Trabalho de Recrutamento e Seleção, Planeamento de Recursos Humanos e Socialização
Trabalho de Recrutamento e Seleção, Planeamento de Recursos Humanos e Socialização
Trabalho de Recrutamento e Seleção, Planeamento de Recursos Humanos e Socialização
Planeamento
Primeiramente, no sentido de desenvolver uma força de trabalho efetiva, uma
organização deve determinar previamente o número e a qualidade das pessoas necessárias,
encontrá-las e contratá-las. Assim, o planeamento dos recursos humanos (doravante rh)
permite determinar as necessidades e o conhecimento das fontes e métodos apropriados de
recrutamento. Contudo, em muitas organizações as duas funções - planeamento e
recrutamento - funcionam conjuntamente, determinando aquilo que deve ser feito para
conseguir os trabalhadores necessários e melhores condições à prossecução dos objetivos por
parte de uma dada organização.
Como está previsto na lei, o planeamento deve ser acompanhado pelo mapa de pessoal.
Este indica o número de trabalhadores que a unidade orgânica necessita para o
desenvolvimento das respetivas atividades e prossecução de objetivos; e pela proposta de
orçamento (onde são orçamentadas as remunerações dos trabalhadores e onde ficam previstos
prémios de produtividade e desempenho que dependem da existência de recursos financeiros).
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para a sua avaliação, a título de exemplo: conhecimentos académicos, experiência profissional,
complexidade dos problemas a resolver, autonomia e alcance das decisões.
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direito de acesso à função pública, em condições de igualdade e liberdade, em regra por via de
concurso”.
No entanto, existem várias fontes de recrutamento que podem ser utilizadas pelas
organizações para recrutarem no exterior:
Note-se que, caso a admissão seja motivada por uma necessidade de momento, pode
originar a contratação de um colaborador com o perfil inadequado. Por conseguinte, recrutar e
selecionar colaboradores para a empresa envolve etapas muito complexas.
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Mais precisamente, se houver uma contratação inadequada de colaboradores existem
consequências, tais como:
Com isto, podemos concluir que houve uma contratação inadequada da Clementina,
devido a todas as consequências referidas acima se adequarem à situação da mesma.
Contudo é importante referir que as técnicas de seleção devem ser adequadas ao caso
ou à situação. Podem ser classificadas em quatro categorias: Em primeiro lugar, provas de
conhecimentos ou de capacidade. Em segundo lugar, testes psicológicos, de personalidade ou
de aptidão. Em terceiro lugar, técnicas de simulação. E por último, as entrevistas.
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podemos perceber que se a empresa tivesse adotado melhor esta etapa a Clementina muito
provavelmente não iria ser selecionada, pois ela se passasse por todos estes testes iriam ser
avaliada em todas as categorias “a 100%” e a empresa iria perceber que existiriam melhores
funcionários. Assim, o grupo considera que a técnica de simulação era a solução ideal para a
Kompota Company não contratar mais trabalhadores como a Clementina. Por fim, esta última
é mais eficaz para a empresa ter certezas que está a escolher o candidato certo, pois está a
testá-lo em contexto mesmo de trabalho. Contudo, o grupo considera que a empresa deveria
executar todas as etapas de seleção de candidatos para o trabalho com um maior rigor.
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4. Encerramento: o entrevistador deve fazer algum sinal claro para demonstrar o fim da
entrevista e, sobretudo, proporcionar algum tipo de informação quanto à ação futura;
5. Avaliação do candidato: é importante que o entrevistador reserve algum tempo de
intervalo entre entrevistas, para que possa finalizar a avaliação do candidato enquanto
os detalhes estão frescos na memória.
Assessment center
É de referir que esta metodologia é geralmente aplicada na fase final dos processos de
seleção, pelo que os candidatos designados para integrarem os mesmos já foram escolhidos
com base nas suas capacidades cognitivas e personalidade e é organizada para avaliar
dimensões ao nível de: liderança; organização; planeamento e tomada de decisão.
Porém, cada competência deve ser avaliada pelo menos em duas situações de prova e,
de preferência, entre individuais, duais ou grupais.
Ainda assim, a equipa de avaliadores poderá ser mista ou constituída, na integra, por
avaliadores externos, sendo imprescindível que todos: conheçam a metodologia e os
exercícios que vão ser utilizados; disponham de dados sobre todos os avaliados e portfólio de
competências chave.
Tipos de exercício:
• Apresentações orais: Estas provas são utlizadas quando a função envolve contactos
interpessoais e competências pessoais relacionadas com a comunicação e a qualidade
de análise efetuada e da exposição efetuada;
• Simulação: interações de um-para-um entre o entrevistador e o candidato;
• Resoluções de problemas: envolve decisão e análise;
• Exercícios escritos: o avaliado tem de dar seguimento a um conjunto de assuntos que
simulam as situações-tipo da função;
• Exercícios de análise: o avaliado deverá analisar um conjunto de informações e
apresentar por escrito uma decisão.
