Contabilidade Básica
Contabilidade Básica
Contabilidade Básica
Planejamento
Conceito de contabilidade
A Contabilidade é uma ciência social que através da execução de serviços técnicos, ou seja,
controla, organiza, estuda e avalia o patrimônio de uma entidade (física ou jurídica)
permanentemente.
Como planejar se não sabemos ao certo avaliar os recursos que temos? A contabilidade
permite registrar e mensurar os recursos da empresa. Sem os relatórios contábeis, qualquer
planejamento é inconsistente.
Organização
A contabilidade responde pelo levantamento e organização de cada elemento que pode ser
mensurado monetariamente na empresa.
Direção
Controle
Não existe ciência no mundo, que se dedique a registrar e controlar o patrimônio de uma
empresa, do que a contabilidade. Ela nasceu com essa finalidade, e apresenta técnicas que
são úteis inclusive para que se evitem fraudes nas empresas.
Aprender contabilidade é fundamental para qualquer pessoa que deseja administrar uma
empresa. A contabilidade apresenta termos técnicos que chamamos de terminologia ou
nomenclatura, os quais são essenciais na linguagem comercial, por ser a linguagem que o
administrador precisa conhecer e se familiarizar com ela.
Todas as empresas nascem com uma finalidade. A grande maioria das empresas visa
resultados financeiros; outras buscam resultados sociais; outras buscam expansão. Mas no
final, todas buscam atingir os objetivos traçados.
A contabilidade é indispensável para que a empresa realize negócios, por exemplo, com
órgãos governamentais (por meio de contratos e licitações), ou com os bancos, com
fornecedores, etc. Além desta necessidade convencional, observa-se a expansão do mercado
de ações no Brasil. E neste aspecto a Contabilidade se apresenta como o grande pilar na
veracidade da informação e, consequentemente, na credibilidade da companhia perante seus
investidores. Nos últimos anos, o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e
Pequenas Empresas) vem realizando pesquisas para detectar o índice de mortalidade
(fechamento) das empresas no primeiro ano de vida (abertura). Na mais recente pesquisa, os
números apontavam que cerca de 48% dos negócios são fechados antes de completar 12
meses de funcionamento. A principal causa desta mortalidade é a falta de planejamento e
controle dos negócios. Em suma, é a falta de Contabilidade. (Fonte: Agnaldo Silva).
Sócios;
Administradores;
Fornecedores;
Clientes;
Empregados;
Bancos;
Investidores;
Concorrentes;
A comunidade (sociedade);
Governo;
Outros (por diversos motivos, inclusive a curiosidade).
Externos: são os usuários que utilizam os dados contáveis para a tomada de decisões. O
acesso ás informações por usuários externos é mais limitado, pois possuem menos
informações sobre a entidade.
Figura 1- Ambientes da empresa
Descrição da imagem: Representação dos ambientes da empresa apresenta dois círculos um sob o outro. Inicia com um círculo menor o qual esta composto pela palavra empresa, a palavra esta centralizada e com
letras maiúsculas, neste circulo aparecem ainda as palavras Usuário interno, dispostas à esquerda da palavra empresa. Este círculo esta sob um circulo maior descrito como Usuário externo.
A análise interna é realizada dentro da entidade por seus próprios empregados, e visa
informar administradores e diretores, auxiliando-os nas tomadas de decisões. Por
pertencerem à própria entidade (objeto da análise), os analistas não encontram dificuldades
para coletar os dados necessários a realizar suas tarefas, tendo inclusive acesso aos
controles internos. Por isso, a análise interna é considerada a mais completa.
A análise externa é efetuada fora da entidade (objeto da análise), e seu objetivo é informar
aos interessados acerca da situação econômica ou da estabilidade da entidade para
concretização de negócios, concessões de créditos e financiamentos. É efetuada por
profissional externo, normalmente pertencente às entidades interessadas na análise. Nesse
caso, o analista tem em mãos somente as demonstrações financeiras publicadas pela
entidade, além de alguns esclarecimentos adicionais, constantes dos relatórios ou das notas
explicativas que acompanham as demonstrações. (RIBEIRO, 2004)
Pode-se dizer que o campo de aplicação da contabilidade abrange todas as pessoas físicas e
jurídicas, inclusive órgãos públicos e empresas sem finalidade lucrativa. Todos os
responsáveis na gestão do patrimônio são potenciais interessados no aprendizado das
técnicas contábeis, visando o registro, gestão e controle do patrimônio, de acordo com a
legislação vigente. Resumindo: a contabilidade é de interesse de pessoas físicas e jurídicas,
independente da forma jurídica de constituição da empresa, sua composição societária, seu
porte, ramo de atividade, seu enquadramento legal para recolhimento de impostos e até
mesmo sua finalidade.
Acredito que você deve estar se perguntando: Qual é a origem desta ciência tão
importante? Como surgiu a contabilidade?
É comum surgir alguém respondendo que contabilidade é a habilidade de fazer contas.
Porém, os alunos se surpreendem quando no decorrer das aulas descobrem que na
contabilidade raramente se usa mais do que as operações básicas da matemática: adição,
subtração, multiplicação e divisão. Ou seja, muito mais que cálculo. A contabilidade é
técnica, é procedimento, é conduta, é cumprimento de normas.
Evolução histórica
Antônio Lopes de Sá, um dos maiores escritores sobre a contabilidade, no livro História
Geral e das Doutrinas da Contabilidade (1997), comenta que os primeiros registros foram
feitos em tábuas de argila, na Suméria. Para saber o movimento de um dia, os registros eram
anotados em uma tábua maior, surgindo o diário. Ao classificar as tábuas da mesma
natureza, surgiu o razão.
O Período Paleolítico é a era histórica mais extensa da humanidade: abrange por volta de 3
milhões de anos atrás até cerca de 10.000 a.C. Foi nesse período que os grupos humanos
começaram a utilizar utensílios de chifres de animais ou de rochas para desenvolverem a
caça e se protegerem de outros grupos nômades, formando objetos pontudos – ou lascas –
que deu margem para que essa era também ficasse conhecida como Idade da Pedra Lascada.
(Fonte: www.infoescola.com/prehistoria/periodo-paleolitico)
“Possuía sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois, e quinhentas
jumentas; era também mui numeroso o pessoal ao seu serviço, de maneira que este homem
era o maior de todos os do Oriente”.
Contabilidade do mundo antigo - período que se inicia com a civilização do homem e vai
até 1202 da Era Cristã, quando Leonardo Fibonacci publica o Liber Abaci, um compêndio
(Obra/livro em que se encontra resumido o mais indispensável de um estudo.) sobre cálculo
comercial.
Contabilidade do mundo medieval - período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494, com
o surgimento do Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas),
de Frei Luca Pacioli, publicado em 1494, enfatizando que a teoria contábil do débito e do
crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos.
Descrição da imagem: Retrato de Frei Luca Pacioli, obra de Jacopo De Barbari, 1495. A obra apresenta a imagem do Frei Luca Pacioli em pé de frete para uma mesa, olhando para um pendulo redondo pendurado na
sua frente, sua mão esquerda esta sob um livro que está sob a mesa e sua mão direita segura um palito longo e aponta para uma prancha que está sob a mesa. Ao seu lado direito tem a imagem de outro homem.
Contabilidade do mundo moderno - período que vai de 1494 até 1840, com o
aparecimento da obra “La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche”,
de Francesco Villa, premiada pelo governo da Áustria. Obra marcante na história da
Contabilidade.
Contabilidade do mundo científico - período que se inicia em 1840 e continua até os dias
de hoje. A obra de Francesco Villa, em 1840, é considerada o marco inicial da contabilidade
como ciência.
O pai da contabilidade
Título dado ao Frei italiano Luca Pacioli, que em 1494, em Veneza/Itália, publicou a obra
“Summa de Aritmética, Geometria, Proportioni et Proporcionalitá”, de onde se destaca o
Tratado XI, do título IX denominado ”De computis et scripturis” (Tratado particular de
conta e escrituração). Foi a primeira apresentação escrita do método das partidas dobradas.
O processo de registros contábeis que se consagrou por uma “equação” ou igualdade entre o
débito e o crédito de contas, alega o emérito professor Federigo Melis, haver surgido na
Itália, acredita-se, entre os anos de 1250 e 1280.
Ninguém conseguiu, até os nossos dias, identificar o autor das “partidas dobradas” nem
apresentar provas das aplicações destas, tal como fizeram os italianos antes da época
referida (embora existam antiquíssimos documentos que autorizam a crer que a intuição
para o processo tenha nascido no Oriente).
Há mais de sete séculos, adota-se um critério que se tornou insuperável, e cuja natureza é de
evidenciar “causa” e “efeito” de um ou mais fenômenos patrimoniais. (LOPES DE SÁ,
2004)
Curiosidade
A Primeira Profissão Regulamentada no Brasil A contabilidade foi a primeira profissão
regulamentada no Brasil. Ela surgiu com a criação do ensino comercial, em 1931,
viabilizando os negócios e acelerando o desenvolvimento econômico. Porém, como não
existia o curso superior de ciências contábeis, muitos profissionais não tinham
conhecimentos teóricos e técnicos suficientes para detectar os problemas de uma empresa e
recomendar suas soluções. Visando solucionar isto, foi criado em 1945, o curso de ciências
contábeis, que disponibilizava à sociedade um profissional capaz de compreender as
questões técnicas, científicas e econômicas que determinavam a resolução de tais problemas
de forma mais eficaz.
Assim, a contabilidade passou a dar mais respaldo aos gestores e profissionais de cargos
administrativos para proporcionar a “saúde financeira” de seus empreendimentos.
(Fonte: http://www.fedcont.org.br/curiosidades_ler.php?post=203, acesso em 21/07/2021)
Dos portos de Tiro e Sídon, os Fenícios navegavam pelo Mediterrâneo expandindo sua rede
de comércio. Foram eles os primeiros a desenvolver as trocas em bases monetárias, e
simplificaram os registros por símbolos. Da Península Itálica vieram os Romanos. Jazia o
maior e mais desenvolvido império da antiguidade, que se expandiu por toda a Europa,
norte da África e Oriente Médio, conquistando povos e nações, levando a paz romana e o
que se pode chamar de um sistema jurídico de contabilidade organizada.
