NBR 6494

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AGO 1990 NBR 6494


Segurança nos andaimes

ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
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Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA Procedimento

Origem: Projeto 2:011.06-001/1989


2:011.06-001/1989
CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:011.06 - Comissão de Estudo de Segurança nos Andaimes
NBR 6494 - Scaffolds safety - Procedure
Descriptors: Scaffold safety
Esta Norma substitui a NB-56/1972
Copyright©1990, Incorpora Errata de JUL 1991
ABNT–Associação
ABNT–AssociaçãoBrasileira de Reimpressão da NB-56, de ABR 1990
Normas
Norm as Técnicas
PrintedinBrazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Segurança. Andaime 5 páginas
Todos os direitos reservados

1 Objetivo Nota : Os andaimes não incluídos nesta classificação devem ser


objeto de projeto e/ou cálculo elaborado por profissional
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis de segurança devidamente habilitado e atender às condições de segu-
dos andaimes quanto à sua condição estrutural, bem rança estabelecidas nesta Norma.
como de segurança das pessoas que neles trabalham e
transitam. 2 Definições

1.2 Esta Norma se aplica aos andaimes que servem para Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
auxiliar o desenvolvimento vertical das construções, bem de 2.1 a 2.1.3.
como aqueles que operam em construções já elevadas
para efeito de reparos, reformas, acabamentos, pinturas,
torres de acesso, outros. 2.1 Andaimes

1.3 Esta Norma não se aplica à segurança de terceiros, a Plataformas necessárias à execução de trabalhos em
qual deve ser regida por legislação específica dos órgãos lugares elevados, onde não possam ser executados em
públicos competentes. condições de segurança a partir do piso. São utilizados em
serviços de construção, reforma, demolição, pintura, lim-
1.4 Esta Norma abrange os andaimes conforme a seguinte peza e manutenção.
classificação:
2.1.1 Andaimes suspensos, mecânicos
a) andaimes suspensos mecânicos,

- pesados; Andaimes, pesados ou leves, em que o estrado é susten-


tado por travessas metálicas ou de madeira, suportado
- leves; por meio de cabos de aço, movimentando-se no sentido
vertical com auxílio de guinchos.
b) andaimes em balanço;
2.1.1.1 Andaimes suspensos, mecânicos-pesados
mecânicos-pesa dos
c) andaimes simplesmente apoiados,
Andaimes cuja estrutura e dimensões permitem suportar
- fixos; cargas de trabalho de 4 kPa (400 kgf/m2) no máximo,
respeitando os fatores de segurança de cad a um dos seus
- móveis. componentes.
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2.1.1.2 Andaimes suspensos, mecânicos-leves 3.1.8.2 Pisos em tábuas de 0,025 m de espessura n ão


podem ter vãos maiores que 2,00 m, e devem ser trava-
Andaimes cuja estrutura e dimens ões permitem suportar dos entre si. Para vãos até 1,50 m, não é obrigatório o
carga total máxima de trabalho de 3 kN (300 kgf), respei- travamento.
tando os fatores de seguran ça de cada um dos seus
componentes. 3.1.8.3 As emendas das pranchas ou t ábuas devem ser por
justaposição, devendo haver sempre uma travessa sob
Nota: Entende-se como carga de trabalho a somatória das cargas cada ponta. Em casos excepcionais, é permitida a emenda
de materiais, ferramentas e pessoas sobre o andaime. por sobreposição, desde que sobre uma travessa e com
pelo menos 0,20 m para cada lado (ou seja, uma
2.1.2 Andaimes em balanço sobreposição de, no mínimo, 0,40 m). Nestes casos, é
obrigatória a sinalização adequada do local (indicando a
Andaimes que se projetam para fora da constru ção s ão existência de degrau e pintura de uma faixa de alerta no
suportados por vigamentos ou estruturas em balanço, que piso), bem como a fixação cuidadosa das pontas, de modo
tenham sua seguran ça garantida, seja por engastamento a não permitir que fiquem levantadas do piso.
ou outro sistema de contrabalançamento no interior da
construção, podendo ser fixos ou desloc áveis. 3.1.8.4 As pranchas ou t ábuas não devem ter mais de
0,20 m de balanço.
2.1.3 Andaimes simplesmente apoiados
3.1.9 Os pisos não devem ser lisos, e mesmo sendo
Andaimes cuja estrutura trabalha simplesmente apoiada, metálicos, devem apresentar rugosidade suficiente para
podendo ser fixos ou desloc áveis horizontalmente. não permitir o escorregamento de cal çados, mesmo quando
úmidos.
3 Condições gerais
3.1.10 Todos os andaimes externos devem ter seu piso
As seguintes condições devem ser observadas. fixado, de modo a evitar quedas provocadas pelo vento.

