NBR 15637 1 Cintas Poliester
NBR 15637 1 Cintas Poliester
NBR 15637 1 Cintas Poliester
BRASILEIRA 15637-1
Primeira edição
03.11.2008
Válida a partir de
03.12.2008
ICS 53.020.30
ISBN 978-85-07-01086-9
Número de referência
ABNT NBR 15637-1:2008
24 páginas
© ABNT 2008
© ABNT 2008
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Sumário Página
Prefácio........................................................................................................................................................................v
1 Escopo ............................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................2
3 Termos e definições ......................................................................................................................................2
4 Situações de perigo.......................................................................................................................................4
5 Requisitos ......................................................................................................................................................4
5.1 Fios sintéticos de alta tenacidade ...............................................................................................................4
5.2 Fitas.................................................................................................................................................................5
5.2.1 Tecelagem ......................................................................................................................................................5
5.2.2 Largura............................................................................................................................................................5
5.2.3 Espessura da cinta ........................................................................................................................................5
5.2.4 Acabamento e outros tratamentos ..............................................................................................................5
5.3 Cintas ..............................................................................................................................................................6
5.3.1 Tipos e denominações de cintas .................................................................................................................6
5.3.2 Comprimento efetivo de trabalho (CET)......................................................................................................6
5.3.3 Costura de cintas...........................................................................................................................................6
5.4 Olhais flexíveis...............................................................................................................................................7
5.5 Reforço dos olhais flexíveis .........................................................................................................................7
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
Anexo A (informativo) Informações para utilização, inspeção, conservação e armazenagem fornecidas pelo
fabricante......................................................................................................................................................19
A.1 Informações sobre utilização, conservação e armazenagem das cintas ..............................................19
A.1.1 Limitações de uso da cinta por condições ambientais ou aplicações perigosas ................................19
A.1.2 Procedimento para utilização.....................................................................................................................20
A.1.3 Seleção e uso correto de cintas planas ....................................................................................................20
A.2 Informações sobre inspeção das cintas ...................................................................................................23
Bibliografia ................................................................................................................................................................24
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15637-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário (ABNT/CB-17), pela Comissão
de Estudo de Tecidos Industriais (CE-17:800.02). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 01 e 02, de 01.02.2006 a 31.03.2006, com o número de Projeto 17:800.02-004/1. O seu 2º Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 22.05.2007 a 23.07.2007, com o número de
2º Projeto 17:800.02-004/1. O seu 3º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 20.05.2008
a 18.07.2008, com o número de 3º Projeto 17:800.02-004/1.
Esta Norma sob o título geral “Cintas têxteis – Elevação de cargas”, tem previsão de conter as seguintes partes:
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⎯ Parte 1: Cintas planas manufaturadas, com fitas tecidas com fios sintéticos de alta tenacidade formados por
multifilamentos;
⎯ Parte 2: Cintas tubulares, manufaturadas, com tecido tubular obtido com fios sintéticos de alta tenacidade
formados por multifilamentos.
1 Escopo
1.1 Esta parte da ABNT NBR 15637 especifica os requisitos mínimos para fabricação de cintas planas
manufaturadas, com fitas tecidas com fios sintéticos de alta tenacidade, formados por multifilamentos, para
elevação de cargas, incluindo as exigências relacionadas à segurança e os métodos de classificar e ensaiar cintas
planas e conjunto de cintas fixadas em anel, com ou sem acessórios, com larguras variando de 25 mm
até 450 mm.
1.2 As cintas planas abrangidas por esta parte da ABNT NBR 15637 se destinam ao uso geral em operações
de elevação, ou seja, quando utilizadas para elevar objetos, materiais ou mercadorias que não necessitem
de alterações das especificações, dos fatores de segurança ou dos limites de carga de operação especificados.
1.3 Esta parte da ABNT NBR 15637 não se aplica a elevação de pessoas.
1.4 Esta parte da ABNT NBR 15637 aplica-se às cintas planas manufaturadas com fitas tecidas com fios
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sintéticos de alta tenacidade formados por multifilamentos em poliamida (PA), poliéster (PES) ou polipropileno
(PP) condicionadas para uso e armazenagem em ambientes com as seguintes faixas de temperatura:
1.5 Esta parte da ABNT NBR 15637 não se aplica aos tipos de cintas planas indicados a seguir:
a) redes (consistindo em várias fitas cruzadas e costuradas juntas), cintas “ajustáveis” (contendo, por exemplo,
fivelas intermediárias costuradas ao longo da cinta);
1.6 Esta parte da ABNT NBR 15637 abrange as exigências técnicas para minimizar as situações de perigo
relacionadas na Seção 4, passíveis de ocorrerem durante o uso de cintas tubulares, quando não conduzido
de acordo com as instruções e especificações fornecidas pelo fabricante ou representante legalmente autorizado.