Mas impérios nascem, crescem e morrem, e com Roma não foi diferente. Hordas de
bárbaros invadiram a península. Os sons das batalhas ecoavam por todos os lados, era a
queda do império Romano. O tempo não para. Vamos continuar a nossa viagem, vamos
avançar alguns séculos, vamos para o final da idade média e para o Renascimento.
Agora estamos no ano de 1500. Era descoberto o Brasil. E com a instituição do governo
geral, chegaram os provedores da fazenda, que acumulavam este cargo com o de contador.
Eram os nossos primeiros colegas em solo brasileiro. Com o desenvolvimento da colônia,
cartas régias passaram a regulamentar os princípios contábeis, e instituíam cargos e funções
na administração fazendária.
Mas para chegarmos ao ponto em que estamos hoje, muita água correu. Isto é, muitos anos
se passaram. Vamos então para o século 20. Em 1905, os diplomas da academia de
comércio do Rio de Janeiro e da escola prática de comércio de São Paulo, eram
reconhecidos como oficiais. De lá para cá observa-se uma história de lutas com a fundação
de associações profissionais, sindicatos e institutos. Em todos estes organismos, estava o fio
condutor que levaria à criação dos conselhos Federal e regionais de contabilidade.
O homem, no decorrer dos séculos, sempre fez uso de máquinas e instrumentos para o
exercício de sua profissão, e com os contadores não foi diferente. O primeiro instrumento
conhecido foi o ábaco, que surgiu cerca de 3.500 anos atrás. Palavra proveniente do grego
“abax”, que quer dizer contador, o primeiro modelo foi composto por varetas e pequenas
bolas, sendo que a versão chinesa, desenvolvida por volta do ano 2.600 antes de cristo, se
tornou a mais conhecida.
Antigamente os livros eram copiados à mão por monges nos monastérios medievais. Entre
os anos de 1450 e 1455, Gutenberg criou a primeira prensa, que foi utilizada até meados do
século passado para colar as folhas em gelatinas dos livros diários. A primeira máquina
auxiliadora de cálculo apareceu em 1642 com francês Blaise Pascal. Ao longo dos anos o
aparelho foi sendo aperfeiçoado, mas só em 1901 que Rocam Elis construiu a famosa
máquina Elis, precursora da máquina de contabilidade.
Datilógrafo ou mecanógrafo, este é o nome técnico da máquina de escrever inventada em
1714 pelo engenheiro inglês Harry Mill. Em 1938 coube ao americano Guelden idealizar o
primeiro modelo realmente viável, que foi industrializado a partir de 1873 nas oficinas da
empresa Remington. De lá para cá, sua utilidade se firmou, mas com o advento de
tecnologias mais modernas, as máquinas de escrever foram, aos poucos, substituídas por
computadores.
E aqui termina este passeio pela fabulosa história da contabilidade. Espero que tenham
gostado. Mas uma coisa é certa: nós temos passado, temos história e por isso podemos
sentir orgulho desse patrimônio construído através dos séculos e visualizar o futuro de
frente.
A Contabilidade é uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um controle
permanente do patrimônio da empresa. (Ribeiro, 1997)
Fundamental é sem dúvida a função de fornecer elementos para a correta gestão do negócio,
permitindo tomada de decisões eficazes. (Lembrar a diferença: eficiência é fazer bem feito;
eficácia é fazer o que tem que ser feito, da forma possível e no momento certo).
(FABRETTI, 1997)
Pois bem, na contabilidade, qualquer registro só poderá ser feito se respeitar dois aspectos.
Assim, para poder avaliar corretamente um patrimônio e suas variações é necessário que os
elementos desse patrimônio apresentem:
Aspecto qualitativo
É o nome que qualifica o patrimônio. Deve ser claro o bastante para identificar o que está
registrado neste nome. Quanto mais simples e claro for o nome dado aos elementos, melhor
será para identificar o que está sendo registrado na contabilidade. Exemplos: veículos,
mercadoria para revenda, caixa (dinheiro), banco (saldo no banco), cliente (quem compra
da minha empresa), fornecedor (quem vende para a minha empresa) e muitos outros.
Aspecto quantitativo
Observa em que quantidade este elemento aparece, e também o seu valor monetário.
Exemplos: veículos R$ 20.000,00; caixa R$ 110.000,00; banco R$ 18.124,16; cliente R$
11.222,00; fornecedor R$ 5.895,00.
Conta
A princípio, quando se fala em patrimônio, pensamos ser tudo o que a pessoa tem, ou seja,
nas posses. Porém, com a evolução das relações comerciais, juntou-se ao patrimônio
também os direitos e as obrigações das pessoas. Assim, o patrimônio é o conjunto dos bens,
direitos e as obrigações.
Descrição da imagem: Patrimônio, representado por duas caixas de texto, uma das caixas está descrita como Patrimônio, da qual segue uma seta indicando para a outra caixa de texto descrita como Bens, Direitos e
Obrigações.
Bens
São os elementos que podem ser avaliados monetariamente e podem ser destinados para
uso, troca ou venda. Os bens possuem utilidade, pois são eles que satisfazem as
necessidades de seus proprietários. Na sequência, algumas classificações de bens
importantes na contabilidade:
Bens Permanentes
São bens que possuem vida longa, e são adquiridos para serem utilizados na empresa, ou
seja, não são destinados à venda. Ex: veículo, máquinas, ferramentas.
Bens de Consumo
São adquiridos para utilização dentro da empresa, e que serão consumidos a curto prazo,
geralmente dentro do próprio exercício em que foram adquiridos. Ex: material de
expediente, material de limpeza.
Bens móveis
São bens suscetíveis de remoção sem dano em seu estado físico e de utilização. Ex:
veículos, animais, máquinas, móveis, equipamentos.
Bens imóveis
Bens que não podem ser deslocados de seu lugar de origem (solo e subsolo) sem dano físico
ou de utilização. São aqueles que se deslocados terão que ser total ou parcialmente
danificados. Ex: casa, terreno, edifício, reflorestamento, etc.
Bens Corpóreos (tangíveis)
Sãos bens que constituem corpo físico, ou seja, possuem matéria e podem ser tocados. Ex:
carros, máquinas, mercadorias, enfim a grande maioria dos bens.
São bens que não constituem matéria, ou seja, não podem ser tocados. Mesmo assim, esses
bens são passíveis de avaliação econômica e devem ser registrados na contabilidade por seu
valor de mercado. Ex: nome comercial, benfeitoria em imóvel de terceiros, fundo de
comércio, marca, patente, licença de uso de direitos autorais, licença de uso de marca, entre
outros.
Direitos
São os elementos que representam os bens que estão em poder de terceiros. Geralmente
aparecem acompanhados da expressão “a receber”, “a compensar”, a “recuperar”, “a
creditar”, ou outra similar, indicando a promessa de recebimento ou que permita recuperar
parte do bem transferido. Exemplo: contribuições a receber, títulos a receber, adiantamento
concedido (neste caso mesmo sem a expressão, trata-se de um direito, porque alguém
recebeu o adiantamento e deverá devolver o valor recebido).
Resumindo
Chegou a hora de conhecer o que representam as expressões Ativo e Passivo, tão famosos
dentro da contabilidade.
Para ser Ativo é necessário que qualquer item preencha quatro requisitos simultaneamente:
Obrigações
O Patrimônio Líquido é a diferença entre os valores positivos (bens mais direitos) menos os
valores negativos (obrigações). Neste espaço, fica registrado o capital investido na empresa,
chamado de capital social, as reservas de recursos (uma poupança com finalidade
específica) e também os lucros ou prejuízos que a empresa obtém. Como este saldo mostra
a participação dos sócios na empresa, o patrimônio líquido é conhecido como capital
próprio
(capital dos sócios). Exemplo: capital social, reserva de capital, reserva legal, prejuízos
acumulados.
Resumo do Patrimônio
Patrimônio Líquido
Descrição da Imagem: Balança do patrimônio ativo e passivo, representado pela imagem de uma balança equilibrada. Abaixo de um dos pratos da balança está escrito: Ativo (bens + direitos), abaixo do outro prato
Por isso, sempre o total do ativo será exatamente igual ao total do passivo.
Figura 3 - Representação gráfica do patrimônio
Descrição da Imagem: Representação gráfica do patrimônio, apresentada em forma de conta T, a esquerda esta o ativo descrito como Bens + direitos, a direita esta o passivo descrito como Obrigações (exigibilidades)
e Patrimônio Líquido. No final da conta tem o seguido do texto: Total do ativo = Total passivo. Valores positivos = Valores negativos (+ patrimônio Líquido).
Elementos de Resultado
São os elementos representados pelas receitas e despesas que no final do exercício
apontarão o resultado, podendo ser positivo, lucro (chamado de superávit na
contabilidade pública) ou prejuízo (chamado déficit na contabilidade pública).
Receita
Entrada de recursos financeiros, geralmente proveniente da venda de bens ou
serviços. Uma característica da receita é produzir recursos que se forem maiores que
as despesas, gerarão o lucro da empresa. Exemplo: venda de bens, venda de
serviços, descontos obtidos, juros recebidos, etc. Resumindo, é somente através das
receitas que a empresa obtém lucro.
Despesa
Caracterizada pelo consumo de bens ou serviços, ou ainda, pela saída de recursos
financeiros sem aumento do patrimônio ou aquisição de um bem para consumo
rápido, geralmente durante o exercício. As despesas ocorrem a todo o momento e
são comuns na empresa. Exemplos: água, luz, telefone, salário do mês, depreciação
(perda do valor de um bem em virtude de seu uso), propaganda e publicidade,
combustível, correio, aluguel, material de expediente, material de limpeza,
manutenção de imóvel, impostos sobre as vendas, descontos concedidos, comissões
de funcionários, etc. Resumindo, sempre haverá uma despesa quando for preciso
desembolsar recurso financeiro, mesmo que não seja à vista, sem obtenção de um
bem ou direito que aumentem os valores positivos da empresa.
