Cozinheiro Básico
Cozinheiro Básico
Cozinheiro Básico
Introdução
Exige-se ainda que um bom cozinheiro tenha boa resistência física e psicológica e
muita originalidade.
Aguce os Sentidos para Aprender a Cozinhar
A visão, olfato, tato, audição e principalmente o palador são fortes aliados de
quem cozinha. É possível reconhecer o ponto do bife pelo tato, distinguir o som da
fervura ou atestar se a pururuca da costelinha suína está crocante somente
batendo com a colher.
Use estes cinco sentidos no preparo dos pratos e você vão cozinhar melhor.
Qualquer um que tenha alguma experiência, sabe que cozinhar vai muito além do
sabor: tem o toque (dar tapinhas na tampa para ter certeza de que está firme, por
exemplo), o aroma (inspirar os cheiros que vão mudando conforme a massa
começa a assar), o som (ouvir os chiados e as borbulhas) e a visão (ver os
líquidos engrossando)
O olfato, também precisa ser levado a sério por quem pretende trabalhar na área
da gastronomia, assim como a visão, o tato e a audição. Quem pode negar a
importância da apresentação de um prato? E o papel do contraste entre as cores
dos alimentos? Sem mencionar o quanto a consistência, a textura e a temperatura
dos alimentos infuenciam nossa apreciação por eles. Mesmo a audição influi na
hora da refeição, por mais surpreendente que isso pareça. Imagine uma porção de
batatas fritas douradinhas que não façam o “crac” quando você as morde, uma
vez que você está esperando o som da crocância...
Por tudo isso, cozinhar é uma atividade central na vida de qualquer sociedade e é
algo muito mais complexo do que se pode pensar à primeira vista. Exige a
combinação de técnica, repertório, criatividade e sensibilidade.
3ª dica: você precisa encontrar o seu espaço neste ritmo alucinante, pois faz
parte do negócio.
A primeira vez que o recém-chegado se depara com uma cozinha profissional,
com ritmos acelerados, é marcante. Em menos de 3 segundos você sente como
se estivesse em uma tormenta em pleno mar aberto. Parece que tudo aquilo que
você aprendeu na teoria some como num passe de mágica e o “branco” toma
conta da mente e do corpo. Certamente você irá ao banheiro e se perguntará no
espelho: “o que é que eu estou fazendo aqui?”. Conseguir aprender algo durante o
turno de trabalho pode ser considerado um “prêmio de loteria”. A correria é
tamanha que mal dá tempo de prestar atenção. Muitos só conseguem mesmo
dicas, pequenas “pílulas” que devem ser aprendidas, guardadas e usadas com
cuidado, já que aquilo é o seu dia-a-dia.
– Coifa
– Fritadeira elétrica água e óleo
– Descascador de batatas
– Moedor de carnes
– Réchauds ou buffets
– Balança
– Cortador de Legumes
Cada faca possui um tamanho, peso, modelo e design para a função que lhe é
empregada.
Os modelos de facas que serão abordados a seguir lhe ajudarão bastante na hora
de escolher uma faca, tanto no momento de sua utilização como no momento da
compra.
As descrições e imagens das facas a seguir são das mais utilizadas na cozinha e
você pode usar esta relação como um guia para saber quando e onde utilizá-las.
Facas de tornear também podem ser usadas para cortar frutas macias e legumes.
Faca para Desossar e Filetear
É uma faca com uma lâmina fina e estreita, com 5 ou 6 polegadas de comprimento
(15cm), utilizada para remover o osso principal no interior de uma peça de carne
ou em torno de ossos. A lâmina deve ter a rigidez proporcional ao tamanho do
osso a ser removido. Pode ser usada também para filetar filés finos.
Faca de Cerâmica
Com uma lâmina feita a partir de óxido de zircónio, está faca é feita de substância
muito dura e durável que é, apenas ligeiramente, mais macia do que a dureza dos
diamantes. Com uma lâmina mais dura do que o aço, facas feitas de cerâmica
industrial não perdem o fio de corte facilmente e irão manter-se extremamente
afiadas por um bom tempo antes da necessidade de serem amoladas novamente.
tornando o fatiamento em fatias finas uma tarefa fácil. Porém não use esta faca
para cortar materiais mais duros, como ossos ou alimentos de textura muito
consistente, pois pode danificar a lâmina ou até quebrar. Isto se deve à dureza e à
rigidez das lâminas de cerâmica, que não são tão flexíveis como os metais
comuns.
Faca do Chefe ou Faca de Cozinha
Esta que também chamada de faca do cozinheiro, é uma faca de cozinha que
tanto que é usada para todos os propósitos, ou seja, cortar, picar e fatiar.
Disponível no mercado nos 6, 8, 10 e 12 polegadas. As de tamanho menor são as
facas mini-chefe enquanto as de comprimento mais longos são conhecidas como
facas do chefe tradicionais. Esta faca todo cozinheiro deve tera poir o peso e
equilíbrio desta faca permite que seja usada para trabalhos pesados, como cortes
mais espessos de legumes, frutas e carnes.
Tipicamente, a faca terá fio de corte nos dois lados das lâminas e pontiagudo para
inserir no invólucro (casca) do molusco, depois torcemos a lâmina para forçar a
abertura e separação da concha.
Cutelo
Esta lâmina chanfrada facilita o corte de vegetais ou materiais duros, tais como
ossos. O lado plano sem corte da lâmina pode ser utilizado para bater na carne.
Se o cabo for plano na extremidade, ele pode ser usado para esmagar sementes,
alho ou outros ingredientes semelhantes. Normalmente possui um buraco na
lâmina para facilitar o armazenamento.
Este tipo de faca foi desenvolvida para cortes pesados através de substâncias
semirrígidas. Ou seja, geralmente a lâmina de corte utilizada nesse tipo de faca é
uma lâmina com serra dentada feita com um aço bastante rígido capaz de resistir
a temperaturas muito baixas e a pressões de corte mais intensas que o normal,
pois isso será necessário para cortar através do gelo e substâncias muito duras.
Esta faca pode ser usada para picar ou cortar legumes e verduras em pedaços
bem pequenos para serem utilizados em molhos, temperos, sopas, saladas e
outros pratos. As facas de picar podem ter lâminas simples ou duplas.
Faca de Descascar
É uma pequena faca com uma lâmina reta e afiada que geralmente tem de 3 a 5
polegadas de comprimento. É fácil de manusear e funciona bem para descascar e
descaroçar alimentos ou picar e cortar pequenos itens.
Esta faca é normalmente usada para preparar ingredientes para pratos de comida
asiática. Bem parecida com a “faca do chefe”, possui uma lâmina larga que tem
uma longa borda reta curvando-se ligeiramente no final. A faca santoku tem uma
lâmina mais larga, porém mais fina na espessura e mais curta no comprimento
com uma curva superior bastante gradual na extremidade fornecendo uma borda
de corte mais reta. Com uma lâmina mais fina do que a faca do chefe, a santoku
pode cortar suavemente e mais precisamente. Por exemplo facilita o corte em
vegetais densos, que possum uma tendência para fornecer mais resistência
quando se usa lâminas de largura mais grossa.
