Perguntas para o Concilio Pastoral - Oficial
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BIBLIOLOGIA
1. O que é a Bíblia? R.: É o conjunto de escritos da revelação especial de Deus à humanidade.
2. Quais são as atitudes encontradas na humanidade em relação à Bíblia? R.: Racionalismo – Não há qualquer
intervenção sobrenatural na Bíblia (extremado). Pode possuir alguma revelação sobrenatural, porém, sua
avaliação depende do juízo final da razão humana (moderado); Romanismo – A Bíblia é fruto da Igreja,
portanto, não é autoridade máxima em questões de fé; Misticismo – A experiência pessoal do indivíduo tem
igual valor aos escritos bíblicos; Seitas – Os escritos de seu fundador possuem igual ou maior valor que a
Bíblia; Neo- ortodoxia – A Bíblia é uma testemunha falível da revelação divina; Ortodoxia – A Bíblia é a única
base de autoridade em questões de fé e prática cristã.
3. O que é Cânon? R.: É uma palavra semítica que, basicamente, quer dizer régua. Em relação às Escrituras, é a
regra que definiu se os escritos definidos pela igreja eram inspirados por Deus e dignos de pertencerem ao
grupo chamado Bíblia.
4. Quando e quem formou o cânon? R.: Os escritos bíblicos já eram canônicos no momento de sua escrita. A
igreja só corroborou a canonicidade dos escritos a partir do séc. IV.
5. Quais os critérios usados para definir a canonicidade dos escritos do NT? R.: Testemunho interno do ES;
Apostolicidade; Universalidade; Conteúdo; Inspiração.
6. Explique-nos o que é Revelação? R.: É a ação de Deus em fazer conhecida Sua pessoa e Seus desígnios ao
homem.
7. Como ocorreu a Revelação de Deus aos homens? R.: A bíblia atesta uma dupla revelação de Deus: uma geral
e outra especial.
8. Explique: Revelação Geral e Especial: R.: Revelação Geral é aquela em que o homem pode adquirir
conhecimento da existência de Deus através da obra criada (Sl 19; Rm 1.18-21). A Revelação Especial é
aquela em que Deus faz-se conhecido, bem como, Sua vontade ao homem, de forma plena para que este
alcance salvação.
9. Cite exemplos de Revelação no AT? R.: Gn 2; Salmos 19
10. Quais os meios da Revelação Geral? R.: A natureza, a consciência humana e o governo providencial de Deus.
11. Por que a revelação especial era necessária? R.: Porque a humanidade havia perdido o relacionamento de
favor que tinha com Deus, antes da queda.
12. É possível conhecer plenamente a Deus através da Revelação Especial? R.: Ao homem é impossível ter um
exaustivo conhecimento de Deus, porém, através da revelação especial, o homem pode ter pleno
conhecimento para conhecê-Lo e alcançar a salvação.
13. Quais são as modalidades da Revelação Especial? R.: A condescendência divina (Urim e Tumim, sortes,
visões, sonhos, anjos e teofanias), a fala divina (interna, real ou compulsão), o fato histórico e a encarnação.
14. Quais são as características da Revelação Especial? R.: É pessoal, antrópica (uso de linguagens humanas na
época), e analógica, isto é, igual em qualidade.
15. Explique-nos o que é Inspiração? R.: É a ação de Deus nos escritores bíblicos para que estes registrassem
sem erros as revelações de Deus.
16. Qual a base bíblica da Inspiração? R.: II Sm 23.2; Jo 10.35; II Tm 3.16; I Pd 1.20,21.
17. Pode haver Revelação sem Inspiração? R.: Sim, como em Ap 10.3,4, quando João ouve as vozes dos sete
trovões e não lhe é permitido escrever o que eles disseram.
18. Pode haver Inspiração sem Revelação? R.: Sim, como em Lucas 1.1-4 e I Jo 1.1-4, quando os escritores
registram o que viram com seus próprios olhos e descobriram pela pesquisa.
19. A Inspiração é um fato que pode ser comprovado? R.: Por toda a Escritura há uma pressuposição ou até
mesmo uma afirmação de sua origem divina ou de sua equivalência com o discurso real do Senhor.