Resultado do Exercício
É a diferença entre as receitas e despesas. Será positivo (lucro/superávit) quando as
receitas forem maiores que as despesas ou negativo (prejuízo/ déficit) quando as
receitas forem menores que as despesas. O resultado do exercício deverá ser
incorporado ao patrimônio, aumentando quando houver lucro/superávit; diminuindo
quando houver prejuízo/déficit.
Receitas:
Vendas de produtos, mercadorias ou serviços = aumentam o Ativo
À vista → entrada de dinheiro em Caixa
A prazo → gera direitos a receber
Despesas:
Gastos realizados nas atividades da empresa sem aumento do ativo.
Consumo de bens.
À vista → saída de dinheiro em Caixa
A prazo → aumento das dívidas.
RECEITAS E DESPESAS
Receitas > Despesas = Lucro
Receitas < Despesas = Prejuízo
Descrição da imagem: Representação gráfica do balanço patrimonial, apresentada em forma de conta T, a esquerda esta o ativo descrito como Bens + direitos, seguido do total do ativo, e a direita
esta o passivo descrito como Obrigações (exigibilidades) e Patrimônio Líquido, seguido total do passivo.
O Patrimônio Líquido será registrado no lado direito quando for positivo, e no lado
esquerdo quando for negativo, para que haja igualdade entre os dois lados do
Balanço Patrimonial.
1.6 Organização das contas na contabilidade
Organização previsão legal
Nos capítulos anteriores você conheceu o nome e onde classificar as contas. Também
identificou se o elemento era positivo ou negativo, para então encontrar o saldo patrimonial.
Tudo isso para evitar que as contas fossem lançadas de forma aleatórias na contabilidade,
ou seja, para haver um ordenamento lógico das contas e padronização da apresentação das
demonstrações contábeis.
As demonstrações contábeis têm uma finalidade específica e uma norma legal orientando a
organização das informações a serem dispostas no documento. Isto é importantíssimo para
que o profissional tenha agilidade na busca das informações que interessam a ele,
facilitando a leitura e a interpretação, e assim evita diferenciação nas formas de
apresentação, o que tornaria o documento de difícil interpretação.
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração
mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com
clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício; e
IV - demonstração das origens e aplicações de recursos.
V – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007)
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,
de 2007)
§ 1º As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores
correspondentes das demonstrações do exercício anterior.
§ 2º Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos
poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um
décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações
genéricas, como «diversas contas» ou “contas-correntes».
§ 3º As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta
dos órgãos da administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia geral.
§ 4º As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros
analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação
patrimonial e dos resultados do exercício.
(Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6404consol.htm)
Observe no texto acima, que o inciso IV está riscado. O motivo é que a demonstração das
origens e aplicações de recursos (DOAR) deixou de ser obrigatória, sendo substituída pela
demonstração de fluxos de caixa (DFC).
Demonstrações financeiras
Grupo de Contas
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que
registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira
da companhia.
III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação
patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela
Lei nº 11.941, de 2009)
§ 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão
classificados separadamente.
Ativo
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade,
inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e
controle desses bens; (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007)
Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior
que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo
desse ciclo.
Passivo Exigível
Art. 181. Serão classificadas como resultados de exercício futuro as receitas de exercícios
futuros, diminuídas dos custos e despesas a elas correspondentes. (Revogado pela Medida
Provisória nº 449, de 2008) (Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009)
Patrimônio Líquido
Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a
parcela ainda não realizada.
(Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6404consol.htm )
Origem de recursos
É de onde a empresa está conseguindo o capital para investir na empresa, por isso também é
conhecida como fonte de recursos e pode ser dividida em: capital próprio (CP) e capital de
terceiros (CT). Nenhum recurso ingressa na empresa sem passar pelo Passivo ou Patrimônio
Líquido.
Capital Próprio
É o capital dos sócios e está representada no Balanço Patrimonial pelo Patrimônio Líquido.
Capital de Terceiros
É o capital dos outros (terceiros) que estão representados no Balanço Patrimonial pelas
obrigações de curto prazo (Passivo Circulante) e longo prazo (Passivo não circulante).
Aplicação de Recursos
É onde estão sendo investidos os recursos na empresa. Pode ser dividido em aplicações de
curto (Ativo Circulante) e de longo prazo (Ativo não circulante).
Descrição da imagem: Ativo = Passivo ou Aplicação = Origem, representado pela conta em forma de conta T. No centro da imagem, a esquerda, esta o ativo descrito como Circulante (curto prazo + Não circulante
(longo prazo), a direita esta o passivo descrito Circulante(curto prazo + Não circulante (longo prazo) e Patrimônio Líquido. A esquerda da imagem tem uma caixa de texto descrito como Aplicação da qual segue uma
seta apontando para o ativo. A direita da imagem tem três caixas de textos descritas como Capital de terceiros (divida com 3ºs), Origem e Capital próprio (divida com sócios)das quais saem setas apontando para o
passivo.
As contas do ativo são classificadas em dois grandes grupos: Ativo Circulante e Ativo Não
Circulante.
Ativo Circulante
São classificadas neste grupo as contas que devem circular (girar) no máximo até o próximo
exercício social. Ou seja, tem uma rotação rápida e devem se transformar em dinheiro até o
final do exercício subsequente.
Figura 1- Ativo circulante e Ativo não circulante
Descrição da imagem: Ativo circulante e Ativo não circulante apresentados em uma linha do tempo, a linha é dividida em três períodos: Recebimento no ano, Recebimento no próximo ano e Recebimento após o
próximo ano. O ativo circulante - curto prazo inicia-se no primeiro período: Recebimento no ano e segue até o final do segundo período, o Recebimento no próximo ano, na sequencia inicia-se o Não circulante - longo
prazo, localizado no período da linha do tempo Recebimento após o próximo ano.
Disponibilidades
Neste subgrupo são classificadas as contas que possuem o maior grau de liquidez dentre as
demais contas do Ativo. Elas representam as disponibilidades imediatas e quase imediatas.
As disponibilidades imediatas correspondem ao dinheiro que a entidade tem no caixa ou
depositado em conta corrente bancária, pois pode lançar mão desses valores imediatamente.
Disponibilidades quase imediatas são os valores que, embora disponíveis, necessitam de
alguns dias para serem resgatados ou para serem liberados, como ocorre com as aplicações
de curtíssimo prazo e com os valores em trânsito (exemplo: depósitos efetuados a favor da
empresa por meio de ordens de pagamentos que ainda não foram liberados). Exemplos:
Caixa, Bancos Conta Movimento, Aplicações financeiras de liquidez imediata. (RIBEIRO,
2004)
Estoques
A composição dos estoques será uma consequência do tipo da atividade da empresa. A
empresa comercial terá um estoque composto de mercadorias, enquanto a indústria terá
estoques de matéria prima, produtos em elaboração, produto acabado, material de consumo
e embalagens. Por exemplo: uma construtora terá estoque de imóveis em construção ou
acabados, além de material de construção. No caso de quebra ou desvalorização habitual
dos estoques, em uma indústria têxtil ou de informática, obedecendo ao conservadorismo,
deverá ser feito o ajuste do valor por meio da provisão para quebra ou desvalorização,
incluindo assim a despesa dentro do resultado do período em encerramento e respeitando
também a competência do exercício. (PEREZ JR. & BEGALLI, 1999). Exemplos:
Mercadorias para revenda, produtos acabados, produtos em elaboração, subprodutos,
matérias primas, material secundário, material de embalagem, materiais de consumo
(material de escritório, refeitório, limpeza, etc.), (-) Provisão para Ajuste a valor de
mercado.
São classificadas neste grupo as contas que não estão programadas para circular (girar) até o
final do próximo exercício. Ou seja, tem uma rotação lenta e não fazem parte da
programação financeira de recebimento para o próximo exercício.
As principais contas do Ativo Não Circulante são:
São classificadas aqui as contas que devem entrar em liquidez somente após o encerramento
do próximo exercício. O realizável a longo prazo compreende teoricamente as mesmas
contas do Ativo Circulante (com exceção das disponibilidades), cujo prazo de realização
seja superior a um ano ou ao ciclo operacional se esta for superior a um ano. Exemplos:
Duplicatas a Receber, Clientes, Estoques, Aplicações Financeiras, Cauções, (-) Provisão
para Perdas com Clientes, Adiantamento ou Empréstimo a Clientes e Funcionários, enfim
todos os direitos a receber após o encerramento do próximo exercício. (MATARAZZO,
1993)
Investimentos
Não são destinados à manutenção da atividade operacional da empresa; são ativos que a
empresa não tem intenção de se desfazer deles. É chamada por alguns profissionais de
imobilização financeira. A lei das Sociedades Anônimas (S.A.) estabelece que devam ser
classificadas em investimentos as participações permanentes em outras sociedades e os
direitos de qualquer natureza que não se destinem à manutenção da atividade da empresa, e
não se classifiquem no Ativo Circulante ou realizável a longo prazo. (MATARAZZO,
1993)
Exemplos: participação permanente em outras sociedades, obras de arte, imóveis não para
uso (fruição de renda, aluguel)
Atenção
São comuns em investimentos os termos: coligada, controlada e relevância do investimento.
Vamos, então, a estas definições, seguindo o texto da lei:
§ 5º É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por
cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la. (Incluído pela Lei nº 11.941,
de 2009) (Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404compilada.htm)
Imobilizado
Intangível
São os bens que não possuem matéria (corpo), portanto não podem ser tocados fisicamente.
Um ativo satisfaz o critério de identificação, em termos de definição de um ativo intangível,
quando:
Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se, primeiro, for provável que os
benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo sejam gerados em favor da
entidade; e em segundo, se o custo do ativo possa ser mensurado com segurança. Exemplos:
direito de uso de software, patente, direitos autorais, concessão de exploração de negócio,
marca, fundo de comércio, entre outros.
