Navegação Aerea Visual

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Navegação Aérea Visual

Prof. Célio Pimenta Freire Neto


Apostila do Prof. Célio: Navegação Aérea Visual
APRESENTAÇÃO
Apostila elaborada para ministrar aula de
Navegação Aérea Visual para as turmas do curso
de Ciências Aeronáuticas da Faculdade
Anhanguera de Campinas, SP, ano de 2022.

Prof. Célio Pimenta Freire Neto


Campinas, 2022
NAVEGAÇÃO AÉREA PP - VFR
Navegação Aérea

Aula 1
ROTEIRO

➢ Conceito de Navegação

➢ Tipos de Navegação

➢ Medidas utilizadas em navegação

➢ Sistema de Coordenadas Planas

➢ Coordenadas Geográficas

➢ A Terra e Seu Gradeado


CONCEITO DE NAVEGAÇÃO

Meio de locomoção que se move de um ponto ao outro,


por qualquer meio de deslocamento.
CONCEITO DE NAVEGAÇÃO

A EVOLUÇÃO DA NAVEGAÇÃO

Desde o início dos tempos o homem tem desenvolvido formas de se localizar e se


locomover através de pontos. Usava referencias geográfica arriscando cada vez
maiores distâncias. Com o passar do tempo começou observar a posição de
corpos celestes como meio de referencia, dando início a evolução da navegação.
CONCEITO DE NAVEGAÇÃO
O PRINCIPIO DA NAVEGAÇÃO

• Navegação vem
de NAVIS significa
embarcação, e
AGERE significa se
locomover.

• Primeiro se localizar, após se orientar para seu destino.


CONCEITO DE NAVEGAÇÃO

NAVEGAÇÃO AÉREA
Meio de locomoção de um ponto ao outro através do
deslocamento pelo espaço aéreo.
TIPOS DE NAVEGAÇÃO

Existem seis tipos de navegação pelo meio aeronáutico:

◆ Navegação Visual, Por Contato ou Praticagem;

◆ Navegação Estimada;

◆ Navegação Celestial ou Astronômica;

◆ Navegação por Satélite;

◆ Navegação Eletrônica;

◆ Navegação Radio navegação ou Radionavegação.


TIPOS DE NAVEGAÇÃO

NAVEGAÇÃO VISUAL
Navegação também conhecida como Por Contato ou Praticagem. Se faz por
meio das referências visuais. Exemplo: Montanhas, Rios, Lagos, Estradas,
Linhas Férreas, Cidades, etc.
TIPOS DE NAVEGAÇÃO

NAVEGAÇÃO ESTIMADA

Navegação na qual tem como objetivo estimar e verificar


seu tempo foi atingido a cada posição que se passa.

A B
VEL: 100KM/H

DISTANCIA
250KM

O TEMPO DE VOO SERÁ DE?


02:30 H
TIPOS DE NAVEGAÇÃO

NAVEGAÇÃO ESTIMADA
Para se obter as informações necessita de três instrumentos básicos:

Bússola Velocímetro Relógio


TIPOS DE NAVEGAÇÃO
NAVEGAÇÃO CELESTIAL
Tem pelo principio o uso de referências dos astros na Abóboda
Celeste. A localização no globo era feita com o uso do equipamento
chamado Sextante. Hoje a navegação tem seu uso por meio de auxilio
a orientação por meio das estrelas.
TIPOS DE NAVEGAÇÃO
NAVEGAÇÃO POR SATELITE
A Navegação se baseia pelo uso de um conjunto de satélites, que determinam
sua localização no globo terrestre e te orientam a seguir um rumo mais curto
possível até o seu destino.
TIPOS DE NAVEGAÇÃO

NAVEGAÇÃO ELETRÔNICA
Para este tipo de navegação, se usa meios eletrônicos (computadores) em
conjunto de satélites, de estações terrestres ou giroscópio com acelerômetros,
que com dados armazenados de rotas calculam sua localização e orientação
para sua navegação.
TIPOS DE NAVEGAÇÃO

NAVEGAÇÃO RADIONAVEGAÇÃO

Navegação na qual se opera por estações terrestre, emitindo ondas


eletromagnéticas de baixas e altas frequências determinando as localizações a
passar e se orientar para outra posição ou destino.
TIPOS DE NAVEGAÇÃO
NAVEGAÇÃO RADIONAVEGAÇÃO

NDB – NON DIRECTION BEACON


190 kHz até 1750 kHz

VOR – VERY OMNIDIRECTIONAL RANGE


108,0 MHz e 119,9 MHz
Sistema de Coordenada Planas
Um sistema que permite facilmente a localização e
orientação sobre um gradeado em uma superfície plana.

Partindo sobre dois eixos


e numerando todas as
linhas, verificamos que
qualquer ponto deste
plano será expresso por
alfanuméricos.
Sistema de Coordenada Planas
Ao navegador importa além da localização, necessitamos determinar a
orientação sobre dois pontos.

45
°

A
Medidas utilizadas em
navegação
Unidades de medida do Sistema
Inglês
◆ A maior parte das medidas utilizadas na
navegação aérea e na aviação em geral são do
Sistema Inglês de Medidas;
◆ Alguns poucos países, como a Rússia, por
exemplo, utilizam apenas o Sistema Métrico
Decimal.
Unidades de Distância

◆ Milha Terrestre (Statute Mile - ST): 1,609 Km, 0,8690 NM;


◆ Milha Náutica (Nautical Mile – NM): 1,852 Km, 1,15 ST;
◆ Quilômetro (Km): 0,6214 ST, 0,54 NM
Unidades de Velocidade

◆ Knot (Nó) – Kt: 1 NM/h ou 1,852 Km/h;


◆ Milha por hora - MPH: 1 ST/h ou 1,609 Km/h
◆ Km/h: 0,6214 MPH ou 0,54 Kt;
◆ Pés por minuto – FPM: 0,0051 m/s
Unidades de Altitude ou Altura

◆ Pés – FT: 0,3048 m


◆ Metro – m: 3,28 FT
Unidades de Massa

◆ Libra (lb): 0,4536 kg


◆ Quilograma (Kg): 2,2046 lb
Unidades de Volume

◆ Galão Americano (USGal ou Gal): 3,7854 l;


◆ Galão Imperial (GalUK ou Imp.Gal): 4,5461 l;
◆ Litro (l): 0,22 GalUk ou 0,2642 Gal.
A Terra e Seu Gradeado

A Terra e Seu Movimento


• A terra gira sobre seu
eixo imaginário em um
movimento de rotação
em sentido anti horário
com visão pelo polo
norte. È considerada
uma esfera perfeita.
• Responsável pelo dia
e noite.

• Aos lugares formados pela intersecção do eixo polar


com a superfície chamamos de Polos Geográficos.
A Terra e Seu Gradeado

A Terra e Seu Movimento


• O eixo de rotação da
terra mantém um ângulo
de 23°27’ em relação ao
eixo polar, denominado
eclíptica.

• Pela sua inclinação, o clima se diferência em cada


hemisfério no mesmo período do ano.
A Terra e Seu Gradeado

A Terra e Seu Movimento


• Em torno do Sol no
sentido anti-horário
(Oeste-Leste);

• Translação completa:
365 dias;

• Responsável pela existência das estações do ano.


A Terra e Seu Gradeado

Linha do Equador
• Linha Horizontal, no
qual divide a terra em
dois hemisférios, Norte
e Sul.
A Terra e Seu Gradeado

Paralelos e Latitudes
• Planos paralelos a
linha do equador.

• São Círculos Menores


(Exceto Linha do
Equador).

• Podem existir infinitos


paralelos sendo a Linha
do Equador um deles.

• São Equidistantes.
A Terra e Seu Gradeado

Meridiano de Greenwich
• Linha Vertical, na qual
com o meridiano 180°
divide a terra em dois
hemisférios, Leste (E) e
Oeste (W);

• Também chamado de
Primeiro Meridiano,
Origem, Primário e Zero.
A Terra e Seu Gradeado

Meridianos de Longitude
• Semi-Círculos Máximos
limitados pelos Pólos.

• Podem existir infinitos


meridianos sendo o
Meridiano Greenwich um
deles.

• Convergentes nos Pólos


e Divergentes no
Equador.
A Terra e Seu Gradeado

Meridiano 180°
• Sendo o Meridiano
oposto em 180° do
Meridiano de Greenwich.

• Semi-Círculos Máximo
limitado pelos Pólos.
A Terra e Seu Gradeado

Circulo Máximo
• Plano que divide uma
esfera em duas parte
iguais;

• Passa obrigatoriamente
pelo centro da Terra;

• Tem como exemplo a


Linha do Equador.
A Terra e Seu Gradeado

Circulo Menor
• Plano que divide uma
esfera em duas partes
desiguais;

• Não passa pelo centro


da Terra;

• Tem como exemplo


Paralelos.(Exceto Linha
do Equador).
Coordenadas Geográficas
◆ Todo Paralelo e Meridiano terão suas posições geográficas na
terra através de valores angulares, sendo acompanhados de seus
hemisférios;
◆ O cruzamento dos meridianos e paralelos nos fornecerão um
Ponto Geográfico;
◆ Os valores contidos no ponto geográfico, denomina-se
Coordenada Geográfica.
Coordenadas Geográficas

Latitude de Um Ponto

• Ângulo definido pelo Arco de


Meridiano medido do Equador
até um paralelo considerado.

• Valores angulares de 00º a 90º,


para NORTE ou SUL.
Coordenadas Geográficas

Longitude de Um Ponto

• Ângulo definido pelo Menor


Arco de paralelo medido de
Greenwich até um meridiano
considerado;

• Valores angulares de 000º a


180º, para Oeste ou Leste.
SINTESE

➢ Conceito de Navegação

➢ Tipos de Navegação

➢ Sistema de Coordenadas Planas

➢ A Terra e Seu Gradeado

➢ Coordenadas Geográficas
Navegar não é um exercício puramente racional, é

preciso ter o dom de navegar.

Autor Desconhecido
Navegação Aérea

Aula 2
ROTEIRO

➢ Operações Matemáticas

➢ Operações Angulares
OPERAÇÕES MATEMÁTICAS

Na soma ou subtração de ângulos, as operações de graus,


minutos e segundos, devem ser feitas em separado,
complementando, quando necessário, a casa dos graus,
minutos e segundos.

