Módulo 11 - Elétrica - Rev
Módulo 11 - Elétrica - Rev
Módulo 11 - Elétrica - Rev
Elétrica
É muito fácil utilizá-la porque você pode fazer fluir corrente elétrica ao longo de fios
condutores.
F2009x0388.jpg
Você provavelmente sabe que tudo em nosso mundo é composto de átomos que
Núcleo
por sua vez possuem um núcleo rodeado por pequenas partículas chamadas
elétrons.
Elétron
Prótons
São partículas que possuem cargas elétricas positivas e estão no núcleo do átomo. Eletrosfera
Nêutrons
São partículas desprovidas de cargas elétricas e estão no núcleo do átomo.
Elétrons
É uma partícula praticamente sem massa, circula ao redor do núcleo e possui um
campo magnético capaz de reagir fisicamente com outras partículas.
Neutron
Próton
Elétrosfera
A elétrosfera é a órbita onde os elétrons circulam. A característica do átomo
depende do número de elétrons em cada camada. F2009x0389.jpg
Circuito elétrico.
Defini-se circuito elétrico o caminho percorrido pela corrente elétrica.
A corrente elétrica, convencionalmente, circula no sentido do pólo positivo para o
pólo negativo.
F2009x0390.jpg
Curto circuito.
É um circuito livre, sem resistências consideráveis.
Ex. um cabo de cobre com uma ponta ligada ao pólo positivo e a outra ponta ligada
ao pólo negativo, tendo somente a resistência do cobre (neste caso desprezível).
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Circuito aberto.
É um circuito com uma resistência alta, impedindo a passagem da corrente elétrica.
Exemplo: uma lâmpada queimada, chicote interropido ou interruptor aberto.
F2009x0392.jpg
Símbolo da Unidades da
Grandeza Símbolo da unidade Aparelho de medição
grandeza grandeza
Observação: alguns equipamentos conseguem medir mais que uma grandeza elétrica. Neste caso, denomina-se multímetro.
Corrente Contínua CC (DC Direct Current): Varia em função do tempo, nela existe F2009x0394.jpg
um fluxo constante de elétrons ordenado, possui grande dificuldade de
transformação (aumento/diminuição) da voltagem em corrente contínua. É utilizada
em larga escala em pilhas, baterias, etc. sua tensão varia de 1,2 a 24V.
Freqüência (f).
É o número de oscilações ou vibrações que acontecem igualmente em um F2009x0396.jpg
determinado tempo.
n Amplitude
f=
t
y
Período (T).
É a duração de uma oscilação ou vibração completa, é o inverso da freqüência. F2009x0397.jpg
Amplitude
T
A distância y, é a amplitude da onda, também conhecida como "pico de amplitude" . Freqüência
1
T=
f
Período
Definição:
Lei de Ohm, assim designada em homenagem ao seu formulador Georg Simon Ohm,
indica que a diferença de potencial (U) entre dois pontos de um condutor é U
proporcional à corrente elétrica (I) que o percorre:
U=R.I
R I
O triângulo ao lado demonstra de uma forma didática o cálculo da resistência (R),
tensão (U) e corrente elétrica(I) bastando esconder a incógnita desejada. F2009x0398.jpg
Ex. A tensão da bateria é de 12V e a resistência do circuito é de 10Ω. Qual é a
corrente elétrica que passa pelo circuito?
U 12
I= I= I = 1,2A
R 10
F2009x0399.jpg
1 - Uma lâmpada incandescente de 110V, sendo percorrida por uma corrente U(V) R: 40/4 = 10
elétrica de 5,5A. Qual é, nessas condições, o valor da resistência elétrica do
filamento da lâmpada. 100 I= 100/10
I= 10
2 - A curva característica de um resistor ôhmico é dada ao lado. Determine sua 40
resistência elétrica R e o valor de i2.