20. Quais as teorias que explicam o meio pelo qual foi feita a Inspiração? R.: Teoria da Intuição – Simplesmente
um discernimento superior em questões religiosas por parte do homem natural. Teoria da Iluminação –
Influência do ES, diferente somente em grau, não em espécie, da exercida sobre todos os que crêem. Teoria
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Dinâmica – Deus dirigiu o escritor aos pensamentos e conceitos que ele devia ter, ficando a escolha das
palavras a cargo deste. Teoria Verbal – A influência do ES foi além da direção dos pensamentos, chegando à
seleção das palavras para transmitir a mensagem. Teoria do Ditado – O homem não é mais que uma pena que
escreve o que Deus dita.
21. Toda a Bíblia de ser considerada como inspirada ou somente parte dela? R.: Fica claro em alguns textos como
II Pd 3.16; I Ts 1.5; 2.13 que os autores do NT criam que as Escrituras estavam sendo estendidas do período
profético para a época deles.
22. O que demonstra Hebreus 1:1? R.: Demonstra que Cristo é o verbo divino, o logos de Deus e o ápice da
Revelação divina.
23. Explique-nos o que é Iluminação? R.: É a ação sobrenatural do ES no leitor bíblico para que este entenda as
verdades reveladas e registradas.
24. Qual a base bíblica para a Iluminação? R.: Salmos 119.18; I Co 2.12
25. Qual a utilização correta da Lei do Antigo Testamento? R.: Refrear o pecado no homem e mostrar que ele é
culpado e indesculpável perante Deus.
26. Quem escreveu a Bíblia? R.: A Bíblia foi escrita por Deus através de cerca de 40 autores diferentes.
27. Em quantas partes se divide a Bíblia? Quais são? R.: Se divide em duas, conhecidas como Testamentos: o
Antigo e o Novo.
27.1. Quantos livros têm a Bíblia? R.: 66.
28. Qual o período de tempo em que foi escrito a Bíblia? R.: Cerca de 1500 anos.
29. Como se chama e quanto tempo durou o período entre os Testamentos? R.: Chama-se Período
Intertestamentário ou Interbíblico e levou cerca de 400 anos.
30. Discorra sobre o período Interbíblico? R.: Período Interbíblico é o período entre o Antigo e o Novo Testamento
em que não houve qualquer revelação de Deus aos homens, também conhecido como período do silêncio de
Deus.
31. Em que línguas foram escritas a Bíblia? R.: No AT, em hebraico e pequenas porções de Daniel e Esdras em
aramaico. No NT, em grego koinê.
32. O que significa a palavra “apócrifo”? R.: Significa espúrio, escondido; inautêntico.
33. Na versão católica, quais são os livros e as adições apócrifas? R.: Os livros apócrifos são: 3º e 4º Esdras,
Tobias, Judite, Baruque, Adições ao Livro de Ester, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Epístola de
Jeremias, Acréscimos ao Livro de Daniel, A Oração dos três moços, Suzana, Bel e o Dragão, Oração de
Manassés, 1º e 2º Macabeus.
34. O AT e o NT são aceitos pelos Judeus como sendo inspirados por Deus? R.: Não, somente o AT.
35. Como os Judeus dividem o AT? R.: Em lei, profetas e outros escritos.
36. Como os Cristãos evangélicos dividem o AT para fins de estudo? R.: Divide-se em: Lei, Históricos, Proféticos e
Poéticos.
37. O que significa a palavra Evangelho? R.: Significa “Boas Novas”.
38. Quantos e quais são os Evangelhos? R.: São quatro: Mateus, Marcos, Lucas e João.
39. Como os Cristãos evangélicos dividem o NT para fins de estudo? R.: É dividido em Biografia de Jesus ou
Evangelhos, História da Igreja (Atos), Cartas Paulinas, Cartas Gerais e Profecia (Apocalipse).
40. O que significa o vocábulo sinóptico? R.: Significa: “com a mesma visão”. Refere-se aos três evangelhos
(Mateus, Marcos, Lucas) que apresentam Jesus e Sua obra de um mesmo ponto de vista.
41. O NT tem um livro profético nos moldes do AT? Qual? R.: Sim: Apocalipse.
42. Como ocorreu a divisão da Bíblia em capítulos? R.: Para facilitar sua leitura e localização de "citações" o Prof.
Universitário parisiense Stephen Langton, no ano de 1227 dC a dividiu em capítulos.