30° 40’ 00’’ 56° 17’ 03’’ 05° 10’ 20’’


+ - -
15° 10’ 15’’ 20° 10’ 02’’ 10° 20’ 30’’
45° 50’ 15’’ 36° 07’ 01’’ 05° 10’ 10’’
OPERAÇÕES MATEMÁTICAS
Quando após uma operação, os minutos ou segundos tiverem
valor igual ou maior que 60, converta-os em graus ou minuto
(conforme o caso). 1° = 60’ / 1’ = 60’’

125° 41’ 52’’ 179° 59’ 59’’


+ +
015° 10’ 15’’ 000° 00’ 01’’
140° 51’ 67’’ 179° 59’ 60’’
140° 52’ 07’’ 179° 60’ 00’’
180° 00’ 00’’
OPERAÇÕES MATEMÁTICAS

No caso de subtração. 1° = 60’ / 1’ = 60’’


+60

32 +60 109 09 +60

069° 33’ 24’’ 110° 10’ 05’’


- -
001° 10’ 25’’ 010° 20’ 10’’
068° 22’ 59’’ 099° 49’ 55’’
OPERAÇÕES MATEMÁTICAS

Quando houver uma divisão por 2, transforme os graus e


minutos ímpares em números pares antes de realizar a
operação. 1° / 2 = 30’ * 1’ / 2 = 30’’

125° 41’ 52’’ 2

062° 50’ 56’’

124° 100’ 112’’


OPERAÇÕES ANGULARES
DIFERENÇA DE LATITUDE (DLA)
• Entre dois pontos.
Ângulo definido pelo arco
de meridiano que unem
os paralelos dos pontos
dados.

- 55° 40’ N
31° 25’ N
24° 15’
Obs.: Sempre hemisférios
iguais subtraem.
OPERAÇÕES ANGULARES
DIFERENÇA DE LATITUDE (DLA)
• Entre dois pontos.
Ângulo definido pelo arco
de meridiano que unem
os paralelos dos pontos
dados.
25° 10’ 33’’ N
+
43° 28’ 12’’ S
68° 38’ 45’’
Obs.: Sempre hemisférios
diferentes somam.
OPERAÇÕES ANGULARES
DIFERENÇA DE LONGITUDE (DLO)
• Entre dois pontos,
Ângulo definido entre
dois meridianos, obtido
pelo menor arco de
Equador que os liga.

062° 54’ W
-
027° 35’ W
035° 19’
Obs.: Sempre hemisférios
iguais subtraem.
OPERAÇÕES ANGULARES
DIFERENÇA DE LONGITUDE (DLO)
• Entre dois pontos,
Ângulo definido entre
dois meridianos, obtido
pelo menor arco de
Equador que os liga.

020° 50’ W
+
073° 05’ E
093° 55’
Obs.: Sempre hemisférios
diferentes somam.
OPERAÇÕES ANGULARES
DLO FALSA
• Entre dois pontos,
Ângulo definido entre
dois meridianos, obtido
pelo maior arco de
Equador que os liga.
120° 30’ E
+
160° 20’ W
280° 50’
-
359° 60’
079° 10’
OPERAÇÕES ANGULARES
LATITUDE MÉDIA (LM)
• Entre dois pontos. É a
latitude de um paralelo
que está na bissetriz do
ângulo obtido na DLA
entre dois paralelos
considerados, ou seja,
é a latitude do paralelo
médio.
OPERAÇÕES ANGULARES
LATITUDE MÉDIA (LM)
45° 40’ N
-
10° 26’ S
35° 14’ 2

34° 74’ 2

17° 37’ N
Obs.: Sempre hemisférios
diferentes subtraem e
divide por dois.
OPERAÇÕES ANGULARES
LATITUDE MÉDIA (LM)
55° 40’ N
+
31° 25’ N
86° 65’ 2

86° 64’ 60’’ 2

43° 32’ 30’’ N


Obs.: Sempre hemisférios
iguais somam e divide por
dois.
OPERAÇÕES ANGULARES
LONGITUDE MÉDIA (LOM)
• Entre dois pontos. É a
longitude de um
meridiano localizado na
bissetriz do ângulo obtido
na DLO entre dois
meridianos considerados,
ou seja, é a longitude do
meridiano médio.
OPERAÇÕES ANGULARES
LONGITUDE MÉDIA (LOM)
100° 20’ W
+
027° 35’ W
127° 55’ 2

126° 114’ 60’’ 2

063° 57’ 30’’ W


Obs.: Sempre hemisférios
iguais somam e divide por
dois.
OPERAÇÕES ANGULARES
LONGITUDE MÉDIA (LOM)
067° 31’ W
-
025° 15’ E
042° 16’ 2

021° 08’ W

Obs.: Sempre hemisférios


diferentes subtraem e
divide por dois.
OPERAÇÕES ANGULARES
LOM FALSA
• Entre dois pontos. É a
LOM
longitude de um
meridiano localizado na
bissetriz do ângulo obtido
na DLO falsa entre dois
meridianos considerados,
ou seja, é a longitude do
meridiano médio.
OPERAÇÕES ANGULARES
LOM FALSA

LOM

160° 20’ W
+ 120° 30’ E 078° 70’ 2

039° 35’
DLO FALSA 280° 50’ MENOR +
- LONG. 120° 30’
359° 60’ 159° 65’ E
DLO 079° 10’ 160° 05’ E
OPERAÇÕES ANGULARES
CO-LATITUDE
• Ângulo definido pelo Arco de
Meridiano medido de um
paralelo considerado até o
polo.
• Na prática “quanto falta para
chegar em 90º”
40° 00’ N
-
90° 00’
50° 00’ N
OPERAÇÕES ANGULARES
ANTI-MERIDIANO
• Meridiano oposto ao
meridiano observado.
• Na prática “quanto falta para
chegar em 180º, invertendo-
se o hemisfério”
060° 00’ E
-
180° 00’
120° 00’ W
NAVEGAÇÃO AÉREA - BÁSICA

Latitude e Longitude
EXERCÍCIOS
NAVEGAÇÃO AÉREA - BÁSICA
LATITUDE e LONGITUDE
EXERCÍCIOS

Diferença entre LATITUDES:

Latitude A : 32ºN e Latitude B : 15ºN


Latitude A : 56º35’45’’S e Latitude B : 57º32’55’’S
Latitude A : 21ºN e Latitude B : 55ºS
Latitude A : 48º32’10’’N e Latitude B : 03º44’55’’S
Latitude A : 62º45’11’’S e Latitude B : 85º23’09’’N

RESPOSTAS:
A) 17º
B) 00º57’10’’
C) 76º
D) 52º17’05’’
NAVEGAÇÃO AÉREA - BÁSICA
E) 148º08’20’’
NAVEGAÇÃO AÉREA - BÁSICA
LATITUDE e LONGITUDE
EXERCÍCIOS
2. Diferença entre LONGITUDES:

F) Longitude C : 078ºE e Longitude D : 133ºE


G) Longitude C : 066º33’11’’W e Longitude D : 032º32’55’’W
H) Longitude C : 135ºW e Longitude D : 011ºE
I) Longitude C : 008º55’17’’E e Longitude D : 030º13’32’’W
J) Longitude C : 108º12’32’’W e Longitude D : 077º45’19’’E
K) Longitude C : 132º45’12’’E e Longitude D : 047º55’59’’W
L) Longitude C : 165º12’32’’E e Longitude D : 014º47’25’’W

RESPOSTAS:
A) 55º J) 174º02’09”
B) 34º00’16” K) 179º18’49”
C) 146º L) 179º59’57”
NAVEGAÇÃO AÉREA - BÁSICA
D) 039º08’49”
NAVEGAÇÃO AÉREA - BÁSICA
LATITUDE e LONGITUDE
EXERCÍCIOS
LATITUDE MÉDIA

M) Latitude A : 52ºN e Latitude B : 32ºN


N) Latitude A : 66º30’43’’S e Latitude B : 21º45’15’’S
O) Latitude A : 35ºN e Latitude B : 65ºS
P) Latitude A : 18º22’40’’N e Latitude B: 13º42’35’’S
Q) Latitude A : 82º25’01’’S e Latitude B : 25º03’59’’N

RESPOSTAS:
M) 42º N
N) 44º07’59’’S
O) 15ºS
P) 02º20’03”N
Q) 28º40’31”S
NAVEGAÇÃO AÉREA - BÁSICA
LATITUDE e LONGITUDE
EXERCÍCIOS
4. LONGITUDE MÉDIA

R) Longitude C : 178ºE e Longitude D : 143ºE


S) Longitude C : 156º03’41’’W e Longitude D : 022º52’05’’W
T) Longitude C : 005ºW e Longitude D : 111ºE
U) Longitude C : 015º22’47’’E e Longitude D : 130º44’53’’W
V) Longitude C : 110º12’32’’W e Longitude D : 087º33’55’’E
W) Longitude C : 152º45’12’’E e Longitude D : 077º35’19’’W
X) Longitude C : 130º19’52’’E e Longitude D : 049º45’55’’W

RESPOSTAS:
R) 160º30’ E V) 168º40’41”E
S) 089º27’53” W W142º25’03”W
T) 053º E X) 139º43’01”W
NAVEGAÇÃO AÉREA - BÁSICA
U) 057º41’03” W
NAVEGAÇÃO AÉREA - BÁSICA
LATITUDE e LONGITUDE
EXERCÍCIOS
4. LONGITUDE MÉDIA

R) Longitude C : 178ºE e Longitude D : 143ºE


S) Longitude C : 156º03’41’’W e Longitude D : 022º52’05’’W
T) Longitude C : 005ºW e Longitude D : 111ºE
U) Longitude C : 015º22’47’’E e Longitude D : 130º44’53’’W
V) Longitude C : 110º12’32’’W e Longitude D : 087º33’55’’E
W) Longitude C : 152º45’12’’E e Longitude D : 077º35’19’’W
X) Longitude C : 130º19’52’’E e Longitude D : 049º45’55’’W

RESPOSTAS:
R) 160º30’ E V) 168º40’41”E
S) 089º27’53” W W142º25’03”W
T) 053º E X) 139º43’01”W
NAVEGAÇÃO AÉREA - BÁSICA
U) 057º11’33” W
Navegação Aérea

Aula 3
ROTEIRO

➢ Posição, Direção e Distância


Posição, Direção e Distância
CARTA e MAPA

QUAL A DIFERENÇA ENTRE CARTA E MAPA?


