e depois usar uma prova por casos.
Suponha que o p é verdadeiro, ou seja, a equação x + 3x + 5 = 0 tem pelo
3
m 3 + 3mn + 5n = 0.
2 3
(2)
Note que os 4 casos abrangem todas as situações possíveis. Para provar que p
leva a uma contradicção, provamos que cada caso dá uma contradição.
Caso (i). Suponha que p é verdadeiro. Isso implica que 2 é um divisor de m e
1
é par, segue-se que m e 3mn são pares e, portanto, sua soma é par. Assim, o
3 2
é par, segue-se que 3mn , 5n são pares e, portanto, sua soma é par. Estes
2 3
implicam que o lado esquerdo de (2) é ímpar. Isso é uma contradição, já que 0
é mesmo.
Caso (iv). Suponha que p é verdadeiro. Então, cada termo da soma que
4
aparece no lado esquerdo de (2) é ímpar. Segue-se que a soma é ímpar, o que
1
2
contradiz o fato de que 0 é par.
Portanto, p é falso (e p é verdadeiro).
4 Conjuntos
1. a) A∩B= {1, 3, 4}
(b) A∪B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 9}
(c) A-B={2, 5}
(d) B-A={6, 9}
(e) A⊕B= (A-B)∪(B-A) = {2, 5, 6, 9}
(f) (A⊕B)∩A={2, 5}
(g) (A⊕B)∪B={1, 2, 3, 4, 5, 6, 9}
2. a) ∅ ⊆ A é verdadeiro
(b) ∅ ∈ A é verdadeiro
(c) {∅} ∈ A é verdadeiro
(d) {∅} ⊆ A é verdadeiro
(e) {∅, {∅}} ∈ A é verdadeiro
(f) {{∅, {∅}}} ∈ A é falso
(g) {{∅}} ∈ A é falso
(h) {{∅}} ⊆ A é verdadeiro
(i) {{∅}, {∅, {∅}}} ⊆ A é verdadeiro
(j) {∅, {∅}, {{{∅}}}} ⊆ A é false
(k) {∅, {{∅}}} ∈ P(A) é false
(l) {{{{∅}}}} ⊆P(A) é falso
3. a) i) |A|=3,
P(A) = {∅, {a}, {b}, {{a, b}}, {a, b}, {a, {a, b}}, {b, {a, b}}, {a, b, {a, b}}}, |P(A)|
=2 =8
3
6. Para provar que os dois conjuntos são iguais, primeiro provamos que A ×
(B∩C) ⊆ (A × B)∩(A × C). Seja (x, y) ∈ A × (B ∩ C). Então x ∈ A e y ∈ B ∩ C.
Como y ∈ B ∩ C, segue-se que y ∈ B e y ∈ C. Portanto, (x, y) ∈ A × B e (x, y)
∈ A × C. Estes implicam (x, y) ∈ (A× B)∩(A× C).
Um argumento semelhante pode ser usado para provar (A × B) ∩ (A × C) ⊆ A ×
(B ∩ C).
7. (a) [-3,6]∩(-2,7]=(-2, 6]
(b) (-5,7]∩Z={-4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}
8. Construímos a prova pela contradição. Suponha que existam conjuntos A ⊆ N
e B ⊆ N tais que A × B = {(0, 0), (1, 1)}. Segue-se que (0, 0) ∈ A × B e (1, 1) ∈
A × B. Assim, {0, 1} ⊆ A e {0, 1} ⊆ B.
1
4
Tome x = 0 e y = 1. Sabemos que x ∈ A e y ∈ B. No entanto, (x, y) = (0, 1) ∈/
A × B, o que é uma contradição.
9. O lado esquerdo da identidade do conjunto é (A - B) - C = (A ∩ B) ∩ C = A ∩
(B ∩ C).
O lado da mão right é A- (B-C) = A∩ (B-C) = A∩ (B-C) = A∩ (B∩C) = A∩ (B ∪C).
Em geral, a identidade não é verdadeira. A seguir, um contraexemplo. Seja U =
{1, 2, 3, 4}, A = {4}, B = {1, 2, 3, 4} e C = {3, 4}.
Então, A - B = ∅ e assim (A - B) - C = ∅. No entanto, B - C = {1, 2} e assim A-
(B-C)={4}.
10. Temos |A∪ B| = |A| + |B| - |A∩ B| = 6+8 - 3 = 11. Assim, |P(A ∪B)| = 2 .
11
11. (a) A afirmação é falsa, uma vez que A∩B = ∅ implica que eles não têm
elementos comuns. Por exemplo, tome A = {1} e B = {2}. Aqui, A ∩ B = ∅,
no entanto, A ̸= B.