43. Como ocorreu a divisão da Bíblia em versículos? R.: Até o ano de 1551 dC não existia a divisão denominada
versículo. Neste ano o impressor parisiense Sr. Robert Stephanus chegou a conclusão da necessidade de uma
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subdivisão e agrupou os textos em versículos.
44. Qual o título que a Bíblia dá a si mesma? R.: Que ela é a verdade (Jo 17:17).
45. Destrinche sua posição em relação às Escrituras Sagradas (autoridade, suficiência, inerrância e infalibilidade):
R.: Ela é a autoridade máxima em questões de fé. Ela é suficiente, pois, continha todas as palavras que Deus
pretendeu que Seu povo tivesse em cada estágio da história redentora e, que agora, contém tudo o que
precisamos que Deus nos diga para nossa salvação. Infalibilidade quer dizer que ela é fidedigna naquilo que
ensina em questões de fé, pois, possui autoridade divina infalível.
46. Defina inerrância bíblica: R.: É a doutrina de que a Bíblia, nos seus manuscritos originais, é plenamente
confiável em todos os seus ensinos.
47. Quais são os conceitos de inerrância? R.: Inerrância Absoluta – Sustenta que a Bíblia, que inclui análises
detalhadas de assuntos históricos e científicos, é totalmente verdadeira. Inerrância Plena – Difere da absoluta
no entendimento de referências históricas e científicas, considerando-as fenomenais. Inerrância Limitada – Os
escritores estavam sujeitos às limitações de seu tempo, logo, seus escritos podem conter erros, pois Deus não
lhes revelou a história ou a ciência.
48. Qual a importância da Inerrância? R.: Importância Teológica – A Inerrância é um corolário (conseqüência
direta) da doutrina da inspiração verbal ou plena. Importância Histórica – O abandono da crença na plena
fidedignidade da Bíblia traz conseqüências catastróficas para outras áreas da doutrina. Importância
Epistemológica – Se o fundamento para conhecer e manter qualquer pressuposição teológica é o fato de que a
Bíblia a ensina, a fidedignidade desta é da maior importância. (Se o ensino bíblico da inerrância é fundamental
para manter qualquer pressuposição teológica, então, é necessário que haja fidedignidade na bíblia).
49. Qual sua posição a respeito da inerrância das Escrituras? R.: Creio na inerrância plena e admito que é de total
importância para fundamento da fé.
50. Como interpretar a Bíblia? Quais normas podemos usar para interpretá-la? R.: É necessário usar as regras de
hermenêutica. Algumas delas são: A Bíblia explica a Bíblia; um texto não pode ser tirado de seu contexto; Um
texto não pode dizer algo que não queria dizer ao leitor original. O melhor modo de interpretá-la é usar, sempre
que possível e aplicável, o método literal histórico-gramatical.
51. Por que a Bíblia é tida como um verdadeiro milagre? R.: Por causa de seu conteúdo, sua unidade, o tempo de
escrita, a tradução para milhares de línguas, a mudança de rumo que ela produz nos leitores e por sua
conservação.
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TEOLOGIA E TEONTOLOGIA:
52. O que é Teologia? R.: É o estudo de Deus, limitado ao que o homem pode conhecer de Sua pessoa e Sua obra
na criação.
53. Quais as características da Teologia? R.: Ela é bíblica, sistemática, elaborada no contexto da cultura
humana, contemporânea e prática.
54. Como se divide a Teologia? R.: Se divide em Teologia Bíblica, Sistemática, Dogmática, Histórica e Prática.
55. Quais ramos abrangem a Teologia Sistemática? R.: Teologia, Teontologia, Bibliologia, Cristologia,
Pneumatologia, Soteriologia, Hamartiologia, Angelologia, Antropologia Bíblica, Eclesiologia e a
Escatologia.
56. O que é Teologia Natural? R.: É aquela que procura chegar a um pleno conhecimento de Deus sem um
compromisso de fé, usando somente a razão.
57. Defina o ser de Deus: R.: Deus é o Espírito eterno e perfeito em Seu ser e atributos, criador do universo e tudo
o que nele há, dirigindo- o através de Seu poder e amor.
