Legislação de Interesse Da Atividade de Inteligência 48 Págs
Legislação de Interesse Da Atividade de Inteligência 48 Págs
Legislação de Interesse Da Atividade de Inteligência 48 Págs
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2. DECRETO Nº 4.376/2002 E ALTERAÇÕES IV - Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional
- DISPÕE SOBRE A ORGANIZAÇÃO E O de Segurança Pública, da Diretoria de Inteligência Policial
do Departamento de Polícia Federal, do Departamento de
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA BRASILE- Polícia Rodoviária Federal, do Departamento
IRO DE INTELIGÊNCIA, INSTITUÍDO PELA Penitenciário Nacional e do Departamento de
LEI Nº 9.883/99, E DÁ OUTRAS Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica
PROVIDÊNCIAS Internacional, da Secretaria Nacional de
Justiça; (Redação dada pelo Decreto nº 6.540, de 2008).
V - Ministério da Defesa, por meio da Subchefia de
Decreto nº 4.376, de 13 de setembro de 2002
Inteligência Estratégica, da Assessoria de Inteligência
Operacional, da Divisão de Inteligência Estratégico-Militar
Dispõe sobre a organização e o da Subchefia de Estratégia do Estado-Maior da Armada,
funcionamento do Sistema Brasileiro de do Centro de Inteligência da Marinha, do Centro de
o
Inteligência, instituído pela Lei n 9.883, Inteligência do Exército, do Centro de Inteligência da
de 7 de dezembro de 1999, e dá outras Aeronáutica, e do Centro Gestor e Operacional do
providências. Sistema de Proteção da Amazônia; (Redação dada pelo
Decreto nº 7.803, de 2012)
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições VI - Ministério das Relações Exteriores, por meio da
que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alínea "a", da Secretaria-Geral de Relações Exteriores e da
o
Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei n 9.883, Coordenação-Geral de Combate aos Ilícitos
de 7 de dezembro de 1999, DECRETA: Transnacionais; (Redação dada pelo Decreto nº 7.803,
o de 2012)
Art. 1 A organização e o funcionamento do Sistema VII - Ministério da Fazenda, por meio da Secretaria-
o
Brasileiro de Inteligência, instituído pela Lei n 9.883, de 7 Executiva do Conselho de Controle de Atividades
de dezembro de 1999, obedecem ao disposto neste Financeiras, da Secretaria da Receita Federal do Brasil e
Decreto. do Banco Central do Brasil; (Redação dada pelo Decreto
o
§ 1 O Sistema Brasileiro de Inteligência tem por objetivo nº 6.540, de 2008).
integrar as ações de planejamento e execução da VIII - Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da
atividade de inteligência do País, com a finalidade de Secretaria-Executiva; (Redação dada pelo Decreto nº
fornecer subsídios ao Presidente da República nos 4.872, de 6.11.2003)
assuntos de interesse nacional. IX - Ministério da Saúde, por meio do Gabinete do
o
§ 2 O Sistema Brasileiro de Inteligência é responsável Ministro de Estado e da Agência Nacional de Vigilância
pelo processo de obtenção e análise de dados e Sanitária - ANVISA; (Redação dada pelo Decreto nº
informações e pela produção e difusão de conhecimentos 4.872, de 6.11.2003)
necessários ao processo decisório do Poder Executivo, X - Ministério da Previdência Social, por meio da
em especial no tocante à segurança da sociedade e do Secretaria-Executiva; (Redação dada pelo Decreto nº
Estado, bem como pela salvaguarda de assuntos 4.872, de 6.11.2003)
sigilosos de interesse nacional. XI - Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do
o Gabinete do Ministro de Estado; (Redação dada pelo
Art. 2 Para os efeitos deste Decreto, entende-se como Decreto nº 4.872, de 6.11.2003)
inteligência a atividade de obtenção e análise de dados e XII - Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria-
informações e de produção e difusão de conhecimentos, Executiva e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dentro e fora do território nacional, relativos a fatos e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA; (Redação
situações de imediata ou potencial influência sobre o dada pelo Decreto nº 7.803, de 2012)
processo decisório, a ação governamental, a salvaguarda XIII - Ministério da Integração Nacional, por meio da
e a segurança da sociedade e do Estado. Secretaria Nacional de Defesa Civil. (Redação dada pelo
o Decreto nº 4.872, de 6.11.2003)
Art. 3 Entende-se como contra-inteligência a atividade XIV - Controladoria-Geral da União, por meio da
que objetiva prevenir, detectar, obstruir e neutralizar a Secretaria-Executiva. (Redação dada pelo Decreto nº
inteligência adversa e ações de qualquer natureza que 6.540, de 2008).
constituam ameaça à salvaguarda de dados, informações XV - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
e conhecimentos de interesse da segurança da por meio de sua Secretaria-Executiva; (Redação dada
sociedade e do Estado, bem como das áreas e dos meios pelo Decreto nº 8.149, de 2013)
que os retenham ou em que transitem. XVI - Secretaria de Aviação Civil da Presidência da
o República, por meio de sua Secretaria-
Art. 4 O Sistema Brasileiro de Inteligência é composto Executiva. (Incluído pelo Decreto nº 7.803, de 2012)
pelos seguintes órgãos: (Redação dada pelo Decreto nº XVII - Ministério dos Transportes, por meio de sua
4.872, de 6.11.2003) Secretaria-Executiva e do Departamento Nacional de
I - Casa Civil da Presidência da República, por meio de Infraestrutura de Transportes - DNIT; (Incluído pelo
sua Secretaria-Executiva; (Redação dada pelo Decreto nº Decreto nº 8.149, de 2013)
7.803, de 2012) XVIII - Ministério de Minas e Energia, por meio de sua
II - Gabinete de Segurança Institucional da Presidência Secretaria-Executiva; e (Incluído pelo Decreto nº 8.149,
da República, órgão de coordenação das atividades de de 2013)
inteligência federal; (Redação dada pelo Decreto nº XIX - Ministério das Comunicações, por meio de sua
4.872, de 6.11.2003) Secretaria-Executiva. (Incluído pelo Decreto nº 8.149, de
III - Agência Brasileira de Inteligência - ABIN, do Gabinete 2013)
de Segurança Institucional da Presidência da República, Parágrafo único. Mediante ajustes específicos e
como órgão central do Sistema; (Redação dada pelo convênios, ouvido o competente órgão de controle
Decreto nº 4.872, de 6.11.2003) externo da atividade de inteligência, as unidades da
3
o
Federação poderão compor o Sistema Brasileiro de Art. 7 Fica instituído, vinculado ao Gabinete de
Inteligência. Segurança Institucional, o Conselho Consultivo do
Sistema Brasileiro de Inteligência, ao qual compete:
o
Art. 5 O funcionamento do Sistema Brasileiro de I - emitir pareceres sobre a execução da Política Nacional
Inteligência efetivar-se-á mediante articulação de Inteligência;
coordenada dos órgãos que o constituem, respeitada a II - propor normas e procedimentos gerais para o
autonomia funcional de cada um e observadas as normas intercâmbio de conhecimentos e as comunicações entre
legais pertinentes a segurança, sigilo profissional e os órgãos que constituem o Sistema Brasileiro de
salvaguarda de assuntos sigilosos. Inteligência, inclusive no que respeita à segurança da
informação;
o
Art. 6 Cabe aos órgãos que compõem o Sistema III - contribuir para o aperfeiçoamento da doutrina de
Brasileiro de Inteligência, no âmbito de suas inteligência;
competências: IV - opinar sobre propostas de integração de novos
I - produzir conhecimentos, em atendimento às órgãos e entidades ao Sistema Brasileiro de Inteligência;
prescrições dos planos e programas de inteligência, V - propor a criação e a extinção de grupos de trabalho
decorrentes da Política Nacional de Inteligência; para estudar problemas específicos, com atribuições,
II - planejar e executar ações relativas à obtenção e composição e funcionamento regulados no ato que os
integração de dados e informações; instituir; e
III - intercambiar informações necessárias à produção de VI - propor ao seu Presidente o regimento interno.
conhecimentos relacionados com as atividades de
o
inteligência e contra-inteligência; Art. 8 São membros do Conselho os titulares dos
IV - fornecer ao órgão central do Sistema, para fins de seguintes órgãos: (Redação dada pelo Decreto nº 4.872,
integração, informações e conhecimentos específicos de 6.11.2003)
relacionados com a defesa das instituições e dos I - Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da
interesses nacionais; e República; (Incluído pelo Decreto nº 4.872, de 6.11.2003)
V - estabelecer os respectivos mecanismos e II - Agência Brasileira de Inteligência - ABIN, do Gabinete
procedimentos particulares necessários às comunicações de Segurança Institucional da Presidência da
e ao intercâmbio de informações e conhecimentos no República; (Incluído pelo Decreto nº 4.872, de 6.11.2003)
âmbito do Sistema, observando medidas e procedimentos III - Secretaria Nacional de Segurança Pública, Diretoria
de segurança e sigilo, sob coordenação da ABIN, com de Inteligência Policial do Departamento de Polícia
base na legislação pertinente em vigor. Federal e Departamento de Polícia Rodoviária Federal,
todos do Ministério da Justiça; (Incluído pelo Decreto nº
o
Art. 6 -A. A ABIN poderá manter, em caráter 4.872, de 6.11.2003)
permanente, representantes dos órgãos componentes do IV - Subchefia de Inteligência Estratégica, Assessoria de
Sistema Brasileiro de Inteligência no Departamento de Inteligência Operacional, Divisão de Inteligência
Integração do Sistema Brasileiro de Inteligência. (Incluído Estratégico-Militar da Subchefia de Estratégia do Estado-
pelo Decreto nº 6.540, de 2008). Maior da Armada, Centro de Inteligência da Marinha,
o
§ 1 Para os fins do caput, a ABIN poderá requerer aos Centro de Inteligência do Exército, Centro de Inteligência
órgãos integrantes do Sistema Brasileiro de Inteligência a da Aeronáutica, e Centro Gestor e Operacional do
designação de representantes para atuarem no Sistema de Proteção da Amazônia, todos do Ministério da
Departamento de Integração do Sistema Brasileiro de Defesa; (Redação dada pelo Decreto nº 7.803, de 2012)
Inteligência. (Incluído pelo Decreto nº 6.540, de 2008). V - Coordenação-Geral de Combate aos Ilícitos
o
§ 2 O Departamento de Integração do Sistema Transnacionais da Subsecretaria-Geral de Assuntos
Brasileiro de Inteligência terá por atribuição coordenar a Políticos, do Ministério das Relações Exteriores; (Incluído
articulação do fluxo de dados e informações oportunas e pelo Decreto nº 4.872, de 6.11.2003)
de interesse da atividade de Inteligência de Estado, com VI - Conselho de Controle de Atividades Financeiras, do
a finalidade de subsidiar o Presidente da República em Ministério da Fazenda; e (Incluído pelo Decreto nº 4.872,
seu processo decisório. (Incluído pelo Decreto nº 6.540, de 6.11.2003)
o
de 2008). § 1 O Conselho é presidido pelo Chefe do Gabinete de
o
§ 3 Os representantes de que trata o caput cumprirão Segurança Institucional, que indicará seu substituto
expediente no Centro de Integração do Departamento de eventual.
o
Integração do Sistema Brasileiro de Inteligência da ABIN, § 2 Os membros do Conselho indicarão os respectivos
ficando dispensados do exercício das atribuições suplentes.
o
habituais no órgão de origem e trabalhando em regime de § 3 Aos membros do Conselho serão concedidas
disponibilidade permanente, na forma do disposto no credenciais de segurança no grau "secreto".
regimento interno da ABIN, a ser proposto pelo seu
o
Diretor-Geral e aprovado pelo Ministro de Estado Chefe Art. 9 O Conselho reunir-se-á, em caráter ordinário, até
do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da três vezes por ano, na sede da ABIN, em Brasília, e,
República. (Incluído pelo Decreto nº 6.540, de 2008). extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu
o
§ 4 Os representantes mencionados no caput poderão Presidente ou a requerimento de um de seus
acessar, por meio eletrônico, as bases de dados de seus membros. (Redação dada pelo Decreto nº 4.872, de
órgãos de origem, respeitadas as normas e limites de 6.11.2003)
o
cada instituição e as normas legais pertinentes à § 1 A critério do presidente do Conselho, as reuniões
segurança, ao sigilo profissional e à salvaguarda de extraordinárias poderão ser realizadas fora da sede da
assuntos sigilosos. (Incluído pelo Decreto nº 6.540, de ABIN.
o
2008). § 2 O Conselho reunir-se-á com a presença de, no
mínimo, a maioria de seus membros.
o
§ 3 Mediante convite de qualquer membro do Conselho,
representantes de outros órgãos ou entidades poderão
4
participar das suas reuniões, como assessores ou 3. DECRETO Nº 6.408/2008 - APROVA A ES-
observadores. TRUTURA REGIMENTAL E O QUADRO DE-
o
§ 4 O presidente do Conselho poderá convidar para
participar das reuniões cidadãos de notório saber ou MONSTRATIVO DOS CARGOS EM COMIS-
especialização sobre assuntos constantes da pauta. SÃO, DAS GRATIFICAÇÕES DE EXERCÍ-
o
§ 5 As despesas com deslocamento e estada dos CIO EM CARGO DE CONFIANÇA E DAS
membros do Conselho correrão à custa de recursos dos GRATIFICAÇÕES DE REPRESENTAÇÃO
o
órgãos que representam, salvo na hipótese do § 4 ou em
casos excepcionais, quando correrão à custa dos
DA AGÊNCIA BRASILEIRA DE INTELI-
recursos da ABIN. GÊNCIA - ABIN, DO GABINETE DE
o
§ 6 A participação no Conselho não enseja nenhum tipo SEGURANÇA INSTITUCIONAL DA
de remuneração e será considerada serviço de natureza PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
relevante.
Decreto nº 6.408, de 24 de março de 2008
Art. 10. Na condição de órgão central do Sistema
Brasileiro de Inteligência, a ABIN tem a seu cargo:
I - estabelecer as necessidades de conhecimentos Aprova a Estrutura Regimental e o
específicos, a serem produzidos pelos órgãos que Quadro Demonstrativo dos Cargos em
constituem o Sistema Brasileiro de Inteligência, e Comissão, das Gratificações de Exercício
consolidá-las no Plano Nacional de Inteligência; em Cargo de Confiança e das
II - coordenar a obtenção de dados e informações e a Gratificações de Representação da
produção de conhecimentos sobre temas de competência Agência Brasileira de Inteligência - ABIN,
de mais de um membro do Sistema Brasileiro de do Gabinete de Segurança Institucional
Inteligência, promovendo a necessária interação entre os da Presidência da República.
envolvidos;
III - acompanhar a produção de conhecimentos, por meio O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições
de solicitação aos membros do Sistema Brasileiro de que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alínea “a”, da
Inteligência, para assegurar o atendimento da finalidade Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 50 da Lei
o
legal do Sistema; n 10.683, de 28 de maio de 2007, DECRETA:
IV - analisar os dados, informações e conhecimentos o
recebidos, com vistas a verificar o atendimento das Art. 1 Ficam aprovados a Estrutura Regimental e o
necessidades de conhecimentos estabelecidas no Plano Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão, das
Nacional de Inteligência; Gratificações de Exercício em Cargo de Confiança e das
V - integrar as informações e os conhecimentos Gratificações de Representação da Agência Brasileira de
fornecidos pelos membros do Sistema Brasileiro de Inteligência - ABIN, do Gabinete de Segurança
Inteligência; Institucional da Presidência da República, na forma dos
VI - solicitar dos órgãos e entidades da Administração Anexos I e II.
Pública Federal os dados, conhecimentos, informações o
ou documentos necessários ao atendimento da finalidade Art. 2 Os apostilamentos decorrentes da aprovação da
o
legal do Sistema; Estrutura Regimental de que trata o art. 1 deverão
VII - promover o desenvolvimento de recursos humanos e ocorrer no prazo de vinte dias, contado da data de
tecnológicos e da doutrina de inteligência, realizar publicação deste Decreto.
estudos e pesquisas para o exercício e aprimoramento da Parágrafo único. Após os apostilamentos previstos
atividade de inteligência, em coordenação com os demais no caput, o Ministro de Estado Chefe do Gabinete de
órgãos do Sistema Brasileiro de Inteligência; Segurança Institucional da Presidência da República fará
VIII - prover suporte técnico e administrativo às reuniões publicar, no Diário Oficial da União, no prazo de trinta
do Conselho e ao funcionamento dos grupos de trabalho, dias, contado da data de publicação deste Decreto,
solicitando, se preciso, aos órgãos que constituem o relação dos titulares dos cargos em comissão do Grupo-
Sistema colaboração de servidores por tempo Direção e Assessoramento Superiores - DAS a que se
determinado, observadas as normas pertinentes; e refere o Anexo II, indicando o número de cargos
IX - representar o Sistema Brasileiro de Inteligência ocupados e vagos, sua denominação e respectivo nível.
perante o órgão de controle externo da atividade de o
inteligência. Art. 3 O regimento interno da ABIN será aprovado pelo
Parágrafo único. Excetua-se das atribuições previstas Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança
neste artigo a atividade de inteligência operacional Institucional da Presidência da República e publicado no
necessária ao planejamento e à condução de campanhas Diário Oficial da União no prazo de noventa dias, contado
e operações militares das Forças Armadas, no interesse da data de publicação deste Decreto.
da defesa nacional. o
Art. 4 Este Decreto entra em vigor na data de sua
Art. 11. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
publicação. o o
Art. 5 Fica revogado o Decreto n 5.609, de 9 de
o
Brasília, 13 de setembro de 2002; 181 da Independência dezembro de 2005.
o
e 114 da República. o
Brasília, 24 de março de 2008; 187 da Independência e
o
Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 120 da República.
16.9.2002
Este texto não substitui o publicado no DOU de 25.3.2008
5
ANEXO I 4. Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento
Tecnológico;
ESTRUTURA REGIMENTAL DA AGÊNCIA II - órgãos específicos singulares:
BRASILEIRA DE INTELIGÊNCIA DO GABINETE DE a) Departamento de Inteligência Estratégica;
SEGURANÇA INSTITUCIONAL DA PRESIDÊNCIA DA b) Departamento de Contra-Inteligência;
REPÚBLICA c) Departamento de Contraterrorismo; e
d) Departamento de Integração do Sistema Brasileiro de
CAPÍTULO I Inteligência; e
DA NATUREZA E COMPETÊNCIA III - unidades estaduais.
o
Art. 1 A Agência Brasileira de Inteligência - ABIN, órgão
integrante do Gabinete de Segurança Institucional da CAPÍTULO III
o
Presidência da República, criada pela Lei n 9.883, de 7 DA COMPETÊNCIA DAS UNIDADES
de dezembro de 1999, na condição de órgão central do
Sistema Brasileiro de Inteligência, tem por competência Seção I
planejar, executar, coordenar, supervisionar e controlar Dos Órgãos de Assistência Direta e Imediata ao
as atividades de Inteligência do País, obedecidas a Diretor-Geral
política e as diretrizes superiormente traçadas na forma o
da legislação específica. Art. 3 Ao Gabinete compete:
o
§ 1 Compete, ainda, à ABIN: I - prestar apoio administrativo e técnico ao Diretor-Geral;
I - executar a Política Nacional de Inteligência e as ações II - organizar a agenda de audiências e as viagens do
dela decorrentes, sob a supervisão da Câmara de Diretor-Geral;
Relações Exteriores e Defesa Nacional do Conselho de III - providenciar o atendimento às consultas e aos
Governo; requerimentos formulados pelo Congresso Nacional; e
II - planejar e executar ações, inclusive sigilosas, relativas IV - coordenar e supervisionar as atividades de protocolo
à obtenção e análise de dados para a produção de geral.
conhecimentos destinados a assessorar o Presidente da o
República; Art. 4 À Assessoria de Comunicação Social compete:
III - planejar e executar a proteção de conhecimentos I - planejar, supervisionar, controlar e orientar as
sensíveis, relativos aos interesses e à segurança do atividades de comunicação social e contatos com a
Estado e da sociedade; imprensa, a fim de atender suas demandas e divulgar
IV - avaliar as ameaças, internas e externas, à ordem assuntos afetos à Agência, resguardando aqueles
constitucional; considerados de natureza sigilosa;
V - promover o desenvolvimento de recursos humanos e II - planejar, executar e coordenar as atividades de
da doutrina de inteligência; e cerimonial e aquelas em que comparecer o Diretor-Geral,
VI - realizar estudos e pesquisas para o exercício e o bem como orientar as demais unidades nas solenidades
aprimoramento da atividade de inteligência. sob sua responsabilidade, previstas nos textos
o
§ 2 As atividades de inteligência serão desenvolvidas, normativos; e
no que se refere aos limites de sua extensão e ao uso de III - organizar campanhas educativas e publicitárias para
técnicas e meios sigilosos, com observância dos direitos a divulgação da imagem, missão, visão de futuro, valores
e garantias individuais, fidelidade às instituições e aos e objetivos estratégicos da Agência, junto à sociedade
princípios éticos que regem os interesses e a segurança brasileira e à comunidade internacional.
