Prova Hcfmusp 2022

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HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE


DE MEDICINA DA universidade de são paulo – HCFMUSP
escola de educação permanente – EEP

Processo Seletivo

002. Prova Objetiva


programa de residência multiprofissional e em área profissional da saúde – 2022

nutrição

 Você recebeu sua folha de respostas, este caderno, contendo 40 questões objetivas, e o caderno de prova dissertativa.
 Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
 Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum
problema, informe ao fiscal da sala para a devida substituição desse caderno.
 Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
 Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.
 A duração das provas objetiva e dissertativa é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de
respostas e para a transcrição dos textos definitivos.
 Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridas 3 horas do início das provas.
 Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua
prova, assinando termo respectivo.
 Ao sair, você entregará ao fiscal o caderno de prova dissertativa, a folha de respostas e este caderno.
 Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.

Aguarde a ordem do fiscal para abrir este caderno.

Nome do candidato

RG Inscrição Prédio Sala Carteira

Confidencial até o momento da aplicação.


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Conhecimentos Específicos 04. Pelo fato de pacientes obesos críticos apresentarem alto
risco nutricional, a terapia nutricional deve ser cuidado-
samente planejada. Sendo assim, a Diretriz Brasileira de
01. O documento Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Terapia Nutricional no Paciente Grave (BRASPEN, 2018)
de Sobrepeso e Obesidade em Adultos (Ministério da recomenda, para esses pacientes, quando a via oral não
Saúde, 2020) considera um indivíduo com risco médio estiver disponível, início de dieta enteral, após admissão
de comorbidades aquele que possui Índice de Massa na UTI, nas primeiras
Corporal (Kg/m2) de
(A) 6 - 8 horas.
(A) 22.
(B) 8 - 12 horas.
(B) 26.
(C) 12 - 18 horas.
(C) 29.
(D) 24 - 48 horas.
(D) 31.
(E) 50 - 62 horas.
(E) 34.

05. Segundo a Diretriz Brasileira de Terapia Nutricional no


02. A ingestão de quantidades inadequadas de alimentos Paciente Grave (BRASPEN, 2018), a melhor estratégia
fonte de determinados tipos de lipídeos pode levar à obe- nutricional para o paciente obeso crítico é oferta de terapia
sidade e à elevação do colesterol total e suas frações, nutricional com dieta
dentre outros desfechos. Nesse contexto, o Ministério da
Saúde, por meio do documento Cadernos de Atenção (A) hipocalórica e normoproteica.
Básica – Estratégias para o Cuidado da Pessoa com
(B) hipocalórica e hipoproteica.
Doença Crônica – Obesidade (2014), afirma que os
ácidos graxos (C) normocalórica e hiperproteica.
(A) ômega-3 reduzem o LDL-colesterol e aumentam (D) hipocalórica e hiperproteica.
triglicerídeos.
(E) normocalórica e normoproteica.
(B) ômega-6 reduzem o LDL-colesterol e o HDL-coles-
terol.

(C) saturados reduzem o HDL-colesterol e não interfe- 06. De acordo com a Diretriz BRASPEN de Terapia Nutricional
rem no LDL-colesterol. no Diabetes Mellitus (2020), está indicada a utilização de
suplemento nutricional oral especializado para pacientes
(D) ômega-9 reduzem o LDL-colesterol e elevam o portadores de DM com baixo peso, risco nutricional ou
HDL-colesterol. consumo insuficiente mesmo com aconselhamento dieté-
(E) trans elevam o LDL-colesterol e o HDL-colesterol. tico, com frequência diária de

(A) 1 vez.

03. Em relação à evolução dietética no pós-operatório da (B) 1 a 2 vezes.


cirurgia bariátrica, o documento Cadernos de Atenção
(C) 2 a 3 vezes.
Básica – Estratégias para o Cuidado da Pessoa com
Doença Crônica – Obesidade (Ministério da Saúde, (D) 3 a 4 vezes.
2014) afirma que, na dieta
(E) 5 vezes.
(A) líquida restrita, podem ser ofertados ao paciente até
80 mL por refeição.

