PMSB Cáceres
PMSB Cáceres
PMSB Cáceres
Relatório Final
1
MUNICIPIO DE CÁCERES
Plano Municipal de Saneamento Básico
“Relatóri
“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
2
MUNICIPIO DE CÁCERES
Plano Municipal de Saneamento Básico
“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
PREFEITURA MUNICIPAL DE CÁCERES-MT
CÁCERES
Prefeito do Município de Cáceres Vice Prefeita do Município de Cáceres
Francis Maris Cruz Antonia Eliene Liberato Dias
Assessoria Especial do Gabinete: ÁtilaGattass
Secretaria Municipal de Ação Social: Claudio Donatoni
Secretaria Municipal de Administração: Silvia Gonçaves
Secretaria Municipal de Agricultura: Manoel Matos
Secretaria Municipal de Educação: NelciLonghi
Secretaria Municipal de Esporte Cultura e Lazer: Rubens Macedo
Secretaria Municipal de Fazenda: Junior Trindade
Secretaria Municipal de Finanças: Bruno Teixeira
Secretaria Municipal de Governo: Deise Catanante
3
MUNICIPIO DE CÁCERES
Plano Municipal de Saneamento Básico
“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
Colaboradores
Msc. Rafael Pedrollo de Paes,, Eng. Sanitarista, Crea: RN120 579 647-9
647
Eng.Tomas SimõesGeoprocessamento:
Geoprocessamento: Elaboração de mapas temáticos:
Eng. Sanitarista
ta e Ambiental: Fabiana Barros e Aline
ine Nayara Rodrigues São Pedro,
Rafael Nicodemos Bruzzon, Alasson Saraiva,
Saraiva Bruna Moreira,Nivia
Nivia Alcântara Nogueira
de Resende Graziela Soares res Mendes e Isadora Pacheco Vilela– Contribuiram
comAssuntos Gerais, desde a Mobilização Social.
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Plano Municipal de Saneamento Básico
“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
Lista de Figuras
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Plano Municipal de Saneamento Básico
“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
Lista de Tabelas
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
Lista de Quadros
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Quadro 23 - Esgoto- Programa de adequaçã
adequação dos sistemas alternativos de esgoto .................. 120
Quadro 24 - Resumo dos custos do sistema de esgotamento sanitário ................................
..................................... 120
Quadro 25 - Peso específico
ecífico dos resíduos sólidos do município de Cáceres/MT ..................... 123
Quadro 26 - Setores de coleta do município de Cáceres/MT ....................................................
.................... 130
Quadro 27 - Síntese das deficiências (D) e potencialidades (P) de resíduos de Cáceres/MT ... 144
Quadro 28 - Dimensionamento dos recursos para o Sistema de Resíduos Sólidos na Sede e nos
distritos de Cáceres/MT
Cáceres/M ........................................................................................
........................ 155
Quadro 29 - Resíduos Sólidos - Destinação adequada aos resíduos sólidos ............................. 167
Quadro 30 - Resíduos Sólidos- Implantação, ampliação
ampliação e/ou melhorias no sistema de coleta dos
resíduos sólidos................................................................................................
................................ ..................................... 168
Quadro 31 - Resíduos Sólidos- Atendimento de normativas legais ................................
.......................................... 169
Quadro 32 - Resíduos Sólidos- Atendimento de normativas legais ................................
.......................................... 170
Quadro 33 - Resumo dos custos do sistema de limpeza pública e manejo de resíduos sólidos 170
Quadro 34 - Síntese das Condicionantes (C), Deficiências (D) e Potencialidades (P) do sistema
de drenagem e manejo de águas pluviais de Cáceres ................................
........................................... 178
Quadro 35 - Cálculo do indicador de drenagem urbana - Microdrenagem ............................... 195
Quadro 36 - Cálculo do indicador de drenagem urbana - Macrodrenagem .............................. 196
Quadro 37 - Drenagem urbana– Programa de implantação, ampliação e/ou melhorias no sistema
de drenagem e gestão de águas pluviais ...............................................................
............................... 198
Quadro 38 - Drenagem urbana–Programa
Programa de levantamento de dados ................................
...................................... 199
Quadro 39 - Drenagem urbana–Programa
Programa de elaboração de Planos, Leis e Políticas em gestão de
águas pluviais ................................................................................................
................................ ....................................... 200
Quadro 40 - Drenagem urbana–Programa
Programa de desocupação da população assentada em áreas de
risco ......................................................................................................................
................................ ...................... 201
Quadro 41 - Drenagem urbana–
–Programa
Programa de capacitação técnica em gestão de águas pluviais
................................
..............................................................................................................................
.............................. 201
Quadro 42 - Resumo dos custos do sistema de drenagem pluvial ................................
............................................ 202
Quadro 42 - Aplicação anual de recursos para as ações em gestão de águas pluviais e drenagem
urbana ...................................................................................................................
................................ ................... 203
Quadro 43 - Resumo de investimento financeiro anual para as ações em gestão de águas pluviais
e drenagem urbana ................................................................................................
................................ ................................ 205
Quadro 44 – Programas .............................................................................................................
................................ ............. 206
Quadro 45 - Áreas verdes públicas no perímetro Urbano de Cáceres................................
....................................... 207
8
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Plano Municipal de Saneamento Básico
“Relatório (s
(síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
SUMÁRIO
1.APRESENTAÇÃO ................................
.................................................................................................................
................. 18
2.INTRODUÇÃO ......................................................................................................................
................................ ...................... 19
3.METODOLOGIA ..................................................................................................................
................................ .................. 21
9
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“Relatório (s
(síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
4.2.7.5.Equipamentos e Serviços Públicos ................................................................
..................................... 61
5.SISTEMA DE ABASTECIMENTO
IMENTO DE ÁGUA................................................................
.................................. 62
6.SISTEMA DE ESGOTAMENTO
ENTO SANITÁRIO ................................................................
................................. 98
10
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“Relatório (s
(síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
6.4. CENÁRIOS ALTERNATIVOS DE DEMANDAS POR SERVIÇOS ......................... 109
6.5. COMPATIBILIZAÇÃO DAS CARÊNCIAS DE SANEAMENTO BÁSICO COM AS
AÇÕES DO PMSB – CÁCERES ..........................................................................................
.......................... 110
6.6. HIERARQUIZAÇÃO DAS ÁREAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIAS ............ 110
6.7. DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS E METAS ................................................................
................................... 111
6.8. OUTROS MECANISMOS COMPLEMENTARES ....................................................
.................... 112
6.9. SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO .......................................................
....................... 116
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Plano Municipal de Saneamento Básico
“Relatório (s
(síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
7.5. PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO, AMPLIAÇÃO E/OU MELHORIAS NO
SISTEMA DE COLETA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ...............................................
............... 151
7.6. DIMENSIONAMENTOS DOS RECURSOS NECESSÁRIOS AOS INVESTIMENTOS
E AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE E DAS ALTERNATIVAS PARA A
SUSTENTAÇÃO ECONÔMICA DA GESTÃO E DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS
CONFORME OBJETIVOS DO PLANO ................................................................
..................................... 154
7.7. ANÁLISE DAS ALTERNATIVAS DE GESTÃO DOS SERVIÇOS ......................... 158
7.8. PROJEÇÕES DAS DEMANDAS POR SERVIÇOS PARA UM HORIZONTE DE 20
ANOS...................... ................................................................................................
................................ ..................................... 158
7.9. CENÁRIOS ALTERNATIVOS DE DEMANDAS POR SERVIÇOS ......................... 160
7.10. COM AS AÇÕES DO PMSB – CÁCERES COMPATIBILIZAÇÃO DAS CARÊNCIAS
DE SANEAMENTO BÁSICO .....................................................................................
..................... 161
7.11. HIERARQUIZAÇÃO DAS ÁREAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIAS ............ 161
7.12. DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS E METAS ................................................................
................................... 162
7.13. OUTROS MECANISMOS COMPLEMENTARES ....................................................
.................... 163
9.DESENVOLVIMENTO URBANO
BANO E HABITAÇÃO .......................................................
....................... 207
12
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“Relatório (s
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9.1. PARÂMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO ................................................
................ 207
9.2. A DELIMITAÇÃO DO PERÍMETRO URBANO DE CÁCERES .............................. 208
9.3. AS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL - ZEIS........................................
................................ 208
9.4. IDENTIFICAÇÃO DA OCUPAÇÃO IRREGULAR EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO
PERMANENTES- APP'S ............................................................................................
............................ 209
9.5. DEFINIÇÕES DE ZONEAMENTO: ÁREAS DE APLICAÇÃO DOS
INSTRUMENTOS DE PARCELAMENTO E EDIFICAÇÕES COMPULSÓRIAS E
ÁREAS PARA INVESTIMENTO EM HABITAÇÃO E INTERESSE SOCIAL E POR
MEIO DO MERCADO IMOBILIÁRIO
IMOBILIÁ ................................................................
...................................... 210
9.6. EM RELAÇÃO À SITUAÇÃO FUNDIÁRIA E EIXOS DE DESENVOLVIMENTO
DA CIDADE, BEM COMO DE PROJETOS DE PARCELAMENTO E/OU
URBANIZAÇÃO ................................
................................................................................................
......................................... 211
11.REFERÊNCIAS
NCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................
............. 232
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MUNICIPIO DE CÁCERES
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“Relatório (s
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GLOSSÁRIO
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1. APRESENTAÇÃO
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2. INTRODUÇÃO
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O planejamento e a gestão são importantes elementos para se trabalhar de forma
preventiva e organizada na exploração e manejo dos recursos naturais. N
Nos últimos
anos, principalmente em decorrência da instituição de políticas públicas, a área de
saneamento vem sendo observada com maior atenção, principalmente nas regiões em
que a escassez de água é mais significativa.
O PMSB tem como objetivo precípuo geral
geral o Plano Municipal Integrado de
Saneamento Básico, estabelecer o planejamento das ações com participação popular e
atendimento aos princípios da Política Nacional de Saneamento Básico, da Política
Estadual de Saneamento Básico e da Política Municipal de Saneamento. A aplicação do
Plano tem por função proteger os recursos hídricos, o ambiente, garantir a saúde pública
e melhorar significativamente as condições de vida dos cidadãos.
Para entendimento da polí
política Federal do Saneamento, observa-se
se o Fluxo
Fluxograma
1 a seguir.
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MUNICIPIO DE CÁCERES
Plano Municipal de Saneamento Básico
“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
b. Diagnosticar por setor (abastecimento de água, esgotamento sanitário, resíduos
sólidos e águas pluviais), porém integrados, para todo o território do município,
áreas urbanas e rurais;
c. Propor de intervenções com base na análise de diferentes cenários e
estabelecimento de prioridades;
d. Definir os objetivos e metas de curto, médio e longo prazo;
e. Definir programas, ações e projetos necessários para atingir os objetivos e metas
estabelecidos;
f. Programar física, financeira e institucional da implantação das intervenções
definidas; e
g. Programar as revisões o e atualizações
Os objetivos específicos o
observados foram:
3. METODOLOGIA
21
MUNICIPIO DE CÁCERES
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A Metodologia para desenvolvimento do plano
lano foi baseada no termo de
referência, elaborado de acordo com as diretrizes do ministério das cidades.
Mobilização Social;
Diagnóstico integrado;
Definição de objetivos e metas;
Estabelecimento
o de mecanismos de gestão;
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Ações para emergências e Contingência;
Estabelecimento das instâncias de participação e controle social (Agência
Reguladora e ou Conselho Municipal de Saneamento);
S
Mecanismos e procediment
procedimentos para a avaliação sistemática (Revisão a cada 4
anos, anterior ao PPA).
Cartazes e banners;
Treinamento
namento de Agentes Comunitários;
Visitas e palestras em Escolas e universidade;
Entrevistas em Rádios e Jornais locais;
Eventos e audiência de apresentação em diversas escolas do município
município;
Distribuição de livreto informativo sobre as 04 (quatro) áreas do saneamento
saneamento;
Informações no eendereço
ndereço eletrônico da prefeitura:
http://www.caceres.mt.gov.br/
http://www.caceres.mt.gov.br/;
Correio eletrônico: [email protected];
[email protected]
Página em mídia social eletrônica, Face book: pmsbcáceres.
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
FASE 1 - PLANEJAMENTO DO PROCESSO
Para
ara elaboração do Plano Municipal
Mu de Saneamento Básico de Cáceres foi
considerado:
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Mecanismos e procedimentos para avaliação das ações programadas;
Formatação do Plano Municipal de Saneamento Básico;
Audiência Pública;
Adequação
ão de resultados da Audiência Pública e Consolidação do Plano
Municipal de Saneamento Básico
4. DADOS GERAIS
Inicialmente, no item
em 4.1.seráapresentada
4 a história do Município de Cáceres,
toda essa abordagem está disponível nos livros de história de Mato Grosso, em diversos
trabalhos de pesquisa do Departamento de Geografia da UFMT e da UNEMAT com
sede em Cáceres,, bem como no site da prefeitura.
prefeitura Embora esteja disponível em mídia
digital e impressa, será
erá feito um breve resumo do município para melhor enten
entendimento
do histórico dedesenvolvimento da região.
A vila de São Luís de Cáceres foi fundada em 6 de outubro de 1778 pelo tenente
de Dragões Antônio Pinto Rego e Carvalho, por determinação do quarto governador e
capitão-general
general da capitania de Mato Grosso, Luís de Albuquerque de Melo Pereira e
Cáceres.
Cáceres, conhecida anteriormente pelo nome de Vila
Vila-Maria
Maria do Paraguai, em
homenagem à rainha reinante de Portugal. No início, o povoado de Cáceres não passava
de uma
ma aldeia, centrada em torno da igrejinha de São Luiz de França. A Fazenda
Jacobina destacava-se
se na primeira metade do século XIX por ser a maior da província
de Mato Grosso em termos de área e produção. Local onde Sabino Vieira, chefe da
Sabinada, a malograda
rada revolução baiana, refugiou-se
refugiou se e veio a morrer em 1846.
