Resumo - Processos Psicológicos Básicos
Resumo - Processos Psicológicos Básicos
Resumo - Processos Psicológicos Básicos
Agora, como isso se relaciona com a memória? Bem, a sensação é o ponto de partida para
a entrada de informações no sistema de memória. Quando somos expostos a um estímulo,
como ver um rosto familiar, ouvir uma música conhecida ou sentir um cheiro específico,
nossos sentidos captam essas informações e as convertem em impulsos elétricos que são
transmitidos ao cérebro.
Adaptação Sensorial:
A adaptação sensorial refere-se à capacidade do nosso sistema sensorial de se ajustar a
estímulos constantes e repetitivos, reduzindo nossa sensibilidade a eles ao longo do tempo.
Exemplo: Quando você entra em uma sala com um odor forte, como o de uma vela
perfumada, inicialmente percebe o cheiro de forma intensa. No entanto, com o tempo, seu
sistema olfativo se adapta e o cheiro parece menos intenso, mesmo que ele ainda esteja
presente.
Interação Sensorial:
A interação sensorial ocorre quando diferentes sentidos se influenciam mutuamente,
afetando a nossa percepção de estímulos. Isso significa que o que percebemos com um
sentido pode ser modificado ou influenciado por informações de outros sentidos.
Exemplo: Um exemplo clássico de interação sensorial é a relação entre o paladar e o olfato.
Quando você come um pedaço de comida, os aromas liberados influenciam
significativamente o sabor percebido, mostrando como a informação olfativa interage com a
gustativa para criar a experiência gustativa completa.
Esses conceitos são fundamentais para entender como os sentidos funcionam e como
percebemos o mundo ao nosso redor. Eles demonstram como nossos sentidos são
sensíveis a diferentes estímulos, como nossos sentidos podem se ajustar a estímulos
contínuos e como informações de diferentes sentidos podem interagir para moldar nossas
experiências sensoriais.
Percepção
A percepção é o processo cognitivo pelo qual as informações sensoriais captadas pelo
sistema nervoso são organizadas, interpretadas e transformadas em uma experiência
consciente e significativa do mundo ao nosso redor. Ela envolve a atribuição de significado
aos estímulos sensoriais e a compreensão do ambiente em que vivemos.
A percepção é um processo complexo que não se limita apenas à detecção bruta dos
estímulos sensoriais, mas também inclui a integração dessas informações com
conhecimentos anteriores, expectativas e contexto. Isso significa que, ao perceber algo,
nosso cérebro não apenas registra o que nossos sentidos detectam, mas também interpreta
esses dados à luz de nosso repertório de experiências passadas e da situação atual.
Vários sentidos estão envolvidos na percepção, incluindo visão, audição, tato, olfato e
paladar, cada um contribuindo para nossa compreensão geral do ambiente. Por exemplo,
ao vermos um objeto, nosso sistema visual capta informações sobre sua forma, cor e
tamanho, e nosso cérebro as processa para reconhecer o objeto.
Percepção de Movimento:
É a habilidade de detectar e interpretar o movimento de objetos ou estímulos no ambiente.
Isso nos permite perceber quando algo está se movendo e a direção desse movimento.
Exemplo: Quando você vê um carro em movimento, sua percepção de movimento permite
que você perceba que o carro está se deslocando.
Ilusão: Refere-se a situações em que nossa percepção é enganada, fazendo-nos ver algo
que não está lá ou interpretar incorretamente uma informação sensorial. Exemplo: a ilusão
de ótica que faz linhas parecerem mais curtas ou mais longas do que realmente são.
Constância: É a capacidade de perceber objetos como consistentes em tamanho, forma,
cor e outras características, mesmo quando as condições de iluminação ou ângulos de
visualização mudam. Exemplo: perceber um objeto como uma maçã, independentemente
de como ele é iluminado.
Predisposição Perceptiva: Refere-se à tendência de percebermos certas coisas com base
em nossas experiências passadas e expectativas. Exemplo: ver um rosto humano em uma
nuvem, devido à nossa predisposição para reconhecer rostos.
Atenção:
A atenção desempenha um papel crucial na percepção, pois direciona nossos recursos
cognitivos para determinados estímulos, enquanto outros são ignorados. A atenção seletiva
afeta a forma como percebemos o mundo ao nosso redor.
Exemplo: Ao ler um livro em um café lotado, você pode se concentrar na leitura, ignorando
os ruídos ao seu redor devido à sua atenção seletiva.
