3PDFsam FMDS0307 BRZ
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O ponto de demanda C representa um sistema de volume alto e pressão moderada. A bomba pode suprir a
demanda.
O ponto de demanda D representa um sistema de volume baixo e pressão alta. O desempenho real da bomba não
pode suprir a demanda.
instalar uma válvula de alívio de pressão, é aconselhável utilizar uma operada por piloto, com a linha de impulso
conectada à tubulação de descarga da bomba de incêndio a jusante da válvula de retenção.
No caso de bombas diesel, a pressão deve ser elevada a 121% da pressão total de operação à vazão zero, pois
a pressão desenvolvida é proporcional ao quadrado da velocidade em que a bomba gira.
Controladores de velocidade de motores diesel devem ser capazes de limitar a velocidade máxima do motor
a 110%, desenvolvendo uma pressão de 121% da nominal.
Motores com arrefecimento por radiador requerem muito mais ar de arrefecimento do que motores com
arrefecimento por trocador de calor de mesma capacidade. Um bypass controlado por termostato pode ser
utilizado para obtenção de ar quente do duto de ar de descarga, a fim de reduzir o aquecimento da sala de
bombas durante a operação do motor. Direcione o ar obtido por este duto de bypass de maneira a evitar que
recircule diretamente para o radiador.
3.1.14.3 Bombas diesel de velocidade variável
Bombas diesel de velocidade variável certificadas pela FM Approvals utilizam um controle de pressão instalado a
jusante da válvula da tubulação de descarga que reduz diretamente a velocidade do motor se o limite de pressão
estabelecido for excedido. O controlador de pressão e seu dispositivo de ajuste estão localizados no motor e são
independentes do painel de controle da bomba de incêndio. Pode-se desabilitar o controle de velocidade variável
com o fechamento da válvula da tubulação de controle, instalada entre a descarga da bomba e o controle de
pressão no motor.
4.0 REFERÊNCIAS
4.1 FM Global
4.1.4 Publicações
Guia de bolso para inspeção, teste e manutenção de equipamentos de proteção contra incêndio (P0418)
Lista de verificação para inspeção da bomba de incêndio (P8217)
Controle limitador de pressão por velocidade variável: Sistema de controle para limitar a pressão de descarga
produzida por uma bomba de incêndio por meio da redução da velocidade do motor da bomba.
Edifício alto: Prédio com mais de 23 m (75 ft) de altura.
Estudo de esforços dinâmicos: Análise de engenharia feita com o propósito de identificar e eliminar forças
torcionais e frequências ressonantes lineares prejudiciais na faixa de velocidade operacional de
equipamentos rotativos.
Fator de serviço: Multiplicador que, quando aplicado à potência nominal de um motor de corrente alternada,
indica a carga permitida que pode ser obtida em tensão, frequência e temperatura nominais. O multiplicador do
fator de serviço (ex., 1,15) indica que é permitido ao motor ter sobrecarga de 1,15 vez sua potência nominal sem
causar degradação do isolamento ou redução significativa da durabilidade.
Motor: Motor elétrico ou diesel que aciona a bomba de incêndio.
Motor diesel: Motor de combustão interna no qual o combustível entra em ignição pela ação do calor resultante da
compressão do ar fornecido para combustão.
Painel de controle da bomba de incêndio: Grupo de dispositivos instalados em gabinete que serve para
controlar, de forma pré-determinada, a partida e a parada do motor da bomba de incêndio, assim como monitorar e
indicar as condições do conjunto da bomba.
Painel de controle de bomba de espuma: Painel especial que visa atender aos requisitos únicos de bombas de
incêndio diesel ou elétricas utilizadas para bombeamento de líquido gerador de espuma.
Painel de controle de bomba de incêndio com motor diesel: Painel para controle de bombas de incêndio
acionadas por motor diesel.
Painel de controle de bomba de incêndio elétrica: Painel para controle de bombas de incêndio acionadas por
motor elétrico.
Partida em tensão total ou tensão reduzida: Os painéis de controle de motores elétricos podem ser
configurados para partida em corrente total (em tensão total) ou em corrente reduzida (em tensão reduzida).
Poço de sucção: Área definida cercada por grades abertas e telas, cheia de água proveniente de um corpo de
água aberto como lago, rio ou reservatório, utilizada como fonte de sucção da bomba de incêndio.
Pressão de descarga total: Leitura do manômetro em kPa (psi) no flange de descarga da bomba, relativa à linha
de centro da bomba, mais a pressão de velocidade no ponto de fixação do manômetro.
Pressão de operação à vazão nula: Pressão útil em kPa (psi) desenvolvida pela bomba à velocidade nominal
com vazão zero.
Pressão de operação máxima: A maior pressão desenvolvida no flange de descarga da bomba em qualquer
situação prevista de pressão de sucção e vazão da bomba.
Pressão de sucção negativa total: Condição em que a pressão de sucção está abaixo da atmosférica. A pressão
de sucção negativa total é a soma algébrica da leitura do manômetro em kPa (psi) no flange do bocal de sucção
da bomba, com relação à linha de centro da bomba, com a pressão de velocidade no ponto de fixação
do manômetro.