As razões para a fundação do povoado foram à necessidade de defesa e
incremento da fronteira sudoeste de Mato Grosso; a comunicação entre Vila Bela da
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MUNICIPIO DE CÁCERES
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
Santíssima Trindade e Cuiabá e, pelo rio Paraguai,
Paraguai, com a capitania de São Paulo; e a
fertilidade do solo no local, com abundantes recursos hídricos.
Em 1860, Vila-Maria
Maria do Paraguai já contava com sua Câmara Municipal, mas só
em 1874 foi elevada à categoria de cidade, com o nome de São Luiz de Cáceres
Cáceres, em
homenagem ao padroeiro e ao fundador da cidade. Em 1938, o município passou a se
chamar apenas Cáceres. Em fevereiro de 1883, foi assentado na Praça da Matriz, atual
Barão do Rio Branco, o Marco do Jauru, comemorativo do Tratado de Madri, de 1750.
Junto
to com a Catedral de São Luís, cuja construção teve início em 1919, mas só foram
concluídos em 65 os dois monumentos estão até hoje entre os principais atrativos
turísticos da cidade.
A navegação pelo Rio Paraguai desenvolveu o comércio com Corumbá, Cuiabá
e outras praças, e o incremento das atividades agropecuárias e extrativistas fez surgir os
estabelecimentos industriais representados pelas usinas de açúcar e as charqueadas de
Descalvados e Barranco Vermelho, de grande expressão em suas épocas.
Em 1914, São Luís de Cáceres recebeu a visita do ex-presidente
ex presidente dos Estados
Unidos, Theodore Roosevelt, que participava da Expedição Roosevelt-Rondon.
Roosevelt Rondon. Conta
Conta-
se que ele ficou encantado com o comércio local, cujo carro-chefe
carro chefe era a loja "Ao Anjo
da Ventura", de propriedade
dade da firma José Dulce & Cia, que também era dona do vapor
Etrúria. As lanchas que deixavam Cáceres com destino a Corumbá levavam poaia (ou
ipecacuanha), borracha e produtos como charque e couro de animais e voltavam
carregadas de mercadorias finas, como sedas, cristais e louças vindas da Europa.
No início de 1927, Cáceres viveu dois acontecimentos marcantes: a passagem da
Coluna Prestes por seus arredores, que provocou a fuga de muitos moradores, e o pouso
do hidroavião italiano Santa Maria, o primeiro a sobrevoar Mato Grosso. Apartir de
1950, as mudanças passaram a ser mais rápidas.
No início dos anos 60, foi construída a ponte Marechal Rondon, sobre o rio
Paraguai, que facilitou a expansão em direção ao noroeste do Estado. A chegada de uma
nova leva migratória
ratória causada pelo desenvolvimento agrícola que projetou pólo de
produção no Estado e no país mudou o perfil de Cáceres, cuja ligação com a capital,
Cuiabá, foi se intensificando à medida que melhoravam as condições da estrada ligando
as duas cidades. É nesse período que ocorre a emancipação dos novos núcleos sócio
sócio-
econômicos. Assim, emanciparam-se
emanciparam se de Cáceres: o distrito de Mirassol D'Oeste, Rio
26
MUNICIPIO DE CÁCERES
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
Branco, Salto do Céu, Jauru, Porto Esperidião, Pontes e Lacerda, São José dos Quatro
Marcos, Araputanga, Reservaa do Cabaçal, Figueirópolis, Porto Estrela, Glória D'Oeste e
Lambarí D'Oeste. O Conjunto Arquitetônico Urbanístico e Paisagístico localizado na
área central da Cidade de Cáceres-MT
Cáceres compreende um dos pontos turísticos do
município. Tombamento Federal 2009 - Superintendência Regional de Mato Grosso -
PROC Nº1. 542-T -07
07 / DOU 31/08/201.
4.2. LOCALIZAÇÃO
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
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O Município de Cáceres tem localização estratégica privilegiada, o estado de
Mato Grosso possui 28 municípios inseridos na faixa de fronteira com a Bolívia (faixa
de 150 km) conforme Figura 3.
Cáceres está
stá localizada, também, na Bacia do Alto Rio Paraguai, conforme
conforme
representação na Figura 4.
30
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4.2.2.3. Telefonia
4.2.2.4. Pavimentação
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4.2.2.5. Transporte
4.2.2.6. Habitação
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
As áreas de proteção Ambiental correspondem as Áreas de proteção Permanente
- APP, que estão relacionadas às margens dos córregos e rios.
De acordo com estudos realizados pela prefeitura e defesa civil do município,
observam-se na sede do município pelo menos 8 (oito) áreas de risco Ambiental, sendo
5(cinco) próximas as margens do rio.
rio
É possível observar, na Figura 5, algumas áreas protegidas.
4.2.3.2. Clima
34
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
O clima é subúmido com temperatura média anual de 22,6°C, o clima é mais
ameno devido ao pantanal, em Julho o clima torna-se
torna se mais frio, tendo a temperatura
média 19,1°C em Janeiro é quente, a temperatura média é 26,4°C,
26,4°C, porém
porém, as
temperaturas podem chegar a 40°C. Sua precipitação media é de 1370 mm anuais, o
período chuvoso corresponde entre os meses de outubro a março, os demais meses o
clima fica muito seco em agosto a umidade pode chegar a 10%. (AMM, 2009). Demais
informações, incluindo séries históricas de dados, encontram-se
encontram presentes no item
Manejo de Águas Pluviais.
4.2.4. Acesso
4.2.5. População
35
MUNICIPIO DE CÁCERES
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
populações, pode ter ocorrido migração na
na região de uma cidade para outra,
provavelmente atraídos por trabalho.
Tabela 2 - População
pulação dos distritos de Cáceres em 2010
População
Distritos
Urbana Rural Total
Horizonte do Oeste 267 514 781
Nova Cáceres 207 1.214 1.421
Caramujo 1.442 1.376 2.818
Vila Aparecida 588 678 1.266
Fonte: IBGE (2010)
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
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MUNICIPIO DE CÁCERES
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
Figura 7 - Densidade demográfica de Cáceres,, com os vazios ocupacionais Fonte: Elaborado por Sara Cortez (2015),
(2015) baseado em dados do IBGE 2010
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
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MUNICIPIO DE CÁCERES
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
Figura 9- Mapa temático da cidade de Cáceres Fonte: Elaborado por Sara Cortez (2015)
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
A projeção de crescimento do município de Cáceres no horizonte de 20 anos
considerando a população flutuante está representada na Tabela 4,, esses valores serão
considerados para os cálculos das demandas dos quatros setores de saneamento bem
como na tomada de decisão dos produtos futuros.
A análise
lise do perfil socioeconômico da população de Cáceress inclui o
levantamento de dados relacionados à tendência deste
d perfil da população, a renda (sua
evolução e características) e setores da economia, que abrangem
abrange as áreas de agricultura,
turismo e setor industrial.
42
MUNICIPIO DE CÁCERES
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
4.2.6.1. Tendência do perfil socioeconômico da população
O Histograma 1 nominal mensal referente a renda por faixa salarial pode ser
observado a seguir, foi elaborado a partir dos dados fornecidos
fornecidos pelo IBGE(2010)
IBGE(2010).
Verifica-se
se que prevalece em Cáceres o rendimento
rendimento entre mais de meio a um sa
salário
mínimo, e em segundo lugar com renda até dois salários mínimos.
43
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
20.000
Habitantes
15.000
10.000
5.000
0
Até Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais Mais
1/4 de 1/4 de 1/2 de 1 a de 2 a de 3 a de 5 a de 10 de 15
a 1/2 a1 2 3 5 10 a 15 a 20
Salário Mínimo
4.2.6.3. Renda
44
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
diminuiu:
u: o Índice de Gini (grau de concentração de renda) passou de 0,55 em 1991
para 0,61 em 2000 e para 0,53 em 2010.
2010 (IBGE 2010).
Em relação ao trabalho no município de Cáceres, entre 2000 e 2010, a taxa de
atividade da população de 18 anos ou mais passou de em 65,00% 2000 para 67,71% em
2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação passou de 12,36% em 2000 para
8,46% em 2010, o grau de formalização dos ocupados de 18 anos ou mais foi de
42,23% em 2000 para 54,43% em 2010.
O rendimento médio dos ocupados com renda de até 1 salário mínimo com 18
anos ou mais em 2000 era de 52,99% para 18,59% em 2010, já os ocupados com
rendimento de até 2 salários
rios mínimos de 18 anos
ano ou mais no ano de 2000 era 79,58%
para 72,51% em 2010.
Em 2013 o documento organizado pela Frente
Frente Nacional dos Prefeitos (FNP),
indicou o município de Cáceres para a lista dos 100 municípios populosos com baixa
renda per capita e alta vulnerabilidade socioeconômica. O grupo, chamado de g100,
engloba as cidades com mais de 80 mil habitantes, que apresentaram
apresentaram seus balanços
contábeis com os mais baixos níveis de receita pública per capita do país e alta
vulnerabilidade social de seus habitantes.
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
Figura 10 -Setores
- econômicos de Cáceres
Fonte: IBGE(
IBGE(2013)
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
Efetivo de rebanho bovino (cabeças) e demais produções no município de Cáceres
Quadro 2 -Efetivo
em 2012 e 2013
Animais 2012 2013 Unidade
Asininos 193 149 cabeças
Bovinos 920.179 1.003.780 cabeças
Bubalinos 815 806 cabeças
Caprinos 434 346 cabeças
Equinos 8.544 7.363 cabeças
Galinhas 69.117 - cabeças
Galos, frangas, frangos e pintos - 87.400 - cabeças
Galinha de angola - 49.051 adulto
Ganso - 17 adulto
Pato - 45 adulto
Peru - 27 adulto
Leite de vaca – produção – quantidade 13.847 - mil litros
Leite de vaca – valor da produção 9.693 - mil reais
Muares 2.600 1.415 cabeças
Ovinos 12.273 10.709 cabeças
Suínos 13.610 5.039 cabeças
Vacas ordenhadas – quantidade 12.485 - cabeças
Peixe - 41.549 adulto
Alevinos - 355.700 alevinos
Fonte: IBGE, Produção da Pecuária Munic
Municipal 2012. Rio de Janeiro: IBGE(2013).
NOTA 1: Atribui-se se zeros aos valores dos municípios onde, por arredondamento, os totais não atingem a unidade
de medida. Instituto de defesa do Estado de Mato Grosso 2013
2013- unidade Cáceres
47
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
Imaculada Conceição e o Instituto Santa Maria atuam há longa data em Cáceres. As
atividades do Projeto Rondon, com a presença da Univ. Federal e da Univ. Católica de
Pelotas, desde anos 1970, potencializou a instalação de cursos superiores.
es. Em 1978 foi
criado o Inst. dee Ensino Superior de Cáceres, incorporado pelo Estado em 1985 e atual
Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT).
A UNEMAT em seus diversos cursos recebe diariamente centenas de alunos de
municípios da região. No campus de Cáceres, estão em funcionamento 12 carreiras
superiores regulares,
gulares, entre elas medicina e 1turma especial de Turismo, oferece também
cursos de pós-graduação
graduação interinstitucionais de mestrado e doutorado.
Além da UNEMAT, outras instituiçõe
instituiçõess privadas, oferecem cursos superiores
regulares. Foi criada a Escola Agrotécnica Federal de Cáceres em 1980, atual IFET, que
vem diversificando sua oferta de cursos, como zootecnia e técnico em florestas,
incluídos hoje o Bacharelado em Engenharia Florestal
Florestal e Tecnólogo em Bicombustíveis.
A rede hoteleira, é mais bem aparelhada no trecho da rodovia federal que corta à
cidade do que no centro da mesma. Esta rede hoteleira funciona articulada com a pesca
esportiva, criando atividades turísticas que tem o Rio Paraguai como principal atrativo.
Os serviços de hotelaria são significativos, para dar suporte a um grande movimento de
veículos entre Acre, Rondônia e o Sudoeste de Mato Grosso com o restante do país.
Muitos proprietários de hotéis possuem pousadas ou barcos-hotéis,
b hotéis, em
atividades complementares.
mplementares. O Rio Paraguai gera um conjunto de serviços
complementares, hotelaria, restaurantes, alugueis de embarcações, venda de
equipamentos, de iscas, guias, piloteiros de lanchas, barcos hotéis, pousadas ao longo do
rio,, e, o Festival Internacional de Pesca (FIP), que ocorre anualmente (SEMATUR,
2012).
Os serviços de transporte são significativos. No passado, o antigo aeroporto
tinha linhas regulares de Cáceres para Cuiabá, atualmente dois terminais rodoviários
atendem grande
rande fluxo diário de ônibus intermunicipais,, interestaduais e para a área rural
que tramitam em Cáceres.
O transporte fluvial em Cáceres é de importância crescente. Em 1975 a
PETROBRAS inaugurou suas novas instalações, hoje ampliadas e operadas pelas
DOCAS
AS DE MATO GROSSO LTDA, escoando arroz, milho e madeira. Atualmente,
este terminal opera principalmente com a exportação de soja.
48
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
De acordo com dados do IBGE até 2011 as empresas mantinham
aproximadamente 15% da população do município ocupada,
o seja assalariado
iado ou não.
A Junta comercial – Jucemat, posto de Cáceres forneceu o total de 4779
unidades empresariais até março de 2014.
i. Agropecuária
49
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
Cáceres
ceres possui ainda indústrias de couro, dois curtumes, quatro frigoríficos ou
abatedouros com abate médio de aproximadamente 100 cabeças de gado bovino por
unidade, um laticínio, produção de madeira (vinte e três mil hectares com plantação de
tecaee extração de borracha) e uma empresa de exploração mineral (calcário e brita).
(Dados obtidos em março de 2014 com os técnicos da Coordenação de Vigilância em
Saúde).
A produção de soja está expandindo em Cáceres
Cáceres com expectativas de
crescimento em curto prazo.
ii. Turismo
50
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
iii. Oportunidades
51
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Pontos Fortes e Oportunidades do Território da Grande Cáceres (2010)
Quadro 3 -Pontos
Pontos fortes Oportunidades
1 – Ambiente Favorável – água, solo e clima 1 – Organização de um Plano de Produção,
Comercialização e Mercado.
