Cadeia de Suprimentos Autor Portal Ead
Cadeia de Suprimentos Autor Portal Ead
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CADEIA DE SUPRIMENTOS
Conceito
Cadeia de Suprimentos é um conjunto de métodos que são usados para proporcionar uma
melhor integração e uma melhor gestão de todos os parâmetros da rede: transportes,
estoques, custos, etc. Esses parâmetros estão presentes nos fornecedores, na sua própria
empresa e nalmente nos clientes.
Os termos Logística e Cadeia de Suprimentos (Supply Chain) podem ser tratados como sinônimos por
leigos. contudo há diferenças entre os termos de acordo com Bertaglia, Supply Chain signi ca:
Dessa forma, a cadeia de suprimentos é um processo estratégico. que lida com a previsão da
demanda, seleção dos fornecedores, uxo de materiais, contratos, estuda informações e
movimentações nanceiras, cria novas instalações como fábricas, armazéns, centros de distribuição;
se relaciona com clientes, e trata também de questões mais amplas como a economia, a sociedade, o
meio ambiente.
Objetivos
Conceito
“Logística é a parte dos processos da cadeia de suprimentos (SC) que planeja, implementa e
controla o efetivo uxo e estocagem de bens, serviços e informações correlatas desde o
ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender as necessidades dos
clientes.” (Council of Logistics Management, 2012).
Já sabemos que a palavra logística é de origem francesa, do verbo loger que signi ca
“alojar” e teve seu início com os militares., onde gerenciavam aquisição, manutenção,
transporte de equipamentos e pessoal.
Mas por volta de 1950 que começou-se a falar da logística, como canais de distribuição,
inventário, e entrega da mercadoria certa na hora certa, de forma organizada e
coordenada. Com o decorrer dos anos, as atividades de logística passaram a incorporar
também o setor de transporte e compras. (BALLOU, 2006c).
Em 1960 a logística se ampliou para veri cação de custo de transporte, controle de estoque,
armazenamento e localização, ganhando grande destaque nos meios empresariais já que
representava dois terços dos custos logísticos. Nessa época alguns nomes foram criados
para de ni-la: distribuição, distribuição física, logística, logística empresarial, logística
integrada, gestão de materiais e cadeia de valor.
No contexto contemporâneo surgiu uma área muito importante associada à logística,
a Supply Chain Management ou gerenciamento da cadeia de suprimentos (SCM), onde a
de nição a compra e produção entram no âmbito da gestão de materiais, antes não
incluída.
Autores como Christopher (2007), já vem ampliando a ideia de cadeia de suprimentos para
rede de suprimentos, pois cadeia dá a ideia de uma linha contínua e rede é uma estrutura de
interligações entre as partes. Segundo Lambert e Cooper (2000), a ideia é a mesma de
Christopher (2007), os negócios não são feitos de um para um e sim dentro de uma rede de
múltiplos negócios e relacionamentos.
Conceito
O termo nasceu junto com a logística, derivado da palavra cadeia de suprimentos utilizado
para de nir diversos materiais.
Na logística os suprimentos são os atores principais de toda a cadeia, são com base nas
características dos suprimentos, que a logística de ne seus parâmetros de lead time, tipos
de embalagem, as características dos equipamentos de movimentação, modais de
transporte, áreas de armazenamento e os recursos humanos e nanceiros necessários.
Conceito
Compras são uma das principais estratégias para suprir as necessidades da empresa para
alcançar seu objetivo, numa atualidade de concorrência cada vez mais acirrada
e demandas e clientes exigentes.
Fornecedores
Fabricantes
Distribuidores
Lojistas
Clientes
Os padrões dos serviços aos clientes estabelecem a qualidade dos serviços e o grau de
agilidade da resposta do sistema logístico
Envolve:
2. Transportes
Representa entre metade e 2/3 dos custos logísticos totais e agrega valor de local aos
produtos e serviços.
Envolve:
Estoque funciona como “pulmão” entre oferta e demanda e agrega valor de tempo aos
produtos e serviços.
Envolve:
Envolve:
1. Armazenagem
Determinação do espaço
Disposição do estoque e desenho das docas
Con guração do armazém
Localização do estoque
2. Manuseio de materiais
Seleção de equipamentos
Políticas de reposição de equipamentos
Procedimento de coleta de pedidos
Alocação e recuperação de materiais
3. Compras
4. Embalagem protetora
Manuseio
Estocagem
Proteção contra perdas e danos
6. Manutenção de informação
Coleta, arquivamento e manipulação de informação
Análise de dados
Procedimento de controle
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
A gestão da cadeia de suprimentos vem se tornando cada vez mais importante nas
empresas, pois hoje não se tem mais competição de empresa para empresa e sim de cadeia
para cadeia.
Antes de iniciar a discussão dos temas é importante a de nição de alguns termos como:
As cadeias de suprimentos se tornam cada vez mais complexas por isso, podem-se usar
práticas que auxiliem as trocas de informações e conhecimentos para uma melhor e ciência
e e cácia da cadeia, sendo elas:
Logo, estudos em cadeia de suprimentos vêm se tornando cada vez mais importantes, pois
além de serem áreas em que os custos são altos também se pode criar valor para os
clientes (VIEIRA et. al, 2010; MILGATE, 2001; COX. 1999).
De acordo com Pigatto e Alcantara (2007), está havendo uma mudança nos papéis da SCM.
As cadeias de suprimentos tradicionais eram formadas por responsabilidades tradicionais
de cada membro como: comprar, vender, entregar o produto, entre outros, porém agora é
responsabilidade por desempenho, ou seja, a empresa com melhor desempenho torna-se
responsável pela execução de uma determinada função. Por exemplo: um fornecedor pode
de nir através do layout um determinado espaço dentro da loja de seu distribuidor.