do Estado. o
o
§ 3 Os órgãos componentes do Sistema Brasileiro de Art. 5 À Assessoria Jurídica compete:
Inteligência fornecerão à ABIN, nos termos e condições I - cumprir e zelar pelo cumprimento das orientações
o
previstas no Decreto n 4.376, de 13 de setembro de normativas emanadas da Advocacia-Geral da União;
2002, e demais dispositivos legais pertinentes, para fins II - prestar assessoria direta e imediata ao Diretor-Geral e
de integração, dados e conhecimentos específicos aos órgãos que integram a estrutura da ABIN, nos
relacionados com a defesa das instituições e dos assuntos de natureza jurídica, aplicando-se, no que
o
interesses nacionais. couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar n 73,
de 10 de fevereiro de 1993;
III - examinar e aprovar minutas de editais de licitação, de
CAPÍTULO II instrumentos de contratos, de convênios e de outros atos
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL criadores de direitos e obrigações, que devam ser
celebrados pela ABIN;
o
Art. 2 A ABIN tem a seguinte estrutura organizacional: IV - analisar e apresentar solução para as questões
I - órgãos de assistência direta e imediata ao Diretor- suscitadas pela aplicação das leis e dos regulamentos
Geral: relativos às atividades desenvolvidas pela ABIN; e
a) Gabinete; V - examinar e emitir parecer sobre projetos de atos
b) Assessoria de Comunicação Social; normativos a serem expedidos ou propostos pela ABIN.
c) Assessoria Jurídica; o
d) Ouvidoria; Art. 6 À Ouvidoria compete:
e) Corregedoria-Geral; e I - atuar como canal adicional de comunicação entre o
f) Secretaria de Planejamento, Orçamento e servidor e o Diretor-Geral da ABIN;
Administração: II - ouvir reclamações, críticas e elogios relativos a serviços
1. Departamento de Administração e Logística; prestados por unidade da ABIN;
2. Departamento de Gestão de Pessoal; III - ampliar a capacidade do servidor e do cidadão de
3. Escola de Inteligência; e colaborar com ações da ABIN, na forma de sugestões
6
que propiciem o aperfeiçoamento de serviços prestados; I - elaborar os planos e projetos anuais e plurianuais da
e área administrativa;
IV - identificar oportunidades de melhoria de II - executar, em articulação com a unidade responsável pela
procedimentos por parte da ABIN. implementação do planejamento institucional do órgão, a
dotação orçamentária anual da ABIN nas suas áreas de
o
Art. 7 À Corregedoria-Geral compete: competência;
I - receber queixas e representações sobre III - executar, coordenar e controlar as atividades de
irregularidades e infrações cometidas por servidores em tecnologia da informação, telecomunicações, eletrônica,
exercício na ABIN, bem como orientar as unidades da fotocinematografia e de normas e processos
Agência sobre o assunto; administrativos;
II - apurar irregularidades e infrações cometidas por IV - executar, controlar e avaliar as atividades pertinentes
servidores da ABIN; a gestões administrativas e patrimoniais, material de
III - designar membros integrantes das comissões consumo, serviços gerais, serviços gráficos e arquivo de
disciplinares; documentos administrativos;
IV - controlar, fiscalizar e avaliar os trabalhos das V - fiscalizar e controlar a execução de reformas,
comissões disciplinares; construções e locações de edifícios, objetivando a
V - submeter à decisão do Diretor-Geral os recursos instalação ou manutenção de unidades; e
impetrados contra indeferimento ou arquivamento de VI - executar, coordenar e controlar a aquisição e
denúncias ou representações para instauração de logística referente aos recursos materiais, inclusive no
procedimentos administrativos disciplinares; que tange aos meios de transportes, armamento,
VI - orientar as unidades da ABIN na interpretação e no munições e equipamentos de comunicações e
cumprimento da legislação pertinente às atividades informática.
disciplinares;
VII - articular-se com a área de segurança corporativa, Art. 10. Ao Departamento de Gestão de Pessoal
visando ao intercâmbio de informações relativas à compete:
conduta funcional de seus servidores; e I - executar e coordenar as atividades relacionadas ao
VIII - zelar pelo cumprimento do Código de Ética Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal -
Profissional do Servidor da ABIN, observando as SIPEC;
deliberações da Comissão de Ética Pública e orientando II - elaborar pareceres normativos com base em estudo
as unidades da ABIN sobre sua aplicação, visando a da legislação pertinente;
garantir o exercício de uma conduta ética e moral III - promover o desenvolvimento de estudos contínuos
condizentes com os padrões inerentes ao exercício do destinados à adequação do quantitativo e do perfil
cargo, função ou emprego na Agência. profissional e pessoal dos servidores da ABIN com vistas
ao pleno cumprimento das atribuições do órgão; e
o
Art. 8 À Secretaria de Planejamento, Orçamento e IV - promover o recrutamento e a seleção de candidatos
Administração compete: para ingresso na ABIN.
I - planejar, coordenar, supervisionar, controlar e avaliar
as atividades de planejamento, orçamento, modernização Art. 11. À Escola de Inteligência compete:
organizacional, capacitação e gestão de pessoal, I - promover a capacitação e o desenvolvimento de recursos
desenvolvimento científico e tecnológico, humanos e da doutrina de Inteligência;
telecomunicações, eletrônica e de administração geral; II - estabelecer intercâmbio com escolas, centros de
II - planejar, coordenar e supervisionar e controlar o ensino, bibliotecas e outras organizações congêneres
desenvolvimento do processo orçamentário anual e da nacionais e estrangeiras;
programação financeira, em consonância com as III - promover a elaboração de planos, estudos e
políticas, diretrizes e prioridades estabelecidas pela pesquisas para o exercício e aprimoramento da atividade
Direção-Geral; de inteligência; e
III - promover, em articulação com as áreas interessadas, IV - formar pessoal selecionado por meio de concurso.
a elaboração de planos, projetos anuais e plurianuais,
termos de convênios, acordos de cooperação e Art. 12. Ao Departamento de Pesquisa e
instrumentos correlatos a serem celebrados com Desenvolvimento Tecnológico compete:
entidades de direito público e privado, nacionais e I - promover, orientar, coordenar, supervisionar e avaliar
estrangeiras, submetendo-as à apreciação do Diretor- as pesquisas científicas e tecnológicas aplicadas a planos
Geral; e projetos de segurança dos sistemas de informação,
IV - desenvolver estudos destinados ao contínuo comunicações e de tecnologia da informação;
aperfeiçoamento da Agência, propondo a reformulação II - promover, orientar e coordenar atividades de pesquisa
de suas estruturas, normas, sistemas e métodos, em científica e desenvolvimento tecnológico a serem aplicadas
articulação com o órgão setorial de modernização da na identificação, análise, avaliação, aquisição, fornecimento
Presidência da República; e implementação de dispositivos, processos, sistemas e
V - acompanhar, junto aos órgãos da Administração soluções na área de inteligência de sinais; e
Pública Federal e outras entidades e organizações, a III - apoiar a Secretaria-Executiva do Conselho de Defesa
alocação de recursos destinados ao cumprimento dos Nacional, no tocante a atividades de caráter científico e
programas, ações e atividades da ABIN; e tecnológico relacionadas à segurança da informação.
VI - orientar e promover estudos de racionalização e
normalização de processos de trabalho, elaboração de
normas e manuais, visando à padronização e otimização Seção II
de bens, materiais, equipamentos, serviços e sistemas. Dos Órgãos Específicos Singulares
o
Art. 9 Ao Departamento de Administração e Logística Art. 13. Ao Departamento de Inteligência Estratégica
compete: compete:
7
I - obter dados e informações e produzir conhecimentos Seção I
de inteligência sobre a situação nacional e internacional Do Diretor-Geral
necessários para o assessoramento ao processo
decisório do Poder Executivo; Art. 18. Ao Diretor-Geral incumbe:
II - planejar, coordenar, supervisionar e controlar a I - assistir ao Ministro de Estado Chefe do Gabinete de
execução das atividades de Inteligência estratégica do Segurança Institucional da Presidência da República nos
País; assuntos de competência da ABIN;
III - processar dados, informações e conhecimentos II - coordenar as atividades de inteligência no âmbito do
fornecidos pelos adidos civis brasileiros no exterior, Sistema Brasileiro de Inteligência;
adidos estrangeiros acreditados junto ao governo III - elaborar e editar o regimento interno da ABIN,
brasileiro e pelos serviços internacionais congêneres; e submetendo-o à aprovação do Ministro de Estado Chefe
IV - implementar os planos aprovados pela ABIN. do Gabinete de Segurança Institucional;
IV - planejar, dirigir, orientar, supervisionar, avaliar e
Art. 14. Ao Departamento de Contra-Inteligência controlar a execução dos projetos e atividades da ABIN;
compete: V - editar atos normativos sobre a organização e o
I - obter informações e exercer ações de salvaguarda de funcionamento da ABIN e aprovar manuais de normas,
assuntos sensíveis e de interesse do Estado e da procedimentos e rotinas;
sociedade, bem como das áreas e dos meios que os VI - propor a criação ou extinção das unidades estaduais,
retenham ou em que transitem; subunidades estaduais e postos no exterior, onde se fizer
II - salvaguardar informações contra o acesso de pessoas necessário, observados os quantitativos fixados na estrutura
ou órgãos não autorizados objetivando a preservação da regimental da ABIN;
soberania nacional, a defesa do Estado Democrático de VII - indicar nomes para provimento de cargos em
Direito e a dignidade da pessoa humana, observando os comissão, inclusive do Diretor-Adjunto, bem como propor
tratados, convenções, acordos e ajustes internacionais a exoneração de seus ocupantes e dos substitutos;
em que a República Federativa do Brasil seja parte ou VIII - dar posse aos titulares de cargos efetivos e em
signatária; comissão, conceder aposentadorias e pensões, decidir
III - coordenar, fiscalizar e administrar o Sistema de sobre pedidos de reversão ao serviço público, promover o
Gerenciamento de Armas e Munições da Agência enquadramento e o reposicionamento de servidores e
Brasileira de Inteligência; e decidir sobre movimentação dos servidores da ABIN;
IV - implementar os planos aprovados pela ABIN. IX - aprovar a indicação de servidores para cursos de
especialização, aperfeiçoamento e treinamento no
Art. 15. Ao Departamento de Contraterrorismo compete: exterior;
I - planejar a execução das atividades de prevenção às X - indicar ao Ministro de Estado Chefe do Gabinete de
ações terroristas no território nacional, bem como obter Segurança Institucional da Presidência da República os
informações e produzir conhecimentos sobre tais servidores para as funções de adido civil junto às
atividades; representações diplomáticas brasileiras acreditadas no
II - planejar, controlar, orientar e executar a coleta e exterior;
análise de dados e informações sobre organizações XI - firmar contratos e celebrar convênios, acordos de
terroristas; e cooperação, ajustes e outros instrumentos congêneres,
III - implementar os planos aprovados pela ABIN. incluindo seus termos aditivos;
XII - avocar, para decisão ou revisão, assuntos de
Art. 16. Ao Departamento de Integração do Sistema natureza administrativa e ou de Inteligência, sem prejuízo
Brasileira de Inteligência compete: das atribuições previstas aos demais dirigentes;
I - intercambiar dados e informações entre os membros XIII - decidir sobre os processos administrativos
do Sistema Brasileiro de Inteligência, visando a aprimorar disciplinares, quando a pena for de suspensão até trinta
as atividades nas suas respectivas áreas de atuação; dias;
II - integrar as ações de planejamento e execução do XIV - propor ao Ministro de Estado Chefe do Gabinete de
Centro de Integração do Sistema Brasileiro de Segurança Institucional da Presidência da República a
Inteligência, em consonância com as prescrições do aplicação de penas superiores às previstas no item
Plano Nacional de Inteligência; e anterior;
III - secretariar e prover suporte técnico e administrativo XV - decidir sobre os recursos impetrados contra
às reuniões do Conselho Consultivo do Sistema Brasileiro indeferimento ou arquivamento de denúncias ou
de Inteligência. representações para instauração de procedimentos
administrativos disciplinares;
XVI - delegar competência para o exercício de quaisquer
Seção III de suas atribuições, salvo aquelas que pela sua própria
Das Unidades Estaduais natureza ou vedação legal, só possam ser
implementadas privativamente;
Art. 17. Às unidades estaduais compete planejar, XVII - aprovar planos de operações de inteligência, contra-
coordenar, supervisionar, controlar e difundir a produção inteligência e contraterrorismo; e
de conhecimentos de interesse da atividade de XVIII - realizar outras atividades determinadas pelo
inteligência nas respectivas áreas, de acordo com as Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança
diretrizes fixadas pelo Diretor-Geral. Institucional da Presidência da República.
8
II - os de Assistente Militar serão ocupados, em princípio,
Seção II por Oficiais Intermediários das Forças Armadas ou das
Dos demais Dirigentes Forças Auxiliares; e
III - os de Assistente Técnico Militar serão ocupados, em
Art. 20. Ao Secretário de Planejamento, Orçamento e princípio, por Oficiais Subalternos das Forças Armadas
Administração, aos Diretores, ao Chefe de Gabinete e ou das Forças Auxiliares.
aos demais dirigentes incumbe planejar, dirigir,
coordenar, supervisionar e avaliar a execução das Art. 22. O regimento interno definirá o detalhamento das
atividades das unidades subordinadas e exercer outras competências das demais unidades integrantes da
atribuições que lhes forem cometidas. estrutura regimental da ABIN e das atribuições dos
respectivos dirigentes.
Parágrafo único. A elaboração e edição do regimento
CAPÍTULO V interno da ABIN serão de responsabilidade de seu
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Diretor-Geral, que o submeterá a aprovação do Ministro
de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional
Art. 21. O provimento dos cargos da ABIN observará as da Presidência da República.
seguintes diretrizes:
I - os de Assessor Especial Militar, os de Assessor Militar Art. 23. O Corregedor-Geral da ABIN será indicado pelo
e os de Assessor Técnico Militar serão ocupados por Diretor-Geral, ouvida a Controladoria-Geral da União, e
Oficiais Superiores das Forças Armadas ou das Forças nomeado na forma da legislação vigente.
Auxiliares;
ANEXO II
1 Diretor-Geral NE
1 Diretor-Geral Adjunto NE
1 Assessor Especial 102.5
1 Assessor de Controle Interno 102.4
9
CARGO/ DENOMINAÇÃO/ NE/DAS/
UNIDADE
FUNÇÃO CARGO/FUNÇÃO RMP/RGA
10 Assessor Técnico Militar RMP-Grupo 3 (C)
11 Assistente Militar RMP-Grupo 4 (D)
16 Assistente Técnico Militar RMP-Grupo 5 (E)
45 Supervisor RGA-5
94 Assistente RGA-4
22 Secretário RGA-3
115 Especialista RGA-2
157 Auxiliar RGA-1
10
CARGO/ DENOMINAÇÃO/ NE/DAS/
UNIDADE
FUNÇÃO CARGO/FUNÇÃO RMP/RGA
1 Assessor Técnico 102.3
Divisão 1 Chefe 101.2
Coordenação-Geral 2 Coordenador-Geral 101.4
Coordenação 4 Coordenador 101.3
UNIDADES ESTADUAIS
Unidade Tipo “A” 12 Superintendente 101.4
Coordenação 24 Coordenador 101.3
Divisão 12 Chefe 101.2
12 Assistente Técnico 102.1
Subunidade 4 Chefe 101.2
SITUAÇÃO ATUAL
CÓDIGO DAS-UNITÁRIO
QTDE. VALOR TOTAL
NE 5,40 2 10,80
11
TOTAL 433 133,58
4. LEI Nº 11.776/2008 - DISPÕE SOBRE A Parágrafo único. Os cargos a que se refere o caput deste
ESTRUTURAÇÃO DO PLANO DE CARREI- artigo são de provimento efetivo e regidos pela Lei
o
n 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
RAS E CARGOS DA AGÊNCIA BRASILEIRA
DE INTELIGÊNCIA - ABIN, CRIA AS CAR- o
Art. 3 Os cargos de nível superior, intermediário e
REIRAS DE OFICIAL DE INTELIGÊNCIA, auxiliar do Plano de Carreiras e Cargos da ABIN são
OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA, A- agrupados em classes e padrões, conforme estabelecido
no Anexo I desta Lei.
GENTE DE INTELIGÊNCIA E AGENTE TÉC- o
§ 1 Os atuais cargos, ocupados e vagos, de Analista de
NICO DE INTELIGÊNCIA E DÁ OUTRAS o
Informações, de que trata a Lei n 10.862, de 20 de abril
PROVIDÊNCIAS de 2004, passam a denominar-se Oficial de Inteligência e
a integrar a Carreira de que trata a alínea a do inciso I
o
Lei nº 11.776, de 17 de setembro de 2008 do caput do art. 2 desta Lei.
o
§ 2 Os atuais cargos, ocupados e vagos, de Assistente
o
Dispõe sobre a estruturação do Plano de Informações, de que trata a Lei n 10.862, de 20 de
de Carreiras e Cargos da Agência abril de 2004, passam a denominar-se Agente de
Brasileira de Inteligência - ABIN, cria as Inteligência e a integrar a Carreira de que trata a
o
Carreiras de Oficial de Inteligência, alínea a do inciso II do caput do art. 2 desta Lei.
o
Oficial Técnico de Inteligência, Agente § 3 A alteração de denominação dos cargos referidos
o o
de Inteligência e Agente Técnico de nos §§ 1 e 2 deste artigo não representa, para qualquer
Inteligência e dá outras providências; e efeito legal, inclusive para efeito de aposentadoria,
os
revoga dispositivos das Leis n 9.651, descontinuidade em relação ao cargo e às atribuições
de 27 de maio de 1998, 11.233, de 22 desenvolvidas pelos seus titulares.
o
de dezembro de 2005, e 11.292, de 26 § 4 Os cargos de nível superior do Grupo Informações
os
de abril de 2006, e as Leis n 10.862, do Quadro de Pessoal da ABIN vagos ou que venham a
de 20 de abril de 2004, e 11.362, de 19 vagar a partir de 5 de junho de 2008 são transformados
de outubro de 2006. em cargos de Oficial Técnico de Inteligência, e os cargos
de nível intermediário do Grupo Informações do Quadro
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o de Pessoal da ABIN vagos ou que venham a vagar a
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte partir de 5 de junho de 2008 são transformados em
Lei: cargos de Agente Técnico de Inteligência.(Redação dada
pela Lei nº 12.702, de 2012)
o
CAPÍTULO I § 5 Os cargos de nível superior, intermediário e auxiliar
Âmbito de Abrangência do Grupo Apoio do Quadro de Pessoal da ABIN serão
extintos quando vagos.
o
Art. 1 Esta Lei dispõe sobre a estruturação do Plano de o
Carreiras e Cargos da Agência Brasileira de Inteligência - Art. 3 -A. Os titulares do cargo efetivo de nível superior
ABIN e sobre a criação das Carreiras de Oficial de de Instrutor de Informações do Grupo Informações
Inteligência, Oficial Técnico de Inteligência, Agente de possuidores do Curso de Informações Categoria “A” da
Inteligência e Agente Técnico de Inteligência, no âmbito extinta Escola Nacional de Informações - EsNI ou do
do Quadro de Pessoal da ABIN. Curso de Aperfeiçoamento em Inteligência do extinto
Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Recursos
Humanos - CEFARH ou de curso equivalente da Escola
CAPÍTULO II de Inteligência, titulado como Analista de Informações,
Carreiras e Cargos da ABIN em função da formação específica de que é possuidor,
ficam enquadrados em cargos de Oficial de Inteligência,
o
Art. 2 Fica estruturado o Plano de Carreiras e Cargos integrantes da Carreira de que trata a alínea a do inciso I
o
da ABIN, composto pelas seguintes Carreiras e cargos: do caput do art. 2 . (Redação dada pela Lei nº 12.702, de
I - de nível superior: 2012)
o
a) Carreira de Oficial de Inteligência, composta pelo cargo § 1 O enquadramento dos servidores de que trata
de Oficial de Inteligência; e o caput na Carreira de Oficial de Inteligência fica
b) Carreira de Oficial Técnico de Inteligência, composta condicionado à comprovação de que: (Incluído pela Lei nº
pelo cargo de Oficial Técnico de Inteligência; 12.277, de 2010)
II - de nível intermediário: I - preenchem os requisitos para ingresso no cargo de
a) Carreira de Agente de Inteligência, composta pelo Oficial de Inteligência; (Incluído pela Lei nº 12.277, de
cargo de Agente de Inteligência; e 2010)
b) Carreira de Agente Técnico de Inteligência, composta II - suas atribuições guardam similaridade em diferentes
pelo cargo de Agente Técnico de Inteligência; graus de complexidade e responsabilidade com o
III - cargos de provimento efetivo, de níveis superior e exercício de atividades de natureza técnico-
intermediário do Grupo Informações, de que trata o inciso administrativas relacionadas à obtenção, análise e
I do caput do art. 2º da Lei nº 10.862, de 20 de abril de disseminação de conhecimentos e ao desenvolvimento
2004, do Quadro de Pessoal da ABIN; e de recursos humanos para a atividade de
IV - cargos de provimento efetivo, de níveis superior, inteligência; (Incluído pela Lei nº 12.277, de 2010)
intermediário e auxiliar do Grupo Apoio, de que trata III - sua investidura haja observado as pertinentes normas
o o
o inciso II do caput do art. 2 da Lei n 10.862, de 20 de constitucionais e ordinárias anteriores a 5 de outubro de
abril de 2004, do Quadro de Pessoal da ABIN. 1988 e, se posterior a essa data, tenha decorrido de
12
aprovação em concurso público. (Incluído pela Lei nº e) o desenvolvimento de recursos humanos para a
12.277, de 2010) atividade de inteligência; e
o
§ 2 Atendidas as condições de que tratam os incisos I, II II - desenvolver e operar máquinas, veículos, aparelhos,
o
e III do § 1 deste artigo, os servidores de que trata dispositivos, instrumentos, equipamentos e sistemas
o caput serão enquadrados nos cargos do Plano de necessários à atividade de inteligência.