(B) líquida completa, podem ser ofertados ao paciente 07. Em pacientes com gastroparesia diabética, a Diretriz
até 200 mL por refeição. BRASPEN de Terapia Nutricional no Diabetes Mellitus
(2020) recomenda, como medida para otimizar o esva-
(C) semilíquida, podem ser ofertados ao paciente até ziamento gástrico, uso de
250 mL por refeição.
(A) fórmulas com alto teor de fibras.
(D) pastosa, podem ser ofertados ao paciente até 300 g
por refeição. (B) dieta isosmolar.

(E) branda, podem ser ofertados ao paciente até 350 g (C) fórmulas com elevada quantidade de lipídios.
por refeição.
(D) dieta hiperosmolar.

(E) nutrição enteral em posição gástrica para pacientes


com alto risco para aspiração.

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08. De acordo com a Portaria Conjunta no 17, de 12 de 11. A Diretriz ACERTO de intervenções nutricionais no
novembro de 2019, que aprova o Protocolo Clínico e peri-operatório em cirurgia geral eletiva (de-Aguilar-
Diretrizes Terapêuticas do Diabete Melito Tipo 1 (Ministério -Nascimento et al., 2017) recomenda, para a maioria
da Saúde, 2019), a contagem de carboidratos pode ser dos pacientes em terapia nutricional enteral, nos
utilizada por todo paciente com diabetes como terapia primeiros dias de pós-operatório, aporte proteico diário
nutricional. Nesse contexto, é um alimento que não precisa aproximado de
entrar no cômputo da contagem de carboidratos:
(A) 1,0 g/kg de peso.
(A) pão integral.
(B) 1,5 g/kg de peso.
(B) suco de fruta natural. (C) 2,0 g/kg de peso.
(C) queijo. (D) 2,5 g/kg de peso.
(D) aveia. (E) 3,0 g/kg de peso.
(E) pipoca.
12. O documento BRASPEN Recomenda: Indicadores de
Qualidade em Terapia Nutricional (2019) afirma que a
09. O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo
triagem de risco nutricional (NRS, 2002), em pacientes
da infecção pelo HIV em adultos (Ministério da Saúde, 2017)
hospitalizados, é feita pela aplicação de ferramentas
apresenta algumas recomendações dietéticas para pacien-
específicas compostas por questionário que avalia
tes com hipercolesterolemia. Nesse contexto, o consumo
estado nutricional atual e gravidade da doença, combi-
de alguns alimentos deve ser evitado e outros podem ser
nando algumas medidas, dentre elas,
consumidos com moderação, dentre eles,
(A) circunferência do braço.
(A) gema de ovo.
(B) diâmetro sagital.
(B) iogurte integral.
(C) força de preensão manual.
(C) salsicha.
(D) ingestão alimentar na última semana anterior à
(D) queijo amarelo. admissão.
(E) mel. (E) compleição física.

10. De acordo com o documento Terapia Nutricional nas 13. A avaliação da porcentagem de perda de peso é impor-
Doenças Hepáticas Crônicas e Insuficiência Hepática, tante preditor de risco nutricional. Dessa forma, o docu-
2011, (Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e mento Campanha “Diga não à desnutrição”: 11 passos
Enteral, Colégio Brasileiro de Cirurgiões e a Associação importantes para combater a desnutrição hospitalar
Brasileira de Nutrologia), é correto afirmar que (BRASPEN, 2018) recomenda aferição do peso dos
pacientes hospitalizados, no mínimo,
(A) prebióticos não são indicados para o tratamento da
encefalopatia hepática (EH). (A) 1 vez ao dia.

(B) dieta parenteral suplementada com aminoácidos de (B) 1 vez por semana.
cadeia ramificada aumenta o percentual de sobrevida (C) 2 vezes por semana.
de pacientes com EH aguda.
(D) 1 vez a cada 15 dias.
(C) crianças com insuficiência hepática aguda apre-
(E) 1 vez ao mês.
sentam prejuízo do estado nutricional com a terapia
nutricional agressiva.