58. Como provar a existência de Deus? R.: A natureza inanimada atesta a existência de Deus (Sl 19); A
natureza animada atesta a existência de Deus (Rm 1.20);
59. Quais são os argumentos naturalistas para a existência de Deus: R.: Argumento Cosmológico – Cada coisa
tem que ter uma causa adequada, logo, o universo também tem que ter uma causa adequada e maior que si
mesmo. Apresenta Deus como causa do universo. Argumento Ontológico – O homem tem a idéia de um ser
absoluto e perfeito e que, portanto, um ser absoluto e perfeito tem de existir. Apresenta Deus como o ser
maior que se pode imaginar. Argumento Teleológico – Em toda parte o mundo revela inteligência, ordem,
harmonia e propósito, e assim, implica a existência de um ser inteligente e com propósito que produziu um
mundo como este. Apresenta Deus como Criador sábio e capaz. Argumento Antropológico (Moral) – O homem
é um ser que possui noção de certo e errado e que um ser onde a fonte do certo e errado deve existir e que
um dia, sua justiça será imposta. Argumento Etnológico (Histórico) – O sentimento religioso existente entre
todos os povos da terra de todas as épocas.
60. Qual é a essência de Deus? R.: O amor (I Jo 4.8).
61. O que caracteriza a essência de Deus? R.: A unidade, a simplicidade e a espiritualidade.
62. Como se revela a essência de Deus? R.: Através de Seus atributos.
63. O que são atributos? R.: São características que distinguem um ser.
64. Como se dividem os atributos de Deus? Exemplifique-os: R.: Em Comunicáveis e Incomunicáveis. O primeiro
diz respeito aos atributos que Deus partilha com sua criação. O segundo refere-se aos atributos que salientam
o ser absoluto de Deus e Ele não partilha com o homem.
Atributos incomunicáveis – Asseidade (Sl 90:1,2),Eternidade (Gn 21:33; Sl 90:1,2). Unidade(Dt 6:4; Ef 4:6; 1Co
8:6; 1Tm 2:5). Imutabilidade (Tg 1:17). Infinitude (1Rs 8:27; At 17:24-28). Onipresença (Sl 139). Onipotência
(2Co 6:18; Ap 1:8) Onisciência (Sl 139; 147:4). Soberania (Fp 2:12,13).São exemplos de Atributos
comunicáveis – Amor: (1Jo 4:8). Bondade (2Cr 30:18; Sl 86:5; 100:5; 119:68; At 14:17). Misericórdia (Ef 2:4,5).
Sabedoria (Dn 2:20; cf. Jó 12:13; Jó 36:5; Sl 147:5; Is 40:28; Rm 11:33) Justiça (Sl 11:7; Dn 9:7; At 17:31).
Santidade (Is 40:25; Hc 1:12; Jo 17:11; Ap 4:8). Veracidade (Hb 10:23, Jo 17:3). Liberdade (Mt 11:26; cf. Is
65. 40:13,14) Paz (Jz 6:24).
66. Fale sobre a auto-existência de Deus: R.: A natureza de Deus existe por si mesma (Ex 3:14). Deus é um ser
auto-existente por que Ele tem a vida em Si mesmo (Jo 5:26) e Ele não depende de ninguém ou algo existente
para viver ou realizar os Seus planos (Is 44:24; At 17:24- 27).
67. O que é antropomorfismo? R.: Em muito do que as Escrituras dizem de Deus, usa-se linguagem
antropomórfica, isto é, linguagem que fala de Deus em termos humanos.
68. O que é Teofania? Dê exemplos: R.: É uma aparição de Deus ao homem, seja em forma humana, seja
através de fenômenos grandiosos da natureza. Exemplos de Teofania: Aparição de Deus como homem a
Abraão (Gn 18), como Anjo a Jacó (Gn 32.30), como sarça ardente para Moisés (Ex 3)
69. Fale algo sobre a doutrina da Trindade: R.: Trindade é a doutrina que ensina que Deus existe eternamente
como três pessoas (Pai, Filho e ES), cada pessoa é plenamente Deus e há um só Deus.
70. De onde se origina a palavra Trindade? R.: Foi usada pela primeira vez por Tertuliano, no início do III Séc.
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71. O vocábulo Trindade aparece na Bíblia? R.: Não, mas, o conceito é encontrado.
72. Dê exemplos da doutrina da Trindade no AT e NT? R.: No AT passagens em que Deus fala de si no plural
(Gn 1.26, 11.7). No NT em textos em que as três pessoas são mencionadas em grau de igualdade (Mt 28.19;
I Co 12.4-6; II Co 13.13, I Pd 1.2).