Posição, Direção e Distância
LOCALIZAÇÃO
CARTA WAC
• Local onde a aeronave ou
LAT 15°20’ S
o aeródromo que se
LONG 055°08’ W
encontra;
• Pode ser plotadas via
coordenada geográfica,
através de um ponto de
referência;
• Exemplo: Setor Sul da
cidade de Cuiabá, Vertical
do aeródromo.
Posição, Direção e Distância
ORIENTAÇÃO
O QUE SÃO PONTOS CARDEAIS?
São pontos a cada 90°,
que nos direcionam para
os principais pontos de
referência em relação ao
sol, são eles N, E, S, O.
Posição, Direção e Distância
ORIENTAÇÃO
O QUE SÃO PONTOS COLATERAIS?
São pontos a cada 45°,
que nos direcionam
entre os pontos
Cardeais, são eles NE,
NW, SE, SW.
Posição, Direção e Distância
ORIENTAÇÃO
O QUE SÃO PONTOS SUBCOLATERAIS?
São pontos a cada
22,5°, que nos
direcionam entre os
pontos Cardeais e
Colaterais, são eles
NNE, NNW, ESE, SSW,
ENE, SSE, WSW,
WNW.
Posição, Direção e Distância
ORIENTAÇÃO
O QUE É ROSA DOS VENTOS?
São todos os pontos,
que nos direcionam
para nos orientarmos
sobre o globo terrestre.
Posição, Direção e Distância
ORIENTAÇÃO
CARTA WAC
• Ângulo formado entre o
Norte e a linha que une o
local atual ao local
A ~195° pretendido;
• Deve ser medido em
graus de 001º a 360º;
• A medição deve ser
realizado no sentido
B HORÁRIO.
Posição, Direção e Distância
DISTÂNCIA
CARTA WAC
• Distância é a medida do
espaço contido entre dois
pontos considerados;
A • Para a medida de distância na
aviação utilizamos as
unidades:
- Milha Náutica (NM ou MN)
- Milha Terrestre – (St ou MT)
B - Metros – (M)
- Quilômetros – (Km)
Posição, Direção e Distância
CONVERSÕES
◆ 1° = 60 NM / 1’ = 1 NM

◆ 1 NM = 1852 metros = 1,852 km

◆ 1 St = 1609 metros = 1,609 km

◆ 1 NM = 1’ de arco de um circulo máximo

◆ Obs.: esta conversão 1Nm = 1’, só deve ser considerada calculando pela
longitude.
Posição, Direção e Distância
ESCALA
O que é escala?

Uma escala é um método de ordenar as grandezas físicas qualitativas ou


quantitativas, que permite a comparação. Escala é uma relação existente entre
as medidas no mapa e as distâncias lineares correspondentes no terreno.
Posição, Direção e Distância
ESCALA GRÁFICA

É apresentada com um linha graduada, normalmente no


canto inferior de qualquer carta, contendo unidades de
medida como Km, Nm e St.
Posição, Direção e Distância
ESCALA FRACIONÁRIA

É aquela apresentada sob forma de fração matemática.


Por exemplo, uma carta onde a escala é 1:500 000 ou 1/
500 000, significa que uma unidade de medida qualquer
na carta representa quinhentas mil dessas unidades de
medida na superfície terrestre.
“SE NÃO PUDER VOAR, CORRA. SE NÃO PUDER

CORRER, ANDE. SE NÃO PUDER ANDAR, RASTEJE,

MAS CONTINUE EM FRENTE DE QUALQUER JEITO.”

MARTIN LUTHER KING


Navegação Aérea

Aula 4
ROTEIRO

➢ Ortodromia e Loxodromia

➢ Projeções
ORTODROMIA e LOXODROMIA
Rota
O que é uma rota?

É a projeção na superfície terrestre, da trajetória prevista


ou percorrida por uma aeronave.
ORTODROMIA e LOXODROMIA
Rota Loxodrômica

• Rota que cruza os


meridianos em ângulos
IGUAIS.

• Apresenta facilidade no
planejamento da rota.
ORTODROMIA e LOXODROMIA
Rota Loxodrômica

• Na maioria das vezes a


rota torna-se uma
espiral, exceto quando a
loxodrômica for em
qualquer paralelo ou
meridiano.
ORTODROMIA e LOXODROMIA
Rota Ortodrômica

• Rota que cruza os


meridianos em ângulos
Corrigidos mantendo
sempre uma rota reta.
ORTODROMIA e LOXODROMIA
Rota Ortodrômica

• É sempre o menor
segmento de um círculo
Máximo, por isso é a
rota que percorre a
menor distância.
ORTODROMIA e LOXODROMIA
Diferenças de Rotas
PROJEÇÕES

• O globo terrestre tem a


forma aproximada de uma
esfera, fazendo com que
as cartas que são planas
demonstrem a superfície
terrestre com distorções.
PROJEÇÕES

• Estas distorções podem


ser minimizadas ou
mesmo compensadas
quando usamos alguns
artifícios matemáticos
(figuras e origens de
projeção).
PROJEÇÕES

FIGURAS GEOMÉTRICAS

Cilíndrica

Cone
Secante
PROJEÇÕES

FIGURAS GEOMÉTRICAS

Plana
PROJEÇÕES

ORIGEM DA PROJEÇÃO

• Gnomônica – Centro da

esfera;
• Estereográfica – Ponto
oposto ao ponto de
Tangência;
• Ortográfica – Infinito.
PROJEÇÕES

TANGÊNCIA NA PROJEÇÃO

• Equatorial – Na linha
do Equador;
• Polar – Nos polos;
• Oblíqua – Ponto
intermediário entre o
polo e a linha do
Equador.
PROJEÇÕES
CARTA LAMBERT

PARALELOS CÍRCULOS CONCENTRICOS AO PÓLO

MERIDIANOS LINHAS RETAS CONVERGENTES


LINHA CURVA (EXETO MERIDIANOS E
LOXODRÔMICA
EQUADOR)
ESCALA QUASE CONSTANTE
MEDIDA DE
QUALQUER MERIDIANO
DISTÂNCIA
ORTODRÔMICA APROXIMADAMENTE UMA LINHA RETA
ÁREAS E FORMAS QUASE PERFEITAS,
VANTAGEM ORTODRÔMICA SER UMA LINHA RETA, ESCALA
QUASE CONSTANTE
LOXODRÔMICA SER LINHA CURVA (EXETO
DESVANTAGEM
MERIDIANOS E EQUADOR)
ORIGEM DA
CENTRO DA TERRA (gnomônica)
PROJEÇÃO
PROJEÇÕES
CARTA LAMBERT
PROJEÇÕES
CARTA LAMBERT
PROJEÇÕES
CARTA MERCATOR
LINHAS RETAS PARALELAS NÃO
PARALELOS
EQUIDISTANTES
MERIDIANOS LINHAS RETAS PARALELAS EQUIDISTANTES
LOXODRÔMICA LINHA RETA
ESCALA VARIÁVEL COM A LATITUDE
MEDIDA DE
LATITUDE MÉDIA DE DOIS PONTOS
DISTÂNCIA
LINHA CURVA (EXCETO EQUADOR E
ORTODRÔMICA
MERIDIANOS)
FÁCIL CONSTRUÇÃO E PLOTAGEM DE
VANTAGEM COORDENADAS GEOGRÀFICAS,
LOXODRÔMICA SER UMA LINHA RETA
ORTODRÔMICA SER UMA LINHA CURVA
DESVANTAGEM (NORMALMENTE), ESCALA VARIÁVEL COM
LATITUDE
PROJEÇÕES
CARTA MERCATOR
ORIGEM DA
CENTRO DA TERRA (gnomônica)
PROJEÇÃO
PROJEÇÕES
CARTA MERCATOR
PROJEÇÕES
CARTA MERCATOR

MAPA MUNDI
Cartas WAC (Word Aeronautical Chart e ONC
(Operational Navigation Chart)

◆ Cartas conformes
Lambert;
◆ Escala 1:1.000.000.
Carta Aeronáutica de Pilotagem

◆ Projeção conforme Mercator;


◆ Escala: 1:500.000
Carta de Rota (ERC – Enroute Chart):

◆ São cartas em projeção Lambert, na escala de 1:3.000.000;


◆ Consistem de oito cartas que abrangem todo o território nacional, sendo
quatro para o espaço aéreo superior e quatro para o espaço aéreo inferior;
ERC – Finlândia/Rússia
Cartas de Área (ARC – Area Chart)

◆ São cartas de terminais aéreas (TMA)


movimentadas, em escala de 1:1.000.000 ou
1:750.000;
◆ Possuem simbologia semelhante às ERC, mas
são muito mais detalhadas que essas;
Carta de Planejamento de Vôo (FPC
– Fligth Planning Chart)
◆ As Cartas de Planejamento de Vôo são 2 cartas
na escala de 1:10.000.000, sendo uma para o
espaço aéreo inferior (L) e outra para o espaço
aéreo superior (H);
◆ Contém os principais aeroportos e aerovias, e
são utilizadas para planejamento de vôos de
longa distância.
Cartas STAR – Standard Terminal
Arrival Routes
◆ São cartas de chegada padrão em Terminal (TMA);
◆ Indicam a rota que deve ser seguida pelas
aeronaves que se aproximam de um determinado
aeródromo, desde a entrada na TMA até o fixo
que baliza o inicio do procedimento de
aproximação por instrumentos.
Carta STAR do
Aeroporto
de Guarulhos (SBGR)
Carta de Aproximação por Instrumentos
(IAC – Instrument Approach Chart)

◆ São cartas que orientam aproximações por


instrumentos de precisão e não-precisão de
todos os aeródromos que operam
procedimentos IFR
Carta IAC (ILS) do
Aeroporto
de Guarulhos (SBGR)
Cartas de Saída Padrão por Instrumentos
(SID – Standard Instrument Departure)

◆ São cartas que indicam a trajetória a ser


seguida por aeronaves que se afastam de um
aeródromo, desde este até o fixo que baliza a
saída da TMA.
Carta SID do
Aeroporto de
Londrina (SBLO)
Cartas de Aeródromo (ADC –
Aerodrome Chart)
◆ São cartas detalhadas de aeródromos,
indicando a posição de pistas, pátios,
coordenadas INS, abastecimento, taxiways,
salas AIS, auxílios-rádio, etc
Carta ADC do
Aeroporto de
Londrina (SBLO)
Carta de Estacionamento (PDC –
Parking Aerodrome Chart)
◆ São cartas que indicam posições de
estacionamento de aeronaves em aeródromos
muito grandes ou com muitas posições de
estacionamento.
Carta PDC do Aeroporto de Guarulhos (SBGR)
Cartas VAC (Visual Approach Chart)

◆ São cartas de aproximação visual, publicadas


apenas para aeródromos que não possuem
trafego visual padrão.
Carta VAC do
Aeroporto de
Guarulhos - SBGR
Navegação Aérea

Aula 5
ROTEIRO

➢ Proa, Rumo e Rota

➢ Magnetismo Terrestre
PROA, RUMO E ROTA

O QUE É UMA ROTA?