Carreiras e Cargos da Abin, observados a similaridade de
o
suas atribuições, os requisitos de formação profissional e Art. 9 É atribuição do cargo de Agente de Inteligência
a posição relativa na Tabela de Correlação, nos termos oferecer suporte especializado às atividades decorrentes
o
do Anexo VII desta Lei. (Incluído pela Lei nº 12.277, de das atribuições definidas no art. 8 desta Lei.
2010)
o
§ 3 Ao Diretor-Geral da Abin incumbe efetivar os Art. 10. Os titulares dos cargos de Oficial de Inteligência
o
enquadramentos de que trata o § 1 deste e de Agente de Inteligência poderão ser designados para
o
artigo. (Incluído pela Lei nº 12.277, de 2010) prestar serviço no exterior, nos termos da Lei n 5.809, de
10 de outubro de 1972, e legislação correlata, conforme
o
Art. 4 Ficam criados, no Quadro de Pessoal da ABIN, dispuser ato do Poder Executivo.
240 (duzentos e quarenta) cargos de Oficial Técnico de
Inteligência e 200 (duzentos) cargos de Agente Técnico Art. 11. São atribuições do cargo de Oficial Técnico de
de Inteligência. Inteligência:
I - planejar, executar, coordenar, supervisionar e controlar
o
Art. 5 As Carreiras e os cargos do Plano de Carreiras e as atividades de gestão técnico-administrativas, suporte e
Cargos da ABIN destinam-se ao exercício das apoio logístico:
respectivas atribuições em diferentes níveis de a) produção de conhecimentos de inteligência;
complexidade e responsabilidade, bem como ao exercício b) ações de salvaguarda de assuntos sensíveis;
de atividades de natureza técnica, administrativa e de c) operações de inteligência;
gestão relativas à obtenção, análise e disseminação de d) atividades de pesquisa e desenvolvimento científico ou
conhecimentos. tecnológico, direcionadas à obtenção e análise de dados
e à segurança da informação; e
o
Art. 6 É de 40 (quarenta) horas semanais a carga e) atividades de construção e manutenção de prédios e
horária de trabalho dos titulares dos cargos integrantes outras instalações;
do Plano de Carreiras e Cargos da ABIN, ressalvadas as II - desenvolver recursos humanos para a gestão técnico-
hipóteses amparadas em legislação específica. administrativa e apoio logístico da atividade de
o
§ 1 Aos titulares dos cargos integrantes das Carreiras inteligência; e
de que tratam a alínea a do inciso I e a alínea a do inciso III - desenvolver e operar máquinas, veículos, aparelhos,
o
II do caput do art. 2 aplica-se o regime de dedicação dispositivos, instrumentos, equipamentos e sistemas
exclusiva, com o impedimento do exercício de outra necessários às atividades técnico-administrativas e de
atividade remunerada, pública ou privada, ressalvado o apoio logístico da atividade de inteligência.
exercício do magistério, havendo compatibilidade de
horários e ausência de conflito de interesses, mediante Art. 12. É atribuição do cargo de Agente Técnico de
autorização específica regulamentada em ato do Diretor- Inteligência dar suporte especializado às atividades
Geral da ABIN. (Redação dada pela Lei nº 12.702, de decorrentes das atribuições definidas no art. 11 desta Lei.
2012)
o
§ 2 Nos casos aos quais se aplique o regime de
trabalho por plantões, escala ou regime de turnos CAPÍTULO III
alternados por revezamento, é de no máximo 192 (cento Concurso Público
e noventa e duas) horas mensais a jornada de trabalho
dos integrantes dos cargos referidos no caput deste Art. 13. São requisitos para ingresso na classe inicial dos
artigo. cargos do Plano de Carreiras e Cargos da ABIN:
o
§ 3 O plantão e a escala ou o regime de turnos I - aprovação em concurso público de provas ou de
alternados por revezamento serão regulamentados em provas e títulos;
ato do Diretor-Geral da ABIN, observada a legislação II - diploma de conclusão de ensino superior em nível de
vigente. graduação, em cursos reconhecidos pelo Ministério da
Educação e, se for o caso, habilitação legal específica,
o
Art. 7 Os servidores da ABIN, no exercício de suas conforme definido no edital do concurso, para os cargos
funções, ficam também submetidos ao conjunto de de nível superior; e
deveres e responsabilidades previstos em código de ética III - certificado de conclusão de ensino médio ou
do profissional de inteligência, editado pelo Diretor-Geral equivalente e habilitação legal específica, se for o caso,
da ABIN. fornecido por instituição de ensino oficialmente
autorizada, conforme definido no edital do concurso, para
o
Art. 8 São atribuições do cargo de Oficial de os cargos de nível intermediário.
Inteligência: Parágrafo único. A comprovação do requisito de
I - planejar, executar, coordenar, supervisionar e escolaridade previsto neste artigo será feita por ocasião
controlar: da convocação para a posse, decorrente da aprovação
a) produção de conhecimentos de inteligência; em concurso público, sendo eliminado o candidato que
b) ações de salvaguarda de assuntos sensíveis; deixar de apresentar o correspondente documento
c) operações de inteligência; comprobatório na forma da legislação vigente.
d) atividades de pesquisa e desenvolvimento científico ou
tecnológico direcionadas à obtenção e à análise de dados Art. 14. O concurso público referido no inciso I
e à segurança da informação; e do caput do art. 13 desta Lei poderá ser organizado em
13
etapas, conforme dispuser o edital de abertura do Art. 17. O desenvolvimento do servidor nas Carreiras e
certame, observado o seguinte: cargos que integram o Plano de Carreiras e Cargos da
I - a primeira etapa, de caráter eliminatório e ABIN obedecerá às seguintes regras:
classificatório, constituir-se-á de provas objetivas e I - interstício mínimo de 18 (dezoito) meses entre cada
provas discursivas de conhecimentos gerais e progressão;
específicos; II - habilitação em avaliação de desempenho individual
II - a segunda etapa, de caráter eliminatório, observadas correspondente a, no mínimo, 70% (setenta por cento) do
as exigências do cargo e conforme definido em edital, limite máximo da pontuação das avaliações realizadas no
poderá constituir-se de: interstício considerado para a progressão; e
a) procedimento de investigação social e, se necessário, III - competência e qualificação profissional.
o
funcional do candidato; § 1 O interstício de 18 (dezoito) meses de efetivo
b) avaliação médica, inclusive com a exigência de exercício para a progressão funcional, conforme
exames laboratoriais iniciais e, se necessário, estabelecido no inciso I do caput deste artigo, será:
complementares; I - computado em dias, descontados os afastamentos que
c) avaliação psicológica; e não forem legalmente considerados de efetivo exercício;
d) prova de capacidade física; e e
III - a terceira etapa, de caráter eliminatório e II - suspenso nos casos em que o servidor se afastar sem
classificatório, consistirá na realização de curso de remuneração, sendo retomado o cômputo a partir do
formação, com duração e regras gerais definidas em ato retorno à atividade.
o
do Diretor-Geral da ABIN. § 2 Enquanto não forem regulamentadas, as
o
§ 1 A avaliação de títulos, quando prevista, terá caráter progressões e as promoções dos titulares de cargos
classificatório. integrantes do Plano de Carreiras e Cargos da ABIN, as
o
§ 2 Caberá ao Diretor-Geral da ABIN, observada a progressões funcionais e as promoções de que trata o
legislação pertinente, emitir os atos normativos art. 16 desta Lei serão concedidas observando-se as
necessários para regulamentar a execução do concurso normas vigentes em 4 de junho de 2008.
o
referido no inciso I do caput do art. 13 desta Lei. § 3 Na contagem do interstício necessário à promoção e
o
§ 3 A investigação social e, se necessário, funcional, de à progressão, será aproveitado o tempo computado até 4
que trata a alínea a do inciso II do caput deste artigo, de junho de 2008.
poderá ocorrer durante todo o processo seletivo, incluído
o período do curso de formação previsto no inciso III Art. 18. São pré-requisitos mínimos para promoção às
do caput deste artigo. classes dos cargos de nível superior de que tratam os
o o o
§ 4 Durante a investigação a que se refere o § 3 deste incisos I e III do caput do art. 2 desta Lei:
artigo, a ABIN poderá obter elementos informativos de I - para a Segunda Classe, possuir certificação em
quem os possa fornecer, inclusive convocando o eventos de capacitação, totalizando, no mínimo, 160
candidato para ser ouvido ou entrevistado, assegurada a (cento e sessenta) horas, e qualificação profissional com
tramitação sigilosa e o direito de defesa. experiência mínima de 7 (sete) anos e meio, ambas no
o
§ 5 Ato do Diretor-Geral da ABIN definirá regimento campo específico de atuação de cada cargo;
escolar aplicável ao curso de formação de que trata o II - para a Primeira Classe, possuir certificação em
inciso III do caput deste artigo, contendo direitos e eventos de capacitação, totalizando, no mínimo, 240
deveres do aluno, inclusive com normas e critérios sobre (duzentas e quarenta) horas, e qualificação profissional
avaliação da aprendizagem, regime disciplinar e de com experiência mínima de 16 (dezesseis) anos e 1/2
conduta, freqüência às aulas e situações de desligamento (meio), ambas no campo específico de atuação de cada
do curso e exclusão do processo seletivo. cargo; e
o
§ 6 O Diretor-Geral da ABIN poderá designar o servidor III - para a Classe Especial, ser detentor de certificado de
para ter lotação em qualquer parte do território nacional. conclusão de curso de especialização ou de formação
específica equivalente a, no mínimo, 360 (trezentas e
Art. 15. A lotação ideal da ABIN será fixada sessenta) horas e qualificação profissional com
periodicamente pelo seu Diretor-Geral, inclusive para fins experiência mínima de 25 (vinte e cinco) anos e 1/2
de remoção de pessoal. (meio), ambos no campo específico de atuação de cada
cargo.
14
de 25 (vinte e cinco) anos e 1/2 (meio), ambos no campo as características e necessidades específicas de cada
específico de atuação de cada cargo. Carreira ou cargo do Plano de Carreiras e Cargos da
ABIN, sem prejuízo da possibilidade de turmas mistas em
Art. 20. São pré-requisitos mínimos para promoção às disciplinas comuns.
o
classes dos cargos de nível intermediário de que tratam § 5 Para fins de promoção, cada evento de capacitação
o
os incisos II e III do caput do art. 2 desta Lei: deverá ser computado uma única vez.
o
I - para a Segunda Classe, possuir certificação em § 6 Ato do Diretor-Geral da ABIN estabelecerá, quando
eventos de capacitação, totalizando, no mínimo, 120 necessário, as equivalências entre cursos realizados pela
(cento e vinte) horas, ou diploma de conclusão de curso extinta Escola Nacional de Informações, pelo extinto
superior e qualificação profissional com experiência Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Recursos
mínima de 7 (sete) anos e 1/2 (meio), ambas no campo Humanos e pela Escola de Inteligência, incluídos os
específico de atuação de cada cargo; novos cursos que venham a integrar o programa
II - para a Primeira Classe, possuir certificação em permanente de capacitação, treinamento e
eventos de capacitação, totalizando, no mínimo, 200 desenvolvimento referido no caput deste artigo, tendo em
(duzentas) horas, ou diploma de conclusão de curso vista as disposições desta Lei.
superior e qualificação profissional com experiência
mínima de 16 (dezesseis) anos e 1/2 (meio), ambas no Art. 23. Os titulares de cargos integrantes do Plano de
campo específico de atuação de cada cargo; e Carreiras e Cargos da ABIN ficam obrigados a ressarcir
III - para a Classe Especial, possuir certificação em ao Erário os custos decorrentes da participação em
eventos de capacitação, totalizando, no mínimo, 280 cursos ou estágios de capacitação realizados no Brasil ou
(duzentas e oitenta) horas, ou diploma de conclusão de no exterior, nas hipóteses de exoneração a pedido ou
curso superior e qualificação profissional com experiência demissão antes de decorrido período igual ao de duração
mínima de 25 (vinte e cinco) anos e 1/2 (meio), ambas no do afastamento.
o
campo específico de atuação de cada cargo. § 1 Ato do Ministro de Estado Chefe do Gabinete de
Segurança Institucional da Presidência da República
Art. 21. São pré-requisitos mínimos para promoção às fixará os valores das indenizações referidas
classes dos cargos de nível intermediário de que trata o no caput deste artigo, respeitado o limite de despesas
o
inciso IV do caput do art. 2 desta Lei: realizadas pelo poder público.
o
I - para a Segunda Classe, possuir certificação em § 2 Aplica-se o disposto neste artigo aos demais
eventos de capacitação, totalizando, no mínimo, 40 agentes públicos do Quadro de Pessoal da ABIN,
(quarenta) horas, ou diploma de conclusão de curso inclusive aos servidores titulares de cargos das Carreiras
o
superior e qualificação profissional com experiência de Ciência e Tecnologia, de que trata a Lei n 8.691, de
mínima de 7 (sete) anos e 1/2 (meio), ambas no campo 28 de julho de 1993, integrantes do Quadro de Pessoal
específico de atuação de cada cargo; da ABIN, em exercício no Centro de Pesquisa e
II - para a Primeira Classe, possuir certificação em Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações -
eventos de capacitação, totalizando, no mínimo, 80 CEPESC/ABIN.
(oitenta) horas, ou diploma de conclusão de curso
superior e qualificação profissional com experiência
mínima de 16 (dezesseis) anos e 1/2 (meio), ambas no CAPÍTULO V
campo específico de atuação de cada cargo; e Remuneração dos Servidores da ABIN
III - para a Classe Especial, possuir certificação em
eventos de capacitação, totalizando, no mínimo, 120 Art. 24. Os titulares dos cargos integrantes das Carreiras
o
(cento e vinte) horas, ou diploma de conclusão de curso a que se referem os incisos I e II do caput do art. 2 desta
superior e qualificação profissional com experiência Lei passam a ser remunerados exclusivamente por
mínima de 25 (vinte e cinco) anos e 1/2 (meio), ambas no subsídio, fixado em parcela única, vedado o acréscimo de
campo específico de atuação de cada cargo. qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de
representação ou outra espécie remuneratória.
Art. 22. Cabe à ABIN implementar programa permanente Parágrafo único. Os valores do subsídio dos titulares dos
de capacitação, treinamento e desenvolvimento, cargos a que se refere o caput deste artigo são os fixados
destinado a assegurar a profissionalização dos titulares no Anexo II desta Lei, com efeitos financeiros a partir das
dos cargos integrantes do seu Plano de Carreiras e datas nele especificadas.
Cargos.
o
§ 1 Os eventos de capacitação a que se referem os Art. 25. Estão compreendidas no subsídio e não são
incisos I, II e III do caput dos arts. 18 a 21 desta Lei mais devidas aos titulares dos cargos a que se referem
o
poderão ser organizados e realizados no âmbito interno os incisos I e II do caput do art. 2 desta Lei, a partir de 5
ou mediante treinamento externo, a serem disciplinados de junho de 2008, as seguintes parcelas remuneratórias:
em ato do Diretor-Geral da ABIN. I - Vencimento Básico;
o
§ 2 Quando realizado em âmbito externo, os eventos de II - Gratificação de Desempenho de Atividade de
o
capacitação a que se refere o § 1 deste artigo deverão Informações - GDAI, de que trata o art. 11 da Lei
o
ser executados por instituição ou estabelecimento de n 10.862, de 20 de abril de 2004;
ensino devidamente reconhecido no âmbito da III – Gratificação de Habilitação e Qualificação - GHQ, de
o o o
administração pública. que trata o § 3 do art. 9 da Lei n 10.862, de 20 de abril
o
§ 3 A capacitação a que se referem os incisos I, II e III de 2004; e
do caput dos arts. 18 a 21 desta Lei deverá ser orientada IV - Vantagem Pecuniária Individual, de que trata a Lei
o
para o desempenho vinculado às atribuições do cargo. n 10.698, de 2 de julho de 2003.
o
§ 4 O programa dos cursos e dos demais eventos de Parágrafo único. Considerando o disposto no art. 24
capacitação que integrarão o programa a que se refere desta Lei, aos titulares dos cargos a que se refere
o caput deste artigo quando ministrados pela ABIN será o caput deste artigo não se aplica o disposto no art. 14 da
o
definido em ato do Diretor-Geral e terá conformidade com Lei n 8.162, de 8 de janeiro de 1991, além de não
15
fazerem jus à percepção das seguintes vantagens I - gratificação natalina;
remuneratórias: II - adicional de férias;
I - Gratificação de Desempenho de Atividade de III - abono de permanência de que tratam o § 19 do art.
o o o
Informações Estratégicas - GDI, de que trata o art. 2 da 40 da Constituição Federal, o § 5 do art. 2 e o § 1º do
o
Lei n 9.651, de 27 de maio de 1998; art. 3º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de
II - Gratificação de Atividade - GAE, de que trata a Lei dezembro de 2003;
o
Delegada n 13, de 27 de agosto de 1992; IV - retribuição pelo exercício de função de direção, chefia
III - Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico- e assessoramento; e
o
Administrativa - GDATA, de que trata a Lei n 10.404, de V - parcelas indenizatórias previstas em lei.
9 de janeiro de 2002;
IV - as referentes à conclusão do Curso de Formação em Art. 29. A estrutura remuneratória dos titulares dos
Inteligência, do Curso de Formação Básica em cargos de níveis superior e intermediário a que se refere
o
Inteligência I, do Curso de Formação Básica em o inciso III do caput do art. 2 desta Lei e dos titulares dos
Inteligência II, do Curso de Especialização em cargos de níveis superior, intermediário e auxiliar a que
o
Inteligência, do Curso de Aperfeiçoamento em se refere o inciso IV do caput do art. 2 desta Lei, a partir
Inteligência e do Curso Avançado de Inteligência, de 5 de junho de 2008, terá a seguinte composição:
o
referidos na Lei n 10.862, de 20 de abril de 2004; e I - Vencimento Básico; e
V - Gratificação de Desempenho de Atividades de II - Gratificação de Desempenho de Atividades de
Informação e Inteligência - GDAIN e Gratificação de Informações e Inteligência - GDAIN ou Gratificação de
Desempenho de Atividades Complementares na ABIN - Desempenho de Atividades Complementares na ABIN -
GDACABIN de que trata o inciso II do caput do art. 29 GDACABIN, conforme o caso, observado o disposto nos
desta Lei. arts. 34 a 41 desta Lei.
o
§ 1 Os padrões de vencimento básico dos cargos
Art. 26. Além das parcelas e vantagens de que trata o referidos no caput deste artigo são os constantes dos
art. 25 desta Lei, não são devidas aos titulares dos Anexos III e IV desta Lei, com efeitos financeiros a partir
cargos a que se referem os incisos I e II do caput do art. das datas neles especificadas.
o o
2 desta Lei, a partir de 5 de junho de 2008, as seguintes § 2 Os titulares dos cargos a que se refere
espécies remuneratórias: o caput deste artigo não farão jus, a partir de 2008, à
I - vantagens pessoais e vantagens pessoais percepção das seguintes gratificações e vantagens:
nominalmente identificadas - VPNI, de qualquer origem e I - Gratificação de Desempenho de Atividade de
natureza; Informações - GDAI, de que trata o art. 11 da Lei
o
II - diferenças individuais e resíduos, de qualquer origem n 10.862, de 20 de abril de 2004;
e natureza; II - Gratificação de Habilitação e Qualificação - GHQ, de
o o o
III - valores incorporados à remuneração decorrentes do que trata o § 3 do art. 9 da Lei n 10.862, de 20 de abril
exercício de função de direção, chefia ou de 2004;
assessoramento ou de cargo de provimento em III - Vantagem Pecuniária Individual, de que trata a Lei
o
comissão; n 10.698, de 2 de julho de 2003;
IV - valores incorporados à remuneração referentes a IV - Gratificação de Desempenho de Atividade de
o
quintos ou décimos; Informações Estratégicas - GDI, de que trata o art. 2 da
o
V - valores incorporados à remuneração a título de Lei n 9.651, de 27 de maio de 1998;
adicional por tempo de serviço; V - Gratificação de Atividade - GAE, de que trata a Lei
o
VI - vantagens incorporadas aos proventos ou pensões Delegada n 13, de 27 de agosto de 1992;
por força dos arts. 180 e 184 da Lei nº 1.711, de 28 de VI - Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-
o o
outubro de 1952, e dos arts. 190 e 192 da Lei n 8.112, Administrativa - GDATA, de que trata a Lei n 10.404, de
de 11 de dezembro de 1990; 9 de janeiro de 2002;
VII - abonos; VII - as referentes à conclusão do Curso de Formação em
VIII - valores pagos a título de representação; Inteligência, do Curso de Formação Básica em
IX - adicional pelo exercício de atividades insalubres, Inteligência I, do Curso de Formação Básica em
perigosas ou penosas; Inteligência II, do Curso de Especialização em
X - adicional noturno; Inteligência, do Curso de Aperfeiçoamento em
XI - adicional pela prestação de serviço extraordinário; e Inteligência e do Curso Avançado de Inteligência,
o
XII - outras gratificações e adicionais, de qualquer origem referidos na Lei n 10.862, de 20 de abril de 2004; e
e natureza, que não estejam explicitamente mencionados VIII - as referentes à aplicação do disposto no art. 14 da
o
no art. 28 desta Lei. Lei n 8.162, de 8 de janeiro de 1991.