73. Até que ponto a doutrina da Trindade é importante? R.: É extremamente importante para a doutrina e a fé,
pois, se não há Trindade, não há encarnação. Se não há Trindade não há expiação pelos pecados. Se não há
Trindade foi apenas um homem que morreu na cruz do calvário, não um Sumo-sacerdote santo, inocente,
imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus, capaz de oferecer um sacrifício
eficaz por nossas vidas (Hb 7.25-28).
74. Qual a relação existente entre as três Pessoas da Trindade e quais são as distinções? R.: Não há hierarquia
dentro do relacionamento da Trindade. As pessoas da Trindade possuem igualdade ontológica, mas,
subordinação econômica, isto é, são iguais no ser, mas, subordinados nos papéis. As distinções estão
somente nas formas como se relacionam uns com os outros e com Sua criação.
75. O que é Triunidade? R.: Triunidade é o modo como Deus existe eternamente como três pessoas distintas: Pai,
Filho e ES. Trindade é o modo como Deus se manifesta de modo tríplice.
76. Como você concilia a doutrina da Triunidade com a singularidade de Deus? R.: Da mesma maneira que
concilio a essência da humanidade: A raça humana é una (At 17.26), a raça humana consiste de muitas
unidades ou indivíduos, a raça humana não é simples, mas, dupla (Gn 2.18 – homem e mulher).
77. Fale sobre transcendência e imanência: R.: Transcendência é a capacidade que Deus possui de existir fora e
totalmente independente de Sua criação. Imanência é a capacidade de Deus de, mesmo ser transcendente,
estar presente e ativo em Sua criação.
78. Fale sobre o caráter, imutabilidade e infinidade de Deus: R.: Através dos atributos de Deus podemos
conhecer algo de Seu caráter. Deus é imutável em Seu ser, perfeições, propósitos e promessas. Infinidade
é a perfeição de Deus pela qual Ele é isento de toda e qualquer limitação.
79. Se Deus é imutável, como conciliar este atributo com textos que dizem que “Deus se arrependeu”? R.:
Deus não muda, apenas, responde diferentemente a diferentes situações. Seus propósitos sempre são
cumpridos.
80. Como é expresso em apenas uma palavra o caráter de Deus? R.: Amor: “Aquele que não ama, não
conhece a Deus, pois Deus é amor” I Jo 4.8
81. Fale sobre a relação de Deus com as coisas criadas: R.: Deus é um ser transcendente, não necessitando
de qualquer coisa criada para existir, porém, Ele também é imanente, agindo em Sua criação para cumprir
com Seus propósitos.
82. Defina Deísmo, Teísmo, Panteísmo, Monoteísmo, Politeísmo, Agnosticismo e Ateísmo: R.: Deísmo é a crença
num Criador que, após criar tudo o que existe, se afastou da criação, deixando que ela funcionasse por si só.
O Teísmo é a doutrina que crê num Deus Criador que é tanto transcendente quanto imanente. O Panteísmo
crê que Deus é tudo e tudo é Deus. Monoteísmo é a crença em um único Deus. Politeísmo é a crença em
vários deuses. Agnosticismo é o pensamento de que, se há um Deus o homem não tem como provar sua
existência, portanto, não faz qualquer diferença se ele exista ou não e Ateísmo é a não crença na existência
de qualquer deus.
83. Que são decretos de Deus? R.: São atos de Deus, no qual, para Sua própria Gloria, Ele predestinou tudo o que
acontece.
84. Qual a base para os decretos de Deus? R.: São baseados em Seu mui sábio e santo conselho.
85. Qual a finalidade dos decretos de Deus? R.: A glória de Deus (Ef 1.6; 2.8-10)
86. Que contém os decretos de Deus no plano físico, moral e espiritual? R.: No campo físico: O decreto de criar o
universo e o homem (Gn 1.26; Is 45.18); o decreto de estabelecer a terra (Sl 119.90,91) e as estações do ano
(Gn 8.22); No campo moral e espiritual: Decretou permitir o pecado (At 14.16); decretou derrotar o pecado pelo
bem (Sl 33.10,11); decretou salvar o homem do pecado (Gn 3.15).
87. O que é criação? R.: É a obra de Deus em trazer a existência, sem uso de material pré-existente, tudo o
que existe, segundo Sua vontade soberana e para Sua própria glória, e assim lhe dar uma existência
distinta de Sua própria e, ainda assim, Dele dependente.