É a faca usada para cortar os pratos principais, como bife e frango. A faca tem
uma lâmina na faixa dos 12 centímetros de comprimento e varia na espessura.
Dependendo do fabricante, a lâmina pode ou não ser serrilhada. Para prolongar a
vida da lâmina serrilhada, não a lave na máquina de lavar louça pois irá estragar o
fio de corte serrilhado.
É uma faca com serrilhado fino e muito afiada. Usada para cortar alimentos que
têm um exterior resistente e o miolo mais macio, como tomate ou salame. Cortes
preciso e sem precisar fazer força ao cortar.
Uma pequena faca leve usada para cortes suaves nos mais variados alimentos.
Tem uma lâmina normalmente de 12 centímetros de comprimento, que é
ligeiramente maior do que uma faca de descascar. Este utensílio pode cortar itens
de alimentos que são muito grandes para uma faca de descascar, mas muito
pequeno para faca do chefe, como pepinos, maçãs grandes, abobrinhas, e outros
itens de médio porte. Semelhante à faca de descascar, esta faca funciona bem
para ervas, cebolas, frutas, legumes e pedaços maiores de alho.
Quanto mais tipos de facas, melhor. Um bom cutelo e uma tesoura para carnes
também devem fazer parte deste conjunto e lembre-se, facas de aço inox sempre.
Pedra de amolar: usada para amolar facas e instrumentos de corte. Esta pedra
deverá estar molhada para realizar a amolação. Mantenha a faca a um ângulo de
cerca de 30° em relação à pedra e, com a lâmina pressionada, faça a faca deslizar
na pedra, subindo e descendo, de um lado para o outro. Use toda a extensão da
pedra e repita a operação do outro lado da lâmina.
Chaira: usada para afiar rapidamente e as vezes para complementar o uso das
pedras de amolar, pois uniformiza o fio de corte.
Descascador de legumes: usado para retirar as cascas de legumes e frutas e
principalmente para descascar batatas e tubérculos de casca fina.
Batedor de arame: utilizado para misturar, homogeneizar e bater.
Ramequin (pronuncia-se ramecã): O famoso potinho de cerâmica com vincos é
super versátil. Serve para fazer porções individuais de receitas que vão ao forno,
como o soufflé, por exemplo.
Chinois (pronuncia-se chinoá): Tem esse nome porque parece um chapéu de
chinês, em forma de cone (chinois em francês quer dizer chinês). Essa peneira
profissional, rígida e feita de inox, serve para extrair líquidos de preparos como
frutas ou legumes cozidos.
Passe-vite: O nome passe-vite significa passar rápido e é isso que promete esse
"moinho de legumes". Serve para fazer purês ou extrair o suco de tomates, por
exemplo.
Raspador manual: Para extrair as mais perfeitas raspinhas, é preciso um ralador
bem fino, que é chamado no mundo culinário de Zesteur (francês) ou Zest (inglês).
- Forma de pizza
- Forma para microondas
- Frigideiras
- Jogo de pirex
- Luva térmica
- Pegador de panela
- Panos de prato
- Abridor de latas
Cortadores e abridores:
- Descascador de batatas
- Ralador multi-lados
- Batedor de carnes
- Balança de cozinha
- Escumadeira
- Espremedor de alho
- Espremedor de batatas
- Escorredor de arroz
- Escorredor de massas
- Martelo de carne
- Frigideira pequena
- Frigideira grande
- Conchas
- Pegador de macarrão
- Espátulas de patês
A panela ideal deve ser quimicamente não reativa, ou seja, não pode interagir com
os ingredientes que estão em seu interior. É aquela que não muda o gosto da
comida.
As panelas de aço inox e titânio são mais indicadas pois não liberam nenhuma
substância durante o cozimento. Outra característica essencial é conduzir calor
com eficiência, pois é dentro da panela que os ingredientes vão se unir,
homogeneamente, ou não, para passar de um estado a outro.
Extremamente prática, é uma panela que não pode faltar numa cozinha, ideal para
frituras por imersão, mas é indicada também para o preparo de molhos. A altura e
o diâmetro ajudam a concentrar os sabores sem que o líquido se perca muito
rapidamente (como no caso de caçarolas com diâmetro maior).
Caçarola média
Uma boa caçarola vai do fogão ao forno e do forno direto à mesa. Costuma ser
feita de material resistente e tem formato elegante, geralmente com tampa. O que
diferencia a caçarola de uma panela comum são as duas alças laterais, o diâmetro
e a altura.
Frigideira
Uma cozinha deve ter ao menos duas frigideiras: uma mais pesada, para fritar
como na ilustração e outra mais leve, para saltear. A frigideira pesada irá conduzir
melhor o calor. Nela é possível fazer aquele bife perfeito pois necessita de
temperatura constante, e quanto maior a espessura da panela, mais uniformidade
térmica terá.
Frigideira Sauteuse
A frigideira sauteuse é uma frigideira com laterais mais altas e arredondadas para
o centro, ou seja, perfeita para saltear e finalizar alimentos pré-cozidos.
Normalemente ela é de alumínio com revestimento anti-aderente como na
ilustração, pois o cozinheiro precisa realizar movimentos rápidos e repetidos para
saltear os alimentos.
Panela de pressão
A panela de pressão você não vai encontrar como ítem obrigatório em cozinhas de
outros países, porém no Brasil é fundamental. Sua principal qualidade é ser um
eficiente acelerador de cozimento para os alimentos. Agiliza muito os processos e
se presta a diversas finalidades como fazer aquele feijão do dia a dia com pouco
tempo de cozimento.
Espagueteira
Uma espagueteira boa precisa ser firme e pesada, de preferência de inox. Facilita
o processo de escorrer a massa, tanto a panela quanto o escorredor podem ser
usados separadamente para preparar outros alimentos.
Caçarola grande
Higiene e Roupas
Recomendações Para A Higiene Dos Manipuladores de Alimentos: Toda
pessoa que, direta ou indiretamente, seja ligado à produção de alimentos deve ser
adequadamente treinada em conceitos de higiene e sanitização e boas práticas de
manipulação de alimentos. Estes procedimentos têm como finalidade evitar que os
produtos sejam contaminados por agentes físicos, químicos ou biológicos
provenientes da pessoa que manipula diretamente as matérias–primas.
1. A Higiene Pessoal: A higiene pessoal é de extrema importância tanto para o
ambiente de trabalho como para a vida pessoal. Ao se seguir às recomendações
básicas de higiene, você garante a qualidade dos produtos que manipula bem
como evita adquirir doenças como: micoses nos pés e no corpo, cáries, doenças
de unhas e várias outras relacionadas aos microrganismos que diariamente
carrega-se das ruas.
