Livro Soluções Matemática Discreta e Suas Aplicações Kenneth H Rosen

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MAT 1348/1748

SOLUÇÕES PARA EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES


7 t TI O I eu yAF.
por J. Khoury, L. Dumitrescu e M. Sajna

Lógica Proposicional
p q
P1 P2 P3 P4 P5 P6
T T T T T F F F
T F T F F T F F
F T T F T F T F
F F F T T T F T

1. ) A partir da tabela, as DNFs correspondentes são

P1 ≡ (p ∧ q) ∨ (p ∧ q) ∨ (p ∧ q)
P2 ≡ (p∧ q) ∨ (p∧ q)
P ≡ (p ∧ q) ∨ (p ∧ q) ∨ (p ∧ q)
3

P4 ≡ (p ∧ q) ∨ (p ∧ q)
P5 ≡ p ∧ q
P6 ≡ p ∧ q

2. ) Analisando cada proposição composta e, em seguida, usando leis de


equivalência que temos

P1 ≡ p ∨ q ≡ (p ∧ q)
P ≡ p ↔ q ≡ (p → q) ∧ (q → p) ≡ (p ∨ q) ∧ (q ∨ p) ≡ (p ∧ q) ∧ (q ∧
2 p)
P ≡ p → q ≡ p ∨ q ≡ (p ∧ q)
3

P4 ≡ q
P5 ≡ p ∧ q
P6 ≡ p∧ q.

3. ) Usando a forma de cada proposição composta e, em seguida, leis de


equivalência,

P1 ≡ p ∨ q ≡ p ∨ q ≡ p → q
P2 ≡ p ↔ q ≡ (p → q) ∧ (q → p) ≡ (p → q) ∧ (q → p)
≡ ((p → q) ∨ (q → p)) ≡ ((p → q) → (q → p))
P3 ≡ p → q
P4 ≡ q
P5 ≡ p ∧ q ≡ (p ∨ q) ≡ (q → p)
P6 ≡ (p → q).

1
p q
P ⊕Q
T T F
2. a) T F T
F T T
F F F
p q
r P ⊕Q (p⊕q)⊕r Q⊕R P⊕(Q⊕R)
T T T F T F T
T T F F F T F
T F T T F T F
(b) A tabela T F F T T F T
verdade F T T T F F F
F T F T T T T
F F T F T T T
F F F F F F F
Como a quinta e a sétima colunas são as mesmas, concluímos que as
proposições cor-respostas, (p ⊕ q) ⊕ r e p ⊕ (q ⊕ r), são equivalentes.
p q
P ⊕Q p↔q (p↔ q)
T T F T F
(c) T F T F T
F T T F T
F F F T F
Desde a terceira e quinta colunas (p são iguais, concluímos que p ⊕ q ≡
↔ q).
4. Usando leis de equivalência,
A → b) → C ≡ (A → b)) ∨ C ≡ (A → b) ∨ C ≡ (a ∨ b) ∨ c.

5. (a) Tabelas de verdade.


(i) Denote P 1 = (x ∨ y) ∧ (x ∨ z) e observe que a proposição composta ((x ∨ y) ∧ (x ∨
z) ∧ (y → z)) → z pode ser escrita como (P ∧ (y → z)) → z.
1

x y z x∨y x ∨ z P1 Y→Z P1 ∧ (y → z) (P1 ∧ (y → z)) → z


T T T T T T T T T
T T F T F F F F T
T F T T T T T T T
T F F T F F F F T
F T T T T T T T T
F T F T T T F F T
F F T F T F T F T
F F F F T F T F T

2
Assim, ((x ∨ y) ∧ (x ∨ z) ∧ (y → z)) → z é uma tautologia.
(ii) Denote P 2 = (x → y) ∧ (x → z) e observe que a proposição (x → (y ∨ z)) → ((x →
y) ∧ (x → z)) pode ser escrita como (x → (y ∨ z)) → P2.
x y
z Y ∨Z x → (y ∨ z) x→y x→z P2 (x → (y∨ z)) → P2
T T T T T T T T T
T T F T T T F F F
T F T T T F T F F
T F F F F F F F T
F T T T T T T T T
F T F T T T T T T
F F T T T T T T T
F F F F T T T T T
Assim, (x → (y ∨ z)) → ((x → y) ∧ (x → z)) não é uma tautologia. Se (x é T, y é T e z é
F) ou (x é T, y é F e z é T), então a proposição (x → (y ∨ z)) → ((x → y) ∧ (x → z)) é
F.
(b) Árvores da verdade.

(i) Considere a negação da proposição composta dada,

-((x ∨ y) ∧ (-x ∨ z) ∧ (y → z)) → z) ≡ -(-((x ∨ y) ∧ (-x ∨ z) ∧ (y → z)) ∨ z),

e aplicar o método das árvores da verdade.


-(-((x ∨ y) ∧ (-x ∨ z) ∧ (y → z)) ∨ z)^(x ∨ y) ∧ (-x ∨ z) ∧ (y → z)^

-z

x ∨ y^-x ∨ z^
y → z^

xz -x z
×× ×
-Y z
× ×
Como todos os caminhos estão inativos, concluímos que a proposição de negação
considerada é uma contradição. Isso implica que a proposição composta dada
inicialmente é uma tautologia.

(ii) Considere que a negação da proposição composta dada é


-((x → (y∨z)) → ((x→y)∧ (x→ z))),
e aplicar o método das árvores da verdade.

3
-((x → (y ∨ z)) → ((x → y) ∧ (x → z)))^
x → (y ∨ z)^
((x → y) ∧ (x → z))^

x y ∨ z^

(x → y)^ (x → z)^ (x → y)^ (x → z)^

x x x x
-Y z y z
×
× yz yz
××
Como existem caminhos ativos completos, concluímos que a proposição de negação
não é uma contradição e, portanto, a proposição inicial não é uma tautologia. Os
caminhos ativos fornecem os dois contraexemplos, ou seja, valores verdade de x, y e
z para os quais o x y z
T T F
proposição (x → (y ∨ z)) → ((x → y) ∧ (x → z)) é T F T falsa:

6. O argumento pode ser escrito como


Hipótese 1: (P → J) → (C → M)
Hipótese 2: J → P
Hipótese 3: -J ∧ E → -C
Hipótese 4: M → P

Conclusão: (J ∧ P) → C
Usando tabelas de verdade ou árvores de verdade, o argumento ab ove pode ser
mostrado como
a seguir está uminválido. O
contraexemplo. P M J E C
, então cada hipótese é
Se F T F T F verdadeira
ao passo que a conclusão é
7.falsa.
O argumento pode ser escrito como
Hipótese 1: B → (D → S)
Hipótese 2: -D → P
Hipótese 3: (D ∨ S) → B
Hipótese 4: P → (D ∧ S)

Conclusão: B ∧ D
Usando tabelas de verdade ou árvores de verdade, o argumento acima pode ser
mostrado como inválido. B D P S
, então cada hipótese é
F4 F T F verdadeira
A seguir, um contraexemplo. Se
ao passo que a conclusão é falsa.

8. Para cada proposição composta, construímos sua tabela verdade e também


encontramos sua DNF por manipulações algébricas. Para o método das árvores
da verdade - veja outro arquivo.
U B A→B B→A A → B) → B → A)
mT T F T T
T F F T T
F T T F F
F F T T T
Assim, um DNF para (A → B) → (B → A) é (A∧B) ∨ (A∧B) ∨ (A ∧ B).
Algebricamente

A → B) → (B → A) ≡ (A → B) ∨ (B → A) ≡ (A ∨ B) ∨ (B ∨ A) ≡
(A ∧ B) ∨ B ∨ A.

Aplique o método das árvores da verdade.


(A→B) → (B→A)^

-(A → B)^ B → A^
Eu
ABAB
Portanto, um DNF da proposição composta (A → B) → (B → A) é (A ∧ B) ∨ B
∨ A.

P Q R P→Q R∨Q P → (R∨Q) (P →Q) ↔ (P →(R∨Q))


T T T T T T T
T T F T T T T
T F T F T T F
(ii) T F F F F F T
F T T T T T T
F T F T T T T
F F T T T T T
F F F T F T T
Então, um DNF para (P → Q) (P → R∨Q) é (P∧Q∧R)∨(P∧Q∧R)∨(P ∧ Q ∧ R) ∨
(P ∧ Q ∧ R) ∨ (P ∧ Q ∧ R) ∨ (P ∧ Q ∧ R) ↔ ∨ (P ∧ Q ∧ R).

5
Algebricamente

(P →Q) (P →R∨Q) ↔
≡((P→Q)∧(P→R∨Q))∨((P→Q)∧(P→R∨Q))
≡ ((P∨Q)∧ (P ∨ (R ∨ Q))) ∨ ((P ∨ Q) ∧ (P ∨ (R ∨ Q)))
≡ ((P∨Q)∧ (P ∨ R ∨ Q)) ∨ ((P ∧ Q) ∧ (P ∧ R ∧ Q))
≡ ((P∨Q)∧ ((P ∨ Q) ∨ R)) ∨ ((P ∧ Q) ∧ ((P ∧ Q) ∧ R))
≡ ((P∨Q)∧ ((P ∨ Q) ∨ R)) ∨ ((P ∧ Q) ∧ ((P ∧ Q) ∧ R))
≡ (P ∨ Q) ∨ ((P ∧ Q) ∧ R)
≡ P ∨ Q ∨ (P ∧ Q ∧ R).

Aplique o método da árvore da verdade.


(P →Q) (P →R∨Q)↔^

P → Q^ -(P → Q)^-(P
P →R∨Q^ →R∨Q)^

P-
P Q
P R ∨ Q^ -P R ∨ Q^ P
-(R ∨ Q)^
RQ RQ
RQ
Segue-se que um DNF da proposição composta (P → Q) (P → R ∨ Q) é P
∨ (P ∧ R) ∨ (P ∧ Q) ∨ (Q ∧ R) ↔ ∨ Q ∨ (P ∧ R ∧ Q).
(iii ) Deixe P denotar a proposição A → (B → (A → (B ∧ C))).
U B C B ∧C A→ (B∧C) B → (A → (B ∧ C)) P
mT T T T T T T
T T F F F F T
T F T F F T T
T F F F F T T
F T T T T T T
F T F F T T T
F F T F T T T
F F F F T T T
Como P é uma tautologia, um DNF dele é T.
Algebricamente
Não→ (B→ (A→ (B ∧ C))) ≡ A∨(B→(A→(B∧C)))
≡ A∨(B∨(A→ (B ∧ C)))
≡ A ∨ (B ∨ (A ∨ (B ∧ C)))
6
≡ A ∨ B ∨ A ∨ (B ∧ C)
≡ T.

Aplique o método da árvore da verdade.


-A→(B→(A→(B∧C)))^

A B→(A→(B∧C))^

B A → (B ∧ C)^

A B ∧ C^
Eu
B
C
Segue-se que um DNF de A → (B → (A → (B∧C))) é A∨B∨A∨(B∧C) ≡ T.
9. Da verdade table, a proposição composta F é T apenas nos seguintes casos.
x y z F
T TFTF T
O F T T
F T
Assim, um DNF para F é (x ∧ y ∧ z) ∨ (x ∧ y ∧ z) ∨ (x ∧ y ∧ z).

2 Cavaleiros e Knaves
Salvo indicação em contrário, as seguintes variáveis proposicionais são usadas:
a: "A pessoa A é um cavaleiro."
b: "A pessoa B é um cavaleiro."
c: "A pessoa C é um cavaleiro."
1. A diz a ∧ b ∧ c, e B diz (a ∧ b ∧ c) ∨ (a ∧ b ∧ c) ∨ (a ∧ b ∧ c). Para que a
afirmação de a e A, bem como a afirmação de b e B sejam logicamente
equivalentes, a única possibilidade é que A seja um knave e C seja um
cavaleiro, enquanto B pode ser qualquer um.
2. Veja a apostila Um Método de Resolução de Questões de Cavaleiros e Facas.
3. A diz b, e B diz a ↔ c. Para que a afirmação de a e A, bem como a afirmação
de b e B sejam logicamente equivalentes, a única possibilidade é que C seja
uma nave, e A e B sejam de tipos opostos.
4. A diz b c, e C diz a b ou (a ↔ ↔ b ↔). Uma tabela verdade mostra que a
afirmação de a e A, bem como a afirmação c e C, podem ser simultaneamente
logicamente equivalentes apenas no primeiro caso, isto é, se C diz a ↔ b. Em
outras palavras, C responde que sim.