Art. 27. Os servidores integrantes das Carreiras de que Art. 30. Os servidores titulares dos cargos de níveis
o
tratam os incisos I e II do caput do art. 2 desta Lei não superior e intermediário do Grupo Informações e os
poderão perceber cumulativamente com o subsídio servidores titulares dos cargos de níveis superior,
quaisquer valores ou vantagens incorporadas à intermediário e auxiliar do Grupo Apoio do Quadro de
o o
remuneração por decisão administrativa, judicial ou Pessoal da ABIN (art. 2 da Lei n 10.862, de 20 de abril
extensão administrativa de decisão judicial, de natureza de 2004), serão enquadrados nos cargos do Plano de
geral ou individual, ainda que decorrentes de sentença Carreiras e Cargos da ABIN, de acordo com as
judicial transitada em julgado. respectivas atribuições, os requisitos de formação
profissional e a posição relativa na Tabela, nos termos do
Art. 28. O subsídio dos integrantes das Carreiras de que Anexo VII desta Lei.
o o
tratam os incisos I e II do caput do art. 2 desta Lei não § 1 É vedada a mudança do nível do cargo ocupado
exclui o direito à percepção, nos termos da legislação e pelo servidor em decorrência do disposto no caput deste
regulamentação específica, das seguintes espécies artigo.
remuneratórias:
16
o o
§ 2 O posicionamento dos aposentados e dos § 1 A avaliação de desempenho individual visa a aferir o
pensionistas nas tabelas remuneratórias constantes dos desempenho do servidor no exercício das atribuições do
Anexos III, IV, V e VI desta Lei será referenciado à cargo ou função, com foco na contribuição individual para
situação em que o servidor se encontrava na data da o alcance dos objetivos organizacionais.
o
aposentadoria ou em que se originou a pensão, § 2 A avaliação de desempenho institucional visa a
respeitadas as alterações relativas a posicionamentos aferir o desempenho coletivo no alcance dos objetivos
decorrentes de legislação específica. organizacionais.
o
§ 3 A GDAIN e a GDACABIN serão pagas com
Art. 31. A aplicação das disposições desta Lei aos observância dos seguintes limites:
servidores ativos, aos inativos e aos pensionistas não I - máximo, 100 (cem) pontos por servidor; e
poderá implicar redução de remuneração, de proventos e II - mínimo, 30 (trinta) pontos por servidor,
de pensões. correspondendo cada ponto ao valor estabelecido no
o
§ 1 Na hipótese de redução de remuneração, de Anexo V desta Lei, para a GDAIN, e no Anexo VI desta
provento ou de pensão, em decorrência da aplicação do Lei, para a GDACABIN.
o o o
disposto nesta Lei, eventual diferença será paga: § 4 Considerando o disposto nos §§ 1 e 2 deste artigo,
I - aos servidores integrantes das Carreiras de que tratam a pontuação referente à GDAIN e à GDACABIN terá a
o
os incisos I e II do caput do art. 2 desta Lei, a título de seguinte distribuição:
parcela complementar de subsídio, de natureza I - até 20 (vinte) pontos percentuais de seu limite máximo
provisória, que será gradativamente absorvida por serão atribuídos em função dos resultados obtidos na
ocasião do desenvolvimento no cargo ou na Carreira por avaliação de desempenho individual; e
progressão ou promoção ordinária ou extraordinária, da II - até 80 (oitenta) pontos percentuais de seu limite
reorganização ou da reestruturação dos cargos e das máximo serão atribuídos em função dos resultados
Carreiras ou das remunerações previstas nesta Lei, da obtidos na avaliação de desempenho institucional.
o
concessão de reajuste ou vantagem de qualquer § 5 Os critérios e procedimentos específicos de
natureza, bem como da implantação dos valores avaliação de desempenho individual e institucional e de
constantes do Anexo II desta Lei; e atribuição da GDAIN e da GDACABIN serão
II - aos servidores de que tratam os incisos III e IV estabelecidos em ato do Diretor-Geral da ABIN,
o
do caput do art. 2 desta Lei, a título de vantagem observada a legislação vigente.
pessoal nominalmente identificada, de natureza
provisória, que será gradativamente absorvida por Art. 35. Até que sejam processados os resultados da
ocasião do desenvolvimento no cargo por progressão ou primeira avaliação individual e institucional, todos os
promoção ordinária ou extraordinária, da reorganização servidores que a ela fizerem jus perceberão a GDAIN e a
ou da reestruturação dos cargos ou das remunerações GDACABIN em valor correspondente a 80% (oitenta por
previstas nesta Lei, da concessão de reajuste ou cento) de seu valor máximo, observada a classe e padrão
vantagem de qualquer natureza, bem como da do servidor, conforme estabelecido nos Anexos V e VI
implantação dos valores constantes dos Anexos III, IV, V desta Lei.
o
e VI desta Lei. § 1 O resultado da primeira avaliação gera efeitos
o
§ 2 A parcela complementar de subsídio e a vantagem financeiros a partir do início do primeiro período de
pessoal nominalmente identificada referidas nos incisos I avaliação, devendo ser compensadas eventuais
o
e II do § 1 deste artigo estarão sujeitas exclusivamente à diferenças pagas a maior ou a menor.
o
atualização decorrente de revisão geral da remuneração § 2 A data de publicação do ato de fixação das metas
dos servidores públicos federais. de desempenho institucional, tendo em vista o
pagamento da GDAIN e da GDACABIN, constitui o marco
Art. 32. Aplica-se às aposentadorias concedidas aos temporal para o início do período de avaliação.
o
servidores integrantes do Plano de Carreiras e Cargos da § 3 O disposto neste artigo aplica-se aos ocupantes de
o
ABIN de que trata o art. 1 desta Lei e às pensões, cargos comissionados que fazem jus à GDAIN e à
ressalvadas as aposentadorias e pensões reguladas GDACABIN.
pelos arts. 1º e 2º da Lei nº 10.887, de 18 de junho de
2004, no que couber, o disposto nesta Lei em relação aos Art. 36. A GDAIN e a GDACABIN não servirão de base
servidores que se encontram em atividade. de cálculo para quaisquer outros benefícios ou
vantagens.
Art. 33. Ficam instituídas:
I - a Gratificação de Desempenho de Atividades de Art. 37. O titular de cargo efetivo de que tratam os
o
Informações e Inteligência - GDAIN, devida incisos III e IV do caput do art. 2 desta Lei, em exercício
exclusivamente aos servidores de níveis superior e nas unidades da ABIN, quando investido em cargo em
intermediário do Grupo Informações, de que trata o inciso comissão ou função de confiança fará jus à GDAIN ou à
o
III do caput do art. 2 desta Lei, quando em exercício de GDACABIN da seguinte forma:
atividades nas unidades da ABIN; e I - os investidos em função de confiança ou cargos em
II - a Gratificação de Desempenho de Atividades comissão do Grupo-Direção e Assessoramento
Complementares na ABIN - GDACABIN, devida Superiores - DAS, níveis 3, 2, 1, ou equivalentes,
exclusivamente aos ocupantes dos cargos de níveis perceberão a respectiva gratificação de desempenho
superior, intermediário e auxiliar do Grupo Apoio do Plano calculada conforme disposto no art. 34 desta Lei; e
Especial de Cargos, de que trata o inciso IV do caputdo II - os investidos em cargos em comissão do Grupo-
o
art. 2 desta Lei, quando em exercício de atividades nas Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 6, 5,
unidades da ABIN. 4, ou equivalentes, perceberão a respectiva gratificação
de desempenho calculada com base no valor máximo da
Art. 34. A GDAIN e a GDACABIN serão atribuídas em parcela individual, somado ao resultado da avaliação
função do alcance de metas de desempenho individual do institucional do período.
servidor e de desempenho institucional da ABIN.
17
Art. 38. O titular de cargo efetivo de que tratam os Art. 42-A. A partir de 1º de julho de 2012, para fins de
o
incisos III e IV do caput do art. 2 desta Lei quando não incorporação da GDAIN ou da GDACABIN aos proventos
se encontrar em exercício nas unidades da ABIN de aposentadoria ou às pensões, serão adotados os
somente fará jus à GDAIN ou à GDACABIN, conforme o seguintes critérios: (Redação dada pela Lei nº 12.702, de
caso: 2012)
I - quando cedido para a Presidência ou Vice-Presidência I - para as aposentadorias e pensões instituídas até 19 de
da República ou quando requisitado pela Justiça Eleitoral, fevereiro de 2004, as gratificações serão correspondentes
situação na qual perceberá a respectiva gratificação de a 50 (cinquenta) pontos, considerados o nível, classe e
desempenho calculada com base nas regras aplicáveis padrão do servidor; (Redação dada pela Lei nº 12.702,
como se estivesse em efetivo exercício na ABIN; e de 2012)
II - quando cedido para órgãos ou entidades do Governo II - para as aposentadorias e pensões instituídas após 19
Federal distintos dos indicados no inciso I do caput deste de fevereiro de 2004: (Redação dada pela Lei nº 12.702,
artigo e investido em cargos de Natureza Especial, de de 2012)
provimento em comissão do Grupo-Direção e a) quando percebidas por período igual ou superior a 60
Assessoramento Superiores - DAS, níveis 6, 5, 4, ou (sessenta) meses e aos servidores que deram origem à
equivalentes, perceberá a respectiva gratificação de aposentadoria ou à pensão se aplicar o disposto nos arts.
desempenho calculada com base no resultado da 3º e 6º da Emenda Constitucional no 41, de 19 de
avaliação institucional do período. dezembro de 2003, e no art. 3º da Emenda Constitucional
Parágrafo único. A avaliação institucional dos servidores nº 47, de 5 de julho de 2005, aplicar-se-á a média dos
referidos neste artigo será a da ABIN. pontos recebidos nos últimos 60 (sessenta)
meses; (Redação dada pela Lei nº 12.702, de 2012)
Art. 39. O servidor ativo beneficiário da GDAIN ou da b) quando percebidas por período inferior a 60 (sessenta)
GDACABIN que obtiver pontuação inferior a 50% meses, aos servidores de que trata a alínea a deste
(cinqüenta por cento) do seu valor máximo será inciso aplicar-se-ão os pontos constantes do inciso I do
imediatamente submetido a processo de capacitação ou caput; e (Redação dada pela Lei nº 12.702, de 2012)
de análise da adequação funcional, conforme o caso, sob III - para as aposentadorias e pensões que não se
responsabilidade da ABIN. enquadrem nas hipóteses previstas nos incisos I e II do
Parágrafo único. A análise de adequação funcional visa a caput, aplicar-se-á, para fins de cálculo das
identificar as causas dos resultados obtidos na avaliação aposentadorias e pensões, o disposto na Lei no 10.887,
de desempenho e a servir de subsídio para a adoção de de 18 de junho de 2004. (Redação dada pela Lei nº
medidas que possam propiciar a melhoria do 12.702, de 2012)
desempenho do servidor.
Art. 43. Os valores devidos ao servidor em razão da
o
Art. 40. Ocorrendo exoneração do cargo em comissão, estrutura remuneratória proposta pela Lei n 10.862, de
com manutenção do cargo efetivo, os servidores que 20 de abril de 2004, quanto ao vencimento básico,
façam jus à GDAIN ou à GDACABIN continuarão gratificação de desempenho de qualquer natureza e
percebendo a respectiva gratificação de desempenho gratificação de habilitação e qualificação, não podem ser
correspondente ao último valor obtido, até que seja percebidos cumulativamente com os valores de subsídio,
processada a sua primeira avaliação após a exoneração. vencimento básico e gratificação de desempenho de que
tratam os arts. 24 e 29 desta Lei.
o
Art. 41. Em caso de afastamentos e licenças § 1 Os valores percebidos pelos servidores de que
considerados como de efetivo exercício, sem prejuízo da tratam as alíneas a dos incisos I e II do caput do art.
o o
remuneração e com direito à percepção de gratificação 2 desta Lei a título de remuneração de 1 de abril até 4
de desempenho, o servidor continuará percebendo a de junho de 2008 deverão ser deduzidos do valor devido
o
respectiva gratificação correspondente ao último ao servidor a título de subsídio a partir de 1 de abril de
percentual obtido, até que seja processada a sua primeira 2008, devendo ser compensados eventuais valores
avaliação após o retorno. pagos a menor.
o
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não se § 2 Os valores percebidos pelos servidores de que
o
aplica aos casos de cessão. tratam os incisos III e IV do caput do art. 2 desta Lei a
título de vencimento básico, gratificação de desempenho
Art. 42. Para fins de incorporação da GDAIN e da de qualquer natureza e gratificação de habilitação e
o
GDACABIN aos proventos de aposentadoria ou às qualificação, de 1 de abril até 4 de junho de 2008, com
pensões, serão adotados os seguintes critérios: base na estrutura remuneratória constante da Lei
o
I - para as aposentadorias concedidas e pensões n 10.862, de 20 de abril de 2004, deverão ser deduzidos
instituídas até 19 de fevereiro de 2004, a gratificação será do montante devido ao servidor a título de vencimento
correspondente a 50% (cinqüenta por cento) do valor básico e gratificação de desempenho, conforme disposto
o
máximo do respectivo nível, classe e padrão; e no art. 29 desta Lei, a partir de 1 de abril de 2008,
II - para as aposentadorias concedidas e pensões devendo ser compensados eventuais valores pagos a
instituídas após 19 de fevereiro de 2004: menor.
a) quando ao servidor que deu origem à aposentadoria ou
o o
à pensão se aplicar o disposto nos arts. 3 e 6 da
o
Emenda Constitucional n 41, de 19 de dezembro de CAPÍTULO VI
2003, e no art. 3º da Emenda Constitucional nº 47, de 5 Cessão de Servidores
de julho de 2005, aplicar-se-á o percentual constante no
inciso I do caput deste artigo; e Art. 44. Fica vedada a cessão dos titulares de cargos
b) aos demais casos aplicar-se-á, para fins de cálculo das integrantes do Quadro de Pessoal da ABIN, exceto para
o
aposentadorias e pensões, o disposto na Lei n 10.887, os casos previstos em legislação específica ou
de 18 de junho de 2004. investidura em cargo de Natureza Especial ou do Grupo-
18
Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 4, 5, a eventual proteção ou a divulgação do seu conteúdo,
6, ou equivalentes. conforme disposto em ato do Diretor-Geral da ABIN.
Parágrafo único. As cessões em desconformidade com o Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-
disposto no caput deste artigo serão regularizadas até 6 se aos alunos de cursos ministrados pela ABIN, inclusive
de outubro de 2008. aos do curso de formação integrante do concurso público
para ingresso nos cargos de que tratam os incisos I e II
o
do caput do art. 2 desta Lei.
CAPÍTULO VII
Avaliação de Desempenho
CAPÍTULO IX
Art. 45. Os titulares de cargos de provimento efetivo disposições finais
integrantes do Quadro de Pessoal da ABIN serão
submetidos, periodicamente, a avaliação de Art. 47. Ficam revogados:
o
desempenho, conforme disposto na legislação em vigor I - os arts. 2 e 16 da Lei nº 9.651, de 27 de maio de
aplicável aos servidores públicos federais e em normas 1998;
o
específicas a serem estabelecidas em ato do Diretor- II - a Lei n 10.862, de 20 de abril de 2004;
Geral da ABIN, que permitam avaliar a atuação do III - os arts. 12 e 13 da Lei nº 11.233, de 22 de dezembro
servidor no exercício do cargo e no âmbito de sua área de 2005;
o o
de responsabilidade ou especialidade. IV - o art. 7 da Lei n 11.292, de 26 de abril de 2006; e
o
V - a Lei n 11.362, de 19 de outubro de 2006.
CAPÍTULO VIII Art. 48. Esta Lei entra em vigor na data de sua
Propriedade Intelectual publicação.
o
Art. 46. A propriedade intelectual criada por qualquer Brasília, 17 de setembro de 2008; 187 da
o
agente público em decorrência do exercício de suas Independência e 120 da República.