2 – Informação Tecnológica – UNEMAT (Campi 2 – Agregar valores a diversificação de produção
em Cáceres e Pontes e Lacerda) e IFET (Pontes e com Agroindústrias com capacitação e pesquisa
Lacerda)
3 – Infra estrutura boa em estradas e redes de 3 – Projetos de agroindústrias
energia exceto as estradas vicinaiss que apresentam
problemas principalmente no período chuvoso
4 – Uma boa Bacia Leiteira e diversidade na 4 – Projeto de capacitação da cadeia produtiva
produção
5 – Boas práticas produtivas e organização social 5 - Organização
nização das cadeias produtivas do leite,
mel, piscicultura, ovinocaprinocultura, seringueira,
agroturismo, avicultura e FLV
6 – Turismo ambiental, rural, histórico e cultural 6 – Projetos de Turismo e Preservação Ambiental
7 – Cadeia Produtiva do Mel bemem estruturada 7 – Diversificação da produção e projetos de casas
do Mel
8 – Rede de produção de artesanato 8 – Geração de emprego e capacitação na produção
de artesanato
Fonte: MDA(2010)
52
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
4.2.7. Uso do Solo
53
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
Em 2012, Silva et al analisaram os assentamentos rurais no município de
Cáceres/MT. A pesquisa evide
evidenciou
nciou que nos assentamentos em Cáceres/MT as famílias,
na sua maioria, trabalham a terra de forma individual/familiar, sendo a pecuária leiteira
a principal atividade econômica desenvolvida pelas famílias para se manter. Além disso,
os resultados indicaram que a conquista da terra para as famílias assentadas significou
melhoria importante em suas condições de vida.
Os autores Silva et al(2012)
al( observaram que a infra-estrutura
estrutura básica de
habitação, educação, energia, água e estradas existentes nos assentamentos
assentamentos precisam ser
melhoradas e outros serviços essenciais implementados e/ou reativados. Em relação ao
saneamento básico, em 2014 com os levantamentos in loco foi possível observar a
insatisfação das comunidades, principalmente em relação à qualidade da água
água. A
experiência de projetos de Reforma Agrária em Cáceres, e em Mato Grosso de forma
geral, tem evidenciado que não basta somente distribuir terras, é preciso políticas
públicas de assistência técnica e crédito rural como incentivo e auxílio às famílias.
Barros (2010) desenvolveu estudos na área denominada de Pantanal do Corixo
Grande, Cáceres – MT, a autora relatou que na região a distribuição de recursos hídricos
não é uniforme, apresentam-se
se desprovida de águas superficiais, existindo regiões com
graves cenários de escassez, em quantidade, destacando os projetos de assentamento
Jatobá, Nova Esperança, Bom Sucesso e Sapiqua, e em quantidade e qualidade os
projetos Katira, Corixo e Rancho da Saudade.
Os resultados do trabalho de Barros (2010) permitiram concluir
ncluir que embora
localizada na região pantaneira, a área de estudo é carente de recursos hídricos; mesmo
que esteja inserida numa região intensamente dobrada e falhada (Cinturão de
dobramentos Paraguai-Araguaia),
Araguaia), os assentamentos estão localizados na Zona de
Cobertura Sedimentar de Plataforma, cujas rochas encontram-se
encontram se menos deformadas
(Formações Araras e Raizama); as zonas aquíferas mais promissoras são os sedimentos
da Formação Pantanal, e na região de contato entre as Formações Raizama e Araras; as
rochas
as carbonáticas da Formação Araras se apresentam como as piores condições
aquíferas, com grande índice de poços improdutivos e secos; o aquífero freático na
região possibilita a captação subterrânea via poços rasos e cacimbas, e as famílias de
assentados see utilizam de vários meios de captação hídrica e transporte para suprir a
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
demanda familiar, com comprometimento de ordem quantitativa e qualitativa de suas
águas.
Nos assentamentos rurais são considerados como valores do consumo para
dessedentação humana 500
00 L/dia/família e para dessedentação animal de pequeno e
grande porte os valores de 880 L/dia, método utilizado na Bacia do Rio Sinos/RS
(LANNA, 1999).
Os assentamentos Rancho da Saudade, Corixo, Katira e Sapiqua, possuem os
principais poços escavados, não
não se restringindo ao abastecimento doméstico e
dessedentação de animais. Dependendo da vazão, atendem lotes vizinhos que não
obtiveram êxito na perfuração (BARROS, 2010).
A disponibilidade média de água para atender as 299 famílias de acordo com
Barros (2010),, está abaixo da demanda exigida, com déficit hídrico para os dois
métodos utilizados, de 31.437/L/dia (dessedentação humana) e de 350.620 L/dia
(dessedentação humana e animal).
Observa-se
se que a distribuição dos assentamentos no município de Cáceres
ocorre
orre em diversas áreas (Figura 12),
1 desde ass proximidades da área urbana, como o PA
Facão-Bom
Bom Jardim que é o mais recente e mais distante da sede. Os assentamentos ao
longo da rodovia de articulação com a Bolívia e próximos a linha de fronteira, tem
criado uma nova dinâmica demográfica naquela área.
55
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
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parte, e comercializado o excedente, com isso a renda média familiar mensal varia entre
01 e 03 salários mínimos.
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Desenvolvimento Humano no município de Cáceres, ano base 2010, 2000 e 1991
Tabela 8 -Desenvolvimento
Percentual da Subíndice de Índice de
Subíndice de
população de escolaridade Desenvolvime
frequência escolar
18 anos ou fundamental da nto Humano
da população
mais com população adulta Municipal
Ano jovem – IDHM
fundamental – IDHM Dimensão
Educação
completo Educação Educação
I_ESCOLARID
I_FREQ_PROP T_FUND18M IDHM_E
ADE
2010 0,695 52,52 0,525 0,633
2000 0,445 35,96 0,36 0,415
1991 0,194 21,34 0,213 0,2
Fonte: Atlas (2013). Disponível em:
em:http://www.pnud.org.br/ Acesso em: 2014
Tabela 9 - Desenvolvimento
ento Humano 2013 município de Cáceres, ano base 2010, 2000 e 1991
Índice de
Índice de
Desenvolvimento Renda Índic
Índice de
Esperança Desenvolvimento
Humano per Desenvolvimento
Ano de vida ao Humano
Municipal – capita Humano
nascer Municipal –
Dimensão média Municipal
Dimensão Renda
Longevidade
ESPVIDA IDHM_L RDPC IDHM_R IDHM
2010 73,76 0,813 590,43 0,691 0,708
2000 70,03 0,751 442,8 0,645 0,586
1991 64,25 0,654 271,34 0,566 0,42
Fonte: Atlas (2013). Disponível em:
em:http://www.pnud.org.br/ Acesso em: 2014.
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A Associação Regional de Produtores Extrativistas do Pantanal (ARPEP), é uma
entidade civil sem fins lucrativos, formada
formada por agroextrativistas, ecologistas e está no
processo de transição da agricultura tradicional para a agroecológica.
Fundada em 23 de novembro de 2009 com sede em Cáceres-MT,
Cáceres MT, estimula seus
associados à produção diversificada para o auto consumo e para
para a comercialização dos
excedentes em feiras livres dos municípios da região.
Em 2012 o referido grupo possuía 108 associados/as em 08 assentamentos e
comunidades rurais: Assentamento Margarida Alves, Corixinha, Facão-
Facão São José, Sadia,
Bom Jardim, Katira,, e comunidade Nossa Senhora da Guia e Guanandi, possuía 04
unidades de beneficiamento de frutos do cerrado: cumbaru, babaçu e pequi.
Além de explorar novas idéias para sua reprodução nos assentamentos faz
trabalho periódico de formação política com os participantes
participantes do grupo sobre direitos das
mulheres, entre outros assuntos relacionados com o projeto.
O assentamento Margarida Alves, localizado entre os municípios de Cáceres e
Mirassol D’Oeste no estado do Mato Grosso, conta com uma área de 3902,00 mil
hectares,
ctares, e possui 145 famílias assentadas,realizam o trabalho de produção fazendo o
aproveitando do bioma local, que se faz por meio do beneficiamento dos frutos do
cerrado.
Conforme a pesquisa de Silva (2012),, Tânia Paula até 2012, os assentamentos
que trabalhavam
am no grupo, pelo menos 30% da renda familiar provinha do trabalho das
mulheres que pertencem ao Grupo das Margaridas e para elas é uma mudança
significativa no contexto do assentamento.
59
MUNICIPIO DE CÁCERES
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
O PBF beneficiou, no mês de jan de 2014, 7.488 famílias, representando uma
cobertura de 109,4 % da estimativa de famílias pobres no município. As famílias
recebem benefícios
os com valor médio de R$ 142,20 e o valor total transferido pelo
governo federal em benefícios às famílias atendidas alcançou R$ 1.064.814 no mês.
60
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
4.2.7.5. Equipamentos e Serviços Públicos
61
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
5. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
62
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
injetam água clorada diretamente na rede de distribuição (Nortec, 2011). Conforme
Nortec (2011), outro poço tubular também integra o SAA Cáceres/MT, o PT Cohab
Nova, porém ao invés de injetar água
água clorada diretamente na rede, esse poço alimenta
um reservatório de 100 m3 de capacidade (REL 3). A região do aeroporto também é
abastecida por poços. Na Figura 13
1 é apresentado um esquema do sistema.
63
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
Outro fato que difere o Distrito de Vila Aparecida dos outros dois citados é que
o sistema que fornece água para a comunidade não é gerenciado pela operadora
responsável pelos serviços de saneamento do município e sim pela
pela população local. Os
usuários contribuem com um valor mensal (R$ 10,00) pago administrador local,
responsável por fazer a manutenção do sistema.
O Distrito de Nova Cáceres (antiga Vila Sadia) é abastecida por (dois) poços
novos foram perfurados no ano 20
2012
12 pela Funasa com àgua doce da qual foram
instalados bombas recentes.
64
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
Também para área rural observam-se
observam se mesclas de soluções S2 e S3,
especialmente em áreas não atendidas pela operadora dos serviços de saneamento.
Em relação à qualidade dos serviços observou-se,
obs se, durante realização de visitas
de campo (período de 04/02/14 a 07/02/14), que há reclamações, por parte da
população, especialmente no que diz respeito à qualidade da água distribuída.
Problemas com intermitência no abastecimento e valores de faturas
faturas também foram
observados. A realização de pesquisas junto à população (aplicação de questionários)
também indica a existência de dificuldades na qualidade dos serviços de abastecimento
de água.
65
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
Quadro 5 - Características dos conjuntos motores
bomba (estação elevatória principal)
Conjunto 1 Conjunto 2
Vazão: 220 L.s
L.s-1 Vazão: 185 L.s-1
HMT: 28 mca HMT: 28 mca
Potência: 150 cv Potência: 125 cv
Rotação: 1740 rpm Rotação: 1740 rpm
Marca: IMBIL Marca: Worthington
Modelo: ITA – 250/290 Modelo: D – 1011
Fonte: NORTEC (2013a)
5.1.4. Adução
5.1.5. Tratamento
66
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
metálica com capacidade de 80 L.s-1.Durante a realização de visitas técnicas as
instalações da ETA algumas dificuldades foram observadas que estão apresentadas a
seguir:
Falta de rotinas operacionais e equipamentos para a medição de vazões de
entrada das ETA 1 e ETA 2;
Falta de rotinas operacionais em decantadores e controles de vazamentos nas
subunidades da ETA (canais, floculadores, decantadores, filtros);
Falta para controle de dosagens de produtos químicos para o tratamento;
Falta de perfis de decantação nos decantadores da ETA 1;
Falta de unidades de filtração com provável subdimensionamento dos filtros;
filtros
Necessidade de troca de material de filtração dos filtros (material suporte e
materiais de filtração).
Nas áreas onde são utilizadas soluções alternativas coletivas e individuais,
encontradas nas áreas rurais, a forma de tratamento refere-se
refere à desinfecção.
ção. Em alguns
casos o método da fervura também é utilizado para o tratamento da água.
67
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
Quadro 6 – Características dos conjuntos motores bomba (EEAT-01)
Conjunto 1 Conjunto 2 (reserva)
Vazão: 70 L.s-1
1 Vazão: 25 L.s-1
HMT: 35 mca HMT: 35 mca
Potência: 50 cv Potência: 30 cv
Rotação: 3560 rpm Rotação: 1775 rpm
Marca: IMBIL Marca: Worthington
Modelo: ITA – 100/160 Modelo: D – 814 – 3x2x13
Fonte: NORTEC (2013a)
A EEAT-02
02 recalca água do REN 02 (reservatório enterrado 02) para a rede de
distribuição,
buição, sendo que o excedente é direcionado para o REL 02 (reservatório de
jusante) que abastece por gravidade a rede de distribuição (NORTEC, 2013b).
Informações técnicas da estação elevatória EEAT-02
EEAT estão apresentadas no Quadro 7
7.
Para
ra o caso da cidade de Cáceres/MT, há carência de informações técnicas
acerca da tipologia e características da rede de distribuição. As informações existentes
estão expostas a seguir:
Não há setorização da rede de distribuição (NORTEC,
( 2013a);
Não há macromedição
romedição no SAA (NORTEC,
( 2013a);
O índice de hidrometração é de 70% (NORTEC, 2013a);
68
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
Os diâmetros, materias e extensão da rede
rede estão apresentados na Tabela 11
11.
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
ampliação da capacidade de adução; (3) a construção de uma nova ETA; (4) a
construção de novos reservatórios; (5) expansão e manutenção de redes de distribuição
de água. Do mesmo modo, para as ações/projetos de conservação de água apresentam
apresentam-
se: (1) a mudança na estrutura tarifária; (2) a redução da pressão na rede de distribuição
de água; (3) a implementação de programas de redução de perdas;
perdas; (4) a implementação
de programas de incentivo a redução do consumo de água; (5) implementação de
programas de educação ambiental.
Sugere-se
se que a decisão de ampliação do SAA ou implementação de
ações/projetos de conservação de água seja subsidiada por metodologias específicas de
auxílio à decisão e além da efetiva participação da população.