No local de manejo/processamento, seja um restaurante ou uma pequena
cozinha, o manipulador deve seguir algumas recomendações como as descritas
abaixo:
- Fazer a barba diariamente; evitar bigodes e costeletas (se utilizados, devem ser:
bem aparados, limpos e não exagerados);
- Provar os alimentos com as mãos ou com o mesmo talher utilizado para mexer;
- Estiverem sujas;
Antes de:
- Manipular alimentos;
Depois de:
- Tocar nos sapatos;
- Levar as mãos à boca, nariz, orelhas, cabelos, etc;
- Fumar;
- Utilizar o banheiro;
- Tossir ou espirrar;
- Fazer limpeza;
- Pegar em dinheiro;
- Esfregar com sabão líquido massageando bem principalmente entre os vãos dos
dedos e lavar as unhas com escovinha própria;
- Enxaguar na torneira com água corrente esfregando até remover todo sabão das
mãos e do antebraço;
Esta solução tem como finalidade reduzir a flora microbiana restante após a
lavagem.
ATENÇÃO
- Não fazer anti-sepsia por imersão das mãos na solução e sim a borrifando nas
mãos;
- Não utilizar anti-sépticos sem ter lavado as mãos como recomendado acima;
Luvas de borracha:
- Devem ser utilizadas para a proteção do manipulador e separadas para cada tipo
de atividade e são indicadas para:
- Limpeza de banheiro;
- Após a utilização, as luvas devem ser lavadas com detergente, enxaguadas com
água corrente, desinfetadas sob fervura por 15 minutos e guardadas em local
limpo e seco, específico para este fim.
Luvas térmicas:
- As luvas térmicas são utilizadas como item de segurança. Deve-se realizar a
adequada higienização das mesmas e cuidar para não tocarem os alimentos,
quando usadas.
ATENÇÃO
Deve-se dispensar o uso de luvas descartáveis quando estas implicarem em risco
de acidente de trabalho, tais como: manuseio de fornos, fogões, fritadeiras,
flambadores, cilindros, masseiras e semelhantes, cortes no sentido do
manipulador (caso do sushiman).
- Touca branca;
- Avental de tecido;
- Luvas de acordo com o fim que se destina: de aço para manipulação de facas,
de borracha para lavagem e de plástico ou cirúrgica para manipulação de
alimentos.
Recomendações para uso e manutenção do uniforme:
As recomendações para o uso do uniforme devem ser seguidas para manutenção
e aumento do tempo de uso dos mesmos bem como para garantir que os
uniformes não serão responsáveis por qualquer contaminação dos alimentos:
ATENÇÃO
Todas as pessoas que circularem dentro da área de manipulação (visitas,
diretores, gerentes) devem dar o melhor exemplo possível aos funcionários
usando uniforme ou pelo menos jaleco e touca de proteção para os cabelos.
Como Ocorre a Contaminação de Alimentos
Podemos iniciar esta lição citando a água, pois a água pode ser contaminada de
diversas maneiras como pelo esgoto e lixo doméstico, pelos poluentes industriais,
por fertilizantes e inseticidas etc. Com os alimentos não é diferente: a presença de
elementos estranhos é sinal de contaminação.
Você já ouviu dizer que para o preparo do iogurte, por exemplo, é necessário
adicionar uma cultura de bactérias? Parece estranho, mas esse é um tipo de
micro-organismo desejável, utilizado na produção de alguns alimentos e bebidas,
como queijos, cervejas, vinhos e pães.
A maioria das doenças transmitidas por alimentos é causada por bactérias, porém
existem outros tipos de micro-organismos como fungos, vírus e protozoários.
A Salmonella.
Encontrada em alimentos crus, como frango, porco e ovos (na casca). A forma
mais eficaz de eliminar é limpar a casca do ovo com vinagre; não consuma ou
produza alimento que levam ovos crus (na maionese, por exemplo). E as carnes
não devem ser consumidas cruas ou malcozidas.
A Listeria monocytogenes.
Encontrada em leite e seus derivados derivados, peixe e carne cru e em legumes.
Toxoplasma gondii
Encontrado no aparelho digestório de gatos. Mantenha gatos afastados da
cozinha do restaurante. Se houver vizinhos com gatos, chame o órgão
responsável pela vigilância sanitária de sua cidade para a verificação dos animais.
Cuidados de higiene com os alimentos que serão utilizados nos pratos: siga
a seguir estas dicas básicas para você não ter problema de contaminação nos
alimentos:
- Evite que alimentos crus fiquem em contato com alimentos cozidos ou locais
aquecidos. Lave também os utensílios utilizados no preparo de alimentos crus
antes de usá-los em alimentos cozidos.
- Todo alimento deve ser cozido a altas temperaturas, de maneira que todas as
partes atinjam no mínimo 70 °C. Para saber se o alimento está completamente
cozido, observe a mudança de cor e textura em sua parte interna
- Durante a utilização de azeites e gorduras, se perceber alterações no cheiro,
sabor ou cor, formação de espuma ou fumaça, troque-os imediatamente.
- Faça o corte dos alimentos para a montagem dos pratos com as mãos e
utensílios bem lavados.
Vale lembrar que tudo o que envolve no preparo de alimentos deve estar sempre
muito bem limpo: tanto os utensílios, a cozinha, o local em que os pratos serão
servidos, os equipamentos além de limpos, devem estar organizados e em bom
estado de conservação e de funcionamento.
Vamos usar alguns exemplos apenas para semear as possibilidades. Para quem
busca aprimoramentos na profissão, não há regras… apenas muita transpiração e
dedicação, vamos la:
1- Saber qual é sua definição sobre a profissão: uma definição concreta auxilia,
e muito, no processo da ascensão profissional (além de guiar seus estudos). Hoje
temos um mundo de informações dentro do setor. Se você pesquisar agora,
existem pelo menos 10 blogs pessoais sobre gastronomia.
Irá encontrar em cada um, uma definição sobre o que é cozinhar (geralmente
baseada em sucessos pessoais ou leituras referentes a obras de grandes
expoentes da nossa profissão).
Não existe uma identidade para cozinhar, apenas personalidade. Tente esquecer
de buscar informações desnecessárias no início. Você tem tempo. Aprenda
apenas com os grandes, pense como eles.
”Pô, mas eu tenho despesas para pagar e tenho que viver” – essa é a ‘desculpa’
mais comum à falta de visão. Principalmente quando se ignora o fato de que,
quando se estava apenas com 5 reais, você não pensava em nada disso… iria
gastar sem mais questionamentos.
3- Buscar chegar até a alta gastronomia brasileira: supondo que você já tem
experiência, resistência e se encontra em um estabelecimento que não anda de
acordo com sua capacidade…vamos tentar chegar em algo maior? Pense no
mercado como uma criança mimada: você precisa saber desde cedo que é
preciso levar até eles o que querem e não necessariamente os que precisam.
A alta gastronomia (estabelecimentos) não vai lhe oferecer grandes salários,
porém, uma vitrine incrível para sua capacidade.
Contras: é muito difícil trabalhar com a sensação de estar andando para trás.
Porém, em um mundo novo, as expectativas se renovam e, se você tem um plano
de carreira, tudo torna-se passageiro em direção a sua meta.