atribuições ou na condição de representante da ABIN
pertence exclusivamente à União, a quem caberá exercer Este texto não substitui o publicado no DOU de 18.9.2008
ANEXO I
Tabela I
Cargos de nível superior e intermediário
Tabela II
19
Cargo Classe Padrão
Cargos de nível auxiliar do Grupo III
Apoio do Plano de Carreiras e Especial II
Cargos da ABIN I
ANEXO II
Em R$
VALOR DO SUBSÍDIO
CLASSE PADRÃO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE
o
1 ABR 2011 1° JAN2013 1° JAN2014 1° JAN2015
III 18.400,00 19.338,40 20.285,98 21.300,28
ESPECIAL II 18.110,24 19.033,86 19.966,52 20.964,85
I 17.825,04 18.734,12 19.652,09 20.634,69
VI 17.261,12 18.141,44 19.030,37 19.981,89
V 16.989,29 17.855,74 18.730,68 19.667,21
PRIMEIRA IV 16.721,74 17.574,55 18.435,70 19.357,49
III 16.458,40 17.297,78 18.145,37 19.052,64
II 16.199,22 17.025,38 17.859,62 18.752,61
I 15.944,11 16.757,26 17.578,37 18.457,28
VI 15.439,70 16.227,12 17.022,25 17.873,37
V 15.196,55 15.971,57 16.754,18 17.591,89
SEGUNDA IV 14.957,24 15.720,06 16.490,34 17.314,86
III 14.721,69 15.472,50 16.230,65 17.042,18
II 14.489,85 15.228,83 15.975,05 16.773,80
I 14.261,66 14.989,00 15.723,47 16.509,64
V 13.810,48 14.514,81 15.226,04 15.987,34
IV 13.592,99 14.286,23 14.986,26 15.735,57
TERCEIRA III 13.378,93 14.061,26 14.750,26 15.487,77
II 13.168,23 13.839,81 14.517,96 15.243,86
I 12.960,86 13.621,86 14.289,34 15.003,80
Em R$
VALOR DO SUBSÍDIO
CLASSE PADRÃO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE
o
1 ABR 2011 1° JAN2013 1° JAN2014 1° JAN2015
III 16.558,16 17.402,63 18.255,35 19.168,12
ESPECIAL II 16.313,46 17.145,45 17.985,57 18.884,85
I 16.072,37 16.892,06 17.719,77 18.605,76
VI 15.604,25 16.400,07 17.203,67 18.063,85
V 15.373,64 16.157,70 16.949,42 17.796,89
PRIMEIRA IV 15.146,44 15.918,91 16.698,93 17.533,88
III 14.922,60 15.683,65 16.452,15 17.274,76
II 14.702,07 15.451,88 16.209,02 17.019,47
I 14.484,80 15.223,52 15.969,48 16.767,95
VI 14.062,91 14.780,12 15.504,34 16.279,56
V 13.855,09 14.561,70 15.275,22 16.038,98
SEGUNDA IV 13.650,33 14.346,50 15.049,48 15.801,95
III 13.448,60 14.134,48 14.827,07 15.568,42
II 13.249,86 13.925,60 14.607,96 15.338,36
20
I 13.054,05 13.719,81 14.392,08 15.111,68
V 12.673,83 13.320,20 13.972,88 14.671,53
IV 12.486,53 13.123,34 13.766,39 14.454,71
TERCEIRA III 12.302,00 12.929,40 13.562,94 14.241,09
II 12.120,20 12.738,33 13.362,51 14.030,63
I 11.941,08 12.550,08 13.165,03 13.823,28
Em R$
VALOR DO SUBSÍDIO
CLASSE PADRÃO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE
o
1 ABR 2011 1° JAN2013 1° JAN2014 1° JAN2015
III 8.445,69 8.876,42 9.311,36 9.776,93
ESPECIAL II 8.239,70 8.659,92 9.084,26 9.538,47
I 8.038,73 8.448,71 8.862,69 9.305,83
VI 7.655,94 8.046,39 8.440,67 8.862,70
V 7.469,21 7.850,14 8.234,80 8.646,54
PRIMEIRA IV 7.287,03 7.658,67 8.033,94 8.435,64
III 7.109,30 7.471,87 7.838,00 8.229,90
II 6.935,90 7.289,63 7.646,82 8.029,16
I 6.766,73 7.111,83 7.460,31 7.833,33
VI 6.444,51 6.773,18 7.105,07 7.460,32
V 6.287,32 6.607,97 6.931,76 7.278,35
SEGUNDA IV 6.133,97 6.446,80 6.762,70 7.100,83
III 5.984,37 6.289,57 6.597,76 6.927,65
II 5.838,41 6.136,17 6.436,84 6.758,68
I 5.696,01 5.986,51 6.279,85 6.593,84
V 5.424,77 5.701,43 5.980,80 6.279,84
IV 5.292,46 5.562,38 5.834,93 6.126,68
TERCEIRA III 5.163,37 5.426,70 5.692,61 5.977,24
II 5.037,44 5.294,35 5.553,77 5.831,46
I 4.914,57 5.165,21 5.418,31 5.689,22
Em R$
VALOR DO SUBSÍDIO
CLASSE PADRÃO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE
o
1 ABR 2011 1° JAN2013 1° JAN2014 1° JAN2015
III 7.600,28 7.987,89 8.379,30 8.798,27
ESPECIAL II 7.414,91 7.793,07 8.174,93 8.583,68
I 7.234,06 7.603,00 7.975,54 8.374,32
VI 6.889,58 7.240,95 7.595,76 7.975,54
V 6.721,54 7.064,34 7.410,49 7.781,02
PRIMEIRA IV 6.557,60 6.892,04 7.229,75 7.591,23
III 6.397,66 6.723,94 7.053,41 7.406,08
II 6.241,62 6.559,94 6.881,38 7.225,45
I 6.089,38 6.399,94 6.713,54 7.049,21
VI 5.799,41 6.095,18 6.393,84 6.713,54
V 5.657,96 5.946,52 6.237,90 6.549,79
SEGUNDA IV 5.519,96 5.801,48 6.085,75 6.390,04
III 5.385,33 5.659,98 5.937,32 6.234,19
II 5.253,98 5.521,93 5.792,51 6.082,13
I 5.125,84 5.387,26 5.651,23 5.933,80
V 4.881,75 5.130,72 5.382,12 5.651,23
IV 4.762,68 5.005,58 5.250,85 5.513,39
TERCEIRA III 4.646,52 4.883,49 5.122,78 5.378,92
II 4.533,19 4.764,38 4.997,84 5.247,73
I 4.422,62 4.648,17 4.875,93 5.119,73
21
ANEXO III
a) Vencimento básico do cargo de nível superior de Instrutor de Informações do Grupo Informações (Redação
dada pela Lei nº 12.778, de 2012)
Em R$
VENCIMENTO BÁSICO
CLASSE PADRÃO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE
o o o o
1 de abril de 2011 1 de janeiro de 2013 1 de janeiro de 2014 1 de janeiro de 2015
III 6.787,36 7.130,12 7.483,06 7.857,22
ESPECIAL II 6.667,35 7.004,05 7.350,75 7.718,29
I 6.549,45 6.880,20 7.220,77 7.581,81
VI 6.358,70 6.679,81 7.010,47 7.360,99
V 6.246,26 6.561,70 6.886,50 7.230,83
PRIMEIRA IV 6.135,82 6.445,68 6.764,74 7.102,98
III 6.027,33 6.331,71 6.645,13 6.977,39
II 5.920,75 6.219,75 6.527,63 6.854,01
I 5.816,07 6.109,78 6.412,22 6.732,83
VI 5.646,67 5.931,83 6.225,45 6.536,72
V 5.546,83 5.826,94 6.115,38 6.421,15
SEGUNDA IV 5.448,75 5.723,91 6.007,25 6.307,61
III 5.352,40 5.622,70 5.901,02 6.196,07
II 5.257,77 5.523,29 5.796,69 6.086,52
I 5.164,80 5.425,62 5.694,19 5.978,90
V 5.014,37 5.267,60 5.528,34 5.804,76
IV 4.925,71 5.174,46 5.430,59 5.702,12
TERCEIRA III 4.838,61 5.082,96 5.334,57 5.601,29
II 4.753,06 4.993,09 5.240,25 5.502,26
I 4.669,02 4.904,81 5.147,59 5.404,97
b) Vencimento básico dos demais cargos de nível superior do Grupo Informações (Redação dada pela Lei nº
12.778, de 2012)
Em R$
VENCIMENTO BÁSICO
CLASSE PADRÃO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE
o o o o
1 de abril de 2011 1 de janeiro de 2013 1 de janeiro de 2014 1 de janeiro de 2015
III 6.336,77 6.656,78 6.986,29 7.335,60
ESPECIAL II 6.218,62 6.532,66 6.856,03 7.198,83
I 6.102,67 6.410,85 6.728,19 7.064,60
VI 5.924,92 6.224,13 6.532,22 6.858,83
V 5.814,44 6.108,07 6.410,42 6.730,94
PRIMEIRA IV 5.706,03 5.994,18 6.290,90 6.605,44
III 5.599,64 5.882,42 6.173,60 6.482,28
II 5.495,23 5.772,74 6.058,49 6.361,41
I 5.392,76 5.665,09 5.945,52 6.242,79
VI 5.235,69 5.500,09 5.772,35 6.060,96
V 5.138,07 5.397,54 5.664,72 5.947,96
SEGUNDA IV 5.042,27 5.296,90 5.559,10 5.837,06
III 4.948,25 5.198,14 5.455,44 5.728,22
II 4.855,99 5.101,22 5.353,73 5.621,41
I 4.765,44 5.006,09 5.253,90 5.516,59
V 4.626,64 4.860,29 5.100,87 5.355,91
IV 4.540,38 4.769,67 5.005,77 5.256,06
TERCEIRA III 4.455,72 4.680,73 4.912,43 5.158,05
22
II 4.372,64 4.593,46 4.820,83 5.061,88
I 4.291,11 4.507,81 4.730,95 4.967,50
Em R$
VENCIMENTO BÁSICO
CLASSE EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE
o o o o
1 de abril de 2011 1 de janeiro de 2013 1 de janeiro de 2014 1 de janeiro de 2015
3.316,41 3.483,89 3.656,34 3.839,16
ESPECIAL 3.260,97 3.425,65 3.595,22 3.774,98
3.206,46 3.368,39 3.535,12 3.711,88
3.143,59 3.302,34 3.465,81 3.639,10
3.091,04 3.247,14 3.407,87 3.578,26
PRIMEIRA 3.039,37 3.192,86 3.350,90 3.518,45
2.988,57 3.139,49 3.294,90 3.459,64
2.938,61 3.087,01 3.239,82 3.401,81
2.889,49 3.035,41 3.185,66 3.344,95
2.832,83 2.975,89 3.123,19 3.279,35
2.785,48 2.926,15 3.070,99 3.224,54
SEGUNDA 2.738,92 2.877,24 3.019,66 3.170,64
2.693,14 2.829,14 2.969,19 3.117,65
2.648,12 2.781,85 2.919,55 3.065,53
2.603,85 2.735,34 2.870,74 3.014,28
2.552,80 2.681,72 2.814,46 2.955,18
2.510,12 2.636,88 2.767,41 2.905,78
TERCEIRA 2.468,17 2.592,81 2.721,16 2.857,21
2.426,91 2.549,47 2.675,67 2.809,45
2.386,34 2.506,85 2.630,94 2.762,49
d) Vencimento básico dos demais cargos de nível intermediário do Grupo Informações (Redação dada pela Lei
nº 12.778, de 2012)
Em R$
VENCIMENTO BÁSICO
CLASSE PADRÃO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE
o o o o
1 de abril de 2011 1 de janeiro de 2013 1 de janeiro de 2014 1 de janeiro de 2015
III 2.860,99 3.005,47 3.154,24 3.311,95
ESPECIAL II 2.832,66 2.975,71 3.123,01 3.279,16
I 2.804,61 2.946,24 3.092,08 3.246,69
VI 2.763,17 2.902,71 3.046,39 3.198,71
V 2.735,81 2.873,97 3.016,23 3.167,04
PRIMEIRA IV 2.708,72 2.845,51 2.986,36 3.135,68
III 2.681,90 2.817,34 2.956,79 3.104,63
II 2.655,35 2.789,45 2.927,52 3.073,90
I 2.629,06 2.761,83 2.898,54 3.043,46
VI 2.590,20 2.721,01 2.855,69 2.998,48
V 2.564,56 2.694,07 2.827,43 2.968,80
SEGUNDA IV 2.539,17 2.667,40 2.799,43 2.939,41
III 2.514,03 2.640,99 2.771,72 2.910,30
II 2.489,14 2.614,84 2.744,28 2.881,49
I 2.464,49 2.588,95 2.717,10 2.852,95
V 2.428,07 2.550,69 2.676,95 2.810,79
IV 2.404,03 2.525,43 2.650,44 2.782,96
TERCEIRA III 2.380,23 2.500,43 2.624,20 2.755,41
II 2.356,66 2.475,67 2.598,22 2.728,13
I 2.333,33 2.451,16 2.572,50 2.701,12
ANEXO IV
23
(Redação dada pela Lei nº 12.778, de 2012)
TABELA DE VENCIMENTO BÁSICO DOS CARGOS DO GRUPO APOIO DO PLANO DE CARREIRAS E CARGOS
DA ABIN
Em R$
VENCIMENTO BÁSICO
CLASSE PADRÃO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE
o o o o
1 de abril de 2011 1 de janeiro de 2013 1 de janeiro de 2014 1 de janeiro de 2015
III 5.053,93 5.309,15 5.571,96 5.850,55
ESPECIAL II 4.979,24 5.230,69 5.489,61 5.764,09
I 4.905,66 5.153,40 5.408,49 5.678,91
VI 4.762,77 5.003,29 5.250,95 5.513,50
V 4.692,39 4.929,36 5.173,36 5.432,03
C IV 4.623,04 4.856,50 5.096,90 5.351,75
III 4.554,72 4.784,73 5.021,58 5.272,66
II 4.487,41 4.714,02 4.947,37 5.194,74
I 4.421,09 4.644,36 4.874,25 5.117,96
VI 4.292,33 4.509,09 4.732,29 4.968,91
V 4.228,89 4.442,45 4.662,35 4.895,47
B IV 4.166,40 4.376,80 4.593,45 4.823,13
III 4.104,82 4.312,11 4.525,56 4.751,84
II 4.044,16 4.248,39 4.458,69 4.681,62
I 3.984,40 4.185,61 4.392,80 4.612,44
V 3.868,34 4.063,69 4.264,84 4.478,09
IV 3.811,18 4.003,64 4.201,82 4.411,92
A III 3.754,85 3.944,47 4.139,72 4.346,71
II 3.699,36 3.886,18 4.078,54 4.282,47
I 3.644,69 3.828,75 4.018,27 4.219,18
Em R$
VENCIMENTO BÁSICO
CLASSE PADRÃO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE
o o o o
1 de abril de 2011 1 de janeiro de 2013 1 de janeiro de 2014 1 de janeiro de 2015
III 3.008,34 3.160,26 3.316,69 3.482,53
ESPECIAL II 2.984,47 3.135,19 3.290,38 3.454,90
I 2.960,78 3.110,30 3.264,26 3.427,47
VI 2.917,02 3.064,33 3.216,01 3.376,81
V 2.893,87 3.040,01 3.190,49 3.350,02
C IV 2.870,91 3.015,89 3.165,18 3.323,44
III 2.848,12 2.991,95 3.140,05 3.297,05
II 2.825,52 2.968,21 3.115,14 3.270,89
I 2.803,09 2.944,65 3.090,41 3.244,93
VI 2.761,67 2.901,13 3.044,74 3.196,98
V 2.739,75 2.878,11 3.020,57 3.171,60
B IV 2.718,01 2.855,27 2.996,61 3.146,44
III 2.696,43 2.832,60 2.972,81 3.121,45
II 2.675,03 2.810,12 2.949,22 3.096,68
I 2.653,80 2.787,82 2.925,81 3.072,10
V 2.614,58 2.746,62 2.882,57 3.026,70
IV 2.593,83 2.724,82 2.859,70 3.002,68
A III 2.573,25 2.703,20 2.837,01 2.978,86
II 2.552,83 2.681,75 2.814,49 2.955,22
I 2.532,57 2.660,46 2.792,16 2.931,77
VENCIMENTO BÁSICO
CLASSE PADRÃO EFEITOS FINANCEIROS A PARTIR DE
o o o o
1 de abril de 2011 1 de janeiro de 2013 1 de janeiro de 2014 1 de janeiro de 2015
III 1.830,15 1.922,57 2.017,74 2.118,63
ESPECIAL II 1.827,55 1.919,84 2.014,87 2.115,62
I 1.824,03 1.916,14 2.010,99 2.111,54
ANEXO V
a) Valor do ponto da GDAIN para o cargo de nível superior de Instrutor de Informações do Grupo
Informações (Redação dada pela Lei nº 12.778, de 2012)
Em R$
b) Valor do ponto da GDAIN para os demais cargos de nível superior do Grupo Informações (Redação dada pela
Lei nº 12.778, de 2012)
Em R$
c) Valor do ponto da GDAIN de nível intermediário de Monitor de Informações do Grupo Informações (Redação
dada pela Lei nº 12.778, de 2012)
Em R$
d) Valor do ponto da GDAIN para os demais cargos de nível intermediário do Grupo Informações (Redação dada
pela Lei nº 12.778, de 2012)
Em R$
26
V 26,46 27,80 29,18 30,64
SEGUNDA IV 25,44 26,72 28,04 29,44
III 24,46 25,70 26,97 28,32
II 23,52 24,71 25,93 27,23
I 22,62 23,76 24,94 26,19
V 21,04 22,10 23,19 24,35
IV 20,23 21,25 22,30 23,42
TERCEIRA III 19,45 20,43 21,44 22,51
II 18,70 19,64 20,61 21,64
I 17,98 18,89 19,83 20,82
ANEXO VI
a) Valor do ponto da GDACABIN para os cargos de nível superior do Grupo Apoio (Redação dada pela Lei nº
12.778, de 2012)
Em R$
b) Valor dos pontos da GDACABIN para os cargos de nível intermediário do Grupo Apoio (Redação dada pela
Lei nº 12.778, de 2012)
Em R$
c) Valor dos pontos da GDACABIN para os cargos de nível auxiliar do Grupo Apoio: (Redação dada pela Lei nº
12.778, de 2012)
Em R$
ANEXO VII
b) Demais cargos de Nível Superior e Intermediário do Grupo Informações do Plano Especial de Cargos da ABIN
c) Cargos de nível superior e intermediário do Grupo Apoio do Plano Especial de Cargos da ABIN
29
2004) III
II
I
V
IV
A III
II
I
5. PARTE ESPECIAL DO CÓDIGO PENAL Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa de
(DECRETO-LEI Nº 2.848/40) E ALTERA- um conto a dez contos de réis.
Parágrafo único - Somente se procede mediante
ÇÕES, NO REFERENTE AOS SEGUINTES representação.
TÓPICOS: TÍTULO I, CAPÍTULO VI, SEÇÃO
IV - DOS CRIMES CONTRA A INVIOLABILI- Invasão de dispositivo informático (Incluído pela Lei nº
DADE DOS SEGREDOS; TÍTULO VIII, CAPÍ- 12.737, de 2012) Vigência
Art. 154-A. Invadir dispositivo informático alheio,
TULOS I E II - DOS CRIMES DE PERIGO conectado ou não à rede de computadores, mediante
COMUM E DOS CRIMES CONTRA A SEGU- violação indevida de mecanismo de segurança e com o
RANÇA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações
TRANSPORTE E OUTROS SERVIÇOS PÚ- sem autorização expressa ou tácita do titular do
BLICOS; TÍTULO X, CAPÍTULOS III E IV - dispositivo ou instalar vulnerabilidades para obter
vantagem ilícita: (Incluído pela Lei nº 12.737, de
DA FALSIDADE DOCUMENTAL E DE OU- 2012) Vigência
TRAS FALSIDADES; TÍTULO XI, CAPÍTULO Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.
I - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCI- (Incluído pela Lei nº 12.737, de 2012) Vigência
ONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINIS- § 1º Na mesma pena incorre quem produz, oferece,
distribui, vende ou difunde dispositivo ou programa de
TRAÇÃO EM GERAL computador com o intuito de permitir a prática da conduta
definida no caput. (Incluído pela Lei nº 12.737, de
PARTE ESPECIAL 2012) Vigência
§ 2º Aumenta-se a pena de um sexto a um terço se da
TÍTULO I invasão resulta prejuízo econômico. (Incluído pela Lei
nº 12.737, de 2012) Vigência
CAPÍTULO VI § 3º Se da invasão resultar a obtenção de conteúdo de
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE INDIVIDUAL comunicações eletrônicas privadas, segredos comerciais
ou industriais, informações sigilosas, assim definidas em
SEÇÃO IV lei, ou o controle remoto não autorizado do dispositivo
DOS CRIMES CONTRA A INVIOLABILIDADE DOS invadido: (Incluído pela Lei nº 12.737, de
SEGREDOS 2012) Vigência
Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e
Divulgação de segredo multa, se a conduta não constitui crime mais grave.
Art. 153 - Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de (Incluído pela Lei nº 12.737, de 2012) Vigência
documento particular ou de correspondência confidencial, § 4º Na hipótese do § 3o, aumenta-se a pena de um a
de que é destinatário ou detentor, e cuja divulgação dois terços se houver divulgação, comercialização ou
possa produzir dano a outrem: transmissão a terceiro, a qualquer título, dos dados ou
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa, de informações obtidos. (Incluído pela Lei nº 12.737, de
trezentos mil réis a dois contos de réis. 2012) Vigência
Parágrafo único - Somente se procede mediante § 5º Aumenta-se a pena de um terço à metade se o
representação. crime for praticado contra: (Incluído pela Lei nº
§ 1º Somente se procede mediante 12.737, de 2012) Vigência
representação. (Parágrafo único renumerado pela Lei nº I - Presidente da República, governadores e prefeitos;
9.983, de 2000) (Incluído pela Lei nº 12.737, de 2012) Vigência
o
§ 1 -A. Divulgar, sem justa causa, informações sigilosas II - Presidente do Supremo Tribunal Federal; (Incluído
ou reservadas, assim definidas em lei, contidas ou não pela Lei nº 12.737, de 2012) Vigência
nos sistemas de informações ou banco de dados da III - Presidente da Câmara dos Deputados, do Senado
Administração Pública: (Incluído pela Lei nº 9.983, de Federal, de Assembleia Legislativa de Estado, da Câmara
2000) Legislativa do Distrito Federal ou de Câmara Municipal;
Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e ou (Incluído pela Lei nº 12.737, de 2012) Vigência
multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) IV - dirigente máximo da administração direta e indireta
o
§ 2 Quando resultar prejuízo para a Administração federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal.
Pública, a ação penal será incondicionada. (Incluído pela (Incluído pela Lei nº 12.737, de 2012) Vigência
Lei nº 9.983, de 2000)
Ação penal (Incluído pela Lei nº 12.737, de
Violação do segredo profissional 2012) Vigência
Art. 154 - Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de Art. 154-B. Nos crimes definidos no art. 154-A, somente
que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou se procede mediante representação, salvo se o crime é
profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem: cometido contra a administração pública direta ou indireta
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de qualquer dos Poderes da União, Estados, Distrito Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
Federal ou Municípios ou contra empresas
concessionárias de serviços públicos. (Incluído pela Inundação
Lei nº 12.737, de 2012) Vigência Art. 254 - Causar inundação, expondo a perigo a vida, a
integridade física ou o patrimônio de outrem:
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa, no caso de
TÍTULO VIII dolo, ou detenção, de seis meses a dois anos, no caso de
DOS CRIMES CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA culpa.