A Nocicepção:
É o fenômeno pelo qual acontece a codificação dos estímulos nocivos ou potencialmente
nocivos, que resultam na dor. Esses estímulos são detectados por terminações nervosas
chamadas de nociceptores que quando são acionados enviam informação de agressão ao
SNC (sistema nervoso central).
Exemplos de nocicepção:
Picada de Inseto: Quando um inseto, como um mosquito, pica a sua pele, os nociceptores
na área afetada são ativados. Isso resulta em uma sensação de coceira ou dor, que é a
forma como o corpo responde ao estímulo nocivo.
Dor Muscular: Após um treino intenso ou esforço físico, você pode experimentar dor
muscular devido à nocicepção. Os músculos danificados ou sobrecarregados ativam os
nociceptores, levando a sensações dolorosas.
Dor de Dente: Quando um dente está danificado, seja por cárie ou lesão, os nociceptores
no dente e nas gengivas ao redor podem causar dor intensa. Isso serve como um sinal de
que algo está errado na região bucal.
Dor de Enxaqueca: As enxaquecas podem ser desencadeadas por vários fatores, como
mudanças nos vasos sanguíneos cerebrais. A nocicepção está envolvida na percepção das
dores pulsantes e latejantes associadas às enxaquecas.
Dor Crônica: Em casos de dor crônica, como artrite ou dor nas costas, os nociceptores
continuam a enviar sinais de dor ao cérebro mesmo após a lesão original ter sido tratada ou
resolvida. Isso resulta em uma experiência prolongada de dor.
Inflamação: Quando ocorre inflamação em uma parte do corpo, como uma articulação
inchada devido à artrite, os nociceptores são ativados devido à pressão e à irritação dos
tecidos, causando dor.
Dor de Parto: Durante o trabalho de parto, a nocicepção desempenha um papel importante
à medida que as contrações uterinas e o processo de dilatação do colo do útero geram dor
intensa.
Queimaduras Solares: Quando a pele fica queimada devido à exposição excessiva ao sol,
os nociceptores podem detectar a lesão causada pela radiação ultravioleta, resultando em
dor e vermelhidão.
Limiar absoluto
O limiar absoluto é um conceito importante na psicologia da percepção e se refere ao ponto
mais baixo de intensidade de um estímulo sensorial que pode ser detectado por um sistema
sensorial específico com uma probabilidade razoável. Em outras palavras, é o limite mais
baixo no qual uma pessoa ou organismo pode perceber a presença de um estímulo
sensorial.
O limiar absoluto varia de acordo com os diferentes sentidos (visão, audição, tato, olfato,
paladar) e pode variar de pessoa para pessoa. Por exemplo, o limiar absoluto da audição se
refere ao volume mais baixo de som que uma pessoa pode ouvir com uma probabilidade
razoável, enquanto o limiar absoluto da visão se relaciona com a intensidade de luz mais
baixa que pode ser detectada.
É importante notar que o limiar absoluto não é uma linha fixa e imutável, mas sim uma faixa
de sensibilidade que pode variar de acordo com as condições individuais e ambientais.
Fatores como a idade, a atenção, a fadiga, o estado emocional e a experiência podem
influenciar a percepção do limiar absoluto.
Exemplos:
Audição:
O limiar absoluto da audição pode ser ilustrado pela menor intensidade sonora que uma
pessoa média pode ouvir. Por exemplo, se alguém consegue ouvir um som de 20 decibéis
(dB), esse é o seu limiar absoluto para aquela frequência específica.
Visão:
O limiar absoluto da visão é geralmente medido em termos de luminância, que é a
quantidade de luz que atinge a retina. O limiar absoluto de visão seria a quantidade mínima
de luz necessária para que uma pessoa perceba um estímulo visual. Por exemplo, em um
ambiente escuro, uma pessoa pode ter um limiar absoluto de visão de cerca de 0,01 lux.
Tato:
No tato, o limiar absoluto pode ser exemplificado pelo menor estímulo que pode ser sentido
pela pele. Isso pode variar dependendo da área do corpo e da sensibilidade da pele. Por
exemplo, o limiar absoluto para detectar uma mudança de temperatura na pele pode ser de
alguns décimos de grau Celsius.
Olfato:
No olfato, o limiar absoluto é a menor concentração de uma substância odorífera que pode
ser detectada pelo nariz. Por exemplo, o limiar absoluto para o cheiro de café
recém-preparado pode ser uma concentração muito baixa da molécula de cafeína.