(b) A afirmação é falsa, pois A - B = ∅ implica que A∩ B = ∅. Por exemplo,
tome A = {1} e B = {1, 2}. Aqui, A - B = ∅, no entanto, A ̸= B.
(c) A afirmação é verdadeira.
Para provar isso vamos x ∈ A. Precisamos provar que x ∈ B .
Construímos uma prova por contradição. Suponha que x ∈ A, mas x ∈/ B .
Então x ∈ A e x ∈ B e, portanto, x ∈ A - B. Isso é uma contradição com o
fato de que A-B=∅.
Daí, A ⊆ B .
(d) A afirmação é verdadeira. Se A ∪ B = ∅, então cada conjunto A e B está
vazio. Assim, A=B=∅.
(e) A afirmação é verdadeira. Note que como A⊕B = (A- B) ∪ (B -A), então
A⊕B = ∅ implica (ver parte (d)) que
i. A - B = ∅. Isso dá A ⊆ B (ver parte c)).
ii. B - A = ∅. Isto dá B ⊆ A (ver parte c)).
Assim, A = B.
(f) A afirmação é verdadeira. Como A × B = ∅, então A= B = ∅.
(g) A afirmação é falsa. Se A - B = ∅, então (veja.part(c)) A ⊆ B e, portanto,
B ⊆ A. A seguir, um contraexemplo.
Let U = {1, 2, 3}, A = {1, 2} e B = {2}. Então, A = {3} e, portanto, A - B =
A∩B = ∅. No entanto, A ̸= B.
(h) A afirmaçãoé falsa. Note que A - B = A implica A ∩ B = A e, portanto, A ⊆
B. A seguir, um contraexemplo.
Seja A = {1}, B = ∅ e U = {1, 2}. Então A - B = A ∩ B = A ∩ U = A. No
entanto, A não é um subconjunto de B .
(i) A afirmação é falsa. A ∪ B = A implica que B ⊂ A. Seja A = {1, 2}, B = {1} e
U = {1, 2, 3}. Note que A ∪ B = {1, 2} = A, mas B ̸= ∅.
(j) A afirmação é verdadeira. Deixe x ∈ A. Provamos que x ∈ B .
1
5
Suponhamos, by contradição que x ∈ A mas x ∈/ B . Então x ∈ B e desde
B ⊆ A então x ∈ A. Isso é uma contradição com o fato de que x ∈ A.
Daí, A ⊆ B .
12. Note que -x 2 +x+2 = -(x 2 -x - 2) = -(x - )(x+ 1). As soluções da equação -x 2 +
2
então ∪n A∞
=1 n ⊆Z.
Resta provar queZ ⊆ ∪n An. Vamos n ∈ Z. Dividimos o restante da prova
∞
=1
em
três casos, segundo o sinal de n.
Caso 1. Suponha quen > 0 então n ∈ A n e assim n ∈ ∪n A . ∞
=1 n
∈ ∩n A . ∞
=1 n
5 Funções
1. (a) f (n) = n + 5 não é onto. Para ver isso, tome m = 1 ∈ N. Não há n ∈ N
tal que f(n) = 1. No entanto, a função é um-para-um. Se f(n 1) = f(n 2),
ou seja, n 1 + 5 = n 2 + 5, então n = n . 1 2
1
6
n+1,
f(n) =
n-1,
Para mostrar que f está onto, tome qualquer m ∈ N. São dois casos.
Caso 1. Se m é par, então m + 1 é ímpar e f(m + 1) = (m + 1) - 1 = m. Assim,
existe n ∈ N, (n = m + 1) tal que f (n) = m.
Caso 2. Se m é ímpar, então m - 1 é par e f(m - 1) = (m - 1) + 1 = m. Assim,
existe n ∈ N, (n = m - 1) tal que f (n) = m.
Portanto, f é bijetivo.
(d) Seja f : N -→ N seja dado por f (n) = 1. Claramente, f não é bijetivo (não é uma
função um-para-um nem onto).
2. Seja g : A -→ B e f : B -→ C sejam duas funções.
(a) Seja x 1 ∈ A e x 2 ∈ A tal que g(x1) = g(x2). Então f (g(x 1)) = f(g(x 2)), ou (f ◦ g)
(x ) = (f ◦ g)(x2). Como f ◦ g é um-para-um, segue-se que x = x . Portanto, g é
1 1 2
um-para-um.