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IV - praticando outro ato de que possa resultar desastre: de utilidade pública (Redação dada pela Lei nº
Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa. 12.737, de 2012) Vigência
Desastre ferroviário Art. 266 - Interromper ou perturbar serviço telegráfico,
§ 1º - Se do fato resulta desastre: radiotelegráfico ou telefônico, impedir ou dificultar-lhe o
Pena - reclusão, de quatro a doze anos e multa. restabelecimento:
§ 2º - No caso de culpa, ocorrendo desastre: Pena - detenção, de um a três anos, e multa.
o
Pena - detenção, de seis meses a dois anos. § 1 Incorre na mesma pena quem interrompe serviço
§ 3º - Para os efeitos deste artigo, entende-se por estrada telemático ou de informação de utilidade pública, ou
de ferro qualquer via de comunicação em que circulem impede ou dificulta-lhe o restabelecimento. (Incluído
veículos de tração mecânica, em trilhos ou por meio de pela Lei nº 12.737, de 2012) Vigência
o
cabo aéreo. § 2 Aplicam-se as penas em dobro se o crime é
cometido por ocasião de calamidade pública. (Incluído
Atentado contra a segurança de transporte marítimo, pela Lei nº 12.737, de 2012) Vigência
fluvial ou aéreo
Art. 261 - Expor a perigo embarcação ou aeronave,
própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a TÍTULO X
impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea: DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA
Pena - reclusão, de dois a cinco anos.
Sinistro em transporte marítimo, fluvial ou aéreo CAPÍTULO III
§ 1º - Se do fato resulta naufrágio, submersão ou encalhe DA FALSIDADE DOCUMENTAL
de embarcação ou a queda ou destruição de aeronave:
Pena - reclusão, de quatro a doze anos. Falsificação do selo ou sinal público
Prática do crime com o fim de lucro Art. 296 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:
§ 2º - Aplica-se, também, a pena de multa, se o agente I - selo público destinado a autenticar atos oficiais da
pratica o crime com intuito de obter vantagem econômica, União, de Estado ou de Município;
para si ou para outrem. II - selo ou sinal atribuído por lei a entidade de direito
Modalidade culposa público, ou a autoridade, ou sinal público de tabelião:
§ 3º - No caso de culpa, se ocorre o sinistro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
Pena - detenção, de seis meses a dois anos. § 1º - Incorre nas mesmas penas:
I - quem faz uso do selo ou sinal falsificado;
Atentado contra a segurança de outro meio de II - quem utiliza indevidamente o selo ou sinal verdadeiro
transporte em prejuízo de outrem ou em proveito próprio ou alheio.
Art. 262 - Expor a perigo outro meio de transporte III - quem altera, falsifica ou faz uso indevido de marcas,
público, impedir-lhe ou dificultar-lhe o funcionamento: logotipos, siglas ou quaisquer outros símbolos utilizados
Pena - detenção, de um a dois anos. ou identificadores de órgãos ou entidades da
§ 1º - Se do fato resulta desastre, a pena é de reclusão, Administração Pública. (Incluído pela Lei nº 9.983, de
de dois a cinco anos. 2000)
§ 2º - No caso de culpa, se ocorre desastre: § 2º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime
Pena - detenção, de três meses a um ano. prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta
parte.
Forma qualificada
Art. 263 - Se de qualquer dos crimes previstos nos arts. Falsificação de documento público
260 a 262, no caso de desastre ou sinistro, resulta lesão Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento
corporal ou morte, aplica-se o disposto no art. 258. público, ou alterar documento público verdadeiro:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
Arremesso de projétil § 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime
Art. 264 - Arremessar projétil contra veículo, em prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta
movimento, destinado ao transporte público por terra, por parte.
água ou pelo ar: § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento
Pena - detenção, de um a seis meses. público o emanado de entidade paraestatal, o título ao
Parágrafo único - Se do fato resulta lesão corporal, a portador ou transmissível por endosso, as ações de
pena é de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos; se sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento
resulta morte, a pena é a do art. 121, § 3º, aumentada de particular.
o
um terço. § 3 Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz
inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
Atentado contra a segurança de serviço de utilidade I - na folha de pagamento ou em documento de
pública informações que seja destinado a fazer prova perante a
Art. 265 - Atentar contra a segurança ou o funcionamento previdência social, pessoa que não possua a qualidade
de serviço de água, luz, força ou calor, ou qualquer outro de segurado obrigatório;(Incluído pela Lei nº 9.983, de
de utilidade pública: 2000)
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. II - na Carteira de Trabalho e Previdência Social do
Parágrafo único - Aumentar-se-á a pena de 1/3 (um terço) empregado ou em documento que deva produzir efeito
até a metade, se o dano ocorrer em virtude de subtração perante a previdência social, declaração falsa ou diversa
de material essencial ao funcionamento dos da que deveria ter sido escrita; (Incluído pela Lei nº 9.983,
serviços. (Incluído pela Lei nº 5.346, de 3.11.1967) de 2000)
III - em documento contábil ou em qualquer outro
Interrupção ou perturbação de serviço telegráfico, documento relacionado com as obrigações da empresa
telefônico, informático, telemático ou de informação perante a previdência social, declaração falsa ou diversa
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da que deveria ter constado. (Incluído pela Lei nº 9.983, a alteração está visivelmente anotada na face ou no
de 2000) verso do selo ou peça:
o
§ 4 Nas mesmas penas incorre quem omite, nos Pena - detenção, de um a três anos, e multa.
o
documentos mencionados no § 3 , nome do segurado e Parágrafo único - Na mesma pena incorre quem, para fins
seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do de comércio, faz uso do selo ou peça filatélica.
contrato de trabalho ou de prestação de serviços.(Incluído
pela Lei nº 9.983, de 2000) Uso de documento falso
Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados
Falsificação de documento particular ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302:
Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento Pena - a cominada à falsificação ou à alteração.
particular ou alterar documento particular verdadeiro:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. Supressão de documento
Falsificação de cartão (Incluído pela Lei nº 12.737, de Art. 305 - Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício
2012) Vigência próprio ou de outrem, ou em prejuízo alheio, documento
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, público ou particular verdadeiro, de que não podia dispor:
equipara-se a documento particular o cartão de crédito ou Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa, se o
débito. (Incluído pela Lei nº 12.737, de documento é público, e reclusão, de um a cinco anos, e
2012) Vigência multa, se o documento é particular.
Falsidade ideológica
Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, CAPÍTULO IV
declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou DE OUTRAS FALSIDADES
fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser
escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou Falsificação do sinal empregado no contraste de
alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante: metal precioso ou na fiscalização alfandegária, ou
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o para outros fins
documento é público, e reclusão de um a três anos, e Art. 306 - Falsificar, fabricando-o ou alterando-o, marca
multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis, se o ou sinal empregado pelo poder público no contraste de
documento é particular. metal precioso ou na fiscalização alfandegária, ou usar
Parágrafo único - Se o agente é funcionário público, e marca ou sinal dessa natureza, falsificado por outrem:
comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
falsificação ou alteração é de assentamento de registro Parágrafo único - Se a marca ou sinal falsificado é o que
civil, aumenta-se a pena de sexta parte. usa a autoridade pública para o fim de fiscalização
sanitária, ou para autenticar ou encerrar determinados
Falso reconhecimento de firma ou letra objetos, ou comprovar o cumprimento de formalidade
Art. 300 - Reconhecer, como verdadeira, no exercício de legal:
função pública, firma ou letra que o não seja: Pena - reclusão ou detenção, de um a três anos, e multa.
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o
documento é público; e de um a três anos, e multa, se o Falsa identidade
documento é particular. Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade
para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou
Certidão ou atestado ideologicamente falso para causar dano a outrem:
Art. 301 - Atestar ou certificar falsamente, em razão de Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o
função pública, fato ou circunstância que habilite alguém fato não constitui elemento de crime mais grave.
a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de
caráter público, ou qualquer outra vantagem: Art. 308 - Usar, como próprio, passaporte, título de
Pena - detenção, de dois meses a um ano. eleitor, caderneta de reservista ou qualquer documento
Falsidade material de atestado ou certidão de identidade alheia ou ceder a outrem, para que dele se
§ 1º - Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou utilize, documento dessa natureza, próprio ou de terceiro:
certidão, ou alterar o teor de certidão ou de atestado Pena - detenção, de quatro meses a dois anos, e multa,
verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que se o fato não constitui elemento de crime mais grave.
habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou
de serviço de caráter público, ou qualquer outra Fraude de lei sobre estrangeiros
vantagem: Art. 309 - Usar o estrangeiro, para entrar ou permanecer
Pena - detenção, de três meses a dois anos. no território nacional, nome que não é o seu:
§ 2º - Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica- Pena - detenção, de um a três anos, e multa.
se, além da pena privativa de liberdade, a de multa. Parágrafo único - Atribuir a estrangeiro falsa qualidade
para promover-lhe a entrada em território
Falsidade de atestado médico nacional: (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)
Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. (Incluído
atestado falso: pela Lei nº 9.426, de 1996)
Pena - detenção, de um mês a um ano.
Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de Art. 310 - Prestar-se a figurar como proprietário ou
lucro, aplica-se também multa. possuidor de ação, título ou valor pertencente a
estrangeiro, nos casos em que a este é vedada por lei a
Reprodução ou adulteração de selo ou peça filatélica propriedade ou a posse de tais bens: (Redação dada pela
Art. 303 - Reproduzir ou alterar selo ou peça filatélica que Lei nº 9.426, de 1996)
tenha valor para coleção, salvo quando a reprodução ou Pena - detenção, de seis meses a três anos, e
multa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)
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Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e
Adulteração de sinal identificador de veículo multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
automotor (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço
Art. 311 - Adulterar ou remarcar número de chassi ou até a metade se da modificação ou alteração resulta dano
qualquer sinal identificador de veículo automotor, de seu para a Administração Pública ou para o
componente ou equipamento:(Redação dada pela Lei nº administrado.(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
9.426, de 1996))
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa. (Redação Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou
dada pela Lei nº 9.426, de 1996) documento
§ 1º - Se o agente comete o crime no exercício da função Art. 314 - Extraviar livro oficial ou qualquer documento,
pública ou em razão dela, a pena é aumentada de um de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou
terço. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996) inutilizá-lo, total ou parcialmente:
§ 2º - Incorre nas mesmas penas o funcionário público Pena - reclusão, de um a quatro anos, se o fato não
que contribui para o licenciamento ou registro do veículo constitui crime mais grave.
remarcado ou adulterado, fornecendo indevidamente
material ou informação oficial. (Incluído pela Lei nº 9.426, Emprego irregular de verbas ou rendas públicas
de 1996) Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação
diversa da estabelecida em lei:
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.
TÍTULO XI
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Concussão
Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou
CAPÍTULO I indiretamente, ainda que fora da função ou antes de
DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
Excesso de exação
Peculato § 1° Se o funcionário exige imposto, taxa ou emolumento
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, que sabe indevido, ou, quando devido, emprega na
valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não
de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em autoriza: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou
proveito próprio ou alheio: multa, de um conto a dez contos de réis.
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social
§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido,
embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a
subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito lei não autoriza: (Redação dada pela Lei nº 8.137, de
próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe 27.12.1990)
proporciona a qualidade de funcionário. Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa. (Redação
Peculato culposo dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)
§ 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de
crime de outrem: outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos
Pena - detenção, de três meses a um ano. cofres públicos:
§ 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a
punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena Corrupção passiva
imposta. Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem,
direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou
Peculato mediante erro de outrem antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem
Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem: Pena - reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa.
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e
multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)
Inserção de dados falsos em sistema de § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em
informações (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário
Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o
inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente pratica infringindo dever funcional.
dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou
dados da Administração Pública com o fim de obter retarda ato de ofício, com infração de dever funcional,
vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar cedendo a pedido ou influência de outrem:
dano: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)) Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e
multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Facilitação de contrabando ou descaminho
Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a
Modificação ou alteração não autorizada de sistema prática de contrabando ou descaminho (art. 334):
de informações (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa, de um
Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de conto a dez contos de réis.
informações ou programa de informática sem autorização Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e
ou solicitação de autoridade competente: (Incluído pela multa. (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)
Lei nº 9.983, de 2000)
Prevaricação
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Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e
ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. Violação do sigilo de proposta de concorrência
Art. 326 - Devassar o sigilo de proposta de concorrência
Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente pública, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-
público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso lo:
a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a Pena - Detenção, de três meses a um ano, e multa.
comunicação com outros presos ou com o ambiente
externo: (Incluído pela Lei nº 11.466, de 2007). Funcionário público
Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os
efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem
Condescendência criminosa remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce
responsabilizar subordinado que cometeu infração no cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e
exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não quem trabalha para empresa prestadora de serviço
levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: contratada ou conveniada para a execução de atividade
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. típica da Administração Pública. (Incluído pela Lei nº
9.983, de 2000)
Advocacia administrativa § 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os
Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse autores dos crimes previstos neste Capítulo forem
privado perante a administração pública, valendo-se da ocupantes de cargos em comissão ou de função de
qualidade de funcionário: direção ou assessoramento de órgão da administração
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou
Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo: fundação instituída pelo poder público. (Incluído pela Lei
Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa. nº 6.799, de 1980)
Violência arbitrária
Art. 322 - Praticar violência, no exercício de função ou a 6. LEI Nº 8.159/91 - DISPÕE SOBRE A POLÍ-
pretexto de exercê-la: TICA NACIONAL DE ARQUIVOS PÚBLICOS
Pena - detenção, de seis meses a três anos, além da
pena correspondente à violência. E PRIVADOS E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS
Abandono de função
o
Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos Lei n 8.159, de 8 de janeiro de 1991
permitidos em lei:
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. Dispõe sobre a política nacional de
§ 1º - Se do fato resulta prejuízo público: arquivos públicos e privados e dá outras
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. providências.
§ 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de
fronteira: O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o
Pena - detenção, de um a três anos, e multa. Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:
Exercício funcional ilegalmente antecipado ou
prolongado CAPÍTULO I
Art. 324 - Entrar no exercício de função pública antes de DISPOSIÇÕES GERAIS
satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la,
sem autorização, depois de saber oficialmente que foi Art. 1º - É dever do Poder Público a gestão documental e
exonerado, removido, substituído ou suspenso: a proteção especial a documentos de arquivos, como
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa. instrumento de apoio à administração, à cultura, ao
desenvolvimento científico e como elementos de prova e
Violação de sigilo funcional informação.
Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do
cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe Art. 2º - Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei,
a revelação: os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se órgãos públicos, instituições de caráter público e
o fato não constitui crime mais grave. entidades privadas, em decorrência do exercício de
o
§ 1 Nas mesmas penas deste artigo incorre atividades específicas, bem como por pessoa física,
quem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza
I - permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e dos documentos.
empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso
de pessoas não autorizadas a sistemas de informações Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto
ou banco de dados da Administração Pública; (Incluído de procedimentos e operações técnicas referentes à sua
pela Lei nº 9.983, de 2000) produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em
II - se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. (Incluído fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação
pela Lei nº 9.983, de 2000) ou recolhimento para guarda permanente.
o
§ 2 Se da ação ou omissão resulta dano à Administração
Pública ou a outrem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) Art. 4º - Todos têm direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular ou de interesse
35
coletivo ou geral, contidas em documentos de arquivos, Art. 13 - Os arquivos privados identificados como de
que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de interesse público e social não poderão ser alienados com
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujos sigilo seja dispersão ou perda da unidade documental, nem
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, transferidos para o exterior. Regulamento
bem como à inviolabilidade da intimidade, da vida Parágrafo único - Na alienação desses arquivos o Poder
privada, da honra e da imagem das pessoas. Público exercerá preferência na aquisição.
Art. 5º - A Administração Pública franqueará a consulta Art. 14 - O acesso aos documentos de arquivos privados
aos documentos públicos na forma desta Lei. identificados como de interesse público e social poderá
ser franqueado mediante autorização de seu proprietário
Art. 6º - Fica resguardado o direito de indenização pelo ou possuidor. Regulamento
dano material ou moral decorrente da violação do sigilo,
sem prejuízo das ações penal, civil e administrativa. Art. 15 - Os arquivos privados identificados como de
interesse público e social poderão ser depositados a título
revogável, ou doados a instituições arquivísticas
CAPÍTULO II públicas. Regulamento
DOS ARQUIVOS PÚBLICOS
Art. 16 - Os registros civis de arquivos de entidades
Art. 7º - Os arquivos públicos são os conjuntos de religiosas produzidos anteriormente à vigência do Código
documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas Civil ficam identificados como de interesse público e
atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, social. Regulamento
estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrência
de suas funções administrativas, legislativas e
judiciárias. Regulamento CAPÍTULO IV
§ 1º - São também públicos os conjuntos de documentos DA ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE
produzidos e recebidos por instituições de caráter público, INSTITUIÇÕES ARQUIVÍSTICAS PÚBLICAS
por entidades privadas encarregadas da gestão de
serviços públicos no exercício de suas atividades. Art. 17 - A administração da documentação pública ou de
§ 2º - A cessação de atividades de instituições públicas e caráter público compete às instituições arquivísticas
de caráter público implica o recolhimento de sua federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais.
documentação à instituição arquivística pública ou a sua § 1º - São Arquivos Federais o Arquivo Nacional os do
transferência à instituição sucessora. Poder Executivo, e os arquivos do Poder Legislativo e do
Poder Judiciário. São considerados, também, do Poder
Art. 8º - Os documentos públicos são identificados como Executivo os arquivos do Ministério da Marinha, do
correntes, intermediários e permanentes. Ministério das Relações Exteriores, do Ministério do
§ 1º - Consideram-se documentos correntes aqueles em Exército e do Ministério da Aeronáutica.
curso ou que, mesmo sem movimentação, constituam § 2º - São Arquivos Estaduais os arquivos do Poder
objeto de consultas freqüentes. Executivo, o arquivo do Poder Legislativo e o arquivo do
§ 2º - Consideram-se documentos intermediários aqueles Poder Judiciário.
que, não sendo de uso corrente nos órgãos produtores, § 3º - São Arquivos do Distrito Federal o arquivo do Poder
por razões de interesse administrativo, aguardam a sua Executivo, o Arquivo do Poder Legislativo e o arquivo do
eliminação ou recolhimento para guarda permanente. Poder Judiciário.
§ 3º - Consideram-se permanentes os conjuntos de § 4º - São Arquivos Municipais o arquivo do Poder
documentos de valor histórico, probatório e informativo Executivo e o arquivo do Poder Legislativo.
que devem ser definitivamente preservados. § 5º - Os arquivos públicos dos Territórios são
organizados de acordo com sua estrutura político-jurídica.
Art. 9º - A eliminação de documentos produzidos por
instituições públicas e de caráter público será realizada Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o
mediante autorização da instituição arquivística pública, recolhimento dos documentos produzidos e recebidos
na sua específica esfera de competência. pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e
facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e
Art. 10º - Os documentos de valor permanente são acompanhar e implementar a política nacional de
inalienáveis e imprescritíveis. arquivos.
Parágrafo único - Para o pleno exercício de suas funções,
o Arquivo Nacional poderá criar unidades regionais.
CAPÍTULO III
DOS ARQUIVOS PRIVADOS Art. 19 - Competem aos arquivos do Poder Legislativo
Federal a gestão e o recolhimento dos documentos
Art. 11 - Consideram-se arquivos privados os conjuntos produzidos e recebidos pelo Poder Legislativo Federal no
de documentos produzidos ou recebidos por pessoas exercício das suas funções, bem como preservar e
físicas ou jurídicas, em decorrência de suas facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.
atividades. Regulamento
Art. 20 - Competem aos arquivos do Poder Judiciário
Art. 12 - Os arquivos privados podem ser identificados Federal a gestão e o recolhimento dos documentos
pelo Poder Público como de interesse público e social, produzidos e recebidos pelo Poder Judiciário Federal no
desde que sejam considerados como conjuntos de fontes exercício de suas funções, tramitados em juízo e oriundos
relevantes para a história e desenvolvimento científico de cartórios e secretarias, bem como preservar e facultar
nacional. Regulamento o acesso aos documentos sob sua guarda.