Paladar:
No paladar, o limiar absoluto é a menor concentração de um sabor que pode ser percebida
pela língua. Por exemplo, o limiar absoluto para o sabor doce pode ser a menor quantidade
de açúcar que uma pessoa pode detectar em uma solução.
Limiar diferencial:
Existem dois tipos principais de limiar diferencial:
Limiar Diferencial Absoluto (Limiar de Detecção): Este é o ponto em que uma pessoa pode
perceber a diferença entre dois estímulos de intensidades diferentes, sendo um deles o
estímulo de referência. Por exemplo, qual é a menor diferença de intensidade de luz que
você consegue perceber ao ajustar o brilho de uma lâmpada? Isso é o limiar diferencial
absoluto.
Limiar Diferencial de Justa Diferença (LDJ ou JND - Just Noticeable Difference): Este é o
ponto em que a diferença entre dois estímulos é percebida, mas a diferença não é
necessariamente considerada importante ou significativa. O conceito foi popularizado pelo
psicólogo Ernst Weber, que formulou a Lei de Weber-Fechner, que afirma que o limiar de
detecção é proporcional à intensidade do estímulo original. Em outras palavras, é mais fácil
notar uma diferença quando o estímulo inicial é fraco do que quando é forte.
Um exemplo prático é a diferença entre pesos. Se você está segurando dois objetos com
pesos muito próximos, você pode notar facilmente a diferença se um deles ficar um pouco
mais pesado. No entanto, se você está segurando dois objetos muito pesados, é preciso
uma diferença significativamente maior no peso de um deles para que você perceba a
mudança.
Esses conceitos são fundamentais para entender como nossa percepção sensorial funciona
e como percebemos diferenças em estímulos do ambiente. Eles também têm aplicações em
diversas áreas, como psicologia, design de produtos e marketing, onde a percepção das
diferenças nos produtos é fundamental para o sucesso do produto.
Atenção seletiva:
A atenção seletiva é um processo mental pelo qual concentramos nossa percepção e
recursos cognitivos em um subconjunto específico de informações ou estímulos, enquanto
ignoramos ou filtramos outros estímulos que são percebidos de forma menos intensa. É a
habilidade de escolher conscientemente o que focar em um ambiente rico em informações,
permitindo-nos processar e dar prioridade a determinados estímulos.
Seleção: Nesta fase, o cérebro decide qual estímulo ou conjunto de estímulos merece
nossa atenção. Isso pode ser influenciado por fatores internos, como nossos interesses,
metas, emoções e níveis de alerta, bem como fatores externos, como a saliência do
estímulo (o quão distintivo ou relevante ele é em relação ao contexto).
Alternância de Foco: A atenção seletiva não é estática e pode ser alternada entre
diferentes estímulos ou tarefas conforme necessário. Isso é conhecido como alternância de
foco de atenção e é fundamental em situações onde múltiplas informações ou tarefas
competem pela nossa atenção.
A atenção seletiva desempenha um papel crucial em nossa vida diária, pois nos permite
priorizar informações, concentrar-nos em tarefas importantes e evitar distrações
desnecessárias. No entanto, também pode ser afetada por fatores como fadiga, estresse e
distúrbios de atenção, como o TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade).
Portanto, compreender como funciona a atenção seletiva é importante para melhorar a
eficácia da nossa cognição e do nosso comportamento.
Tipos de Atenção:
Atenção Sustentada:
A capacidade de manter o foco em uma tarefa ou estímulo específico por um período
prolongado, apesar de distrações.
Exemplo: Estudar durante várias horas seguidas sem se distrair com o telefone ou outros
estímulos.
Motivação:
A motivação se refere ao conjunto de processos psicológicos e fisiológicos que nos levam a
agir e buscar objetivos. É o impulso interno que nos energiza e nos direciona em direção a
metas específicas.
Exemplo: Imagine que você está estudando para uma prova importante. Sua motivação
pode ser impulsionada pelo desejo de obter uma boa nota, o que pode levar a horas de
estudo árduo.
Conceitos Motivacionais:
Motivação da Fome:
Motivação Sexual:
A motivação sexual refere-se ao desejo e ao impulso sexual que leva as pessoas a buscar
atividades sexuais e parceiros sexuais. É uma das motivações fundamentais para a
reprodução.
Exemplo: Quando duas pessoas se sentem atraídas uma pela outra e decidem iniciar uma
relação sexual, isso é um exemplo de motivação sexual.