Na SCM a geração de renda é tão importante quanto a redução dos custos. O gerar receita
quer dizer o quanto que a SCM impacta na satisfação dos clientes. Normalmente a SCM
dentro das empresas é compreendida como diminuir os custos o máximo possível. A SCM
por muitos anos vem sido entendida como custos, porém as atividades da SCM afetam o
desempenho do serviço ao cliente. Por exemplo, a entrega no lugar certo, com a quantidade
certa e na hora certa, muitas vezes chega a ser um requisito mínimo para a venda do
produto. A relação entre vendas e serviços é positiva (BALLOU, 2006b).
Objetivos comuns são um dos itens pela qual as empresas têm de trabalhar para conseguir
sucesso na cadeia, porém elas não podem esquecer-se de seus objetivos individuais para se
manterem competitivas no mercado (PIGATTO & ALCANTARA, 2007).
A cadeia de suprimentos é formada por três elementos, sendo eles estrutura da cadeia de
suprimentos, processos da cadeia de suprimentos e componentes de gestão da cadeia de
suprimentos (LAMBERT & COOPER, 2000) como mostrado na gura.
Conceito
A estrutura da cadeia de suprimentos está relacionada com quais membros fazem parte da
cadeia de suprimentos e como são feitas as ligações entre eles.
As cadeias de suprimentos são formadas pela estrutura horizontal, vertical e empresa foco.
Para Bowersox e Closs (2001), os agentes da cadeia de suprimentos são entidades que
assumem ou não a propriedade do produto viabilizando a troca desse produto durante a
comercialização. Esse processo se inicia com o fornecedor inicial e segue até o consumidor
nal.
Segundo Lambert e Cooper (2000), uma mesma empresa pode ser tanto membro primário
como secundário dependendo da situação.
Segundo Teixeira et. al (2004), os membros da cadeia de suprimentos tem funções como:
Antes de um membro rmar uma parceria é necessário realizar uma monitoração da cadeia
de suprimentos, como por exemplo: tamanhos do lote a ser oferecido ao cliente, tempo de
espera, conveniência espacial, variedade de produto e apoio de serviço (TEIXEIRA et. al,
2004).
Representantes / Agentes
São responsáveis pela negociação e venda dos produtos de um ou mais fabricante. Não
possuem a posse física do produto e recebem uma comissão pelas vendas..
Facilitadores
Não estão envolvidos diretamente com as vendas do produto, mas facilitam os uxos. Os
facilitadores são por exemplo: empresas transportadoras, prestadores de serviços, bancos,
empresas de órgãos de pesquisa e informação de mercado, seguradoras, bolsa de valores e
agência de publicidades..
Distribuidores
Esses são atacadistas que compram, vendem distribuem e prestam serviços ao produtor. Os
distribuidores possuem, em geral, exclusividade de vendas e têm áreas de atuação a ser
seguidas..
Atacado
Os atacadistas vendem seus produtos para outras empresas revenderem. Eles têm como
clientes: varejistas industriais ou comerciais, instituições, etc. Esse tipo de negócio é business
to business. Outro tipo de atacadista são os brokers, ou seja, eles assumem funções de
posse física, movimentação e transporte de produtos, recebendo uma comissão sobre as
vendas. Para Kotler (1999), o atacadista é uma empresa que compra e vende produtos para
varejistas e para Rosebloon (1987), sua principal função é a disponibilidade imediata dos
produtos.
Varejo
Outra tendência mundial do varejo é o caso dos multi-canais, isso quer dizer que a empresa
faz sua venda de diferentes maneiras e um deles é a venda online, através de portais e sites
que fornecem descrição e imagem do produto, preço e indicadores de como os clientes
avaliaram o produto. No Brasil muitas empresas vêm trabalhando com esse tipo de venda
(DUFFY, 2004).
Segundo Consoli (2005), é considerado como intermediário os membros que não sejam
fabricantes ou usuário nal. A importância dos intermediários está em dar mais
competência e tempo para as empresas em seu core business, havendo separação das
tarefas em menores e menos complexas, alocando as tarefas para especialistas.
Fatores por parte da demanda: Facilitação da busca e redução das incertezas das
necessidades dos clientes, de mercado e de transações.
Fatores por parte da oferta: Criação de rotinas de transações e redução no número de
contatos.
TIPOS DE CADEIA
Quando se fala no contexto de SCM, os termos lean e agile também estão presentes, ou
seja, cadeias de suprimentos enxutas e ágeis. Os termos apresentados vêm da área de
produção enxuta e ágil, sendo que eles foram adaptados aos conceitos da SCM (PIRES,
2004).
Quando se vai decidir por um tipo de cadeia de suprimentos é importante veri car os trade-
o s para saber os custos-benefícios de cada cadeia de suprimentos (GODINHO &
FERNANDES, 2005).
O termo cadeia de suprimentos ágil veio do termo Produção/ Manufatura Ágil (Agile
Production – Agile Manufacturing). O objetivo central é responder rapidamente as mudanças
do mercado e necessidades dos clientes. Outro termo usado para representar esse tipo de
cadeia de suprimentos é cadeia de suprimentos responsiva (PIRES, 2004).
Para Christopher (1997), o sistema de resposta rápida pode disparar um círculo virtuoso na
cadeia de suprimentos trazendo benefícios gerais, como representado na gura.
Na cadeia de suprimentos enxuta, o maior desa o das empresas é trabalhar com o mínimo
de estoque, componentes e de trabalho em andamento, fala-se muito em just-in-time
sempre que possível. Esse tipo de cadeia de suprimentos está muito presente no setor
automobilístico (CHRISTOPHER, 2009).
De acordo com Pires (2004), o termo enxuto vem do Lean Production, ou seja, produção
enxuta, esse tipo de cadeia de suprimentos tem por objetivo remover anomalias e práticas
que podem causar desperdícios ao longo dos processos. O importante nesse tipo de cadeia
de suprimentos é o custo, sendo que sua loso a básica é “fazer mais com menos”.
Segundo Godinho Filho e Fernandes (2005), os direcionadores da cadeia de suprimentos
enxuta são: mercado estável, preço competitivo, qualidade e diferenciação.