7
5. Veja a apostila Um Método de Resolução de Questões de Cavaleiros e Facas.
6. Seja h a proposição "A come o chapéu". Então A diz um → h. Para que a
afirmação de A e A tenham o mesmo valor de verdade, devemos ter um e h
ambos verdadeiros, ou seja, A come seu chapéu.

7. A diz um → T. Para que a afirmação de A e A tenha o mesmo valor de verdade,


a deve ser verdadeira.

8. A diz um → F. Pois a afirmação de A e A não pode ter o mesmo valor de


verdade; Um não pode ser um ilhéu.

9. Veja a apostila Um Método de Resolução de Questões de Cavaleiros e Facas.


10. Seja x a proposição "X é inocente" e y seja a proposição "Y é inocente". Então
A diz x → y e B diz x ⊕ y. Supondo que A e B são de tipos distintos, a
proposição a e a afirmação de A, bem como a afirmação da proposição b e B,
serão simultaneamente equivalentes precisamente quando a e x são
verdadeiros, e b e y são falsos. Portanto, A e B não precisam ser do mesmo
tipo.

11. A diz b e B diz a → c. Isso só é possível quando A, B, C são todos cavaleiros.

12. Seja b a proposição "Eu amo Betty", e j seja a proposição "Eu amo Jane". Dá-
se que b ∨ j e b → j são ambas proposições verdadeiras. A partir de uma
tabela de verdade, vemos que j deve ser verdadeiro, enquanto b pode ser
qualquer um.

13. O orador faz a afirmação (b → j) → b. Supondo que isso seja verdade, b deve
ser verdadeiro, enquanto j pode ser qualquer um.

14. Seja l a proposição "Eu amo Linda", e k seja a proposição "Eu amo Kathy". O
orador (diga A) diz l assim como l → k. Para que a e suas duas afirmações
sejam logicamente equivalentes, as proposições a, l, k devem ser todas
verdadeiras. Ou seja, o orador é um cavaleiro.

15. Seja g a proposição "Há ouro na ilha". Então A diz um ↔ g. Isso é equivalente
a um se e somente se g é verdadeiro e a é qualquer um. Por isso, há ouro na
ilha.

16. Agora A diz (a ↔ g). Isso equivale a um se e somente se g é falso e a é


qualquer um. Por isso, não há ouro na ilha.

17. Que seja a proposição "Esta é a ilha de Maya". Então A disse b ∧ m e B disse -
∧ m. Uma vez que a deve ser logicamente equivalente à afirmação de A e, ao
mesmo tempo, b logicamente equivalente à afirmação de B, descobrimos que
a, b, m devem ser todos falsos. Portanto, não é maia.

8
18. Agora A e B dizem um ∧ b ∧ m. Como acima, descobrimos que a, b, m devem
ser todos falsos. Portanto, não é maia.

19. Agora A e B dizem (a ∧ b) ∧ m. Como acima, descobrimos que a, b, m devem


ser todos falsos. Portanto, não é maia.

20. Omitido (questão pouco clara).

3 Provas
1. A afirmação é equivalente com a seguinte condicional: "Se r é um número
racional e x é um número irracional, então r + x é um número irracional".
Deixar
p : "r é um número racional e x é um número irracional" q : "r + x é um número
irracional".
Precisamos provar p → q. Para construir uma prova por contradição
assumimos que a negação, (p → q) é verdadeira. Observe que

-(p → q) ≡ -(-p ∨ q) ≡ p ∧ -q.

Assim, assumimos que p é verdadeiro e q é verdadeiro. Como p é verdadeiro, r


e r + x são números racionais. No entanto, a diferença entre dois números
racionais é sempre racional. Assim, (r + x) - r é um número racional (ou x é um
número racional). Essa afirmação dá uma contradição porque p é verdadeiro (x
é irracional).
Portanto, (p → q) é falso e, portanto, p → q é verdadeiro.

2. Defina a variável proposicional p: "3 é irracional". Para mostrar que p é


3

verdade construímos uma prova por contradição.


Suponha que p é verdadeiro. Então, existem inteiros m e n (que têm apenas 1
como divisor comum), com n ̸= 0 tal que 3 = m . Isto implica que m 3 = 3n 3 de
3

onde se segue que 3 é um divisor de m . Assim, 3 é um divisor de m: existe um


3

inteiro k tal que m = 3k.


Temos 27k 3 = 3n 3 , ou 9k 3 = n . Então, 3 é um divisor de n 3 e assim é um
3 3

divisor de n. Segue-se que 3 é um divisor de m e n o que dá uma contradição


com o fato de que m e n têm apenas 1 como um divisor comum.
Portanto, p é verdadeiro.

3. Observe que

• max(x, y) = x, quando x ≥ y e max(x, y) = y, quando y > x


• min(x, y) = x, quando x ≤ y e max(x, y) = y, quando y < x.

9
Assim, precisamos considerar dois casos x < y e x ≥ y. Definir as variáveis
proposicionais

p1 : "x < y"


p2 : "x ≥ y"
q : max(x, y) + min(x, y) = x + y.
Precisamos provar que q é verdade em cada um dos dois casos (note que os
dois casos abrangem todas as situações possíveis). Assim, provamos: p → q e 1

p → q.
2

Caso (i). Suponha que p é verdadeiro. Então, max(x, y) = y e min(x, y) = x. Isso


1

implica que q é verdade.


Caso (ii). Suponha que p2 é verdadeiro. Então, max(x, y) = x e min(x, y) = y.
Isso implica que q é verdade.

4. Construímos uma prova por casos.


Definir as variáveis proposicionais
p1 : "a é racional"
a

p : "a é irracional".
2
a

Caso (i). Suponha que p é verdadeiro, ou seja, a é racional. Então a


1
a

afirmação: "pelo menos um dos números a a e (a a) é racional" é verdadeira.


a

Caso (ii). Suponha que p é verdadeiro, ou seja, a é irracional. Note que (√2,
2
a

2)√2 = √2, 2 = é racional. Assim, a afirmação: "pelo menos um dos números a


2

a e (a a) é racional" é verdadeira.
a

5. Construímos uma prova por contradição. Suponha que a afirmação não é


verdadeira, ou seja, cada número a , a , ..., um é menor que a média. Denote
1 2 n

essa média por m = a 1 . . . a


. Assim, assumimos que um 1 < m e um2 <
n

m, . . . , e umn < m.
n
Segue-se que um1 + . . . a n < m + . . . + m =n · m. Isso implica que um . . . a < m,
1 n

n
o que significa m < m. Isso é uma contradição.
Portanto, pelo menos um número deve ser maior ou igual à média.
6. Seja m e n (com m < n) dois números racionais distintos. Para construir uma
prova por contradição, consideramos a negação da proposição dada e
assumimos que ela é verdadeira. Isso significa que assumimos que entre m e n
existe um número finito (p) de números racionais distintos q1, . . . , qp.
Considere o número m 2 q . Claramente, este é um número racional e m < m 2 q 1
1

< q . Assim, encontramos outro racional distinto que está entre m e n (e o


1

procedimento pode ser repetido). Isso contradiz o fato de que assumimos que
havia apenas p racionais distintos entre m e n.

7. Definir as variáveis proposicionais


1
0
p:"0<a<1"
P: "A > a ".
2

Precisamos provar que p → q. Lembre-se que a implicação é equivalente a q


→ p.
Para construir uma prova indireta, assumimos que q é verdadeiro e provamos
que p é verdadeiro.
Se q é verdade, então um ≤ um . Isso implica que um - a ≥ 0, ou a(a - 1) ≥ 0. A
2 2

solução da desigualdade é (-∞, 0) ∪ [1, ∞). Assim, p é verdadeiro.


8. Defina as variáveis proposicionais p : "n + 7 é par" q : "n é ímpar".
5

Para provar p → q usando uma prova indireta, assumimos q é verdadeiro e


mostramos que p é verdadeiro.
Se q é verdadeiro, então n é par: existe um inteiro k tal que n = 2k. Assim, n
5+7 = (2k) + 7 = 32k 5+7 = 2(16k +3)+1. Se denotarmos por m = 16k 5 + 3,
5 5

podemos escrever n + 7 = 2m + 1, com m um inteiro. Portanto, n + 7 é ímpar


5 5

e, consequentemente, p é verdadeiro.
9. Note que |x| = x, quando x ≥ 0 e |x| = -x, quando x < 0.
Temos -|x| ≤ x ≤ |x| e da mesma forma, -|y | ≤ y ≤ |y |. Estes implicam
-|x| - |y| ≤ x+y ≤ |x| + |y|. (1)
Consideramos dois casos correspondentes ao sinal da soma x + y . Note que
esses casos abrangem todas as situações possíveis. Defina as variáveis
proposicionais p1 : "x + y ≥ 0" p : "x + y < 0" q : "|x + y| ≤ |x| + |y|".
2

Para provar q é verdade, usamos uma prova por casos e mostramos que p1 →
q e p2 → q. Caso (i). Suponha que p1 é verdadeiro, x + y ≥ 0. Então |x + y| = x +
y que juntamente com o lado direito de (1) implica que q é verdadeiro.
Caso (ii). Suponha que p é verdadeiro, x + y < 0. Então |x + y| = -(x + y) que
2

juntamente com o lado esquerdo de (1) implica que q é verdadeiro.


10. Defina as variáveis proposicionais p : 3 divide n q : 3 divide n.
2

Precisamos provar que p → q. Usamos o método da contradição: assumimos


que a negação (p → q) é verdadeira. Como (p → q) ≡ p ∧ q assumimos que p é
verdadeiro e q é verdadeiro. Isso implica que 3 não é um divisor de n. Assim,
existe um inteiro m tal que n = 3m + 1 ou n = 3m + 2. Continuamos usando o
método de prova por casos.
Caso (i). Suponha que n = 3m + 1 é verdadeiro. Então n 2 = 9m 2 + 6m + 1 =
3(3m 2 + 2m) + 1 = 3k + 1, com k = 3m + 2m - inteiro. Isso dá uma contradição
2

com o fato de que p é verdadeiro (3 divide n ). 2

Caso (ii). Suponha que n = 3m+2 é verdadeiro. Então n 2 = 9m 2+12m+4 =


3(3m +4m+1)+1 = 3l + 1, com l = 3m + 4m + 1 - inteiro. Isso dá uma
2 2

contradição com o fato de que p é verdade.

1
1
Como cada caso leva a uma contradição, concluímos que (p → q) é falso (ou p
→ q é verdadeiro).
11. A afirmação do teorema é do tipo p → q , onde p : "x 2 não divide a 2 + b "2

P: "X não divide A ou X não divide B".


Para construir uma prova indireta, assumimos que q é verdadeiro: x divide a e x
divide
b. Precisamos provar que p é verdade: "x 2 divide a 2 + b . 2

Como x divide a e x divide b, existem inteiros k e l tais que a = kx e b = lx.


Segue-se que a 2 + b 2 = k 2 x 2 + l 2 x 2 = (k 2 + l 2)x 2, onde (k 2 + l ) é um
2

inteiro. Isso prova que x 2 divide um 2 + b . 2

12. Defina p : "x + 3x + 5 = 0 não tem raízes racionais".


3

A prova pode ser feita por contradição e depois usar uma prova por casos.
Suponha que o p é verdadeiro, ou seja, a equação x + 3x + 5 = 0 tem pelo
3

menos uma raiz racional.