(b) A afirmação não é verdadeira, em geral. O seguinte fornece um contraexemplo.
Seja A = {a}, B = {b , b } e C = {c}. Definimos as funções da seguinte forma.
1 2
entanto, g não está ligado, uma vez que não há nenhum elemento no domínio
que é mapeado em b 2 (ou b2 ∈/ I mage(g)).
(a) A igualdade dos dois conjuntos pode ser provada usando a definição.
Vamos ∈ f(S ∪T). Então existe x ∈ S ∪T tal que f(x) = y. Segue-se que x ∈ S
ou x ∈ T, e f(x) = y. Isso dá y ∈ f(S) ou y ∈ f(T) que prova f(S∪T)⊆f(S)∪f(T).
A prova de f (S) ∪ f (T) ⊆ f (S ∪ T ) pode ser feita da mesma forma.
(b) Vamos ∈ f(S ∩ T). Então, existe x ∈ S ∩ T tal que f (x) = y. Isso implica que x ∈
S e x ∈ T, e f(x) = y. Assim, y ∈ f(S) ∩ f(T).
1
7
4. Mostramos que f não é um-para-um. Tome m 1 = 1, n 1 = , m 2 = 2 e n 2 = . 1 2
= n desde
2
implica x = 1 x) mas 2º
6. Deixar (a , b )
1 1º ∈A×Be (a , b ) ∈ A × B com λ(a ,
2 2º 1
b ) = λ(a ,
1º 2 b ). Então 2
2φ(a 1)3 ψ(b 1) = 2 φ(a 2)3 ψ(b 2) e assim 2 φ(a 1)-φ(a 2) = 3 ψ(b 1)-ψ(b 2).
Conclui-se que φ(a 1)-φ(a 2) = ψ(b 1) - ψ(b2) = 0. Como φ e ψ são funções um-
para-um, obtemos um 1 = a 2 e b 1 = b 2 e assim (a 1, b 1) = (a 2, b 2).
7. (a) Seja x 1 ∈ (0, +∞) e x 2 ∈ (0, +∞) que f(x ) = f(x ). Então, 2x 2 + 3 = 2x 2 +3.
1 2 1 2
(b) Para qualquer x ∈ (0, +∞), temos x 2 > 0 e assim 2x + 3 > 3. Assim, eu 2
mage(f) = (3, ∞). Como eu mage(f) ̸= (0, ∞), concluímos que f não é onto.
1
8
8. Afunção f ◦ g : R -→ R é dada por (f ◦ g)(x) = f (g(x)) = f (x 3 - 2) = √3 (x - 2) + 2 = 3
x, para qualquer x ∈ R.
The function g ◦ f : R -→ R é dado por (g ◦ f)(x) = g(f (x)) = g(√3 x + 2) = ( √3 x + 2) - 3
2 = x, para qualquer x ∈ R.
Como f ◦ g = 1 R e g ◦ f = 1 R concluímos que f-1
= g. Isso implica que f é uma bijeção e,
portanto, também é uma bijeção.
9. a) Desde |A| = 4 < |B| = 6 a afirmação é verdadeira.
(b) Desde |P (A)| = 2 < 2 = |P(B)| a afirmação é falsa.
4 6
como bijetivos).
b) Seja f : [0, ∞) -→ R, f (x) = √x e g : R -→ [0, ∞), g(x) = x . 2
As funções f e g não são bijetivas uma vez que f não está em (para y = -1 ∈
são a equação f(x) = -1 não tem solução em [0, ∞)) e g não é um-para-um
(g(-1) = g(1) = 1).
No entanto, (g ◦ f)(x) = g(f (x)) = g( x) = ( x) = x é bijetivo. (Note que, neste
2
6 Relações
1. R 1 é reflexivo desde (x, x) ∈ R , para qualquer x ∈ A
1
1
9
x) ∈/ R ) (detalhes são omitidos)
1
vacuamente
R não é reflexivo, não é simétrico, transitivo e antisimétrico
2
R 2 não é simétrico, uma vez que, por exemplo, (4, 2) ∈ R 2, mas (2, 4) ∈/ R 2
R 2 não é transitivo, uma vez que, por exemplo, (-3, -2) ∈ R 2 e (-2, 0) ∈ R 2, mas (-
3, 0) ∈/ R 2
R 2 não é antisimétrico, pois por exemplo (-1, -2) ∈ R 2 e (-2, -1) ∈ R 2, mas -1 ̸= -2
2
0
(b) A afirmação é falsa. O número de relações binárias de B a A é igual ao número
de relações binárias de A a B
(c) A afirmação é falsa. Uma relação binária de P(A) para P(B) é um subconjunto
de P(P(A) × P(B)) que não é igual a P(A × B).