Prós: como nesse caso você já tem a experiência, muitos imaginarão que você
apenas aprende rápido dentro de suas expectativas. Então, sendo observado, a
ascensão é apenas uma questão de tempo, pois grandes proprietários adoram dar
oportunidades a ‘pratas da casa’ em cargos de confiança.
Muito lindo, só que na verdade a palavra ‘oportunidade’ significa salários menores
aos do mercado, afinal, em suas cabeças, você está aprendendo e eles são
beneficiados por isso. Aquela coisa de “você finge que me ama e eu que acredito”.
Desenvolva seus próprios projetos, exercite aprender por conta própria. Esse é o
maior resultado que podemos adquirir através de nossa experiência. Quando se
ajuda sem expectativas, você aprende a ter sorrisos como pagamento, e acaba
encontrando sentido para inúmeras coisas dentro de sua vida. Faça parcerias que
valorizem a verdadeira essência da palavra ‘solidariedade’.
8- Tornar-se empresário?
A essa altura, você já é o sonho de consumo para vários tubarões do mercado,
pois muitos profissionais conhecem seu trabalho e você está desfilando no meio
do público alvo (alta gastronomia) como se fosse um deles. Esse é o exato ponto
onde você decide se quer ser um cozinheiro para sempre ou tornar-se um
empresário.
As duas opções podem ser somadas, mas você decidirá em qual ponto suas
novas metas serão traçadas. Se escolher ‘empresário’, certamente pensará “não
tenho dinheiro para isso” e é aí que seu trabalho começa a fazer sentido.
Muitos querem abrir algo relacionado à comida sem entrar na cozinha. Ofereça
toda sua experiência em troca de uma pequena porcentagem de seus brutos
mensais.
Pode parecer pouco, mas, se realmente é bom no que faz, esse pouco será muito
em curto tempo. Mostre ao mercado que. em sua experiência. está o dinheiro.
Eles precisam dessa sensação e, com o tempo e as atenções necessárias, abra
seu próprio negócio. Arrisque!
O mundo também é composto por pessoas bem sucedidas e essa sempre será a
meta. Não importa de onde saiu e nem como chegou. No final das contas, sempre
voltamos ao mesmo lugar quando construímos bases importantes. Então, ganhe
dinheiro, sinta essa sensação e, se não for realmente importante, o transforme em
algo construtivo. Ensine sempre o que aprendeu. Afinal, desse mundo a gente não
leva nada.
“Dez dicas para tornar-se um grande cozinheiro” foi baseado no fato de que a
cozinha mais importante de nossas vidas são as de nossas casas.
AIPO: Da mesma família que o salsão, só que mais graúdo, com o talo branco
mais rijo e mais grosso. Ótimo nas saladas, canapés, ensopados. Suas sementes
são muito usadas na Europa e Estados Unidos para temperar assados, sopas,
picles e saladas.
ALCAPARRA: Uma flor pequena onde do botão se faz o tempero. Facilmente
encontrada em vidro, conservada em sal e vinagre. Boa em saladas, pratos de
carnes diversas, peixes e frutos do mar, molhos e pizzas. Indispensável para o
"beef-tartar".
ALECRIM: Erva aromática do Mediterrâneo. Cultivado principalmente na Itália,
Espanha e Grécia. Folhinha de perfume doce e fresco, que vai muito bem no
preparo de carnes, ensopados (carneiro fica sensacional), aves, peixes, molhos,
sopas (principalmente as ervilhas e de tartaruga), omeletes. As folhinhas secas
bem maceradas, passadas em carne de porco ou galinha, antes de assar, dão um
toque especial. Um pouquinho também no nosso bolo de fubá, mas com calma
que alecrim é forte. Usa-se também no preparo de frutos do mar.
Principais utilizações: berinjela, patês, coquetel de marisco, minestrone e sopa de
tomate, batatas, couve-flor ou tomates, omeletes, ovos recheados, cozido de
carne, assado de porco, frango, peixes grelhados e cozidos, marinadas, molho
branco para legumes, molho a bolonhesa, vinha-d'alhos, suco ou salada de frutas
e biscoitos.
ALHO PORÓ (Poireau-Leek): Tempero dos mais saborosos, indicado para todos
os pratos da cozinha, especialmente as sopas.
ALFAVACA: Essa folhinha é o melhor tempero para peixes, carnes e aquele arroz
que se cozinha com um tablete de caldo de carne. Duas folhinhas bastam. É meio
parente do manjericão, porém mais saborosa. Fácil de se Ter em casa, plantada.
Pode-se deixar secar as folhas e guardar em vidro.
ANIZ ESTRELADO: Fruto em forma de estrela, originária da China. Quando seco
é ligeiramente amargo e de aroma intenso, sendo utilizado em receitas típicas
chinesas de carne, de porco e pato. Também utilizado para aromatizar bebidas.
ANETO: (Aneth-Dill): Combina com todos os peixes, saladas, sopas, aspargos e
queijos brancos.
BOUQUET GARNI: Mistura especial de 5 ervas, acondicionadas em saquinhos de
pano para serem colocados na panela e retirados antes de servir. Usado em
cozidos de carnes, legumes, sopas e frutos do mar.
BAUNILHA: Fruto de planta nativa da América Central e México. Hoje muito
cultivada na Malásia. Entre os astecas era conhecida a bebida "xoco-late", feita
com cacau e baunilha. Suas favas são utilizadas em pudins, fios de ovos, marrom
glacê, e em bebida com leite.
Principais utilizações: (em favas) bebidas com leite, milk shakes, chocolate
quente, massas, doces e recheios para pastéis, recheio de queijo para pão,
pudins, marrom glacê e fios de ovos.
ENDRO: Outra planta das pouco conhecidas. Aparentada também com a erva-
doce. Vai muito bem em peixes e sopas. Excelente para conservas de pepinos,
pimentões e picles.
Principais utilizações: picles, suco de tomate, macarrão, saladas, couve-flor,
pratos com ovos e ricota, lombo de carne de porco, no tempero para peixe e
moluscos, vinagrete.
PIMENTA CAIENA: Essa é vermelha e bastante ardida mas é ótima para peixes e
molhos.
PIMENTA CUMAÍ: Redondinha, verde, dizem que não faz mal a ninguém.
PIMENTA BRANCA: Extraída do mesmo fruto da pimenta-do-reino, mas menos
aromática. Utilizada em pratos que não permitem ingredientes que alterem a sua
cor, como o molho branco. Na conserva de legumes, utilize-a em grãos; em
molhos picantes e temperos para a carne de coelho e frango use-a moída.
Principais utilizações: em grão, nas conservas de legumes e maioneses; moída
use em geral: sopas de legumes e feijão, salada de ovos, carne de coelho, filés de
frango, em peixes cozidos e ensopados, em molho branco.
SÁLVIA: Folha de sabor forte, muito popular na Itália. Bem aproveitada aqui
também em farofas para rechear galinha, peru, pato. Mas é bom usar devagar,
senão seu sabor dominará tudo.