Pressão de sucção positiva (NPSH) requerida: A pressão de sucção mínima da bomba necessária para evitar
vaporização de água (cavitação) na bomba.
Pressão de sucção total: Condição em que a pressão de sucção está acima da atmosférica. A pressão de
sucção total é a soma algébrica da leitura do manômetro em kPa (psi) no flange do bocal de sucção da bomba,
com relação à linha de centro da bomba, com a pressão de velocidade no ponto de fixação do manômetro.
Também chamada “pressão de sucção positiva”.
Pressão nominal: Pressão em quilopascals - kPa (libras por polegada quadrada) desenvolvida pela bomba
quando opera na capacidade nominal.
Pressão total: Diferença algébrica entre a pressão de descarga total e a pressão de sucção total. Onde a pressão
de sucção é positiva, a pressão total é igual à pressão de descarga total menos a pressão de sucção total. Onde
a pressão de sucção é negativa, a pressão total é igual à pressão de descarga total mais a pressão de sucção
negativa total.
Selo mecânico: Dispositivo que forma um selo entre o eixo da bomba e os componentes fixos. Pode ser utilizado
em lugar da gaxeta de compressão (macia). A selagem primária é obtida por duas superfícies muito planas
sobrepostas que ficam perpendiculares ao eixo. O atrito entre essas duas superfícies minimiza vazamentos. Uma
das superfícies é mantida em uma estrutura estacionária, a outra é fixada ao eixo e gira com ele. Em geral são
utilizados materiais diferentes para o inserto estacionário e a superfície dos anéis de vedação rotatórios para
evitar aderência entre eles.
Tanque-pulmão: Tanque de água para proteção contra incêndio que não tem volume suficiente para atender
à demanda total da proteção, e que utiliza reabastecimento automático para se adequar.
Válvula de alívio (principal): Válvula próxima à descarga da bomba de incêndio utilizada para limitar a pressão do
sistema de proteção contra incêndio em condições anormais.
Válvula de alívio de circulação: Válvula instalada na bomba de incêndio com o objetivo de descarregar
pequenas quantidades de água a fim de evitar sobreaquecimento da bomba quando operada à vazão nula.
Válvula de redução de pressão: Válvula em um sistema de proteção contra incêndio projetada para limitar
a pressão de água a jusante em qualquer condição de vazão (inclusive vazão zero).
Neste anexo estão registradas as mudanças feitas neste documento em cada uma das vezes que ele foi
publicado. Note que os números das seções se referem especificamente àqueles da versão publicada na
data indicada (ou seja, os números das seções nem sempre são os mesmos entre as diferentes versões).
Outubro de 2021. Revisão intermediária. As mudanças significativas incluem:
A. Inclusão de uma nova orientação para uso de várias bombas de incêndio em funcionamento simultâneo em
capacidade reduzida para fornecer o suprimento de água total a um sistema de proteção contra incêndio.
B. Atualização das orientações para consistência com a Norma Técnica 3-11, Flow and Pressure Regulating
Devices for Fire Protection Service.
C. Atualização das orientações sobre inspeção, teste e manutenção em alinhamento à Norma Técnica 2-81,
Inspeção, Teste e Manutenção de Sistemas de Proteção contra Incêndio.
D. Atualização da orientação sobre suprimentos de energia elétrica para motores elétricos de bombas de
incêndio.
E. Atualização da orientação sobre cabos de energia elétrica para consistência com a Norma Técnica 5-31,
Cables and Bus Bars.
F. Atualização da orientação sobre confiabilidade do suprimento de água para consistência com a Norma
Técnica 3-29, Reliability of Fire Protection Water Supplies.
G. Inclusão de material anexo para melhorar o uso do formulário 105, Pump Acceptance Test Data.
H. Reformatação desta norma para consistência com outras normas técnica da FM Global.
Abril de 2012. A terminologia referente a líquidos igníferos foi revisada para maior clareza e consistência com as
recomendações de prevenção de perdas da FM Global relativas a riscos de líquidos igníferos.
Julho de 2011. Pequenas alterações de texto foram feitas nesta revisão.
Setembro de 2010. Pequenas alterações de texto foram feitas nesta revisão.
Maio de 2010. Todas as referências à Norma Técnica 2-8N, Installation of Sprinkler Systems (NFPA)
substituídas pelas referências da Norma Técnica 2-0, Diretrizes de Instalação para Sprinklers Automáticos.
Junho de 2009. Foram feitos esclarecimentos na Recomendação 2.8.4.10.
Maio de 2008. Foram feitos esclarecimentos na Recomendação 2.3.3.2.
Abril de 2008. A Norma Técnica 3-7 é nova e substitui a 3-7N. O histórico de revisões da Norma Técnica 3-7N
pode ser encontrado na sua versão de 2001.