Memória Ecóica:
A memória ecóica, também conhecida como memória auditiva de curto prazo ou memória
sensorial auditiva, refere-se à capacidade temporária de reter e processar informações
auditivas por um curto período de tempo após a exposição a um estímulo sonoro.
Ela é uma parte importante do sistema de memória sensorial e desempenha um papel
fundamental no processamento auditivo.
Assim como a memória visual de curto prazo (memória icônica) retém brevemente as
informações visuais após a exposição a um estímulo visual, a memória ecóica retém as
informações auditivas após a audição de um som. Essa retenção é muito breve,
normalmente durando apenas alguns segundos (geralmente cerca de 3 a 4 segundos),
embora alguns estudos sugiram que a memória ecóica pode durar um pouco mais em
algumas circunstâncias.
A memória ecóica é responsável por permitir que você compreenda e processe sequências
de sons, como fala ou música. Por exemplo, quando alguém está falando com você, a
memória ecóica ajuda a manter as palavras ouvidas enquanto você as processa
mentalmente e as associa com significados. Isso é crucial para a compreensão da
linguagem oral.
Assim como a memória visual de curto prazo é um estágio transitório antes da informação
ser transferida para a memória de longo prazo, a memória ecóica desempenha um papel
semelhante na retenção temporária de informações sonoras antes que sejam processadas
e possivelmente transferidas para a memória de longo prazo, se forem consideradas
importantes o suficiente.
Memória Icônica
A memória icônica, também conhecida como memória visual de curto prazo ou memória
sensorial visual, refere-se à capacidade temporária de reter e processar informações visuais
por um curto período de tempo após a exposição a um estímulo visual. Ela é uma parte
importante do sistema de memória sensorial e desempenha um papel fundamental no
processamento visual.
A principal função da memória icônica é permitir que percebamos o mundo visual de forma
contínua e coerente, apesar da constante mudança de estímulos visuais. Ela nos dá um
breve momento para processar e integrar as informações visuais antes que elas
desapareçam e sejam substituídas por novas informações.
Por exemplo, quando você lê um livro, a memória icônica permite que você perceba as
palavras em uma página à medida que move seus olhos pelas linhas. Ela retém brevemente
as letras e palavras que você acabou de ver, permitindo que você processe a informação
visualmente e forme uma compreensão coerente da frase ou do parágrafo.
A memória icônica é um estágio transitório antes que a informação seja transferida para a
memória de longo prazo, se for considerada relevante e processada mais profundamente.
Em resumo, a memória icônica é a capacidade de reter e processar informações visuais
temporariamente após a exposição a um estímulo visual e é crucial para a percepção visual
contínua e a compreensão do ambiente visual.
Capacidade Limitada: A memória de curto prazo tem uma capacidade limitada para reter
informações. Estima-se que ela possa manter cerca de 5 a 9 itens de informação, em
média. Esse limite é conhecido como "capacidade de memória de trabalho".
Duração Limitada: As informações na memória de curto prazo têm uma duração limitada e
podem desaparecer rapidamente se não forem repetidas ou não forem transferidas para a
memória de longo prazo.
A memória de curto prazo é essencial para o funcionamento cognitivo cotidiano, mas sua
capacidade limitada e duração breve também a tornam vulnerável à perda de informações.
Portanto, a seleção de informações relevantes, o processamento eficiente e a transferência
para a memória de longo prazo são aspectos importantes para maximizar o uso dessa
forma de memória.
Duração Prolongada: A MLP pode reter informações por um período muito longo,
potencialmente por toda a vida, embora a retenção de informações específicas possa variar
em termos de durabilidade.
Esquecimento: Embora a MLP seja conhecida por sua capacidade de reter informações
por longos períodos, também é suscetível ao esquecimento ao longo do tempo. O
esquecimento pode ocorrer devido à interferência de informações novas, à degradação das
memórias ou a outros fatores.
Além disso, é importante notar que a memória de longo prazo é amplamente subdividida em
diferentes tipos de memória, como mencionado anteriormente (episódica, semântica,
procedimental, etc.), para melhor acomodar a diversidade de informações que
armazenamos em nossas vidas.
Essa estrutura modular da memória ajuda a explicar como diferentes tipos de informações
são processados, retidos e recuperados em nosso cérebro e é uma área de estudo
importante na psicologia e na neurociência cognitiva.
Vigília:
O estado de vigília é o estado de consciência em que estamos acordados e conscientes do
ambiente ao nosso redor. É o estado de funcionamento normal da nossa mente quando
estamos acordados e alertas.