O Just-in-time (JIT), é um assunto muito falado na cadeia enxuta. Ele é importante, pois se
reduz bruscamente os níveis de estoque. Os defensores do JIT apontam que estoques altos
se faz necessário quando se tem que esconder problemas maiores na empresa. Os estoques
devem estar em um nível adequado de quanto menor melhor, com bom dimensionamento,
reposição e ciente e pequena parcela de custo xo (WANKE, 2003).
Variedade de
Baixa Alta
produtos
Ciclo de vida do
Longo Curto
produto
Critério ganhador
Custo Disponibilidade
de pedidos
Margem de lucro
Baixa Alta
por unidade
Mecanismos de
Algorítmico Consultivo
previsão
Tabela: Comparação entre cadeia de suprimentos enxuta e ágil - Fonte: Pires, 2004
Para Correa (2010), há características para cada tipo de cadeia de suprimentos como
mostrado na tabela:
Responder rapidamente
Suprir demanda à demanda imprevisível
Propósito previsível para minimizar custos de
principal e cientemente ao falta (perda de venda) e
menor custo possível sobra (obsolescência,
liquidação)
Empregar capacidade
Manter alta média de
“colchão” (capacidade
Foco de utilização de
extra bem gerenciada
manufatura equipamentos para
para lidar com o incerto
redução de custos
e responder rápido)
Empregar estoques
Gerar altos níveis de
(colchão) (estoques de
giro, minimizando os
Estratégia de segurança) de
estoques ao longo de
estoques componentes ou
toda a cadeia de
produtos acabados para
suprimentos
maior disponibilidade
Selecionar
Selecionar
Abordagem principalmente com
principalmente com
para escolha de base na velocidade de
base no custo e na
fornecedores resposta, exibilidade e
qualidade
qualidade
Tabela: Cadeia de suprimentos enxuta versus cadeia de suprimentos ágil - Fonte: Correa,
As tabelas acima mostram a comparação entre os dois tipos de cadeia, sendo que um é
mais voltado para commodities e outro, por exemplo, para produtos de moda que tem alta
mudança.
DECISÕES ESTRATÉGICAS
Algumas decisões são bastante importantes, pois podem trazer consequências para uma
organização. Umas decisões podem ter consequências durante vários anos. Outras
decisões, menos importantes, têm consequências sentidas por dias ou horas. As decisões
estão classi cadas como (Waters, 2003, p. 60):
Conceito
Elas servem para saber como a indústria irá competir no mercado, ou seja, qual estratégia
ela usará. As quatro prioridades competitivas principais são: custo, qualidade, desempenho
das entregas e exibilidade (PIRES, 1995). Dependendo da escolha da prioridade competitiva,
a escolha da cadeia de suprimentos tem de estar voltada a atender a essa prioridade
competitiva.
Custo
Se a empresa escolhe como prioridade competitiva o custo, ela deverá produzir e entregar o
produto no cliente, ao menor custo possível, possibilitando assim preços menores praticados
no mercado (PIRES, 1995).
Essa estratégia é uma das mais antigas utilizadas pelas indústrias (PIRES, 1995; ALVES FILHO
et. al, 1995) como os princípios de divisão do trabalho de Adam Smith, Administração
cientí ca por Taylor e o modelo T de Ford. Outros custos mais abrangentes devem ser
pensados como: custo inicial, custo de operação e custo de manutenção (ALVES FILHO et.
al).
Para Ferdows e De Meyer (1990), pode haver produtos de melhor qualidade, mais con áveis
e que respondam mais rapidamente as novas exigências com menores custos.
Qualidade
Antigamente, segundo Pires (1995) e Alves Filho et. al (1995), a qualidade era vista como
produzir em conformidade com padrões pré-estabelecidos. Hoje em dia a qualidade passou
por evolução e ela ganhou novas dimensões como: desempenho, características
(características diferenciadoras), con abilidade, conformidade, durabilidade, assistência
técnica, estética e imagem do produto. A qualidade era responsabilidade de apenas um
setor da empresa e agora os responsáveis pela qualidade são todos os envolvidos em
fornecer o produto ao consumidor nal.
Para concluir, a qualidade tem como objetivo a satisfação do cliente, ou seja, quanto mais
um produto atenda as necessidades do cliente mais ele tem qualidade (PIRES, 1995; ALVES
FILHO et. al; 1995).
Essa prioridade competitiva tem a ver com a velocidade e con abilidade nas entregas.
Muitas vezes a questão do desempenho de entrega pode se tornar mais importante que
custo e qualidade para alguns clientes (PIRES, 1995; ALVES FILHO et. al, 1995).
Flexibilidade
A exibilidade nos últimos anos vem sendo a prioridade competitiva mais estudada, pois
está havendo uma crescente diversi cação de produtos e diminuição dos ciclos de vida do
produto. Os tipos de exibilidade podem ser: exibilidade no mix de produtos (aumentar o
número de itens de produtos), exibilidade no volume (ter a capacidade de aumentar o
volume de produção para atender ao cliente), exibilidade a substituições, exibilidade a
modi cações, exibilidade nos roteiros, exibilidade nos materiais, exibilidade nos
sequenciamentos de produção (PIRES, 1995).
Para Alves Filho et. al (1995) e Pires (1995), a exibilidade pode ser entendida como a
capacidade que a empresa tem em reagir às mudanças e exerce in uência em como os
autores são coordenados.
GESTÃO DA DEMANDA
Quando não se tem à disposição informações para as empresas planejarem suas atividades
da SCM ou quando elas têm pouca ou nenhuma coordenação, elas são forçadas a
interpretar os sinais mais ou menos con áveis sobre demanda futura. Assim grandes
utuações e uma multiplicação dos estoques de segurança são necessárias para enfrentar
contingência, como por exemplo, um aumento excepcional nas vendas
Para atender aos pedidos de forma correta é necessário, muitas vezes, fazer previsão de
demanda.
Segundo Taylor (2005), há várias técnicas para fazer previsões de demanda como:
Média móvel: Técnica usada para produtos que não apresente variações muito grandes
ao longo do tempo.
Agregação da demanda: Usam-se maiores amostras de comportamentos dos clientes. As
previsões são por itens separados para que haja mais credibilidade e con ança.