(d) A afirmação é verdadeira uma vez que o número de relações binárias de A para
B que contêm o subconjunto {(x, 0); x ∈ A} é igual ao número de relações
binárias que podem ser definidas de A para o conjunto {1, 2, 3, 4}, que é 2 = 3·5
4096.
(e) A afirmação é falsa. O número de relações binárias de A para B que contêm o
subconjunto {(a, y); y ∈ B} é igual ao número de relações binárias que podem
ser definidas a partir do conjunto {b, c} para B , que é 2 ̸= 4096.
2·5
5. R 1 não é uma função, uma vez que (1, a) ∈ R 1 e (1, b) ∈ R 1 (o elemento seria 1
entradas diferentes têm a mesma saída). Não é sobre porque não há x ∈ A tal que
(x, b) ∈ R 2 (ou (x, e) ∈ R2)
R3 é uma função. Não é um-para-um, uma vez que, por exemplo, (0, c) ∈ R 3 e (1, c)
∈ R3. Não é sobre porque não há x ∈ A tal que (x, b) ∈ R 3 (ou (x, e) ∈ R ) 3
R é uma função. Não é um-para-um, uma vez que (1, a) ∈ R 4 e (3, a) ∈ R . Não é
4 4
6. (a) R 1 não é reflexivo, uma vez que, por exemplo, (1, 1) ∈/ R1.
R é simétrico
1
inteiro par
R não é simétrico. Vamos (2, 1) ∈ Z × Z. Desde 2 + 2 · 1 = 4 é par, 2R 1. No
3 3
2
1
Caso 2. Suponha que y é estranho. Então, como y + yz é par, segue-se que z é
ímpar e assim x + xz é par.
2
2
afirmação não é verdadeira em geral (ver exemplo dado na parte anterior:
para a = 1 ∈ A não há nenhum elemento b ∈ A tal que (1, b) ∈ R).
7 Relações de Equivalência
1. (a) A relação R é reflexiva (para qualquer x ∈ A, xRx, uma vez que = 3 ), 0
simétrico (para
x yx
qualquer x, y ∈ A, xRy implica yRx, já que y = 3 k implica xy = para alguns 3-k
2. (a) A relação R é reflexiva (para qualquer f ∈ A, fRf, já que f(x) -f(x) = 0), simétrica
(para qualquer f, g ∈ A, fRg implica gRf, já que f(x) -g(x) = c implica g(x) -f(x) = -
c para alguma constante c ∈ Z) e transitiva (para qualquer f, g, h ∈ A, fRg e
gRh implicam fRh, já f (x) - g(x) = c e g(x) - h(x) = d implicam f (x) - h(x) = c + d
para alguns c ∈ Z e d ∈ Z).
(b) [f (x)]R = {g : Z → R, g é uma função tal que f (x)-g(x) = c, para alguma constante
c ∈ Z} = {g : Z → R , g é uma função tal que g(x) = 2x + c, para alguma
constante c ∈ Z}. Assim, f1,f 5 ∈ [f (x)]R
1 0 01 , 2 3 12 ,
10 00 , 23 46 , 00 10 , 00 00 .
2
3
(a) Segue facilmente de propriedades de números reais.
(b) [(1, 1)] R = {(x, y) ∈ R 2, x - y = 0} = {(x, x) ∈ R }. A classe de equivalência do
2
8. a) Omitido;
(b) A partição é a seguinte sequência de conjuntos.
{011, 111}, {010, 110}, {001, 101}, {000, 100}
9. a) Omitido;
(b) [(0, 2)]R = {(x, y) ∈ R 2 , x 2 + y = 4}. Os conjuntos são constituídos pelos
2
(b) A partição é {A , A , A }, {A , A }, {A , A } e {A }.
1 5 8 2 6 3 7 4
Ab
11 Seja a, b ∈ R tal que aRb. Então |a|b = a|b|, ou |a| = |b| . Portanto, aRb se a e b têm
∗
. o mesmo sinal, de modo que a relação dada pode ser escrita equivalentemente
como
aR b ⇔ a e b têm o mesmo sinal.
2
4
(a) Omitido
(b) [1] R = (0, ∞).