3.1 Projeto e construção dos andaimes 3.1.11 Os pisos para execução dos trabalhos devem estar
na horizontal.
3.1.1 Todos os andaimes devem ser projetados para resis-
tir às solicitações a que estarão submetidos. 3.2 Segurança e proteção nos andaimes

3.1.2 Todos os andaimes devem ter dispositivos de segu- 3.2.1 Os andaimes devem ser munidos, sobre todas as
rança apropriados ao tipo de trabalho a ser executado. faces externas, de guarda-corpos, colocados a 0,50 m e
1,00 m acima do estrado e, de rodap és de no m ínimo
3.1.3 Todo o equipamento utilizado deve ser de boa qua- 0,15 m de altura, nos níveis de trabalho. O conjunto do
lidade e encontrar-se em bom estado de uso, atendendo guarda-corpo deve resistir a uma carga horizontal pontual
às normas brasileiras. de 350 N aplicada em sua parte superior mais desfavor ável,
sem deformação permanente. O guarda-corpo deve ser
3.1.4 Os projetos de andaimes devem indicar as cargas sempre fixado de modo a n ão se deslocar em qualquer
admissíveis de trabalho. direção, sob hipótese alguma.

3.1.5 Os andaimes não devem receber cargas superiores 3.2.2 Quando houver possibilidade de queda de pessoa
às especificadas em projeto e a sua carga deve ser que estiver trabalhando no estrado do andaime em dire ção
repartida de modo uniforme e sem obstruir a circulação de à face interna, deve ser prevista proteção adequada de
pessoas. guarda-corpo.

3.1.6 O acesso ao andaime, em fase de montagem e 3.2.3 Quando os intervalos entre montantes forem inferiores
desmontagem, deve ser interditado a todos, com exceção a 1,00 m, os guarda-corpos referidos em 3.2.1 e 3.2.2
da equipe respons ável pelo serviço. poderão ser em correntes ou cabos, respeitadas as altu-
ras.
3.1.7 O vão livre do piso deve estar de acordo com a sua
resistência, e com as cargas que vai suportar, não sendo 3.2.4 Nos andaimes suspensos, o v ão entre o guarda-
permitidas flechas superiores a 1/200 do v ão. corpo e o rodap é deve ser fechado, inclusive nas cabe-
ceiras, com tela ou qualquer outro material equivalente.
3.1.8 Os pisos em pranchas ou t ábuas devem apoiar-se
preferencialmente sobre três travessas com dispositivos 3.2.4.1 Além do fechamento entre o guarda-corpo e o piso,
em suas extremidades para evitar o escorregamento. No deve ser colocada tela ao longo de toda a periferia externa,
caso de apoio sobre duas travessas, a fixa ção das extre- para prevenir queda de objetos. A tela utilizada n ão deve
midades é obrigatória. A madeira empregada na execução ter malha maior que 25 mm.
dos pisos deve ser de boa qualidade, seca e sem n ós ou
rachaduras. 3.2.5 O local de trabalho e todos os acessos devem ser
convenientemente iluminados.
3.1.8.1 Transversalmente, as pranchas ou t ábuas devem
ser colocadas lado a lado, sem deixar v ãos ou intervalos, 3.2.6 Devem ser tomadas precau ções especiais, durante a
de modo a cobrir toda a largura do piso, e fixadas para montagem, movimentação e utilização de andaimes pr ó-
evitar qualquer deslocamento. ximos às redes el étricas. Toda a fiação elétrica para
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iluminação e força utilizada em andaimes deve ser em 3.3.8 Deve haver a proteção com tela dos andaimes, para
cabo isolado. aparar a queda eventual de materiais, bem como com
plataforma de proteção na altura do primeiro p é-direito.
3.2.7 Quando necess ário, os andaimes devem ser protegi-
dos e sinalizados contra o impacto de ve ículos e equipa- 4 Condições específicas
mentos.
4.1 Cabos de sustenta ção dos andaimes suspensos
3.2.8 Os andaimes suspensos devem ser conveniente-
4.1.1 Os cabos de a ço devem ter sua carga de ruptura igual
mente ancorados, de maneira que estejam protegidos a no mínimo cinco vezes a carga m áxima utilizada.
contra oscilações em qualquer sentido.
4.1.2 Sempre que o cabo de a ço de sustentação tiver
3.2.9 As plataformas dos andaimes suspensos, leves de- contato com uma aresta, este deve ser convenientemente
vem distanciar-se no m áximo 0,30 m da superf ície de protegido contra o atrito e garantir um raio m ínimo de
trabalho. curvatura de oito vezes o diâmetro, através de um dispo-
sitivo fixado firmemente à estrutura.
3.2.10 Os cabos utilizados nos andaimes suspensos de-
vem ser de comprimento tal que, para a posição mais 4.1.3 Os cabos de a ço de sustentação devem ser de alma
baixa do estrado, restem pelo menos duas voltas sobre de fibra (AF) e construção 6 x 19, torção regular à direita,
cada tambor. galvanizados e resist ência à tra çã o dos fios entre
1600 MPa e 1800 MPa (PS). O di âmetro mínimo dos cabos
3.2.11 A roldana-guia do cabo de suspensão deve rodar de aço para andaimes leves é de 7,95 mm, com carga
livremente e o seu sulco deve ser mantido em bom estado mínima de ruptura igual a 34,8 kN e 9,5 mm para os
de limpeza e conserva çã o; bem como deve ser andaimes pesados, com carga m ínima de ruptura igual a
dimensionado adequadamente para o di âmetro do cabo. 49,8 kN.