Técnica Delphi: Analistas chegam a um consenso das previsões de demanda. É um
método demorado, mas que muitas vezes funciona.
Alguns sistemas operacionais como o EDI e até mesmo a web ajudam as empresas a
ajustarem sua produção à demanda, por isso é importante fazer uso para a troca de
informações (PIRES, 2004).
CUSTOS DO PROCESSO
Na gura abaixo está um grá co mostrando os custos totais de uma cadeia de distribuição.
Na tabela estão alguns exemplos de trade-o s entre custos logísticos e o nível de serviço.
Armazenagem
Características Custos
e
do NS ao Transporte decorrentes de
movimentação
cliente lotes
de materiais
Entregas mais Desvantagens: - Desvantagem: - Desvantagem:
frequente (JIT Aumento dos Aumento nos
Possibilidade
– Just in Time, custos de custos de mão-
de carga
por exemplo) transporte com de-obra e
unitária não
menores e movimentação
econômica
frequentes de inventário.
(lotes
embarques.
Vantagem: menores).
- Maior nível de
- Redução de
serviço requerido.
espaço e
necessidade de
volume.
Desvantagem:
Desvantagem: -
Vantagem: -
Estoque Aumento da
Desvantagem: -
aumentado/ e ciência de
Aumento na
disponibilidade programação.
necessidade de
e continuidade Desvantagem: -
espaço e
de Devolução dos
cubagem.
suprimentos pedidos
aumentará custos.
Elemento de
País
custo
Reino Estados
França Alemanha Holanda
Unido Unidos
Entrada de
1,30 2,27 1,38 0,72 0,55
pedido
Tabela: Custos dos processos de distribuição como porcentagem da receita de vendas - Fon
Segundo Neves (1999), há uma estimativa de custos nos Estados Unidos com atacadistas e
varejistas que mostra que a margem bruta no varejo é de 35% enquanto que no atacadista
é de 20% e do fabricante 15%. Como consequência dessas porcentagens o preço ao
consumidor nal é de mais de 50%.
No Brasil segundo o Instituto de logística e supply chain através de estudo feito pela
COPPEAD e ilustrado na gura, mostra os custos de processos de distribuição no Brasil em
2006.
Custos variáveis
Combustível
Lubri cação
Manutenção
Pneus
Custos Fixos
Depreciação
Remuneração do capital
Salários e obrigações do motorista e ajudante
Cobertura do risco
CADEIA DE VALOR
Conceito
A cadeia de valor é quanto a cadeia de suprimentos gerou de valor para o cliente desde a
obtenção de matéria-prima até a entrega do produto ao consumidor nal.
Forma: Como o produto está disponível, se está pronto ou não para utilizá-lo. Refere-se à
utilidade do produto.
Lugar e tempo: Refere-se ao produto estar no lugar certo e no tempo certo para que o
consumidor possa adquiri-lo.
Posse: Refere-se ao cliente ter a posse do produto.
Para a e ciência de uma cadeia de suprimentos é necessário uma análise do valor gerado
entre os elos de toda a cadeia de suprimentos, sendo que todos os elos da cadeia de
suprimentos ganhem por fazer parte dela (OLIVEIRA & LEITE, 2010). O valor da cadeia de
suprimentos está relacionada com os benefícios verdadeiros que se obtém da aquisição dos
produtos e todos os seus custos (DE FARIA & DA COSTA, 2011).
As cadeias de valor podem se formar independentemente dos limites geográ cos. Exemplos
segundo Oliveira e Leite (2010) e Talamo e Carvalho (2010):
Conceito
Esse processo não deve somente disponibilizar o produto e serviço no lugar, quantidade e
qualidade correta e sim também criar meios para o aumento das vendas.. De acordo com
De Faria e Da Costa (2011), outro termo sobre o processo de distribuição é “outbound
logistics”.
Segundo Consoli (2005), algumas mudanças na distribuição vêm ocorrendo ao longo dos
anos como as descritas abaixo:
Segundo Neves (1999), é através dos processos de distribuição que os produtos e serviços
chegam aos consumidores, já que eles precisam ser transportados para locais que sejam
disponíveis ao público adquirir. Há quatro objetivos maiores no processo de distribuição:
Segundo Lalwani et. al (2006), um processo de distribuição está sujeito a riscos devido às
incertezas associadas com fatores que mudam com o tempo, como por exemplo: estoque,
custos da exploração do canal, frequência de entrega, volume de clientes e tarifas de
transporte. As mudanças em si não são riscos, porém as incertezas do futuro associados
com a mudança pode ser arriscado. A principal tarefa do gerenciamento do processo de
distribuição é muitas vezes descrita como a redução de incertezas.
Quando as empresas vão desenhar ou redesenhar seu processo de distribuição, elas devem
considerar os fatores que podem aumentar o risco de custo e não agregação de valor no
nível de serviço.
Processo de distribuição direto: Este tipo de processo de distribuição é mais simples, pois
envolve apenas o produtor e o consumidor nal ou organizacional. Tem-se, por exemplo,
produtos de consumo que são vendidos porta-a-porta, catálogos, telemarketing, internet
e lojas próprias dos produtos para os consumidores nais ou, no caso de produtos
industriais a venda é direta para a indústria. Neste processo de distribuição, a vantagem é
completo controle do processo e a desvantagem é que se faz necessário o produtor estar
muito bem preparado para esse tipo de venda.
Processo de distribuição indireto: Este tipo de processo se utiliza de intermediários como
varejistas, atacadistas, agentes e distribuidores para que seu produto ou serviço chegue
ao consumidor nal.
Figura: Modelos mais comuns de processo de distribuição - Fonte: Azevedo et. al, 2009
- Como cada
membro pode
ser avaliado?
Tabela: Modelos de processos de distribuição - Fonte: Adaptado Neves (1999)
GESTÃO COLABORATIVA
Conceito
A colaboração são parcerias, alianças estratégicas, que adicionam valor ao longo da cadeia
de suprimentos, onde problemas podem ser resolvidos entre parceiros.