88. Qual a base bíblica para a doutrina da criação? R.: Gn 1,2; Is 40.26; Rm 11.36; Ap 4.11.
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89. Quais as teorias divergentes em relação à criação? R.: Dualismo (Deus e a matéria sempre existiram, Deus é
bom e a matéria é má); Emanação (tudo o que existe flui do Uno, o ser maior); Evolução (tudo o que existe
na natureza é fruto do processo evolutivo de seres inferiores para seres superiores).
90. Apresente três razões pelas quais você prefere o relato bíblico da criação à chamada Teoria da Evolução: R.:
1º - A ordem e harmonia existente em todo o universo não pode ser obra do acaso; 2º - Precisa-se ter mais fé
para crer na evolução do que no criacionismo; 3º - A Bíblia diz que Deus criou tudo o que existe “ex-nihilo” e
eu creio na Bíblia infinitamente mais do que creio em Charles Darwin.
91. Quem criou o mal? Se Deus é perfeitamente bom quem criou o mal? R.: O mal, na verdade, é a ausência da
presença do bem. Deus é perfeitamente bom em Seu Ser, atributos e propósitos, porém, Ele age
diferentemente em situações diferentes: em alguns casos para abençoar, em outros, para punir, é o caso de Is
43.7.
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CRISTOLOGIA
92. Quem é Jesus? R.: Jesus é o Deus-homem, o Filho de Deus encarnado. A segunda pessoa da Trindade Divina.
93. Como ele nasceu? R.: De forma miraculosa, foi gerado pelo ES na virgem Maria que o deu à luz como nascem
todos os outros bebês.
94. Você crê que Jesus nasceu de uma virgem? Que importância tem isso para sua crença? R.: Sim! 1º mostra
que as Escrituras cumprem o que diz, já que o nascimento virginal foi profetizado pelo profeta Isaías (Is 7.14).
2º se Jesus foi gerado 100% pelo homem Ele é tão pecador quanto nós, portanto, incapaz de expiar nossos
pecados na cruz.
95. Ele é um ser criado por Deus? R.: Não! Ele existe eternamente (Jo 8.58)
96. Ele era homem? R.: Além da natureza física, Jesus possuía toda a gama de qualidades emocionais e
intelectuais que todos os homens possuem (Lc 2.52; Mt 4.2; Jo 4.6; Mt 8.24; Jo 8.40; etc.)
97. Qual a necessidade da humanidade de Cristo? R.: Desde que o homem pecou, era necessário que o
homem sofresse a penalidade. Além disso, o pagamento da pena envolvia sofrimento de corpo e alma,
sofrimento somente cabível ao homem.
98. Quais as heresias a respeito da humanidade de Jesus na história da Igreja? R.: Docetismo: Jesus não era
humano (início do 2º séc.); Apolinarismo: Jesus não era plenamente humano (4º séc.).
99. Jesus Cristo foi criado ou gerado? R.: Ele foi gerado na eternidade pelo Pai (Hb 1.5).
100. O que quer dizer que Jesus veio “na plenitude dos tempos”? R.: Quer dizer que Deus preparou todo um
cenário: político, cultural, social e religioso para que Jesus viesse e atingisse não só o Seu povo com Sua
pregação, mas, todos os povos da época.
101. Qual a obra de Jesus na terra? R.: Revelar Deus ao homem (Jo 14.8,9); Ser um exemplo possível de
santidade aos homens (Hb 4.15); Destruir as obras do Diabo (I Jo 3.8); Prover um sacrifício eficaz ao homem
(Hb 10.12).
102. Quais são os ofícios de Jesus? R.: Profeta, Sacerdote e Rei.
103. Fale sobre os três ofícios de Jesus: R.: Como Profeta – Jesus revela o Pai e a verdade celestial; Como
Sacerdote – Jesus torna possível a salvação pela intercessão e pela expiação; Como Rei – Jesus Cristo
governa sobre todo o Universo.
104. Qual a parte central da obra sacerdotal de Cristo? R.: A expiação.
105. Quantas naturezas têm a pessoa de Cristo? R.: Duas: Humana e divina.
106. Que limitações Jesus experimentou em Sua encarnação? R.: As mesmas que qualquer homem de sua
época enfrentou em seu cotidiano (fome, sono, cansaço, dor, tristeza, etc) cf. Is 53.3; Mt 4; Jo 4.