2. Suponha que n é par. Então, existe k ∈ N tal que n = 2k. Assim, só precisamos
∗
(a) Existem 4 maneiras pelas quais f(x 1) pode ser definido, 4 maneiras em que f (x 2)
pode ser definido, etc. No total, usando a regra do produto, existem 4 = 16384 7
um-para-um, existem 6 maneiras pelas quais f (x2) pode ser definido (depois de
escolher o valor de f (x1)). Depois de especificar os valores de f (x 1) e f (x2),
existem 5 maneiras de definir f (x ) e, finalmente, usando o mesmo
3
2
5
que não estão onto.
Para cada 1 ≤ i ≤ 4, definimos o conjunto F i = {f : A → B, yi ∈/ Image(f)}. O
número de funções que podem ser definidas de A a B que não estão em é
|F1 ∪ F2 ∪ F3 ∪ F4 |F1 | + |F2 | + |F3 | + |F4 | - |F1 ∩ F2 | - |F1 ∩ F3 |
| |F ∩ F | - |F ∩ F | - |F ∩ F | - |F ∩ F |
1 4 2 3 2 4 3 4
(a) O número de inteiros entre 7 e 2125 (inclusive) que são divisíveis por 3 ou 11 é |
A ∪ B|. Para computá-lo precisamos |A| = ⌊ 3 ⌋ - ⌊ ⌋ = 708 - 2 = 706, |B| = ⌊ ⌋
21 25 6
3
2125
11 11 33 33
Utilizando o Princípio da Inclusão-Exclusão, |A ∪ B| = |A| + |B| - |A ∩ B | =
706+193-64=835.
(b) Seja U = {n ∈ N : 7 ≤ n ≤ 2125} o nosso conjunto universal. Esta pergunta está
pedindo o número de inteiros entre 7 e 2125 (inclusive) que não são divisíveis
por 11 (já que 11 é um primo, um inteiro n é co-primo com 11 — ou seja, não
tem divisores comuns com 11 exceto 1 — precisamente quando n não é
divisível por 11). Este número é |U-B| = |U| - |B| = (2125-6)-193= 1926.
(c) Precisamos computar |A - B |. Escrevemos A = (A - B) ∪ (A ∩ B), e desde (A -
B) ∩ (A ∩ B) = ∅, usando a Regra de Soma que obtemos |A| = |A - B | + |A ∩ B
|. A partir daqui, concluímos que |A - B | = |A| - |A ∩ B | = 706 - 64 = 642.
7. Seja A-be o conjunto de comprimento 13 cadeias binárias que começam com 0110 e
B-be o conjunto de comprimento 13 cadeias binárias que terminam com 1000.
Precisamos |A ∪ B|. Utilizando o princípio da inclusão-exclusão, |A ∪ B | = |A| + |B | +
|A ∩ B |.
Temos |A| = 2 , |B| = 2 e |A∩B| = 2 e assim por diante |A∪B| = 2 9 +2 - 2 = 992.
9 9 5 9 5
2
6
8. Seja A = {n ∈ N : 1 ≤ n ≤ 250, n é divisível por 4} e B = {n ∈ N : 1 ≤ n ≤ 250, n é
divisível por 6}. Então A ∩ B = {n ∈ N : 1 ≤ n ≤ 250, n é divisível por 12}. Precisamos
|A ∪ B |.
Temos |A| = ⌊ ⌋ = 62, |B| = ⌊ ⌋ = 41 e |A ∩ B| = ⌊ 2
25 0
4
25 0
6 ⌋ = 20. Conclui-se que |A∪B| =
5 0
1 2
62+41 - 20 = 83.
2
7
né
n
|A ∪ . . . Um | = |A | + |A | + . . . + |Um | = 1 + 2 + 2 2 + 2 . . . + 2 = ∑
0 n 0 1 n
3 n 2 i
i=0
2n+1
= 2n+1 1.
2-
10. Nesta questão assume-se que as placas podem ter 4, 5 ou 6 caracteres.
Deixar
A ser o conjunto composto por todas as placas de 4 caracteres que são formadas
usando 2 letras seguidas por 2 dígitos
B ser o conjunto composto por todas as placas de 5 caracteres que são formadas
usando 2 letras seguidas de 3 dígitos
C ser o conjunto composto por todas as placas de 5 caracteres que são formadas
usando 3 letras seguidas de 2 dígitos
D ser o conjunto composto por todas as placas de 6 caracteres que são formadas
usando 3 letras seguidas de 3 dígitos.