4.1.4 Os cabos de sustenta ção devem ser inspecionados


3.2.12 Os dispositivos de suspens ã o devem ser
antes da montagem, e periodicamente quando em uso, e
inspecionados antes do in ício dos serviços, por pessoa não devem apresentar qualquer um dos seguintes defei-
qualificada. tos:

3.3 Segurança na utilização dos andaimes a) oxidação do cabo, comprometendo a sua resist ên-
cia;
3.3.1 Toda precau ção deve ser tomada para evitar queda
de objetos dos andaimes. N ão deve haver empilhamento b) ruptura de fios em número acima de um a cada
de material sobre os andaimes. passo do cabo;

c) deformações permanentes, tais como dobras, es-


3.3.2 Toda a sobra de material deve ser retirada, acondici-
magamentos, pernas salientes, etc.;
onada adequadamente ou atrav és da utilização de dutos
de descarga.
- diminuição do diâmetro nominal do cabo em mais
de 10%;
3.3.3 Toda a movimentação vertical de componentes e
acess ó rios para a montagem e/ou desmontagem de andai- - desgaste por abrasão dos fios externos em mais
m es deve ser feita através de cordas ou sistemas pr óprios de 30%.
de içamento. Não é permitido lançar peças em queda livre.
Nota: Passo é a dist ância em que a perna d á uma volta
3.3.4 Não se deve permitir que pessoas trabalhem em completa em torno da alma do cabo.
andaimes sob intempéries, tais como chuva ou vento
forte. 4.1.5 Na fixação, todos os laços devem ser providos de
sapatilhas adequadas ao di âmetro do cabo, e presos com
grampos ou soquetes chumbadores. Na utiliza ção com
3.3.5 Os serviços em andaimes nunca devem ser realiza-
grampos, deve ser considerada redu ção de 20% na carga
dos por uma única pessoa. Deve haver pelo menos uma
admissível do cabo. Os grampos devem ser do tipo Crosby,
outra pessoa no local de servi ço para auxiliá-la em caso de
pesados, e de acordo com a Figura. A quantidade de
emergência.
grampos e o seu espa çamento devem ser de acordo com
as tabelas dos fabricantes, devendo ser usados pelo
3.3.6 Equipamentos de prote ção individual, como capace- menos três grampos em cada fixa ção.
tes, cinturões de segurança, outros, devem ser utilizados
sempre que necessários. Estes equipamentos devem es- 4.1.6 Os cabos de aço e os acess órios utilizados devem
tar em bom estado e à disposição dos trabalhadores a obedecer às normas brasileiras.
qualquer tempo.
4.2 Andaimes suspensos, mec ânicos, pesados
3.3.7 As pessoas que trabalham em andaimes suspensos
a mais de 2,00 m do solo devem estar com os cinturões de O conjunto de andaimes suspensos, mec ânicos, pesados
segurança, com sistemas trava-quedas, ligados a um é composto por um sistema de guinchos mecânicos e
cabo de seguran ça, com sua extremidade superior fixada travessas de aço que suporta uma plataforma cont ínua de
na construção, independente da estrutura do andaime. largura mínima igual a 1,50 m.
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a) ter dispositivos que impe çam o retrocesso do


