A Espiritualidade Do Ministro Extraordinário Da Sagrada Comu
A Espiritualidade Do Ministro Extraordinário Da Sagrada Comu
A Espiritualidade Do Ministro Extraordinário Da Sagrada Comu
DA SAGRADA COMUNHÃO
1 Tessalonissenses 5, 17-24.
- “Ela consiste essencialmente em uma busca pessoal de sentido para o próprio existir
e agir. Acha-se, por isso, unida à motivação profunda que nos faz crer, lutar e amar”
- §2697 A oração é a vida do coração novo e deve nos animar a cada momento.
Nós, porém, esquecemo-nos daquele que é nossa Vida e nosso Tudo. Por isso os
Padres espirituais, na tradição do Deuteronômio e dos profetas, insistem na
oração como "recordação de Deus", como um despertar freqüente da "memória
do coração": "E preciso se lembrar de Deus com mais freqüência do que se
respira". Mas não se pode orar "sempre", se não se reza em certos momentos,
por decisão própria: são os tempos fortes da oração cristã, em intensidade e
duração.
2) Cristocêntrica
A espiritualidade cristã só pode ser vivida da mesma forma que Jesus a vivenciava. Não dá
para ter espiritualidade cristã sem ter Jesus Cristo como nosso mestre.
3) Trinitária
A fonte de esperança do cristão é saber-se filho de Deus, irmão de Jesus e templo do Espírito
Santo. A espiritualidade cristã tem suas raízes fincadas na experiência pessoal na Trindade
Santa, especialmente pelos valores traduzidos do Evangelho e de forma experiencial pelo
seguimento dos passos de Jesus Cristo.
4) Bíblica
A espiritualidade cristã fundamenta-se na tradição bíblica. Esse estudo não nos leva a um
processo de ajuste aos valores sociais dominantes, mas a um caminho que envolve crise e
transformação, no qual a tensão entre a Palavra de Deus e o mundo estará sempre presente.
5) Missionária
“No seguimento de Jesus Cristo aprendemos e praticamos as bem-aventuranças do Reino, o
estilo de vida do próprio Jesus: seu amor e obediência filial ao Pai, sua compaixão entranhável
frente à dor humana, sua proximidade aos pobres e aos pequenos, sua fidelidade à missão
encomendada, seu amor serviçal até a doação de sua vida” (DAp 139).
6) Orante
Tem haver com oração pessoal e vida eucarística. “Lembrem-se, porém, que a oração deve
acompanhar a leitura da Sagrada Escritura para que haja colóquio entre Deus e o homem,
pois com Ele falamos quando rezamos e a Ele ouvimos quando lemos os divinos oráculos.”
(DV 25)
Extraordinariedade
- O Direito Canônico afirma, através do cânon 230, que “onde a necessidade da Igreja o
aconselhar, na falta de ministros, podem também os leigos exercer o ministério da
palavra, presidir as orações litúrgicas, administrar o batismo e distribuir a sagrada
Comunhão”.
- Muitas vezes somos levados a deixar o termo “extraordinário” subir à cabeça e nos
cremos imprescindíveis ou insubstituíveis.
- Levar Cristo vivo aos necessitados, doentes ou moribundos, nos torna notáveis já
que temos o propósito de alimentar os que clamam pelo alimento que só o Senhor
ressuscitado dá. Este propósito deve alimentar a espiritualidade do Ministro
Extraordinário da Sagrada Comunhão.
2) Esperança
“Que o Deus da esperança vos cumule de alegria e de paz na fé, a fim de que transbordeis de
esperança pelo poder do Espírito Santo” (Rm 15, 13).
A respeito da esperança Santa Tereza D’Ávila dizia que devemos “ouvir não só com os
ouvidos, mas com o coração”. Os Ministros da Eucaristia partilham com os outros o Corpo e o
Sangue de Cristo ressuscitado. Dessa forma, partilham a esperança, para esta vida e para a
outra. Não só partilham, bem como alimentam a esperança. Há muitíssimos relatos que
afirmam que os doentes ao receberem a comunhão levada por um Ministro Extraordinário da
Sagrada Comunhão voltam a ter esperança, o que os deixam muito felizes. É importante não
pensar na esperança como sendo um remédio que cura tudo. A esperança é o alimento
necessário para prosseguir vivendo, com paz e tranqüilidade.
3) Caridade / Amor
São Paulo é intrigante ao afirmar que das três virtudes, ainda que todas importantes, o amor é
a maior:“Atualmente permanecem as três coisas: a fé, a esperança e o amor. Mas a maior é o
amor.”
Os Ministros da Eucaristia são chamados a serem instrumentos do amor de Deus. Por isso é
importante retomar o contexto da carta aos Coríntios: sem uma rica vida interior, sem uma
espiritualidade vivificante, o ato de levar ou dar comunhão durante as celebrações
eucarísticas é apenas um ato mecânico, sem a beleza e a mística do Jesus ressuscitado. Para
exercer o ministério eucarístico em plenitude há que se fazê-lo com o coração transbordante
do amor de Deus. Uma boa prática para se conseguir isso é a prática da oração.
Uma prática religiosa bastante recomendada aos Ministros da Eucaristia é a adoração
ao Santíssimo Sacramento. O tempo passado na presença do Santíssimo alimenta a
espiritualidade, em particular, do Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão.
Presença
O ministério da Eucaristia é o ministério da presença. Logicamente, a presença real de Jesus
Cristo ressuscitado na Eucaristia. Mas também a presença de Jesus Cristo na pessoa do Ministro
Extraordinário da Sagrada Comunhão e naqueles a quem se oferece a sagrada comunhão.
O Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão deve transmitir a presença divina, essa
presença que comunica e alimenta a nossa fé, presença que dá vida nova à relação do
comungante com Cristo.
O ministério da Eucaristia é também o ministério da presença do Ministro Extraordinário da
Sagrada Comunhão Eucarística na comunidade. Sua presença constante, sua dedicação, sua
disposição de estar presente quando necessário, seu desejo de compartilhar a si mesmo e o
seu tempo com os outros, alimenta e suporta a fé daqueles a quem você serve como Ministro
Extraordinário da Sagrada Comunhão.