Segundo Vivaldini et. al (2008), uma das palavras-chaves quando se fala em SCM é a gestão
colaborativa. Esse tipo de sistema está sendo muito encontrado em mercados mais
competitivos e com demandas mais voláteis, como por exemplo, seguimentos de alimentos
e objetos de moda.
Os con itos podem existir por terem objetivos incompatíveis, ideias diferentes e diferentes
percepções da realidade. Esses con itos precisam ser controlados de modo que não
perturbe o andamento do negócio (WILKINSON, 1996). Portanto, segundo Cassivi (2006),
cada membro da cadeia de suprimentos deve repensar o modo como ele lida com o
relacionamento com seus parceiros, sejam eles fornecedores ou clientes para que possam
inovar em processos, produtos e relacionamentos, a m de serem mais competitivos no
mercado.
Relacionamento
De acordo com Daugherty (2011), a literatura sobre relacionamento tornou-se cada vez mais
so sticada, mas ainda há oportunidades em se aprofundar no assunto. O relacionamento
vem sido discutido entre acadêmicos e pro ssionais sobre práticas de negócios,
relacionamento entre as empresas com o objetivo de conhecer os problemas e encontrar
oportunidades que são geradas a partir dessas relações (VILLAR & PEREIRA, 2010).
A cooperação traz benefícios como sinergia adquirida por meio de competências e recursos
compartilhados, troca de informações, melhor planejamento, suporte e solução de
problemas comuns. Com isso muitas empresas estão vendo a cooperação e bons
relacionamentos como uma vantagem competitiva (DAUGHERTY, 2011).
A necessidade de aumento do nível de serviço e redução dos custos de distribuição fez, por
exemplo, com que a partir de 1990 as redes varejistas de supermercado realizassem
parcerias entre o varejo, atacado, setores industriais, setor primário e setor de serviços. Os
preços não são tão exíveis, por isso a importância de se reduzir os custos, tempo de
colocação da mercadoria no mercado, melhoria da qualidade, tecnologia mais avançada e
melhor serviço de entrega, empresas como Wal-Mart tem sido bem-sucedida
estrategicamente buscando parcerias com fornecedores como a Procter e Gamble, 3M e
outras.
Segundo De Souza e Brito (2009), os níveis de caráter técnico são mais fáceis de serem
implantadas enquanto que os comportamentais são mais difíceis.
Para Machado et. al (2008), as relações de baixa interação podem envolver simples
abastecimento de itens padrão na empresa enquanto que relacionamentos de alta
interação pode envolver dependência entre as partes na qual a tecnologia e processos são
de alto grau de complexidade entre os envolvidos.
Objetivos comuns são um dos itens pelo qual as empresas têm de trabalhar para conseguir
sucesso na SCM, porém elas não podem se esquecer de seus objetivos individuais para se
manterem competitivas no mercado.
As relações de parceria podem ser de nidas como um relacionamento duradouro entre
interdependentes empresas em estágios sucessivos da cadeia de suprimentos da indústria
baseada em complementaridades que produz o desempenho dos negócios superior ao que
seria realizado separadamente.
As parcerias são compostas por três componentes (RATAO & TORRES, 2010):
De acordo com Miguel e Brito (2010), a colaboração é essencial para a SCM, pois com ela
são fornecidos recursos de forma coordenada com planejamento e controle a m de atingir
o objetivo do processo de distribuição.
Para Pires (2004), há diferentes níveis de relacionamento entre empresas em uma cadeia de
suprimentos que podem ser apenas comercial, sendo o preço o atrativo principal em se
manter um relacionamento e no outro extremo tem a integração vertical que já é um
relacionamento mais forte via fusão ou aquisição, como mostrada na tabela.
Segundo Lambert e Cooper (2000), há sete processos-chave para orientação e identi cação
das relações na cadeia de suprimentos:
Fase 1 - Antagonismo
Fase 3 - Cooperação
Fase 4 - Colaboração
Segundo De Souza e Brito (2009), empiricamente foi detectado que mesmo empresas com
a mesma cadeia de fornecedores não tinham desempenhos iguais, isso se dá pelo fator de
competência de gerenciamento dos relacionamentos.
VANTAGEM COLABORATIVA
Conceito
Os benefícios mais comuns das parcerias são: melhorar a qualidade, melhorar a e ciência
do tempo, reduzir o inventário, inovar, permitir a entrada em novos mercados, atingir
economias de escala na produção, reduzir o tempo para desenvolver e comercializar novos
produtos (HE et. al, 2011; MAZZALI & MILAN, 2006; FERREIRA et. al, 2011).
Capital social
De acordo com Cabello e Kekale (2008), o capital social são os recursos gerados pelas
redes interpessoais. O capital social está dentro da teoria de capital intelectual e
apresentam mais dois capitais sendo eles, o organizacional e o humano.
O capital social gerado pelas empresas é a base para relações de con ança, sendo que ela
é fundamental para a construção das relações (TALAMO & CARVALHO, 2010).
A tabela mostra como uma empresa pode se preparar para tirar proveito do capital social
já que esse é um item muito importante nos relacionamentos.
Capital relacional
Na estrutura do capital social tem-se o capital relacional o qual pode haver ganhos vindos
dele se ocorre troca e investimento de ativos, conhecimento, recursos e informações.
Portanto a conceitualização do capital relacional é de que as empresas não devem deixar
de lado esse conceito, pois diz respeito aos recursos de uma estrutura social, no qual o
acesso a eles podem ser um direcionamento a um melhor status econômico (VILLAR &
PEREIRA, 2010).
Algumas parcerias nem sempre dão certo pelos seguintes motivos: sistema de ciente de
comunicação, ausência de suporte da alta gerência, falta de con ança, planejamento
de ciente, ausência de direção estratégica e de objetivos compartilhados. Alguns parceiros
nem sempre contribuem de forma proporcional para o sucesso das empresas, por isso é
importante ter um time de interação conjunta (LAMBERT, 2008).