A projeção da trajetória descrita entre dois pontos


considerados, ou seja o caminho, a direção entre estes
dois pontos, podendo tomar qualquer formato gráfico
(Reta, curva, ziguezague).
Navegação Aérea

Aula 6
ROTEIRO

➢ Pé-de-galinha
PÉ DE GALINHA

COMO CALCULAR O RUMO?

Depende de que modo irá se orientar, pelo Norte


Verdadeiro (NV) ou pelo Norte Magnético (NM). Vejamos
os casos:
PÉ DE GALINHA

Rumo Verdadeiro (RV) – É o valor angular obtido do NV,


no sentido horário ou NESO, até o rumo a ser voado.

EX.: RV: 090°

NV

090°
RV: 090°
PÉ DE GALINHA

Rumo Magnético (RM) – É o valor angular medido do NM,


no sentido horário ou NESO, até o rumo a ser voado.
NM NV
EXEMPLO: 10°
DMG: 10°W
RV: 090°
RM: ? 100°

90°
RV: 090°
RM: 100°
PÉ DE GALINHA

Rumo Magnético (RM) – É o valor angular medido do NM,


no sentido horário ou NESO, até o rumo a ser voado.
NV
EXEMPLO: NM
10°
DMG: 10°E
RV: 090°
RM: ?

80°
90°
RV: 090°
RM: 080°
PÉ DE GALINHA

Rumo Magnético (RM) – É o valor angular medido do NM,


no sentido horário ou NESO, até o rumo a ser voado.
NV
NM
EXEMPLO: 10°
DMG: 10°E
RM: 090°
RV: ?

100°

90°

RM: 090°
RV: 100°
PÉ DE GALINHA

Rumo Magnético (RM) – É o valor angular medido do NM,


no sentido horário ou NESO, até o rumo a ser voado.

EXEMPLO:
DMG: 10°W
RM: 090° NM NV
RV: ? 10°

RM: 090°
RV: 080°
80°

90°
PÉ DE GALINHA

COMO CALCULAR A PROA?

Depende de que modo irá se orientar, pelo Norte


Verdadeiro (NV) ou pelo Norte Magnético (NM). Vejamos
os casos:
PÉ DE GALINHA

Proa Verdadeiro (PV) – É o valor angular obtido do NV, no


sentido horário ou NESO, até a proa a ser voada.
NV
EX.: PV: 180°

180°

PV: 180°
PÉ DE GALINHA

Proa Verdadeiro (PV) – É o valor angular obtido do NV, no


sentido horário ou NESO, até a proa a ser voada.
NM NV
EXEMPLO: 10°
DMG: 10°W
PV: 180°
PM: ?

180° 190°

PV: 180°
PM: 190°
PÉ DE GALINHA

Proa Verdadeiro (PV) – É o valor angular obtido do NV, no


sentido horário ou NESO, até a proa a ser voada.
NV
NM
EXEMPLO: 10°
DMG: 10°E
PV: 180°
PM: ?

180° 170°

PV: 180°
PM: 170°
PÉ DE GALINHA

Proa Verdadeiro (PV) – É o valor angular obtido do NV, no


sentido horário ou NESO, até a proa a ser voada.
NM NV
EXEMPLO: 10°
DMG: 10°W
PM: 180°
PV: ?
180°

170°

PM: 180°
PV: 170°
PÉ DE GALINHA

Proa Verdadeiro (PV) – É o valor angular obtido do NV, no


sentido horário ou NESO, até a proa a ser voada.
NV
NM
EXEMPLO: 10°
DMG: 10°E
PM: 180°
PV: ?

190° 180°

PM: 180°
PV: 190°
PÉ DE GALINHA

Proa Bússola (PB) – É o valor angular obtido do NB, no


sentido horário ou NESO, até a proa a ser voada.

EXEMPLO:
NM NV
DMG: 10°W
10°
DB: 03°W NB
PV: 090° 03°
PM: ? 103°
PB:?
100°

90°
PV: 090°
PM: 100°
PB: 103°
PÉ DE GALINHA

Proa Bússola de Regresso – É o valor angular obtido do


NB, no sentido horário ou NESO, contraria em 180° a proa
a ser voada.
NB NV
EXEMPLO: NM
03° 10°
DMG: 10°W
DB: 03°E
PV: 110° 117°
PM: ?
PB:? 120°
Pb de Regresso: ?
110°
PV: 110°
PM: 120°
PB: 117°
PÉ DE GALINHA

ÂNGULO DE CORREÇÃO DE DERIVA E DERIVA:

090°
100°
EXEMPLO: RV
RV: 090 PV
ACD: +10 / 10°E
DR: ? +10
PV: ?
PÉ DE GALINHA

ÂNGULO DE CORREÇÃO DE DERIVA E DERIVA:

090°
080°
EXEMPLO: RV
RV: 090 PV
ACD: -10 / 10°W
DR: ?
PV: ? -10
PÉ DE GALINHA

ÂNGULO DE CORREÇÃO DE DERIVA E DERIVA:

090°
100°
EXEMPLO: PV
PV: 090 RV
ACD: -10 / 10°W
DR: ? +10
RV: ?
PÉ DE GALINHA

ÂNGULO DE CORREÇÃO DE DERIVA E DERIVA:

090°
080°
EXEMPLO: PV
PV: 090 RV
ACD: +10 / 10°E
DR: ?
RV: ? -10
PROA, RUMO E ROTA

O QUE É UM RUMO?

Podemos definir RUMO como o ângulo formado entre a


referência considerada Norte e a linha da ROTA sempre no
sentido horário (NESO).
PROA, RUMO E ROTA

QUAL A DIFERENÇA ENTRE ELAS?

Rota não é Rumo


PROA, RUMO E ROTA

O QUE É UMA PROA?

Podemos definir PROA como o ângulo formado entre a


referência considerada Norte e o eixo longitudinal do
avião.
PROA, RUMO E ROTA
VETOR VENTO
O QUE O VENTO AFETA NA NAVEGAÇÃO?

É um vetor cuja sua direção e intensidade, poderá afetar


sua permanência na rota desejada.

A B
PROA, RUMO E ROTA
VETOR VENTO
COMO O VENTO É CALCULADO?

É um vetor cuja direção é de onde o vento vem medido em


graus, e a intensidade é a velocidade de deslocamento da
massa medido em KT.
PROA, RUMO E ROTA
VETOR VENTO
O QUE É ANGULO DE CORREÇÃO DERIVA?

ACD (CD) – Ângulo de correção de deriva é o ângulo


formado entre o RUMO e a PROA da aeronave.
NORTE

RUMO
ACD

PROA
PROA, RUMO E ROTA
VETOR VENTO
O QUE É DERIVA?

DR – Deriva é o ângulo formado entre a PROA e o RUMO


da aeronave.

DR
PROA, RUMO E ROTA
VETOR VENTO
COMO LEMBRAR?

ACD (CD) – O ângulo formado do RUMO para a PROA da


aeronave.
DR – Da PROA para o RUMO da aeronave.
MAGNETISMO TERRESTRE
MAGNETISMO TERRESTRE

QUAL A IMPORTÂNCIA DO CAMPO MAGNÉTICO?

É proteger da radiação cósmica emitida pelo sol que


poderia originar uma serie de doenças na população
terrestre. Ainda serve para auxilio a orientação por causa
do seu campo, por um instrumento chamado Bússola.
MAGNETISMO TERRESTRE

COMO A BÚSSOLA FUNCIONA?

O seu funcionamento baseia-se na conjugação do


magnetismo da sua agulha com o magnetismo da Terra.
Sabemos que a Terra é um imã, que contém um campo
magnético, campo este que induz a agulha da bússola a
marcar os pontos cardeais.
MAGNETISMO TERRESTRE

A BÚSSOLA APONTA PARA O NORTE?

A bússola aponta para o Norte Magnético (NM). O Norte


Magnético se encontra em local diferente do Norte
Geográfico (também chamado Norte Verdadeiro NV), a
esquerda tendo como referencia o Meridiano de
Greenwich.
MAGNETISMO TERRESTRE
MAGNETISMO TERRESTRE

CONSIDERAMOS A EXISTÊNCIA DE 3 NORTES:

• NORTE VERDADEIRO (NV) - É conhecido como o


norte geográfico, aquele baseado no globo terrestre.
• NORTE MAGNÉTICO (NM) – É o norte baseado nas
linhas magnéticas geradas pela terra.
• NORTE BÚSSULA (NB) – É o norte baseado na
correção magnéticas geradas por desvios da própria
bússola no avião.
MAGNETISMO TERRESTRE

QUAIS FORÇAS ATUAM SOBRE UMA BÚSSOLA?

• Componente Horizontal – Atuam sobre as Declinações


Magnéticas.

• Componente Vertical – Atua sobre as Inclinações


Magnéticas.
MAGNETISMO TERRESTRE

DECLINAÇÃO MAGNÉTICA

É o ângulo formado entre o NV e o NM medido em graus


para o lado W ou E do NV.

Ela pode ser ou


MAGNETISMO TERRESTRE

INCLINAÇÃO MAGNÉTICA

É componente de força vertical das linhas magnéticas do


planeta. Esta componente é MÍNIMA no Equador e
MÁXIMA nos Polos.
MAGNETISMO TERRESTRE

COMO SABER QUAL A FORÇA MAGNÉTICA QUE


ESTÁ PASSANDO NO LOCAL?

Nas cartas encontra-se linhas que unem pontos de mesma


declinação, inclinação ou variação de declinação de tudo
que está ao redor desta linha que traceja a carta.
MAGNETISMO TERRESTRE

EXISTEM QUATRO TIPOS DE LINHAS:

• LINHAS ISOGÔNICAS – São linhas que unem pontos


de mesma DECLINAÇÃO MAGNÉTICA;

• LINHAS AGÔNICAS – São linhas que unem pontos de


declinação magnética NULA.
MAGNETISMO TERRESTRE
MAGNETISMO TERRESTRE
MAGNETISMO TERRESTRE

EXISTEM QUATRO TIPOS DE LINHAS:

• LINHAS ISOCLÍNICAS – São linhas que unem pontos


de mesma INCLINAÇÃO MAGNÉTICA.

• LINHAS ISOPÓRICAS – São linhas que unem pontos


de mesma VARIAÇÃO da DECLINAÇÃO MAGNÉTICA.
MAGNETISMO TERRESTRE
BÚSSOLA
MAGNETISMO TERRESTRE
BÚSSOLA

A BÚSSOLA FUNCIONA PERFEITAMENTE?

A bússola sofre qualquer alteração quando exposto a


ondas magnéticas, estas interferências apontam para uma
orientação errônea do Norte Magnético, denominamos
como Desvio Bússola.