Principais utilizações: patês de fígado e de queijo, sopa de tomate, lentilha e
macarrão, tomates, purê de batata, espinafre, saladas verdes, queijos e omeletes,
carnes gordurosas, lingüiça, carne de porco, pato, ensopado de peixes, use com
alecrim e tomilho para molho de churrasco, pão de ervas.
TOMILHO: Aromatizante de sabor forte. Deve ser igualmente usado com muito
cuidado, mas vale a pena experimentar em molhos, peixes, sopas, recheios para
aves. Sensacional para peixe, lagostas e camarão. Melhor ainda em carnes,
principalmente de porco: esfregue um pouquinho macerado junto com sal e
pimenta-do-reino.
Principais utilizações: patês, caldo de carne e galinha, cogumelos, cebolas e
batatas, ovos fritos e mexidos, carne de porco, vitela, coelho e cozidos, peixes
gordurosos, cozidos, recheios, molho escuro.
Para acabar com esse tipo de dúvida, relacionamos a seguir os cortes bovinos
mais populares no Brasil e a aplicação ideal para cada corte. Veja a seguir um
mapa que demonstra a localização de cada corte de uma representação plana do
boi e que alguns cortes ficam sobrepostos aos outros.
Muitas pessoas ainda falam carne "de primeira" ou de "de segunda", essa
classificação foi abandonada, já que não reflete a qualidade do corte, mas sim à
quantidade de colágeno que cada um apresenta. A primeira categoria tem pouco
colágeno, a segunda um pouco mais e a terceira tem bastante.
No entanto, sua quantidade na carne não é algo que se veja a olho nu. Portanto,
na hora de comprar, escolha a peça de acordo com a receita que vai fazer e
observe a aparência: a carne deve estar fresca, firme e tenra, com uma cor
vermelha intensa e uniforme, isto é, sem manchas. Uma boa embalagem e um
rótulo completo, onde constem procedência, tipo e datas são um indicativo de boa
qualidade.
Vejamos agora a descrição de cada tipo de corte e qual seria a ideal utilização de
cada um:
Contra Filé: Fica do lado de cima das costelas (é o lombo do boi) e une o fim da
alcatra ao começo do açém (pescoço). É uma peça longa toda coberta por uma
camada uniforme de gordura e suas fatias, ou bifes, têm padrões variados de
sabor, textura, suculência e tonalidade. É muito apreciado em bifes, grossos ou
finos, grelhados na brasa ou na chapa. Também pode ser assado inteiro, tanto na
churrasqueira quanto no forno.
Fraldinha: É a peça de carne que une a lateral da costela à perna traseira do boi.
Na verdade é uma peça só, que se chama fraldão. Os frigoríficos brasileiros
adotaram um corte que separa o fraldão em duas metades na hora de retirar a
costela. O resultado é a obtenção de duas “fraldinhas”. Os uruguaios e argentinos
conhecem esse corte como “vacio” (vazio). Pode ser assado inteiro no espeto ou
cortado em “bifes de vazio”.
Introdução Aos Tipos de Cortes de Carnes Suínas
Cozinheiros de todo o mundo apreciam o porco, pela sua versatilidade, e usam-no
de forma criativa. A carne de porco é geralmente mais barata do que a carne
bovina e é, de longe, o tipo de carne mais consumido no nosso país.
Os porcos estão prontos para o abate entre 6 a 8 meses e com peso na faixa dos
70 a 120kg.
Ao contrário da carne bovina, a carne de porco não tem por que ser pendurada e
pode ser vendida e processada diretamente.
1 - Bisteca.
Um dos cortes mais populares. É uma tira de carne que se estende do quadril à
paleta do animal. A duração do cozimento depende principalmente da espessura
da bisteca, que varia de 1 a 5 centímetros. Independentemente de você optar por
bisteca desossada por sua praticidade ou pelo corte com osso por ser atraente, o
tempo de cozimento é o mesmo.
2 - Copa-lombo.
Uma das partes mais saborosas, mas ainda é pouco conhecida pelos
consumidores. Trata-se de uma das peças mais ricas do suíno em razão da
marmorização que carrega. Por isso, oferece um bife com osso e uma carne
moída sem similares. A copa-lombo também pode ser encontrada em bifes e
cubos.
3 - Coxão duro.
Corte bastante macio e que pode ser preparado inteiro recheado ou em filé.
Picado em cubos também vai bem em preparações com molho, especialmente os
que levam vinho.
4 - Filé Mignon.
É a parte retirada do lombo e um dos cortes suínos mais macios. Em geral, a peça
pesa entre 250 e 350 gramas. Supermacia, casa muito bem com vários tipos de
molho. Pode ser encontrado em cortes como medalhão, bife e escalope.
5 - Pancetta.
6 - Pé dianteiro.
No Brasil, assim como as orelhas, eles estão incluídos nos pertences e são
usados para enriquecer feijoada. Porém, na Europa, os pés do porco ganham
receitas mais sofisticadas, servido assado, na França; e recheado, na Itália.
7 - Suã.
8 - Pernil
É uma das peças mais versáteis do suíno. Oferece inúmeras alternativas que
tendem que tendem a ter mais sucesso quando atendem às expectativas de baixo
volume do consumidor. Pode ser cortada em bife, cubo, escalopinho, picadinho e
tira.
9 - Fraldinha.
Por estar localizada logo acima da barriga do porco, este corte preserva gordura,
que durante o preparo deixa o prato suculento.
10 - Lombo
11 - Ossobuco
12 - Costelinha
São uma paixão nacional. Retiradas entre a paleta e a parte central do lombo.
Uma peça de costelinhas geralmente pesa entre 1,5 e 1,75 quilo. As costelinhas
são comumente preparadas com uma marinada ou tempero seco, feito de uma
mistura de ervas e condimentos, e pode ser aplicado imediatamente antes de
assar na brasa ou grelhar. Para obter melhores resultados, pincele
generosamente a marinada durante os últimos 30 minutos de cozimento para
evitar que queime.
13 - Maminha
14 - Alcatra
Divide com o Coxão Mole a preferência dos consumidores para o uso cotidiano. A
alcatra oferece muitas possibilidades já inseridas nos hábitos do consumidor
brasileiro. Elas podem ser encontradas em forma de bifes, cubos, escalopinhos,
tubinhos, tirinhas e outras.
15 - Picanha suína
Esta peça, juntamente com o miolo da alcatra e a maminha, forma a alcatra
completa. É um dos melhores cortes para ir à grelhae obrigatório nos bons
churrascos.
16 - Paleta
É a parte superior do membro anterior do suino. A terminologia da paleta varia
muito, dependendo da região. A parte superior, comumente chamada de
sobrepaleta, vem da área perto do lombo e contém o osso da paleta. Esse corte
tem um bom marmoreio. É versátil, tanto que pode ser cozido inteiro na panela,
cortado para ensopados ou cozido. Assada no forno ou na brasa, ou mesmo
refogada, a paleta é muto macia e deliciosa
17 - Focinho
Junto com os pés, orelha e rabo, o focinho é comumente usado para enriquecer a
feijoada.
18 - Rabo
Junto com os pés, orelha e rabo, o focinho é comumente usado para enriquecer
feijoada.