36
o
Art. 21 - Legislação estadual, do Distrito Federal e Art. 1 Fica instituída a Política de Segurança da
municipal definirá os critérios de organização e Informação nos órgãos e nas entidades da Administração
vinculação dos arquivos estaduais e municipais, bem Pública Federal, que tem como pressupostos básicos:
como a gestão e o acesso aos documentos, observado o I - assegurar a garantia ao direito individual e coletivo das
disposto na Constituição Federal e nesta Lei. pessoas, à inviolabilidade da sua intimidade e ao sigilo da
correspondência e das comunicações, nos termos
previstos na Constituição;
CAPÍTULO V II - proteção de assuntos que mereçam tratamento
DO ACESSO E DO SIGILO DOS DOCUMENTOS especial;
PÚBLICOS III - capacitação dos segmentos das tecnologias
sensíveis;
Art. 22 -(Revogado pela Lei nº 12.527, de 2011) IV - uso soberano de mecanismos de segurança da
informação, com o domínio de tecnologias sensíveis e
Art - 23. (Revogado pela Lei nº 12.527, de 2011) duais;
V - criação, desenvolvimento e manutenção de
Art. 24 (Revogado pela Lei nº 12.527, de 2011) mentalidade de segurança da informação;
VI - capacitação científico-tecnológica do País para uso
da criptografia na segurança e defesa do Estado; e
DISPOSIÇÕES FINAIS VII - conscientização dos órgãos e das entidades da
Administração Pública Federal sobre a importância das
Art. 25 - Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e informações processadas e sobre o risco da sua
administrativa, na forma da legislação em vigor, aquele vulnerabilidade.
que desfigurar ou destruir documentos de valor
o
permanente ou considerado como de interesse público e Art. 2 Para efeitos da Política de Segurança da
social. Informação, ficam estabelecidas as seguintes
conceituações:
Art. 26 - Fica criado o Conselho Nacional de Arquivos I - Certificado de Conformidade: garantia formal de que
(CONARQ), órgão vinculado ao Arquivo Nacional, que um produto ou serviço, devidamente identificado, está em
definirá a política nacional de arquivos, como órgão conformidade com uma norma legal;
central de um Sistema Nacional de Arquivos (SINAR). II - Segurança da Informação: proteção dos sistemas de
§ 1º - O Conselho Nacional de Arquivos será presidido informação contra a negação de serviço a usuários
pelo Diretor-Geral do Arquivo Nacional e integrado por autorizados, assim como contra a intrusão, e a
representantes de instituições arquivísticas e modificação desautorizada de dados ou informações,
acadêmicas, públicas e privadas. armazenados, em processamento ou em trânsito,
§ 2º - A estrutura e funcionamento do conselho criado abrangendo, inclusive, a segurança dos recursos
neste artigo serão estabelecidos em regulamento. humanos, da documentação e do material, das áreas e
instalações das comunicações e computacional, assim
Art. 27 - Esta Lei entra em vigor na data de sua como as destinadas a prevenir, detectar, deter e
publicação. documentar eventuais ameaças a seu desenvolvimento.
o
Art. 28 - Revogam-se as disposições em contrário. Art. 3 São objetivos da Política da Informação:
I - dotar os órgãos e as entidades da Administração
Brasília, 8 de janeiro de 1991; 170º da Independência e Pública Federal de instrumentos jurídicos, normativos e
103º da República. organizacionais que os capacitem científica, tecnológica e
administrativamente a assegurar a confidencialidade, a
Este texto não substitui o publicado no DOU de 9.1.1991 integridade, a autenticidade, o não-repúdio e a
e retificado em 28.1.1991 disponibilidade dos dados e das informações tratadas,
classificadas e sensíveis;
II - eliminar a dependência externa em relação a
7. DECRETO Nº 3.505/2000 - INSTITUI A PO- sistemas, equipamentos, dispositivos e atividades
LÍTICA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO vinculadas à segurança dos sistemas de informação;
III - promover a capacitação de recursos humanos para o
NOS ÓRGÃOS E ENTIDADES DA ADMI- desenvolvimento de competência científico-tecnológica
NISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL em segurança da informação;
IV - estabelecer normas jurídicas necessárias à efetiva
o
Decreto n 3.505, de 13 de junho de 2000 implementação da segurança da informação;
V - promover as ações necessárias à implementação e
Institui a Política de Segurança da manutenção da segurança da informação;
Informação nos órgãos e entidades da VI - promover o intercâmbio científico-tecnológico entre
Administração Pública Federal. os órgãos e as entidades da Administração Pública
Federal e as instituições públicas e privadas, sobre as
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição atividades de segurança da informação;
que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e VII - promover a capacitação industrial do País com vistas
o
tendo em vista o disposto na Lei n 8.159, de 8 de janeiro à sua autonomia no desenvolvimento e na fabricação de
o
de 1991, e no Decreto n 2.910, de 29 de dezembro de produtos que incorporem recursos criptográficos, assim
1998, DECRETA: como estimular o setor produtivo a participar
competitivamente do mercado de bens e de serviços
relacionados com a segurança da informação; e
37
VIII - assegurar a interoperabilidade entre os sistemas de pelos órgãos e pelas entidades da Administração Pública
segurança da informação. Federal.
o o
Art. 4 Para os fins deste Decreto, cabe à Secretaria- Art. 5 À Agência Brasileira de Inteligência - ABIN, por
Executiva do Conselho de Defesa Nacional, assessorada intermédio do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento
pelo Comitê Gestor da Segurança da Informação de que para a Segurança das Comunicações - CEPESC,
o
trata o art. 6 , adotar as seguintes diretrizes: competirá:
I - elaborar e implementar programas destinados à I - apoiar a Secretaria-Executiva do Conselho de Defesa
conscientização e à capacitação dos recursos humanos Nacional no tocante a atividades de caráter científico e
que serão utilizados na consecução dos objetivos de que tecnológico relacionadas à segurança da informação; e
trata o artigo anterior, visando garantir a adequada II - integrar comitês, câmaras técnicas, permanentes ou
articulação entre os órgãos e as entidades da não, assim como equipes e grupos de estudo
Administração Pública Federal; relacionados ao desenvolvimento das suas atribuições de
II - estabelecer programas destinados à formação e ao assessoramento.
aprimoramento dos recursos humanos, com vistas à
o
definição e à implementação de mecanismos capazes de Art. 6 Fica instituído o Comitê Gestor da Segurança da
fixar e fortalecer as equipes de pesquisa e Informação, com atribuição de assessorar a Secretaria-
desenvolvimento, especializadas em todos os campos da Executiva do Conselho de Defesa Nacional na
segurança da informação; consecução das diretrizes da Política de Segurança da
III - propor regulamentação sobre matérias afetas à Informação nos órgãos e nas entidades da Administração
segurança da informação nos órgãos e nas entidades da Pública Federal, bem como na avaliação e análise de
Administração Pública Federal; assuntos relativos aos objetivos estabelecidos neste
IV - estabelecer normas relativas à implementação da Decreto.
Política Nacional de Telecomunicações, inclusive sobre
o
os serviços prestados em telecomunicações, para Art. 7 O Comitê será integrado por um representante de
assegurar, de modo alternativo, a permanente cada Ministério e órgãos a seguir indicados:
disponibilização dos dados e das informações de I - Ministério da Justiça;
interesse para a defesa nacional; II - Ministério da Defesa;
V - acompanhar, em âmbito nacional e internacional, a III - Ministério das Relações Exteriores;
evolução doutrinária e tecnológica das atividades IV - Ministério da Fazenda;
inerentes à segurança da informação; V - Ministério da Previdência Social; (Redação dada
VI - orientar a condução da Política de Segurança da pelo Decreto nº 8.097, de 2013)
Informação já existente ou a ser implementada; VI - Ministério da Saúde;
VII - realizar auditoria nos órgãos e nas entidades da VII - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Administração Pública Federal, envolvidas com a política Exterior;
de segurança da informação, no intuito de aferir o nível VIII - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;
de segurança dos respectivos sistemas de informação; IX - Ministério das Comunicações;
VIII - estabelecer normas, padrões, níveis, tipos e demais X - Ministério da Ciência, Tecnologia e
aspectos relacionados ao emprego dos produtos que Inovação; (Redação dada pelo Decreto nº 8.097, de
incorporem recursos critptográficos, de modo a assegurar 2013)
a confidencialidade, a autenticidade, a integridade e o XI - Casa Civil da Presidência da República; e
não-repúdio, assim como a interoperabilidade entre os XII - Gabinete de Segurança Institucional da Presidência
Sistemas de Segurança da Informação; da República, que o coordenará; (Redação dada pelo
IX - estabelecer as normas gerais para o uso e a Decreto nº 8.097, de 2013)
comercialização dos recursos criptográficos pelos órgãos XIII - Secretaria de Comunicação Social da Presidência
e pelas entidades da Administração Pública Federal, da República; (Redação dada pelo Decreto nº 8.097,
dando-se preferência, em princípio, no emprego de tais de 2013)
recursos, a produtos de origem nacional; XIV - Ministério de Minas e Energia; (Redação dada
X - estabelecer normas, padrões e demais aspectos pelo Decreto nº 8.097, de 2013)
necessários para assegurar a confidencialidade dos XV - Controladoria-Geral da União; (Redação dada
dados e das informações, em vista da possibilidade de pelo Decreto nº 8.097, de 2013)
detecção de emanações eletromagnéticas, inclusive as XVI - Advocacia-Geral da União; e (Redação dada pelo
provenientes de recursos computacionais; Decreto nº 8.097, de 2013)
XI - estabelecer as normas inerentes à implantação dos XVII - Secretaria-Geral da Presidência da
instrumentos e mecanismos necessários à emissão de República. (Incluído pelo Decreto nº 8.097, de 2013)
o
certificados de conformidade no tocante aos produtos que § 1 Os membros do Comitê Gestor serão designados
incorporem recursos criptográficos; pelo Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da
XII - desenvolver sistema de classificação de dados e Presidência da República, mediante indicação dos
informações, com vistas à garantia dos níveis de titulares dos Ministérios e órgãos representados.
o
segurança desejados, assim como à normatização do § 2 Os membros do Comitê Gestor não poderão
acesso às informações; participar de processos similares de iniciativa do setor
XIII - estabelecer as normas relativas à implementação privado, exceto nos casos por ele julgados
dos Sistemas de Segurança da Informação, com vistas a imprescindíveis para atender aos interesses da defesa
garantir a sua interoperabilidade e a obtenção dos níveis nacional e após aprovação pelo Gabinete de Segurança
de segurança desejados, assim como assegurar a Institucional da Presidência da República.
o
permanente disponibilização dos dados e das § 3 A participação no Comitê não enseja remuneração
informações de interesse para a defesa nacional; e de qualquer espécie, sendo considerada serviço público
XIV - conceber, especificar e coordenar a implementação relevante.
da infra-estrutura de chaves públicas a serem utilizadas
38
o
§ 4 A organização e o funcionamento do Comitê serão I - autenticidade: asseveração de que o dado ou
dispostos em regimento interno por ele aprovado. informação são verdadeiros e fidedignos tanto na origem
o
§ 5 Caso necessário, o Comitê Gestor poderá propor a quanto no destino;
alteração de sua composição. II - classificação: atribuição, pela autoridade competente,
de grau de sigilo a dado, informação, documento,
o
Art. 8 Este Decreto entra em vigor na data de sua material, área ou instalação;
publicação. III - comprometimento: perda de segurança resultante do
acesso não-autorizado;
o
Brasília, 13 de junho de 2000; 179 da Independência e IV - credencial de segurança: certificado, concedido por
o
112 da República. autoridade competente, que habilita determinada pessoa
a ter acesso a dados ou informações em diferentes graus
Este texto não substitui o publicado no DOU de 14.6.2000 de sigilo;
V - desclassificação: cancelamento, pela autoridade
competente ou pelo transcurso de prazo, da classificação,
8. DECRETO Nº 4.553/2002 E ALTERAÇÕES tornando ostensivos dados ou informações;
- DISPÕE SOBRE A SALVAGUARDA DE VI - disponibilidade: facilidade de recuperação ou
acessibilidade de dados e informações;
DADOS, INFORMAÇÕES, DOCUMENTOS E VII - grau de sigilo: gradação atribuída a dados,
MATERIAIS SIGILOSOS DE INTERESSE DA informações, área ou instalação considerados sigilosos
SEGURANÇA DA SOCIEDADE E DO ESTA- em decorrência de sua natureza ou conteúdo;
DO, NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO VIII - integridade: incolumidade de dados ou informações
na origem, no trânsito ou no destino;
PÚBLICA FEDERAL, E DÁ OUTRAS IX - investigação para credenciamento: averiguação
PROVIDÊNCIAS sobre a existência dos requisitos indispensáveis para
concessão de credencial de segurança;
Decreto nº 4.553, de 27 de dezembro de 2002 X - legitimidade: asseveração de que o emissor e o
receptor de dados ou informações são legítimos e
Dispõe sobre a salvaguarda de dados, fidedignos tanto na origem quanto no destino;
informações, documentos e materiais XI - marcação: aposição de marca assinalando o grau de
sigilosos de interesse da segurança da sigilo;
sociedade e do Estado, no âmbito da XII - medidas especiais de segurança: medidas
Administração Pública Federal, e dá destinadas a garantir sigilo, inviolabilidade, integridade,
outras providências. autenticidade, legitimidade e disponibilidade de dados e
informações sigilosos. Também objetivam prevenir,
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição detectar, anular e registrar ameaças reais ou potenciais a
que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alínea "a", da esses dados e informações;
Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 23 da Lei XIII - necessidade de conhecer: condição pessoal,
nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, DECRETA: inerente ao efetivo exercício de cargo, função, emprego
ou atividade, indispensável para que uma pessoa
CAPÍTULO I possuidora de credencial de segurança, tenha acesso a
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES dados ou informações sigilosos;
XIV - ostensivo: sem classificação, cujo acesso pode ser
Art. 1º Este Decreto disciplina a salvaguarda de dados, franqueado;
informações, documentos e materiais sigilosos, bem XV - reclassificação: alteração, pela autoridade
como das áreas e instalações onde tramitam. competente, da classificação de dado, informação, área
ou instalação sigilosos;
Art. 2º São considerados originariamente sigilosos, e XVI - sigilo: segredo; de conhecimento restrito a pessoas
serão como tal classificados, dados ou informações cujo credenciadas; proteção contra revelação não-autorizada;
conhecimento irrestrito ou divulgação possa acarretar e
qualquer risco à segurança da sociedade e do Estado, XVII - visita: pessoa cuja entrada foi admitida, em caráter
bem como aqueles necessários ao resguardo da excepcional, em área sigilosa.
inviolabilidade da intimidade da vida privada, da honra e
da imagem das pessoas.
Parágrafo único. O acesso a dados ou informações CAPÍTULO II
sigilosos é restrito e condicionado à necessidade de DO SIGILO E DA SEGURANÇA
conhecer.
Seção I
Art. 3º A produção, manuseio, consulta, transmissão, Da Classificação Segundo o Grau de Sigilo
manutenção e guarda de dados ou informações sigilosos
observarão medidas especiais de segurança. Art. 5º Os dados ou informações sigilosos serão
Parágrafo único. Toda autoridade responsável pelo trato classificados em ultra-secretos, secretos, confidenciais e
de dados ou informações sigilosos providenciará para reservados, em razão do seu teor ou dos seus elementos
que o pessoal sob suas ordens conheça integralmente as intrínsecos.
medidas de segurança estabelecidas, zelando pelo seu § 1º São passíveis de classificação como ultra-secretos,
fiel cumprimento. dentre outros, dados ou informações referentes à
soberania e à integridade territorial nacionais, a planos e
Art. 4º Para os efeitos deste Decreto, são estabelecidos operações militares, às relações internacionais do País, a
os seguintes conceitos e definições: projetos de pesquisa e desenvolvimento científico e
tecnológico de interesse da defesa nacional e a
39
programas econômicos, cujo conhecimento não- do dado ou informação e são os seguintes: (Redação
autorizado possa acarretar dano excepcionalmente grave dada pelo Decreto nº 5.301, de 2004)
à segurança da sociedade e do Estado. I - ultra-secreto: máximo de trinta anos; (Redação dada
§ 2º São passíveis de classificação como secretos, dentre pelo Decreto nº 5.301, de 2004)
outros, dados ou informações referentes a sistemas, II - secreto: máximo de vinte anos;(Redação dada pelo
instalações, programas, projetos, planos ou operações de Decreto nº 5.301, de 2004)
interesse da defesa nacional, a assuntos diplomáticos e III - confidencial: máximo de dez anos; e (Redação dada
de inteligência e a planos ou detalhes, programas ou pelo Decreto nº 5.301, de 2004)
instalações estratégicos, cujo conhecimento não- IV - reservado: máximo de cinco anos. (Redação dada
autorizado possa acarretar dano grave à segurança da pelo Decreto nº 5.301, de 2004)
sociedade e do Estado. Parágrafo único. Os prazos de classificação poderão ser
§ 3º São passíveis de classificação como confidenciais prorrogados uma vez, por igual período, pela autoridade
dados ou informações que, no interesse do Poder responsável pela classificação ou autoridade
Executivo e das partes, devam ser de conhecimento hierarquicamente superior competente para dispor sobre
restrito e cuja revelação não-autorizada possa frustrar a matéria. (Incluído pelo Decreto nº 5.301, de 2004)
seus objetivos ou acarretar dano à segurança da
sociedade e do Estado.
§ 4º São passíveis de classificação como reservados Seção II
dados ou informações cuja revelação não-autorizada Da Reclassificação e da Desclassificação
possa comprometer planos, operações ou objetivos neles
previstos ou referidos. Art. 8º Dados ou informações classificados no grau de
sigilo ultra-secreto somente poderão ser reclassificados
Art. 6º A classificação no grau ultra-secreto é de ou desclassificados, mediante decisão da autoridade
competência das seguintes autoridades: responsável pela sua classificação.
I - Presidente da República;
II - Vice-Presidente da República; Art. 9º Para os graus secreto, confidencial e reservado,
III - Ministros de Estado e equiparados; e poderá a autoridade responsável pela classificação ou
IV - Comandantes da Marinha, do Exército e da autoridade hierarquicamente superior competente para
Aeronáutica. dispor sobre o assunto, respeitados os interesses da
Parágrafo único. Além das autoridades estabelecidas segurança da sociedade e do Estado, alterá-la ou
no caput, podem atribuir grau de sigilo: cancelá-la, por meio de expediente hábil de
I - secreto, as autoridades que exerçam funções de reclassificação ou desclassificação dirigido ao detentor da
direção, comando ou chefia; e custódia do dado ou informação sigilosos.
II - confidencial e reservado, os servidores civis e Parágrafo único. Na reclassificação, o prazo de duração
militares, de acordo com regulamentação específica de reinicia-se a partir da data da formalização da nova
cada Ministério ou órgão da Presidência da República. classificação.
I - Presidente da República; (Redação dada pelo Decreto Parágrafo único. Na reclassificação, o novo prazo de
nº 5.301, de 2004) duração conta-se a partir da data de produção do dado
II - Vice-Presidente da República; (Redação dada pelo ou informação. (Redação dada pelo Decreto nº 5.301, de
Decreto nº 5.301, de 2004) 2004)
III - Ministros de Estado e autoridades com as mesmas
prerrogativas; (Redação dada pelo Decreto nº 5.301, de Art. 10. A desclassificação de dados ou informações nos
2004) graus ultra-secreto, confidencial e reservado será
IV - Comandantes da Marinha, do Exército e da automática após transcorridos os prazos previstos nos
o
Aeronáutica; e (Redação dada pelo Decreto nº 5.301, de incisos I, II, III e IV do art. 7 , salvo no caso de sua
2004) prorrogação, quando então a desclassificação ocorrerá
V - Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares ao final de seu termo. (Redação dada pelo Decreto nº
permanentes no exterior. (Incluído pelo Decreto nº 5.301, 5.301, de 2004)
de 2004)
o
§ 1 Excepcionalmente, a competência prevista Art. 11. Dados ou informações sigilosos de guarda
no caput pode ser delegada pela autoridade responsável permanente que forem objeto de desclassificação serão
a agente público em missão no exterior. (Incluído pelo encaminhados à instituição arquivística pública
Decreto nº 5.301, de 2004) competente, ou ao arquivo permanente do órgão público,
o
§ 2 Além das autoridades estabelecidas no caput, entidade pública ou instituição de caráter público, para
podem atribuir grau de sigilo: (Renumerado do parágrafo fins de organização, preservação e acesso.
único pelo Decreto nº 5.301, de 2004) Parágrafo único. Consideram-se de guarda permanente
I - secreto: as autoridades que exerçam funções de os dados ou informações de valor histórico, probatório e
direção, comando, chefia ou assessoramento, de acordo informativo que devam ser definitivamente preservados.
com regulamentação específica de cada órgão ou
entidade da Administração Pública Federal; e (Redação Art. 12. A indicação da reclassificação ou da
dada pelo Decreto nº 5.301, de 2004) desclassificação de dados ou informações sigilosos
II - confidencial e reservado: os servidores civis e deverá constar das capas, se houver, e da primeira
militares, de acordo com regulamentação específica de página.
cada órgão ou entidade da Administração Pública
Federal. (Redação dada pelo Decreto nº 5.301, de 2004)
CAPÍTULO III
o
Art. 7 Os prazos de duração da classificação a que se DA GESTÃO DE DADOS OU INFORMAÇÕES
refere este Decreto vigoram a partir da data de produção SIGILOSOS
40
Seção I Parágrafo único. A critério da autoridade classificadora ou
Dos Procedimentos para Classificação de autoridade hierarquicamente superior competente para
Documentos dispor sobre o assunto, o disposto no caput pode-se
aplicar aos demais graus de sigilo.
Art. 13. As páginas, os parágrafos, as seções, as partes
componentes ou os anexos de um documento sigiloso
podem merecer diferentes classificações, mas ao Seção III
documento, no seu todo, será atribuído o grau de sigilo Da Marcação
mais elevado, conferido a quaisquer de suas partes.