Exemplo: Ao sol, Telefone, imã, Rádio...


MAGNETISMO TERRESTRE
DESVIO BUSSOLA

É o ângulo formado entre o NM e o NB medido em graus


para o lado W ou E do NM.

Ela pode ser ou


MAGNETISMO TERRESTRE
CARTÃO DE DESVIOS
A bússola pode chegar a variar de 1° a 5° graus tanto
para W ou para E, acima destes valores a bússola
deverá ser Aferida (corrigida).
VOO 254 DA VARIG
Navegação Aérea

Aula 7
ROTEIRO

➢ DMG Média

➢ Instrumentos da Aeronave
DMG MÉDIA
DEFINIÇÃO

Quando se realiza um voo muito extenso, poderá passar


por várias linhas isogônicas ou agônicas, devendo se tirar
uma média das linhas que estão na rota.
DMG MÉDIA
INSTRUMENTOS DA AERONAVE
TUBO DE PITOT
DEFINIÇÃO

O tubo de pitot é um sensor de pressão que possibilita o


funcionamento dos mais importantes instrumentos de uma
aeronave, o velocímetro, altímetro e climb.
INSTRUMENTOS DA AERONAVE
TUBO DE PITOT
INSTRUMENTO TUBO DE PITOT
INSTRUMENTOS DA AERONAVE
VELOCIMETRO
INSTRUMENTO VELOCIMETRO
INSTRUMENTOS DA AERONAVE
VELOCIMETRO
VELOCIDADES

Velocidade Indicada (VI ou IAS) - É a velocidade lida no


instrumento, sem nenhuma correção.

Velocidade Aerodinâmica (VA ou TAS) - É a velocidade


da aeronave em relação a massa de ar em que esta
voando.
INSTRUMENTOS DA AERONAVE
VELOCIMETRO
VELOCIDADES

Velocidade de Solo (VS ou GS) - É a da aeronave em


relação ao terreno, essa velocidade pode se alterar devido
a ação de ventos.

Velocidade Calibrada (VC ou CAS) - É a velocidade


indicada, corrigida para os erros de instalação do Pitot com
relação ao fluxo de ar.
INSTRUMENTOS DA AERONAVE
VARIOMETRO
DEFINIÇÃO

O climb, variômetro ou vertical speed indicator, indica a


velocidade vertical, ou seja, indica se a aeronave está
subindo, descendo ou nivelada. A razão de descida e de
subida é indicada em pés por minuto e quando a aeronave
está em solo, a indicação do climb será igual a zero.
INSTRUMENTOS DA AERONAVE
VARIOMETRO
INSTRUMENTO CLIMB OU VSI
INSTRUMENTOS DA AERONAVE
DISTÂNCIAS VERTICAIS
ALTURA

Distância vertical medida entre a aeronave e o terreno


sobrevoado.

17
metros
INSTRUMENTOS DA AERONAVE
DISTÂNCIAS VERTICAIS
ELEVAÇÃO

Distância vertical medida entre qualquer ponto de um


relevo e o nível médio do mar.

Elevação

Nível Médio do Mar


INSTRUMENTOS DA AERONAVE
DISTÂNCIAS VERTICAIS
ALTITUDE

Distância vertical medida entre a aeronave e o nível médio


do mar.

Altitude
INSTRUMENTOS DA AERONAVE
DISTÂNCIAS VERTICAIS
NIVEL DE VOO

Distância vertical medida entre a aeronave e a linha de


pressão 1013,2 hpa.
INSTRUMENTOS DA AERONAVE
ALTÍMETRO
DEFINIÇÃO

É um instrumento usado para medir alturas ou as altitudes,


geralmente em forma de um barômetro aneróide destinado
a registrar alterações da pressão atmosférica que
acompanham as variações de altitude.
INSTRUMENTOS DA AERONAVE
ALTÍMETRO
Instrumento:
INSTRUMENTOS DA AERONAVE
DISTÂNCIAS VERTICAIS
ALTITUDES

Altitude de Pressão: Altitude com referência a pressão


padrão 1013,2Hpa, conhecida como Nível de Voo.

Altitude Indicada: Altitude com referência de ajuste do


local sobrevoado reduzido a NMM. Também conhecida
como QNH.
INSTRUMENTOS DA AERONAVE
DISTÂNCIAS VERTICAIS
ALTITUDES

Altitude Densidade: É a Altitude Calibrada corrigida para


os erros de temperatura.

Altitude Verdadeira: É a Altitude Pressão corrigida para


erros de temperatura e pressão.
INSTRUMENTOS DA AERONAVE
DISTÂNCIAS VERTICAIS
ALTITUDES

Altitude Calibrada: É a Altitude Indicada corrigida para os


erros do instrumento.

Altitude Absoluta: É o mesmo que altura.


INSTRUMENTOS DA AERONAVE
PRESSÕES
TIPO DE PRESSÕES

QFE – Pressão medida na estação (aeródromo).

QNH - Pressão medida na estação reduzida para o nível


médio do mar.

QNE – Pressão Padrão 1013,2 hpa.


INSTRUMENTOS DA AERONAVE
PRESSÕES

QFE

Nível Médio do Mar


QNH

QNE 1013,2 Hpa


Navegação Aérea

Aula 8
ROTEIRO

➢ ESTUDO DO TEMPO
- Decolei de SP com um avião comercial as 10h da
manhã e cheguei em Rondônia as 10h da manhã
também. O Tempo parou professor?
ESTUDO DO TEMPO

A Terra gira em seu próprio eixo originando os dias e as

noites. Porém o que vemos é o movimento aparente do Sol

em torno da Terra, onde o mesmo leva 24 horas para dar

uma volta completa.


ESTUDO DO TEMPO
Sabendo que o “Sol” demora 24 horas para dar uma
“volta” na terra, e que a terra tem 360°, logo:

360° - 24h
15° - 1h
15° - 60min
1° - 4min
60’ - 4min
15’-1min
15’-60s
1’-4s
60”-4s
15”-1s
ESTUDO DO TEMPO

Hora Universal Time Coordinated (UTC)

Hora computada no Meridiano de Greenwich.

Hora da ZONA (HZ)

Computada no Meridiano central de uma zona pré

estabelecida. A primeira zona tem como meridiano central

Greenwich.
ESTUDO DO TEMPO

Hora da ZONA (HZ)


ESTUDO DO TEMPO

Hora Local (HLO)

É a Hora computada no Meridiano considerado, ou seja,

exatamente na longitude proposta.

Hora Legal (HLE)

É a hora estabelecida pelas leis de um estado, usando por

vezes as características territoriais do país.


ESTUDO DO TEMPO
Hora Legal (HLE)
ESTUDO DO TEMPO
ESTUDO DO TEMPO
ESTUDO DO TEMPO

Oficialmente a mudança de data é no meridiano 180°, e se

considerarmos a Hora Local será na Linha Internacional de

Mudança de Data, também chamada de Datum Line. E

também no meridiano oposto ao HLO – 12:00.


ESTUDO DO TEMPO
Para fazer cálculos de tempo use a seguinte seqüência:

•Dividir a Longitude por 15. Ex: 173°W/15 = 11,53333

Sabendo que UTC são 15H. Que Horas são:

•HLO = 15 - 11H e (53333x0,6=32min) = 03:28 h

Não arredonda

•HZ = 11,53333 = 15 – 12 = 3 h (arredonda pra 12)

•HLE – 11,533333 = 15 – 12 = 3 h (arredonda pra 12)


ESTUDO DO TEMPO
Exemplo 1 – Se a hora local sobre o Meridiano 045ºE é
12h00, qual a Hora Local (HLO) no Meridiano de
Greenwich?

Solução: 45° : 15 = 3 horas

HLO Greenwich = 12h00 – 03h00


HLO Greenwich = 09h00
ESTUDO DO TEMPO
Exemplo 2 – No Meridiano 135°W são HLO = 13h30. Qual a
HLO no Meridiano 047ºW?

Solução: DLO = 135° - 047°


DLO = 88°

88° : 15° = 5.86 (5 horas E 86 centenas de


minutos)
86 x 0,6 = 51.6 ( arredonda 52 minutos)

A diferença horária é de 5h 52 min HLO 047°W =


13h30 + 05h52 = 19h22
ESTUDO DO TEMPO
Exemplo 3 – Se no Meridiano de Greenwich são 20h35,
qual é a hora UTC na longitude 015°E?

Solução: É 2035Z, pois a hora UTC é a computada


no Meridiano de Greenwich, válida para qualquer
ponto.
Navegação Aérea

Aula 9
ROTEIRO

➢ Computador de Voo
COMPUTADOR DE VOO
FACE “A”
COMPUTADOR DE VOO
FACE “B”
COMPUTADOR DE VOO
VELOCIDADES

1 KT = 1 nm / h = 1nm em uma hora

1km/h = 1 quilometro em 1 hora


COMPUTADOR DE VOO

DISCO EXTERNO
DISTÂNCIA

DISCO INTERNO
TEMPO

DISTÂNCIA X TEMPO

=
SETA VELOCIDADE
HORÁRIA
COMPUTADOR DE VOO
CONVERSÕES
COMPUTADOR DE VOO

Litros para US. GAL

DISCO EXTERNO
US. GAL

DISCO INTERNO
LITROS
COMPUTADOR DE VOO
MILHA NÁUTICA para KM

DISCO EXTERNO
MILHA NÁUTICA

DISCO INTERNO
QUILOMETROS
COMPUTADOR DE VOO

GRAUS CENTIGRADOS para GRAUS FAHRENHIT

\\

GRAUS FAHRENHIT
GRAUS CENTIGRADOS
COMPUTADOR DE VOO
ALTITUDE VERDADEIRA
COMPUTADOR DE VOO
TEMPERATURA
ALT.
VERDADEIRA

ALTITUDE ALTITUDE
PRESSÃO - QNE INDICADA - QNH
COMPUTADOR DE VOO

De 2ºC em 2ºC FT

De 2000 FT em 2000 FT
COMPUTADOR DE VOO
ALTITUDE DENSIDADE
COMPUTADOR DE VOO

ALT. DENSIDADE

TEMPERATURA

ALTITUDE
PRESSÃO - QNE
COMPUTADOR DE VOO

De 5ºC em 5ºC FT

De 1000 FT em 1000 FT
COMPUTADOR DE VOO
VELOCIDADE AERODINÂMICA (VA)
COMPUTADOR DE VOO
TEMPERATURA
VEL. INDICADA
( VI )