De acordo com Mato Grosso (2014), a Q95 para essa região é de 785,64 m3.s-1.
Ainda, segundo Mato Grosso (2007), o limite máximo individual, para outorga para
captação/derivação de água superficial é de 20% da Q95, situação do caso em estudo.
Na Tabela 13 são apresentados os dados de vazão de demanda atual, de demanda futura
e disponibilidade de água.
Demanda atual (m3.s-1) (a) Demanda futura (m3.s-1) (b) Disponibilidade (m3.s-1) (c)
70
MUNICIPIO DE CÁCERES
Plano Municipal de Saneamento Básico
“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
5.2.2. Levantamento e avaliação das condições dos atuais e potenciais mananciais
71
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
5.2.3. Informação aos consumidores e usuários do serviço
A seguir
eguir será apresentado o mapa atualizado 2015 referente o Sistema de
Abastecimento de Água
ua (SAA) de Cáceres –MT,
MT, o diagnóstico do SAA, condições de
abastecimento na área urbana.
72
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Sistema de Abastecimento de
Plano Municipal de Saneamento Básico
“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES” Água (SAA) de Cáceres –MT
Diagnóstico do SAA,
condições de abastecimento
Figura 18 – Mapa atualizado 2015 referênte ao Sistema de Abastecimento de Água (SAA) de Cáceres/MT
Fonte: Elaborado para o PMSB
1 -Distrito industrial 10 Rodeio 19 Jardim Guanabara 28 Monte Verde 37 São Jorge 46 Betel
2 -Garcês 11 Jardim Cidade Nova 20 Lavapés 29 Jardim Celeste 38 Santos Dumont 47 Cohab Nova
3 -Reserva Serraria Cáceres 12 Jardim do Trevo 21 Bairro da Ponte 30 Centro 39 Boa Esperança 48 Jardim Solução
4 -Vila Real 13 Jardim Imperial 22 Área Militar 31 Cidade Alta 40 Santa Rosa 49 Jardim Padre Paulo
5 -Santo Antônio 14 São Lourenço 23 Maracananzinho 32 São José 41 Vila Irene 50 Vista Alegre
6 -Junco 15 Jardim Paraíso 24 Santa Isabel 33 Cavalhada I 42 Cavalhada III 51 Jardim Aeroporto
7 Vitória Régia 16 Jardim São Luiz 25 São Miguel 34 Cavalhada II 43 Santo Ângelo
8 Jardim Nova Era 17 Santa Cruz 26 Cohab Velha 35 Vila Espírito Santo 44 Massa Barro
9 Empa 18 Jardim Marajoara 27 Vila Mariana 36 DNER 45 Vila Nova
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
5.3. ANÁLISE CRÍTICA DO PLANO DIRETOR DE ABASTECIMENTO DE
ÁGUA
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
Além do levantamento das potencialidades e deficiências do sistema
sistema deve
deve-se
realizar o estudo dos cenários de evolução, os quais auxiliarão no estabelecimento dos
períodos para cumprimento de objetivos, metas e ações. De acordo com a Lei Federal nº
11.445, de 05 de janeiro de 2007, as projeções das demandas por serviços de
saneamento básico deverão ser estimadas para o horizonte de20 anos. Porém, cada
cenário deve ser considerado em horizonte temporal distinto, sendo:
Imediatos ou emergenciais: até 1 ano;
Curto prazo: entre 1 a 4 anos;
Médio prazo: entre 4 a 8 anos;
Longo
o prazo: entre 8 a 20 anos.
As medidas e providências necessárias para a implementação do PMSB deverão
estar concluídas até 31/12/2014, de modo que o período de vigência de 20 anos será
contado a partir de 01/01/2015, com término em 31/12/2034. Desta forma,
forma, os cenários
ficam definidos como:
Imediatos ou emergenciais: até 1 ano - (2015);
Curto prazo: entre 1 a 4 anos - (2015 a 2018);
Médio prazo: entre 4 a 8 anos - (2018 a 2022);
Longo prazo: entre 8 a 20 anos - (2022 a 2034).
75
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“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
76
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Plano Municipal de Saneamento Básico
“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
Quadro 9 – Dimensionamento de recursos para demandas no Sistema de Abastecimento de Água de Cáceres/MT (continuação)
Custo Custo Meta de
Fontes de Meta de execução
Programas Ações estimado da estimado do execução da Referências de estimativa de custos
financiamento dos programas
ação (R$) programa ação
Ampliação da Parte elétrica (quadro de comando e fiações) orçado Tabela do
capacidade de SINAPI+ Eletricista R$ 12,17/h (8 h/d * 15dias) Conjunto
bombeamento e 500.000 MCidades De 1 a 4 anos Curto Prazo motor-bomba
bomba (Orçado em em empresa especializada + instalações
quadro de energia dos conj. moto bomba horizontal CV (SINAPI 73836/004)
(Captação) Também ref. Fornecedores.
Custo estimado em projetos (R$21.000,) com características
semelhantes à realidade de Cáceres, porém,
porém custo real da
Reforma do local de
112.550, Próprios De 1 a 4 anos Curto Prazo reforma dependerá do projeto da nova ETA a ser implantada.
captação de água
(Conjunto
Conjunto moto bomba 7,5H 220CV trifásico, preço orçado
13.850,00) + quadro de energia)
Ampliação da
Curto, Médio e Reservatório, instalação e frete, Orçado em empresa
capacidade de 2000.000 Próprio De 1 a 20 anos
Longo prazo especializada
reservação
Planejamento,
A estimativa de custo foi realizada com em relação a nº de
melhorias e domicílios até 2034: 50.000 domicílios e o valor rede instalado
por domicilio: R$ 170,00 m. Obs.: a faixa de preço escolhida
modernização Ampliar a rede de Curto, Médio e
17.000.000 M cidades De 1 a 20 anos para atendimento dos domicílios (1.000 < D >2.000), pois se
distribuição de água Longo prazo
do sistema de sabe que a implantação de redes acontece por se setores ou por
bairro em tempos diferentes e cada bairro/setor têm ato. 1.000 a
abastecimento
2.000 domicílios.
de água
Projeto executivo
302.343 Até 1ano Orçado com especialista em cotações de mercado/ 2014
para nova ETA
M cidades
Execução da nova Considerando 50.000 domicílios estimado para 2034, segundo
estação de 3.000.000 projeções de população apresentada custo unitário da estação
tratamento da água Curto, médio e longo relacionado ao número de famílias atendidas R$ 60,00/hab.
De 1 a 8 anos
prazo
Manutenção das
2.000.000 Próprios Orçado com especialista em cotações de mercado/ 2014
instalações ETA
Custo estimado em empresa de análise de efluente
efluente. Atualmente
Controle e
são feitas 1600 Ensaios de Amostras,
Amostr (custo anual R$ 36.800,00)
monitoramento da 836.200 De 1 a 20 anos
+ duas análises físico químicas e bacteriológica conforme
qualidade da água
portariaa 2914
2914/2014 a ( custo anual de R$ 5.010,00).
77
MUNICIPIO DE CÁCERES
Plano Municipal de Saneamento Básico
“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
Quadro 9 – Dimensionamento de recursos para demandas no Sistema de Abastecimento de Água de Cáceres/MT (continuaç
(continuação)
Custo Custo Meta de
Fontes de Meta de execução
Programas Ações estimado da estimado do execução da Referências de estimativa de custos
financiamento dos programas
ação (R$) programa ação
Implantação de
programa de controle
de perdas com
Curto, Médio e
pesquisas 55.000 De 1 a 20 anos Orçado com especialista em cotações de mercado/ 2014
Longo prazo
sistemáticas de
vazamentos
Desenvolvimento de
ações de fiscalização
Curto e médio e
para coibir 10.000 De 1 a 20 anos Orçado com especialista em cotações de mercado/ 2014
longo prazo
desperdícios
78
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Plano Municipal de Saneamento Básico
“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
Quadro 9 – Dimensionamento de recursos para demandas no Sistema de Abastecimento de Água de Cáceres/MT (continuação)
Custo Custo
Fontes de Meta de
estimado estimado Meta de execução
Programas Ações financiament execução da Referências de estimativa de custos
da ação do dos programas
o ação
(R$) programa
Capacitação dos
140.800 Orçado com especialista em cotações de mercado/ 2014
recursos humanos
Realização de
campanhas de
conscientização da
importância e
custos dos serviços
de abastecimento
de água
Realização de De 1 a 20 Curto, médio e
anos longo prazo Custo médio de equipe padrão de educação ambiental=
campanhas
181.390 R$ 755,00/equipe por mês, Tabela 8A, (9.069 ao ano),
Adoção de educacionais e de considerando tempo de 20 anos
medidas conscientização 330.190 Próprios
preventivas sobre o uso
responsável da
água, tanto nas
residências quanto
em instituições,
indústrias, órgãos
públicos, etc.
Reformular o
sistema de
cobrança dos Orçado com especialista na área (Advogado Civil/
8.000 De 1 a 4 anos Curto prazo
serviços de Administrativo)
Abastecimento de
Água
Total R$ 311.279.818
79
MUNICIPIO DE CÁCERES
Plano Municipal de Saneamento Básico
“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
Quadro 10 - Dimensionamento de recursos para demandas no Sistema de Abastecimento de Água nos distritos de Cáceres/MT
Custo Meta de
Custo Meta de
estimado Fontes de execução
Programas Ações estimado do execução Referencias de estimativa de custos
cu
da ação financiamento dos
programa da ação
(R$) programas
Instalação de reservatório
de75 m3 na comunidade
70.000
do Caramujo
Reservatório, instalação e frete, Orçado em empresa
Funasa Até 1 ano Imediata
Instalação de reservatório especializada ((Fábrica/SP)
de 35 m3 na comunidade
30.000
Vila Aparecida
Implantação de sistema
de tratamento da água na
Vila Aparecida e Nova 15.000 Funasa Até 1 ano Imediato Estima-se
se R$ 5.000 por instalação *3 poços
Cáceres
Planejamento,
melhorias e 3.434.949
Custo estimado em empresa de análise de efluente,
modernização
do sistema de levando em consideração os parâmetros básicos de
Curto,
abastecimento Operação e
De 1 a 20 médio e
qualidade exigidos pela SEMA. Valor médio R$200
R$200,00/
monitoramento dos 1.008.000 Próprios ponto, e 5 poços a serem monitorados em 20 anos +
de água anos longo
sistemas de tratamento Salário do operador= (R$ 9.600/ano, considerando salário
prazo
de R$ 800,00/mês) * 4 comunidades *20 anos
80
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Plano Municipal de Saneamento Básico
“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
Quadro 10 – Dimensionamento de recursos para demandas no Sistema de Abastecimento de Água nos distritos de Cáceres/MT (continuação)
Custo Meta de
Custo Meta de
estimado Fontes de execução
Programas Ações estimado do execução Referencias de estimativa de custos
da ação financiamento dos
programa da ação
(R$) programas
81
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Plano Municipal de Saneamento Básico
“Relatório síntese do PMSB – CÁCERES”
Quadro 10 – Dimensionamento de recursos para demandas no Sistema de Abastecimento de Água nos distritos de Cáceres/MT (continuação)
Custo Meta de
Custo Meta de
estimado Fontes de execução
Programas Ações estimado do execução Referencias de estimativa de custos
da ação financiamento dos
programa da ação
(R$) programas
Realização de campanhas
de conscientização da
importância e custos dos
serviços de abastecimento
de água
(Valor Curto,
Realização de campanhas
incluso na De 1 a 20 médio e Orçado com especialista em educação ambiental
educacionais e de
zona anos longo (Engenheiro Sanitarista)
Adoção de conscientização sobre o
urbana) prazo
medidas uso responsável da água, Próprios
preventivas tanto nas residências
quanto em instituições,
indústrias, órgãos
públicos, etc.
(Valor
Reformular o sistema de
incluso na De 1 a 4 Curto Orçado com especialista na área (Advogado
cobrança dos serviços de
zona anos prazo Civil/ Administrativo)
Abastecimento de Água
urbana)
TOTAL R$ 5.090.486
82
MUNICIPIO DE CÁCERES-MT
Plano Municipal de Saneamento Básico-PMSB
Básico
“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
Os objetivos que serão abordados a seguir foram baseados nos seguintes aspectos:
As conclusões sobre a avaliação do diagnóstico do sistema de abastecimento de
água;
Os estudos de demanda, que projetaram cenários tendenciais das vazões de água
que serão consumidas no município de Cáceres;
As reivindicações apresentadas pela população no momento das entrevistas e as
observações feitas em visitas técnicas.
A seguir, estão elencados os objetivos, justificativas e metas a serem
desenvolvidos durante a vigência do PMSB.
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Plano Municipal de Saneamento Básico-PMSB
Básico
“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
a) Captação e tratamento
Justificativa: Atualmente o volume captado e tratado já não é o suficiente para atender
a demanda sendo assim necessária a construção
construção de uma nova estação de tratamento.
Objetivo: Atender 100% da população urbana
Metas e Curto prazo: Médio prazo: Longo prazo:
prazos: Construção de 100% Atendendo 100 % Atendendo 100% dos
da nova estação dos usuários usuários
b) Redes de abastecimento
cimento
Justificativa: De acordo com o SNIS 2012 aproximadamente 11 % dos domicílios não
eram atendidos pelo sistema de público de abastecimento (conforme informações do
SAEC e secretaria de saúde do município atualmente cerca de 95% dos domicílios são
atendidos).
Objetivo: Atender 100% da população urbana
Metas e Curto prazo: Médio prazo: Longo prazo:
prazos: Ampliação de 98% Ampliação de 99% Ampliação de 100%
c) Qualidade da água
Justificativa: Atualmente as estações apresentam problemas em alguns parâmetros
parâmetros da
qualidade da água e buscando atender a Portaria 2.919 de 2011 que dispõe sobre os
procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e
seu padrão de potabilidade.
Objetivo: Atender 100% da população urbana
Metas e Curto prazo: Médio prazo: Longo prazo:
prazos: Eficiência de 100% da Eficiência de 100 % Eficiência de 100% da
água distribuída da água distribuída água distribuída
Esta parte do plano contém a relação dos programas e das ações de gestão
necessárias para o alcance dos objetivos estratégicos.
estratégicos. A partir desta lista são previstos
investimentos para melhoria da gestão comercial e operacional dos sistemas de água.