Denotá-lo por r = , onde m e n são inteiros, n ̸= 0 e m e n não têm nenhuma
comum
n
divisores diferentes de 1. Então, a equação cúbica inicial pode ser escrita como

m 3 + 3mn + 5n = 0.
2 3
(2)

Para o restante da prova consideramos 4 casos, correspondendo à paridade de


m e n.
Definir as variáveis proposicionais
p : "m e n são ambos iguais"
1

p2 : "m é par e n é ímpar"


p3 : "m é ímpar e n é par"
p : "m e n são ambos ímpares".
4

Note que os 4 casos abrangem todas as situações possíveis. Para provar que p
leva a uma contradicção, provamos que cada caso dá uma contradição.
Caso (i). Suponha que p é verdadeiro. Isso implica que 2 é um divisor de m e
1

também 2 é um divisor de n. Isso é uma contradição com o fato de que m e n


não têm outro divisor comum além de 1.
Caso (ii). Suponha que p2 é verdadeiro. Como n é ímpar, 5n é ímpar. Como m
3

é par, segue-se que m e 3mn são pares e, portanto, sua soma é par. Assim, o
3 2

lado esquerdo de (2) é ímpar. Isso é uma contradição, já que 0 é mesmo.


Caso (iii). Suponha que p3 é verdadeiro. Como m é ímpar, m é ímpar. Como n
3

é par, segue-se que 3mn , 5n são pares e, portanto, sua soma é par. Estes
2 3

implicam que o lado esquerdo de (2) é ímpar. Isso é uma contradição, já que 0
é mesmo.
Caso (iv). Suponha que p é verdadeiro. Então, cada termo da soma que
4

aparece no lado esquerdo de (2) é ímpar. Segue-se que a soma é ímpar, o que
1
2
contradiz o fato de que 0 é par.
Portanto, p é falso (e p é verdadeiro).
4 Conjuntos
1. a) A∩B= {1, 3, 4}
(b) A∪B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 9}
(c) A-B={2, 5}
(d) B-A={6, 9}
(e) A⊕B= (A-B)∪(B-A) = {2, 5, 6, 9}
(f) (A⊕B)∩A={2, 5}
(g) (A⊕B)∪B={1, 2, 3, 4, 5, 6, 9}

2. a) ∅ ⊆ A é verdadeiro
(b) ∅ ∈ A é verdadeiro
(c) {∅} ∈ A é verdadeiro
(d) {∅} ⊆ A é verdadeiro
(e) {∅, {∅}} ∈ A é verdadeiro
(f) {{∅, {∅}}} ∈ A é falso
(g) {{∅}} ∈ A é falso
(h) {{∅}} ⊆ A é verdadeiro
(i) {{∅}, {∅, {∅}}} ⊆ A é verdadeiro
(j) {∅, {∅}, {{{∅}}}} ⊆ A é false
(k) {∅, {{∅}}} ∈ P(A) é false
(l) {{{{∅}}}} ⊆P(A) é falso

3. a) i) |A|=3,
P(A) = {∅, {a}, {b}, {{a, b}}, {a, b}, {a, {a, b}}, {b, {a, b}}, {a, b, {a, b}}}, |P(A)|
=2 =8
3

b) (ii) |B|=2,P(B)={∅, {∅}, {{∅}}, {∅, {∅}}} e |P(B)| = 2 = 4 2

4. Para provar que B = C , precisamos mostrar B ⊆ C e C ⊆ B .


Prova B ⊆ C. Seja x ∈ B.
Lembre-se que A ⊕ B = (A - B) ∪ (B - A) = (A ∪ B) - (A∩ B). São dois casos.
Caso 1. Suponha x ∈ A. Como x ∈ B, segue-se que x ∈ A ∩ B e, portanto, x
∈/ A ⊕ B. Como A ⊕ B = A ⊕ C, obtemos x ∈/ A ⊕ C e, portanto, segue-se
que x ∈/ A - C e x ∈/ C - A.
De x ∈/ C - A e x ∈ A, obtemos x ∈ A ∩ C . Isto conclui a prova de x ∈ C .
Caso 2. Suponha x ∈/ A. Desde x ∈ B , isso implica x ∈ B - A e, portanto, x ∈
1
3
A ⊕ B . Da última relação decorre que x ∈ A ⊕ C e, portanto, x ∈ (A - C) ∪ (C -
A).
Portanto, temos x ∈ (A - C) ou x ∈ (C - A) e desde x ∈/ A concluímos que x ∈
C - A e assim x ∈ C.
A prova C ⊆ B segue da mesma forma se substituirmos B por C na prova
anterior.
5. a)
(A-B)∩B = (A∩B)∩B
= (A ∪ B) ∩ B
= (A ∩ B) ∪ (B ∩ B)
= (A ∩ B) ∪ ∅
= (A∩B) = (A-B).
(b)
(A-B)∩C = (A∩B)∩C = (A∪B)∩C = (A∩C)∪(B∩C)
(c)
(A-C)-(B-C) = (A∩C)∩(B∩C) = (A∩C)∩(B∪C) =
(A∩B∩C)∪(A∩C∩C) = ((A-B)∩C)∩∅ =
(A-B)-C
(d)
A∩ (B - A) = A∩ (B∩A) = A∩B∩A =∅
e)
(B-A)∪(C-A) = (B∩A)∪(C∩A) = (B∪C)∩A = (B∪C)-A

6. Para provar que os dois conjuntos são iguais, primeiro provamos que A ×
(B∩C) ⊆ (A × B)∩(A × C). Seja (x, y) ∈ A × (B ∩ C). Então x ∈ A e y ∈ B ∩ C.
Como y ∈ B ∩ C, segue-se que y ∈ B e y ∈ C. Portanto, (x, y) ∈ A × B e (x, y)
∈ A × C. Estes implicam (x, y) ∈ (A× B)∩(A× C).
Um argumento semelhante pode ser usado para provar (A × B) ∩ (A × C) ⊆ A ×
(B ∩ C).
7. (a) [-3,6]∩(-2,7]=(-2, 6]
(b) (-5,7]∩Z={-4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}
8. Construímos a prova pela contradição. Suponha que existam conjuntos A ⊆ N
e B ⊆ N tais que A × B = {(0, 0), (1, 1)}. Segue-se que (0, 0) ∈ A × B e (1, 1) ∈
A × B. Assim, {0, 1} ⊆ A e {0, 1} ⊆ B.

1
4
Tome x = 0 e y = 1. Sabemos que x ∈ A e y ∈ B. No entanto, (x, y) = (0, 1) ∈/
A × B, o que é uma contradição.
9. O lado esquerdo da identidade do conjunto é (A - B) - C = (A ∩ B) ∩ C = A ∩
(B ∩ C).
O lado da mão right é A- (B-C) = A∩ (B-C) = A∩ (B-C) = A∩ (B∩C) = A∩ (B ∪C).
Em geral, a identidade não é verdadeira. A seguir, um contraexemplo. Seja U =
{1, 2, 3, 4}, A = {4}, B = {1, 2, 3, 4} e C = {3, 4}.
Então, A - B = ∅ e assim (A - B) - C = ∅. No entanto, B - C = {1, 2} e assim A-
(B-C)={4}.
10. Temos |A∪ B| = |A| + |B| - |A∩ B| = 6+8 - 3 = 11. Assim, |P(A ∪B)| = 2 .
11

11. (a) A afirmação é falsa, uma vez que A∩B = ∅ implica que eles não têm
elementos comuns. Por exemplo, tome A = {1} e B = {2}. Aqui, A ∩ B = ∅,
no entanto, A ̸= B.
(b) A afirmação é falsa, pois A - B = ∅ implica que A∩ B = ∅. Por exemplo,
tome A = {1} e B = {1, 2}. Aqui, A - B = ∅, no entanto, A ̸= B.
(c) A afirmação é verdadeira.
Para provar isso vamos x ∈ A. Precisamos provar que x ∈ B .
Construímos uma prova por contradição. Suponha que x ∈ A, mas x ∈/ B .
Então x ∈ A e x ∈ B e, portanto, x ∈ A - B. Isso é uma contradição com o
fato de que A-B=∅.
Daí, A ⊆ B .
(d) A afirmação é verdadeira. Se A ∪ B = ∅, então cada conjunto A e B está
vazio. Assim, A=B=∅.
(e) A afirmação é verdadeira. Note que como A⊕B = (A- B) ∪ (B -A), então
A⊕B = ∅ implica (ver parte (d)) que
i. A - B = ∅. Isso dá A ⊆ B (ver parte c)).
ii. B - A = ∅. Isto dá B ⊆ A (ver parte c)).
Assim, A = B.
(f) A afirmação é verdadeira. Como A × B = ∅, então A= B = ∅.
(g) A afirmação é falsa. Se A - B = ∅, então (veja.part(c)) A ⊆ B e, portanto,
B ⊆ A. A seguir, um contraexemplo.
Let U = {1, 2, 3}, A = {1, 2} e B = {2}. Então, A = {3} e, portanto, A - B =
A∩B = ∅. No entanto, A ̸= B.
(h) A afirmaçãoé falsa. Note que A - B = A implica A ∩ B = A e, portanto, A ⊆
B. A seguir, um contraexemplo.
Seja A = {1}, B = ∅ e U = {1, 2}. Então A - B = A ∩ B = A ∩ U = A. No
entanto, A não é um subconjunto de B .
(i) A afirmação é falsa. A ∪ B = A implica que B ⊂ A. Seja A = {1, 2}, B = {1} e
U = {1, 2, 3}. Note que A ∪ B = {1, 2} = A, mas B ̸= ∅.
(j) A afirmação é verdadeira. Deixe x ∈ A. Provamos que x ∈ B .
1
5
Suponhamos, by contradição que x ∈ A mas x ∈/ B . Então x ∈ B e desde
B ⊆ A então x ∈ A. Isso é uma contradição com o fato de que x ∈ A.
Daí, A ⊆ B .
12. Note que -x 2 +x+2 = -(x 2 -x - 2) = -(x - )(x+ 1). As soluções da equação -x 2 +
2

x + 2 = 0 são x = -1 e x = . A função quadrática -x 2 + x + tem um sinal positivo


2 2

entre suas raízes. Portanto, S = [-1, 2]. Então, S ∩ Z = {-1, 0, 1, 2} e assim |S ∩


Z| = 4º.
13. (a) A 100 = {-100, ...,-1, 0, 1, 2, 3, ...} e A 96 = {-96, ...,-1, 0, 1, 2, 3, ...} e assim
A 100 - A96 = {-100, -99, -98, -97}.
(b) ∪ A, = Z. Para ver isso, observe que, como cada conjunto A n ⊆ Z,

n =1 n

então ∪n A∞
=1 n ⊆Z.
Resta provar queZ ⊆ ∪n An. Vamos n ∈ Z. Dividimos o restante da prova

=1

em
três casos, segundo o sinal de n.
Caso 1. Suponha quen > 0 então n ∈ A n e assim n ∈ ∪n A . ∞
=1 n

Caso 2. Suponha quen < 0 so n ∈ A-n. Assim, n ∈ ∪n An. ∞


=1

Caso 3. Se n = 0, então n ∈ A e, portanto, n A . 1


∈ ∪n∞
=1 n

Isto conclui a prova de Z ⊆ ∪n∞=1 A n, e assim Z = n A n. ∪



=1

(c) Afirmamos que ∩n A = A 1, com A 1 = {- , 0, 1, . . .}. Para provar isso,



=1 n 1

devemos provar as duas inclusões.


Claramente, ∩n∞=1 A n ⊆ A 1 (se x ∈ ∩n∞=1A n, então x ∈ A n, para
cada n ≥ 1 e assim x ∈ A1).
Precisamos provar isso A1 ⊆ ∩ A n. Vamos x ∈ A1 .

n =1

Então, x ∈ A n, para cadan ≥ 2


(Além disso, observe que A ⊆ A ⊆... A ⊆
1 ). Assim, x
2 n

∈ ∩n A . ∞
=1 n

5 Funções
1. (a) f (n) = n + 5 não é onto. Para ver isso, tome m = 1 ∈ N. Não há n ∈ N
tal que f(n) = 1. No entanto, a função é um-para-um. Se f(n 1) = f(n 2),
ou seja, n 1 + 5 = n 2 + 5, então n = n . 1 2

(b) g(n) = n2 não é um-para-um. Tomar n 1 = 0 e n2 =1. Então g(n1) = [0] = 0 e


g(n2) = = 0. Mas g é onto. Deixe-se ∈ N. Então existe n ∈ N tal que
g(n) = m. (Você pode tomar n = 2m, por exemplo).