Descrição da imagem: Passivo circulante e Longo prazo apresentados em uma linha do tempo, a linha é dividida em três períodos: Vai ser pago este ano, Vai ser pago no próximo ano e Vai ser pago após o próximo
ano. O passivo circulante - curto prazo inicia-se no primieiro período: Vai ser pago este ano e segue até o final do segundo período, Vai ser pago no próximo ano, na sequencia inicia-se o Longo prazo, localizado no
período da linha do tempo Vai ser pago após o próximo ano.
Passivo Circulante
São classificadas neste grupo as obrigações que devem ser pagas ou recolhidas até o
término do próximo exercício. Geralmente aparecem acompanhadas da expressão “a pagar”
ou “a recolher”, e muitas vezes sendo esta a única distinção da despesa que possui o mesmo
nome de conta. É de grande importância na análise das demonstrações contábeis, pois se
trata de valores com grande influência no fluxo de caixa da empresa. Falta de controle nas
obrigações de curto prazo podem levar a empresa à falência. Aqui, as principais contas são
referentes a obrigações com fornecedores, funcionários, fiscais e trabalhistas, provisões,
entre outras. Exemplo: fornecedores, duplicatas a pagar, impostos a recolher, encargos
trabalhistas a recolher, salários a pagar, empréstimos e financiamentos a pagar,
adiantamento de clientes, dividendos a pagar, títulos a pagar, energia elétrica a pagar,
aluguel a pagar, provisão para 13º salário, provisão para férias, provisão para Imposto de
Renda, juros a pagar, dividendos a pagar, entre outras.
Patrimônio Líquido
É o grupo de contas que embora não seja considerado exigível, está vinculada ao Passivo
por se tratar de uma dívida da empresa para com os seus sócios. E também para estabelecer
o equilíbrio dos recursos entre o Ativo (aplicação) e o Passivo (origem).
O patrimônio líquido é composto por:
Capital Social: É o recurso aplicado pelos sócios na empresa. Pode ser a título de
investimento inicial, aumento de investimento ou até mesmo aplicação de lucros
para aumentar o investimento na empresa, deduzindo-se a parcela não integralizada.
Segundo o Art. 7º da Lei 6.404/76, o capital social poderá ser formado com
contribuições em dinheiro ou em qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação
em dinheiro. O capital social pode se subdividir em:
o Capital social subscrito: é o valor que os sócios registraram como
investimento no contrato social da empresa. É o compromisso assumido de
entrega dos valores.
o Capital social integralizado (realizado): é o valor já entregue pelos sócios,
em virtude do compromisso assumido no registro do capital social. É a
diferença entre o capital subscrito e o capital a realizar.
o Capital social a integralizar (a realizar): é o valor registrado no capital
social da empresa, mas ainda não entregue pelos sócios.
Reservas de capital: São valores emitidos pela empresa, não destinados a aumento
do capital social e que não passaram pelo resultado. São exemplos: ágio na venda de
ações, prêmio recebido na emissão de debêntures, bônus de subscrição.
Reservas de lucros: São valores retidos do lucro, para uma destinação específica.
Ou seja, é a parte do lucro que neste momento não será distribuída aos sócios como
dividendos, ficando investida na empresa. São exemplos: reserva legal, reserva para
contingências, reserva de lucros a realizar, entre outras dispostas na legislação.
Ajustes de avaliação patrimonial: São os aumentos ou reduções de valores do
ativo ou passivo, em função do valor real de mercado. Há uma clara intenção de
apresentação do patrimônio pelo valor justo.
Ações em Tesouraria: Ocorre quando a empresa compra, no mercado de ações,
suas próprias ações.
Prejuízos Acumulados: É a soma dos valores negativos do resultado que são
acumulados em um ou mais exercícios.
Esquema de contabilização:
Descrição da imagem: Razonetes contábeis de cinco contas. Razonete da conta Despesas operacionais com o lançamento no débito de R$ 5.000,00 e lançamento no crédito de R$ 5.000,00. Razonete da conta Outras
despesas com o lançamento no débito de R$ 7.000,00 e lançamento no crédito de R$ 7.000,00. Razonete da conta Receitas com o lançamento no débito de R$ 20.000,00 e lançamento no crédito de R$ 20.000,00.
Razonete da conta ARE com os lançamentos no dédito de R$ 5.000,00 e 7.000,00 que são originais da conta das Despesas operacionais e de Outras despesas, e com lançamento do crédito de R$ 20.000,0, originário
da conta receitas. O resultado da conta do ARE é de R$ 8.000,00 de lucro. Razonete da conta Lucro Líquido do exercício com o lançamento de R$ 8.000,00 originário do lucro da conta do ARE.
O lucro por ação se obtém dividindo o Lucro líquido do Exercício pelo número de ações da
empresa.
Descrição da imagem: Razonetes contábeis.Apresenta um razonete da conta Apuração do Resultado do Exercício, e o outro razonete é o da conta Patrimônio Líquido. No Razonete da conta Apuração do Resultado do
Exercício no débito tem os lançamentos: Deduções(-), Custos (-), Despesas (-), IRPJ/CSLL (-), Participações (-), ao final destes lançamento tema a palavra Prejuízo, no crédito tem os lançamentos: ROB (+), Outras
Receitas (+), ao final destes lançamento tema a palavra Lucro. Razonete da conta Patrimônio Liquido com os lançamentos no crédito: LLE (+) ou PLE (-). Das palavras Prejuízo e Lucro do razonete da conta
Apuração do Resultado do Exercício saem setas que ligam ao razonete da conta Patrimônio Liquido. A seta do Prejuízo ligasse a sigla PLE e a seta do Lucro liga-se a sigla LLE.
Quando as receitas são maiores que as despesas, temos lucro que irá aumentar o valor do
patrimônio líquido ou será distribuído aos sócios, como dividendos.
Quando as despesas são maiores que as receitas, temos o prejuízo que irá diminuir o
patrimônio líquido.
Você, agora, sabe a diferença entre Balanço Patrimonial e DRE? Ou ainda não? Se a sua
resposta foi que o Balanço Patrimonial mostra a situação econô mico-financeira da empresa
em um determinado período, isto é, a empresa apresenta bens, direitos, obrigações e
participação dos sócios em uma data específica. E a Demonstração do Resultado do
Exercício (DRE) preocupa-se em mostrar a eficiência da empresa em suas atividades
operacionais, ou seja, a DRE mostra como a empresa obteve suas receitas, despesas e o
resultado (lucro ou prejuízo) durante um ano de atividades. Esta foi a sua resposta?
Parabéns!
Plano de contas
1. Todas as contas receberão uma numeração, será o seu endereço no plano de contas.
2. A numeração de ser separada por níveis ou grau de contas.
3. A quantidade níveis dependerá da necessidade da empresa, geralmente será de 4 ou
5 níveis, sendo possível ter mais níveis.
Grau de contas – Você lembra as aulas de matemática, mais especificamente dos conjuntos?
Figura 1- Conjuntos
Descrição da imagem: Conjuntos de números naturais. Apresenta dois conjuntos. Um dos conjuntos representado pelo número 1 e o outro pelo número 2. Cada conjunto é representado por três círculos de tamanhos
diferentes sobrepostos um ao outro. O conjunto 1 apresenta no círculo maior o número 1, no círculo menor o número 1.1 e no círculo menor que o anterior o número 1.1.1. O conjunto 2 apresenta no círculo maior o
número 2, no círculo menor o número 2.1 e no círculo menor que o anterior o número 2.1.1.
Cada conjunto recebe um código. Os grandes grupos recebem apenas um número, são de 1º
nível. Os subconjuntos são numerados de forma a identificar que pertencem ao grupo maior,
portanto já são de nível menor, podendo ser de 2º, 3º, 4º, 5º ou mais níveis se essa for a
necessidade da empresa.
Considerações
1. Ativo
1.1 Circulante
1.1.1. Disponibilidades
1.1.1.2. Banco conta corrente
1.1.1.2.001 Banco do Brasil S.A.
Como no último nível, temos 3 algarismos, podemos cadastrar neste plano de contas até 999
contas de banco. O mesmo ocorre para clientes e fornecedores da empresa. E por isso
muitos planos de conta têm - no último nível - quatro algarismos, o que permite cadastrar
9.999 contas.
Exemplo de Plano de Contas – Este modelo é apenas ilustrativo, para fins didáticos. O
plano de contas abaixo possui 4 níveis e já está adaptado à nova legislação.
