Nome: Giovanna Curado R.A.: Turma: Texto: ALBUQUERQUE, J.A. Guilhon. "Montesquieu: Sociedade e Poder" em WEFFORT

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Nome: Giovanna Curado

R.A. :
Turma:
Texto: ALBUQUERQUE, J.A. Guilhon. “Montesquieu: Sociedade e poder” em WEFFORT,
Francisco (org.). Os Clássicos da Política, vol. 1. São Paulo: Ática, 1995. Pp. 111-120

No presente texto, o autor fala sobre como Montesquieu, em sua obra, conseguiu fazer
uma junção paradoxal do novo e do tradicional ao tratar da questão do funcionamento
dos regimes políticos. Dessa forma, é visto que o estudo de Montesquieu visava uma
maior estabilidade de regimes que viriam após revoluções democráticas.
(ALBUQUERQUE, 1995, p. 111)

De forma continua, Albuquerque afirma sobre a preocupação central dos estudos de


Montesquieu, que era compreender as razões da decadência das monarquias, os
conflitos intensos que minaram sua estabilidade e os mecanismos que garantiram esta.
Tal mecanismo foi identificado na noção de moderação, que foi conceituada como a
“pedra de toque do funcionamento estável dos governos”. (ALBUQUERQUE, 1995,
p. 112) Assim, a busca das condições de possibilidade de um regime estável está
presente em dois aspectos da obra de Montesquieu: a tipologia dos governos e a teoria
dos três poderes. (ALBUQUERQUE, 1995, p. 112)

Antes de falar sobre a tipologia dos governos e a teoria dos três poderes, o autor
discute acerca da concepção de lei para Montesquieu, que foi introduzida para escapar
a uma discussão viciada que era “limitada a discutir as instituições e leis quanto à
legitimidade de sua origem, sua adequabilidade à ordem natural, e a perfeição de seus
fins”. (ALBUQUERQUE, 1995, pp. 112-113) Dessa feita, a lei foi definida como
“relações necessárias que derivam da natureza das coisas”, a qual retira a política do
meio teológico e o insere em um campo teórico apenas. (ALBUQUERQUE, 1995, p.
115)

Dito isso, Albuquerque introduz ao texto os três governos para Montesquieu, o qual
afirma que o princípio de governo é a paixão que os move, tal paixão que tem três
modalidades: o princípio da monarquia é a honra, visto que ela é movida pelo amor
aos privilégios que caracteriza a nobreza; o princípio da república é a virtude, por que
nela o bem público prevalece os interesses particulares: e o princípio do despotismo é
o medo, uma vez que esse regime político é considerado menos que um governo, em
que os homens são movidos pelos seus instintos e são orientados pela sobrevivência.
(ALBUQUERQUE, 1995, pp. 115-117)

Para finalizar, o autor comenta no que diz respeito a teoria dos três poderes, elaborada
por Montesquieu, a qual surgiu após uma análise minuciosa da estrutura bicameral do
Parlamento britânico. (ALBUQUERQUE, 1995, p. 119) Dessarte, a versão mais
divulgada da teoria é a que estabelece como condição para o Estado de direito, a
separação dos poderes em executivo, legislativo e judiciário, todos dotados de poder
igualitário; contudo, Montesquieu refuta a equipotência dos poderes, afirmando que o
judiciário é um poder nulo. Assim, os poderes são postos de forma interdependente, na
qual todos são capazes de se contrapor, assim, evitando que um se sobreponha e
introduza a tirania, ou seja, concentração do poder nas mãos de um só.
(ALBUQUERQUE, 1995, pp. 119-120)

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