(D) probióticos e simbióticos são indicados no tratamento 14. O tempo excessivo de jejum dos pacientes durante a
da EH. internação hospitalar é um importante fator de risco
para desnutrição hospitalar. Nesse contexto, o docu-
(E) em pacientes com doença hepática gordurosa não mento Campanha “Diga não à desnutrição”: 11 passos
alcoólica, o uso de ácido graxo ômega-3 não promove importantes para combater a desnutrição hospitalar
benefícios na redução da inflamação e da infiltração (BRASPEN, 2018) recomenda possível indicação de
gordurosa no fígado. vias alternativas de alimentação para pacientes em
jejum por mais de
(A) 12 horas.
(B) 18 horas.
(C) 24 horas.
(D) 36 horas.
(E) 48 horas.

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15. Por meio do exame físico, é possível a identificação de 19. Dos alimentos listados a seguir, o que deve ser excluído
deficiências nutricionais. Dessa forma, é correto afirmar da dieta do celíaco é:
que manchas acinzentadas, brilhantes e triangulares na
(A) alfarroba.
conjuntiva dos olhos indicam deficiência, em especial, de
(B) araruta.
(A) vitamina D.
(C) espelta.
(B) cálcio.
(D) farinha de painço.
(C) cobre.
(E) arroz cateto.
(D) manganês.

(E) vitamina A.
20. De acordo com a Associação Médica Brasileira no Projeto
Diretrizes - Doença de Crohn Tratamento com Probióticos,
16. A Síndrome de Wernicke-Korsakoff é caracterizada por Prebióticos e Simbióticos (2017), é correto afirmar que
lesões da base do cérebro, hipotálamo, tálamo e corpos
(A) os probióticos são significativamente eficazes na
mamilares, com proliferação glial, dilatação capilar e
indução e manutenção da remissão, em pacientes
hemorragia perivascular, e decorre da deficiência de um
com doença de Crohn (DC).
importante nutriente, a saber
(B) não há indicação para o uso de probióticos na preven-
(A) riboflavina.
ção da recorrência pós-operatória da DC.
(B) tiamina.
(C) há evidências robustas que sustentam o uso de prebió-
(C) vitamina C. ticos no tratamento da DC ativa.

(D) ferro. (D) há evidências robustas que sustentam o uso de simbió-


ticos na DC ativa.
(E) cálcio.
(E) os probióticos previnem recidiva endoscópica na
DC, definida de acordo com o escore de Rutgeerts
17. Em relação aos marcadores bioquímicos do estado nutri- ≥1, ≥2 ou ≥3.
cional avaliados em idosos hospitalizados, o I Consenso
Brasileiro de Nutrição e Disfagia em Idosos hospitalizados
(SBGG 2011) afirma que 21. De acordo com a Diretriz BRASPEN de Terapia Nutricio-
nal no Paciente com Doença Renal (2021), em relação
(A) as concentrações de pré-albumina estão aumentadas
à recomendação de oferta energética para gestantes
em processos inflamatórios.
com doença renal crônica estágio 1-5, é correto afirmar
(B) as concentrações de albumina estão diminuídas em que devem ser acrescentadas no terceiro trimestre de
quadros inflamatórios. gestação

(C) as concentrações de transferrina estão diminuídas na (A) 100 kcal/dia.


carência de ferro.
(B) 180 kcal/dia.
(D) valores de albumina entre 2,4 e 2,9 g/dL indicam
(C) 275 kcal/dia.
depleção grave.
(D) 475 kcal/dia.
(E) valores de pré-albumina > 10 mg/dL são considerados
normais. (E) 600 kcal/dia.