1 ATIVO
1.1 ATIVO CIRCULANTE
1.1.1 Caixa 1.1.1.01 Caixa Geral 1.1.2 Bancos C/Movimento
1.1.2.01 Banco Alfa
1.1.3 Contas a Receber 1.1.3.01 Clientes 1.1.3.02 Outras Contas a Receber
1.1.3.09(-) Duplicatas Descontadas 1.1.4 Estoques
1.1.4.01 Mercadorias 1.1.4.02 Produtos Acabados
1.1.4.03 Insumos 1.1.4.04 Outros
1.2 NÃO CIRCULANTE
1.2.1 Contas a Receber 1.2.1.01 Clientes
1.2.1.02 Outras Contas 1.2.2 INVESTIMENTOS
1.2.2.01 Participações Societárias
1.2.3 IMOBILIZADO
1.2.3.01 Terrenos
1.2.3.02 Construções e Benfeitorias
1.2.3.03 Máquinas e Ferramentas
1.2.3.04 Veículos
1.2.3.05 Móveis
1.2.3.98 (-) Depreciação Acumulada
1.2.3.99 (-) Amortização Acumulada
1.2.4 INTANGÍVEL
1.2.4.01 Marcas
1.2.4.02 Softwares
1.2.4.99 (-) Amortização Acumulada
2 PASSIVO
2.1 CIRCULANTE
2.1.1 Impostos e Contribuições a Recolher
2.1.1.01 Simples a Recolher
2.1.1.02 INSS
2.1.1.03 FGTS
2.1.2 Contas a Pagar
2.1.2.01 Fornecedores
2.1.2.02 Outras Contas
2.1.3 Empréstimos Bancários
2.1.3.01 Banco A - Operação X
2.2 NÃO CIRCULANTE
2.2.1 Empréstimos Bancários
2.2.1.01 Banco A - Operação X
2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2.3.1 Capital Social
2.3.2.01 Capital Social Subscrito
2.3.2.02 Capital Social a Realizar
2.3.2. Reservas
2.3.2.01 Reservas de Capital
2.3.2.02 Reservas de Lucros
2.3.3 Prejuízos Acumulados
2.3.3.01 Prejuízos Acumulados de Exercícios Anteriores
2.3.3.02 Prejuízos do Exercício Atual
3 CUSTOS E DESPESAS
3.1 Custos dos Produtos Vendidos
3.1.1 Custos dos Materiais
3.1.1.01 Custos dos Materiais Aplicados
3.1.2 Custos da Mão de Obra
3.1.2.01 Salários
3.1.2.02 Encargos Sociais
3.2 Custo das Mercadorias Vendidas
3.2.1 Custo das Mercadorias
3.2.1.01 Custo das Mercadorias Vendidas
3.3 Custo dos Serviços Prestados
3.3.1 Custo dos Serviços
3.3.1.01 Materiais Aplicados
3.3.1.02 Mão de Obra
3.3.1.03 Encargos Sociais
3.4 Despesas Operacionais
3.4.1 Despesas Gerais
3.4.1.01 Mão de Obra
3.4.1.02 Encargos Sociais
3.4.1.03 Aluguéis
3.5 Perdas de Capital
3.5.1 Baixa de Bens do Ativo Não Circulante
3.5.1.01 Custos de Alienação de Investimentos
3.5.1.02 Custos de Alienação do Imobilizado
4 RECEITAS
4.1 Receita Líquida
4.1.1 Receita Bruta de Vendas
4.1.1.01 De Mercadorias
4.1.1.02 De Produtos
4.1.1.03 De Serviços Prestados
4.1.2 Deduções da Receita Bruta
4.1.2.01 Devoluções
4.1.2.02 Serviços Cancelados
4.2 Outras Receitas Operacionais
4.2.1 Vendas de Ativos Não Circulantes
4.2.1.01 Receitas de Alienação de Investimentos
4.2.1.02 Receitas de Alienação do Imobilizado
É evidente que deve haver uma forma mais simples de usar o plano de contas do que
digitar todos esses números (os 4 ou 5 níveis) e realmente existe. É o que chamamos de
código de reduzido. Um código que permite acessar a conta usando um número apenas.
Simplificando é como se fosse o apelido da conta.
Exemplo de código reduzido:
Ao dizer que estou tirando dinheiro da conta 1 (sei que é a conta caixa) e estou
transferindo esse dinheiro para a conta 121 (sei que este dinheiro está indo para o
Banco do Brasil S.A.
É importante que você preste atenção agora! Vamos ver algumas regras fundamentais
para o entendimento dos lançamentos contábeis. Os termos Débito e Crédito são nomes
utilizados para indicar o ingresso ou saída de recursos das contas. Cada lançamento
efetuado provoca modificações patrimoniais e/ou de resultado. Cada vez que um
lançamento a débito ou crédito é feito, o saldo de uma conta está sendo alterada.
Razonete
Para ficar mais fácil a memorização, lembre que o Razonete é semelhante a uma cruz. A
cruz passou a ter outro significado depois (d) de Cristo (C). Veja a representação:
Descrição da imagem: Razonetes contábeis apresenta dois razonetes. Um razonete descrito como Nome da conta, com a palavra Débito (D) na esquerda do razonete e a palavra Crédito (C) na direita do razonete. O
outro razonete é descrito como Cruz, com a palavra Débito de (D)e uma seta com a frase: Tínhamos débito na esquerda do razonete, e a palavra Cristo (C) na direita do razonete com uma seta e a frase: Nos deu
crédito.
Vamos praticar alguns exercícios com Balanços Sucessivos. Comece imaginando uma
empresa que está iniciando suas atividades. Serão realizados os primeiros lançamentos
na contabilidade; em seguida haverá demonstração dos lançamentos e, logo após, os
balanços atualizados.
Descrição da imagem: Razonetes contábeis apresenta dois razonetes. Um razonete da conta Caixa, com o lançamento de (1)* 30.000,00 no débito seguido de uma seta com a frase: O dinheiro aplicado (débito). O
outro razonete da conta Capital Social, com o lançamento de (1)* 30.000,00 no crédito seguido de uma seta com a frase: A origem do dinheiro (crédito).
Se fossemos fazer um balanço da empresa, ele ficaria assim, neste primeiro momento:
No lado do ativo temos a aplicação dos recursos, por isso, quando uma conta do
ativo estiver aumentando de valor, ela será debitada (d).
Quando ocorrer o contrário, ou seja, quando uma conta do ativo diminuir, ela
receberá lançamento do outro lado, ou seja, será creditada (c). Por exemplo: Saiu
dinheiro do caixa para a compra de móveis, logo a conta caixa está diminuindo,
e por isso o lançamento feito nesta conta foi a crédito (c).
Descrição da imagem: Razonete contábil apresenta uma razonete descrito como Conta de ativo com a palavra Dédito (D) na esquerda do razonete e a palavra Crédito (C) na direita do razonete. Abaixo do Débito esta
No lado do passivo temos a origem de recursos, por isso, quando uma conta do
passivo estiver aumentando ela será creditada (c).
Quando uma conta do passivo estiver diminuindo, ela será debitada (d).
Descrição da imagem: Razonetes contábeis apresenta três razonetes. Um razonete da conta Caixa, com os lançamentos de 30.000,00 (1) no débito e 10.000,00(2)* no crédito, há uma seta indicando para o lançamento
de 10.000,00 (2)* com as palavras: Origem (crédito). Um razonete da conta Móveis com o lançamento de 10.000,00 (2)* no débito e há uma seta indicando para o lançamento de 10.000,00 (2)* com as palavras:
Aplicação (débito). Um razonete da conta Capital Social com o lançamento de 30.000,00 (1) no crédito.
Descrição da imagem: Razonetes contábeis apresenta dois razonetes. Razonete da conta Estoque Merc. Rev com o lançamento no débito de 5.000,00 e uma seta indicando o lançamento com a seguinte frase: O
dinheiro aplicado (débito). Razonete da conta Fornecedores com o lançamento no crédito de 5.000,00 e uma seta indicando o lançamento com a seguinte frase: A origem do dinheiro (crédito). Há uma seta vermelha
ligando os lançamentos de 5.000,00 dos dois razonetes com a frase: Método da partida dobrada (o mesmo valor a débito e crédito).
Descrição da imagem: Razonetes contábeis apresenta dois razonetes. Razonete da conta Caixa com o lançamento no débito de 30.000,00 (1) e lançamentos no crédito de 10.000,00 (2) e 2.000,00 (4). Razonete da
conta Fornecedores com o lançamento no débito de 2.000,00 (4) e lançamentos no crédito de 5.000,00 (3). Há uma seta vermelha ligando os lançamentos de 2.000,00 (4) que aparecem do crédito do razonete da conta
Caixa e no débito do razonete da conta Fornecedor.
Para que fique mais fácil a sua compreensão, serão apresentados agora todos os
lançamentos reunidos, desde o primeiro, quando a empresa foi constituída.
Descrição da imagem: Razonetes contábeis apresenta cinco razonetes. Razonete da conta Caixa com o lançamento no débito de 30.000,00 (1)* e lançamentos no crédito de 10.000,00 (2)* e 2.000,00 (4)*. Razonete da
conta Móveis com o lançamento no débito de 10.000,00 (2)*. Razonete da conta Capital Social com o lançamento no crédito de 30.000,00 (1)*. Razonete da conta Estoque de mercadoria com o lançamento no débito
de 5.000,00 (3)*. Razonete da conta Fornecedores com o lançamento no débito de 2.000,00 (4)* e lançamentos no crédito de 5.000,00 (3)*.
Não Circulante
Descrição da imagem: Razonetes contábeis apresenta três razonetes. Razonete da conta Venda de mercadorias com o lançamento no crédito de 2.000,00. Razonete da conta Caixa com o lançamento no débito de
Observação
Descrição da imagem: Razonetes contábeis apresenta quatro razonetes. Razonete da conta Caixa com o lançamento no débito de 500,00 e lançamento no crédito de 100,00. Razonete da conta Desp. Água com o
lançamento no débito de 100,00. Razonete da conta Desp. Energia Elétrica com o lançamento no débito de 200,00. Razonete da conta Energia Elétrica a pagar com o lançamento crédito de 200,00.
Observação
Descrição da imagem: Razonetes contábeis apresenta quatro razonetes. Um razonete descrito como Ativo, com sinal de soma (+) dentro de um quadrado azul e a letra D na esquerda do razonete e o sinal de diminuir
(-) dentro de um quadrado vermelho e a letra C na direita do razonete. Um razonete descrito como Passivo, com sinal de diminuir (-) dentro de um quadrado vermelho e a letra D na esquerda do razonete e o sinal de
somar (+) dentro de um quadrado azul e a letra C na direita do razonete. Um razonete descrito como Receita, com sinal de diminuir (-) dentro de um quadrado vermelho e a letra D na esquerda do razonete e o sinal de
somar (+) dentro de um quadrado azul e a letra C na direita do razonete. E uma razonete descrito como Despesa, com sinal de soma (+) dentro de um quadrado azul e a letra D na esquerda do razonete e o sinal de
diminuir (-) dentro de um quadrado vermelho e a letra C na direita do razonete.
Lançamento contábil
Escrituração
Escriturar é registrar. Esses registros podem ser feitos em livros próprios de forma
eletrônica ou manual. Há muitos livros que poderão ser escriturados para atender a
legislação vigente, por exemplo os livros de (1) registro de empregados (por exigência
trabalhista), (2) entradas e saídas de mercadorias, (3) apuração de ICMS, IPI, ISS, (4)
registro de impressão de documentos fiscais e de ocorrências (por exigências fiscais), entre
outros. Porém, os livros contábeis que mais se destacam são: diário, razão e caixa.
