Docsity Fisica Experimental III 2
Docsity Fisica Experimental III 2
Docsity Fisica Experimental III 2
Física
Universidade Federal Fluminense (UFF)
42 pag.
Anteparo
Laboratório Didático
Niterói/RJ - BRASIL
JANEIRO DE 2015.
10 Interferência e difração 20
4 Flutuação 6
10.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . 20
4.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . 6
10.2 Material utilizado . . . . . . . . . 20
4.2 Material utilizado . . . . . . . . . 6 10.3 Teoria . . . . . . . . . . . . . . . 20
4.3 Procedimento . . . . . . . . . . . 6 10.4 Folha de manipulação -
4.4 Teoria . . . . . . . . . . . . . . . 6 Interferência e difração . . . . . 22
4.5 Folha de manipulação -
Flutuação . . . . . . . . . . . . . 7 11 Polarização da luz 24
11.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . 24
5 Dinâmica de fluidos 8 11.2 Material utilizado . . . . . . . . . 24
5.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . 8 11.3 Teoria . . . . . . . . . . . . . . . 24
5.2 Material utilizado . . . . . . . . . 8 11.4 Fotodetector (LDR) . . . . . . . 25
5.3 Teoria . . . . . . . . . . . . . . . 8 11.5 Folha de manipulação -
5.4 Folha de Manipulação - Polarização da luz . . . . . . . . 26
Dinâmica de fluidos . . . . . . . 9
12 Apêndice I: Teoria de erros e
6 Transformação de um gás em tem- gráficos 28
peratura constante 10
13 Apêndice II: Gráficos e método
6.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . 10 dos mı́nimos quadrados 39
6.2 Material utilizado . . . . . . . . . 10 13.1 Construção de gráficos . . . . . . 39
6.3 Teoria . . . . . . . . . . . . . . . 10 13.2 Análise de gráficos: ajuste linear 40
6.4 Procedimento experimental . . . 10
Vr = . . . . . . ± . . . . . . .
1.2 Objetivo
Vp = . . . . . . ± . . . . . . .
Revisar os conceitos de medidas, incertezas
e propagação de erros. 4. Meça a massa do objeto e calcule sua
densidade ⇢r (obtida com a régua) e ⇢p
(obtida com o paquı́metro).
1.3 Material utilizado
M = ...... ± .......
• Régua;
⇢r = . . . . . . ± . . . . . . .
• Paquı́metro; ⇢p = . . . . . . ± . . . . . . .
• Objeto cilı́ndrico;
• Balança.
hr = . . . . . . ± . . . . . . .
dr = . . . . . . ± . . . . . . .
Ar = . . . . . . ± . . . . . . .
4.4 Teoria
4.2 Material utilizado
Para discutirmos teoricamente o sistema da
• Béquer de 1000 ml; Figura 1, precisamos considerar dois fatos
fundamentais:
• Copo cilı́ndrico de PVC;
1. O corpo flutuante está em equilı́brio,
portanto a força resultante é nula.
• Copo com areia e copinho de café;
2. São duas as forças agindo sobre o corpo
• Paquı́metro; flutuante: o peso e o empuxo.
Desenvolvimento: Sabendo que o módulo
• Balança. da força peso deverá ser igual ao módulo do
empuxo, obtem-se, utilizando o Princı́pio
de Arquimedes, uma relação entre a altura
4.3 Procedimento submersa h e a massa m do corpo flutuante:
Nosso objetivo é relacionar experimental- 1
mente a altura submersa h com a massa m h= m, (2)
⇢Liq A
de um corpo flutuante cilı́ndrico, conforme
a Figura 1. A variação da massa do corpo onde ⇢Liq é a densidade do lı́quido).
cilı́ndrico é feita colocando diferentes quan-
tidades de areia no seu interior (cilindro de
PVC), o qual é colocado a flutuar em água
em um béquer de 1000 ml.
5.1 Objetivo 1
p0 + ⇢gH = p0 + ⇢v 2 + ∆Wdis , (4)
2
Verificar experimentalmente a validade da
equação de Bernoulli e investigar efeitos de onde ⇢ é a densidade da água, p0 é a pressão
dissipação em dinâmica de fluidos. atmosférica e H é a altura do nı́vel superior
da água. Observe que tomamos o cuidado
adicional de introduzir o termo ∆Wdis para
5.2 Material utilizado
modelar a dissipação de energia devido ao
Uma garrafa PET cilı́ndrica sem tampa e escoamento não-ideal do fluido. Esse termo
com um furo lateral, uma régua, água e uma de dissipação pode ser escrito como1
cuba.
1
∆Wdis = k ⇢v 2 + ⇢gH0 , (5)
2
5.3 Teoria
onde os parâmetros k e H0 são quantidades
Na figura abaixo é mostrada a montagem que dependem do fluido bem como do apa-
experimental utilizada, ou seja, uma garrafa rato experimental utilizado. Substituindo
PET modificada, com furo lateral por onde a equação (5) na equação (4) e juntando o
flui a água. resultado com a equação (3), obtemos
X 2 = b(H H0 ), (6)
a =. . . . . . ± . . . . . .
b =. . . . . . ± . . . . . .