18. Paciente internado em hospital geral com queixa de 22. Segundo a Diretriz BRASPEN de Terapia Nutricional
dificuldade para deglutir alimentos recebeu prescrição no Paciente com Doença Renal (2021), para adultos
de dieta pastosa. São alimentos que atendem adequa- com doença renal crônica estágio 5, em hemodiálise
damente à prescrição: ou diálise peritoneal, a recomendação de ingestão
proteica diária é de
(A) mingau de amido de milho, pão de forma com marga-
rina, mamão. (A) 0,6 g/kg de peso.

(B) leite com café, torrada com queijo processado, pera. (B) 0,8 g/kg de peso.

(C) chá de camomila, biscoito de água e sal com geleia, (C) 1,0 g/kg de peso.
melão.
(D) 1,2 g/kg de peso.
(D) chá de erva-doce, torrada integral com manteiga,
(E) 1,8 g/kg de peso.
melancia.

(E) mingau de fubá, pão francês com queijo branco,


maçã.

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23. A hipercalemia é caraterizada pela presença de sintomas 27. Componente da classe dos flavonoides, a quercetina
como parestesia, dores musculares, confusão mental tem sido estudada pelo seu potencial efeito antioxidante,
e arritmia, ocorrendo mais comumente na presença de anticarcinogênico e protetor dos sistemas renal, cardio-
insuficiência renal. Tal condição clínica está associada à vascular e hepático. Está presente em alguns alimentos,
concentração sérica elevada de em especial,

(A) potássio. (A) no óleo de soja.

(B) magnésio. (B) na carne de porco.

(C) sódio. (C) no leite integral.

(D) ferro. (D) no abacate.

(E) fósforo. (E) na maçã.

24. A Diretriz BRASPEN de terapia nutricional no paciente 28. De acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêu-
com câncer (2019) recomenda consultas semanais com ticas – Alergia à Proteína do Leite de Vaca (CONITEC
nutricionistas durante a radioterapia de câncer de cabeça – Ministério da Saúde, 2017), para crianças com tal con-
e pescoço por, pelo menos, dição clínica que apresentem sintomas graves, como
desnutrição proteico-energética moderada ou grave com
(A) 2 semanas.
descompensação metabólica, sangramento intestinal
(B) 3 semanas. intenso e anemia grave, dermatite atópica grave e
generalizada, com hipoproteinemia e comprometimento
(C) 6 semanas. no crescimento, recomenda-se como primeira opção o
(D) 8 semanas. uso de fórmulas à base de

(E) 10 semanas. (A) hidrolisado proteico de arroz.

(B) alfa lactoalbumina.

(C) aminoácidos livres.


25. Em relação às estratégias de manejo nutricional dos efei-
tos adversos mais frequentemente associados ao trata- (D) beta lactoglobulina.
mento antineoplásico, a Diretriz BRASPEN de terapia
nutricional no paciente com câncer (2019) recomenda, (E) concentrado proteico de soja.
em casos de

(A) odinofagia, preferir alimentos secos. 29. De acordo com a ANVISA (2018), no documento –
Perguntas e Respostas Enriquecimento de Farinhas de
(B) xerostomia, evitar ingerir líquidos durante as refeições. Trigo e de Milho com Ferro e Ácido Fólico – no Brasil, nas re-
(C) mucosite oral, preferir alimentos cítricos. giões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, após o enriquecimento
das farinhas com ácido fólico, foi verificada redução signifi-
(D) diarreia, preferir dieta rica em fibra insolúvel. cativa (aproximadamente 30%) na prevalência de
(E) disfagia grave, utilizar terapia nutricional enteral. (A) raquitismo.

(B) escorbuto.

26. Para pacientes com câncer submetidos à cirurgia, desnu- (C) beribéri.
tridos ou em risco de desnutrição, candidatos a cirurgia
(D) doenças do tubo neural.
de médio ou grande porte, a Diretriz BRASPEN de tera-
pia nutricional no paciente com câncer (2019) recomen- (E) pelagra.
da uso de fórmulas hiperproteicas, com imunonutrientes
(arginina, ácidos graxos ômega-3 e nucleotídeos), por via
oral ou enteral, no período perioperatório, na quantidade 30. Nutriente cuja deficiência é responsável pela doença
mínima diária de hemorrágica em recém-nascidos, decorrente de transporte
placentário deficiente do referido nutriente, além de esto-
(A) 500 mL.
ques hepáticos limitados e baixo conteúdo no leite materno.
(B) 800 mL. O texto se refere

(C) 1 000 mL. (A) à vitamina K.

