Introdução A High Speed Mach
Introdução A High Speed Mach
Introdução A High Speed Mach
Como sistemas de fixação pode-se citar como os mais recomendados os mandris por fixação térmica (shrinke
figura1.4B) e os por fixação hidráulica (figura1.4C)
Cada um apresenta vantagens e desvantagens durante um processo de usinagem, devendo ser destacadas como
principais características:
Mandril por Fixação Térmica (shirinker) - É o sistema de fixação onde se tem por objetivo teórico, ferramenta e
"tool holder" unidos em um corpo só. Consiste basicamente em se aquecer previamente o cone de fixa
"tool holder"em um dispositivo apropriado, em condições térmicas pré estabelecidas, tendo-se com isto, a
dilatação do furo de encaixe da ferramenta. A ferramenta é inserida neste furo (ferramenta em temperatura
ambiente) e faz-se então o resfriamento do conjunto fixando-se assim a ferramenta. Para se retirar a ferramenta,
aquece-se novamente o conjunto e por diferença de dilatações térmicas do "tool holder"e ferramenta, pode
retira-la.
Pontos positivos:
* Por não possuir partes móveis ou dispositivos assimétricos, é por concepção bem balanceado
* Permite taxas de avanço e rotações altas, devido ao baixo grau de desbalanceamento e sistema rígido de
fixação
Pontos negativos:
* Requer um mandril para cada ferramenta, devido a fixação ser feita sem elemento intermediário (bucha)
* Não pode ser "utilizado" para fixar ferramentas de aço rápido (estas não recomendadas para HSM, mas devido
ao fato de ainda não se ter no mercado uma grande gama de ferramentas de metal duro com perfis especiais
quando comparadas ao HSS, existem ainda alguns casos onde podem ser utilizadas), devido as mesmas terem
coeficiente de dilatação diferente e baixa tolerância dimensional ao comparada com a de metal duro.
* Necessita de uma dispositivo de aquecimento para se dilatar termicamente o tool holder e assim, fixar a
ferramenta.
Mandril por Fixação Hidráulica - Este sistema de fixação consiste em se ter no "tool holder" na regi
encaixe da ferramenta, uma câmara vedada preenchida por óleo. A fixação da ferramenta é realizada quando se
rosquea um parafuso alojado no corpo do tool holder, e este, ao ser rosqueado, pressiona o volume interno de
óleo contra as paredes da câmara e esta, podendo-se dilatar somente na região da ferramenta (similar a uma
pinça), dilata-se, fixando-se assim de forma equalizada, a ferramenta. Para se soltar a ferramenta, faz
processo inverso.
Pontos positivos:
* Pode-se utilizar um elemento intermediário de fixação (bucha), evitando assim um mandril para cada ferrament
* Possui grau de balanceamento razoável, devido ao maior número de elementos de fixação. Tem como principa
limitante, rotações acima de 12000RPM.
* Fácil montagem da ferramenta, devido a fixação da ferramenta ser realizada somente por um parafuso de
aperto
Pontos negativos:
*"Limite" de rotação acima de 12.000RPM
* Não deve se usinar com taxas limite de avanço para a ferramenta, devido a "não rigidez da fixação" entre
ferramenta e mandril.
Onde Kc é a Força específica média, variando de 0.76 a 0.9 (N x mm-2) para o alumínio
No fresamento de materiais dúcteis, de todos os ângulos de corte, o que mais influencia a força específica de corte (Ks)
é o ângulo de saída ( 0). Temos também uma pequena influência do ângulo de inclinação ( s), porém, devido a pr
variação causada pelo ângulo de saída, este pode ser desconsiderado para efeito de cálculo.
O valor de Ks aumenta a medida que o ângulo de saída ( 0 ) é aumentado. KIENZLE sugere um aumento ou diminui
de 1 a 2 % no Ks para cada diminuição ou aumento de 1º do ângulo de saída ( 0), respectivamente. Esta influ
está fortemente presente na usinagem de materiais frágeis, como o ferro fundido, pois quando usinados, tê
deformação muito pequena antes da ruptura.
* Fatores "tribológicos" entre a cobertura e material da peça como também a estrutura cristalina desta cobertura, faz
com que esta se comporte de maneira mais estável na usinagem
* Coberturas de diamante PVD são atualmente possíveis porém deve-se fazer análises técnicas e econômicas para seu
uso.
* Outros tipos de cobertura estão sendo desenvolvidas no mercado e podem ser testada.
VIDA DA FERRAMENTA
Para se realizar com êxito uma usinagem rentável usando baixa profundidade de corte, tanto avanço quanto rota
devem ser ampliadas. Uma grande preocupação surge com relação a vida da ferramenta, entretanto, muitos estudo
tem concluído que se pode usinar alumínio com taxas maiores, sem se sacrificar a vida da ferramenta. Uma explica
talvez pode ser inferida ao compararmos as figuras 1.8A e 1.8B , onde as figuras representam um ensaio comparativ
entre uma usinagem convencional (1.8A) e uma High Speed (1.8B), sendo mantidas como constantes a profundidade d
corte e o avanço por dente. Esta figura mostra um acréscimo na temperatura na região próxima a aresta de corte d
ferramenta, entretanto o valor máximo alcançado não é suficiente para alterar significativamente a vida da ferramenta.
As figuras 1.8A e 1.8B - Comparação de temperatura na ferramenta entre uma usinagem convencional e outra em HSM
utilizando uma fresa de topo de 25mm, avanço por dente (fz) de 0.025 inches/dente.
Estratégia de corte.
Devido aos novos parâmetros de geometria que a usinagem HSM veio proporcionar à industria aeronáutica, pode
considerar como principais itens para a manufatura desses componentes:
* a habilidade do programador;
* a utilização de softwares de programação, simulação de usinagem e simulação de máquina, sendo este
utilizado principalmente para máquinas HSM de quatro eixos ou mais.
* parâmetros de usinagem adequados.
Os fabricantes de máquinas ferramentas assim como os fabricantes de ferramentas tem auxiliado sobre o tipo d
estratégia e parâmetros de corte (muitos dos mesmos bem conservadores) que devem ser usados a princ
montagem da estratégia de usinagem, os quais devem ser citados:
* usar ferramentas as mais curtas possíveis. Uma relação ideal é de até três vezes o seu diâmetro;
* remover maior quantidade possível com uma fresa curta, método de usinagem em degraus para depois troca
outra próxima de comprimento maior;
* nas cavidades desbastar e acabar por planos, interna e externamente sempre que possível;
* usinar com sentido de corte concordante;
* interpolação circular nos cantos, nas entradas e saídas da ferramenta, se possível;
* usar refrigeração interna nas ferramentas;
* usar relação 50/50% (Ae/Ap) para a profundidade radial e axial. Para essa regra existem exceções e ao se determina
a profundidade de corte, deve-se analisar o comprimento da ferramenta que está em externo a fixação (overhang
figura1.8)