Livro Diário
Livro Diário
Empresa Exemplo Ltda.
Livro Diário
CNPJ: 01.234.567/0001-89
Conta a Conta a
Data Histórico Valor
Débito Crédito
12/05/200 Capital Integralização do capital 5.000,0
Caixa
5 Social referente ao Sócio 1. 0
12/05/200 Capital Integralização do capital 1.000,0
Caixa
5 Social referente ao Sócio 2. 0
Integralização de parte do
12/05/200 Capital 3.000,0
Computadores capital com um compu
5 Social 0
tador, modelo X, do sócio 2.
Integralização de parte do
12/05/200 Capital 1.000,0
Caixa capital do sócio 2, com
5 Social 0
móveis para o escritório.
Descrição da imagem: Livro diário sem colunas com quatro lançamentos: Primeirio lançamento aparece na primeira linha 12/05/2005 - Caixa, na segunda linha a Capital Social, na terceira linha - Integralização do
capital referente ao Sócio 1 e na quarta linha 5.000,00. Segundo lançamento aparece na primeira linha 12/05/2005 - Caixa, na segunda linha a Capital Social, na terceira linha - Integralização do capital referente ao
Sócio 2 e na quarta linha 1.000,00. Terceiro lançamento na primeira linha 12/05/2005 - Caixa, na segunda linha a Capital Social, na terceira linha - Integralização de parte do capital com um computador, modelo X,
do sócio 2 e na quarta linha 3.000,00. Quarto lançamento aparece na primeira linha 12/05/2005 - Caixa, na segunda linha a Capital Social, na terceira linha - Integralização de parte do capital do sócio 2, com móveis
para o escritório. e na quarta linha 1.000,00.
Livro Razão
É um livro auxiliar, obrigatório pela legislação comercial. Neste livro os registros são
demonstrados na ordem de contas. Ou seja, utiliza-se a ordem cronológica de
acontecimentos dentro da mesma conta. Neste livro, aparecerão todas as contas que tiveram
saldo ou lançamentos no período.
Exemplo:
Razão Analítico
XPTO Comércio Ltda Data
CNPJ: 01.234.567/0001-89 Período
Data Histórico da operação Débito Crédito Saldo
01.01.2008 Saldo Inicial 1.000,00 D
02.01.2008 Depósito 500,00 1.500,00 D
02.01.2008 Cheque nº 050070 200,00 200,00 1.300,00 D
Totais 500,00 200,00 1.300,00 D
Intrínseco
Que está no interior de uma coisa e lhe é próprio e essencial. Que existe por si mesmo.
Interior ou interno.
Extrínseco
Que não pertence à essência de uma coisa (opõe-se a intrínseco). Exterior ou externo.
São aqueles que trocam valores entre os elementos do ativo ou passivo, sem alterar o
patrimônio líquido. Pode haver a troca entre elementos do ativo, entre elementos do passivo
ou entre ativo e passivo.
Não Circulante
Exemplo 1:
Durante o período houve o pagamento de R$ 2.000,00 aos fornecedores. Após este fato, o
patrimônio líquido ficou inalterado, havendo apenas mudança entre elementos do ativo e
passivo.
Tabela 2 - Balanço patrimonial
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Não Circulante
Exemplo 2:
Houve a compra de mercadoria para revenda no valor de R$ 4.000,00 a prazo.
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Não Circulante
Podemos então concluir que quando há somente a troca entre elementos do ativo, ou
somente entre elementos do passivo, não há alteração do total do ativo ou passivo. Quando
há a troca entre elementos do ativo e passivo, haverá alteração no total do ativo e passivo.
Vamos supor que a empresa acima, no período tenha despesas administrativas no valor de
R$ 1.000,00, que foram pagas à vista.
Descrição da imagem: Razonetes contábeis da Conta Patrimonial e Conta de Resultado apresenta dois razonetes. A conta Patrimonial apresenta um razonete da conta Caixa com os lançamentos no débito de 16.000,00
e no crédito de 1.000,00. A conta de Resultado apresenta um razonete da conta Despesas Administrativas com o lançamento no débito de 1.000,00.
Observação
O resultado do exercício foi negativo (prejuízo), pelo motivo das despesas serem maiores
que as receitas no período, e isso alterou o patrimônio da empresa.
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Descrição da imagem: Razonetes contábeis das contas patrimoniais apresenta dois razonetes. Um razonete da conta Caixa com os lançamentos no débito de 15.000,00 e 5.000,00. E o outro razonete da conta Capital
Social com os lançamentos no crédito de 30.000,00 e 5.000,00.
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Contabilizando
1. No dia 15/12, foi constituída a empresa “EaD Com. Alimentos Ltda” com a
integralização em dinheiro de R$ 40.000,00 de capital social.
2. No dia 17/12, a empresa comprou R$ 4.000,00 de mercadoria para revenda, pagando
50% à vista.
3. No dia 20/12, a empresa fez uma venda de mercadoria no valor de R$ 6.000,00,
recebendo R$ 3.000,00 à vista.
4. No dia 30/12, a empresa apurou despesas que serão pagas somente no próximo mês: água
- R$ 110,00; luz - R$ 220,00 e telefone R$ 85,00;
5. No dia 31/12, foi feita a contagem de estoque e o saldo final encontrado foi de R$
400,00.
Contas Patrimoniais
1. No dia 07/12, foi constituída a empresa “Vou fechar o balanço Ltda” com a
integralização em dinheiro de R$ 30.000,00 de capital social.
2. No dia 11/12, a empresa comprou R$ 8.000,00 de mercadoria para revenda,
pagando 20% à vista.
3. No dia 19/12 a empresa fez uma venda de mercadoria no valor de R$ 7.000,00,
recebendo R$ 1.500,00 à vista.
4. No dia 31/12, a empresa apurou as seguintes despesas que serão pagas somente
no próximo mês: água (R$ 80,00), luz (R$ 60,00) e telefone (R$ 50,00).
5. No dia 31/12, foi feita a contagem de estoque, e o saldo final encontrado foi de
R$ 3.000,00.
Contas Patrimoniais
Figura 1- Razonetes contábeis das Contas Patrimoniais
Descrição da imagem: Razonetes contábeis das contas Patrimoniais apresenta três razonetes para as contas do ativo e seis razonetes para as contas do passivo. Razonetes de contas do ativo: Um razonete da conta
Caixa com os lançamentos de R$ 30.000,00 (1) e de R$ 1.500,00 (3) no débito e o lançamento de R$ 1.600,00 (2) no crédito. Um razonete da conta Estoque de mercadorias com o lançamento de 8.000,00 (2) no
débito e com o lançamento de R$ 5.000,00 (CMV) no crédito. Um razonete da conta Clientes com o lançamento de R$ 5.500,00 (3) no débito. Razonetes de contas do passivo: Um razonete da conta Capital Social
com os lançamentos de R$ 30.000,00 (1)no crédito. Um razonete da conta Fornecedor com o lançamento de 6.400,00 (2) no crédito. Um razonete da conta Água a pagar com o lançamento de R$ 80,00 (4) no
crédito. Um razonete da conta Energia elétrica a pagar com o lançamento de R$ 60,00 (4) no crédito. Um razonete da conta Telefone a pagar com o lançamento de R$ 50,00 (4) no crédito. Um razonete da conta Lucro
do exercício com o lançamento de R$ 1.810,00** no crédito.
Contas de Resultado
elétrica com o lançamento de R$ 60,00 (4) no débito. Um razonete da conta Telefone com os lançamentos de R$ 50,00 (4) no débito. Um razonete da conta CMV com o lançamento de 5.000,00 (CMV)* no débito.
*CMV = Ei + C - EF
CMV = 0 + 8.000,00 – 3.000,00
CMV = 5.000,00
Descrição da imagem: Razonete contábil da conta ARE com os lançamentos no débito das despesas: CMV no valor de R$ 5.000,00, água no valor de R$ 80,00, energia no valor de R$ 60,00, telefone no valor de R$
50,00, totalizando R$ 5.190,00, e lançamento no crédito das receitas de R$ 7.000,00. No final do razonete ao diminuirmos o total de despesas R$ 5.190,00 pelo total de receitas R$ 7.000,00, há um saldo de R$
1.810,00, deste valor sai uma seta com a seguinte frase: Esta diferença é o lucro (receita > soma das despesa).
Observação
Após a apuração do resultado do exercício, todas as contas de Resultado (despesa e
receita) devem ser zeradas. Começando um novo exercício, as contas de resultado
sempre iniciarão sem saldo anterior.
Mercadorias..............R$ 3.000,00
Patrimônio Líquido
É uma planilha onde são feitos todos os lançamentos a débito e crédito, para então fazer a
verificação se os totais lançados a débito e crédito são iguais. É a regra da partida dobrada,
onde não pode haver lançamento a débito sem crédito correspondente e vice-versa. Assim,
sempre deverá ser igual o valor lançado a débito e o valor lançado a crédito no saldo final.
Após fazer os lançamentos nos razonetes, deve-se apurar o saldo final da contas e fazer a
verificação para saber se os lançamentos estão corretos. Uma forma de fazer esta
verificação é através do Balancete de Verificação.
Atenção
O balancete apenas confrontará os lançamentos feitos a débito e os lançamentos feitos a
crédito. Ele não conseguirá detectar se houve fraude ou omissão de lançamentos.