Os programas e ações de gestão previstos no Prognóstico para ao sistema de
Água estão descritos e conceituados, a seguir:
Projeto do Sistema
istema de Água: é o conjunto dos elementos necessários e
suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Tem por finalidade
contribuir para melhoria da qualidade de vida da população
população (Saúde Pública),
mediante a construção, ampliação e estruturação dos serviços de coleta e
tratamento de Água.
Plano de Capacitações de Pessoal (sistema cadastral, modelagem, perdas,
operação de ETAsetc.)
ETAsetc ) mobilizar, articular e desenvolver conhecim
conhecimentos,
recursos, habilidades e experiências que agreguem valor à instituição e valor
produtivo ao indivíduo, no que diz respeito ao saber fazer, apropriando
apropriando-se dos
meios adequados para alcançar os objetivos;
Programa de Manutenção Preventiva nas Unidades dos
dos Sistemas de
Abastecimento de Água: como, limpeza e pintura dos reservatórios, manutenção
nos equipamentos das estações de água e nos booster, manutenção nos
equipamentos da estação de tratamento de água.
A caracterização das necessidades futuras está de
descrita
scrita a seguir e os itens
abordados estão inseridos nas ações e programas de gestão descritos no Prognóstico:
Ressalta-se
se a importância de que as ligações estejam corretamente vinculadas às
várias categorias de consumidores
consumidores para que a estrutura tarifária represente efetivamente
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Plano Municipal de Saneamento Básico-PMSB
Básico
“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
um instrumento de justiça social, onerando cada consumidor em função do uso que ele
faz da água distribuída e privilegiando os usos considerados de subsistência, estes
imprescindíveis.
Neste item, serão tratados dos mecanismos previstos para a avaliação sistemática
das ações programadas para a implementação desenvolvimento e controle social do
Plano Municipal de Saneamento Básico.
Bá
As ações previstas compreendem:
Ações para implementação do Plano Municipal de Saneamento
Definição dos padrões de qualidade e Instrumentos de avaliação e
monitoramento.
Foram
am elencadas algumas
algu ações com a finalidade de alcançar os objetivos e
metas estabelecidas no PMSB - Cáceres para desenvolver e acompanhar a progressão no
atendimento às demandas de serviços ao longo do horizonte do Plano bem como o
enquadramento, atendimento das exigências
exigência legais correlacionadas.
As ações foram classificadas em dois grupos:
Ações Institucionais e Legais e;
Ações Técnicas e Operacionais.
Os investimentos
ntos necessários para implementação destes programas e ações
foram estabelecidos a partir da estimativa de custos segundo os parâmetros usuais do
setor, obtidos por meio de estudos e projetos, além de uso dos indicadores do SNIS,
FUNASA e outras fontes. Esta
ta metodologia de estimativa de custo é compatível com o
nível de planejamento do Plano de Saneamento, devendo ser detalhados para as etapas
de contratação dos serviços.
Em função dos prazos de implantação e metas anteriormente definidas no
prognóstico, elaborou-se
se o cronograma de implementação das ações e a matriz de
investimentos para o PMSB de Cáceres, apresentado ao final da abordagem de cada
setor.
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Básico
“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
Quadro 11 - Água-Planejamento,
Planejamento, melhorias e modernização do sistema de abastecimento de água
Estimativa de Custo Fontes de
PROGRAM
AÇÕES Custo da Ação Financiament
A Imediato Curto Médio Longo o
Reforma da estação de tratamento da ETA M
2.500.000 2.500.000
cidades/próprio
92.950 92.950
Equipamento para laboratório de análise
Energia 36.000.000 11.000.000 12.000.000 13.000.000
94
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Implantar o programa de manutenção dos poços (rural) 615.000 123.000 123.000 369.000 FUNASA
95
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4.275.909 4.275.909
Instalação de 100% dos hidrômetros na área urbana
10.667.448 2.133.490 2.133.490 6.400.469
Programa de manutenção preventivo em hidrô
hidrômetros
Controle de
perdas e Implantação de programa de controle de perdas com pesquisas 55.000 11.000 11.000 33.000
medidas de sistemáticas de vazamentos (rural e urbana) Próprios
racionalização
(Desenvolvimento de ações de fiscalização para coibir desperdícios 10.000 2.000 2.000 6.000
rurais e urbanos)
Instalação de 100% dos hidrômetros na área rural 146.839 146.839
96
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97
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Básico
“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
Parte dos esgotos não coletados pelo sistema coletivo também são destinados
clandestinamente nas galerias de águas pluviais gerando odores desagradáveis e
impactos ao meio ambiente quando esse esgoto misturado com a água pluvial chegam
aos corpos receptores.
A partir das visitas feitas na área central dos distritos de Caramujo, Nova
Cáceres e Vila Aparecida foi possível verificar que aproximadamente 95,2% das
residências lançam seu esgoto em fossas rudimentares e 0,5% em valas e 4,3
4,3% em
solos.
Este destino incorreto do esgoto na zona rural, atualmente é uma das principais
formas de poluição do solo, das águas superficiais e subterrâneas. Isto se deve à falta de
infraestrutura que os moradores estão submetidos.
Foi observado também q
que
ue as águas residuárias provenientes das pias das
cozinhas e áreas de serviço são destinadas diretamente no solo, a céu aberto,
contribuindo para a falta de higiene e comprometimento do meio ambiente, nessas
residências.
Tabela 16éé mostrado o número de domicílios sem canalização interna de água e sem
banheiro ou sanitário.
Assim a construção do PMSB é importante para servir como base para gestão do
saneamento do município facilitando assim a definição de diretrizes para elaboração do
plano diretor de sistema de esgotamento sanitário.
Nos Quadros 16 e 17
7, a seguir, serão apresentados os dimensionamentos dos
recursos para o Sistema de Esgotamento Sanitário de
de Cáceres a curto, médio e longo
prazos.
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106
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Plano Municipal de Saneamento Básico-PMSB
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Quadro 16 – Dimensionamento dos recursos para o Sistema de Esgotamento Sanitário de Cáceres/MT (continuação)
Meta de
Custo
Custo Fontes de Meta de execuçã
Progra- estimado
Ações estimado do financia- execução o dos Referências de estimativa de custos
mas da ação
programa mento da ação progra
(R$)
mas
Quadro 17 - Dimensionamento dos recursos para o Sistema de Esgotamento Sanitário nos distritos de Cáceres/MT
107
MUNICIPIO DE CÁCERES-MT
Plano Municipal de Saneamento Básico-PMSB
“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
108
MUNICIPIO DE CÁCERES-MT
Plano
o Municipal de Saneamento Básico-PMSB
Básico
Produto IV Programas, Projetos e Ações
6.8. OUTROS
UTROS MECANISMOS COMPLEMENTARES
Para implantação das propostas feitas nos estudos de concepção é necessário que
se analise possíveis outros planos existentes, que de certo modo tenham correlações
com o presente
ente plano de saneamento, a fim de que haja compatibilidade com as
premissas e soluções previstas em cada um deles.
É de interesse, a análise dos seguintes planos:
Planos de Gestão de Recursos Hídricos;
Planos de Abastecimento de Água dos Sistemas Adutores;
Adutores
Plano Diretor do Município;
Plano Diretor do Sistema de Água;
Plano Diretor do Sistema de Esgoto;
Plano Municipal de Saneamento Básico – Resíduos Sólidos;
Plano Municipal de Saneamento Básico – Drenagem Urbana;
Lei Orgânica do Município;
Código Sanitário do município;
Código do Meio Ambiente do município;
Lei Municipal dos Resíduos Sólidos Recicla Cáceres
Outros Planos de interesse.
Esta parte do plano contém a relação dos programas e das ações de gestão
necessárias para o alcance dos objetivos estratégicos. A partir desta lista são previstos
investimentos para melhoria da gestão comercial e operacional dos sistemas de
esgotamento sanitário.
Os programas e ações de gestão previstos neste plano para o esgotamento
sanitário
tário estão descritos e conceituados, a seguir:
Projeto do Sistema de Esgotamento Sanitário: é o conjunto dos elementos
necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas
pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
(ABNT). Tem por
finalidade contribuir para melhoria da qualidade de vida da população, mediante
a construção, ampliação e estruturação dos serviços de coleta e tratamento dos
esgotos sanitários.
Plano de Capacitações de Pessoal (sistema cadastral, modelagem,
modelagem, perdas, etc.):
mobilizar, articular e desenvolver conhecimentos, recursos, habilidades e
experiências que agreguem valor à instituição e valor produtivo ao indivíduo, no
que diz respeito ao saber fazer, apropriando-se
apropriando se dos meios adequados para
alcançar os objetivos;
Programa de Manutenção Preventiva nas Unidades dos Sistemas de
Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário: como, limpeza e pintura dos
reservatórios, manutenção nos equipamentos das estações elevatórias de água e
MUNICIPIO DE CÁCERES-MT
Plano
o Municipal de Saneamento Básico-PMSB
Básico
Produto IV Programas, Projetos e Ações
Ressalta-se
se a importância de que as ligações estejam corretamente vinculadas às
várias categorias de consumidores para que a estrutura tarifária represente efetivamente
um instrumento de justiça social, onerando cada consumidor
consumidor em função do uso que ele
faz da água distribuída e privilegiando os usos considerados de subsistência, estes
imprescindíveis.
Neste item, serão tratados dos mecanismos previstos para a avaliação sistemática
das ações programadas para a implementação desenvolvimento e controle social do
Plano Municipal de Saneamento Básico.
As ações previstas compreendem:
Ações para implementação do Plano Municipal de Saneamento
Definição dos padrões de qualidade e Instrumentos de avaliação e
monitoramento.
Esgotamento Sanitário:
Garantia de coleta e afastamento dos esgotos sanitários, em condições seguras à
saúde pública da população
população com qualidade compatível ao atendimento das suas
necessidades;
Tratamento e disposição final dos resíduos gerados nas etapas de tratamento que
sejam compatíveis aos padrões legais estabelecidos pela legislação específica;
Regularidade na prestação dos
do serviços;
Modicidade da tarifa.
reabilitação
abilitação da rede coletora de esgotos, (3) Novas ligações de esgoto, (4) Implantação
de linhas de recalque e coletores tronco, (5) Novas estações elevatórias de esgoto
(EEE), (6) Ampliação e melhoria das Estações de Tratamento de Esgoto, (7) Sistema de
desaguamento
saguamento e destino final do lodo, (8) Quantificação do lodo existente nos sistemas
do tipo lagoas de estabilização são apresentadas no
n Quadro 18.
MUNICIPIO DE CÁCERES
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
Quadro 18 - Esgoto-Ampliação,
Ampliação, capacitação e modernização da infraestrutura do sist
sistema de esgotamento sanitário
FONTES DE
PROGRAMA AÇÕES Custo da Ação Imediato Curto Médio Longo
FINANCIAMENTO
As ações do programa de controle e monitoramento da qualidade do efluente tratado pelas ETE’s e do corpo receptor apresentadas no Quadro
19:: são: (1) Atendimento aos padrões de lançamento de efluentes, (2) Atendimento às condicionantes da Licença de Operação, (3) Controle dos
córregos urbano análises físico-químicas
químicas e bacteriológicas
bacteriológicas.
118
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No Quadro 20 são apresentadas as ações programa de educação ambiental sendo elas: (1) Realização de campanhas educativas (área urbana e rural)
São apresentadas no Quadro 21 as ações referentes ao Programa de atendimento sendo elas: (1) Licenciamento ambiental e (2) Atendimento das
condicionantes do licenciamento ambiental.
Quadro 21 -Esgoto- Programa de atendimento
FONTES DE
PROGRAMA AÇÕES Custo da Ação Imediato Curto Médio Longo
FINANCIAMENTO
119
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120
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
O diagnóstico elaborado para o setor de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos no
município de Cáceres visou avaliar a situação atual e as perspectivas para os anos sseguintes,
relacionando as possíveis alternativas de ações estruturais e não estruturais e propondo programas e
metas para o gerenciamento adequado dos resíduos.
121
MUNICIPIO DE CÁCERES
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
Verifica-se
se que o volume estimado de resíduos gerados no perímetro urbano ficou um pouco
superior ao estimado com dados de Alcântara (2010) e SNIS (2009).
Na área rural a quantidade de resíduo coletado do Distrito de Caramujo é de 1,2 t/dia,
representando 2,4% do total de resíduos sólidos coletados na área urbana da cidade de Cáceres.
122
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
O peso específico dos resíduos sólidos do município de Cáceres foi obtido a partir da
relação entre o peso dos resíduos
síduos amostrados e o volume que ele ocupou nos recipientes que
serviram como base para a pesquisa, esses resultados podem ser observados no Quadro 24.
7.1.2.1. Acondicionamento
O resíduo da área urbana de Cáceres é coletado pela guarnição nas lixeiras, calçadas e muros
em frente às edificações sendo depositado no veículo coletor.
123
MUNICIPIO DE CÁCERES
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
Geralmente, os resíduos são acondicionados em dois tipos de recipientes: com retorno e sem
retorno. Os recipientes sem retorno que são colocados em sacos plásticos ou papel com capacidade
até 200L. De uma forma quase geral a população urbana utiliza-se
utiliza de plástico filme no
acondicionamento dos resíduos gerados no domicílio, sendo comumente utilizadas, as sacolas de
supermercado. Poucos usuários fazem uso de embalagens adequadas para seus descartes, sendo
comum
omum o uso de latas ou latões de 20 litros para o acondicionamento provisório, até a passagem do
veículo coletor.
A qualidade da operação de coleta e transporte de lixo depende da forma adequada do seu
acondicionamento, armazenamento e da disposição dos recipientes
recipientes no local, dia e horários
estabelecidos pelo órgão de limpeza urbana para a coleta. A população tem, portanto, participação
decisiva nesta operação.