1
6
n+1,
f(n) =
n-1,

(c) Seja f : N -→ N seja dado por


se n é par
se n é
ímpar
Para mostrar que f é um-para-um, consideramos n 1 ∈ N e n 2 ∈ N tal que f (n1)
=
f (n ). Em seguida, consideramos os seguintes casos.
2

Caso 1. Suponha que n 1 + 1 = n2 +1. Então n1 = n2.


Caso 2. Suponha que n 1 - 1 = n2 -1. Então n1 = n2.

Para mostrar que f está onto, tome qualquer m ∈ N. São dois casos.
Caso 1. Se m é par, então m + 1 é ímpar e f(m + 1) = (m + 1) - 1 = m. Assim,
existe n ∈ N, (n = m + 1) tal que f (n) = m.
Caso 2. Se m é ímpar, então m - 1 é par e f(m - 1) = (m - 1) + 1 = m. Assim,
existe n ∈ N, (n = m - 1) tal que f (n) = m.
Portanto, f é bijetivo.
(d) Seja f : N -→ N seja dado por f (n) = 1. Claramente, f não é bijetivo (não é uma
função um-para-um nem onto).
2. Seja g : A -→ B e f : B -→ C sejam duas funções.

(a) Seja x 1 ∈ A e x 2 ∈ A tal que g(x1) = g(x2). Então f (g(x 1)) = f(g(x 2)), ou (f ◦ g)
(x ) = (f ◦ g)(x2). Como f ◦ g é um-para-um, segue-se que x = x . Portanto, g é
1 1 2

um-para-um.
(b) A afirmação não é verdadeira, em geral. O seguinte fornece um contraexemplo.
Seja A = {a}, B = {b , b } e C = {c}. Definimos as funções da seguinte forma.
1 2

Seja g(a) = b 1, f(b ) = f (b ) = c. Então (f ◦ g)(a) = c e f estão claramente onto. No


1 2

entanto, g não está ligado, uma vez que não há nenhum elemento no domínio
que é mapeado em b 2 (ou b2 ∈/ I mage(g)).

3. Seja f : A -→ B seja uma função, e S e T dois subconjuntos de A. Mostre que:

(a) A igualdade dos dois conjuntos pode ser provada usando a definição.
Vamos ∈ f(S ∪T). Então existe x ∈ S ∪T tal que f(x) = y. Segue-se que x ∈ S
ou x ∈ T, e f(x) = y. Isso dá y ∈ f(S) ou y ∈ f(T) que prova f(S∪T)⊆f(S)∪f(T).
A prova de f (S) ∪ f (T) ⊆ f (S ∪ T ) pode ser feita da mesma forma.
(b) Vamos ∈ f(S ∩ T). Então, existe x ∈ S ∩ T tal que f (x) = y. Isso implica que x ∈
S e x ∈ T, e f(x) = y. Assim, y ∈ f(S) ∩ f(T).

1
7
4. Mostramos que f não é um-para-um. Tome m 1 = 1, n 1 = , m 2 = 2 e n 2 = . 1 2

Claramente, (m 1 , n 1) ̸= (m 2, n 2) mas f(m 1, n 1) = 1 e f (m 2, n 2) = 1.


Mostramos que f está onto. Vamos q ∈ Q. A partir da definição de um número
racional, existem inteiros m e n, com n ̸= 0 tal que q = . Isso prova que para
qualquer q ∈ Q,
nm
existe (m, n) ∈ Z × (Z - {0}) tal que f(m, n) = .
n
5. Para cada uma das atribuições a seguir, determine se é uma função ou não. Se é
uma função, é um-para-um? É onto?

(a) f 1 : R -→ R, f 1(x) = -x3+ 1 é uma função bijetiva (um-para-um desde -x 3 1


+1 = -x 3 2 + 1 im plies x 1 = x 2 e em diante desde que para qualquer y ∈ R,
existe x ∈ R: x = 3 1 - y tal que f(x) = y).
(b) f : N -→ Z, f 2(n) = n 2 + 3 é um-para-um (n 2 1 + 3 = n 2 2 + 3 implica n
2 1

= n desde
2

ambos são números naturais), mas não em (Se z = 0 ∈ Z, não há n ∈ N tal


que f(n) = 0).
(c) f : R -→ [0, +∞),
3 f (x) = 2 é um-para-um
3
x
(2 x1
= 2 x2

implica x = 1 x) mas 2º

não em (para y = 0, não existe x ∈ R tal que 2 = 0). x

(d) f 4 : N -→ N, f4 (n) = n + 1 não é uma função desde n + 1 ∈/ N.


(e) f 5 : R × R -→ R, f (x, y) = x + y não é um-para-um (se (x 1 , y 1) = (0, 0) e (x
5

2, y 2) = (1, -1), f(x 1, y ) = f(x 2, y 2) = 0), mas f está em (se y ∈ R, existe um


1

par, por exemplo, (0, y) ∈ R × R, com f(0, y) = y).


(f) f 5 : R × R -→ R × N, f 6(x, y) = (2x, 0) não é on-to-one ((1, 2) e (1, 3) são
ambos mapeados em (2, 0)) e não em (para (1, 5) ∈ R × N não existe um par
(x, y) ∈ R × R tal que f(x, y) = (1, 5)).

6. Deixar (a , b )
1 1º ∈A×Be (a , b ) ∈ A × B com λ(a ,
2 2º 1

b ) = λ(a ,
1º 2 b ). Então 2

2φ(a 1)3 ψ(b 1) = 2 φ(a 2)3 ψ(b 2) e assim 2 φ(a 1)-φ(a 2) = 3 ψ(b 1)-ψ(b 2).
Conclui-se que φ(a 1)-φ(a 2) = ψ(b 1) - ψ(b2) = 0. Como φ e ψ são funções um-
para-um, obtemos um 1 = a 2 e b 1 = b 2 e assim (a 1, b 1) = (a 2, b 2).

7. (a) Seja x 1 ∈ (0, +∞) e x 2 ∈ (0, +∞) que f(x ) = f(x ). Então, 2x 2 + 3 = 2x 2 +3.
1 2 1 2

Isso implica x 2 1 = x 2 2 e como são números positivos, podemos concluir


que x1 = x . Portanto, f é um-para-um.
2

(b) Para qualquer x ∈ (0, +∞), temos x 2 > 0 e assim 2x + 3 > 3. Assim, eu 2

mage(f) = (3, ∞). Como eu mage(f) ̸= (0, ∞), concluímos que f não é onto.

1
8
8. Afunção f ◦ g : R -→ R é dada por (f ◦ g)(x) = f (g(x)) = f (x 3 - 2) = √3 (x - 2) + 2 = 3

x, para qualquer x ∈ R.
The function g ◦ f : R -→ R é dado por (g ◦ f)(x) = g(f (x)) = g(√3 x + 2) = ( √3 x + 2) - 3

2 = x, para qualquer x ∈ R.
Como f ◦ g = 1 R e g ◦ f = 1 R concluímos que f-1
= g. Isso implica que f é uma bijeção e,
portanto, também é uma bijeção.
9. a) Desde |A| = 4 < |B| = 6 a afirmação é verdadeira.
(b) Desde |P (A)| = 2 < 2 = |P(B)| a afirmação é falsa.
4 6

(c) Desde |P (A)| = 2 > 6 = |B| a afirmação é verdadeira.


4

(d) Desde |A × B| = |A| · |B| = 4 · 6 = 24 < 2 |P(B)| a afirmação é verdadeira.


6

(e) Desde |P (P (A))| = 2 2 = 2 < = |P(A × B)| a afirmação é falsa.


4 16 224

10. As funções não são individuais.


Se (x 1 = 1,2 e x 2 = 1,5) então (f(x 1) = ⌊1,2⌋ = 1 e f (x 2) = ⌊1,5⌋ = 1) e (g(x 1) =
⌈1,2⌉ = 2 e g(x 2) = ⌈1,5⌉ =2).

No entanto, as funções estão ligadas.


Que m ∈ Z sejam arbitrários.
Então existe x ∈ R tal que a equação f (x) = m tem pelo menos uma solução em R
(x = m é uma solução). Da mesma forma, existe x ∈ R tal que a equação g(x) = m
tem pelo menos uma solução em R (x = m é uma solução).

11. (a) A conclusão segue quando provamos que g ◦ f e (g ◦ f) são invertíveis. -1

Mostramos isso identificando seus inversos.


Uma vez que (g ◦ f) ◦ (f-1 ◦ g-1) = g◦ f ◦ f-1 ◦g-1 = g ◦ 1 B ◦g-1 = g ◦g-1 = 1C , e
similarmente, (f-1 ◦ g-1) ◦ (g ◦ f) = 1A, que (g ◦ f)-1 = (f-1 ◦ g-1) e, portanto,
segue-se

g ◦ f e f-1 ◦ g-1 são invertíveis (f-1 e existem desde f e g são assumidos


g-1

como bijetivos).
b) Seja f : [0, ∞) -→ R, f (x) = √x e g : R -→ [0, ∞), g(x) = x . 2

As funções f e g não são bijetivas uma vez que f não está em (para y = -1 ∈
são a equação f(x) = -1 não tem solução em [0, ∞)) e g não é um-para-um
(g(-1) = g(1) = 1).
No entanto, (g ◦ f)(x) = g(f (x)) = g( x) = ( x) = x é bijetivo. (Note que, neste
2

caso, (f ◦ g)(x) = |x|, para x ∈ R.)

6 Relações
1. R 1 é reflexivo desde (x, x) ∈ R , para qualquer x ∈ A
1

R 1 é simétrico uma vez que (x, y) ∈ R 1 implica (y, x) ∈ R 1, para qualquer x ∈ A


e y ∈ A (ou equivalentemente, não há par (x, y) ∈ A × A tal que (x, y) ∈ R 1 e (y,

1
9
x) ∈/ R ) (detalhes são omitidos)
1

R 1 é transitivo, uma vez que (x, y) ∈ R 1 e (y, z) ∈ R 1 implica (x, z) ∈ R 1


(detalhes são omitidos)
R 1 não é antisimétrico, uma vez que (1, 2) ∈ R 1 e (2, 2) ∈ R 1, mas ̸= 2
1

R 2 é reflexivo desde (x, x) ∈ R , para qualquer x ∈ A


2

R 2 é simétrico já que (x, y) ∈ R 2 implica (y, x) ∈ R 2, para qualquer x ∈ A e y ∈ A


(detalhes são omitidos)
R 2 é transitivo, uma vez que (x, y) ∈ R 2 e (y, z) ∈ R 2 implica (x, z) ∈ R 2

R 2 é antisimétrico já que (x, y) ∈ R 2 e (y, x) ∈ R implica x = y


2

R 3 não é reflexivo, uma vez que (1, 1) ∈/ R e 1 ∈ A


3

R 3 não é simétrico, uma vez que (1, 4) ∈ R 3, mas (4, 1) ∈ R 3

R 3 não é transitivo, uma vez que (1, 3) ∈ R 3 e (3, 1) ∈ R 3, mas (1, 1) ∈/ R 3

R 3 não é antisimétrico, uma vez que (1, 3) ∈ R 3 e (3, 1) ∈ R 3, mas 1 ̸= 3

2. R 1 não é reflexivo, uma vez que (a, a) ∈/ R1


R 1 é simétrico: se (x, y) ∈ R 1, então (y, x) ∈ R1 é verdadeiro vacuamente
R 1 é transitivo: se (x, y) ∈ R 1 e (y, z) ∈ R 1, então (x, z) ∈ R 1 é verdadeiro
vacuamente
R 1 é antissimétrico: se (x, y) ∈ R 1 e (y, x) ∈ R , então x = y é verdadeiro
1

vacuamente
R não é reflexivo, não é simétrico, transitivo e antisimétrico
2

R não é reflexivo, simétrico, não transitivo e não é antisimétrico


3

R é reflexivo, não simétrico, transitivo e antisimétrico


4

3. R 1 não é reflexivo, uma vez que, por exemplo, (1, 1) ∈/ R1


R 1 não é simétrico, uma vez que, por exemplo, (1, 2) ∈ R 1, mas (2, 1) ∈/ R 1
R 1 é transitivo, uma vez que (a, b) ∈ R 1 e (b, c) ∈ R 1 implica (a, c) ∈ R 1 (isto é,
se um < b e b < c então um < c)
R 1 é antisimétrico, uma vez que (a, b) ∈ R 1 e (b, a) ∈ R implica a = b vacuamente
1

R 2 não é reflexivo, uma vez que, por exemplo, (4, 4) ∈/ R 2

R 2 não é simétrico, uma vez que, por exemplo, (4, 2) ∈ R 2, mas (2, 4) ∈/ R 2

R 2 não é transitivo, uma vez que, por exemplo, (-3, -2) ∈ R 2 e (-2, 0) ∈ R 2, mas (-
3, 0) ∈/ R 2

R 2 não é antisimétrico, pois por exemplo (-1, -2) ∈ R 2 e (-2, -1) ∈ R 2, mas -1 ̸= -2

4. (a) A afirmação é verdadeira, uma vez que |P(A × B)| = 2 = 32768


15

2
0
(b) A afirmação é falsa. O número de relações binárias de B a A é igual ao número
de relações binárias de A a B
(c) A afirmação é falsa. Uma relação binária de P(A) para P(B) é um subconjunto
de P(P(A) × P(B)) que não é igual a P(A × B).
(d) A afirmação é verdadeira uma vez que o número de relações binárias de A para
B que contêm o subconjunto {(x, 0); x ∈ A} é igual ao número de relações
binárias que podem ser definidas de A para o conjunto {1, 2, 3, 4}, que é 2 = 3·5

4096.
(e) A afirmação é falsa. O número de relações binárias de A para B que contêm o
subconjunto {(a, y); y ∈ B} é igual ao número de relações binárias que podem
ser definidas a partir do conjunto {b, c} para B , que é 2 ̸= 4096.
2·5

5. R 1 não é uma função, uma vez que (1, a) ∈ R 1 e (1, b) ∈ R 1 (o elemento seria 1

mapeado em dois valores diferentes).