19 - Papada
Quando o assunto é torresmo, este é o corte mais comum.
20 - Joelho
Apesar de não fazer parte das refeições diárias dos brasileiros, o joelho de porco é
um corte bastante tradicional. Na culinária alemã o Eisbein é uma especialidade
em que o joelho de porco é utilizado.
Vale lembrar que cordeiro é o carneiro jovem e que sua carne possui mais maciez
e sabor. Cada corte se apresenta de uma maneira e requer preparos e pontos de
cocções diferentes. Há os que funcionam muito bem passados, cozidos
lentamente; outros cortes que precisam ficar mais rosados; os que melhor se
apresentam ao ponto e também os cortes que, mal passados, valorizam o sabor.
Galeto: Ave de até 3 meses, com aproximadamente 600g. Tem a carne macia,
com pouca gordura e sabor suave. Geralmente é grelhado, assado ou frito.
Frango comum: Tem entre 3 e 7 meses e chega a pesar mais de 1,5 kg. Seu
sabor é um pouco mais acentuado e possui mais teor de gordura.
Chester: É um tipo especial de frango que foi selecionada para ter baixo teor de
gordura, alto teor de proteínas e 70% de sua carne nobre concentrada no peito e
nas coxas. O nome 'Chester' não indica uma espécie de ave mas sim uma palavra
derivada de chest (peito, em inglês). Uma carne macia e suculenta muito utilizada
nas festividades natalinas.
Vamos às partes do frango que são utilizadas na culinária:
Pescoço: é utilizado principalmente em sopas.
Filé sassami: localizado abaixo do filé de peito, também poderíamos dizer que é
"o lombo de frango." É a parte da carne considerada mais magra, e usado
principalmente em dietas.
Asas: Possui pouca carne. É bastante utilizada como aperitivo e
acompanhamento. É usada para sopas ou feita na grelha, assada ou frita. É bem-
vinda em churrascos! A coxinha da assa é a parte que tem mais carne.
Coxa: usada principalmente para ensopados, mas também é perfeita para fazer
na grelha ou no forno, assada, empanada ou frita. É bem-vinda em churrascos,
podendo também ser desfiada.
Sobrecoxa: pode ser frita, assada, grelhada. É utilizada para ensopados,
empanadas ou recheadas. Sem a pele e sem o osso. Podendo também ser
desfiada.
Peito: A Parte que contém mais carne. Dela se tira os filés, a carcaça é
aproveitada em caldos. Utilizado frito, cozido, assado, grelhado, recheado. Em
pratos como: saladas, assados, molhos, empanados, caldos, sopas, recheio de
vários pratos. Desfiada depois de cozida ou até mesmo crua, retirando o filé e os
pedaços geralmente cubos ou tiras. Presente em pratos como: Salpicão,
estrogonofes, frango xadrez, rolos recheados e outros.
Dorso: Corte oposto ao do peito, geralmente com pouco carne. É bem utilizada
em sopas, caldos, molhos, para se extrair o sabor e o aroma da carne, que
acompanharam outras receitas. Aproveitando também a carne desfiada.
Miúdos: O coração, a moela e o fígado podem entrar em farofas e molhos.
Coração: É um ótimo aperitivo, cozido, assado ou grelhado. Também utilizado
como prato principal, sopas, caldos e farofa.
Moela: É também utilizada como aperitivo, bem cozida, por ser um pouco dura.
Acompanha sopas, molhos e farofas.
Fígado: Dele se faz um bom patê. Geralmente se faz cozido, acompanhando os
outros pedaços, ou em sopas, caldos, farofas.
Uma dessas bases é o corte dos alimentos. Os cortes dos alimentos, além de dar
beleza ao prato, são bastante úteis para facilitar o cozimento.
Antes de começarmos com a lista dos cortes de vegetais mais usados, algumas
dicas gerais devem ser consideradas para que o resultado fique perfeito. Mas é
importante ressaltar que, se você é um iniciante na cozinha, deve ter persistência,
pois no começo, os cortes podem ficar desiguais e o processo de cortá-los pode
demorar bastante. Mas não desista! Com o tempo e a prática, a habilidade torna-
se intuitiva e tudo fica mais fácil.
DICAS GERAIS
- Os cortes devem ser uniformes tanto no tamanho, como na forma, para que
cozinhem por igual e tenham uma bela apresentação.
- Para cortar vegetais, não utilize a mesma tábua em que corta carnes
- Posicione uma toalha umedecida abaixo da tábua para que ela não escorregue
Vamos conhecer então alguns desses cortes para você entender melhor a
utilidade de cada um.
Esta imagem exemplifica cada tipo de corte usando como referência uma cenoura.
Por isso, para não começar a cortar erroneamente, verifique o sentido das fibras
na carne. Você identificando o sentido das fibras, sendo elas verticais ou
horizontais e então faz-se o corte. O corte sempre é feito no sentido contrário,
oposto das fibras e isso é regra. Sabe porquê?
Com a fibra mais curta, a carne fica mais fácil de mastigar e ai ela fica mais
gostosa, mais macia. Repare na imagem a representação de como seguem as
fibras da carne e linha certa de corte da carne:
Na imagem seguinte temos o coxão mole, é um corte que possui fibras bem
visíveis, curtas e mais grossas.
Para cortar esta peça é simples, basta fazer uma pressão com a faca numa linha
transversal à fibra. O corte sai perfeito e a carne fica no ponto, bem macia e
saborosa.
- Tomate .
Sua consistência varia: mais leve para sopas, média para molhos e grossa para
recheios, assados, gratinados e base para suflês salgados.
Por ter sabor neutro e leve, o bechamel pode dar origem a vários outros molhos.
Assim, é possível incorporar a ele temperos, componentes aromáticos, queijos etc.
- Molho Mornay: 120g de queijo gruyère ralado + 30g de parmesão ralado + 60g
de manteiga.
- Molho Aurora: 60g de purê de tomate ou tomate seco + 60g de manteiga na hora
de servir.
Molho velouté
É um molho que tem como base um fundo claro, roux amarelo.
Esse molho é suave e macio à gustação, motivo pelo qual recebe o nome velouté,
que, em francês, signifca “aveludado”.
Ele serve como base para sopas e deve seguir alguns padrões:
Molho espanhol
É indicado especialmente para o preparo de molhos escuros.
A acidez, o amargor e a doçura devem ser muito bem controlados, para que o
molho não estrague.
Mas atenção, porque o amargo e o doce dão contraste aos preparos. O demi-
glace e o jus lié são derivados dele e ainda são base para outros molhos.
Molho de tomate
Há várias maneiras de preparar esse molho, ao qual podem ser adicionados
complementos
pratos de vegetais, pastas e salteados, deve ter sabor forte de tomate, com o
mínimo
de acidez, amargor e doçura.
Cuidados a tomar:
- cozinhe sempre em fogo baixo e mexa o molho para que não queime.