0
4 i2 i(A)
3 - Determine a tensão (V) que deve ser aplicada a um resistor de potencia 6W para
ser atravessado por uma corrente elétrica de 2A. F2009x0400.jpg
4 - Quando uma lâmpada é ligada a uma tensão de 120V, a corrente que flui pelo
filamento da lâmpada vale 1A. Qual a potência da lâmpada?
6 - Observe os circuitos ao lado. Em qual deles a lâmpada brilhará mais? Por que?
F2009x0401.jpg
Multímetro.
Resistência (Ω)
Para se medir a resistência de um componente necessitamos posicionar o
Multímetro em paralelo ao componente e sempre com o circuito desenergizado.
Escala F2009x0403.jpg
F2009x0405.jpg
F2009x0404.jpg
Tensão (V ou U).
Para se medir a tensão de um componente necessitamos colocar o Multímetro em
paralelo ao componente. Ou seja as pontas de prova do Multímetro devem estar
uma em um dos terminais deste componente e a outra ponta na outra extremidade.
Mas sempre com o circuito ligado.
Obs. Com o Multímetro digital, podemos inverter o cabo vermelho com o preto na
medição, somente irá aparecer o sinal negativo antes do valor. Este procedimento
não é aconselhável para multímetros analógicos pois a inversão poderá danificar o
equipamento.
Tensão contínua.
Neste caso, vemos um exemplo da escala de tensão contínua, esta escala é muito
utilizada em eletricidade veicular.
F2009x0406.jpg
Tensão contínua
Tensão alternada.
Neste caso, vemos um exemplo da escala de tensão alternada, porém é mais
utilizada em eletricidade residencial.
F2009x0405.jpg
Tensão alternada
Corrente.
•Verificar qual é a corrente aproximada que circula pelo circuito, correntes acima
de 10A danifica o equipamento (verificar especificações do equipamento).
•Desligar o circuito antes de interrompê-lo.
•Conecte a ponta de prova preta na entrada COM. Conecte a ponta de prova
vermelha na entrada de 10 ampéres (10A) ou de 300 miliampéres (300mA), F2009x0407.jpg
dependendo do valor de leitura esperado.
•Efetuar a leitura não excedendo 30s com o circuito conectado.
•Após efetuado a leitura, aguardar 5min em média para o resfriamento do
equipamento.
F2009x0393.jpg
B1 B2 B3
H1 H3
F2009x0409.jpg
O fusível é um componente que tem por função proteger a instalação elétrica e impedir, desta forma, a ocorrência de acidentes. Fundem-se
quando a corrente elétrica circulante atinge um limite acima do tolerável, interrompendo o circuito. Ao dimensionar-se um fusível, deve-se
conhecer a corrente que circulará no mesmo e instalar um fusível com capacidade de 25 a 50% maior.
Fusível de 500A para motor de partida Fusível mais encontrado em veículos, possuem Fusíveis de 100A, utilizados para proteção da
(ônibus O500R). capacidade de 5A, 10A, 15A, 20A, 25A e 30A. central elétrica de alguns ônibus.
Construção interna de cada vaso: cada um dos vasos é formado por um certo
número de placas positivas, cujo material ativo é o peróxido de chumbo (PbO2) de
coloração marrom e placas negativas onde o material ativo é o chumbo esponjoso
(Pb) de coloração acinzentada. F2009x0413.jpg
H
SO4
H
O
H
Pb SO4 Pb
H
O
H H
O
F2009x0414.jpg
F2009x0413.jpg
F2009x0415.jpg F2009x0416.jpg
Carga da bateria
F2009x0417.jpg
F2009x0418.jpg
Resistor Fixo
F2009x0421.jpg
F2009x0419.jpg F2009x0420.jpg
Resistor Variável
Os resistores são classificados através de código de cores, onde cada anel de cor equivale a um valor ôhmico e o anel mais afastado equivale a
tolerância da resistência em Ohms.
No exemplo abaixo temos um resistor com seu código de cores e o significado na tabela ao lado.