(D) 1 200 mL. (B) ao ácido pantotênico.

(E) 1 400 mL. (C) ao betacaroteno.

(D) à vitamina E.

(E) à vitamina B6.

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31. Conforme referenciado pela Sociedade Brasileira de 34. De acordo com a RDC no 460, de 21 de dezembro de
Pediatria (2020), no Manual de Suporte Nutricional da 2020 (ANVISA), que dispõe sobre os requisitos sanitários
Sociedade Brasileira de Pediatria, a nutrição parenteral das fórmulas dietoterápicas para erros inatos do metabo-
(NP) é um procedimento que faz parte da rotina de lismo, é correto afirmar que as referidas fórmulas desti-
assistência em terapia intensiva neonatal. Sendo assim, nadas a lactentes e crianças de primeira infância devem
os recém-nascidos prematuros iniciam a NP no primeiro atender alguns requisitos, dentre eles,
dia de vida, devendo-se garantir um aporte proteico diário
inicial (A) os ingredientes, incluindo os aditivos alimentares,
utilizados em sua formulação devem ser isentos de
(A) > 0,3 g/kg. glúten.

(B) > 0,6 g/kg. (B) as gorduras parcialmente hidrogenadas podem ser
utilizadas na sua composição.
(C) > 0,8 g/kg.
(C) os óleos parcialmente hidrogenados podem ser utili-
(D) > 1,0 g/kg. zados na sua composição.
(E) > 1,5 g/kg. (D) o mel pode ser utilizado na formulação de produtos
destinados a lactentes.

(E) a frutose e o fluoreto podem ser utilizados na formu-


32. De acordo com o Ministério da Saúde (2016), no Manual lação de produtos destinados a lactentes.
de Terapia Nutricional na Atenção Especializada Hospi-
talar no Âmbito do SUS, em pediatria, a indicação de
terapia nutricional deve ser considerada na presença de
alguns fatores de risco, por exemplo ausência de ganho 35. Segundo a RDC no 45, de 19 de setembro de 2011
de peso após 2 anos de idade por período superior a (ANVISA), que dispõe sobre o regulamento técnico para
fórmulas infantis para lactentes destinadas a necessida-
(A) 1 mês. des dietoterápicas específicas e fórmulas infantis de se-
guimento para lactentes e crianças de primeira infância
(B) 1,5 mês.
destinadas a necessidades dietoterápicas específicas, o
(C) 2 meses. rótulo de tais fórmulas deve conter algumas orientações,
por exemplo:
(D) 2,5 meses.
(A) quando necessário o preparo com antecedência do
(E) 3 meses. produto, a fórmula reconstituída deve ser refrigerada à
temperatura menor que 8 ºC, por no máximo 24 horas.

(B) instruções sobre o reaproveitamento dos restos do


33. A Sociedade Brasileira de Pediatria (2020), no Manual de produto preparado, com informações sobre tempo e
Suporte Nutricional da Sociedade Brasileira de Pediatria, temperatura de armazenamento.
afirma, em relação à nutrição da criança com fibrose
cística, que (C) o produto deve ser preparado com água fervida e
posteriormente resfriada à temperatura não inferior
(A) os carboidratos devem ser consumidos em quanti- a 70 ºC, para produtos que necessitam de recons-
dade de 50 a 60 % do valor energético total (VET) tituição.
da dieta.
(D) em caso de fórmulas com probióticos, a informação
(B) as proteínas devem ser consumidas em quantidade que o produto contém probióticos e é indicado para
de 10 a 15 % do valor energético total (VET) da dieta. lactentes imunocomprometidos (com deficiências no
sistema imunológico), prematuros ou com doenças
(C) os lipídeos devem ser consumidos em quantidade de do coração.
35 a 40 % do valor energético total (VET) da dieta.
(E) em caso de produto com mel, destinados a crianças
(D) os triglicerídeos de cadeia média, para fornecimento de primeira infância, a seguinte frase de advertência,
de ácidos graxos essenciais, devem ser de utilização em destaque e negrito: “Este produto contém mel
prioritária. e não deve ser consumido por crianças até 3 (três)
(E) as vitaminas hidrossolúveis devem ser suplementadas anos de idade”.
mesmo em pacientes estáveis, para compensação das
perdas inerentes ao quadro clínico.