Molho holandês
Elaborado com manteiga clarificada, gemas, ácido, sal e pimenta, é um molho
clássico emulsionado, ou seja, resultante da combinação de dois líquidos que não
se misturam naturalmente, como a água e o óleo. A união só é possível pela ação
mecânica ou de um emulsifcante. Esse molho deve ter coloração levemente
amarelada, aspecto aveludado e sabor de manteiga, levemente ácido.
Pontos importantes:
Uma pesquisa realizada em 2018, pelo Ibope, demonstra que 14% da população
brasileira se afirma pertencente a esses grupos. Aliás, nos últimos anos, o número
continua crescendo.
Esta é uma das comidas vegetarianas simples mais gostosas e versáteis que
existem. Reúne muitos nutrientes e pode ser combinada com arroz ou consumida
como recheio de uma omelete. A cremosidade da maionese garante um toque
especial ao prato, que se tornará um dos seus preferidos.
Ingredientes
3 colheres (sopa) de maionese
1 cenoura ralada
1 alho-poró picado
1 tomate picado
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto
Modo de preparo
Tendo todos os legumes devidamente picados, você colocará, em uma panela, o
alho para fritar em um fio de azeite. Quando ele dourar, adicione o gengibre e
deixe fritar mais um pouco.
A junção de sabores é o que faz desta receita uma opção tão deliciosa. O
gengibre dá certa refrescância, a maionese cremosidade e o amendoim crocância.
Além disso, fica pronta em dez minutos, contando o tempo de picar os alimentos.
Logo, pode ser uma das suas melhores amigas durante a semana!
2) BURACO-QUENTE VEGETARIANO
Uma das maiores dificuldades de quem está se tornando adepto do
vegetarianismo é retirar a carne completamente da refeição. Afinal, no Brasil, é
raro um prato ser servido sem ela.
Se você está sentindo isso, fique tranquilo. Uma receita com proteína de
soja texturizada, quando bem temperada, possui um sabor bastante parecido.
Confira como fazer uma “carne moída” de soja.
Ingredientes
250g de proteína de soja texturizada hidratada
½ cebola picada
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto
Pão francês
Modo de preparo
Em uma panela, refogue a cebola e, quando ela dourar, coloque o alho para fritar
junto. Depois, coloque a proteína de soja já hidratada, o molho de tomate, e
tempere com sal e pimenta-do-reino.
Quando ferver, espere mais alguns minutos e desligue o fogo. Na hora de montar
o lanche, a dica é não cortar o pão ao meio. Remova o miolo por uma das pontas,
insira a fatia de queijo por esse furo e preencha com a proteína de soja. Assim, na
hora de comer, o recheio não escorre para os lados.
O melhor dessa receita é que, caso você tenha amigos veganos, ela pode ser
adaptada ao evitara inserção da muçarela e ao escolher um pão sem ovos e leite.
Esse prato é delicioso e pode ser preparado na hora da janta, quando reunir os
amigos ou em um almoço sem carne. E o melhor é que ele é feito com itens que,
geralmente, temos em casa. Inclusive, se tiver um pão amanhecido no armário,
evite o desperdício e use-o nesta receita!
Ingredientes
Pão francês
Requeijão
Modo de preparo
Em um recipiente, misture bem o alho com a manteiga. Para facilitar, esquente-a
um pouco, mas não a ponto de derreter. Passe nos pães cortados ao meio e leve
ao forno preaquecido a 180 ºC até que a pasta derreta completamente.
Retire do forno, cubra de requeijão e coloque para assar por mais alguns minutos,
até que o aspecto fique bem cremoso. Sirva ainda quente para curtir mais a
experiência.
Dica: para que o pão fique mais crocante, é indicado cobrir a assadeira com papel
alumínio!
4) QUIBE DE ABÓBORA
Esta receita é um pouco mais trabalhosa, porém rende muitas porções e é
extremamente saborosa. O quibe de abóbora pode ser recheado com queijo
cheddar ou até muçarela.
Ingredientes
1 saco de trigo para quibe
½ abóbora cabotiá
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto
Modo de preparo
O primeiro passo é hidratar o trigo. Coloque-o em um recipiente com água quente
até cobrir e deixe descansar de 20 a 30 minutos.
5) CREPIOCA
Outra dica de aperitivo ótimo para qualquer refeição. A crepioca é fácil de ser feita,
é super rápida e pode ser temperada a moda do chef. A nossa dica é apostar na
rúcula com tomate-cereja, porque a combinação é deliciosa!
Ingredientes
1 ovo
Folhas de rúcula
Requeijão
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto
Modo de preparo
Em um prato fundo, quebre o ovo, adicione a mistura de tapioca e tempere com o
sal e a pimenta-do-reino. Misture bem, até que fique homogêneo, e leve à
frigideira antiaderente, de preferência, com um fio de azeite.
Um dos pratos mais clássicos, o ratatouille conquista fãs até hoje ao redor do
mundo.
Ingredientes
1 abobrinha grande
1 berinjela
1 pimentão amarelo
1 pimentão vermelho
5 tomates
1 cebola
Modo de preparo
A primeira parte dessa receita é cortar a abobrinha, a berinjela, os pimentões e
meia parte da cebola em rodelas finas de no máximo ½ centímetro. Por ter muitos
ingredientes, organize bem o seu espaço na hora de cozinhar.
Se quiser, pode deixar a berinjela de molho em um litro de água com duas
colheres de vinagre — por 20 minutos — antes de temperá-la. Algumas pessoas
acham o ingrediente amargo e isso quebra a adstringência.
Modo de preparo
Antes de começar a cozinhar, separe os cogumelos dos talos e limpe-os com um
papel toalha ou guardanapo. Não use água, porque o cogumelo é poroso e a
absorverá, perdendo o sabor e a textura original.
Por fim, adicione os amendoins e cozinhe mais um pouco. Desligue o fogo e sirva.
A crocância do amendoim com o cogumelo causa uma oposição de texturas
interessantes.
Caso queira uma semente com mais nutrientes, pode usar castanha-do-Pará, a de
caju ou até um mix com várias delas.
3) QUEIJO VEGANO
Sente falta de queijo nos seus pratos e não é o maior fã do tofu? Então confira
como fazer queijo vegano com mandioca! A receita é prática, barata e o sabor é
delicioso.
Ingredientes
480ml de água
Sal a gosto
Modo de preparo
No liquidificador, adicione o purê de mandioca, a água, o óleo e o sal. Bata tudo
até ficar uniforme. Caso você queira tentar mais temperos além do sal,pode
adicionar.
Leve a massa ao fogo e misture até ferver. Quando isso acontecer, adicione o
polvilho azedo aos poucos e vá mexendo até que chegue ao ponto de goma.
Por mais que fique difícil manejar a massa, é importante continuar mexendo por
cerca de mais três minutos após a consistência ser atingida. Agora, é só levar o
seu queijo vegano para um recipiente, deixar gelar e se deliciar.
Todo mundo ama doce! Se você está procurando uma sobremesa sem derivados
de animais para fazer em dois minutos, essa receita é sua solução. Ela traz uma
ideia ótima de como substituir o leite, comum nas mousses, com abacate.