R é uma função. Não é um-para-um, uma vez que (0, c) ∈ R 2 e (1, c) ∈ R (duas
1 2

entradas diferentes têm a mesma saída). Não é sobre porque não há x ∈ A tal que
(x, b) ∈ R 2 (ou (x, e) ∈ R2)
R3 é uma função. Não é um-para-um, uma vez que, por exemplo, (0, c) ∈ R 3 e (1, c)
∈ R3. Não é sobre porque não há x ∈ A tal que (x, b) ∈ R 3 (ou (x, e) ∈ R ) 3

R é uma função. Não é um-para-um, uma vez que (1, a) ∈ R 4 e (3, a) ∈ R . Não é
4 4

sobre uma vez que não há x ∈ A tal que (x, e) ∈ R4.


R5 não é uma função, pois não contém um elemento da forma (1, y) (o elemento 1
não é mapeado em um elemento em B).
R6 é uma função. É um-para-um e para cima (e, portanto, bijetivo).

6. (a) R 1 não é reflexivo, uma vez que, por exemplo, (1, 1) ∈/ R1.
R é simétrico
1

R 1 não é transitivo, por exemplo, (1, 2) ∈ R 1 e (2, 3) ∈ R 1, mas (1, 3) ∈/ R 1


(b) R1 não é reflexivo, uma vez que, por exemplo, (2, 2) ∈/ R2 .
R2 é simétrico
R 2 é transitivo (x, y) ∈ R 2 e (y, z) ∈ R 2 implica (x, z) ∈ R 2

(c) R 3 é reflexivo, pois para qualquer x ∈ Z temos xR x = x + = x(x + 1) que é um


3
x2

inteiro par
R não é simétrico. Vamos (2, 1) ∈ Z × Z. Desde 2 + 2 · 1 = 4 é par, 2R 1. No
3 3

entanto, (1, 2) ∈/ R desde 1 + 1 · 2 = 3 não é mesmo


R é transitivo. Seja (x, y) ∈ R 3 e (y, z) ∈ R . Então x + xy é par e y + yz é par.
3 3

A prova continua considerando dois casos, de acordo com a paridade de y.


Caso 1. Suponha que y seja par. Então xy é par e como x+xy é par, segue-se
que x é par. Assim, x + xz é par.

2
1
Caso 2. Suponha que y é estranho. Então, como y + yz é par, segue-se que z é
ímpar e assim x + xz é par.

7. (a) R é reflexivo (A ⊆ A, para qualquer A ∈ P(U)), não simétrico (A ⊆ B não implica


1

B ⊆ A), transitivo (A ⊆ B e B ⊆ C implica A ⊆ C) e antisimétrico (A ⊆ B e B ⊆ A


implica A = B)
(b) R 2 não é reflexivo (A ∩ A = A ̸= ∅ não é verdadeiro para qualquer A ∈ P (U)),
simétrico (A ∩ B = ∅ implica B ∩ A = ∅), não transitivo (por exemplo, se A = {1,
2}, B = {4} e C = {2 , 3}, então A ∩ B = ∅, B ∩ C = ∅ mas A ∩ C = {2}) e não
assimétrico (por exemplo, A ={1}, B = {2} e A ∩ B = B ∩ A = ∅)
(c) Primeiro mostre que A - B = ∅ se e somente se A ⊆ B .
Para provar a equivalência, primeiro assumimos que A - B = ∅ é verdadeiro e
mostramos que A ⊆ B é válido (ver também Exercício 11, parte (c) na Seção
4).
Deixe x ∈ A. Então, como A - B = A ∩ B = ∅, segue-se que x ∈/ B e,
portanto, x ∈ B. Isso prova A ⊆ B.
Agora assumimos que A ⊆ B mantém e mostra A - B = ∅.
Caso 1. Se A = ∅, então A - B = ∅ é verdadeiro.
Caso 2. Suponha A ̸= ∅. Vamos x ∈ A. Então, desde A ⊆ B, temos x ∈ B e
assim x ∈/ B. Isso implica A - B = A ∩ B = ∅.
Portanto, AR3B ⇔ A ⊆ B.
Portanto, R3 é equivalente a R1 e, portanto, tem as mesmas propriedades.
(d) Usando o Exercício 11, parte (e) da Seção 4, concluímos que A ⊕ B = ∅ se e
somente se A = B.
Portanto, R 4 torna-se A R B ⇔ A = B .
4

R4 é reflexivo (A = A para qualquer A ∈ P(U)), simétrico, transitivo (A = B e B


= C implica A = C) e antisimétrico (se A = B e B = A, então A = B)
8. (a) Primeiro, mostramos que R é simétrico.
Seja (a, b) ∈ R. Como R é reflexivo, (b, b) ∈ R. Agora, como R é cíclico,
aplicamos a definição (com c = b) e obtemos que (b, a) ∈ R que prova que R
é simétrico.
Agora provamos que R é transitivo.
Seja (a, b) ∈ R e (b, c) ∈ R. Como R é cíclico, obtemos (c, a) ∈ R que,
juntamente com o fato de que R é simétrico (provado antes), prova que (a, c)
∈ R.
b) As alíneas a, b) ∈ R e b, c) ∈ R. Então, como R é transitivo, (a, c) ∈ R. Isto,
juntamente com o fato de que R é simétrico, implica que (c, a) ∈ R que prova
que R é cíclico.
9. a) Seja R = {(2, 2), (2, 3), (3, 2), (3, 3)}. R é simétrico e transitivo, mas não
reflexivo desde (1, 1) ∈/ R.
(b) A prova não está correta, pois o seguinte pressuposto é usado no início da
argumentação: para qualquer um ∈ A, existe b ∈ A tal que (a, b) ∈ R. Esta

2
2
afirmação não é verdadeira em geral (ver exemplo dado na parte anterior:
para a = 1 ∈ A não há nenhum elemento b ∈ A tal que (1, b) ∈ R).

7 Relações de Equivalência
1. (a) A relação R é reflexiva (para qualquer x ∈ A, xRx, uma vez que = 3 ), 0

simétrico (para
x yx
qualquer x, y ∈ A, xRy implica yRx, já que y = 3 k implica xy = para alguns 3-k

k ∈ Z) e ytransitivo (para qualquer x, y, z ∈ A, xRy e yRz implicam xRz, já que


x=3 exk

yz = 3 l implicam z = 3 para alguns k ∈ Z e ∈ Z).


k+l l

b) A partição é {1}, 1 3, 2 1 7, 3 , 1 4 , 3 16, 9 4 , {2}, 2


9 , {5}.

2. (a) A relação R é reflexiva (para qualquer f ∈ A, fRf, já que f(x) -f(x) = 0), simétrica
(para qualquer f, g ∈ A, fRg implica gRf, já que f(x) -g(x) = c implica g(x) -f(x) = -
c para alguma constante c ∈ Z) e transitiva (para qualquer f, g, h ∈ A, fRg e
gRh implicam fRh, já f (x) - g(x) = c e g(x) - h(x) = d implicam f (x) - h(x) = c + d
para alguns c ∈ Z e d ∈ Z).
(b) [f (x)]R = {g : Z → R, g é uma função tal que f (x)-g(x) = c, para alguma constante
c ∈ Z} = {g : Z → R , g é uma função tal que g(x) = 2x + c, para alguma
constante c ∈ Z}. Assim, f1,f 5 ∈ [f (x)]R

3. (a) O fato de R ser uma relação de equivalência em W decorre de propriedades de


números reais. Note que dois pares são incluídos em R se e somente se seus
componentes têm o mesmo sinal, respectivamente, ou seja, (x, y)R(a, b) se e
somente se (x e a têm o mesmo sinal e y e b têm o mesmo sinal)
(b) Existem quatro classes de equivalência em W (correspondentes aos quatro
quadrantes no plano):
[(1, 1)] R, [(1, -1)]R, [(-1, 1)]R, [(-1, -1)]R.

4. (a) Decorre facilmente de propriedades de números reais.


b) Os dois conjuntos seguintes formam a partição em A definida por R.

1 0 01 , 2 3 12 ,

10 00 , 23 46 , 00 10 , 00 00 .

5. A relação binária dada em R pode ser equivalentemente definida como


2

(x, y) R(x′, y′) ⇔x-y = x′ -y . ′

2
3
(a) Segue facilmente de propriedades de números reais.
(b) [(1, 1)] R = {(x, y) ∈ R 2, x - y = 0} = {(x, x) ∈ R }. A classe de equivalência do
2

vetor (1, 1) representa os pontos localizados na primeira diagonal, ou seja, os


pontos localizados na linha y = x.

6. a) R é uma relação de equivalência, uma vez que é:


- reflexivo (a = a · 1)

- simétrico (se b = a · c então a = c b, para alguns c> 0)


- transitivo (se b = a · c e d = b · e, para alguns c > 0 e e > 0, então d = a ·
(ce), com ce > 0)
- b) A partição consiste em [1]R = (0, ∞), [-1]R = (-∞, 0) e [0]R = {0}.
7. a) Note-se que κa) ∈ N∗, para qualquer ∈ N . R é uma relação de equivalência,

uma vez que é:


- reflexivo (κ(a) = κ(a))
- simétrico (se κ(a) = κ(b) então κ(b) = κ(a))
- transitivo (se κ(a) = κ(b) e κ(b) = κ(c), então κ(a) = κ(c))
- b) [2] = {n ∈ N , κ(2) = κ(n)}. Como κ(2) = 2, [2] = {n ∈ N , n é par}.
R

R

8. a) Omitido;
(b) A partição é a seguinte sequência de conjuntos.
{011, 111}, {010, 110}, {001, 101}, {000, 100}
9. a) Omitido;
(b) [(0, 2)]R = {(x, y) ∈ R 2 , x 2 + y = 4}. Os conjuntos são constituídos pelos
2

pontos localizados no círculo de raio 2 e origem (0, 0).


Outros elementos na classe de equivalência de (0, 2) são, por exemplo, (2,
0), (-2, 0), (0, -2).
10. a) R é uma relação de equivalência, uma vez que é
- reflexivo: ARA desde A = 1 · A
- simétrico: ARB implica BRA, já que A = λB implica B = λ A, para alguns λ ∈
R∗ - transitivo: ARB e BRC implicam ARC , já que A = λB e B = γC implicam
A = δC , onde δ = λ· γ ∈ R ∗

(b) A partição é {A , A , A }, {A , A }, {A , A } e {A }.
1 5 8 2 6 3 7 4

Ab
11 Seja a, b ∈ R tal que aRb. Então |a|b = a|b|, ou |a| = |b| . Portanto, aRb se a e b têm

. o mesmo sinal, de modo que a relação dada pode ser escrita equivalentemente
como
aR b ⇔ a e b têm o mesmo sinal.