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Mercadorias..............R$ 3.000,00
Patrimônio Líquido
Descrição da imagem: Razonetes contábeis das contas patrimoniais e das contas de resultado apresenta três razonetes para as contas do ativo, seis razonetes para as contas do passivo, um razonete para a conta receitas
e um razonete para a conta despesas. Razonetes de contas do ativo: Um razonete da conta Caixa com os lançamentos de R$ 29.900,00 (SI) e de R$ 2.000,00 (3) no débito e os lançamentos de R$ 10.000,00 (1) e R$
2.000,00 (2) no crédito. Um razonete da conta Estoque de mercadorias com os lançamentos de 3.000,00 (SI) e de R$ 10.000,00 (1) no débito e com o lançamento de R$ 1.000,00 (3) no crédito. Um razonete da conta
Clientes com o lançamento de R$ 5.500,00 (SI) no débito. Razonetes de contas do passivo: Um razonete da conta Capital Social com os lançamentos de R$ 30.000,00 (SI)no crédito. Um razonete da conta Fornecedor
com o lançamento de 2.000,00 (2) no débito e de 6.400,00 (SI) no crédito. Um razonete da conta Água a pagar com o lançamento de R$ 80,00 (SI) no crédito. Um razonete da conta Energia elétrica a pagar com o
lançamento de R$ 60,00 (SI) no crédito. Um razonete da conta Telefone a pagar com o lançamento de R$ 50,00 (SI) no crédito. Um razonete da conta Lucro do exercício com o lançamento de R$ 1.810,00 (SI) no
crédito. Razonete de conta receitas: Um razonete da conta Venda de Mercadorias com o lançamento de R$ 2.000,00 (3) no crédito. Razonetes de contas de despesas: Um razonete da conta CMV com o lançamento de
R$ 1.000,00 (3) no débito.
Empresa _________________________
Descrição da imagem: Razonete contábil da conta ARE com os lançamentos no débito das despesas: CMV no valor de R$ 1.000,00, totalizando as despesas em R$ 1.000,00, e lançamento no crédito das receitas de R$
2.000,00, totalizando as receitas em R$ 2.000,0 . No final do razonete ao diminuirmos o total de despesas R$ 1.000,00 pelo total de receitas R$ 2.000,00, há um saldo de R$ 1.000,00 de lucro.
Estoque
Toda despesa gerada no período (mesmo que ainda não tenha sido paga) será subtraída do
total da receita, também gerada no mesmo período (mesmo que ainda não tenha sido
recebida).
Descrição da imagem: Duas caixas de texto: Uma das caixas com a frase: Apuração do resultado em um exercício, na sequencia há uma seta que indica para a caixa de texto com as frases: Regime de competência;
Todas as receitas ganha no exercício e Toda a despesa incorrida no exercício.
Regime de caixa
Quando a contabilização é feita somente no momento em que há o ingresso ou saída de
dinheiro no caixa.
Juros
É o valor pago a mais em uma negociação. Pode ser receita, quando a empresa recebe juros,
chamado de juros ativo. Pode ser despesa quando a empresa paga juros, chamado justos
passivo.
Exemplos:
Descontos
Quando se paga menos que o valor normal. Pode ser receita quando recebemos, chamado
desconto obtido. Pode ser despesa quando deixamos de receber, chamado desconto
concedido.
Exemplos:
Recebimento do cliente o valor de R$ 10.000,00, com 3% de descontos.
Resolução n. 750/93
Veja na íntegra a Resolução que foi aprovada pelo Conselho Federal de Contabilidade:
RESOLVE:
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
I - o da ENTIDADE;
II - o da CONTINUIDADE;
III - o da OPORTUNIDADE;
V - o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA;
VI - o da COMPETÊNCIA; e
VII - o da PRUDÊNCIA.
O PRINCÍPIO DA ENTIDADE
O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
Art. 5º A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou
provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações
patrimoniais, quantitativas e qualitativas.
O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
OPORTUNIDADE
I – desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito
mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência;
Art. 7º Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das
transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão
mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando
configurarem agregações ou decomposições no interior da ENTIDADE.
I – a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de
entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou
da imposição destes;
II – uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados
seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão somente, sua decomposição em elementos e/ou
sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais;
III – o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do
patrimônio, inclusive quando da saída deste;
I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade
constante em termos do poder aquisitivo;
II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais
(art. 7º), é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que
permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por
consequência, o do patrimônio líquido;
III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas, tão somente, o
ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de
indexadores, ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda
nacional em um dado período.
O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
Fonte: https://cfc.org.br/legislacao/
Resolve:
Parágrafo único. A inflação acumulada será calculada com base no Índice Geral de Preços
do Mercado (IGPM), apurado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas, por sua
aceitação geral e reconhecimento por organismos nacionais e internacionais.
Art. 3º Quando a taxa inflacionária acumulada no triênio for inferior a 100%, a aplicação do
Princípio da Atualização Monetária somente poderá ocorrer em demonstrações contábeis de
natureza complementar às demonstrações de natureza corrente, derivadas da escrituração
contábil regular.
Requisitos mínimos que devem constar em folha de pagamento: nome dos empregados;
cargo ou função; valor bruto dos salários; valor dos descontos; valor líquido a pagar.
Curiosidade
O termo holerite surgiu a partir do século XIX, quando Herman Hollerith, estatístico norte-
americano, desenvolveu uma leitora de cartões perfurados que foi amplamente utilizada
para a elaboração da folha de pagamento.
Para qualquer cálculo, é necessário saber o valor do salário que será pago ao empregado e
também conhecer a legislação trabalhista (quanto deverá ser descontado de INSS, quanto a
empresa pagará de FGTS, se haverá desconto de imposto de renda, se o empregado tem o
direito de receber o salário família, entre outras questões).
São equiparados aos filhos os enteados e os tutelados, estes desde que não possuam bens
suficientes para o próprio sustento, devendo a dependência econômica de ambos ser
comprovada. Para a concessão do salário-família, a Previdência Social não exige tempo
mínimo de contribuição
Para ter direito, o cidadão precisa enquadrar-se no limite máximo de renda estipulado pelo
governo federal, que de conforme a Portaria n° 3.659, de 10 de fevereiro de 2020, o valor
do salário-família será de R$ 48,62, por filho de até 14 anos incompletos ou inválido, para
quem ganhar até R$ 1.425,56.
Segundo a Receita Federal, o Imposto de renda de pessoa física - IRPF, é um imposto que
incide sobre a renda e os proventos de contribuintes residentes no País ou residentes no
exterior que recebam rendimentos de fontes no Brasil. Apresenta alíquotas variáveis
conforme a renda dos contribuintes, de forma que os de menor renda não sejam alcançados
pela tributação.
Tabela progressiva para o cálculo mensal do imposto sobre a renda da pessoa física a partir
do mês de abril do ano-calendário de 2015, em vigor até a presente data.
Exemplo de cálculo:
José da Silva - Salário de R$ 1.100,00
Observação: Eles não têm nenhum adicional. Portanto este salário será à base de cálculo
para o INSS e o IRRF.
Desconto de INSS
Desconto de IRRF
Assim, o salário de R$ 1.100,00 do Sr. José da Silva não atinge para pagamento do imposto
(que é de R$ 1.903,98). Portanto, ele está isento do recolhimento.
Já o Sr. Antônio da Silva tem o salário de R$ 2.500,00. Mas pode deduzir o valor que pagou
de INSS, então a base de cálculo do imposto será: R$ 2.500,00 (-) R$ 300,00 = R$
2.200,00. Para calcular o valor a recolher é necessário utilizar a tabela de recolhimento
mensal do imposto. Assim, R$ 2.200,00 está enquadrado na alíquota de 7,5%. R$ 2.200,00
x 7,5% = R$ 165,00(-) R$ 142,80 de parcela a deduzir = R$ 22,20. Valor do IRRF a
recolher.
Contabilização
Descrição da imagem: Razonetes contábeis da folha de pagamento apresenta sete razonetes: Um razonete da conta Salários a pagar com os lançamentos de R$ 382,59 (2) e de R$ 22,20 (4) no débito, totalizando R$
404,70 e o lançamento de R$ 3.600,00 (1) no crédito, totalizando 3.600,00, seguido do saldo de R$ 3.195,30, junto ao saldo há uma seta indicando a frase: O saldo da conta de salários a pagar = líquido a receber na
planilha da folha de pagamento. Um razonete da conta INSS a recolher com os lançamentos de 382,50 (2) e de R$ 964,80 (5) no crédito. Um razonete da conta IRRF a recolher com o lançamento de R$ 22,40 (4) no
crédito. Um razonete da conta FGTS a recolher com o lançamento de R$ 288,00 (6) no crédito. Um razonete da conta Despesas com salários com o lançamento de 3.600,00 (1) no débito. Na sequência apresenta uma
tarja azul com a frase: Encargos da empresa, seguido dos razonetes: Razonete da conta Despesas com FGTS com o lançamento de R$ 288,00 (6) no débito e razonete da conta Despesas com INSS com o lançamento
de R$ 964,80 (5) no débito.
Tabela de Incidências
A tabela de incidência apresenta algumas situações e orienta para os cálculos dos valores a recolher de
FTGS, INSS e IRRF. Sempre que houver dúvida, deverá ser consultada a legislação em vigor para que o
cálculo seja realizado corretamente.
Para que você entenda melhor a aplicação da tabela de incidência, vamos imaginar a
situação do empregado abaixo:
Dependente
Nom Hora Salário Desconto por
Salário para
e extra Família falta
IRRF
Andr R$
R$ 200,00 1 filho 2 pessoas R$ 100,00
é 1.800,00
R$
Paulo - 3 filhos 3 pessoas R$ 320,00
3.220,00
R$
Lucas R$ 40,00 2 filhos 3 pessoas R$ 30,00
1.100,00
Cálculos individuais
André:
Salário: R$ 1.800,00
Hora extra: R$ 200,00
Desconto de falta: R$ 100,00
Total: R$ 1900,00
Salário-família – Não tem direito, salário superior ao máximo para receber o benefício.
INSS– R$ 1.900,00 x 9% = R$ 171,00
FGTS – R$ 1.900,00 x 8% = R$ 152,00
Base de Cálculo do IRRF = R$ 1.900,00 – (R$ 209,00 INSS) – (R$ 150,69 x 2
dependentes)= R$ 1.389,62 - Isento, abaixo do valor mínimo para cobrança.
Paulo:
Salário: R$ 3.220,00
Hora extra: Não possui
Desconto de falta: R$ 320,00
Total: R$ 2.900,00
Salário-família – Não tem direito, salário superior ao máximo para receber o benefício.