A coleta regular dos resíduos domiciliares, serviços de varrição e limpeza de feiras livres
gerados na cidade de Cáceres e nos distritos de Caramujo e Vila Aparecida é realizada, atualmente,
por uma empresa particular denominada SANETRAN com sede em Curitiba/PR e Oportuna
Serviços e Terceirizações,com sede em Primavera/MT, contratadas pela Prefeitura Municipal.
Tanto
anto na área urbana quanto na área rural, uma
ma empresa terceirizada é responsável pela
operação da coleta regular. O serviço de coleta regular cobre aproximadamente 91% da área urbana
e aproximadamente 98% do núcleo do Distrito de Caramujo e 85% do núcleo do Distrito Vila
124
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Aparecida, os distritos de Horizonte do Oeste e Vila Nova Cáceres atualmente não vem sendo
atendido pelo serviço de coleta regular.
A guarnição é composta por um motorista e três coletores sendo que em alguns casos, é
delegado
ado à um dos coletores a coleta de frente, isto é, o coletor junta os resíduos gerados em uma
quadra, em um ponto estratégico que irá proporcionar uma maior agilidade na coleta e
consequentemente uma redução significativa no tempo e percurso gasto por cada um dos garis.
Na cidade de Cáceres existem 5(cinco) equipes de coleta, contratadas de acordo com a
Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), sendo os motoristas (05 categoria E e 01 categoria D)
contratados pela empresa SANETRAN Saneamento Ambiental S&A, e os coletores contratados
pela empresa Oportuna Serviços e Terceirizações. Estas equipes trabalham, sendo 02 durante a
noite e 03 durante o dia. Cumprem turnos de 8:00 horas/dia, no período diurno das 06:00h as
14:00h e no noturno das 17:00 às 01:00 h. Todos
Todos recebem e usam parcialmente os equipamentos de
proteção individual de segurança do trabalho [EPI].
125
MUNICIPIO DE CÁCERES
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
iii. Transporte e manuseio de recipientes moldáveis grandes (saco): arrastar o saco plástico
com capacidade
ade de 200 litros, até o veículo coletor, onde o recipiente é levantado e seu conteúdo
despejado.
iv. Transporte e manuseio de recipientes rígidos pequenos (lata pequena): levantar e
transportar vários recipientes de lata e de plástico, três de cada vez, com
com capacidade de 20 litros
cada, despejando o conteúdo do recipiente no veículo coletor e devolvendo ao local de origem.
v. Transporte e manuseio de recipientes rígidos médios (lata média): com a ajuda de outro
trabalhador, levantar e transportar com movimentos
movimentos rotatórios um latão com capacidade de 50 litros
ou 100 litros, despejando com movimentos rotatórios, auxiliado pelo mesmo trabalhador, o
conteúdo do recipiente no interior do veículo coletor. Em seguida devolver o recipiente ao local de
origem.
7.1.6. Veículos
ulos para Coleta de Resíduos em Cáceres
126
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A expansão
ão da cidade verifica-se
verifica se mais acentuada nos setores 04, 06, 07 e 08 com futuros
loteamentos.
Observa-se
se que em diversos pontos da cidade, principalmente em estradas rurais, ocorrem
descartes irregulares de resíduos,
uos, como pneus inservíveis e demais resíduos de descartes diversos,
refletindo a má qualidade dos serviços públicos oferecidos a população urbana e rural do município.
Embora estatisticamente se possa inferir que o serviço de coleta atinge cerca de 80% da população,
pode-se
se constatar a precariedade da coleta regular, principalmente no que se refere à
vulnerabilidade da frequência, do horário de apresentação dos resíduos para coleta, da
descontinuidade nos serviços, da falta de políticas e de uma legislação específica, além do
cumprimento das legislações municipais já existentes, ou seja, quanto à normatização do
acondicionamento, armazenamento e apresentação dos RSU para coleta regular.
131
MUNICIPIO DE CÁCERES
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
Em função do risco apresentado pelos resíduos sólidos de serviço de saúde, a mão de obra
envolvida com sua manipulação dentro do estabelecimento gerador e mão de obra rresponsável pela
coleta especial, utilizam EPI’s de acordo com as necessidades, preconizadas por normas específicas.
De acordo com a NBR 12.809, os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) necessários
para o agente responsável pelas coletas de resíduos são:
s
Uniforme;
Luvas;
Gorros;
Calçado fechado e botas de borracha, conforme o caso; e
Aventais.
132
MUNICIPIO DE CÁCERES
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
O município de Cáceres não possui uma legislação que regulamente e discipline a gestão,
coleta, transporte e a destinação final dos resíduos resultantes das atividades inerentes a construção
civil. Em função de seu elevado peso específico aparente, o entulho de obras é acondicionado
normalmente em contêineres metálicos estacionários de 3,0 a 7,0 m³, similares aos utilizados no
acondicionamento do lixo público.
Para esse tipo de resíduo produzido na cidade de Cáceres não há uma legislação
regulamentadoraa que obrigue o gerador a encaminhá-lo à uma área específica, com o objetivo de se
realizar uma triagem e até mesmo o reprocessamento, transformando-o
transformando o em um material básico
reaproveitável,
oveitável, evitando dessa forma a disposiçãoaleatória em áreas inadequadas.
133
MUNICIPIO DE CÁCERES
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
Anualmente, no final do mês de setembro durante 09 dias, a cidade de Cáceres acolhe cerca
de 100 mil turistas que vêm prestigiar o Festival Internacional de Pesca (FIP). O FIP é constituído
de uma prova de pesca embarcada (barco e canoa) e uma prova de pesca de barranco (infanto-
(infanto
juvenil). Durante a semana de realização do evento acontecem várias atrações culturais e esportivas,
como campeonatos de vôlei de praia, futebol de areia, shows nacionais e regionais, oficinas de artes
e de pesca, entre outras atividades.
O volume estimado de resíduos gerados durante este evento é de 6,0 toneladas por dia,
requerendo assim um esquema especial de coleta, que envolve principalmente a praça central
ce da
cidade e as margens do rio Paraguai na região do cais. São gerados em média 60g/hab.dia pela
população flutuante devido festival.
O esquema envolve a contratação de mão de obra temporária, cerca de 20 garis, apoio de 02
caminhões de coleta, com limpeza
mpeza diária de toda a região (PREFEITURA MUNICIPAL DE
CÁCERES, 2007).
De forma geral toda a cidade é afetada com o aumento do volume de resíduos em todos os
pontos onde ocorre o evento, avenidas e ruas principais, bem como nos estabelecimentos onde os
turistas
istas se hospedem ou permanecem, sendo o foco principal a Praça Barão do Rio Branco e Centro
de Eventos da SEMATUR.
134
MUNICIPIO DE CÁCERES
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
O carnaval popular é um evento anual que ocorre de acordo com o calendário oficial, e
acontece em Cáceres durante 05 dias na Praça de eventos da SEMATUR. O público estimado é em
média de 8.000 mil pessoas por dia, gerando um volume de resíduo da ordem de 2,50 toneladas
diárias.
135
MUNICIPIO DE CÁCERES
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
A prefeitura de Cáceres e o órgão ambiental não mantém qualquer controle sobre pneus
inservíveis,
s, sendo estes geralmente descartados inadequadamente nos bolsões de resíduos, lotes
vazios e no lixão. Um dos maiores problemas encontrados no armazenamento de pneus para a
coleta ou reciclagem está no fato de estes propiciarem o acúmulo de água quando es
estocado em áreas
sujeitas a intempéries. Este cenário facilitará a criação de vetores causadores de doenças.
136
MUNICIPIO DE CÁCERES
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
municípios de Cáceres e Porto Estrela. A localização da área do Lixão pode ser observada na Figura
23 a seguir.
O Local
ocal reservado para destino dos resíduos sólidos de Cáceres localiza-se
se a 13,5 km do
centro urbano da cidade (coordenadas 15°57’ a 16°12’ de latitude sul e 57°30’ a 57°42’ de
longitude oeste). As condições topográficas são: terreno fortemente ondulado, próximo à encosta
leste da serra da Peraputanga. Na Figura 24 é mostrado o mapa de localização exata da Área do
“Lixão”
137
MUNICIPIO DE CÁCERES
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
138
MUNICIPIO DE CÁCERES
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
sendo utilizada há vários anos para disposição de resíduos sólidos da coleta pública que perfaz cerca
70 t/dia, de acordo com a empresa Oportuna Serviços e Terceirizações.
Oficialmente
ficialmente a área é considerada um Lixão ou Vazadouro, todavia observa
observa-se uma
preocupação do órgão gestor em minimizar os problemas de ordem sanitária promovendo a abertura
de valas para disposição dos resíduos. Estes permanecem expostos a céu aberto dura
durante o dia, sendo
recobertos no final de cada jornada com materiais argilosos de jazidas, disponíveis in loco, visando
o controleda proliferação de vetores transmissores de doenças.
Não há preocupação com o aspecto ambiental, quanto a contaminação dos aquí
aquíferos e do ar
atmosférico, notadamente observado principalmente com eventuais queimas espontâneas na massa
de resíduos, provocadaspela geração e liberação do gás metano (oriundo da decomposição dos
resíduos orgânicos), além de outros gases tóxicos que tornam
tornam o local insalubre, comprometendo
todo ecossistema, em especial, a saúde das pessoas que se encontram em contato direto os resíduos.
A prefeitura de Cáceres em 2002, por meio do processo nº 2.085 protocolou junto ao órgão
oficial de Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso o projeto completo do Aterro Sanitário,
implantado na zona rural denominada Tarumã, a 13,5 Km do centro urbano da cidade de Cáceres,
em uma área total de 26,54 ha.
A concepção do projeto previa a implantação de oito trincheiras destinadas a receber os
resíduos sólidos domésticos e dez trincheiras destinadas a receber os resíduos sólidos de serviço de
saúde, em um período de 10 anos, sendo previsto a impermeabilização
impermeabilização das mesmas por mantas
PEAD de 1,5 mm, para atender uma população final de projeto de aproximadamente 89.592,00
habitantes. O projeto elaborado contou com uma equipe interdisciplinar cumprindo todos os
protocolos exigidos pela legislação, a partir dos
dos estudos preliminares, tais como sondagens, estudos
geológicos, hidro geológicos, geotécnicos além de outros estudos complementares.
Foram apresentados os projetos de trincheiras, drenos horizontais, drenos verticais,
drenagem de águas pluviais profundas
profundas e superficiais e o projeto de tratamento dos efluentes das
139
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
O Aterro Sanitário de Cáceres esta inacabado e desativado por embargo da CINDACTA Ie,
posteriormente, não
o houve uma reativação da obra.
Após longo tempo desativado
esativado e com sua obra inacabada, a empresa GBS Geomembrana de
Marilia-SP,
SP, concluiu no dia 29 de janeiro de 2015 a restauração de 590 metros da manta que reveste
o Aterro Sanitário de Cáceres/MT. Este trabalho cumpre parte das exigências feitas pela Secr
Secretaria
de Meio Ambiente (SEMA) para emitir a licença de funcionamento. Desta forma, o aterro sanitário
encontra-se atualmente finalizado.
141
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
No Quadro 26são
são apresentadas asSínteses das deficiências (D) e potencialidades (P) de
resíduos de Cáceres/MT
144
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
A Lei Federal 11.445 de 2007, que estabelece a Política Nacional de Saneamento Básico,
e mais recentemente através da Lei Federal 12.305/2010
12. - Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Ambas abrangem, entre outros aspectos, a responsabilidade dos municípios na elaboração de
planos municipais de gerenciamento de resíduos sólidos, bem como a última estabelece a
necessidade da implantação de sistemas de gestão ambientalmente adequados. Na sequência
serão apresentados e discutidos os programas.
145
MUNICIPIO DE CÁCERES
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
processo, para posterior implementação da coleta seletiva completa com separação de vidro,
plásticos, papel, metal,
Para a implantação de um projeto de coleta seletiva pode-se
se utilizar o modelo descrito pela
CEASA/PR, o qual envolve o desenvolvimento de 3 etapas: planejamento, implantação e
manutenção.
FASE DO PLANEJAMENTO
c) Terceiro passo: Conhecer o mercado de recicláveis e decidir sobre para onde enca
encaminhar os
materiais recicláveis coletados.
146
MUNICIPIO DE CÁCERES
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
d) Quarto passo: De posse de todas as informações sobre as quantidades geradas de lixo por tipo
de material, as possibilidades de estocagem no local e os recursos humanos existentes, podemos
iniciar a segunda parte
te do projeto que é o planejamento das ações, devendo ser tomadas as seguintes
decisões:
FASE DE IMPLANTAÇÃO
147
MUNICIPIO DE CÁCERES
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
FASE DA MANUTENÇÃO
A Lei Federal 12.305/2010, Art. 19, inciso XI, estabelece que os planos municipais de
gerenciamento de resíduos sólidos devem apresentar
apresentar programas e ações para a participação dos
grupos interessados, em especial das cooperativas ou outras formas de associação de catadores de
materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda.
A importância das cooperativas
cooperativas de trabalho para a inclusão social, através do trabalho de
catar e reciclar o lixo na Cooperativa dos Catadores de Lixo. Os objetivos da implementação ou
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
criação de cooperativas são a reflexão sobre uma forma de trabalho em grupo, a valorização dos
princípios
ncípios democráticos, da participação do espírito de cidadania e da autonomia e,
consequentemente, da inclusão social.
De acordo com a Lei 2.367 de 20 de maio
maio de 2013, programa “Cáceres R
Recicla”, esta
alternativa visa diminuição do volume excessivo de lixo gerado, desenvolvimento do trabalho e
renda, despoluição das cidades mediante a coleta seletiva, aumenta a vida útil dos aterros
149
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iii. Implantação
ação de ecopontos e Locais de Entrega Voluntaria (LEV)
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
deste local para a implantação do Ecoponto no município deve ser estratégica. De preferência
escolher locais onde tem problemas de descarte clandestino de lixo.
Deverão ser implantados na área rural e urbana com pontos estratégicos de coleta para evitar
os bolsões de lixos e descarte de matérias perigosos como lâmpada, bateria, pilhas e pneus que
podem poluir o ambiente.