2
4
(a) Omitido
(b) [1] R = (0, ∞).

8 Técnicas Básicas de Contagem


1. Note que nesta pergunta assumimos que uma placa de carro tem seis caracteres.
Seja A o conjunto de placas que pode ser feito com três dígitos seguidos de três
letras e B seja o conjunto de placas que pode ser feito com três letras seguidas de
três dígitos. Precisamos calcular a cardinalidade de A ∪ B .
Como A∩B = ∅, utilizando o princípio da exclusão-inclusão, temos |A ∪B| = |A| + |B|.
Usando a regra do produto, |A| = 10 · 10 · 10 · 26 · 26 · 26 = 260 , |B| = 260 e, 3 3

portanto, |A∪B| =2·260 = 35152000.3

2. Suponha que n é par. Então, existe k ∈ N tal que n = 2k. Assim, só precisamos

contar o número de cadeias binárias de comprimento k que podem ser formadas.


Esse número é igual a 2 , usando a regra do produto. Portanto, existem 2 n
k 2

palíndromos de comprimento n, se é par. n

Suponha que n é estranho. Então, existe k ∈ N tal que n = 2k + 1. O número de


k

cadeias binárias de comprimento k que podem ser formadas é de 2 k, mas como n é


ímpar, precisamos multiplicar por 2 (na posição + 1 podemos ter 0 ou 1). Portanto,
k

existem 2 n 2 + = 2 palíndromos de comprimento n, se é ímpar.


1 1 n+2 1 n

3. São 5 dígitos ímpares e 26 letras no total. Usando a regra do produto e excluindo


repetições, o número de códigos postais do formulário dado é 5 · 26 · 4 · 25 · 3 · 24
= 936000.
4. Suponha que A = {x 1, . . . , x } e B = {y , . . . , y }.
7 1 4

(a) Existem 4 maneiras pelas quais f(x 1) pode ser definido, 4 maneiras em que f (x 2)
pode ser definido, etc. No total, usando a regra do produto, existem 4 = 16384 7

maneiras pelas quais uma função de A a B pode ser definida.


(b) Existem 7 maneiras pelas quais f (y 1) pode ser definido, 7 maneiras em que f
(y2) pode ser definido, etc. No total, usando a regra do produto, existem 7 = 4

2401 maneiras pelas quais uma função de B a A pode ser definida.


(c) Desde |A| > |B |, não podemos definir uma função um-para-um de A a B .
(d) Existem 7 maneiras pelas quais f (x ) pode ser definido. Como a função deve ser
1

um-para-um, existem 6 maneiras pelas quais f (x2) pode ser definido (depois de
escolher o valor de f (x1)). Depois de especificar os valores de f (x 1) e f (x2),
existem 5 maneiras de definir f (x ) e, finalmente, usando o mesmo
3

procedimento, existem 4 maneiras de definir f (x ). No total, usando a regra do


4

produto, existem 7 · 6 · 5 · 4 = 840 maneiras pelas quais uma função um-para-


um de B para A pode ser definida.
(e) Primeiro, calculamos o número de funções que podem ser definidas de A a B

2
5
que não estão onto.
Para cada 1 ≤ i ≤ 4, definimos o conjunto F i = {f : A → B, yi ∈/ Image(f)}. O
número de funções que podem ser definidas de A a B que não estão em é
|F1 ∪ F2 ∪ F3 ∪ F4 |F1 | + |F2 | + |F3 | + |F4 | - |F1 ∩ F2 | - |F1 ∩ F3 |
| |F ∩ F | - |F ∩ F | - |F ∩ F | - |F ∩ F |
1 4 2 3 2 4 3 4

|F1∩F2∩F3| + |F1∩F2∩F4|+|F1∩F3∩F4| + |F2∩F3∩F4|


|F1 ∩ F2 ∩ F3 ∩ F4 | 3 + 3 7 + 3 + 3 1 +1 7+1 7+1 7+1 .
7 7 7 7984

Agora, o número de funções que podem ser definidas de A a B é igual a 16384 -


7984 = 8400.
(f) Desde |B| < |A|, não podemos definir uma função de B para A.
5. Note que existem 9 dígitos que podem ser colocados na primeira posição do número
(correspondendo à cardinalidade de {1, . . . 9}), 9 dígitos que podem ser colocados
na segunda posição, após a primeira posição ter sido ocupada (ou seja, 10 - 1), etc.
O número de inteiros com a propriedade dada é 9 · 9 · 8 · 7 · 6 = 27216.
6. Seja A = {n ∈ N : 7 ≤ n ≤ 2125, n é divisível por 3} e B = {n ∈ N : 7 ≤ n ≤ 2125, n é
divisível por 11}. Então A∩B = {n ∈ N : 7 ≤ n ≤ 2125, n é divisível por 33}.

(a) O número de inteiros entre 7 e 2125 (inclusive) que são divisíveis por 3 ou 11 é |
A ∪ B|. Para computá-lo precisamos |A| = ⌊ 3 ⌋ - ⌊ ⌋ = 708 - 2 = 706, |B| = ⌊ ⌋
21 25 6
3
2125

- ⌊ ⌋ = 193-0 = 193, e |A∩B| = ⌊ ⌋ - ⌊ ⌋ =64-0 = 64.


6 2125 6

11 11 33 33
Utilizando o Princípio da Inclusão-Exclusão, |A ∪ B| = |A| + |B| - |A ∩ B | =
706+193-64=835.
(b) Seja U = {n ∈ N : 7 ≤ n ≤ 2125} o nosso conjunto universal. Esta pergunta está
pedindo o número de inteiros entre 7 e 2125 (inclusive) que não são divisíveis
por 11 (já que 11 é um primo, um inteiro n é co-primo com 11 — ou seja, não
tem divisores comuns com 11 exceto 1 — precisamente quando n não é
divisível por 11). Este número é |U-B| = |U| - |B| = (2125-6)-193= 1926.
(c) Precisamos computar |A - B |. Escrevemos A = (A - B) ∪ (A ∩ B), e desde (A -
B) ∩ (A ∩ B) = ∅, usando a Regra de Soma que obtemos |A| = |A - B | + |A ∩ B
|. A partir daqui, concluímos que |A - B | = |A| - |A ∩ B | = 706 - 64 = 642.
7. Seja A-be o conjunto de comprimento 13 cadeias binárias que começam com 0110 e
B-be o conjunto de comprimento 13 cadeias binárias que terminam com 1000.
Precisamos |A ∪ B|. Utilizando o princípio da inclusão-exclusão, |A ∪ B | = |A| + |B | +
|A ∩ B |.
Temos |A| = 2 , |B| = 2 e |A∩B| = 2 e assim por diante |A∪B| = 2 9 +2 - 2 = 992.
9 9 5 9 5

9 Para cada 0 ≤ i ≤ n definimos A i = {o conjunto de cadeias binárias de comprimento i


}. Observe que a cadeia binária de comprimento 0 é a cadeia de caracteres vazia,
portanto, A, = {string vazia} e |A | = 1. Como os conjuntos A são mutuamente
0 0 i

disjuntos, o número de cadeias binárias de comprimento no máximo

2
6
8. Seja A = {n ∈ N : 1 ≤ n ≤ 250, n é divisível por 4} e B = {n ∈ N : 1 ≤ n ≤ 250, n é
divisível por 6}. Então A ∩ B = {n ∈ N : 1 ≤ n ≤ 250, n é divisível por 12}. Precisamos
|A ∪ B |.
Temos |A| = ⌊ ⌋ = 62, |B| = ⌊ ⌋ = 41 e |A ∩ B| = ⌊ 2
25 0
4
25 0
6 ⌋ = 20. Conclui-se que |A∪B| =
5 0
1 2

62+41 - 20 = 83.

2
7

n
|A ∪ . . . Um | = |A | + |A | + . . . + |Um | = 1 + 2 + 2 2 + 2 . . . + 2 = ∑
0 n 0 1 n
3 n 2 i

i=0
2n+1
= 2n+1 1.
2-
10. Nesta questão assume-se que as placas podem ter 4, 5 ou 6 caracteres.
Deixar
A ser o conjunto composto por todas as placas de 4 caracteres que são formadas
usando 2 letras seguidas por 2 dígitos
B ser o conjunto composto por todas as placas de 5 caracteres que são formadas
usando 2 letras seguidas de 3 dígitos
C ser o conjunto composto por todas as placas de 5 caracteres que são formadas
usando 3 letras seguidas de 2 dígitos
D ser o conjunto composto por todas as placas de 6 caracteres que são formadas
usando 3 letras seguidas de 3 dígitos.
Precisamos encontrar A ∪ B ∪ C ∪ D. Usando a regra do produto, |A| = 26 2 · 10 = 2

67600, |B| = 26 · 10 = 676000, |C| = 26 · 10 = 1757600 e |D| = 26 3 · 10 =


2 3 3 2 3

17576000. Uma vez que os conjuntos são mutuamente disjuntos, segue-se que
A∪B ∪C ∪D = |A|+|B|+|C|+|D| = 20077200.

11. Para 6 ≤ i ≤ 9, definimos

P i = { caracteres senhas que contêm pelo menos dois caracteres distintos}.


i

Precisamos encontrar |P ∪ P ∪ P ∪ P |.
6 7 8 9

Para 6 ≤ i ≤ 9, uma vez que o comprimento i senha pode conter caracteres que são
uma letra inferior, uma maiúscula ou um dígito, segue-se que existem 2 · 26 + 10
opções para uma determinada posição. Como uma senha não pode ter caracteres
idênticos, segue-se que |Pi | = 62 - 62. i

Portanto, como P i são mutuamente disjuntos, para 6 ≤ ≤ 9, temos |P ∪ P ∪ P ∪ P i 6 7 8 9

| = |P6 | + |P7 | + |P8 | + |P9 | = (62 -62) + (62 - 62) + (62 -62)+(62 -62) =.
6 7 8 9

12. (a) Uma vez que a noiva deve ficar ao lado do noivo (ou seja, à esquerda ou à
direita), o número de maneiras pelas quais o grupo de 6 pessoas pode ser
organizado equivale ao dobro do número de maneiras pelas quais podemos
organizar um grupo de 5 pessoas. Portanto, existem 2 · 5! = 240 maneiras
pelas quais um grupo com a propriedade dada pode ser organizado.
(b) São 6! maneiras em que um grupo de 6 pode ser organizado e assim, usando
a parte (a), existem 6! - 2 · 5! = 480 maneiras de organizar o grupo para que a
noiva não fique ao lado do noivo.
(c) O procedimento de organização pode ser dividido nas seguintes etapas.

2
8
T1 : arranje as 4 pessoas do grupo que não são nem a noiva nem o noivo
nem a noiva
T2 : arrume o noivo em um dos 5 vãos entre os convidados e a noiva à
esquerda do noivo
São 4! formas de realizar T .
1

De acordo com a posição do noivo, existem diferentes maneiras pelas quais


a noiva pode ser colocada. Usando a regra de soma, o número de maneiras
que T 2 pode ser realizado é 1 + + 3 + 4 + 5. O primeiro termo corresponde à
2

situação em que o noivo é colocado na quinta posição e a noiva é colocada


na sexta, o segundo termo corresponde à situação em que o noivo é
colocado na quarta posição e, portanto, a noiva pode ser colocada na quinta
ou na sexta posição, etc.
Usando a regra do produto, existem 15 · 24 = 360 maneiras de organizar as
pessoas em uma foto de modo que a noiva esteja situada à esquerda do
noivo.