Art. 20. A marcação, ou indicação do grau de sigilo,
Art. 14. A classificação de um grupo de documentos que deverá ser feita em todas as páginas do documento e nas
formem um conjunto deve ser a mesma atribuída ao capas, se houver.
documento classificado com o mais alto grau de sigilo. § 1º As páginas serão numeradas seguidamente,
devendo cada uma conter, também, indicação do total de
Art. 15. A publicação dos atos sigilosos, se for o caso, páginas que compõem o documento.
limitar-se-á aos seus respectivos números, datas de § 2º O DSC também expressará, nas capas, se houver, e
expedição e ementas, redigidas de modo a não em todas as suas páginas, a expressão "Documento
comprometer o sigilo. Sigiloso Controlado (DSC)" e o respectivo número de
controle.
Art. 16. Os mapas, planos-relevo, cartas e fotocartas
baseados em fotografias aéreas ou em seus negativos Art. 21. A marcação em extratos de documentos,
serão classificados em razão dos detalhes que revelem e rascunhos, esboços e desenhos sigilosos obedecerá ao
não da classificação atribuída às fotografias ou negativos prescrito no art. 20.
que lhes deram origem ou das diretrizes baixadas para
obtê-las. Art. 22. A indicação do grau de sigilo em mapas,
fotocartas, cartas, fotografias, ou em quaisquer outras
Art. 17. Poderão ser elaborados extratos de documentos imagens sigilosas obedecerá às normas complementares
sigilosos, para sua divulgação ou execução, mediante adotadas pelos órgãos e entidades da Administração
consentimento expresso: Pública.
I - da autoridade classificadora, para documentos ultra-
secretos; Art. 23. Os meios de armazenamento de dados ou
II - da autoridade classificadora ou autoridade informações sigilosos serão marcados com a
hierarquicamente superior competente para dispor sobre classificação devida em local adequado.
o assunto, para documentos secretos; e Parágrafo único. Consideram-se meios de
III - da autoridade classificadora, destinatária ou armazenamento documentos tradicionais, discos e fitas
autoridade hierarquicamente superior competente para sonoros, magnéticos ou ópticos e qualquer outro meio
dispor sobre o assunto, para documentos confidenciais e capaz de armazenar dados e informações.
reservados, exceto quando expressamente vedado no
próprio documento.
Parágrafo único. Aos extratos de que trata este artigo Seção IV
serão atribuídos graus de sigilo iguais ou inferiores Da Expedição e da Comunicação de Documentos
àqueles atribuídos aos documentos que lhes deram Sigilosos
origem, salvo quando elaborados para fins de divulgação.
Art. 24. Os documentos sigilosos em suas expedição e
tramitação obedecerão às seguintes prescrições:
Seção II I - serão acondicionados em envelopes duplos;
Do Documento Sigiloso Controlado II - no envelope externo não constará qualquer indicação
do grau de sigilo ou do teor do documento;
Art. 18. Documento Sigiloso Controlado (DSC) é aquele III - no envelope interno serão apostos o destinatário e o
que, por sua importância, requer medidas adicionais de grau de sigilo do documento, de modo a serem
controle, incluindo: identificados logo que removido o envelope externo;
I - identificação dos destinatários em protocolo e recibo IV - o envelope interno será fechado, lacrado e expedido
próprios, quando da difusão; mediante recibo, que indicará, necessariamente,
II - lavratura de termo de custódia e registro em protocolo remetente, destinatário e número ou outro indicativo que
específico; identifique o documento; e
III - lavratura anual de termo de inventário, pelo órgão ou V - sempre que o assunto for considerado de interesse
entidade expedidores e pelo órgão ou entidade exclusivo do destinatário, será inscrita a palavra pessoal
receptores; e no envelope contendo o documento sigiloso.
IV - lavratura de termo de transferência, sempre que se
proceder à transferência de sua custódia ou guarda. Art. 25. A expedição, condução e entrega de documento
Parágrafo único. O termo de inventário e o termo de ultra-secreto, em princípio, será efetuada pessoalmente,
transferência serão elaborados de acordo com os por agente público autorizado, sendo vedada a sua
modelos constantes dos Anexos I e II deste Decreto e postagem.
ficarão sob a guarda de um órgão de controle. Parágrafo único. A comunicação de assunto ultra-secreto
de outra forma que não a prescrita no caput só será
Art. 19. O documento ultra-secreto é, por sua natureza, permitida excepcionalmente e em casos extremos, que
considerado DSC, desde sua classificação ou requeiram tramitação e solução imediatas, em
reclassificação. atendimento ao princípio da oportunidade e considerados
os interesses da segurança da sociedade e do Estado.
41
órgãos e entidades públicas ou instituições de caráter
Art. 26. A expedição de documento secreto, confidencial público.
ou reservado poderá ser feita mediante serviço postal, § 3º Serão fornecidas certidões de documentos sigilosos
com opção de registro, mensageiro oficialmente que não puderem ser reproduzidos devido a seu estado
designado, sistema de encomendas ou, se for o caso, de conservação, desde que necessário como prova em
mala diplomática. juízo.
Parágrafo único. A comunicação dos assuntos de que
trata este artigo poderá ser feita por outros meios, desde Art. 33. O responsável pela produção ou reprodução de
que sejam usados recursos de criptografia compatíveis documentos sigilosos deverá providenciar a eliminação
com o grau de sigilo do documento, conforme previsto no de notas manuscritas, tipos, clichês, carbonos, provas ou
art. 42. qualquer outro recurso, que possam dar origem a cópia
não-autorizada do todo ou parte.
Seção VI CAPÍTULO IV
Da Reprodução DO ACESSO
Art. 32. A reprodução do todo ou de parte de documento Art. 37. O acesso a dados ou informações sigilosos em
sigiloso terá o mesmo grau de sigilo do documento órgãos e entidades públicos e instituições de caráter
original. público é admitido:
§ 1º A reprodução total ou parcial de documentos I - ao agente público, no exercício de cargo, função,
sigilosos controlados condiciona-se à autorização emprego ou atividade pública, que tenham necessidade
expressa da autoridade classificadora ou autoridade de conhecê-los; e
hierarquicamente superior competente para dispor sobre II - ao cidadão, naquilo que diga respeito à sua pessoa,
o assunto. ao seu interesse particular ou do interesse coletivo ou
§ 2º Eventuais cópias decorrentes de documentos geral, mediante requerimento ao órgão ou entidade
sigilosos serão autenticadas pelo chefe da Comissão a competente.
que se refere o art. 35 deste Decreto, no âmbito dos
42
§ 1º Todo aquele que tiver conhecimento, nos termos Parágrafo único. Os dados e informações sigilosos,
deste Decreto, de assuntos sigilosos fica sujeito às constantes de documento produzido em meio eletrônico,
sanções administrativas, civis e penais decorrentes da serão assinados e criptografados mediante o uso de
eventual divulgação dos mesmos. certificados digitais emitidos pela Infra-Estrutura de
§ 2º Os dados ou informações sigilosos exigem que os Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).
procedimentos ou processos que vierem a instruir
também passem a ter grau de sigilo idêntico. Art. 45. Os equipamentos e sistemas utilizados para a
§ 3º Serão liberados à consulta pública os documentos produção de documentos com grau de sigilo ultra-secreto
que contenham informações pessoais, desde que só poderão estar ligados a redes de computadores
previamente autorizada pelo titular ou por seus herdeiros. seguras, e que sejam física e logicamente isoladas de
qualquer outra.
Art. 38. O acesso a dados ou informações sigilosos,
ressalvado o previsto no inciso II do artigo anterior, é Art. 46. A destruição de dados sigilosos deve ser feita por
condicionado à emissão de credencial de segurança no método que sobrescreva as informações armazenadas.
correspondente grau de sigilo, que pode ser limitada no Se não estiver ao alcance do órgão a destruição lógica,
tempo. deverá ser providenciada a destruição física por
Parágrafo único. A credencial de segurança de que trata incineração dos dispositivos de armazenamento.
o caput deste artigo classifica-se nas categorias de ultra-
secreto, secreto, confidencial e reservado. Art. 47. Os equipamentos e sistemas utilizados para a
produção de documentos com grau de sigilo secreto,
Art. 39. O acesso a qualquer documento sigiloso confidencial e reservado só poderão integrar redes de
resultante de acordos ou contratos com outros países computadores que possuam sistemas de criptografia e
atenderá às normas e recomendações de sigilo segurança adequados a proteção dos documentos.
constantes destes instrumentos.
Art. 48. O armazenamento de documentos sigilosos,
Art. 40. A negativa de autorização de acesso deverá ser sempre que possível, deve ser feito em mídias removíveis
justificada. que podem ser guardadas com maior facilidade.
CAPÍTULO V CAPÍTULO VI
DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DAS ÁREAS E INSTALAÇÕES SIGILOSAS
Art. 41. A comunicação de dados e informações sigilosos Art. 49. A classificação de áreas e instalações será feita
por meio de sistemas de informação será feita em em razão dos dados ou informações sigilosos que
conformidade com o disposto nos arts. 25 e 26. contenham ou que no seu interior sejam produzidos ou
tratados, em conformidade com o art. 5º.
Art. 42. Ressalvado o disposto no parágrafo único do art.
44, os programas, aplicativos, sistemas e equipamentos Art. 50. Aos titulares dos órgãos e entidades públicos e
de criptografia para uso oficial no âmbito da União são das instituições de caráter público caberá a adoção de
considerados sigilosos e deverão, antecipadamente, ser medidas que visem à definição, demarcação, sinalização,
submetidos à certificação de conformidade da Secretaria segurança e autorização de acesso às áreas sigilosas
Executiva do Conselho de Defesa Nacional. sob sua responsabilidade.
Art. 43. Entende-se como oficial o uso de código, cifra ou Art. 51. O acesso de visitas a áreas e instalações
sistema de criptografia no âmbito de órgãos e entidades sigilosas será disciplinado por meio de instruções
públicos e instituições de caráter público. especiais dos órgãos, entidades ou instituições
Parágrafo único. É vedada a utilização para outro fim que interessados.
não seja em razão do serviço. Parágrafo único. Para efeito deste artigo, não é
considerado visita o agente público ou o particular que
Art. 44. Aplicam-se aos programas, aplicativos, sistemas oficialmente execute atividade pública diretamente
e equipamentos de criptografia todas as medidas de vinculada à elaboração de estudo ou trabalho
segurança previstas neste Decreto para os documentos considerado sigiloso no interesse da segurança da
sigilosos controlados e os seguintes procedimentos: sociedade e do Estado.
I - realização de vistorias periódicas, com a finalidade de
assegurar uma perfeita execução das operações
criptográficas; CAPÍTULO VII
II - manutenção de inventários completos e atualizados DO MATERIAL SIGILOSO
do material de criptografia existente;
III - designação de sistemas criptográficos adequados a Seção I
cada destinatário; Das Generalidades
IV - comunicação, ao superior hierárquico ou à autoridade
competente, de qualquer anormalidade relativa ao sigilo, Art. 52. O titular de órgão ou entidade pública,
à inviolabilidade, à integridade, à autenticidade, à responsável por projeto ou programa de pesquisa, que
legitimidade e à disponibilidade de dados ou informações julgar conveniente manter sigilo sobre determinado
criptografados; e material ou suas partes, em decorrência de
V - identificação de indícios de violação ou interceptação aperfeiçoamento, prova, produção ou aquisição, deverá
ou de irregularidades na transmissão ou recebimento de providenciar para que lhe seja atribuído o grau de sigilo
dados e informações criptografados. adequado.
43
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo ao a) possibilidade de alteração do contrato para inclusão de
titular de órgão ou entidade públicos ou de instituições de cláusula de segurança não estipulada por ocasião da sua
caráter público encarregada da fiscalização e do controle assinatura;
de atividades de entidade privada, para fins de produção b) obrigação de o contratado manter o sigilo relativo ao
ou exportação de material de interesse da Defesa objeto contratado, bem como à sua execução;
Nacional. c) obrigação de o contratado adotar as medidas de
segurança adequadas, no âmbito das atividades sob seu
Art. 53. Os titulares de órgãos ou entidades públicos controle, para a manutenção do sigilo relativo ao objeto
encarregados da preparação de planos, pesquisas e contratado;
trabalhos de aperfeiçoamento ou de novo projeto, prova, d) identificação, para fins de concessão de credencial de
produção, aquisição, armazenagem ou emprego de segurança, das pessoas que, em nome do contratado,
material sigiloso são responsáveis pela expedição das terão acesso a material, dados e informações sigilosos; e
instruções adicionais que se tornarem necessárias à e) responsabilidade do contratado pela segurança do
salvaguarda dos assuntos com eles relacionados. objeto subcontratado, no todo ou em parte.
Art. 54. Todos os modelos, protótipos, moldes, máquinas Art. 60. Aos órgãos e entidades públicos, bem como às
e outros materiais similares considerados sigilosos e que instituições de caráter público, a que os contratantes
sejam objeto de contrato de qualquer natureza, como estejam vinculados, cabe providenciar para que seus
empréstimo, cessão, arrendamento ou locação, serão fiscais ou representantes adotem as medidas necessárias
adequadamente marcados para indicar o seu grau de para a segurança dos documentos ou materiais sigilosos
sigilo. em poder dos contratados ou subcontratados, ou em
curso de fabricação em suas instalações.
Art. 55. Dados ou informações sigilosos concernentes a
programas técnicos ou aperfeiçoamento de material
somente serão fornecidos aos que, por suas funções CAPÍTULO IX
oficiais ou contratuais, a eles devam ter acesso. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Parágrafo único. Os órgãos e entidades públicos
controlarão e coordenarão o fornecimento às pessoas Art. 61. O disposto neste Decreto aplica-se a material,
físicas e jurídicas interessadas os dados e informações área, instalação e sistema de informação cujo sigilo seja
necessários ao desenvolvimento de programas. imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
CAPÍTULO VIII Art. 65. Toda e qualquer pessoa que tome conhecimento
DOS CONTRATOS de documento sigiloso, nos termos deste Decreto fica,
automaticamente, responsável pela preservação do seu
Art. 59. A celebração de contrato cujo objeto seja sigilo.
sigiloso, ou que sua execução implique a divulgação de
desenhos, plantas, materiais, dados ou informações de Art. 66. Na classificação dos documentos será utilizado,
natureza sigilosa, obedecerá aos seguintes requisitos: sempre que possível, o critério menos restritivo possível.
I - o conhecimento da minuta de contrato estará
condicionado à assinatura de termo de compromisso de Art. 67. A critério dos órgãos e entidades do Poder
manutenção de sigilo pelos interessados na contratação; Executivo Federal serão expedidas instruções
e complementares, que detalharão os procedimentos
II - o estabelecimento de cláusulas prevendo a: necessários à plena execução deste Decreto.
44
Art. 68. Este Decreto entra em vigor após quarenta e Brasília, 27 de dezembro de 2002; 181º da
cinco dias da data de sua publicação. Independência e 114º da República.
Art. 69. Ficam revogados os Decretos nºs 2.134, de 24 Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de
de janeiro de 1997, 2.910, de 29 de dezembro de 1998, 30.12.2002
e 4.497, de 4 de dezembro de 2002.
ANEXO I
______________________________________________
Testemunhas:
______________________________________________
______________________________________________
ANEXO II
substituído, e o Senhor___________________________________________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
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o
9. LEI Nº 11.111/2005 - REGULAMENTA A § 3 Qualquer pessoa que demonstre possuir efetivo
PARTE FINAL DO DISPOSTO NO INCISO interesse poderá provocar, no momento que lhe convier,
a manifestação da Comissão de Averiguação e Análise
XXXIII DO CAPUT DO ART. 5º DA CONSTI- de Informações Sigilosas para que reveja a decisão de
TUIÇÃO FEDERAL E DÁ OUTRAS ressalva a acesso de documento público classificado no
PROVIDÊNCIAS mais alto grau de sigilo.
o o
§ 4 Na hipótese a que se refere o § 3 deste artigo, a
Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005 Comissão de Averiguação e Análise de Informações
Sigilosas decidirá pela:
I - autorização de acesso livre ou condicionado ao
Regulamenta a parte final do disposto
o documento; ou
no inciso XXXIII do caput do art. 5 da
II - permanência da ressalva ao seu acesso.
Constituição Federal e dá outras
providências. o
Art. 7 Os documentos públicos que contenham
informações relacionadas à intimidade, vida privada,
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o
honra e imagem de pessoas, e que sejam ou venham a
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte
ser de livre acesso poderão ser franqueados por meio de
Lei:
certidão ou cópia do documento, que expurgue ou oculte
o a parte sobre a qual recai o disposto no inciso X do caput
Art. 1 Esta Lei regulamenta a parte final do disposto o
o do art. 5 da Constituição Federal.
no inciso XXXIII do caput do art. 5 da Constituição
Parágrafo único. As informações sobre as quais recai o
Federal. o
disposto no inciso X do caput do art. 5 da Constituição
o Federal terão o seu acesso restrito à pessoa diretamente
Art. 2 O acesso aos documentos públicos de interesse
interessada ou, em se tratando de morto ou ausente, ao
particular ou de interesse coletivo ou geral será
seu cônjuge, ascendentes ou descendentes, no prazo de
ressalvado exclusivamente nas hipóteses em que o sigilo o o
que trata o § 3 do art. 23 da Lei n 8.159, de 8 de janeiro
seja ou permaneça imprescindível à segurança da
de 1991.
sociedade e do Estado, nos termos do disposto na parte
o
final do inciso XXXIII do caput do art. 5 da Constituição o
Art. 8 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Federal.
o
o Brasília, 5 de maio de 2005; 184 da Independência e
Art. 3 Os documentos públicos que contenham o
117 da República.
informações cujo sigilo seja imprescindível à segurança
da sociedade e do Estado poderão ser classificados no
Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de
mais alto grau de sigilo, conforme regulamento.
6.5.2005.
o
Art. 4 O Poder Executivo instituirá, no âmbito da Casa
Civil da Presidência da República, Comissão de
Averiguação e Análise de Informações Sigilosas, com a
finalidade de decidir sobre a aplicação da ressalva ao
acesso de documentos, em conformidade com o disposto TESTES
o
nos parágrafos do art. 6 desta Lei.
Identificar das afirmações abaixo quais estão CER-
o
Art. 5 Os Poderes Legislativo e Judiciário, o Ministério TAS e qual estão ERRADAS.
Público da União e o Tribunal de Contas da União
disciplinarão internamente sobre a necessidade de 01. O SBI, em suas ações, deve cumprir e preservar os
manutenção da proteção das informações por eles direitos e garantias individuais e demais dispositivos da
produzidas, cujo sigilo seja imprescindível à segurança da CF e das leis ordinárias, mas não os derivados de trata-
sociedade e do Estado, bem como a possibilidade de seu dos, convenções, acordos e ajustes internacionais, tendo
acesso quando cessar essa necessidade, observada em vista que o SBI tem como fundamento a preservação
o
a Lei n 8.159, de 8 de janeiro de 1991, e o disposto da soberania nacional.
nesta Lei.
02. As unidades da Federação podem compor o SBI, me-
o
Art. 6 O acesso aos documentos públicos classificados diante ajustes específicos e convênios, ouvido o compe-
no mais alto grau de sigilo poderá ser restringido pelo tente órgão de controle externo da atividade de inte-
o
prazo e prorrogação previstos no § 2 do art. 23 da Lei ligência.
o
n 8.159, de 8 de janeiro de 1991.
o
§ 1 Vencido o prazo ou sua prorrogação de que trata o 03. À ABIN compete planejar e executar ações, inclusive
caput deste artigo, os documentos classificados no mais sigilosas, relativas à obtenção e análise de dados para a
alto grau de sigilo tornar-se-ão de acesso público. produção de conhecimentos destinados a assessorar o
o
§ 2 Antes de expirada a prorrogação do prazo de que presidente da República e, em face da natureza sigilosa
trata o caput deste artigo, a autoridade competente para a das ações, a ABIN pode decretar a interceptação das co-
classificação do documento no mais alto grau de sigilo municações telefônicas de suspeitos.
poderá provocar, de modo justificado, a manifestação da
Comissão de Averiguação e Análise de Informações 04. Consideram-se conhecimentos sensíveis, cujo plane-
Sigilosas para que avalie se o acesso ao documento jamento e execução compete à ABIN, aqueles relaciona-
ameaçará a soberania, a integridade territorial nacional dos a dados ilícitos e sigilosos, para fins de assessora-
ou as relações internacionais do País, caso em que a mento ao presidente da República.
Comissão poderá manter a permanência da ressalva ao
acesso do documento pelo tempo que estipular.
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05. Poderá o Poder Judiciário, em qualquer instância, _____________________________________
determinar a exibição reservada de qualquer documento
sigiloso, sempre que indispensável à defesa de direito _____________________________________
próprio ou ao esclarecimento de situação pessoal da
parte. _____________________________________
1. E 6. E _____________________________________
2. C 7. E _____________________________________
3. C 8. E
4. E 9. C _____________________________________
5. C 10. E
_____________________________________
E - Errada
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C - Certa
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ANOTAÇÔES
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