Educação ambientalfoi
foi proposta noBrasil
no em1999,, com o objetivo de disseminar o
conhecimento sobre o ambiente.. Sua principal função é conscientizar à preservação do meio
ambienteee a utilização de forma sustentável dosrecursos
dos naturais.
A educação ambiental tornou
ornou-se
se lei em 27 de Abril de 1999. A Lei n. 9.795 da Educação
Ambiental, em seu Art. 2° afirma: "A educação ambiental é um componente essencial e permanente
da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e
modalidades
es do processo educativo, em caráter formal e não-formal.
não
No contexto de resíduos sólidos, visa a realização de ações educativas a fim de reduzir a
geração de resíduos, possibilitando a sua segregação e reaproveitamento;
A educação ambiental é considerada fundamental para o programa de implantação de coleta
seletiva ter sucesso, devido integrar as atividades de informação, sensibilização e mobilização de
todos os envolvidos.
Todas as ações de saneamento exigem que seja acompanhada por Programa de Educação
Ambiental,
mbiental, que tem por objetivo desenvolver ações educativas, formuladas por meio de processo
participativo, visando capacitar/habilitar setores sociais, com ênfase nos afetados diretamente pelo
empreendimento, minimizando os impactos ambientais e sociais, buscando uma atuação efetiva na
melhoria da qualidade ambiental e de vida na região.
Devem ser preparadas palestras e oficinas sobre o Projeto que está sendo implantado, meio
ambiente e segurança no trabalho para o público localizado na região de influênci
influência do Projeto.
Também são desenvolvidos treinamentos e capacitações, com base em conteúdos pedagógicos que
consideram o saneamento, a bacia hidrográfica e os impactos gerados, direcionados a agente de
saúde, gestores de educação e saúde, e professores das redes
redes municipais e estaduais de ensino.
152
MUNICIPIO DE CÁCERES
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
Será necessária uma Auditoria técnica para melhoria da efetividade da coleta e correta
setorização do sistema etc. A elaboração do PGIRS servirá para atender uma das condicionantes do
licenciamento do aterro, para os grandes geradores, é necessária a elaboração do PGIRS, pois o
município não exerce responsabilidade sobre os resíduos gerados por eles.
iii. Desenvolvimento
senvolvimento de ações de orientação, fiscalização e controle por agentes públicos e da
sociedade civil
153
MUNICIPIO DE CÁCERES
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
Dimensionamento dos recursos para o Sistema de Resíduos Sólidos na Sede e nos distritos de Cáceres/MT
Quadro 27 -Dimensionamento
Custo Custo Meta de
Fontes de Meta de execução Referencias de estimativa de
Programas Ações estimado da estimado do execução
financiamento dos programas custos
ação (R$) programa da ação
Destinação ambientalmente correta
para os resíduos (Implementação e M cidades, De 1 a 8 Orçado com especialista em
1.900.000 Curto e médio prazo
do Aterro Sanitário) MMA anos cotações de mercado/ 2014
155
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
Quadro 27 – Dimensionamento
nto dos recursos para o Sistema de Resíduos Sólidos na Sede e nos distritos de Cáceres/MT (continuação)
Custo Custo Meta de
Fontes de Meta de execução Referencias de estimativa de
Programas Ações estimado da estimado do execução
financiamento dos programas custos
ação (R$) programa da ação
M cidades ,
Licenciamento e adequação do Orçado com especialista em
250.000 Ministério do
projeto do aterro cotações de mercado/ 2014
meio ambiente
Até 1 ano Imediato
Auditoria técnica, elaboração do
PGIRS municipal e elaboração 230.000 Orçado com especialista em
PGIRS de grandes geradores cotações de mercado/ 2014
Desenvolvimento de ações de
534.960
Atendimento orientação, fiscalização e controle
De 4 a 8
de normativas por agentes públicos e da sociedade Médio e longo prazo Estima-se contratação de 2 funcionários
anos para desenvolver esse serviço,
legais civil.
28.960 Próprios considerando que o salário mínimo
vigente em 2014 custa R$ 724,00/ao
Promover a sustentabilidade
De 1 a 20 Curto, médio e longo mês. Calculo feito ao longo dos 20 anos
econômica e financeira dos
anos prazo
serviços
De 4 a 8 Orçado com especialista em
Implantação da logística reversa 26.000 Médio prazo
anos cotações de mercado/ 2014
Implantação
Custo atual pago por tonelada R$
ampliação
103,85 (Empresa terceirizada no
e/ou 96.250.511
Melhoria na cobertura de coleta na município). Considerando a
melhorias no De 1 a 20 Curto, médio e longo
área rural e urbana (veículos, 95.086.000 Próprios produção total de resíduo em 2034
sistema de anos prazo
maquinas e equipamentos área urbana e rural: 40.000 ton.
coleta dos
Segundo projeção (Tabela 20) e
resíduos
horizonte de plano 20 anos, (mais
sólidos
pop flutuante + impostos)
156
MUNICIPIO DE CÁCERES
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
TOTAL R$ =100.448.602
Responsável pela execução dos programas: Prefeitura Municipal
157
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
Mobilizar ações
ções institucionais nos órgãos estaduais e federais e em fontes
privadas, a fim de identificar oportunidades de geração de recursos;
Desenvolver o Plano de Atendimento a Emergências do Saneamento Básico -
PAE-SAN.
SAN. Plano de emergência nas regiões propensas a alagamentos.
No Quadro 28 serão apresentados os valores referentes a Resíduos Sólidos
Sólidos-
Destinação adequada aos resíduos sólidos gerados no Município.
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
Terceirização dos serviços de compostagem e da construção civil 550.000 110.000 110.000 330.000 Próprios
No Quadro 29 são apresentadas as ações para o programa de implantação, ampliação e/ou melhorias no sistema de coleta dos
resíduos sólidos que são elas: (1) Planejamento e implantação de coleta seletiva, (2) Melhoria na cobertura de coleta na área rural e urbana
(veículos, maquinas e equipamentos) (3) Implantação de centro de triagem, (4) Coleta e transporte dos Resíduos (Rural e urbana), (5)
Implantação de ecopontos e Locais de Entrega Voluntaria (LEV) na área rural e urbana.
167
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Quadro 29 -Resíduos Sólidos- Implantação, ampliação e/ou melhorias no sistema de coleta dos resíduos sólidos
FONTES DE
PROGRAMA AÇÕES Custo da Ação Imediato Curto Médio Longo
FINANCIAMENTO
M cidades, Ministério
Planejamento e implantação de coleta seletiva 291.741 291.741 do meio ambiente
Implantação,
ampliação
Melhoria na cobertura de coleta na área rural e urbana (veículos,
95.086.000 19.017.200 19.017.200 57.051.600 Próprios
e/ou melhorias maquinas e equipamentos
no sistema de Implantação de centro de triagem 699.511 699.511 Próprios
coleta dos
resíduos Implantação de uma estação de transbordo 465.000
sólidos Próprios/ FUNASA
Implantação de ecopontos e Locais de Entrega Voluntaria (LEV) 465.000
na área rural e urbana
Total por prazo 96.542.252 291.741 20.181.711 19.017.200 57.051.600
168
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Quadro 30 - Resíduos Sólidos- Atendimento de normativas legais
FONTES DE
PROGRAMA AÇÕES Custo da Ação Imediato Curto Médio Longo
FINANCIAMENTO
M cidades,
Licenciamento e adequação do projeto do aterro 250.000 250.000 Ministério do meio
ambiente
Auditoria técnica, elaboração do PGIRS
GIRS municipal e elaboração PGIRS
230.000 230.000
Atendimento de grandes geradores
de normativas Desenvolvimento de ações de orientação, fiscalização e controle por
legais agentes públicos e da sociedade civil.
28.960 5.792 5.792 17.376 Próprios
Promover a sustentabilidade econômica
ica e financeira dos serviços
O Quadro 31 refere-se à ação para o programa de educação ambiental que será: (1) Realização de ações educati
educativas, visando reduzir a
geração de resíduos, possibilitando a sua segregação e reaproveitamento. O Resumo dos custos do sistema de limpeza pública e manejo de
resíduos sólidos estão compilados no Quadro 32.
32
169
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
Quadro 31 - Resíduos Sólidos- Atendimento de normativas legais
FONTES DE
PROGRAMA AÇÕES Custo da Ação Imediato Curto Médio Longo
FINANCIAMENTO
Educação
Campanhas de educação ambiental (área urbana e rural) 181.390 86.276 56.276 38.838 Próprios
ambiental
170
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
1
Disponível em: <http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/
<http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=215&sid=34>
start.htm?infoid=215&sid=34>
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
em geoprocessamento convencionais não serem suficientes para dividir as bacias
hidrográficas urbanas. A precisão dos divisores de água das
das bacias urbanas somente é
conseguida com a medição topográfica local, em toda a ext
extensão
ensão do município. Na
Figura 26 é apresentada a hidrografia urbana de Cáceres, conforme o Plano Diretor
Municipal.
S/E
Como vantagem de grande parte das vias de Cáceres não ser pavimentada, há
redução da vazão de escoamento superficial e o aumento do tempo de percurso. Por
outro lado, grande parte das vias também não está coberta por rede de drenagem
superficial.
A respeito da drenagem pluvial dos distritos localizados no território de Cáceres,
não foram identificadas grandes obras com este cuidado. A drenagem das pistas é
realizada superficialmente,
lmente, e o sistema se baseia no escoamento natural nos bordos das
pistas para os pontos de deságue.
a) Institucionalização (I)
O indicador deverá
rá ser calculado pelo órgão gestor de drenagem urbana a cada
ano, com informações coletadas relativas às atividades do ano anterior. Os dados
deverão ser tabulados em planilha de forma a permitir consulta externa, e
disponibilizados pelo sistema informatizado
informatizado de geração de informações, para
cumprimento dos cidadãos e da Agência Reguladora. A intenção é demonstrar a
evolução ou não dos serviços de drenagem pluvial e apontar os pontos aprimoráveis.
Os aspectos de critério de avaliação (I, C, S e G) terão omáximo
omáximo de 2,5 pontos,
(25% do total de drenagem). Os índices referentes à instituição receberão valor 0 ou 1
no caso da inexistência (0) ou existência (1) dos itens das tabelas acima. Os aspectos
referentes à cobertura, eficiência do sistema e eficiência de gestão serão obtidos a
partir do valor dos indicadores atendidos, multiplicados pelos seus pesos.
O resultado final do índice total sobre a gestão de águas pluviais será único,
de zero a dez. Ele será encontrado a partir da média aritmética dos indicadores de micro
e macrodrenagem.
nagem. Cada indicador de micro (Quadro 34) e macrodrenagem (Quadro 35)
também irá variar de zero a dez, e é obtida pelo somatório de cada peso.
alagamento na microdrenagem
sistema
G2 pavimentadas
adas ou não no __ Km Município
município
__ Bocas de
G3 Número de bocas de lobo limpas Município
lobo (2,5/3) *
Número de bocas de lobo no __ Bocas de (S1/S2)
G4 Município
município lobo
Total de recursos investidos em
G5 __ R$ Município
microdrenagem (2,5/3) *
Total alocado no orçamento anual (S1/S2)
G6 __ R$ Município
no município para microdrenagem
Total do indicador de microdrenagem ((TMi): ∑ -
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Cálculo do indicador de drenagem urbana - Macrodrenagem
Quadro 35 -Cálculo
Fonte
Aspecto Código Indicador Valor Coeficiente
responsável
Há Plano Diretor urbanístico
0 (não há) ou
I1 com tópicos relativos à I1 / 2 Município
1 (há)
drenagem?
Há Plano Diretor de Drenagem 0 (não há) ou
Institucionalização
I2 I2 / 2 Município
Urbana? 1 (há)
Há legislação específica de
parcelamento, uso e ocupação do
0 (não há) ou
I3 solo urbano, que trata de I3 / 2 Município
1 (há)
impermeabilização, medidas
mitigadoras e compensatórias?
Há monitoramento de cursos de 0 (não há) ou Município /
I4 I4 / 2
água (nível linimétr
linimétrico e vazão)? 1 (há) Sema-MT
Há registro de incidentes 0 (não há) ou Município /
I5 I5 / 2
envolvendo a macrodrenagem? 1 (há) Defesa Civil
Extensão de corpos hídricos com
Cobertura
tratamento em macrodrenagem
C1 (por exemplo:
mplo: zona de Km Município
2,5 * (C1/C2)
amortecimento, canal, APP
preservada)
C2 Extensão total de corpos hídricos Km Município
Número de incidentes em
Eficiência do
(2,5/2) *
sólidos
(S1/S2)
Extensão total de talvegue no
G2 __ Km Município
município
Total de recursos investidos em
G3 __ R$ Município
macrodrenagem
(2,5/2) *
Total alocado no orçamento
(S1/S2)
G4 anual no município para __ R$ Município
macrodrenagem
Total do indicador de macrodrenagem ((TMa): ∑ -
A Eq. 1 é utilizada para encontrar o índice total sobre a gestão de águas pluviais
no município.
Este sub-tópico
tópico trata do dimensionamento dos recursos para a efetivação dos
diversos programas e ações em drenagem pluvial. Para sua apresentação, serão
apresentados quadros divididos em tipos de programas
programas de ações seguido das prováveis
fontes de financiamento e a previsão do ano de aplicação.
Importante ressaltar que para estas aplicações, não foram considerados os
prováveis reajustes inflacionários.
No Quadro 36 são apresentadas as ações do programa de implantação,
ampliação e/ melhorias no sistema de drenagem e gestão de águas pluviais. São
elas: (1) Elaboração de carta geotécnica, (2) Estudo de recobrimento sobre os tubos de
concreto, (3) Elaboração de álbum de projetos tipo dispositivos de drenagem pluvial,
p (4)
Manutenção e limpeza das margens dos canais e redes de drenagem, (5) Aquisição de
terrenos, (6) Adequação de equipamentos públicos, (7) Recuperação do deságue do
canal do Córrego do Sangradouro, (8) Execução do Plano de Drenagem Urbana, (9)
Projeto
jeto executivo de drenagem pluvial e gestão de águas pluviais de Cáceres-
Cáceres-MT e (10)
Universalização de pavimentação e drenagem subterrânea.