Exemplo: Durante o dia, quando estamos fazendo atividades como trabalhar, estudar,
conversar ou dirigir, estamos em estado de vigília.
Sono:
O sono é um estado de consciência alterado e cíclico que ocorre regularmente em um ciclo
de aproximadamente 24 horas. Durante o sono, o corpo e o cérebro passam por uma série
de estágios distintos, incluindo o sono leve e profundo, bem como o REM (Rapid Eye
Movement) quando ocorrem os sonhos.
Exemplo: Quando você se deita à noite, fecha os olhos, relaxa e entra no sono, passando
por diferentes estágios de sono ao longo da noite.
Sonhos:
Os sonhos são experiências mentais vívidas que ocorrem durante o sono REM. Eles podem
envolver imagens, sons e narrativas complexas.
Os sonhos podem ser realistas, surreais ou até mesmo perturbadores.
Exemplo: Você pode sonhar que está voando, conversando com alguém que já faleceu ou
enfrentando situações estranhas ou emocionais durante a noite.
Esses conceitos relacionados aos estados de consciência mostram como nossa mente
pode variar em termos de estados de alerta, percepção e experiência ao longo do dia e da
noite. Eles são fundamentais para entender a complexidade da mente humana e como
diferentes estados de consciência afetam nosso funcionamento mental e emocional.
Gestalt:
Gestalt é uma escola de psicologia e uma teoria da percepção que se concentra na forma
como os seres humanos percebem e organizam informações sensoriais. O termo "Gestalt"
vem do alemão e pode ser traduzido como "forma" ou "configuração". Essa abordagem
psicológica enfatiza a ideia de que a mente humana tende a organizar estímulos sensoriais
em padrões significativos e coerentes.
Lei da Proximidade: Os elementos que estão próximos uns dos outros são percebidos
como um grupo ou padrão. Se você vir uma série de pontos próximos, provavelmente os
agrupará em conjuntos com base na proximidade.
Lei da Continuidade: As pessoas tendem a ver linhas e formas contínuas, mesmo que
sejam interrompidas por outros elementos. Isso significa que percebemos objetos como
tendo continuidade, mesmo que não os vejamos inteiramente.
Lei da Simetria: A simetria é percebida como mais agradável e estável do que a assimetria.
As pessoas tendem a preferir padrões simétricos.
Lei da Pregnância: Também conhecida como a lei da boa forma, essa lei afirma que a
mente humana tende a organizar estímulos de forma simples, coerente e significativa. A
forma mais simples e clara é geralmente a preferida.
Processamento Top-Down:
Processamento Bottom-Up:
Definição: O processamento bottom-up, também conhecido como processamento baseado
em estímulos, ocorre quando a percepção é guiada principalmente pelos dados sensoriais
brutos. Nesse caso, a informação começa com os estímulos sensoriais e se move em
direção a interpretações e compreensões mais complexas.
Exemplo: Se você olhar para uma imagem de uma paisagem desconhecida sem contexto
anterior, você perceberá detalhes da imagem, como cores, formas e texturas, antes de
formar uma interpretação completa sobre o que está na imagem.
Uso em Visão: Quando você olha para um quebra-cabeça, você começa identificando
peças individuais com base em suas características visuais (bottom-up) antes de tentar
encaixá-las em um padrão maior com base na imagem completa (top-down).
Simulado:
Respostas:
1 - c) Ver um arco-íris após uma tempestade.
2 - c) Limiar absoluto
3 - b) A capacidade de reter informações por alguns segundos a minutos.
4 - c) Focar em estímulos específicos e ignorar outros.
5 - b) A capacidade de lembrar sons por um curto período de tempo.
6 - d) Memória de curto prazo
7 - d) Ativação, atenção e manutenção de informações temporárias.
8- c) A percepção da distância entre objetos no espaço tridimensional.
9 - a) Constância perceptiva
10 - e) Hierarquia de necessidades de Maslow
11 - d) Meditação profunda
12 - c) Vigília
13 - b) O impulso para buscar alimentos quando o corpo precisa de energia e nutrientes.
14 - e) Lembrar-se do que comeu no café da manhã hoje.
15 - b) Percepção de movimento
16 - b) A capacidade de lembrar informações sobre fatos e conceitos gerais.
17 - b) A redução da sensação de cheiro ao passar muito tempo em uma sala com um
aroma forte.
18 - b) Sono REM (Rapid Eye Movement)
19 - b) A capacidade de lembrar eventos pessoais e experiências específicas.
20 - d) Atenção seletiva