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da tarde. A Gertrudes regressou por volta das 17h15m, notou alguns erros de cálculo e disse
à Clementina que no dia seguinte a acompanharia durante mais tempo.” Nesta situação
podemos compreender que a Clementina não recebeu o devido apoio e suporte por parte da
supervisora, o que resultou em erros nos seus cálculos e no tempo que esta perdeu, sem
qualquer sucesso. Por isso, podemos constatar que uma possível solução seria através da
adoção da metodologia assessment center, onde a Clementina iria realizar um conjunto de
provas e ser observada por uma equipa de técnicos, evitando assim a sua desorientação e
promovendo rapidez e eficácia na sua realização.
Socialização
Foi então com o autor Van Maanen (1975) apresenta uma definição mais completa.
Para ele, “a socialização organizacional é o processo pelo qual o indivíduo aprende valores,
normas de comportamentos esperados, que permitem a ele participar como membro de uma
organização, sendo um processo que ocorre durante toda a carreira do indivíduo dentro da
organização”.
No contexto organizacional esse processo é analisado por dois pontos de vista. O primeiro é o
Macro, que permite a adaptação do colaborador à organização; e o segundo é o micro, que
remete a adaptação à função que ele irá desempenhar.
Assim, ao entrar numa organização pela primeira vez, o novo colaborador irá deparar-se com
algo novo, onde ele terá de aprender e adaptar-se às crenças e normas da nova cultura
organizacional. Nesta fase quando há falhas na socialização o novo colaborador tende a ficar
mais stressado, sozinho, perdido e desmotivado, como podemos observar no caso da
Clementina: “Logo de seguida, Gertrudes saiu para almoçar, dizendo a um dos administrativo
para deixarem a Clementina ir almoçar com eles. Depois de regressar do almoço, Gertrudes
mostrou à Clementina alguns impressos que estavam em cima da sua secretária e deu-lhe
alguns cartões de ponto que necessitavam de ser conferidos e calculados. Clementina passou
a maior parte do tempo a conferir e a calcular o tempo de cada cartão, exceto durante um
pequeno intervalo ao meio da tarde.”. A falta de comunicação causou ansiedade no trabalho
da Clementina e isso influenciou no desempenho da mesma. Uma solução que poderia
resolver o problema de ansiedade e adaptação ao novo cargo seria a promoção de maior
comunicação entre os funcionários, do novo funcionário com a própria organização, e assim,
poderia se estabelecer um programa de interação, mas também uma melhor organização
burocrática entre os diferentes departamentos.
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Um dos processos da Socialização é a integração Organizacional. A integração
Organizacional não se limita apenas ao novo colaborador. Trata-se de um processo que visa
adaptar o novo membro à organização, de modo a evitar que este fique perdido no que diz
respeito ao seu posto de trabalho, ou seja sem quaisquer orientações e informações
necessárias para o desempenho de seu trabalho. Este conceito pode estender-se a um outro
contexto, o da promoção ou transferência. A empresa é um organismo dinâmico em que os
colaboradores podem assumir novos desafio, novas atribuições e novos cargos. Também, a
integração é fundamental tanto na admissão, tanto na promoção do colaborador, e é algo
partilhada na área de rh.
Outro aspeto importante a referir é que toda a organização deve ter um tutor. Ter um
Tutor é extremamente importante no período experimental do novo colaborador, pois ele é o
responsável para transmitir ao colaborador de forma objetiva o que a organização espera dele,
quais as suas tarefas, e como podem ser realizadas, assim como proporcionar-lhe feedback
sobre o seu desempenho. Um programa de interação bem elaborado permite diminuir o
tempo necessário para que o profissional se adapte à nova função, se ajuste à equipa e se
torne um membro produtivo do negócio.
1. Mensagem de boas-vindas;
2. Apresentação explicando os objetivos do documento;
3. Programa de acolhimento, uma visita às instalações e apresentação de serviços e/ou
departamentos, assim como do posto de trabalho que deverá ocupar; a entrega de
identificação para acesso às instalações, entre outros procedimentos que se
considerem relevantes;
4. Apresentação da instituição inclui um breve historial da visão e missão da empresa,
bem como os objetivos da organização;
5. Informações gerais;
6. Normas e procedimentos;
7. Contactos.
Conclusão
Em suma, os temas abordados neste trabalho estão todos interligados entres si, pois
sem um não se pode automaticamente ter todos os fatores para uma total eficiência e eficácia
organizacional. Referimos também que a gestão dos recursos humanos é uma componente
essencial para o bom recrutamento e seleção de candidatos, podendo criar assim um bom
planeamento tendo sempre em conta a importância da socialização. Além disso, dou relevo
aos textos fornecidos pelo docente que se tornaram eficazes na avaliação do caso de estudo.
Particularmente, dou realço ao livro “Gestão de recursos humanos na administração pública”
escrito por A.J. Oliveira Rocha, o qual gostei por ter uma linguagem de fácil compreensão e
abordar um conteúdo muito aliciante.
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