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Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
Quadro 36 - Drenagem urbana– Programa de implantação, ampliação e/ou melhorias no sistema de drenagem e gestão de águas pluviais
Custo da Imediato Curto (até Médio (até Longo Fontes de
PROGRAMA 1 AÇÕES
ação (até 2015) 2018) 2022) (2034) Financiamento
198
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
As ações do programa de levantamento de da
dados e disponibilização em sistema informatizado aberto à população são: (1) Elaboração
de um banco de dados integrado e (2) Elaboração de cadastro e levantamento dos sistemas de drenagem pluvial são apresentadas no Quadro37.
Foram elencadas no Quadro 38 as ações do programa de elaboração de planos, leis e políticas sobre a drenagem, sendo elas: (1) Lei
Municipal de Parcelamento do Solo Urbano para fins de loteamento; (2) Lei de parcelamento
parcelamento do uso e ocupação do solo urbano, (3) Lei de
hierarquização viária, (4) Lei de abairramento, (5) Formulação do Plano Diretor de Drenagem Urbana, (6) Elaboração de Planos de Bacias
Hidrográfica Rural e Urbana, (7) Execução do Plano de Bacias, (8) Regulam
Regulamentação
entação dos sistemas mistos de coleta de esgoto e drenagem pluvial,
(9) Política de incentivo à gestão de águas pluviais, (10) Implantação do “Plano de capacitação técnica e continuada dos func
funcionários”, (11)
Elaboração de um Plano de incentivo à construção
construção e manutenção de praças e parques públicos; e (12) Revisão do Plano Municipal de
Saneamento Básico Participativo.
199
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
200
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
As ações referentes ao programa de desocupação da população
população assentada em áreas de risco que constam no Quadro 39 são: (1)
Programa de desocupação da população assentada em área de risco e (2) Execução do “Programa de desocupação da população assen
assentada em
área de risco”.
No Quadro 40 são apresentadas as ações Programa de capacitação técnica sendo: (1) Capacitação técnica e continuada dos funcionários
e (2)Implantação do programa de capacitação técnica continuada dos funcionários.
201
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
O resumo dos custos de investimento em função dos períodos de implantação dos cinco programas de gestão de águas pluviais e
drenagem urbana está apresentado no Quadro 441.
No Quadro 42 são apresentados os valores previstos para aplicação anual de recursos financeiros e investimentos, em função das ações de
cada programa de gestão de águas pluviais e drenagem urbana.
202
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
Aplicação anual de recursos para as ações em gestão de águas pluviais e drenagem urbana
Quadro 42 -Aplicação
Programa 1 Programa 2
Prazo Ano
1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 1.10 2.1 2.2
Curto 2017 150.000 12.000 125.000 125.000 125.000 78.379 9.300.434 100.000 15.000
2018 150.000 12.000 125.000 125.000 125.000 78.379 9.300.434 100.000 5.000
Total 300.000 10.000 10.000 240.000 1.000.000 1.000.000 800.000 500.000 470.274 174.383.136 300.000 100.000
Continua
203
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
Quadro 42 - Aplicação anual de recursos para as ações em gestão de águas pluviais e drenagem urbana (continuação)
Programa 3 Programa 4 Programa 5
Prazo Ano
3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7 3.8 3.9 3.10 3.11 3.12 4.1 4.2 5.1 5.2
Imediato 2015 10.000 50.000 30.000 30.000 50.000 10.000 5.000 10.000
2016 250.000 150.000 20.000 90.000 12.000 40.000
Curto 2017 150.000 24.000 80.000
2018 100.000
100.00 24.000 80.000
2019 125.000 10.000 10.000 1.875.000 15.000 50.000
2020 125.000 1.875.000 15.000 50.000
Médio
2021 125.000 1.875.000 15.000 50.000
2022 125.000 100.000 1.875.000 15.000 50.000
2023 1.250.000 15.000 50.000
2024 1.250.000 15.000 50.000
2025 1.250.000 15.000 50.000
2026 100.000 1.250.000 15.000 50.000
2027 1.250.000 15.000 50.000
2028 1.250.000 15.000 50.000
Longo
2029 15.000 50.000
2030 100.000 15.000 50.000
2031 15.000 50.000
2032 15.000 50.000
2033 15.000 50.000
2034 100.000 15.000 50.000
Total 10.000 50.000 30.000 30.000 300.000 300.000 500.000 10.000 25.000 10.000 10.000 500.000 100.000 15.000.000 300.000 1.000.000
204
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“Relatório (síntese e completo) do PMSB – CÁCERES”
No Quadro 43 é apresentado o resumo de investimento financeiro anual em
função das ações de cada programa de gestão de águas pluviais e drenagem urbana.
Imediato 2015 10.000 10.000 12.000 10.000 50.000 30.000 30.000 50.000 10.000 5.000 10.000 227.000
2016 12.000 78.379 4.650.217 100.000 250.000 150.000 20.000 90.000 12.000 40.000 5.402.596
Curto 2017 150.000 12.000 125.000 125.000 125.000 78.379 9.300.434 100.000 15.000 150.000 24.000 80.000 10.284.813
2018 150.000 12.000 125.000 125.000 125.000 78.379 9.300.434 100.000 5.000 100.000 24.000 80.000 10.224.813
2019 12.000 250.000 250.000 125.000 117.569 11.625.543 5.000 125.000 10.000 10.000 1.875.000 15.000 50.000 14.470.111
2020 12.000 250.000 250.000 400.000 125.000 117.569 11.625.543 5.000 125.000 1.875.000 15.000 50.000 14.850.111
Médio
2021 12.000 250.000 250.000 400.000 11.625.543 5.000 125.000 1.875.000 15.000 50.000 14.607.543
2022 12.000 11.625.543 5.000 125.000 100.000 1.875.000 15.000 50.000 13.807.543
Quadro 44 – Programas
PROGRAMAS
206
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Produto IV Programas, Projetos e Ações
Em Cáceres ainda não foi aprovada uma lei para uso e ocupação do solo. Cujo
objetivo é definir os vetores
etores de crescimento urbano e as áreas onde se pretendem inibir
ou estimar a ocupação urbana.
Na página
gina 90 do Plano Diretor
D 2010 foi apresentada uma relação
ção de leis e códigos
que deveriam ser elaborados, revisados e/ou atualizados: entre os quais constam:
Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo Urbano;
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Produto IV Programas, Projetos e Ações
Lei de Habitação de Interesse Social do Município;
As informações sobre o meio ambiente urbano, bem como
como o mapa de saneamento
básico e o de áreas verdes e de risco ambiental, a densidade populacional, permitem
identificar áreas para complementação dos serviços básicos, que sejam necessárias
remanejarem populações bem como a criação bem definida de áreas de
de produção
ambiental e de lazer; conforme o PDD 2010. Portanto, em Cáceres precisasse melhor
definir asZonas
Zonas de Interesse Social-ZEIS.
Social
O Anexo único do Decreto Nº 100, de 21 de fevereiro de 2013 refere
refere-se às
atribuições da divisão de habitação de interesse social:
I. Planejar, coordenar, acompanhar e avaliar as atividades pertinentes à
elaboração de projetos de trabalho técnico social para viabilização de empreendimentos
habitacionais de interesse social, atendendo a demanda da Secretaria;
II. Apoiar junto à Secretaria de Planejamento na elaboração da proposta
orçamentária e financeira das ações necessárias à implantação e implementação do
Plano Municipal de Habitação de Interesse Social.
De acordo com dados coletados pela Administradora da Zona de Processam
Processamento e
exportação de Cáceres - Azpec, o município tem 4.500 km de malha viária. Mato
Grosso tem 751 km de faixa de fronteira seca com a Bolívia, dos quais 341 estão em
Cáceres. É uma posição geográfica que oferece vantagens comparativas, mas a
articulação dos modais rodoviários, hidroviários e aéreos ainda deve ser aperfeiçoada.
Mato Grosso está na quinta posição como exportador, no ranking brasileiro, e na
primeira posição do Centro Oeste. Em Cáceres, está sendo implantada uma Zona de
Processamento de Exportação,
rtação, a ZPE de Mato Grosso. Possui uma pista de pouso para
operar grandes aeronaves, tem o terminal hidroviário mais ao Norte do Sistema
Paraguai-Paraná
Paraná e regulado para tratados internacionais, está na rota do gasoduto Brasil
Brasil-
Bolívia Figura 173, observa--se
se gasoduto Brasil Bolívia, atravessa Cáceres passando
próximo da cidade, alimenta a termoelétrica de Cuiabá.
9.6.1. Complementares
A bacia
cia do rio Sepotuba abrange 8 municípios (Figura 30),, a distribuição de
áreas em hectares e percentuais a área de abrangência do município, Cáceres contém a
menor área (47.151ha), a participação em relação à Área Total da Bacia é de apenas
4,79 %.
Os solos predominantes dessa bacia são de textura arenosa, com grande
susceptibilidade à erosão. A supressão da vegetação nativa para formação de pastagens,
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Produto IV Programas, Projetos e Ações
implantação de lavouras mecanizadas e a construção de infra-estrutura
infra estrutura viária e urbana,
tem contribuído para a sua degradação ambiental. A formação dos processos erosivos,
que são responsáveis pelo carreamento de um grande volume de sedimentos para o leito
dos rios, deve-se
se basicamente a fragilidade dos solos e aos altos índices de precipitação
pluviométrica concentrados
centrados em determinados períodos do ano, associados ao
desmatamento e uso inadequado do solo (SIEBERT, 2014).
Os rios dessa bacia possuem grande potencial de geração de energia elétrica.
Possivelmente por serem empreendimentos de simples concepção e oper
operação, por
contarem com incentivos e, ainda por serem considerados projetos de baixo impacto
ambiental as PCHs tem ocupado um grande espaço na geração de energia elétrica no
país, operando atualmente na Bacia Hidrográfica do rio Sepotuba com quatro
empreendimentos
imentos de geração de energia, e, outros vinte estão em fase de construção,
licenciamento, projeto e inventário.
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Produto IV Programas, Projetos e Ações
RioSepotuba
Rio Paraguai
11 ANÁLISE
LISE DAS ALTERNATIVAS DE GESTÃO DOS SERVIÇOS DE
SANEAMENTO
i. Prestação Direta
iii. Prestações
ações dos Serviços de Saneamento por Gestão Associada
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGER – Agência Estutal de Regulação dos Serviços Públicos. 2013. Disponível em:
http://www.ager.mt.gov.br/saneamento
.mt.gov.br/saneamento. Acesso em: 18 de mar. de 2014.
AMM-MT.
MT. 2014. Associação Mato-Grossense
Grossense dos Municípios. Ato Administrativo de
Resultado. Processo de compra nº 96/2013 – concorrência nº 03/2013. Jornal Oficial
Eletrônico dos Municípios do Estado de Mato Grosso. Ano IX. nº 1909. 11 fev 2014.
p. 29.
BRASIL. Lei n°. 11.107, de 6 de abril de 2005. Dispõe sobre normas gerais de
contratação de consórcios públicos e dá outras providências. Brasília,
Brasí 2005.
MUNICIPIO DE CÁCERES
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Produto IV Programas, Projetos e Ações
BRASIL. Resolução CONAMA nº. 237, de 19 de dezembro de 1997. Regulamenta os
aspectos de licenciamento ambiental estabelecidos na política nacional do meio
ambiente. Brasília, 1997.
CÁCERES. 2004. Lei Orgânica Municipal de 2004. Aprova o novo regimento interno
da Câmara Municipal de Cáceres – MT e dá outras providências. Cáceres, 2004.
CÁCERES.
ES. 2014a. Prefeitura prorroga o concurso para a escolha da logo e mascote do
programa “Cáceres Recicla”. Disponível em:
http://www.caceres.mt.gov.br/Noticia/2888/prefeitura-prorroga-o-concurso-para
http://www.caceres.mt.gov.br/Noticia/2888/prefeitura para-a-
escolha-da-logo-e-mascote-do
do-programa-caceres-recicla#.VZv27_lViko
VZv27_lViko Acesso em: 07
de jul. de 2015.
CÁCERES. 2014b. O Programa ‘Cáceres Recicla’, caminha para coleta seletiva do lixo.
Disponível em: http://www.caceres.mt.gov.br/Noticia/2834/o
http://www.caceres.mt.gov.br/Noticia/2834/o-programa-caceres
caceres-recicla-
caminha-para-coleta-seletiva-do
do-lixo/#.VZv29PlViko
9PlViko Acesso em: 07 de jul. de 2015.
MUNICIPIO DE CÁCERES
Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB
Produto IV Programas, Projetos e Ações
CÁCERES. 2015a. Formação para Professores Municipais no Programa Cáceres
Recicla. Disponível em: http://www.caceres.mt.gov.br/Noticia/3456/formacao
http://www.caceres.mt.gov.br/Noticia/3456/formacao-para-
professores-municipais-no-programa
programa-caceres-recicla/#.VZvu2_lViko
ko Acesso em: 07 de
jul. de 2015.
CÁCERES. 2015c. Cáceres Recicla promove coleta seletiva na Arena FIPe. Disponível
em: http://www.caceres.mt.gov.br/Noticia/3399/caceres
http://www.caceres.mt.gov.br/Noticia/3399/caceres-recicla-promove
promove-coleta-
seletiva-na-arena-fipe/#.VZvu5PlViko
fipe/#.VZvu5PlViko Acesso em: 07 de jul. de 2015.
NBR 1985. ABNT. NBR 8890: Tubo de concreto armado, de seção circul
circular, para
esgoto sanitário. Rio de Janeiro. 5p.
NBR 1986. ABNT. NBR 9649: Projetos de redes coletoras de esgoto sanitário. Rio de
Janeiro, 1986.
NBR 1992. ABNT. NBR 12266: Projeto e execução de valas para assentamento de
tubulação de água, esgoto ou drenagem
drena urbana. Rio de Janeiro. 17p.
NBR 1994. ABNT.. NBR 12218 - Associação Brasileira de Normas Técnicas, Projeto de
rede de distribuição de água para abastecimento público. Rio de Janeiro. 3p.