Para Alves e Pereira (2010), algumas desvantagens das cadeias de suprimentos são: nem
todos os membros têm o mesmo comprometimento, os riscos podem ser maiores do que
individualmente, diferenças culturais, parceiros podem ter descon ança e discordar sobre as
decisões dos membros. Segundo Wilkinson (1996), é necessário entender fatores
econômicos, de poder e de con ito, já que esses pontos podem causar problemas entre os
membros da cadeia de suprimentos.
Para se ter bons relacionamentos de parcerias e alianças são necessários que ocorram
mudanças na mentalidade empresarial, pois em estudos realizados 70% das empresas que
tinham esse tipo de compromisso não corresponderam às expectativas dos sócios ou as
parcerias já haviam sido encerradas (DAUGHERTY, 2011).
Uma das preocupações de se criar uma cadeia de suprimentos com parceria é o vazamento
de informações para concorrentes, outra é a fuga de fornecedores que depois de
desenvolvidas suas capacidades, podem atuar fora da cadeia de suprimentos (LOCKETT et.
al, 2011).
Em algumas cadeias de suprimentos, uma empresa pode assumir o papel de líder para
fazer tentativas deliberadas de organização. O poder ou liderança nesse caso é muito
importante já que apoia a ordem fundamental da sociedade e do social, a liderança está
por trás das organizações e ela sustenta sua estrutura. Para haver a liderança sem muitos
con itos é necessário que haja liderança fundada em leis e regulamentos (WILKINSON,
1996).
De acordo com Cônsoli e Musetti (2010), o poder é importante no sentido de usá-la como
ferramenta de convencimento dos outros membros do grupo para atingir determinados
objetivos. A in uência é o quanto uma empresa consegue afetar a outra e muitas vezes é
essa in uência que faz gerar o poder dentro da cadeia de suprimentos (WILKINSON, 1996).
De acordo com Bowersox e Closs (2001), algumas pesquisas mostram que o sucesso de
uma cadeia de suprimentos pode estar diretamente relacionado com a liderança existente.
ÁREAS DE DESEMPENHO
Conceito
Todavia Chopra e Meindl (Cit. por HUGOS, Michael – Essentials of supply chain management,
p. 10) de ne em cinco áreas, que veremos detalhadamente a seguir.
PRODUÇÃO
Conceito
As fábricas e os armazéns são as instalações que dão origem à produção. A decisão que os
administradores têm de efetuar é como resolver o trade-o entre a capacidade de resposta
e e ciência.
As instalações onde a lotação está no limite, ou está prestes a atingir, não são capazes de
responder facilmente às utuações da procura. Por outro lado, é necessário investir para
criar capacidade de armazenamento.
As fábricas podem ser construídas para acomodar uma de duas aproximações para a
produção:
1. Foco no produto – Uma fábrica que se foca no produto efetua várias operações
necessárias para a sua produção, que envolvem a fabricação de diferentes partes do
produto e posteriormente a montagem das mesmas.
Conceito
Conceito
Os transportes mais rápidos, como aviões, têm um grande poder de resposta, mas são mais
caros, ao contrário dos meios de transporte mais lentos, como barcos ou comboios, que têm um
custo mais baixo e uma menor capacidade de resposta.
Como os custos de transporte podem ser um terço dos custos de operação da cadeia logística,
as decisões aqui efetuadas são fundamentais.
1. Marítimo – Este tipo de transporte é o mais lento de todos os outros, no entanto é aquele
que tem um custo menor. Está limitado ao uso entre localizações que possuam vias
navegáveis e instalações como portos ou canais.
2. Ferroviário – Este tipo de transporte tem um custo baixo, mas também é lento. Este
modelo está restrito a localizações que possuam linhas ferroviárias.
3. Pipelines – Este tipo de transporte é bastante e ciente, no entanto, está limitado a
compostos líquidos ou gases.
4. Rodoviários – Os camiões são relativamente rápidos e exíveis. Este tipo de transporte
pode chegar a quase todo lado. O custo implicado é propenso a variações, devido à
utuação do custo do petróleo e às condições das estradas.
5. Aéreo – Os aviões são um transporte muito rápido e têm uma boa capacidade de reposta.
É, também, o modo mais caro e está restrito à disponibilidade de instalações aéreo
portuárias.
6. O transporte eletronico é o modo de transporte mais rápido, bastante exível e tem um
custo e ciente. No entanto, só pode ser utilizado para a movimentação de certos produtos
como energia eléctrica e produtos compostos por dados (música, fotogra as e texto).
Dado estes tipos de transporte e a localização das instalações da cadeia logística, os
administradores criam rotas e redes para a movimentação dos produtos. A rota é o
caminho através do qual os produtos se movem. As redes são compostas por um conjunto
desses caminhos.
Como uma regra geral, quanto maior for o valor do produto, mais atenção tem que se ter
com a escolha da rede de transporte, decidindo por uma opção mais rápida e segura.
Quanto menor for o valor do produto, mais e ciente deve de ser o modo de transporte
(Hugos, 2003, p. 14-15).
INFORMAÇÃO
Conceito
As decisões que são efetuadas nas quatro áreas anteriores têm como base a informação.
Cada empresa deve efetuar boas decisões nas suas próprias operações até atingir uma
ligação forte.
É do interesse das empresas controlar esta cooperação, pois cabe a cada uma decidir o tipo
de informação a partilhar, de forma a não revelar dados que sejam passivos de ser
utilizados contra si. O custo potencial, associado a um aumento da competitividade, pode
enfraquecer a rentabilidade de uma empresa (Hugos, 2003, p. 15-18).
VISÃO DE PROCESSO
Sequência de processos e uxo que acontecem dentro e entre diferentes estágios da cadeia:
Visão Cíclica: interface entre dois estágios sucessivos de uma cadeia de suprimentos;
Visão push/pull: processos acionados em resposta aos pedidos dos clientes ou em
antecipação aos pedidos.
VISÃO CÍCLICA
Esta visão é muito útil ao considerarmos decisões operacionais, porque especi ca os papéis
e as responsabilidades de cada membro da cadeia de suprimento e o resultado esperado
em cada processo.