Dezembro de 2007. As seguintes alterações foram feitas:
1. O número e o título da norma técnica mudaram.
2. A norma técnica foi totalmente reescrita.
3. Foram incluídas informações sobre o uso de bombas de velocidade variável.
4. Foram incluídas informações sobre o uso de bombas com selo mecânico.
5. Foram incluídas informações sobre o uso de bombas de deslocamento positivo.
6. Foram retiradas informações sobre bombas de incêndio com turbinas de vapor.
• Alicate/amperímetro e voltímetro
•Manômetros de teste
•Tacômetro
• Tubo de Pitot com manômetro (para uso com mangueira e bocal)
C. Certifique-se de que todos os instrumentos de teste foram calibrados nos últimos 12 meses.
1. Se for utilizado cabeçote de teste, regule a descarga por meio de válvulas do cabeçote de teste e da
seleção de ponteiras de esguichos. O esguicho cônico de jato sólido tem uma ponteira de 28,6 mm (1 1⁄8 in.)
que, quando removida, deixa o esguicho com um projetor de 44,4 mm (1 3⁄4 in.).
2. Se for utilizado medidor de vazão, ajuste a válvula de descarga de modo a obter várias leituras de vazão.
3. Teste a bomba de incêndio com vários valores de vazão (entre 0% e 150% da capacidade nominal)
controlando a quantidade da água descarregada. Comece com uma vazão baixa e eleve gradualmente; dar
partida na bomba com as válvulas do cabeçote de teste abertas pode provocar cavitação. Os pontos de
teste importantes são à vazão nula (sem vazão), capacidade nominal, e 150% da capacidade nominal.
Devem-se medir dois pontos intermediários para ajudar a desenhar a curva de desempenho. Um regime
sugerido de pontos de vazão é o seguinte:
Outros pontos podem ser adicionados a critério da pessoa responsável pelos testes.
I. Registre os seguintes dados em cada ponto de teste:
1. Rpm da bomba
2. Pressão de sucção
3. Pressão de descarga
4. Quantidade e diâmetro dos bocais dos esguichos, pressão medida no Pitot para cada bocal e vazão total.
Para o medidor de vazão, registre a vazão em L/min (gpm).
5. Ampères (motores elétricos)
6. Volts (motores elétricos)
J. Cálculo dos resultados do teste:
1. Velocidade nominal. Confirme se a bomba está operando na rotação nominal.
2. Capacidade. Para um cabeçote de teste, utilize as tabelas de descarga da publicação Hydraulics Tables
(P6920) para determinar a vazão em L/min (gpm) de cada bocal em cada leitura de Pitot. Exemplo: Pressão
no Pitot de 1,1 bar (16 psi) com bocal de 44,4 mm (1 3/4 in) e coeficiente de 0,97 indica 1378 L/min (364
gpm). Some a vazão de todas as mangueiras para determinar a vazão total. No caso de medidor de vazão,
a vazão total é lida diretamente.
3. Pressão útil. É a medição do trabalho real feito pela bomba, essencialmente a diferença entre a pressão
de sucção e a pressão de descarga.
a. No caso de bombas horizontais, é a diferença entre a pressão de descarga e a pressão de sucção.
b. No caso de bombas verticais, é a soma entre a pressão de descarga e a pressão de sucção.
A pressão de sucção é calculada pela multiplicação de 0,098 bar/m (0,433 psi/ft) pela altura
em m (ft) entre o nível de água e a linha de centro da descarga da bomba.
c. Em ambos os casos, se houver diferença significativa entre os pontos efetivos dos
manômetros instalados na sucção ou descarga e a linha de centro da bomba, a diferença
deve ser incluída.
4. Alimentação elétrica: A tensão e a corrente são lidas diretamente no voltímetro/ amperímetro.
O valor é comparado à corrente total especificada na placa de identificação do motor. O único cálculo
geral é determinar a corrente máxima permitida em decorrência do fator de serviço do motor. Com
um fator de serviço de 1,15, isso resulta em aproximadamente 1,15 vez a corrente do motor, pois não
são consideradas mudanças no fator de potência e na eficiência. Se a corrente máxima registrada no
teste não exceder esse número, o motor e a bomba serão considerados satisfatórios. É muito
importante medir a tensão e a corrente com precisão em cada fase. Isso porque um suprimento de
energia em tensão insuficiente resultará em leituras altas de corrente. A correção só pode ser feita
com a melhoria do suprimento de energia; não há nada a ser feito no motor ou na bomba.
5. Correção para a velocidade nominal. Para fins de plotagem, corrija a vazão, a pressão
e a potência da bomba para a velocidade nominal em relação aos valores obtidos na velocidade
de teste. As correções são feitas da seguinte forma:
Vazão: Q2 = N2/N1 x Q1
Pressão: P2 = [N2/N1]2 x P1
Se a velocidade da bomba variar em alguns pontos, as vazões e as pressões podem ser normalizadas ao
ponto em que estariam na velocidade nominal, desde que a bomba opere dentro dos limites de projeto de
sua pressão de sucção negativa. Isso pode ser feito com aplicação de uma destas relações:
A. A vazão é proporcional à velocidade da água e, portanto, à velocidade do rotor (ou rpm).
B. A pressão útil é proporcional ao quadrado da velocidade da água e, portanto, ao quadrado da rpm.