ALTITUDE VEL.
PRESSÃO - QNE AERODINÂMICA
( VA )
COMPUTADOR DE VOO

De 5ºC em 5ºC FT

De 1000 FT em 1000 FT
COMPUTADOR DE VOO
FACE “B”
COMPUTADOR DE VOO

TRUE INDEX

GRUMET

RÉGUA
COMPUTADOR DE VOO
LINHAS VERTICAIS
CORREÇÂO DE DERIVA
( CD )

GRUMET
VELOCIDADE DE SOLO
( VS )

LINHAS HORIZONTAIS
VELOCIDADE AERODINÂMICA
( VA )
COMPUTADOR DE VOO

CD CD
PARA PARA

-
DIREITA DIREITA

+
(NEGATIVA) (POSITIVA)
COMPUTADOR DE VOO

1º CASO
VS, CD, PROA
COMPUTADOR DE VOO

• 1º Colocar a Direção do Vento no True Index

• 2º Marcar a Velocidade do Vento acima do Grumet

• 3º Colocar no True Index o Rumo Verdadeiro

• 4º Escorregar a régua até o ponto marcado ficar sobre a


linha da VA (não gire o disco)

• 5º Ler na linha vertical a Correção de Deriva

• 6º Ler no Grumet a Velocidade de Solo


COMPUTADOR DE VOO
EX: 1º CASO
Obs: DV/VV = Direção e Velocidade do Vento

RV=130º
VA=150kt
DV/VV = 200º/25kt
CD=?
VS=?
PV=?
COMPUTADOR DE VOO

1º Colocar a direção do vento


no True Index

2º Marcar a Velocidade do
Vento acima do Grumet
COMPUTADOR DE VOO

3º Colocar no True Index o


Rumo Verdadeiro
COMPUTADOR DE VOO

4º Escorregar a régua até o


ponto marcado ficar sobre a
linha da VA (não gire o disco)
COMPUTADOR DE VOO

5º Ler na linha vertical


a Correção de Deriva

6º Ler no Grumet a
Velocidade de Solo
COMPUTADOR DE VOO

RV=130º
VA=150kt
DV/VV = 200º/25kt
CD= +08
VS=140kt
PV=?
PV=RV+CD
PV=130º+08
PV=138º
COMPUTADOR DE VOO

2º CASO
VS, CD, RUMO
COMPUTADOR DE VOO

• 1º Colocar a Direção do Vento no True Index

• 2º Marcar a Velocidade do Vento acima do Grumet

• 3º Colocar no True Index a Proa Verdadeira

• 4º Escorregar a régua até o ponto marcado ficar sobre a


linha da VA (não gire o disco)

• 5º Ler na linha vertical a Correção de Deriva

• 6º Ler no Grumet a Velocidade de Solo


COMPUTADOR DE VOO
EX: 2º CASO

PV=100º
VA=130kt
DV/VV = 130º/15kt
CD=?
VS=?
RV=?
COMPUTADOR DE VOO

1º Colocar a direção do vento


no True Index

2º Marcar a Velocidade do
Vento acima do Grumet
COMPUTADOR DE VOO

3º Colocar no True Index a


Proa Verdadeira
COMPUTADOR DE VOO

4º Escorregar a régua até o


ponto marcado ficar sobre a
linha da VA (não gire o disco)
COMPUTADOR DE VOO

5º Ler na linha vertical


a Correção de Deriva

6º Ler no Grumet a
Velocidade de Solo
COMPUTADOR DE VOO
PV=100º
VA=130kt
DV/VV = 130º/15kt
CD=+4
VS=117kt
RV=?
PV=RV+CD
-RV=-100º+4º
RV=100º-4º
RV=096º
COMPUTADOR DE VOO

3º CASO
DIREÇÃO E VELOCIDADE DO VENTO
COMPUTADOR DE VOO
• 1º Colocar Rumo Verdadeiro no True Index

• 2º Colocar o Grumet na Velocidade de Solo

• 3º Marcar a CD (RV ≠ PV) sobre a linha da Velocidade


Aerodinâmica

• 4º Girar o disco até o ponto marcado ficar sobre a linha


central da régua e acima do Grumet

• 5º Ler no True Index a Direção do Vento

• 6º Ler na diferença entre o Grumet e o Ponto Marcado a


Velocidade do Vento
COMPUTADOR DE VOO

EX: 3º CASO

RV=100º
PV= 093º
VA=80kt
VS=105
DV/VV = ?
COMPUTADOR DE VOO

1º Colocar Rumo Verdadeiro


no True Index

2º Colocar o Grumet na
Velocidade de Solo
COMPUTADOR DE VOO

3º Marcar a CD (RV ≠ PV)


sobre a linha da Velocidade
Aerodinâmica
COMPUTADOR DE VOO

4º Girar o disco até o ponto


marcado ficar sobre a linha
central da régua e acima do
Grumet
COMPUTADOR DE VOO

5º Ler no True Index a


Direção do Vento

6º Ler na diferença entre o


Grumet e o Ponto Marcado a
Velocidade do Vento
COMPUTADOR DE VOO
RV=100º
PV= 093º
RV ≠ PV= CD = -7
VA=80kt
VS=105
DV/VV = ?
DV = 300º
VV = 27kt
COMPUTADOR DE VOO
1º CASO – PV, CD e VS 2º CASO – RV, CD e VS 3º CASO – DV e VV

• 1º Colocar a Direção do • 1º Colocar RV no TI


• 1º Colocar a Direção do
vento no True Index
vento no True Index • 2º Colocar o Grumet na VS
• 2º Marcar a Velocidade do
• 2º Marcar a Velocidade do • 3º Marcar a CD (RV ≠ PV)
Vento acima do Grumet
Vento acima do Grumet sobre a linha da VA
• 3º Colocar no True Index a
• 3º Colocar no True Index o Proa Verdadeira • 4º Girar o disco até o ponto
RV marcado ficar sobre a linha
• 4º Escorregar a régua até o central da régua e acima do
• 4º Escorregar a régua até o
ponto marcado ficar sobre a Grumet
ponto marcado ficar sobre a
linha da VA (não gire o disco)
linha da VA (não gire o disco) • 5º Ler no True Index a
• 5º Ler na linha vertical a Direção do Vento
• 5º Ler na linha vertical a CD Correção de Deriva
• 6º Ler na diferença entre o
• 6º Ler no Grumet a Grumet e o Ponto Marcado a
Velocidade de Solo • 6º Ler no Grumet a
Velocidade de Solo Velocidade do Vento
“Supere os desafios, bata recordes. O céu é o limite dos
guerreiros. Lute contra todas as suas limitações.”
Navegação Aérea

Aula 10
ROTEIRO

➢ Leitura de Cartas

➢ Perfil de Subida

➢ Perfil de Descida
LEITURA DE CARTAS
PERFIL DE SUBIDA
NÍVEL DE VÔO

ELEVAÇÃO
PERFIL DE SUBIDA NÍVEL DE VÔO

Temperatura no Nível

1- Quantidade de Subida

2- Altitude Média de Subida

3- Temperatura Média de Subida

Temperatura no Solo
ELEVAÇÃO
PERFIL DE SUBIDA
NÍVEL DE VÔO
1- Quantidade de Subida
2- Altitude Média de Subida Temperatura no Nível
3- Temperatura Média de Subida

4- Razão de Subida

5- VA Média de Subida

6- Vento na Subida

7- Tempo de Subida

Temperatura no Solo
ELEVAÇÃO
PERFIL DE SUBIDA
EXEMPLO 1:

Elevação do Aeródromo: 2000 ft


Nível de Vôo: FL120
Temperatura no Aeródromo: 25ºC
Vento: Calmo
VI de Subida: 120 kt
Razão de Subida: 500 ft/mim
PERFIL DE SUBIDA
FL 120

T= 05ºC

1- QS = 10.000 ft
2- AMS=7.000 ft
3- TMS=15ºC
4- RS=500ft/mim
5- VA MS = 134 kt
6- Vento= Calmo
7- TS= 20 mim
T=25ºC
8- Distância na Subida = 44,6 NM
Elev. 2.000ft
PERFIL DE SUBIDA
EXEMPLO 2:

Elevação do Aeródromo: MSL


Nível de Voo: FL050
Temperatura no Aeródromo: 20ºC
Vento: Calmo
VI de Subida: 90 kt
Razão de Subida: 500 ft/mim
Consumo horário (CH) na subida: 42 litros/h
PERFIL DE SUBIDA
FL 050

T= 10ºC

1- QS = 5.000 ft
2- AMS=2.500 ft
3- TMS=15ºC
4- RS=500ft/min
5- VA MS = 94 kt
6- Vento= Calmo
7- TS= 10 min
T=20ºC
8- Distância na Subida = 16 NM
Elev. MSL
9- Combustível Gasto na Subida = 7L
PERFIL DE DESCIDA

NÍVEL DE VÔO

1- Quantidade de Descida

2- Altitude Média de Descida

Temperatura no Nível 3- Temperatura Média de Descida

Temperatura no Solo
ELEVAÇÃO
PERFIL DE DESCIDA
NÍVEL DE VÔO

4- Razão de Descida

5- VA Média de Descida
Temperatura no Nível
6- Vento na Descida

7- Tempo de Descida
1- Quantidade de Descida
2- Altitude Média de Descida
3- Temperatura Média de Descida

Temperatura no Solo ELEVAÇÃO


PERFIL DE DESCIDA
EXEMPLO:

Elevação do Aeródromo de Pouso: MSL


Nível de Voo: FL095
Temperatura no FL: 11ºC
Vento (DV/VV): 020°/20 kt
RV (Rumo Verdadeiro) na descida 020°
VI de Descida: 100 kt
Razão de Descida: 500 ft/mim
Consumo horário (CH) na Descida: 35 litros/h
PERFIL DE DESCIDA
FL 095

T= 11ºC

1- QD = 9.500 ft
2- AMD=4.750 ft
3- TMD=20,5ºC
4- RD=500ft/mim
5- VA MD = 110 kt
6- PV= RV= 020

T=30ºC 7- VSD= 90 kt
9- Distância na Descida = 28,5 NM
Elev. MSL 8- TD= 19 mim
10- Combustível Gasto na Desdica = 11,1 NM
Navegação Aérea

Aula 11
ROTEIRO

➢ Rádio Navegação
Fenômenos e Propriedade de Onda

◆ Cone de Silêncio: É a zona de silêncio formada na vertical da antena de


um transmissor. A energia eletromagnética emitida por um transmissor,
forma na vertical de sua antena uma zona sem sinal, semelhante a um
cone invertido, com vértice na antena. Quanto mais alta for sobrevoada a
estação, maior será o seu cone de silêncio.