Ciclo de reabastecimento
Ciclo de fabricação
Ciclo de suprimentos
Ciclo de Fabricação
Ciclo de Suprimentos
De uma forma simples, o que sucede é uma inversão do relacionamento entre os diversos
pontos de uma cadeia de fornecimento.
Demanda é conhecida
Processo reativo, pois reagem à demanda do cliente.
Neste sistema, é o cliente que despoleta todos os processos, e a produção baseia-se na procura.
O sistema pull, um dos princípios do Pensamento Lean, prima pela drástica redução de stock e
pelo cumprimento dos requisitos do cliente, em detrimento da acumulação de estoque, matérias
e/ou serviços em transformação e bens e/ou serviços que não cumprem as especi cações
pretendidas pelo mercado.
MODELOS DE GESTÃO
“Fazer com que a empresa-mãe se saia bem por meio da intimidação de fornecedores é
algo totalmente alheio ao espírito do Sistema Toyota de Produção.” Taiichi Ohno
“Sempre que buscarmos iniciar um procedimento para uma operação padrão, da forma
mais perfeita, o padrão da operação nunca é atingido. Portanto, é preferível listar o mesmo
procedimento aplicado hoje e, se conseguir melhora-lo, você o terá aperfeiçoado. Se, ao
contrario, tentarmos obter o método mais perfeito, logo no inicio, vamos desestimular o
desejo de aperfeiçoa-lo. Na verdade, de nir padrões de operações pobres, é uma estratégia
para promover o desejo de melhora-lo. Naturalmente que não pretendemos correr riscos
nisso. Sem padrão algum, não há sentido solicitar a alguém que o melhore, já que não
haverá nada para se comparar ao novo procedimento. Devemos iniciar estabelecendo um
padrão plausível, e depois melhora-lo gradualmente através das novas
idéias.” Taiichi Ohno – Criador do sistema de produção Toyota
Os 7 Desperdícios
1. Transbordo
2. Correção
3. Sobra
4. Movimentação
5. Espera
6. Inventário
7. Processo
Os 5 S’s
Sistema feudal japonês, inicialmente abrangendo feudos, terras dos colonos que
circundavam o castelo central, obedecendo ao senhor, samurai, que estendia sua família
pelos componentes da cadeia.
Grandes corporações japonesas vistas como feudos contemporâneos; a empresa pai,
poder supremo, ui estratégias e poder, crescimento, comercialização, desenvolvimento,
bem como os dividendos obtidos.
Quando duas ou mais empresas trabalham de forma colaborativa, elas precisam trocar
informações para fazer, por exemplo, o planejamento. Portanto essa integração se faz
necessário e alguns métodos ajudam as empresas a atingirem esse objetivo (PIRES, 2004):
O EDI é uma tecnologia que permite uma transmissão mais rápida de informações entre os
parceiros da cadeia de suprimentos (MAÇADA, et. al, 2007; VIVALDINI, et. al, 2008). Segundo
Bandeira et. al (2008), tem-se o EDI tradicional que utiliza sistemas de serviços agregados,
como linha telefônica e a Web EDI que utiliza a internet como base de transmissão de
informações.
Segundo Ferreira e Alves (2005), há algumas possíveis in uências do EDI nas atividades
logísticas como mostrado na tabela em atividades como gestão de estoques, transporte e
processamento de pedidos.
Gestão de estoques:
A informação com menos erros e quase instantaneamente pode resultar na redução dos
níveis de estoques, evitando, assim, custos desnecessários, perda de capital de giro e
obsolescência de produtos.
A diminuição de incertezas e a melhor percepção da demanda proporcionada pela troca
eletrônica de informações permitem maior visibilidade para planejamento e controle de
estoques.
Transporte
Processamento de pedidos
CR (Continuos Replenishment)
No CR os fornecedores recebem informações do ponto-de-venda de seus clientes para
poder controlar as entregas aos clientes de forma a se manter um estoque adequado
levando em consideração as sazonalidades de demanda, promoções e mudanças no gosto
do consumidor (SOUZA, et. al, 2006; WANKE, 2004).
Segundo Reis (2008), o ECR foi lançado na conferência Mid – Winter de 1993 do F.M.I – Food
Marketing Institute dos Estados Unidos. A partir daí muitas empresas começaram a utilizá-lo
como: fabricantes, atacadistas, supermercadistas, varejistas, transportadoras, prestadores
de serviços em consultoria gerencial e operacional.
O ECR no Brasil surgiu em 1996 e foi transformado em Associação ECR Brasil que envolve
indústrias, empresas e varejo (ANGELO & SIQUEIRA, 2000). Porém, segundo Reis (2008) o
ECR vem sendo implementado desde 1994 principalmente pelos supermercados. No setor
varejista, grandes empresas começaram a investir desde o início, mas aos poucos empresas
mais agressivas de menor porte também estão se envolvendo no ECR.
O VMI (Vendor Managed Inventory) pode ser entendido como a antiga prática de estoque
consignado, porém hoje ele está mais bem elaborado com maior nível de colaboração. Essa
prática acontece quando o fornecedor gerencia o estoque de seu cliente (PIRES, 2004).
Segundo Souza et. al (2006) e Wanke (2004), o VMI tende a ser implantado quando o poder
de barganha do cliente é maior que o do fornecedor ou para convencer os clientes. As
chances de con ito entre fornecedor e cliente são diminuídas quando o produto consignado
pode ter uma maior previsibilidade por parte do cliente, quando os custos de estoque e
expectativas de nível de serviço são bem conhecidos. Empresas como Wal Mart e Procter e
Gamble fazem uso dessa prática com seus fornecedores (PIRES, 2004):
Segundo Cassivi (2006), o CPFR começou com uma série de programas implementados nas
décadas de 1980 e 1990 com a reposição de estoques e otimização de atividades.
Outsourcing
Segundo Pires (2004), o Outsourcing surgiu nos anos de 1990, pois com as crescentes
competições, as empresas sentiram necessidade em trabalhar melhor em seu core business
necessitando, portanto de parcerias para as outras atividades. Essa, portanto é uma prática
que alguns serviços e/ou parte de produtos são de responsabilidade de uma empresa
externa, porém o cliente mantém uma relação estreita e colaborativa com o fornecedor.
