Trabalho Na Sociedade Capitalista2
Trabalho Na Sociedade Capitalista2
Trabalho Na Sociedade Capitalista2
É nesse contexto que se pode analisar com mais atenção a questão do conflito e da
contradição entre trabalho e capital pois é aí que aparece claramente o processo de
exploração do trabalhador. Aparentemente, o que vemos entre o trabalhador e o capitalista
é uma relação entre iguais, isto é, uma relação entre proprietários de mercadorias, que se
dá mediante a compra e venda da força de trabalho.
O trabalhador, ao assinar um contrato para trabalhar numa determinada empresa,
está dizendo ao seu proprietário que está disposto a trabalhar, por exemplo, oito horas
diárias ou quarenta horas semanais, por um determinado salário. O capitalista passa, a
partir daí, a ter o direito de utilizar essa força de trabalho no interior da fábrica. O que
ocorre, na realidade, é que o trabalhador, em cinco ou seis horas de trabalho diárias, produz
um valor que corresponde ao seu salário total, sendo o valor produzido nas horas restantes
apropriados pelo capitalista; quer dizer, diariamente, o trabalhador trabalha duas horas de
graça para o dono da empresa.
O que se produz nessas duas horas a mais chama-se mais valia. São as horas
trabalhadas e não pagas, acumuladas e reaplicadas no processo produtivo, vão fazer com
que o capitalista enriqueça rapidamente. Uma parcela significativa do valor-trabalho
produzido pelos trabalhadores é apropriada pelos capitalistas. Esse processo denomina-se
apropriação de capital. Para obter mais lucros, os capitalistas aumentam as horas de
trabalho, gerando aí a mais valia absoluta, ou, então, passam a utilizar equipamentos e
diversas tecnologias para tornar o trabalho mais produtivo, decorrendo daí a mais valia
relativa, ou seja, mais produção e mais lucro com o mesmo número de trabalhadores, cujos
salários continuam sendo os mesmos. Os conflitos entre os capitalistas e operários só
começam quando os trabalhadores percebem que estão trabalhando mais e que, no
entanto, estão cada dia mais miseráveis.
Aparentemente, o que vemos entre o capitalista e o trabalhador é uma relação entre iguais,
isto é, uma relação entre proprietários de mercadorias, que se dá mediante a compra e a
venda da força de trabalho.
4 – Explique:
A – cooperação simples:
B – Cooperação avançada:
7 – Qual a análise do conceito de trabalho da reforma protestante? E por que ela serve para
a Burguesia?
8 – Por que pode-se afirmar que Trabalho e capital é uma relação conflituosa?
9 – O que é a mais-valia?