9 O Princípio do Pombo
1. Desenhe as três diagonais para dividir o hexágono regular em 5 triângulos
equiláteros, cada um com lado de comprimento 1. Em cada triângulo, quaisquer
dois pontos no interior ou no perímetro estão a uma distância de, no máximo, um.
Como são 6 triângulos e 7 pontos, por PP, dois pontos terão que estar no mesmo
triângulo, e assim estar a distância no máximo 1.
2. Para cada computador, o número de computadores aos quais ele está
diretamente ligado (chame-os de neighbours) está no conjunto {1, 2, 3, 4, 5}. São
6 computadores e 5 possíveis vizinhos; portanto, por PP, pelo menos dois
computadores devem ter o mesmo número de neighbours.
3. Existem 7 · 12 = 84 pares possíveis (dia da semana, mês). Por isso, pelo PP,
precisamos de pelo menos 85 pessoas para garantir que pelo menos duas delas
nasceram no mesmo dia da semana e no mesmo mês.
4. Supondo que cada pacote contenha 20 cartões distintos, precisamos de pelo
menos 28 pacotes, já que 27 · 20 < 551 ≤ 28 · 20.
5. Há 14 remanescentes possíveis (0, 1, 2, . . . , 13) quando dividido por 14.
Portanto, qualquer conjunto de 15 inteiros conterá dois que dão o mesmo restante
quando dividido por 14. A diferença desses números será então divisível por 14.
6. Há 9 remanescentes possíveis (0, 1, 2, . . . , 8) quando dividido por 9. O "pior
cenário" é ter 9 · 5 = 45 inteiros de tal forma que nenhum 6 tenha o mesmo
restante. No entanto, por PP, qualquer conjunto de 46 inteiros conterá 6 que têm o
mesmo restante.

2
9
7. O número desses códigos de certidão de nascimento é n = 10 · 26 . Por PP, para
4 3

garantir que pelo menos 26 certificados tenham o mesmo código, precisamos de


pelo menos 25n + 1 certificados. Portanto, o número de pessoas (certificados) é
de pelo menos 25 · 10 4 · 26 + 1 = , 394, 000, 001.
3 4

8. O número de subconjuntos de A de cardinalidade no máximo 3 é 9 + 9 1 + 9 + 9


0 2

= + + 36 + 84 = 130. A soma dos elementos que tal conjunto pode ter está no
3 1
9

conjunto {0, 1, 2, . . . , 24}. Desde 130 > 24 · 5, qualquer um existe 6 subconjuntos


de cardinalidade no máximo 3 que têm a mesma soma de elementos.
9. Desenhe uma grade que divida o retângulo em quadrados de comprimento lateral
de 10cm. Serão 200 praças desse tipo. Quaisquer três pontos dentro (ou no
perímetro) de um desses quadrados definem um triângulo de área no máximo
metade da área do quadrado, ou seja, no máximo 50cm . Como são 500 pontos e
2

200 quadrados, por PP, algum quadrado contém de fato pelo menos 3 pontos
(caso contrário, haveria no máximo 400 pontos).
10. Considere os inteiros 1, 11, 111, ..., até o inteiro com 7778 repetidos, e seus
remanescentes quando divididos por 7777. Como há apenas 7777 remanescentes
possíveis quando divididos por 7777, dois desses 7778 inteiros (digamos x com
um e y com b, para x < y ) têm o mesmo restante. Daí sua diferença y - x é
divisível por 7777. Mas y - x tem b - a seguido de zeros. Seja z o número com b -
um repetido. Então y - x = z · 10 . Assim, 7777 divide z · 10 a, mas como 7777 e
a

10 não têm divisores comuns, 7777 deve de fato dividir z. Portanto, z é o inteiro
a

com repetidos que é divisível por 7777.


11. Os números possíveis de erros são 0, 1, 2, . . . , 12 (caixas). Colocando os 30
objetos (alunos) em 12 caixas, por PP, vamos acabar com pelo menos uma caixa
com pelo menos 3 objetos.

12. Para cada par i, j ∈ {1, 2, . . . , 9}, i < j, deixe M ij = (x i+2 x j , y i+2 y j , z z j )
i+
2

denotam o ponto médio do segmento de reta unindo os pontos P i = (x i, y i, z ) e i

P j = ( j, j , j). M i j terá coordenadas inteiras se e somente se x i e x j , y i e j , e


x y z

z e z j têm paridade igual. Existem 8 triplas possíveis (q1, q2, q3) onde cada qi é
i

"ímpar" ou "par"; estas são as nossas caixas. Colocando os 9 pontos nessas 8


caixas vamos acabar com uma caixa com pelo menos dois pontos, digamos P e Pj i

. Em seguida, seu ponto médio M j terá coordenadas inteiras como explicado


i

acima.

10 Permutações e Combinações
1. 2 · (n!) algarismo

( )
2. 4107

3
0
3. O coeficiente de x k é 0 se k é ímpar, e ( 50 1-00 k 2
)
se é par.
k

4. Essencialmente, temos 2 símbolos, cinco 011s (que juntos contêm dez 1s) e mais
quatro
1º. Estes podem ser organizados de maneiras.
9
a5

5. a) -( )2 3
2 1 00
01
99 101

(b) ( 2 )2
2 4 2

(c) 4 2 e 0, respectivamente.
8 4

3
1
6. (a) 4 9

(b) (9 ) + (9 ) + (9 ) + (9 ) + (9 )
0 1 2 3 4

(c) 2 - (( 0) + ( 1) + ( 2) + ( 3))
9 9 9 9 9

7. 2 44
(a)
(4 )
(b) 144
( )( )
(c) 63 494

8.
(a) 1 2 (já que S contém 12 elementos pares e 13
3
12
3

ímpares)
(b) ∑i =1 ( i )( i)9 10 9

9.
(1 3)
(a) 4
(1 2)
(b) 4
(c) ∑i3=0 (5 i)(5-8i)
(1 0)
(d) 4

10 (a)
(
368) - ∑i 2 =0
(
1i0
)(
6 2-8 i)
.
(b) (8 )(3 0)3 3

( )( )
(c) 140 220

11 (d) (2 8)(5 )(1 5) - (2 8)(4 )(1 4)


2 2 2 2 1 1

.
12. Omitido
)( )( )( )( )( )
13 (52 47 42 37 32 27 555555
.
11 Indução Matemática
1. Para todos n ∈ Z , defina a proposição P (n) como +

1 2+22+...+n 2= n(n+1)(2n+1). (∗)

81: para provar P (1). O LHS de (*) é 1 e o RHS é 1(1+1) ( ) = 1 Daí P 6


2·1+1 (1)
se mantém.
15: Devemos mostrar P(k) → P(k + 1) para todos k ∈ Z . Pegue qualquer k ∈ Z e + +

assuma que P(k) se mantém; ou seja, 1 2 + 2 2 + . . . + k = k(k+1) . Agora 2


6
(2k+1)

considere P(k + 1). O LHS é (usando IH)

1 2+22+...+k 2+(k+1)2 = k(k+1)(2k+1)+(k+1)2


6
= (k + 1) (2k + k + 6k + 6)
2

6
= 1(k+1)(k+2)(2(k+1)+1),
que é o RHS de P(k + 1). Assim, P(k) → P(k + 1) se mantém.
Por indução matemática, uma vez que P (1) se mantém e P (k) → P(k+1) vale para todos

6
3
2
os k ∈ Z+, concluímos que P (n) vale para todos os n ∈ Z . +

2. Omitido

3. Seja n = 2m - 1. Temos, portanto, de mostrar que

P(n) : (2m - 1) - 1 é divisível por 8


2

para todos m ∈ Z . +

81: para provar P (1). Agora (2 · 1 - 1) - 1 = 0, que é divisível por 8. Daí P (1) se
2

mantém.
15: Devemos mostrar P(k) → P(k + 1) para todos k ∈ Z . Pegue qualquer k ∈ Z e + +

assuma que P(k) se mantém; isto é, (2k - 1) - 1 é divisível por 8. Considere P (k + 1).
2

(2(k + 1) - 1) - 1 = ((2k - 1)+2) - 1 = (2k- 1)2+4( - 1) +4- 1


2 2 2k

= ((2k-1) )+8k 2-1

Como (2k-1)2-1 é divisível por 8 por IH, e 8k é claramente divisível por 8, (2(k+1)-1) 2-1

é divisível por 8. Assim, P(k) → P (k + 1) se mantém.


Por indução matemática, uma vez que P (1) vale e P (k) → P(k+1) vale para todos os k
∈ Z+, concluímos que P (m) vale para todos os m ∈ Z . +

4. Temos, portanto, de mostrar que

P (n) : 4 n+1 + 5 2n-1


é divisível por 21

para todos m ∈ Z . +

81: para provar P (1). Agora 4 1+1 + 5 2 ·1-1


= 4 + 5 = 21, que é divisível por . Daí o P(1)
2 1 21

se sustenta.
15: Devemos mostrar P(k) → P(k + 1) para todos k ∈ Z . Pegue qualquer k ∈ Z e + +

assuma que P(k) se mantém; ou seja, 4 k+1 + 5 é divisível por . Considere P(k + 1). 2k-1 21

4(k+1)+1 + 5 2(k+1)-1 = 4 k+2 + 5 2k+1 =4 · 4k+1 + 25 · 5 2k-1

= 4(4 k+1 + 5 2k-1) + · 5 21 2k-1

Como 4 k+1 + 5 2k-1 é divisível por 21 por IH, e 21 · 5 é claramente divisível por 21, 2k-1

4(k+1)+1 + 5 é divisível por . Assim, P(k) → P (k + 1) se mantém.


2(k+1)-1 21

Por indução matemática, uma vez que P (1) se mantém e P (k) → P(k+1) vale para todos
os k ∈ Z+, concluímos que P (n) vale para todos os n ∈ Z . +

5. Pode-se verificar que 2 n < n para ∈ {1, 2, . . . , 9}. Vamos provar


3 n

P(n) : 2 n > n 3

3
3
para todos n ∈ Z, n ≥ 10.
BI: para comprovar P (10). Agora 2 10 = 1024 > 1000 = . Daí P (10) se mantém. 10 3

15: Devemos mostrar P(k) → P(k + 1) para todos k ∈ Z, k ≥ 10. Pegue qualquer k ∈ Z, k
≥ 10 e assuma que P(k) se mantém; ou seja, 2 > k . Considere P(k + 1). k 3

2 k+1
= 2·2 k>2·k 3=k 3+k 3=k 3+3·k 3=k 3+(k 3+k 3+k3)
3 333
> k 3+(k 3+k 2+k) >k +(9 k +9 k+1)=(k+1)3 3
3 2

33 3 3

Assim, P(k) → P(k + 1) se mantém.


Por Indução Matemática, uma vez que P(1) vale e P(k) → P(k+ 1) vale para todos k ∈ Z,
k ≥ 10, concluímos que P(n) vale para todos n ∈ Z, n ≥ 10.
6. Temos que
n-2
provar 1+25
P (n) : fn >

para todos n ∈ Z, n ≥ 3. Usaremos a Indução Forte.


BI: para comprovar P (3). Notaf3 = f 2 +f 1 = f1 + f 0 + f1 =3e(
)
1+ √5
2 = < 1+ √5
2

= 2. Daí P (3) se mantém.


1+ √9
2

IS: Devemos mostrar (P (3) ∧ P (4) ∧ . . . ∧ P (k)) → P (k + 1) para todos k ∈ Z, k ≥ 3.


Tomar fi > ( ) para 1+ √5 -
2

qualquer k ∈ Z, k ≥ 3 e assumir P (3), P (4), . . . , P (k) todos


mantêm; Isto é
Tudo o que eu ∈ {3, 4, . . . , k}. Examine f . Se k = 3, então f = f = f 3 + f 2 = + = 5 e
k+1 k+1 4 3 2

(1+ √5)4-2 (1+ √5)2


2 = 2 = 3+ √5
2 < 3+ √9
2 = 3. Daí o P(4) se sustenta.
Caso contrário, k ≥ 4 e por IH obtemos
1+ 5 1+ 5
fk+fk-1> 2 + 2
fk+1
K-3 K-1
1+25 1+25+1= 1+25 = 1+25

Assim, (P (3) ∧P(4) ∧ ... ∧P(k)) → P(k+1) mantém.


Por Indução Forte, já que P(3) mantém e (P (3) ∧P(4) ∧. . . ∧P(k)) → P(k+ 1) vale para
todos k ∈ Z, k ≥ 3, concluímos que P (n) vale para todos n ∈ Z, n ≥ 3.