INSS- R$ 2.900,00 x 12% = R$ 348,00
FGTS – R$ 2.900,00 x 8% = R$ 232,00
Base de Cálculo do IRRF – R$ 2.900,00 – (R$ 348,00 INSS) – (R$ 189,59 x 3
dependentes = R$ 4568,77) = R$ 1.983,23
Cálculo do IRRF = R$ 1.983,23 x 7,5 % = R$ 148,74 - R$ 142,80 (parcela a deduzir, ver
tabela de cobrança do IRRF) = R$ 5,94 de IRRF a recolher.
Lucas:
Salário: R$ 1.100,00
Hora extra: R$ 40,00
Desconto de falta: R$ 30,00
Total: R$ 1.110,00
Folha de pagamento
Descrição da imagem: Razonetes contábeis da folha de pagamento apresenta sete razonetes: Um razonete da conta Salários a pagar com os lançamentos de R$ 618,90 (4), de R$ 5,94 (5) e de R$ 450,00 (6) no débito,
totalizando R$ 1.074,84 e os lançamentos de R$ 6.120,00 (1), de R$ 240,00 (2) e de 97,24 (3) no crédito, totalizando R$ 6.457,24, seguido do saldo de R$ 5.382,40, junto ao saldo há uma seta indicando a frase: O
saldo da conta de salários a pagar = líquido a receber na planilha da folha de pagamento. Um razonete da conta INSS a recolher com o lançamento de R$ 97,24 (3) no débito ecom os lançamentos de 618,90 (2) e de
R$ 1583,88 (7) no crédito. Um razonete da conta IRRF a recolher com o lançamento de R$ 5,94 (5) no crédito. Um razonete da conta FGTS a recolher com o lançamento de R$ 472,80 (6) no crédito. Um razonete da
conta Despesas com salários com os lançamentos de R$ 6.120,00 (1) e de R$ 240,00 (2) no débito e com o lançamento de R$ 450,00 (6) no crédito. Na sequência apresenta uma tarja azul com a frase: Encargos da
empresa, seguido dos razonetes: Razonete da conta Despesas com FGTS com o lançamento de R$ 472,80 (6) no débito e razonete da conta Despesas com INSS com o lançamento de R$ 1.583,88 (7) no débito.
Desconto de vale-transporte
O vale-transporte foi instituído pela lei federal 7.418/1985, e é obrigatório para as empresas.
Veja alguns pontos interessantes da lei que instituiu o vale-transporte.
Art. 3º - O Vale-Transporte, concedido nas condições e limites definidos, nesta Lei, no que
se refere à contribuição do empregador:
a) não tem natureza salarial, nem se incorpora à remuneração para quaisquer efeitos;
Art. 4º - Sem prejuízo da dedução como despesa operacional, a pessoa jurídica (...)
Descrição da imagem: Razonetes contábeis das contas Patrimoniais apresenta três razonetes para as contas do ativo e seis razonetes para as contas do passivo. Razonetes de contas do ativo: Um razonete da conta
Caixa com os lançamentos de R$ 40.000,00 (1) e de R$ 10.000,00 (3) no débito. Um razonete da conta Estoque de mercadorias com o lançamento de 4.000,00 (2) no débito e com o lançamento de R$ 3.600,00 (5)* no
crédito. Um razonete da conta Clientes com o lançamento de R$ 3.000,00 (3) no débito. Razonetes de contas do passivo: Um razonete da conta Capital Social com os lançamentos de R$ 40.000,00 (1)no crédito. Um
razonete da conta Fornecedor com o lançamento de 2.000,00 (2) no crédito. Um razonete da conta Água a pagar com o lançamento de R$ 110,00 (4) no crédito. Um razonete da conta Energia elétrica a pagar com o
lançamento de R$ 220,00 (4) no crédito. Um razonete da conta Telefone a pagar com o lançamento de R$ 85,00 (4) no crédito. Um razonete da conta Lucro do exercício com o lançamento de R$ 1.985,00** no
crédito.
Contas de Resultado
Descrição da imagem: Razonetes contábeis das contas de Resultado apresenta um razonetes para as contas de Receitas e quatro razonetes para as contas de despesas. Razonetes de contas de receita: Um razonete da
conta Venda de Mercadorias com o lançamento de R$ 6.000,00 (3) no crédito. Razonetes de contas de despesas: Um razonete da conta Água o lançamento de 110,00 (4) no débito. Um razonete da conta Energia
elétrica com o lançamento de R$ 220,00 (4) no débito. Um razonete da conta Telefone com os lançamentos de R$ 85,00 (4) no débito. Um razonete da conta CMV com o lançamento de 3.600,00 (5)* no débito.
Observe que no item 5 do exercício, temos uma valiosa informação, o saldo final de estoque
de é de R$ 400,00. Esta informação é importantíssima, pois através dela é possível saber
quanto custou a mercadoria que foi vendida.
O segundo sistema, foi o apresentado no exercício e que vamos utilizar para saber quanto
custou a mercadoria vendida. É quando a empresa faz a contagem de estoque no final do
período, por isso o nome de controle periódico de estoque .
Descrição da imagem: Razonete contábil da conta ARE com os lançamentos no débito das despesas: CMV no valor de R$ 3.600,00, água no valor de R$ 110,00, energia no valor de R$ 220,00, telefone no valor de R$
85,00, totalizando R$ 4.015,00, e lançamento no crédito das receitas de R$6.000,00. No final do razonete ao diminuirmos o total de despesas R$ 4.015,00 pelo total de receitas R$ 6.000,00, há um saldo de R$
1.985,00, deste valor sai uma seta com a seguinte frase: Esta diferença é o lucro (receita > soma das despesas).
Observação
Após a apuração do resultado do exercício, todas as contas de Resultado (despesa e receita)
devem ser zeradas. Começando um novo exercício, as contas de resultado sempre iniciarão
sem saldo anterior.
Balanço Patrimonial
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Mercadorias..............R$ 400,00
Patrimônio Líquido
Para memorizar
Conta de lucro ou prejuízo (saldo da apuração do resultado do exercício, que encontramos
através da diferença entre receitas e despesas) deverá ser registrada no patrimônio líquido,
dentro do passivo no balanço patrimonial, para que tenha o mesmo valor do lado do Ativo e
Passivo.
Conta de Despesa gera SEMPRE a saída de dinheiro ($) ou uma dívida (valor a pagar).
Conta de Venda (receita) gera SEMPRE ou dinheiro ($) ou um direito (receber o valor da
venda).
Saída de estoque (mercadoria vendida) sempre SERÁ uma conta de resultado que
diminui o lucro, chamada custo da mercadoria vendida.
Contas Patrimoniais
Figura 4 - Razonetes contábeis das Contas Patrimoniais
Descrição da imagem: Razonetes contábeis das contas Patrimoniais apresenta três razonetes para as contas do ativo e nove razonetes para as contas do passivo. Razonetes de contas do ativo: Um razonete da conta
Caixa com os lançamentos de R$ 41.000,00 (SI) e de R$ 10.100,00 (2) no débito e os lançamentos de R$ 1.640,00 (1) e R4 415,00 (3) no crédito. Um razonete da conta Estoque de mercadorias com os lançamentos de
400,00 (SI) e de R$ 8.200,00 (1) no débito e com o lançamento de R$ 3.000,00 (CMV) no crédito. Um razonete da conta Clientes com os lançamentos de R$ 3.000,00 (SI) e de R$ 3.100,00 (2) no débito. Razonetes de
contas do passivo: Um razonete da conta Capital Social com os lançamentos de R$ 40.000,00 (SI)no crédito. Um razonete da conta Fornecedor com os lançamentos de 2.000,00 (SI) e de R$ 6.560,00 (1)no crédito.
Um razonete da conta Água a pagar com o lançamento de R$ 110,00 (3) no débito e com os lançamentos de R$ 110,00 (SI) e R$ 110,00 (4) no crédito. Um razonete da conta Energia elétrica a pagar com o lançamento
de R$ 220,00 (3) no débito e os lançamento de R$ 220,00 (SI) e R$ 160,00 (4) no crédito. Um razonete da conta Telefone a pagar com o lançamento de R$ 85,00 (3) no débito e os lançamentos de R$ 85,00 (SI) e de
R$ 130,00 (4) no crédito. Um razonete da conta Salário a pagar com o lançamento de R$ 1.200,00 (4) no crédito. Um razonete da conta Reserva de lucro com o lançamento de R$ 1.985,00 no crédito. Um razonete da
conta Lucro do exercício com o lançamento de R$ 1.985,00 no débito e o lançamento de R$ 1.985,00 (SI) no crédito. Um razonete da conta Prejuízo do exercício com o lançamento de R$400,00 no débito (ARE).
Contas de Resultado
Figura 5 - Razonetes contábeis das Contas de Resultado
Descrição da imagem: Razonetes contábeis das contas de Resultado apresenta um razonetes para as contas de Receitas e cinco razonetes para as contas de despesas. Razonetes de contas de receita: Um razonete da
conta Venda de Mercadorias com o lançamento de R$ 4.200,00 (2) no crédito. Razonetes de contas de despesas: Um razonete da conta Água o lançamento de 110,00 (4) no débito. Um razonete da conta Energia
elétrica com o lançamento de R$160,00 (4) no débito. Um razonete da conta Telefone com os lançamentos de R$ 130,00 (4) no débito. Um razonete da conta CMV com o lançamento de 3.000,00 (CMV) no
* Observe que o valor do custo da mercadoria vendida foi informado como observação no
item 2.
Descrição da imagem: Razonete contábil da conta ARE com os lançamentos no débito das despesas: CMV no valor de R$ 3.000,00, água no valor de R$ 110,0, energia no valor de R$ 160,00, telefone no valor de R$
130,00 e salários no valor de R4 1.200,00, totalizando R$ 4.600,00, e lançamento na crédito das receitas de R$ 4.200,00. No final do razonete ao diminuirmos o total de despesas R$ 4.600,00 pelo total de receitas R4
4.200,00, há uma saldo de R$ 400,00, deste valor sai uma seta uma seta com a seguinte frase: Esta diferença é o prejuízo (receita < despesa).
Balanço Patrimonial
Ativo Passivo
Circulante