◆ Propriedade das Ondas de Rádio: As ondas de rádio, tal como as ondas


luminosas, sofrem Reflexão, Refração, Difração e Absorção e também
perdem sua energia, ou se enfraquecem, à medida que se afastam do seu
ponto de origem, ou seja do Rádio Transmissor.

◆ Transmissão de Onda de Rádio: É a energia eletromagnética de


movimento oscilatório que é irradiada ou recebida por meio de antenas.
Erros nas marcações de Rádio
◆ Fading: É a chegada das ondas superficiais e refletidas a um receptor em fases diferentes
(ciclos defasados) e por isso se anulam. Causam, com isso ausência temporária das
ondas.
◆ Efeito Montanha: É a variação brusca do caminho percorrido pelas ondas em terrenos
montanhosos. Isso acontece mais com as ondas de superfície (ground wave).
◆ Efeito Costa: É o efeito causado pela passagem da onda na linha do litoral vinda de um
transmissor situado na terra.
◆ Efeito Noturno: É o período em que as ondas superficiais e refletidas se superpõem,
devido as mudanças rápidas provocadas na ionosfera nas horas próximas, antes e depois
do nascer e do pôr do sol naquela região.
◆ Efeito Atmosférico: É aquele causado pelas descargas elétricas originárias pelos CB´s ou
outras nuvens carregadas de eletricidade estática. Quando a zona de tempestade é muito
forte os indicadores dos ADF´s apontam para os CB´s.
◆ Efeito Alta Tensão: Quando voamos a baixa altura e próximo a locais que conduzem
energia elétrica em grande quantidade, a sensibilidade do instrumento poderá ser
afetada. As linhas de Alta Tensão são um exemplo.
Antenas:
◆ Direcionais: É aquela que transmite ou recebe ondas de rádio em uma ou
mais direções determinadas. É o caso do VOR (VHF Ominidirecional
Range), a antena de Loop também é uma antena direcional.
◆ Loop: Em aeronaves, e por se tratar de uma estação móvel, o tipo de antena
mais adequada é a Loop, capaz de girar 360º ao redor de seu eixo que por sua
vez é perpendicular ao eixo longitudinal da aeronave

◆ Não Direcional: É aquela que irradia Ondas de Rádio em todas as


direções. Em geral uma antena transmissora ou receptora é formada por
uma ou mais torres, que propagam ou captam no espaço as ondas para as
quais estão ajustadas, sem entretanto ter condições de determinar a sua
direção. Ajustam-se a isso as estações Rádiofusoras (Broadcasting), o
NDB (Non Directional Beacon – Rádio Farol Não Direcional), etc.
Radiogoniometria

◆ Linha da Estação: linha reta que Proa


liga uma ANV a uma estação.
Caminho percorrido pela onda re
rádio. Estação

Proa
◼ Linha da
Aeronave: linha
Estação
resta que liga uma
estação a uma ANV.
Marcações Rádio

◆ Marcação Relativa (MR): É o ângulo formado


entre o eixo longitudinal da aeronave e a
direção da estação. Sempre no sentido horário.
Marcações Rádio

◆ Marcação Verdadeira (MV): É o ângulo formado


entre o Meridiano Verdadeiro e a direção da
estação.
Colocando-se o valor da PV
(Proa Verdadeira) e da MR
(Marcação Relativa) podemos
observar que a MV (Marcação
Verdadeira) é o resultado da
seguinte operação matemática.
PV + MR = MV, portanto se
PV=030º, MR=060º a MV =
090º
Marcações Rádio

◆ Marcação Magnética (MM): ângulo formado entre o


Meridiano Magnético e a direção da estação.
O Meridiano Magnético é o Meridiano Verdadeiro acrescido
(setor W) ou decrescido (setor E) da DMG (Declinação
Magnética)

MM é a soma da PM de
NV uma aeronave com a
NM MR de uma estação .
010º (PM + MR = MM)
MM Também conhecido
PM como QDM.
Marcações são ângulos obtidos na posição da
aeronave
Linhas de Posição são ângulos obtidos na
posição da estação.
Linha de Posição Verdadeira (LPV):

ângulo formado no sentido NESO (Norte, Leste, Sul,


Oeste), do NV (Norte Verdadeiro) que passa pela
estação até a linha da aeronave.

PV + MR = MV +/- 180 = LPV


Linha de Posição Magnética (LPM):
É o ângulo formado no sentido NESO (Norte, Leste,
Sul, Oeste), do NM (Norte Magnético) que passa pela
estação e liga a ANV. Também conhecido por QDR.

Portanto:
PM + MR = MM +/- 180 = LPM PV + MR = MV +/-180 = LPV
MV +/- DMG = MM (QDM) LPV +/- DMG = LPM RDL
ADF (Automatic Direction Finder)
ADF (Automatic Direction Finder)

◆ mais simples instrumento de navegação


◆ primeiro auxílio-rádio para o vôo IFR
◆ surgiu por volta de 1923 e é usado até hoje.
◆ Recebe sinais em AM de estações
transmissoras chamadas de NDB ou então de
emissoras de rádio em AM comuns ( Broadcasts)
◆ Composto por:
◆ Receptor com antena “loop”
◆ Indicador de azimute (Rosa dos Ventos)
Tipos de ADF
◆ Limbo Fixo
A marcação 0º sempre coincide com a proa da aeronave, portando a
indicação lida pelo ponteiro é a direção em que se encontra a estação
NDB. Esta marcação é chamada de Marcação Relativa (MR).
Tipos de ADF
Limbo Móvel Manualmente
Ajusta-se a Rosa do Ventos como se desejar. Por exemplo no caso abaixo, a aeronave
voa com a proa 30º, ajustando-se o Limbo com a proa voada e lendo a indicação do
ponteiro, o valor lido já é o QDM=130º e o QDR=310º em relação ao NDB. Portanto não é
necessário somar o MR como no caso anterior. O ajuste do Limbo elimina o MR e já nos dá
o valor desejado.

Índice de Topo Proa Magnética

130º

Botão Seletor de Proas


Tipos de ADF
Limbo Móvel Automaticamente (RMI- Radio Magnetic Indicator)
A leitura é a mesma do equipamento anterior (ADF de Limbo Móvel
Manualmente), mas não há ajuste de Limbo Manualmente o próprio
aparelho se ajusta conforme a proa da aeronave.

130º
NDB

◆ estação rádio transmissora, cuja finalidade


específica é a navegação, utilizando o sistema de
irradiação de ondas não direcionais
◆ transmite geralmente em ondas de baixa
freqüência, operando na faixa de 100 a 1750 khz
◆ emite em traço contínuo identificado em curtos
intervalos de tempo, pelo seu prefixo em código
Morse.
VOR
◆ estação rádio transmissora, cuja finalidade específica é a navegação, utilizando o
sistema de irradiação de ondas direcionais
◆ transmite geralmente em ondas de VHF, operando na faixa de 108,0 a 1117,9 Mhz
◆ emite em traço contínuo identificado em curtos intervalos de tempo, pelo seu prefixo
em código Morse
◆ Alcance superior ao NDB
Altitude acima da estação (fts) Alcance de recepção (Nm)

500 26

1000 48

5000 95

10000 130

15000 161

20000 182

30000 221

39000 250
VOR - Receptor
Mostrador: É a rosa dos ventos do equipamento.
Botão Seletor de Cursos – OBS: É um selecionador de posições.
Bandeirola OFF: É uma bandeirola que aparece com o instrumento ligado, quando a
recepção é fraca ou está no bloqueio da estação. (sobre o cone de silêncio).
Indicador “TO” – “FROM”: É um componente informativo para designar se a
aeronave está indo para a estação ou se afastando dela. Logo “TO” é o significativo
de “PARA” e “FROM” é o significativo de “DE” ou “DA”.
Ponteiro Indicador de Cursos ou Barra: É o ponteiro que mostra em que direções
está a Radial selecionada, se à direita, à esquerda ou centrada.
Navegação Aérea

Aula 12
ROTEIRO

➢ ILS – Instrument Landing System


Histórico do Sistema
◆ Primeiros estudos em 1929;
◆ Primeira instalação e experiências: 1939-1940,
no Aeroporto de Indianápolis/EUA;
Funcionamento Básico do Sistema

◆ Dois sinais de radio direcionais, um indicando o


alinhamento da pista, e outro indicando a rampa
ideal de planeio, orientam o pouso da aeronave;
◆ O eixo da pista ainda é balizado por marcadores
rádio;
◆ Uma serie de auxílios visuais de aproximação
complementam o sistema.
Componentes Básicos do ILS
◆ Localizer (Localizador);
◆ Glide Slope ou Glide Path (Rampa de Planeio);
◆ Marker Beacons;
◆ Auxílio Radio Convencional (NDB/VOR);
◆ Auxílios Visuais de Aproximação.
Localizador

◆ Indica a trajetória para o eixo da pista de


pouso;
◆ Funciona em VHF, nas freqüências 108.1 a
117.9, decimais impares;
◆ Consiste em dois sinais de rádio, modulados nas
freqüências de 90 e 150 Hz, emitidos por uma
antena localizada próximo à cabeceira oposta a
do pouso;
◆ O alcance dos sinais não ultrapassa 25 NM, e a
carta de aproximação indica o ponto a partir do
qual são utilizáveis;
◆ O receptor (NAV/COMM) é sintonizado na
freqüência do Localizador, e possui a função
DDM – Difference of Depth of Modulation, que
interpreta os sinais como se fosse um único
sinal direcional perfeitamente alinhado com o
eixo da pista.
◆ O alinhamento da pista é indicado pelo CDI –
Course Deviation Indicator, do instrumento de
ILS.
Antenas do Localizer (LLZ)
Glide Slope ou Glide Path
◆ Indica a trajetória da rampa ideal de planeio,
em ângulo de aproximadamente 3 graus;
◆ Funciona em UHF, nas freqüências 329,15 a 335
MHz;
◆ Consiste em dois sinais de rádio, modulados nas
freqüências de 90 e 150 Hz, emitidos por uma
antena localizada próximo à lateral do ponto de
toque da pista em uso.
◆ A freqüência do Glide Slope é sintonizada
automaticamente, ao se sintonizar a freqüência
do Localizador;
◆ O receptor interpreta os sinais de maneira
análoga ao do Localizador;
◆ A rampa de planeio é indicada por um ponteiro
horizontal no instrumento, que se desloca para
cima, se a aeronave estiver muito baixo, ou
para baixo, se a aeronave estiver muito alto.
Antena de Glide Slope (GS)
Marker Beacons
◆ São antenas de rádio que balizam o
alinhamento da pista;
◆ Transmitem um sinal de radio em 75 MHz, que
só é recebido quando a aeronave estiver na
vertical da antena;
◆ Podem existir até 3 markers (marcadores), o
externo (OM), o médio (MM) e o interno (IM);
◆ Eventualmente, um DME no Localizador
substitui os marcadores em algumas
instalações.
◆ O Marcador Externo (Outer Marker) está localizado
entre 3,5 e 6 NM da cabeceira da pista, e transmite
uma seqüência de traços em código Morse na fonia,
acendendo também uma luz azul no painel da
aeronave;