7. Vamos provar
P(n) : n ≥ 2n + 3
2

para todos n ∈ Z, n ≥ 3.
BI: para comprovar P (3). Agora 3 2 = 9 ≥ · 3 + 3. Daí P (3) se mantém. 2

15: Devemos mostrar P (k) → P (k + 1) para todos k ∈ Z, k ≥ 3. Pegue qualquer k ∈ Z,


k ≥ 3 e assuma que P (k) se mantém; ou seja, k ≥ 2k + 3. Considere P (k + 1). Usando 2

3
4
o IH obtemos

(k + 1) = k + 2k + 1
2 2

≥ (2k+3) +(2k+1) =4k+4= 2(k+1) +3+ (2k- 1) > 2(k+1) +3

Assim, P(k) → P(k + 1) se mantém.


Por Indução Matemática, como P(1) vale e P(k) → P (k+ 1) vale para todos k ∈ Z, k ≥ 3,
concluímos que P (n) vale para todos n ∈ Z, n ≥ 3.

8. Vamos provar
P (n) : 7 n - 2 é divisível por 5
n

para todos n ∈ N.
BI: para comprovar P (0). Agora 7 0 - 2 0 = , que é divisível por 5. Daí P (0) se mantém.
0

15: Devemos mostrar P (k) → P (k + 1) para todos os k ∈ N. Pegue qualquer k ∈ N e


assuma que P (k) se mantém; ou seja, 7 k - 2 é divisível por 5. Considere P (k + 1).
k

Usando o IH obtemos

7 - 2 = 7 · 7 k - 2 · 2 k = 7(7 k - 2 k) + 5 · 2
k+1 k+1 k

Como 7 k - 2 k é divisível por 5 por IH, e 5 · 2 é claramente divisível por 5, concluímos


k

que 7 k+1 - 2 é divisível por 5. Assim, P (k) → P(k + 1) se mantém.


k+1

Por Indução Matemática, como P(0) vale e P(k) → P(k+ 1) vale para todos os k ∈ N,
concluímos que P (n) vale para todos os n ∈ N.

9. omitido (isso é muito semelhante à Questão 1).

10. Vamos provar


P (n) : 1 · 1! + 2 · 2! + . . . + n · n! = (n + 1)! - 1
para todos n ∈ Z . +

BI: para comprovar P (1). Agora 1 · 1! = 1 = (1 + 1)! - 1. Daí P (1) se mantém.


15: Devemos mostrar P(k) → P(k + 1) para todos k ∈ Z . Pegue qualquer k ∈ Z e+ +

assuma que P(k) se mantém; ou seja, 1 · 1! + 2 · 2! + . . . + k · k! =(k + 1)! - 1.


Considere P(k + 1). Usando o IH obtemos

1 · 1! + 2 · 2! + . . . + k · k! + (k + 1) · (k + 1)! =(k + 1)! - 1 + (k + 1) · (k + 1)!


= (1+k+1)·(k+1)!-1
= (k+2)!-1

Assim, P(k) → P(k + 1) se mantém.


Por Indução Matemática, como P (1) vale e P (k) → P(k+1) vale para todos k ∈ Z+,
concluímos que P (n) vale para todos os n ∈ Z . +

3
5
11. Temos que
provar P(n) : a n=2 +(-1)
n n

para todos n ∈ N. Usaremos a Indução Forte.


BI: para comprovar P (0). Nota a 0 = 2 = 2 0 + (-1) . Daí P (0) se mantém.
0

16: Devemos mostrar (P(0)∧P(1)∧. . . ∧P(k)) → P(k+1) para todos os k ∈ N. Pegue


qualquer k ∈ N e assuma P (0), P (1), . . . , P(k) todos seguram; isto é, a i = 2 +(-1)i para i

todos osi ∈ {0, 1, . . . , k}. Examine um k+1. Se k = 0, então umk+1 = um 1 = 1 por


definição, e 2 1 + (-1)1 = 1, então P(1) se mantém.
Caso contrário, k ≥ 1 e por IH obtemos
a = a k + 2a = 2: k + (-1)k + 2(2 k-1 + (-1) )
k+1 k-1
k-1

= 2 k + (-1) + 21 2 · (-1) = 2 k+1 + (-1)


k k k+1

Assim, (P (0) ∧ P(1) ∧ . . . ∧ P(k)) → P(k + 1) mantém-se.


Por Indução Forte, já que P(0) segura e (P (0) ∧P(1)∧. . . ∧P(k)) → P(k+ 1) vale para
todos os k ∈ N, concluímos que P (n) vale para todos os n ∈ N.

12. (1) a = a = a = a + 7 = 2, a = 4, a 4 = 16, a = , a = 256


1 3 5 2 6 4 8

2) ) Temos que provar


P(n) : a n ≤ 2 n

para todos n ∈ Z . Usaremos a Indução Forte.


+

BI: para comprovar P (1). Claramente a 1 = 2 ≤ 2 . Daí P (1) se mantém.


1

15) Devemos mostrar (P(1)∧P(2)∧. . . ∧P(k)) → P(k+1) para todos os k ∈ Z . Pegue +

qualquer k ∈ Z e assuma P (1), P (2), . . . , P (k) todos seguram; isto é, um i ≤ 2 para


+ i

todos os que eu ∈ {1, 2, . . . , k}. Examine um . Se k é par, então um k+1 = 2 ≤ 2 e


k+1 k+1

assim P (k + 1) se mantém.
Caso contrário, k é ímpar e k ≥ 1, e por IH obtemos

a k+1 = a 2 k+2 1 ≤ (2 k+2 ) 2 = 1 2


k+1

Assim, (P (1) ∧P(2) ∧ ... ∧P(k)) → P(k+1) mantém.


Por Indução Forte, já que P(1) se sustenta e (P (1) ∧P(2)∧. . . ∧P(k)) → P(k+ 1) vale
para todos os k ∈ Z+, concluímos que P (n) vale para todos os n ∈ Z . +

13. Omitido

14. Omitido
12 Gráficos
1. (a) Não existe, pois todo grafo tem um número par de vértices de grau ímpar.
(b) Não existe. Tal grafo teria um vértice de grau 5, mas existem apenas 4 outros
vértices aos quais ele pode ser adjacente.
(c) Existe: esta é uma estrela em 5 vértices.
(d) Não existe: se u e v são 2 vértices de grau 3, então cada um deve ser adjacente
3
6
aos dois vértices restantes. Portanto, não pode haver um vértice de grau 1.
(e) Existe.
(f) Não existe: se u e v são 2 vértices de grau 6, então cada um deve ser adjacente
aos cinco vértices restantes. Portanto, não pode haver um vértice de grau 1.
(g) Existe: C3 .
(h) Não existe: o grau máximo que um grafo simples com 6 vértices pode ter é 5.

2. (i) (n 2) = n(n 2-1)


. O gráfico completo Kn alcança esse limite superior.
(ii) 1
(2+2+3+3+4) = 7.
2

(iii) |E|= 1 2 ∑v∈V deg(v) ≥ 1 2∑v∈V3 =32 n.

3. Seja G um grafo simples com n ≥ 2 vértices. Os graus possíveis para um vértice em G


são 0, 1, 2, . . . , n - 1. No entanto, se houver um vértice de grau n - 1, não pode haver
um vértice de grau 0. Portanto, há no máximo n - 1 graus possíveis. Pelo Princípio do
Pombo Pombo, pelo menos dois dos n vértices devem, portanto, ter o mesmo grau.
4. (1) |V (G)| = ( ) = 126.
9
4

(2) Seja A um vértice em G. Para construir um subconjunto B de S tal que |A ∩ B| =


1, escolhemos 1 vértice de A para a interseção e, em seguida, 3 de S - A para B - A.
Existem 4 · = 40 desses subconjuntos. Assim, A como vértice em G tem grau 40, e G
5
3

é regular de grau 40. Pelo Teorema do Aperto de Mão, |E| = 1 2 ∑v deg(v) = 126 · ∈V
1
2

40 = 2520.
5. Para todos n ∈ Z , defina uma proposição P (n): "K n tem n
+
arestas." (n 2-1)

IB: n = 1. Claramente K 1 tem 0 arestas e 1(1 = 0. Daí o BI se mantém.


2-1)

15: Devemos mostrar P (k) → P (k + 1) para todos k ∈ Z . Pegue qualquer k ∈ Z e + +

assuma que P (k) se mantém; ou seja, K k tem arestas. Agora considere K .


k(k 2-1)
k+1

Pegue qualquer vértice em Kk+1 . Removendo este vértice e todas as arestas


incidentes com ele (observe que há k delas) obtemos um grafo H isomórfico para K k .
Por IH, H tem arestas. Assim, G tem k(k ) + k = ( 1)k arestas, e P + mantém.
k(k 2-1) 2-1 k+
2
(k 1)

Assim, P (k) → P (k + 1) se mantém.


Por indução matemática, uma vez que P (1) se mantém e P (k) → P(k+1) vale para
todos os k ∈ Z+, concluímos que P (n) vale para todos os n ∈ Z . +

6. (1) Seja G = (V, E) um grafo com n vértices que é regular de grau ímpar k. Temos |E|
= 1 2 v∈V deg(v) = 1 2 k = nk. Já que k é ímpar, e |E| é um inteiro, n deve ser par.
v∈V
1
2

(2) Como n deve ser par de (1), n = 2m para um inteiro m. Então |E| = mk como visto
acima, e E é um múltiplo de k .

3
7
7. Omitido
8. Omitido
9. Isomórfico com o isomorfismo indicado.

O 10 primeiro e o terceiro grafo são isomórficos (com o isomorfismo indicado), e são grafos
. bipartidos. O segundo grafo não é bipartido (contém C como subgrafo)
3

e, portanto, não isomórfico para os outros dois.


135

246

11. O primeiro e o terceiro grafo são isomórficos, e são grafos bipartidos. O segundo grafo
não é bipartido (contém C5 como subgrafo) e, portanto, não é isomórfico para os outros
dois.
1

3 4

12. Bipartida. Não bipartido (contém C5 como subgrafo). Bipartida. Não bipartido (contém C 3

como subgrafo).

13. (a) Não, pois possui vértices de grau ímpar.


(b) Sim, pois tem exatamente dois vértices de grau ímpar, a saber, u e v . Uma trilha
aberta de Euler tem que começar em você e terminar em v ou vice-versa. Exemplo
de um tour aberto de Euler: uacdabcvdubv.
(c) Em G + uv, todos os vértices têm grau par. Assim, G + uv tem um passeio Euler,
mas nenhuma trilha Euler aberta. Exemplo de um tour Euler: uacdabcvdubvu.
14. Considere o grafo G cujos vértices são os cinco quartos e as arestas são as quatorze

3
8
pontes.
(a) Aqui estamos procurando um passeio Euler em G. Como G tem vértices de grau
ímpar (A e B), não tem passeio de Euler.
(b) Sim, existe um tour aberto de Euler, já que G tem exatamente dois vértices de grau
ímpar, A e B. Um tour aberto de Euler deve ter esses dois vértices e pontos finais.
Uma possível turnê aberta de Euler: b2b1b5b6b7b8b 12 b4b3b14 b 13b10b9b11.

15. Omitido
16. Omitido
17. a) Seja n e e e o número de vértices e arestas, respectivamente, em uma árvore T
completa de 5 anos com 101 folhas. Então n = 5i + 1 = i + 101, onde i é o número de
vértices internos. Resolvendo para i obtemos i = 25. Agora e = n - 1 = (i + 101) - 1 =
125.
(b) Como em uma árvore completa de altura h o número de folhas é no máximo m , h

temos 51 ≤ m . Isso dá m ≥ 4. Por outro lado, n = l + i = mi + 1 (onde n é o número de


3

vértices, l o número de folhas, e di o número de vértices internos). A partir daqui


obtemos l - 1 = (m - 1)i. No nosso caso, 50 = (m - 1)i ou 2 · 5 = (m - 1)i. Como m - 1 é
2

um inteiro, m - 1 ∈ {1, 2, 5, 10, 25, 50}. Como m ≥ 4 de cima, temos m ∈ {6, 11, 26, 51}.
Pode-se verificar que m = 51 e m = 26 não podem dar uma árvore de altura 3, enquanto
árvores com m = 6 e m = 11 podem ser facilmente construídas.

3
9

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