tambor;

b) possuir uma segunda trava de seguran ça.

4.3 Andaimes suspensos, mec ânicos, leves

4.3.1 Os andaimes suspensos, mec ânicos, leves devem


ser suportados por vigas em balanço ou ganchos com
dimensões adequadas ao fim a que se destinam, fixados
de modo a não provocar esfor ços horizontais.

4.3.2 A extremidade do gancho ou dispositivo especial,


voltada para o interior da edifica ção, deve ser amarrada
por meio de cabo de aço a um ponto resistente ao esforço
de tração a que ficará sujeito.
Figura - Aplicação correta de grampos ( clips) em laços
(slings) 4.3.3 Sob nenhuma hipótese é permitido fixar ganchos ou
dispositivos de amarração diretamente em muretas de
alvenaria.
4.2.1 As vigas de sustentação dos cabos devem ser de a ço
em viga I, de altura mínima de 0,15 m, na primeira alma, e 4.3.4 Entre o beiral e o gancho devem ser inseridas placas
comprimento mínimo de 4,00 m, instalados perpendicu- de madeira (tábuas), com a finalidade de calçá-los.
larmente às fachadas de execu ção dos serviços.
4.3.5 Os guinchos dos andaimes suspensos, mec ânicos,
4.2.2 O comprimento do balan ço para vigas de sustenta- leves devem ser fixados nas extremidades das platafor-
ção de 0,15 m de altura deve ser no m áximo igual a mas de trabalho, e é vedada a execu ção de balanços ou de
1,60 m com relação à fachada da edificação, possibilitan- interligações entre plataformas.
do a plataforma de serviço distanciar-se até 0,10 m da
superfície de trabalho. 4.3.6 O estrado deve estar seguramente fixado ao estribo
de apoio, assim como os corrim ãos ao suporte deste, para
4.2.3 A parte das vigas de sustentação que se estende para impedir qualquer deslocamento. Do lado interno deve ser
dentro da construção não pode ser menor que uma vez e previsto guarda-corpo.
meia aquela em balan ço para fora da construção.
4.3.7 Os guinchos de eleva ção devem prever no mínimo
4.2.4 As extremidades internas da viga de sustenta ção três dispositivos de seguran ça, sendo pelo menos dois
devem ser seguramente fixadas à estrutura da constru- automáticos.
ção.
4.4 Andaimes em balanço
4.2.5 No dimensionamento das vigas de sustenta ção, o
momento resistente deve ser no m ínimo igual a três vezes 4.4.1 Os andaimes em balan ço não incluem as plataformas
o momento solicitante. sustentadas por cabos de a ço.

4.2.6 A fixação dos cabos de a ço de suspensão às vigas I 4.4.2 O sistema de fixação do andaime em balan ço à
deve processar-se por meio de bra çadeiras, dotadas de estrutura existente deve garantir que o momento resisten-
parafuso de sustentação. te seja no mínimo igual a três vezes o momento solicitante.

4.2.7 As braçadeiras devem ser dispostas de forma que os 4.4.3 A estrutura do andaime em balanço deve ser calcu-
anéis de sustentação dos cabos (sapatilhas) permaneçam lada e projetada para as cargas solicitantes, em cada caso.
centralizados com os guinchos, e situados perpendicular-
mente a estes, de modo a manter o cabo sempre na 4.4.4 Durante a montagem deve ser garantida área total-
vertical. mente bloqueada à circulação, sob a sua projeção ampli-
ada em 3,00 m para cada lado.
4.2.8 Para evitar o deslizamento das braçadeiras, devem
ser colocados na extremidade de cada viga parafusos de 4.4.5 Todos os elementos do andaime devem ser fixados,
esbarro. não sendo permitidas, sob hip ótese alguma, peças soltas.