Cross-docking
Segundo Pires (2004), o cross-docking teve origem nos modais marítimo e ferroviário
fazendo com que os navios maiores descarregassem direto em navios menores com
objetivo de diminuir o desperdício com armazenagens desnecessárias.
A P&G conhece o que foi vendido por sistemas de informação entre as duas empresas,
com isso a P&G sabe o que está faltando e o que precisa ser reposto na prateleira.
A P&G sabe quais depósitos atendem cada loja do Wal Mart.
O depósito pode suprir cada uma das lojas sem ter necessidades de passar por
armazenagem intermediária.
Transit point
O transit point é similar aos centros de distribuição, porém não há estoques. Esses são
formados para atender a uma determinada área de mercado que ca longe dos armazéns
centrais. É uma prática na qual se usa instalações de passagem, onde se recebe e
consolidam carregamentos para realizar embarques individuais. (LACERDA, 2000).
A opção do transit point só é viável, caso haja grande volume de carga (COSTA et. al, 2009).
Uma característica dessa prática é que os pedidos já têm local de nido e a instalação é de
baixo investimento com gerenciamento facilitado pelo fato de não haver estocagem (COSTA
et. al, 2009).
Segundo Pires (2004), o transit point é uma prática que aumenta a efetividade e
capilaridade dos sistemas de distribuição sem necessariamente que haja o aumento dos
custos de processos de distribuição como armazéns, por exemplo. Os locais que podem ser
usados para realizar a consolidação das cargas menores podem ser galpões, postos de
gasolina, dentre outros. A gura abaixo mostra o esquema de um transit point.
Milk run
O Milk run, segundo Pires (2011), teve seu início com indústrias de pasteurização e
bene ciadoras de leite. Essa prática é um sistema de abastecimento com roteiro e horários
prede nidos, com o objetivo principal de redução dos custos logísticos. Essa prática pode
ser realizada pelos clientes, porém geralmente é realizada por um operador logístico.
Segundo De Moura e Botter (2002), as vantagens em se ter o sistema Milk run são:
Para Juvella e Vanalle (2002) o merge in transit é uma extensão do conceito de cross-
docking juntamente com Just in time. É realizado o carregamento de vários componentes
realizando a consolidação ou montagem desses componentes em um determinado local
estrategicamente escolhido na cadeia de suprimentos. Essa prática pode ser somente reunir
os itens de várias unidades ou agregar valor a ela, fazendo a montagem nal do produto.
Tem como exemplo, montagem de microcomputadores
Just in sequence
O Just in sequence (JIT) é uma evolução do Just in time, ou seja, inclui todas as exigências
do Just in time como cliente com coisa certa, na quantia certa e no momento certo, porém
com mais um item que é de estar na sequência certa. Normalmente para se conseguir ter o
JIT já houve troca de informações entre empresa e fornecedor sobre planejamento de
produção. Os itens normalmente comercializados são itens de alto valor agregado que são
entregues diretos ao lado das linhas de montagem (Pires, 2011).
Recebimento ¤ Inspeção
Rotulagem
Armazenamento
Separação
Embalagem
Carregamento
Expedição
Emissão de documentos
Gerenciamento de inventário
Armazém – expressão genérica para indicar qualquer área, ou espaço físico, destinada à
guarda de materiais em geral.
Importação – é a atividade comercial que consiste na compra de bens no exterior por parte
dos países que deles necessitam e na entrada de mercadorias/produtos num determinado
país, provenientes do exterior.
Inventário – Estoques ou itens que servem para dar suporte à produção (matéria-prima,
insumos e materiais em processo), atividades de apoio (itens MRO - suprimentos de
manutenção, reparo e operação) e atendimento ao cliente (produtos acabados e
sobressalentes).
Kanban - parte da " loso a japonesa" de produção puxada, que consiste em "puxar" a
produção através da utilização de cartões, com a nalidade de proporcionar redução de
estoques, otimização do uxo de produção, redução de perdas e aumento da exibilidade
no sistema.
Lead Time - Tempo de Ciclo. Utiliza-se para o ciclo produtivo (Lead Time de Produção), para
o ciclo de pedido (Lead Time do Pedido) e para o ciclo total da operação logística (Lead
Time de ressuprimento) sendo entendido como o tempo de compra mais o tempo de
transporte. O Lead Time Logístico ou Tempo de Ciclo total, é o tempo decorrido desde a
emissão de uma ordem a um fornecedor até o atendimento da ordem do cliente nal.
Também chamado de Tempo de Resposta, para designar o tempo compreendido.
Logística Reversa – atividade logística em que uma empresa ocupa-se da coleta de seus
produtos usados, dani cados ou ultrapassados, embalagens e/ou outros resíduos nais
gerados pelos seus produtos. A logística reversa inclui a distribuição reversa, que faz com
que os uxos físicos, informacionais e nanceiros sigam na direção oposta das atividades
logísticas usuais. São as atividades e habilidades gerenciais logísticas que se relacionam
com a administração, redução e disposição de resíduos/detritos, perigosos ou não,
derivados de produtos e/ou embalagens. Por exemplo, a operação de coletar baterias
utilizadas.
Nível de Serviço – é a medida pela qual os pedidos de clientes podem ser processados em
condições de entrega que estejam em conformidade com os padrões de atendimento
esperados (desejados) pelos clientes. Ver Serviço ao Cliente.
PDCA – trata-se de um modelo de gestão pela qualidade total – GQT, formado pelas
palavras inglesas PLAN (planejar), DO (fazer), CHECK (veri car, checar) e ACTION (agir
corretamente). PDV – Ponto de Venda – é o termo utilizado para designar cada terminal de
venda de uma loja (caixa), onde se utiliza um scanner para a leitura de códigos de barras de
identi cação de produtos, visando automatizar o controle de faturamento e de estoques e,
em alguns casos, permitir a reposição automática de estoques (ECR).
POKA-YOKE - métodos simples, dentro da " loso a japonesa" de produção, que servem
como prova de falhas no processo.
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