10
⇢ = ...... ± .......
a =. . . . . . ± . . . . . .
b =. . . . . . ± . . . . . .
11
12
W = P ∆t. (11)
W V I∆t
Z= = , (12)
Q [(ma c + Ccal )∆T ]
13
Determinação da razão Z.
1. Meça a massa do béquer vazio. Constantes fornecidas
• V = ( 7,5 ± 0,2 ) Volts.
mBequerV azio = . . . . . . ± . . . . . .
Z= . . . . . . ± . . . . . .
14
8.1 Objetivo
onde T é a força que traciona a corda (fio)
Estudar a formação de ondas estacionárias e µ é a densidade linear da corda (fio). A
transversais em uma corda e determinar as Figura 5 abaixo representa os modos de vi-
freqüências de ressonâncias correspondentes bração de uma corda de comprimento L,
aos quatro primeiros harmônicos. fixa em ambas as extremidades.
8.3 Teoria
Ondas a propagarem-se num espaço confi-
nado, como por exemplo, as ondas numa
corda de piano ou guitarra, sofrem reflexões
em ambas as extremidades da corda. As-
sim, formam-se ondas que se movimentam 8.4 Procedimento experimental
na mesma direção e em sentidos opostos. Para atingir os objetivos desta experiência,
Estas ondas combinam-se de acordo com será utilizada uma experiência conforme
o princı́pio da superposição . Para cada o esquema represenado na Figura 6. As
corda, existem freqüências (chamadas de freqüências de ressonâncias serão determi-
freqüências de ressonância) nas quais a so- nadas variando lentamente a freqüência no
breposição conduz a uma configuração de gerador de sinais e obsevando o movimento
vibração estacionária, denominada onda es- do corda.
tacionária.
Uma corda (ou fio), fixa em suas extremi-
Figura 6: Esquema experimental.
dades, entra em ressonância nas seguintes eeeeee
freqüências: ee
v
fn = n, n = 1, 2, 3, 4, ..., (13)
2L Gerador
de Sinais 110 V
15
v = ...... ± .......
16
(A)
• ✓2 = ângulo de refração e
• ✓10 = ângulo de reflexão.
17
.......................................
Figura 9: Reflexão e refração da luz .......................................
.......................................
Lente
Convergente Goniômetr
Fonte de o
l- f -I
5. Considere o ı́ndice de refração do ar
Fenda Lente cilíndrica
igual a 1, 00 e a partir dos dados na
Component
Ângulo Tabela 7, use o método dos mı́nimos
Incidencia quadrados para encontrar o ı́ndice de
Ângulo de refração da lente cilindrica (nL ).
refração
Normal
nL = . . . . . . ± . . . . . . .
18
19
10.3 Teoria
Figura 10: (a) Padrão de difração para fenda
PARTE I: Difração : única.
Difração é a denominação genérica dada
aos fenômenos associados a desvios da pro-
pagação da luz em relação ao previsto pela PARTE II: Interferência:
ótica geométrica. Nesse contexto, suponha Se incidirmos o laser em múltiplas fendas,
uma fenda de largura a, iluminada por um produziremos o fenômeno de interferência.
feixe de luz de fonte monocromática de com- Quando usamos, em um mesmo slide, N
primento de onda . Pode ser demonstrado fendas (N = 1, 2, 3, ...), separadas por uma
que a distribuição da intensidade da luz so- distância d, a intensidade da luz será dada
bre um ponto do anteparo, localizado pelo por:
ângulo ✓, é dada por: ◆2 !2
sen↵ senN
✓
✓
sen↵
◆2 I = I0 (20)
I = I0 , (16) ↵ sen
↵
onde onde
⇡a ⇡d
↵= sen✓. (17) = sen✓. (21)
20
21
22
1. D = ............ ± ............
2. y 0 = ............ ± ............ (m = ....)
3. y = ............ ± ............
4. a = ............ ± ............
23
• 1 multı́metro.
• 1 fotodetector (LDR)
• 1 base para fotodetector
11.3 Teoria
As ondas eletromagéticas emitidas por uma
fonte de luz como o Sol ou por uma lâmpada Figura 13: Polarização da luz utilizando dois
incandescente não são polarizadas. Isso polarizadores.
quer dizer que a direção do campo elétrico
da onda emitida muda aleatoriamente com Portanto, somente a componente E~y será
o tempo, embora se mantenha ortogonal à transmitida, uma vez que o polarizador ab-
direção de propagação da onda. A técnica sorverá a componente E~x . Se colocarmos
mais comum para se obter luz polarizada é um segundo polarizador, de tal forma que
através da utilização de placas polarizado- a luz, depois de incidir sobre o primeiro,
ras. Quando fazemos um feixe de luz inci- atinja também o segundo polarizador (Fi-
dir sobre uma destas placas, as ondas cu- gura 13), poderemos observar o seguinte:
jos vetores campo elétrico vibram em um
eixo paralelo a uma certa direção (eixo de 1. Sendo Em a amplitude da luz plano-
transmissão da placa) são transmitidas e as polarizada que atinge P2 , a amplitude
ondas, cujos vetores campo elétrico vibram da luz que o atravessará será Em cos ✓,
em outras direções , são absorvidas. Na onde ✓ é o ângulo entre os eixos de
Figura 12, a placa polarizadora (ou pola- transmissão dos dois polarizadores.
rizador) está contida no plano da página 2. Como a intensidade I de um feixe lu-
e a direção de propagação da onda é or- minoso é proporcional ao quadrado da
togonal a este plano. A onda incidente, amplitude da onda, podemos escrever:
não-polarizada, tem seu campos elétrico vi-
2
brando em um plano de modo arbitrário, I = kEm (cos ✓)2 . (26)
24
25
26
b = ...... ± .......