Precisamos encontrar A ∪ B ∪ C ∪ D. Usando a regra do produto, |A| = 26 2 · 10 = 2
17576000. Uma vez que os conjuntos são mutuamente disjuntos, segue-se que
A∪B ∪C ∪D = |A|+|B|+|C|+|D| = 20077200.
Precisamos encontrar |P ∪ P ∪ P ∪ P |.
6 7 8 9
Para 6 ≤ i ≤ 9, uma vez que o comprimento i senha pode conter caracteres que são
uma letra inferior, uma maiúscula ou um dígito, segue-se que existem 2 · 26 + 10
opções para uma determinada posição. Como uma senha não pode ter caracteres
idênticos, segue-se que |Pi | = 62 - 62. i
| = |P6 | + |P7 | + |P8 | + |P9 | = (62 -62) + (62 - 62) + (62 -62)+(62 -62) =.
6 7 8 9
12. (a) Uma vez que a noiva deve ficar ao lado do noivo (ou seja, à esquerda ou à
direita), o número de maneiras pelas quais o grupo de 6 pessoas pode ser
organizado equivale ao dobro do número de maneiras pelas quais podemos
organizar um grupo de 5 pessoas. Portanto, existem 2 · 5! = 240 maneiras
pelas quais um grupo com a propriedade dada pode ser organizado.
(b) São 6! maneiras em que um grupo de 6 pode ser organizado e assim, usando
a parte (a), existem 6! - 2 · 5! = 480 maneiras de organizar o grupo para que a
noiva não fique ao lado do noivo.
(c) O procedimento de organização pode ser dividido nas seguintes etapas.
2
8
T1 : arranje as 4 pessoas do grupo que não são nem a noiva nem o noivo
nem a noiva
T2 : arrume o noivo em um dos 5 vãos entre os convidados e a noiva à
esquerda do noivo
São 4! formas de realizar T .
1
9 O Princípio do Pombo
1. Desenhe as três diagonais para dividir o hexágono regular em 5 triângulos
equiláteros, cada um com lado de comprimento 1. Em cada triângulo, quaisquer
dois pontos no interior ou no perímetro estão a uma distância de, no máximo, um.
Como são 6 triângulos e 7 pontos, por PP, dois pontos terão que estar no mesmo
triângulo, e assim estar a distância no máximo 1.
2. Para cada computador, o número de computadores aos quais ele está
diretamente ligado (chame-os de neighbours) está no conjunto {1, 2, 3, 4, 5}. São
6 computadores e 5 possíveis vizinhos; portanto, por PP, pelo menos dois
computadores devem ter o mesmo número de neighbours.
3. Existem 7 · 12 = 84 pares possíveis (dia da semana, mês). Por isso, pelo PP,
precisamos de pelo menos 85 pessoas para garantir que pelo menos duas delas
nasceram no mesmo dia da semana e no mesmo mês.
4. Supondo que cada pacote contenha 20 cartões distintos, precisamos de pelo
menos 28 pacotes, já que 27 · 20 < 551 ≤ 28 · 20.
5. Há 14 remanescentes possíveis (0, 1, 2, . . . , 13) quando dividido por 14.
Portanto, qualquer conjunto de 15 inteiros conterá dois que dão o mesmo restante
quando dividido por 14. A diferença desses números será então divisível por 14.
6. Há 9 remanescentes possíveis (0, 1, 2, . . . , 8) quando dividido por 9. O "pior
cenário" é ter 9 · 5 = 45 inteiros de tal forma que nenhum 6 tenha o mesmo
restante. No entanto, por PP, qualquer conjunto de 46 inteiros conterá 6 que têm o
mesmo restante.
2
9
7. O número desses códigos de certidão de nascimento é n = 10 · 26 . Por PP, para
4 3
= + + 36 + 84 = 130. A soma dos elementos que tal conjunto pode ter está no
3 1
9
200 quadrados, por PP, algum quadrado contém de fato pelo menos 3 pontos
(caso contrário, haveria no máximo 400 pontos).
10. Considere os inteiros 1, 11, 111, ..., até o inteiro com 7778 repetidos, e seus
remanescentes quando divididos por 7777. Como há apenas 7777 remanescentes
possíveis quando divididos por 7777, dois desses 7778 inteiros (digamos x com
um e y com b, para x < y ) têm o mesmo restante. Daí sua diferença y - x é
divisível por 7777. Mas y - x tem b - a seguido de zeros. Seja z o número com b -
um repetido. Então y - x = z · 10 . Assim, 7777 divide z · 10 a, mas como 7777 e
a
10 não têm divisores comuns, 7777 deve de fato dividir z. Portanto, z é o inteiro
a
12. Para cada par i, j ∈ {1, 2, . . . , 9}, i < j, deixe M ij = (x i+2 x j , y i+2 y j , z z j )
i+
2
z e z j têm paridade igual. Existem 8 triplas possíveis (q1, q2, q3) onde cada qi é
i
acima.