1.7 Esta norma aplica-se a cintas com larguras até 450 mm.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes
do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 10589:2006, Materiais têxteis – Determinação da largura de nãotecidos e tecidos planos
ABNT NBR ISO 16798:2006, Anel de carga Grau 8 para uso em lingas
EN 1677-1:2001, Components for slings – Safety – Part 1: Forged steel components grade 8
EN 1677-2:2001, Components for slings – Safety – Part 2: Forged steel lifting hooks with latch grade 8
EN 1677-3:2002, Components for slings – Safety – Part 3: Forged steel self-locking hooks grade 8
EN 1677-5:2002, Components for slings – Safety – Part 5: Forged steel lifting hooks with latch grade 4
3 Termos e definições
Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
3.1
cinta plana
cinta flexível que consiste em um componente de fita costurado (tecido de alta tenacidade), com ou sem
acessórios, para acoplar cargas ao gancho de um guindaste ou de qualquer outra máquina de elevação
3.2
cinta plana de várias camadas
cinta plana, cujo(s) componente(s) de tecidos costurado(s) consiste(m) em duas ou mais camadas de fitas planas
idênticas sobrepostas no sentido do comprimento
3.3
conjunto de cintas
conjunto de cintas planas, composto de duas, três ou quatro cintas planas de mesma capacidade de carga,
fixadas a um anel de carga principal
3.4
cinta representativa
cinta plana representativa de cada lote ou construção de cinta, e utilizada para fins de ensaios de tração à ruptura
3.5
costura
método de unir fitas, formando uma cinta através de pontos de agulha e linha apropriada
3.6
superfície fechada
superfície da cinta que, quando examinada visual e manualmente, parece fechada, como acontece, por exemplo,
após a termofixação ou coloração, e onde as fibras isoladas sustentam umas às outras, constituindo um alto fator
de cobertura devido à alta densidade de fios por centímetro
3.7
olhal flexível
terminal de um componente de cinta costurado, formado assim para permitir a passagem de outros elementos de
elevação, a anexação de acessórios removíveis ou acoplamento ao gancho de um guindaste, de outro
equipamento ou acessório de elevação e movimentação
3.8
acessório metálico
componente metálico de sustentação, fornecido como parte de uma cinta e usado como terminal, de modo
a permitir a passagem da cinta, ser anexado a outros acessórios de elevação, ligar-se a outras cintas planas,
formar um conjunto de cintas ou ser acoplado ao gancho de um guindaste ou de outro equipamento de elevação
e movimentação
3.9
anel principal
terminal superior de um conjunto de cintas, por meio do qual é preso ao gancho de um guindaste, de outro
equipamento ou acessório de elevação ou movimentação
3.10
comprimento nominal
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3.11
comprimento efetivo de trabalho
CET
comprimento, acabado, real, da cinta plana de tecido, incluindo os acessórios, de uma extremidade de suporte
à outra
3.12
carga máxima de trabalho nominal
CMT
carga máxima para a qual o componente de uma cinta plana foi projetado para suportar em elevação vertical
e que uma cinta, ou conjunto de cintas, está capacitada a sustentar em aplicações gerais de elevação
3.13
carga máxima de trabalho efetiva
CMTE
carga máxima de trabalho obtida a partir da multiplicação do CMT pelo fator de uso
3.14
fator de uso
FU
fator aplicado ao CMT de uma cinta, para se chegar ao CMTE para um dado modo de montagem ou de uso
3.15
fator de segurança
FS
número adimensional que expressa a quantidade mínima de vezes que um componente deve resistir acima do seu
CMT
3.16
lote de fabricação
unidades produzidas dentro da mesma capacidade e modelo, independentemente do comprimento
3.17
responsável qualificado
pessoa designada, adequadamente treinada e qualificada por seu conhecimento e experiência prática, e com
as instruções necessárias para possibilitar a realização das inspeções exigidas
4 Situações de perigo
A queda acidental de uma carga ou a queda de uma carga por falha de um componente coloca em perigo, direta
ou indiretamente, a segurança ou a integridade física das pessoas envolvidas na zona de perigo.
Visando assegurar a adequação dos acessórios de elevação, esta parte da ABNT NBR 15637 especifica
as exigências para o projeto, fabricação e verificação para garantir que os requisitos especificados sejam
atendidos.
O uso da cinta com carga maior que o CMT projetado e fora das especificações dos acessórios constitui situações
de perigo.
A Tabela 1 indica os perigos citados, considerados específicos e significativos para cintas planas confeccionadas
com poliamida, poliéster e polipropileno, e que exigem ações para redução dos perigos identificados e indica
também quais requisitos desta parte da ABNT NBR 15637 devem ser verificados para redução de cada situação
de perigo.
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5 Requisitos
A conformidade da cinta com esta parte da ABNT NBR 15637 depende diretamente de toda a cadeia de produção,
desde o tipo de fibra, fio, tecelagem, confecção e sua montagem final, considerando o descrito em 5.1 a 5.4.
A cinta deve ser produzida com fita tecida totalmente de fios sintéticos de multifilamentos de alta tenacidade
garantidos pelo fabricante do fio como sendo estáveis à luz e à temperatura, com tenacidade maior ou igual
a 60 cN/tex, de um dos seguintes materiais:
a) poliamida (PA);
b) poliéster (PES);