Código de Cores
Vermelho = 100 Cor 1º Algarismo 2º Algarismo Multiplicador Tolerância
Verde = 5 Significativo Significativo
+-
Nenhuma - - - 20
Prata = +/- 10%
Amarelo = 4 Prata - - 10-2 +-
10
-1 +-
Ouro - - 10 5
0
Preto - 0 10
Marrom 1 1 101 +-
1
Vermelho 2 2 102 +-
2
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Laranja 3 3 103
Amarelo 4 4 104
4 x 5 x 100 = 2000 Ω +/- 10%
Verde 5 5 105
Tolerância 10%: Azul 6 6 106
2000 – 200 = 1800 Ω valor mínimo Violeta 7 7 107
2000 + 200 = 2200 Ω valor máximo Cinza 8 8 108
Branco 9 9 109
Série: + R2
Sempre teremos um circuito em série quando dois ou mais componentes estão em linha, -
um depois do outro e a corrente que circula por um é obrigada a circular pelos outros. R3
Paralelo:
Sempre teremos este circuito quanto todos os componentes estiverem conectados ao
mesmo ponto do circuito. Todas as entradas interligadas entre si e as saídas também. A +
corrente neste circuito se divide entre os componentes, mas toda a corrente que entra no -
R1 R2 R3
circuito, sai deste circuito com o mesmo valor.
Observação:
Em um circuito em série a soma das tensões é igual a tensão da fonte de alimentação. E1 E2 E3
F2009x0423.jpg
Série:
12V +
Em uma associação em série a resistência equivalente é a soma de todos os - R eq 600 Ω
resistores.
F2009x0424.jpg
200 Ω
R1
Paralelo:
300 Ω
R1 x R2 12V +
R eq = R2
R1 + R2 -
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200 x 300
R eq =
200 + 300
120 Ω
60000
R eq = R eq
500
12V +
-
R eq = 120 Ω
F2009x0426.jpg
O resultado é uma luz mais branca, brilhante e uniforme ao longo de sua vida útil.
Podemos realizar medições nas lâmpadas com o ohmímetro, porém não podemos
aplicar a lei de ohm, pelo fato do filamento aquecer até a 3000 °C, quanto mais
aquecida menor será sua resistência.
F2009x0428.jpg
Observação: O bulbo da lâmpada não deverá ser tocado com as mãos, manuseá-la
somente com o auxílio de um tecido ou luva. A oleosidade da pele em contato com
o bulbo aquecido faz com que a partes tocadas fiquem escuras impedindo a
dissipação de luz. +
_
F2009x0429.jpg
Semicondutores são sólidos cristalinos de condutividade elétrica intermediária entre condutores e isolantes. Os elementos semicondutores
podem ser tratados quimicamente para transmitir e controlar uma corrente elétrica.
Seu emprego é importante na fabricação de componentes eletrônicos tais como diodos, transistores e outros de diversos graus de complexidade
tecnológica, microprocessadores e nano circuitos usados em nano tecnologia. Portanto atualmente o elemento semicondutor é primordial na
indústria eletrônica e confecção de seus componentes.
Os materiais utilizados na fabricação de um semicondutor são: o silício encontrado facilmente na areia da praia e o germânio também facilmente
encontrado na fuligem das chaminés.
Estes materiais passam por um alto grau de purificação chegando a uma estrutura cristalina tipo açúcar ou sal, após este processo uma
quantidade muito precisa de impurezas é adicionada a este material, chamamos de “dopagem”.
As impurezas se ajustam na estrutura planar e faz uma associação de elétrons que são livres para se mover sobre a mesma e produzir um fluxo de
corrente elétrica. Ali existirá um excesso de elétrons dando a característica de semicondutor do tipo N.
Algumas outras impurezas deverão criar lacunas na superfície da estrutura planar e daí dar ao mesmo uma característica positiva pela menor
quantidade de elétrons, dando o nome de semicondutor do tipo P.
Existem diodos que determinam a tensão de corte em seus terminais, estes diodos
são chamados de diodos ZENER. Diodos também podem emitir luz como no caso os
diodos LASER, infravermelho e LED. Anodo Catodo Anodo Catodo
F2009x0431.jpg
Teste: _
Temos uma escala no multímetro específica para teste dos diodos.