10 Permutações e Combinações
1. 2 · (n!) algarismo
( )
2. 4107
3
0
3. O coeficiente de x k é 0 se k é ímpar, e ( 50 1-00 k 2
)
se é par.
k
4. Essencialmente, temos 2 símbolos, cinco 011s (que juntos contêm dez 1s) e mais
quatro
1º. Estes podem ser organizados de maneiras.
9
a5
5. a) -( )2 3
2 1 00
01
99 101
(b) ( 2 )2
2 4 2
(c) 4 2 e 0, respectivamente.
8 4
3
1
6. (a) 4 9
(b) (9 ) + (9 ) + (9 ) + (9 ) + (9 )
0 1 2 3 4
(c) 2 - (( 0) + ( 1) + ( 2) + ( 3))
9 9 9 9 9
7. 2 44
(a)
(4 )
(b) 144
( )( )
(c) 63 494
8.
(a) 1 2 (já que S contém 12 elementos pares e 13
3
12
3
ímpares)
(b) ∑i =1 ( i )( i)9 10 9
9.
(1 3)
(a) 4
(1 2)
(b) 4
(c) ∑i3=0 (5 i)(5-8i)
(1 0)
(d) 4
10 (a)
(
368) - ∑i 2 =0
(
1i0
)(
6 2-8 i)
.
(b) (8 )(3 0)3 3
( )( )
(c) 140 220
.
12. Omitido
)( )( )( )( )( )
13 (52 47 42 37 32 27 555555
.
11 Indução Matemática
1. Para todos n ∈ Z , defina a proposição P (n) como +
6
= 1(k+1)(k+2)(2(k+1)+1),
que é o RHS de P(k + 1). Assim, P(k) → P(k + 1) se mantém.
Por indução matemática, uma vez que P (1) se mantém e P (k) → P(k+1) vale para todos
6
3
2
os k ∈ Z+, concluímos que P (n) vale para todos os n ∈ Z . +
2. Omitido
para todos m ∈ Z . +
81: para provar P (1). Agora (2 · 1 - 1) - 1 = 0, que é divisível por 8. Daí P (1) se
2
mantém.
15: Devemos mostrar P(k) → P(k + 1) para todos k ∈ Z . Pegue qualquer k ∈ Z e + +
assuma que P(k) se mantém; isto é, (2k - 1) - 1 é divisível por 8. Considere P (k + 1).
2
Como (2k-1)2-1 é divisível por 8 por IH, e 8k é claramente divisível por 8, (2(k+1)-1) 2-1
para todos m ∈ Z . +
se sustenta.
15: Devemos mostrar P(k) → P(k + 1) para todos k ∈ Z . Pegue qualquer k ∈ Z e + +
assuma que P(k) se mantém; ou seja, 4 k+1 + 5 é divisível por . Considere P(k + 1). 2k-1 21
Como 4 k+1 + 5 2k-1 é divisível por 21 por IH, e 21 · 5 é claramente divisível por 21, 2k-1
Por indução matemática, uma vez que P (1) se mantém e P (k) → P(k+1) vale para todos
os k ∈ Z+, concluímos que P (n) vale para todos os n ∈ Z . +
P(n) : 2 n > n 3
3
3
para todos n ∈ Z, n ≥ 10.
BI: para comprovar P (10). Agora 2 10 = 1024 > 1000 = . Daí P (10) se mantém. 10 3
15: Devemos mostrar P(k) → P(k + 1) para todos k ∈ Z, k ≥ 10. Pegue qualquer k ∈ Z, k
≥ 10 e assuma que P(k) se mantém; ou seja, 2 > k . Considere P(k + 1). k 3
2 k+1
= 2·2 k>2·k 3=k 3+k 3=k 3+3·k 3=k 3+(k 3+k 3+k3)
3 333
> k 3+(k 3+k 2+k) >k +(9 k +9 k+1)=(k+1)3 3
3 2
33 3 3
7. Vamos provar
P(n) : n ≥ 2n + 3
2
para todos n ∈ Z, n ≥ 3.