◆ O Marcador Médio (Middle Marker) está localizado a


cerca de 3500 ft da pista, e transmite uma seqüência
de pontos e traços em código Morse na fonia,
acendendo também uma luz âmbar no painel da
aeronave;

◆ O Marcador Interno (Inner Marker) está localizado a


cerca de 100 ft da pista, e transmite uma seqüência de
pontos em código Morse (6 pontos por segundo),
acendendo uma luz branca no painel da aeronave.
Antena do Outer Marker
Indicadores dos Marker Beacons no
painel da aeronave
Auxilio-Rádio Convencional

◆ Um NDB ou VOR é utilizado para balizar o


inicio do procedimento ILS, já que não e
possível aproar LLZ, GS ou Marker Beacons.
◆ OsAuxilio-Rádio específicos do ILS possuem
prefixos que se iniciam com a letra I
(India).
Auxílios Visuais e Complementos
Complementando os Auxílios-Rádio, existem ainda no ILS diversos auxílios
visuais e complementos:
◆ PAPI – Precision Approach Path Indicator;
◆ ALS – Approach Lighting System;
◆ Balizamentos de ponto de toque e de centro da pista, além do lateral;
◆ Medidor de RVR – Runway Visual Range.
◆ PAPI: Indicador Visual de Rampa de Planeio de
Precisão.
◆ ALS – Sistema de luzes de aproximação
ALS e PAPI
Carta de
Aproximação por
ILS
Perfil Vertical na Carta
Restrições e recomendações diversas
Utilização do ILS

◆ O piloto deve sintonizar, no receptor NAV/COMM,


a freqüência do Localizador do ILS do
procedimento pretendido;
◆ Deve sintonizar também a freqüência do NDB ou
VOR que balizam o inicio do procedimento;
◆ Ao sintonizar o Localizador, o Glide Slope estará
automaticamente sintonizado.
◆ Após o bloqueio do auxílio-rádio e já no alinhamento da
pista, o piloto deve ajustar o rumo do avião para buscar
o sinal do localizador (CDI);
◆ O uso do botão OBS, no instrumento do ILS, não causa
efeito algum no movimento do CDI;
◆ Bandeiras TO/FROM não aparecem no modo ILS.
Verificar se não há bandeiras vermelhas;
◆ No uso do HSI, o piloto deve ajustar o Seletor de Curso
para o rumo da pista, para que a mesma seja
visualizada na posição correta.
◆ O piloto deve manobrar a aeronave de maneira a
interceptar o sinal do LLZ e manter o CDI centralizado.
Se o CDI está à direita, a aeronave deve curvar à
direita, e se estiver à esquerda, deve curvar à
esquerda, até conseguir manter o ponteiro
centralizado.
◆ O piloto deve ajustar a velocidade e a razão de
descida para os níveis recomendados na carta;
◆ O ponteiro do GS indicará se a aeronave está
muito alta ou muito baixa em relação à rampa
ideal;
◆ Ao passar pelo OM, deve acender uma luz azul
no painel e o piloto ouvirá uma seqüência de
traços em código Morse;
◆ Nesse ponto, a aeronave deve estar configurada
e estabilizada na rampa. Se não estiver, deve
arremeter.
Indicador do ILS

Alinhado mas alto Alinhado e na rampa Alinhado mas baixo


◆ Ao passar pelo MM, uma luz âmbar acederá no
painel, e o piloto ouvirá uma seqüência de
pontos e traços em Morse. Normalmente, esse é
o ponto de arremetida caso o piloto não esteja
com contato visual com a pista (CAT I);
◆ Caso o piloto pretenda executar um
procedimento de Auto-landing, é nesse ponto
que o mesmo deve entrar em ação;
◆ O PAPI e o ALS irão facilitar a visualização da
pista por parte da tripulação.
◆ Ao passar pelo IM, uma luz branca acenderá no painel e uma seqüência de
pontos será ouvida brevemente. Os IM só existem em pistas que operam
CAT II ou CAT III do ILS;
◆ O piloto deve desacoplar o Auto Pilot e completar o pouso, visualmente, a
não ser que esteja executando um procedimento de Auto-Landing.
◆ Utilizando um HSI na função ILS, o piloto deve observar o indicador de GS
na lateral do instrumento. O mesmo vale para o Flight Director.
HSI Flight Director
Observações importantes

◆ A sensibilidade do CDI, quando operando em modo


ILS, é 4 vezes mais sensível que no modo VOR. O
curso do ponteiro, de batente a batente, é de 5
graus, 2,5 graus para cada lado;
◆ O Glide Slope também é sensível: o curso do
ponteiro, de batente a batente, é de apenas 1
grau, 0,5 grau para cima ou para baixo.
Precauções no uso do ILS
◆ Não se deve permitir que o AP capture o GS
antes do LLZ. Convém utilizar os modos LLZ ou
LNAV até que a aeronave capture o LLZ, para
depois ligar o modo APP;
◆ A MAS das cartas deve ser obedecida
rigorosamente, e deve-se considerar as
limitações previstas nas cartas;
◆ Não existem no Brasil procedimentos de
aproximação de “Back Course”, aproximações
na cabeceira oposta à do ILS
◆ Sistemas ILS Cat. I podem ser operados de
forma parcial, e um GS inoperante, por
exemplo, torna o procedimento do tipo não-
precisão, como procedimentos VOR ou NDB;
◆ Não é permitido utilizar o procedimento ILS
com Localizer inoperante;
◆ O uso de AP no ILS é permitido, até a Altitude
de Decisão (DA), na Cat. I;
◆ Procedimentos Cat II ou III só podem ser feitos
no PA;
◆ No Brasil, como não existem procedimentos Cat
III, o uso do Autoland só é permitido em caso de
emergência.
Receptor VHF/VOR/ILS
Categorias do ILS

Teto Visibilidade

Categoria I 200 ft 800 m

Categoria II 100 ft 400 m

Categoria IIIa Não requerido 200 m

Categoria IIIb Não requerido 50 m

Categoria IIIc Não requerido Não requerido


Navegação Aérea

Aula 13
ROTEIRO

➢ NAVEGAÇÃO POR VOR


Histórico
◆ Derivado do antigo sistema de radiofaixas (4 sinais direcionais)
◆ Primeiras instalações na década de 1950, com antenas rotativas;
◆ Instalações com antenas fixas, na década de 60;
◆ Primeira estação VOR no Brasil: Caxias (RJ).
VOR não significa “Voe olhando
rodovias...”
VOR – VHF Omnidirectional Range
◆ Sistema de rádio -navegação que utiliza sinais
direcionais, denominados RADIAIS (LPM);
◆ Opera em VHF, nas freqüências de 108.0 até
118.0 MHz;
◆ O alcance depende da altitude da aeronave,
pois são ondas diretas;
◆ Uma estação VOR emite infinitos sinais
direcionais, mas apenas 360 podem ser
utilizados e selecionados pelos pilotos das
aeronaves.
Radiais
Antena de VOR
Uso do VOR

◆ O piloto deve, em primeiro lugar, sintonizar a


freqüência da estação desejada, e identifica-la
através do seu prefixo;
◆ A sintonia é feita nos receptores NAV ou
NAV/COMM.
Rádio NAV/COMM
VOR
Seleção de Rumo Magnético (Curso)

◆ O piloto deve selecionar o rumo magnético desejado (não a radial!),


girando o botão “OBS” (Omni Bearing Selector – Seletor de Curso)
Seleção do curso 345
Indicações do instrumento
◆ Selecionado o curso, o CDI indicará se a
aeronave está no curso desejado, a direita ou a
esquerda do mesmo;

◆ Se a aeronave estiver se aproximando da


estação, aparecerá o indicador “TO”. Se estiver
se afastando, aparecerá o indicador “FROM”.

◆ Caso a estação esteja fora de alcance, o


receptor desligado ou a aeronave esteja
“bloqueando” a estação, aparecerá a indicação
“OFF”;
◆ De batente a batente, o CDI percorre um total
de 20 graus, 10 graus para cada lado;

◆ Cada “dot” na “deviation bar” indica que a


aeronave está 2 graus afastada do curso
desejado;

◆ Com o CDI no batente, a aeronave está


afastada 10 ou mais graus do curso desejado.
Neste caso, a aeronave está 4 graus a direita do RM
pretendido, e se aproximando da estação.
Neste caso, a aeronave está no RM pretendido, se
afastando da estação e na Radial 345.
Neste caso, a aeronave está no RM pretendido, se
aproximando da estação e na Radial 165 (recíproca de 345)
Neste caso, o CDI não está indicando nada, ou sua indicação
não é confiável, pois a bandeira “OFF” está aparecendo.
Neste caso, o piloto selecionou a radial, e não o RM. Ele está se
aproximando da estação, ao contrário do que indica a bandeira
“FROM”. Erro típico.
HSI

◆ Nos instrumentos VOR convencionais, não é


sempre possível saber a posição relativa do curso
desejado em relação a aeronave;
◆ Essa deficiência pode ser corrigida com o uso dos
HSI (Horizontal Situation Indicator), instrumentos
que incorporam uma bússola remota.
◆ Alguns HSI podem trabalhar também em modo
GPS (Global Positioning System)
HSI – Horizontal Situation Indicator
EHSI – Eletronic Horizontal Situation
Indicator
VOR - ILS
◆ Um mesmo instrumento pode ser utilizado para navegação por VOR e
aproximações ILS;
◆ Para selecionar os modos, basta selecionar a freqüência do VOR ou do ILS,
que o instrumento mudará o modo automaticamente;
◆ As freqüências de VOR tem decimais pares, e as do ILS, ímpares.
VOR - ILS
RMI
◆ Os instrumentos que podem ser utilizados tanto como
VOR quanto como ADF, e que incorporam uma bússola
remota, são chamados RMI –
Radio Magnetic Indicator;

◆ Possuem dois ponteiros (o “gordo” e o “magro”), e um


limbo móvel automático, acoplado a uma bússola
remota;

◆ Possuem dois botões seletores (“ear dogs”), para


alternar entre VOR e ADF;

◆ É padrão operacional utilizar o ponteiro “magro” para


RMI
um VOR e o ponteiro “gordo” para um ADF.
RMI – Radio Magnetic Indicator

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