Durante o teste deverá apresentar um valor medido somente quando polarizado Lâmpada Acesa
corretamente com o multímetro.
F2009x0432.jpg
_
Lâmpada Apagada
F2009x0433.jpg
F2009x0434.jpg
F2009x0435.jpg
Numa bobina a forma das linhas de campo se assemelha a forma do campo de uma
barra magnética.
F2009x0437.jpg
Corrente convencional
Quando a corrente atravessa um fio que se encontre suspenso e imerso em um campo Movimento
magnético, o fio deverá se mover devido à forças de atração e repulsão.
O sentido do movimento é determinado pelo sentido das linhas de campo magnético e
também pelo sentido da corrente no condutor elétrico.
A velocidade do movimento é determinada pela força (intensidade) do campo
magnético e pela amplitude da corrente.
O mesmo princípio pode ser usado para se movimentar o cone de um alto-falante que
dependendo da voz, uma determinada corrente atravessará a bobina fixa no cone, que Bateria
imersa no campo magnético do imã permanente, executará um movimento de atração
ou repulsão.
Condutor F2009x0438.jpg
Atração e repulsão
Num gerador elétrico o rotor gira devido a uma ação mecânica e devido ao fato de que
o mesmo se encontra imerso em um campo magnético, existirá um indução de tensão
nos terminais das bobinas do rotor.
F
N S N S
F
F
N S N S
F F2009x0440.jpg F2009x0439.jpg
A bobina esta ligada nos pontos “85” e “86”, que na maioria dos casos não possui
polaridade, mas existem relés que possuem um diodo em paralelo à bobina, neste
caso, há polaridade. F2009x0441.jpg
O terminal “30” está diretamente ligado ao “87a” enquanto não há alimentação nos
terminais “85” e “86”, porém, ao alimentar “85” e “86”, o terminal “30” será
conectado ao terminal “87”.
86 (+) 87 87a
85 (-) 30
F2009x0442.jpg
F2009x0445.jpg
F2009x0446.jpg
F2009x0447.jpg F2009x0448.jpg
Nos sensores de pressão “Piezelétrico” temos a pressão a ser medida aplicada em uma
membrana que está ligada mecanicamente a um cristal de quartzo. A membrana se
deforma e junto com ela deforma o cristal de quartzo. Este cristal quando deformado gera
uma tensão entre suas extremidades. Esta pequena tensão gerada é aplicada a um
circuito eletrônico que amplifica a tensão para um valor que o módulo pode verificar.
Como por exemplo temos sensor de pressão de ar, pressão de óleo, pressão de
combustível.
F2009x0449.jpg
F2009x0450.jpg
F2009x0452.jpg
F2009x0453.jpg
F2009x0454.jpg
Desta maneira, pode concluir que este tipo de sinal pode ser representado também
em porcentagem que se mantém no valor de tensão superior conforme ilustrado na
figura.
F2009x0455.jpg
t/T = 54,8%
F2009x0456.jpg
Existem diferentes tipos de terminais: machos, fêmeas, olhal, tubular, agulha, etc.
Ao utilizar um multímetro para medir os sinais em um conector, não colocar as
pontas de prova do multímetro na parte dianteira do conector, isso poderá danificar
os contatos dos terminais.
F2009x0458.jpg
Centros de Treinamento MB
Campinas - SP Av. Mercedes-Bens, 679 - Distrito Industrial - Campinas - SP 13054-750 (19) 3725-3685 (19) 3725-3789 [email protected]
Porto Alegre - RS Rua Paraíba, 297 - Floresta - Porto Alegre - RS 90220-100 (51) 3205-0868 (51) 3346-6236 [email protected]
Recife - PE Av. Mal. Mascarenhas de Moraes, 4152 - Imbiribeira - Recife - PE 51170-002 (81) 2138-0881 (81) 2138-0880 [email protected]