Estilistica I Videoaula 22

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ESTILÍSTICA

Professora Yara Reis


Estilística
• Estilo
• Escolhas particulares
• Uso da linguagem
• Explica quesões da linguagem
• Atribuir às palavras e frases
sentidos emotivos e estéticos
“A estilística é uma forma de se expressar
usando a língua e ultrapassando apenas o
significado literal das palavras.”
Frase estilística
• Dependendo do gosto pessoal, do estilo da época ou do
gênero de composição do texto, o enunciador opta por
usar períodos mais curtos ou mais longos; Justapostos
ou não.

• Conto

• Epopeia

• Texto teatral
Estilo
“A tua saudade corta
como aço de navaia... RIMA A PARTIR DA
REPRODUÇÃO DA
O coração fica aflito FALA POPULAR

Bate uma, a outra faia...


E os óio se enche dágua
Que até a vista se atrapaia, ai, ai...”
(“Cuitelinho”, canção folclórica mineira)

MANUTENÇÃO DO COLOQUIAL INTERJEIÇÕES DE DOR,


COMO RECURSO PARA CANTADAS EM ECO,
APROXIMAÇÃO COM O REAL E CORROBORANDO A TRISTEZA
PARA MANUTENÇÃO DO EXPRESSA NOS VERSOS ÍMPARES
ESQUEMA MÉTRICO
Linguagem figurada

Metáfora
“A mãe era uma leoa”.

Comparação
“A mãe era braba como uma leoa”.
Linguagem figurada
• Metonímia: palavra utilizada por outra, desde que
haja relação entre elas.
Desvios da norma como recurso expressivo

- Predicativo do sujeito em alternância com advérbio. Por


exemplo: “A neve caia levemente” e , no mesmo poema,
“ A neve caia desfeita e branca”
O predicativo “desfeita e branca” assume a expressividade
do advérbio “levemente”;

- Pausa entre sujeito e predicado: “A criança, chorava.”


'Cê vai chegar em casa
Eu quero abrir a porta
Aonde você mora?
Aonde você foi morar?
Aonde foi?
Desvios da norma como recurso expressivo

Elipse: “Mulher perguntou se ele queria beber gol, se


doente estava.”;

Pleonasmo: “” estavam sem saber como voltar para suas


casinhas deles.” (Manuelzão - G.Rosa) ;
Estilística da frase
• Segmentação:
• “Ele é bom, esse filme.”

• Elipse:
Os mangues da outra margem jogam folhas vermelhas na
corrente. Descem como canoinhas. Param um momento
ali naquele remanso” (Guimarães Rosa)

• Anacoluto: quebra de construção


Os jovens de hoje, não se esforçam.
Os jovens de hoje não são esforçados.
• Realce ou espontaneidade, ou ainda expletivas:
certas partículas destituídas de valor nocional e
sintático, mas portadoras de valor expressivo

“- E vocês também não me voltem mortos. Quero-os


bem vivinhos e perfeitos” (M. Lobato)

“Vocês são brancos, lá se entendam”


Frases incompletas
a) Dirremas
• “Bonita, sua blusa” exprime o mesmo fato da frase: Esta
blusa é bonita.
• “Cada cabeça uma sentença” exprime o mesmo que: Cada
cabeça pensa de uma maneira..
b) Monorremas
• ocorrem em casos de informações sumárias, avisos,
anúncios
• “Fechado para almoço”; “Rua sem saída”.
Relação entre as orações
• Coordenação: relação entre as orações pode
ser estabelecida sem dependência uma da
outra.
Assindética: sem o elemento de ligação, o nexo
ou conjunção.

Sindética: com elemento de ligação, o nexo ou


conjunção.
Relação entre as orações

• Nas orações com relação por coordenação: utilizados


elementos de ligação (conectivos) ou conjunções
• a ausência da conjunção (assíndeto) pode representar
a espontaneidade da “fala” na escrita
• o uso repetido de uma mesma conjunção
(polissíndeto) destaca as orações.
• exemplo: “E cheios de ternura e graça forma para a
praça e começaram a se abraçar e ali dançaram“
Relação entre as orações
• Subordinação: relação de dependência ou
regência, e a oração subordinada equivale a
um substantivo, adjetivo ou advérbio que tem
valor de termo subordinante.
Estilística da frase: a ordem dos termos

• De modo geral, o adjetivo (valor apreciativo) é colocado


antes do substantivo para realçar a qualidade atribuída
ao sujeito.
• Uma comovente cena”; o adjunto preposicionado pode
estar anteposto ao substantivo para realçar um aspecto
relacionado ao sujeito. Exemplo: “ Do teu perfil, os
tímidos, incertos Traços indefinidos (...)”;
• A inversão da ordem no uso do verbo auxiliar enfatiza o
verbo principal. Exemplo: “ Fugir você não pode”;
A oração adverbial concessiva e a coordenada
adversativa mantêm uma relação de oposição
entre duas ideias.

Apesar de não gostar de matemática, tenho


facilidade nessa matéria.

Não gosto de matemática, mas tenho facilidade


nessa matéria.
• Quando o fato introduzido pela conjunção
deve receber destaque maior do que a ideia
anterior, usamos as adversativas. Assim esse
fato será realçado aos olhos do leitor.

• Quando a ideia apresentada for apenas um


detalhe, usamos as concessivas. Geralmente,
o fato introduzido por essas conjunções, não é
capaz de impedir o fato expresso na outra
oração, a qual contém a ideia principal do
período.

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