Ingredientes
1 abacate maduro
Modo de preparo
Adicione todos os ingredientes no liquidificador, bata até que a mistura fique
uniforme e pronto! É só despejar o mousse de chocolate sem derivados animais
em um recipiente e esperar a consistência desejada ser atingida.
Uma dica deliciosa é combinar com suas frutas preferidas quando a sobremesa
estiver bem gelada.
1 pimentão amarelo
1 pimentão verde
1 brócolis
1 couve-flor
Em uma panela, adicione o shoyu, a água e a maizena, misturando até que fique
uniforme. Coloque todos os vegetais e tempere com um pouco de pimenta-do-
reino, se quiser.
Devido ao teor de sal do shoyu, não é indicado adicionar mais sal. Caso queira
mais molho, é só dobrar as quantidades e contar com um caldo mais abundante.
Refogue tudo por cerca de cinco minutos, para que o sabor penetre bem todos os
legumes, e pronto!
6) HAMBÚRGUER DE LENTILHA
Estareceita de hambúrguer veganoé perfeita para quem sente falta de um lanche
saboroso. Preparada com lentilha, pode ser combinada ao queijo vegano —
ensinado acima — para garantir um sanduíche delicioso.
Ingredientes
1 xícara (chá) de lentilha
Cheiro-verde a gosto
Sal a gosto
Modo de preparo
Leve a lentilha ao fogo em uma panela com água suficiente para cobri-la, tempere
com sal e cozinhe até que ela fique macia. Escorra o líquido e transfira para um
pote.
Amasse a lentilha com um garfo, mas sem torná-la um purê — a fim de que o
hambúrguer fique com uns pedacinhos — e reserve.
7) CHURRASCO VEGANO
Que tal fazer alguns espetinhos para um churrasco sem carne entre amigos? Essa
é uma das comidas veganas fáceis, rápidas e deliciosas.
8) TOMATE RECHEADO
O tomate recheado é uma opção de acompanhamento para o almoço e fica
bastante suculento.
Ingredientes
5 tomates grandes
3 palmitos em rodelas
Azeitonas em rodelas
Sal a gosto
Modo de preparo
Em uma frigideira, refogue a cebola em um fio de azeite. Quando dourar, adicione
a cenoura e os cogumelos. Tempere com sal e mexa com frequência.
Lembrando que, na hora de limpar os cogumelos, não é indicado usar água, pois o
ingrediente é poroso e perderá sua textura e seu sabor em contato com o líquido.
Retire as impurezas utilizando um guardanapo de papel.
9) TOFU AGRIDOCE
Sal a gosto
Modo de preparo
Corte os tofus em cubos e deixe em um pano para retirar a água. Passe no amido
de milho e leve-o à frigideira com um fio de azeite até dourar. Reserve.
No Brasil, os cardápios semanais são muito utilizados por restaurantes dos tipos:
popular, self-service, comercial, industrial, por quilo e caseiro – o fator comum é
que todos servem para o almoço um tradicional arroz com feijão e carne. Algumas
possíveis variações no cardápio semanal é servir um tipo de carne diferente todos
os dias da semana, incluir massa no menu e trabalhar com acompanhamentos.
O básico: o arroz e o feijão são ingredientes que não podem faltar na mesa do
brasileiro, mas isso não significa que você não pode fazer variações com eles.
Pense na possibilidade de oferecer outros tipos de arroz, como o arroz à grega e
arroz carreteiro, ou de feijão, como o tropeiro, feijão vermelho, feijoada, etc.
Acompanhamentos: um alimento que tem ganhado força no paladar do
consumidor brasileiro é a batata-frita (palito), mas outras opções também são
interessantes, como a batata sauté ou a batata-frita em rodela. Você também pode
substituir a batata por bolinhos de arroz, polenta ou mandioca frita.
Saladas: inclua sempre algum tipo de salada no seu cardápio, principalmente o
padrão: alface e tomate. Você também pode complementar sua salada com outros
vegetais e legumes, como cenoura, beterraba, maionese de batata, couve, etc.
Massas: existem muitas variedades de massa no mercado que podem ser
aproveitadas na diversificação do cardápio semanal! Veja só o macarrão, por
exemplo: penne, spaghetti, talharim, ninho, parafuso, e muitos outros. Além do
macarrão, você pode servir outros tipos de massa, como nhoque, lasanha, ravióli,
canelone, panquecas, etc. A variação também pode ocorrer no molho servido,
como molho vermelho, molho branco, molho rose ou molho siciliano – lembrando
que você também pode incluir algum tipo de carne no molho, como carne moída,
atum, bacon, entre outras.
Carnes: assim como as massas, existem diversos tipos de carne para serem
oferecidas aos consumidores. O ideal é servir dois tipos diferentes de carne por
dia, pois, caso o cliente não goste da primeira opção, ele pode comer a segunda.
Mais do que isso é exagero, e menos que isso é arriscado. Entre os diversos tipos
de carne, você pode oferecer: bifes, carnes de panela, lingüiças, peixes, frutos do
mar, etc.
Coloque preço nos itens do seu cardápio
Até certo ponto, o modo como você dá preço aos itens do seu cardápio é um jogo
de tentativa e erro. Se você colocar o preço de um item do menu alto demais, o
mesmo pode ser difícil de ser vendido. Por outro lado, se você colocar o preço
baixo demais, o item pode ser percebido como de má qualidade. Leve em
consideração os seguintes pontos na hora de colocar preço nos seus pratos:
Além do design do seu cardápio, a parte escrita no menu vai introduzir seu
restaurante e os seus pratos aos consumidores. Um cardápio bem escrito vai te
ajudar a guiar os consumidores na escolha do pedido. Um cardápio com uma boa
aparência também é uma ferramenta para criar antecipação positiva de uma
refeição deliciosa, por parte do consumidor. Na hora de escrever seu cardápio,
certifique-se de utilizar frases descritivas e vívidas, e sempre faça revisões na
sintaxe e gramática do menu antes de imprimi-lo.
https://paladar.estadao.com.br/noticias/100-melhores-pratos-sp,os-100-melhores-
pratos-de-sao-paulo,10000094647
Neste próximo link ensina a você fazer inúmeros pratos básicos servidos
diariamente nos restaurantes brasileiros. Aproveitem a dica:
https://www.comofaz.com.br/guia/culinaria-basica
A seguir um link que mostra como fazer os principais pratos da alta gastronimia
francesa. São simplesmente iguarias culinária que vale a pena conhecer:
https://claudia.abril.com.br/gastronomia/17-receitas-tipicas-da-culinaria-francesa/
Sobremesas: uma coleção com mais de 70 receitas de sobremesas clássicas e
sofisticadas. Acesse o link a seguir e descubra:
https://www.dicasdemulher.com.br/sobremesas/
Bibliografia/Links Recomendados
https://www.infojobs.com.br
http://infood.com.br
https://www.sofazquemsabe.com
http://www.tramontina.com.br/
http://cozinhafitefat.com.br
https://blog.cidadecancao.com/receitas/receitas-vegetarianas-e-veganas/