= ...... ± .......
27
28
29
30
2 2
Para medidas indiretas provenientes de # ∂F & # ∂F &
ΔF = % ( Δx 2 + % ( Δy 2 ,
multiplicação ou divisão o erro relativo (Δz/z) $ ∂x ' $ ∂y '
do resultado será dado pela raiz quadrada da
31
Fontes de Erro
Erros sistemáticos numa medição acontecem modelo teórico podem acarretar erros
em função de um instrumento mal calibrado sistemáticos. Este tipo de erro faz com que as
(uma balança que não parte do zero, por medidas fiquem todas acima ou abaixo do
exemplo) ou de técnicas erradas de medição valor real, piorando a exatidão ou acurácia dos
(como uma medição de comprimento feita a resultados. Em geral as fontes de erro
partir da extremidade da régua e não do início sistemático têm como ser identificadas e o erro
da marcação). Também simplificações do eliminado.
Erros aleatórios que geram flutuações podem ser eliminados. Esses erros, em geral,
nas medidas podem ter origem em diversos obedecem a uma distribuição simples,
fatores, como condições de temperatura, flutuando em torno de um valor mais provável,
pressão, iluminação, etc. Esse tipo de erro e podem portanto ser tratados de forma
também pode ter origem no método de estatística. Ao repetir a mesma medida um
observação, como por exemplo se a precisão do determinado número de vezes parte dos
instrumento for superestimada ao se interpolar resultados deverá estar acima do valor real e
a menor divisão da escala. Os erros aleatórios parte abaixo, já que as fontes de erro que regem
afetam a precisão das medidas e nem sempre essas flutuações são aleatórias.
32
33
Num experimento, quando se deseja funcional que pode ser representada por uma
variar uma determinada condição para que se equação matemática. Além disso, o gráfico
possa medir o efeito dessa variação numa permite muitas vezes a interpolação ou a
outra quantidade, a representação gráfica dos extrapolação dos resultados. Para tanto, é
dados é muito útil. O gráfico permite a preciso que ele seja construído de forma
visualização dessa relação de causa e efeito, adequada.
possibilita a identificação de um padrão de Na representação gráfica, a variável
comportamento dos dados, discriminando os independente é descrita pelo eixo horizontal e
pontos duvidosos evidenciando uma relação a variável dependente pelo eixo vertical.
x=x (t )
30
25
20
15
x(t)
10
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
t
34
35
25
20
x(t)
15
10
5
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
t
36
25
20
x(t)
15
10
5
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
t
Obtida a reta que determina o padrão que tenham fácil leitura. Outro detalhe
de comportamento dos pontos experimentais, relevante é que a divisão deve ser feita entre
queremos calcular sua inclinação. Para isso os valores das grandezas e com suas
vamos tomar qualquer intervalo de posição e respectivas unidades, valores em centímetros
seu intervalo correspondente de tempo. É da escala fornecem apenas o ângulo de
importante notar que esses valores são tirados inclinação da reta, não trazem informação da
da reta traçada, não são valores escala utilizada.
experimentais. Devemos escolher dois pontos
37
25
20 10,3 =2,1
23,9-13,6=10,3
5,0
x(t)
15
10
8-3=5
5
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
t
38
drados 26
V ( mL )
mais, de dados experimentais numa fi- 20
gura. O gráfico objetiva mostrar visual-
18
mente a dependência entre uma grandeza
e um parâmetro medidos simultaneamente. 16
• v (cm/s) ou v (cm s 1 )
• t (s)
39
N XY
P P
X
P
Y A aplicação das fórmulas acima leva aos
b = P 2 (33) valores dos coeficientes da reta e suas
N X ( X)2
P
incertezas mostrados na Tabela 11. A
As incertezas de a e b são, respectiva- Tabela 11 mostra também os resultados
mente, obtidos com o método da triangulação.
Notamos que ambos os métodos con-
r
2
P cordam dentro da incerteza calculada.
X2
a = Pσ P 2 ,
N X2 ( X)
r
b = P N2 σ2 P ,
N X ( X)2
onde
P
2 (∆Y )2
= N 2
,
∆Y = Y (a + bX).
X Y X2 XY (a + bX) ∆Y 2
n L(mm) F (mN)
1 12,5 8,0 156,25 100 7,5 0,25
2 25,0 14,0 625 350 14 0,00
3 50,0 26,2 2500 1310 27 0,64
4 100 53,6 10000 5360 53 0,36
187,5 101,8 13281,25 7120 1,26
P
41