Aula 03 Cuidados Paliativos
Aula 03 Cuidados Paliativos
Aula 03 Cuidados Paliativos
Rabindranath Tagore
(1861-1941)
HISTÓRIA
• Enfermeira e assistente
social, inconformada com
o sofrimento dos
moribundos, encarregou-
se de cuidar dos mesmos.
Estudou medicina, se
formou aos 40 anos, e (1918-2005)
tornou-se defensora dos Cicely Saunders
cuidados no final da vida
HISTÓRIA
• 1987- Medicina Paliativa como especialidade médica
na Inglaterra
• 1988- Nova Zelândia e Austrália
• 2005- Fundada a ANCP
• 2009- Novo código de ética médica
• 2011-Área de atuação (CFM) Resolução 1973/2011
Clínica médica, cancerologia, geriatria e
gerontologia, medicina de família e comunidade,
pediatria e anestesiologia
CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA
Capitulo I - Princípios Fundamentais
CUIDADOS PALIATIVOS
PRINCÍPIOS
• Controlar sintomas
• Afirmar a vida e considerar a morte um
processo natural
• Não acelerar nem adiar a morte
• Integrar os aspectos psicológicos, espirituais e
sociais no cuidado
• Oferecer um sistema capaz de dar vida digna
ao enfermo e familiares
CENÁRIO ATUAL
OMS, 2014
O TRABALHO COMEÇA COM A
COMUNICAÇÃO
Verdade (conspiração do
silêncio)
Médico Paciente
Ouvir (antes de falar,
pergunte)
Ter sensibilidade para
esperar o momento certo
Manter a esperança e
respeitar as metas realistas
Planejar Conferência
Familiar Equipe
Família
Multi
PACIENTE-CUIDADOR
• As doenças sem possibilidade de cura em
estágio avançado têm grande impacto na vida
do paciente e de seu entorno, modificando a
estrutura e a dinâmica da família envolvida
• Aguda X CRÔNICA
CAUSAS DE DOR NO PACIENTE
ONCOLÓGICO
• Dor por infiltração direta
Óssea, visceral, neural e vascular
MISTA
ESCALAS DE AVALIAÇÃO
ESCADA ANALGÉSICA
OPIÓIDES FRACOS
CODEINA TRAMADOL
• 7,5mg,30mg, 50mg, • 50 ou 100 mg/ml (25 gotas),
comprimidos de liberação
60mg,3mg/ml, associações imediata de 50 e 100 mg,
• Dose máxima 360mg/dia comprimidos de liberação
lenta de 100 mg ou ainda
• Intervalos de 4-6h comprimidos de 37,5 mg,
associado a 325 mg de
• Potente antitussígeno e tem paracetamol
forte ação constipante • Dose máxima 400mg
• 10% da população não • Intervalos 6h
converte a droga em • Pode diminuir o limiar
convulsivo
morfina
• Náuseas
OPIÓIDE FORTE
Apresentações:
Comprimidos de ação rápida: 10mg e 30mg
Comprimidos de ação longa
Ampolas: 2mg/ml, 10mg/ml
Solução oral: 10mg/ml
MORFINA
Não existe efeito teto
Baixo custo
Diversas apresentações e vias de administração
Intervalos a cada 4 horas (se ClCr>50ml/min)
Atua no controle da dispnéia
DÚVIDAS FREQUENTES
• Morfina causa depressão respiratória?
Quando titulada os pacientes desenvolvem
rapidamente tolerância aos efeitos respiratórios da
morfina.
• Morfina acelera a morte?
Não há qualquer evidência de que a dosagem
apropriada de morfina para analgesia prolongue a vida
ou acelere a morte.
• Morfina transformará o paciente em um “zumbi”?
Quando titulada para o alívio da dor, morfina não
produz excesso de sedação, exceto nos poucos
primeiros dias de tratamento.
EFEITOS ADVERSOS DOS OPIÓIDES
SISTEMA SINTOMAS
Cognitivos Sonolência, sedação, confusão mental, disforia
Digestivos Xerostomia,constipação, náuseas e vômito
Neurovegetativos Rubor facial, bradicardia e hipotensão postural
Urológicos Urgência miccional, retenção, redução libido
Tolerância Necessidade de ajustes periódico