4.2.9 Todas as partes constituintes do andaime devem 4.4.6 A estrutura do andaime deve ser convenientemente
oferecer condições de fácil acesso a eventuais inspe ções contraventada e ancorada, obtendo-se aus ência total de
e ou reparos, bem como livre acesso longitudinal. oscilações.

4.2.10 A ligação dos guinchos aos estrados deve ser 4.5 Andaimes simplesmente apoiados
garantida por arma çõ es de ferro convenientemente
dimensionadas e adequadamente fixadas. 4.5.1 Podem ser metálicos ou de madeira e devem ter os
montantes apoiados sobre bases capazes de resistir às
4.2.11 Os guinchos de eleva ção devem satisfazer às se- cargas transmitidas, e compat íveis com a resistência do
guintes condições: solo.
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4.5.2 A estrutura deve ser convenientemente contraventada cais devem ser em escada, podendo ser do tipo marinhei-
e ancorada ou estaiada, obtendo-se aus ência total de ro, incorporada ao sistema de andaime ou através de torre
oscilações. A freqüência dessas amarrações para os an- de acesso própria.
daimes de fachada deve ser de no m ínimo uma para cada
36,00 m2, distando entre si no m áximo 6,00 m em ambas 4.5.9 Os andaimes m óveis devem prever que o sistema
as direções. Os montantes devem estar perfeitamente utilizado na movimentação do conjunto (rodízios ou simi-
aprumados. lares) resista a pelo menos uma vez e meia o peso médio
do andaime com sobrecargas. No caso de rod ízios, estes
4.5.3 permitido o trabalho em andaimes apoiados sobre não podem ser de diâmetro menor que 0,13 m, e devem ser
cavaletes, desde que sua altura n ão ultrapasse 2,00 m do providos de trava.
piso em que se apóia, e sua largura seja no mínimo igual
a 0,60 m. 4.5.10 A estrutura do andaime m ó vel deve prever
contraventamento conveniente para suportar os esfor ços
4.5.4 Em andaimes de madeira recomenda-se que os durante a sua movimenta ção, sem se deformar, e ser
montantes não tenham seçã o com lado menor que fixada e amarrada antes de sua utilização.
0,075 m ou diâmetro inferior a 0,085 m, contraventados, e
que sua altura não exceda a 12,00 m, sem projeto espec í- 4.5.11 O andaime móvel deve ser formado por um conjunto
fico. Os pregos utilizados em andaimes de madeira nunca rígido, sem elementos soltos que podem representar ris-
devem ser menores que 18 x 27 (3 mm x 60 mm). cos de queda ou desmonte durante a sua movimenta ção.
Durante a movimentação deve ser observado que o con-
4.5.5 Em andaimes metálicos os montantes devem ter junto esteja perfeitamente equilibrado, sem risco de tom-
espessura de parede m ínima igual a 2,65 mm e diâmetro bamento. Não deve ser permitida a movimenta ção de
mínimo de 42,20 mm1. andaimes com pessoas, ou materiais soltos, em qualquer
ponto deste.
4.5.6 As plataformas de serviço nos andaimes devem ter
uma largura mínima de 0,60 m com altura livre mínima de 4.5.12 Nenhum andaime móvel pode ter a sua altura maior
1,75 m. que quatro vezes a menor dimens ão da base.

4.5.7 Antes de se instalar qualquer aparelho de i çar mate- 4.5.13 Para andaimes móveis de madeira, a ligação entre
rial, deve ser escolhido o ponto de aplica ção, de modo a montantes, travessas, contraventos e longarinas deve ser
não comprometer a estabilidade e segurança do andaime. obrigatoriamente com parafusos passantes, tipo franc ês
ou máquina.
4.5.8 Todo o andaime deve prever acesso adequado para
o pessoal em todos os n íveis, sem comprometer a livre 4.5.14 Os andaimes m óveis devem estar permanentemen-
circulação e a seguran ça das pessoas. Os acessos verti- te travados, exceto no momento de seu deslocamento.

1 Norma BS 1387

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