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36. Gestantes e nutrizes devem ter um adequado aporte de 39. A Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica
nutrientes para manutenção de sua própria saúde e tam- e Aguda (Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2018)
bém do bebê. Nesse contexto, assinale a alternativa que recomenda como parte do tratamento de indivíduos com
apresenta corretamente a ingestão adequada diária de insuficiência cardíaca, para redução da mortalidade e de
vitamina D para gestantes e nutrizes, respectivamente, internações, o uso de suplemento alimentar com
de acordo com Dietary Reference Intakes (1997).
(A) aspartato de arginina.
(A) 5 mcg e 5 mcg.
(B) triglicerídeos de cadeia média.
(B) 5 mcg e 10 mcg.
(C) ácidos graxos poli-insaturados n-3.
(C) 5 mcg e 15 mcg.
(D) resveratrol.
(D) 10 mcg e 15 mcg.
(E) licopeno.
(E) 15 mcg e 15 mcg.

37. De acordo com a Resolução RDC no 503, de 27 de maio 40. A ingestão de determinados tipos de alimentos, em fun-
de 2021 (ANVISA), que dispõe sobre os requisitos míni- ção de sua composição, pode impactar significativamente
mos exigidos para a Terapia de Nutrição Enteral, é correto na saúde cardiovascular. Nesse contexto, o documento
afirmar que é de competência do nutricionista Posicionamento sobre o Consumo de Gorduras e Saúde
Cardiovascular – 2021 (Sociedade Brasileira de Cardio-
(A) administrar a nutrição enteral, observando as reco- logia, 2021) afirma que
mendações das Boas Práticas de Administração.
(A) aproximadamente 63% da gordura do cacau é
(B) indicar a nutrição enteral, após avaliação nutricional. constituída por ácidos graxos monoinsaturados e
poli-insaturados.
(C) avaliar a fórmula escolhida quanto à compatibilidade
físico-química droga-nutriente e nutriente-nutriente. (B) o óleo de coco é composto, quase em sua totalidade,
(D) definir a via de administração da nutrição enteral. por ácidos graxos saturados, dos quais o láurico é o
que está presente em maior quantidade.
(E) formular a nutrição enteral estabelecendo a sua
composição qualitativa e quantitativa. (C) a manteiga é composta por ácidos graxos saturados
(51,5%), destacando-se o láurico (24%) e o mirístico
(10%).

38. De acordo com a RDC no 21, de 13 de maio de 2015 (D) a quantidade de gordura e a distribuição de ácidos
(ANVISA), que dispõe sobre o regulamento técnico de graxos nas carnes variam de acordo com o animal e
fórmulas para nutrição enteral, a fórmula padrão para o tipo de corte, e, de maneira geral, as carnes con-
nutrição enteral pode ser adicionada de fibra alimentar têm principalmente ácidos graxos poli-insaturados.
desde que a quantidade não seja superior a:
(E) a gordura de leite e derivados integrais é constituída
(A) 2 g / 100 kcal. principalmente por ácidos graxos monoinsaturados,
especialmente o mirístico.
(B) 5 g / 100 kcal.

(C) 10 g / 100 kcal.

(D) 15 g / 100 kcal.

(E) 18 g / 100 kcal.

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