BI: para comprovar P (3). Agora 3 2 = 9 ≥ · 3 + 3. Daí P (3) se mantém. 2
3
4
o IH obtemos
(k + 1) = k + 2k + 1
2 2
8. Vamos provar
P (n) : 7 n - 2 é divisível por 5
n
para todos n ∈ N.
BI: para comprovar P (0). Agora 7 0 - 2 0 = , que é divisível por 5. Daí P (0) se mantém.
0
Usando o IH obtemos
7 - 2 = 7 · 7 k - 2 · 2 k = 7(7 k - 2 k) + 5 · 2
k+1 k+1 k
Por Indução Matemática, como P(0) vale e P(k) → P(k+ 1) vale para todos os k ∈ N,
concluímos que P (n) vale para todos os n ∈ N.
3
5
11. Temos que
provar P(n) : a n=2 +(-1)
n n
assim P (k + 1) se mantém.
Caso contrário, k é ímpar e k ≥ 1, e por IH obtemos
13. Omitido
14. Omitido
12 Gráficos
1. (a) Não existe, pois todo grafo tem um número par de vértices de grau ímpar.
(b) Não existe. Tal grafo teria um vértice de grau 5, mas existem apenas 4 outros
vértices aos quais ele pode ser adjacente.
(c) Existe: esta é uma estrela em 5 vértices.
(d) Não existe: se u e v são 2 vértices de grau 3, então cada um deve ser adjacente
3
6
aos dois vértices restantes. Portanto, não pode haver um vértice de grau 1.
(e) Existe.
(f) Não existe: se u e v são 2 vértices de grau 6, então cada um deve ser adjacente
aos cinco vértices restantes. Portanto, não pode haver um vértice de grau 1.
(g) Existe: C3 .
(h) Não existe: o grau máximo que um grafo simples com 6 vértices pode ter é 5.
é regular de grau 40. Pelo Teorema do Aperto de Mão, |E| = 1 2 ∑v deg(v) = 126 · ∈V
1
2
40 = 2520.
5. Para todos n ∈ Z , defina uma proposição P (n): "K n tem n
+
arestas." (n 2-1)
6. (1) Seja G = (V, E) um grafo com n vértices que é regular de grau ímpar k. Temos |E|
= 1 2 v∈V deg(v) = 1 2 k = nk. Já que k é ímpar, e |E| é um inteiro, n deve ser par.
v∈V
1
2
(2) Como n deve ser par de (1), n = 2m para um inteiro m. Então |E| = mk como visto
acima, e E é um múltiplo de k .
3
7
7. Omitido
8. Omitido
9. Isomórfico com o isomorfismo indicado.
O 10 primeiro e o terceiro grafo são isomórficos (com o isomorfismo indicado), e são grafos
. bipartidos. O segundo grafo não é bipartido (contém C como subgrafo)
3
246
11. O primeiro e o terceiro grafo são isomórficos, e são grafos bipartidos. O segundo grafo
não é bipartido (contém C5 como subgrafo) e, portanto, não é isomórfico para os outros
dois.
1
3 4
12. Bipartida. Não bipartido (contém C5 como subgrafo). Bipartida. Não bipartido (contém C 3
como subgrafo).
3
8
pontes.
(a) Aqui estamos procurando um passeio Euler em G. Como G tem vértices de grau
ímpar (A e B), não tem passeio de Euler.
(b) Sim, existe um tour aberto de Euler, já que G tem exatamente dois vértices de grau
ímpar, A e B. Um tour aberto de Euler deve ter esses dois vértices e pontos finais.
Uma possível turnê aberta de Euler: b2b1b5b6b7b8b 12 b4b3b14 b 13b10b9b11.
15. Omitido
16. Omitido
17. a) Seja n e e e o número de vértices e arestas, respectivamente, em uma árvore T
completa de 5 anos com 101 folhas. Então n = 5i + 1 = i + 101, onde i é o número de
vértices internos. Resolvendo para i obtemos i = 25. Agora e = n - 1 = (i + 101) - 1 =
125.
(b) Como em uma árvore completa de altura h o número de folhas é no máximo m , h
um inteiro, m - 1 ∈ {1, 2, 5, 10, 25, 50}. Como m ≥ 4 de cima, temos m ∈ {6, 11, 26, 51}.
Pode-se verificar que m = 51 e m = 26 não podem dar uma árvore de altura 3, enquanto
árvores com m = 6 e m = 11 podem ser facilmente construídas.
3
9