107. Jesus era meio homem e meio Deus? Explique: R.: Não! Jesus era e é plenamente homem e plenamente Deus.
108. O que significa união hipostática? Prove biblicamente: R.: É capacidade de Jesus possuir em Sua pessoa,
simultaneamente, as duas naturezas (humana e divina), sem prejuízo às características de cada uma (Lc
8.23-25; Jo 11.35,43,44).
109. Quais as heresias a respeito da unidade da Pessoa de Cristo que surgiram na história da Igreja? R.:
Nestorianismo: Jesus era duas pessoas distintas (4º séc.); Eutiquianismo: Jesus possuía uma natureza
mista (4º séc.).
110. Prove a divindade de Jesus: R.: Jesus declarou o direito e demonstrou possuir poder para fazer coisas que só
Deus tem o direito e o poder de realizar, como: conhecer os pensamentos dos homens (Onisciência); controlar
a natureza e ressuscitar mortos (Onipotência); perdoar pecados.
111. Qual a participação de Cristo na criação? R.: Ele é o Logos de Deus, a palavra ativa na criação (Jo 1.3, Cl
1.16,17)
112. Qual a posição de Cristo na Trindade? R.: Ele é a segunda pessoa da Trindade divina, porém, não há
posição hierárquica, mas, subordinação econômica, isto é, Eles são iguais no ser, mas, subordinados
nos papéis que exercem.
113. Quais as concepções heréticas a respeito da divindade de Cristo que surgiram na história da Igreja? R.:
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Ebionismo: Jesus não era Deus (início do 2º séc.); Arianismo: Jesus não era plenamente Deus (início do 4º
séc.).
113.1. Onde encontramos a primeira passagem da promessa da vinda de Jesus como salvador da humanidade? R.:
Gn 3.15
114. Por que Jesus é nosso redentor? R.: Redenção é a libertação mediante pagamento de um resgate. Jesus
pagou o preço de nossa salvação com seu sangue (Hb 9.12).
115. Por que só Jesus Cristo pode salvar? R.: Porque no plano original de Deus para a salvação era
necessário que o messias fosse verdadeiramente Deus (Jó 19.25; Sl 19.14; Is 43.11).
116. Explique “Jesus fez expiação por nossos pecados”? R.: Em Hebreus 2.17 encontramos esta expressão. O
sangue de Jesus não só cobriu nossos pecados (conceito do AT) como nos libertou deles (Cl 1.14).
117. Refute a posição russelita (TJ) quanto à divindade de Jesus com base em João 1.1 e Tito 2.13: R.: O texto de
João diz claramente que Jesus é Deus e isto é corroborado no verso 3 que diz que todas as coisas foram feitas
por intermédio dele (Jesus). Ora, se Deus é o Criador de tudo o que há e Jesus foi quem fez todas as coisas, o
texto da TNM entra em contradição consigo mesmo. Em Tito há um enxerto da conjunção de+o (que não
ocorre nos manuscritos gregos), tentando mostrar que o Salvador é distinto do Senhor.
118. Jesus pecou? R.: Não! Ele viveu uma vida sem pecados (I Pd 2.22).
119. Ele podia pecar? R.: Ele poderia ser tentado, como foi (Mt 4), porém, não podia pecar, pois, Sua santidade
estava além do poder do pecado.
120. Fale sobre os dois estados de Jesus: R.: Os estados são humilhação e exaltação. Deixando seu trono de
glória e se fazendo como um de nós ele se humilhou, tomando a forma de servo (Fp 2.8). Seu estado de
exaltação consiste em Sua glorificação pelo Pai, ressuscitando-o dos mortos, na Sua ascensão, no assento à
destra de Deus e em Sua volta triunfal, quando vier em glória.
121. Explique o que é kenosis? R.: A palavra grega quer dizer “esvaziamento”. Jesus encobriu Sua glória divina
enquanto esteve conosco, tomando a forma humana de servo, humilhando-se a si mesmo.
122. O que envolve o esvaziamento de Jesus? R.: O encobrimento ou velação de Sua glória; condescendência em
assumir a forma humana pecaminosa; o não uso voluntário de Seus atributos para satisfação de uma
necessidade pessoal.
123. Quem morreu na cruz: Jesus Homem ou Jesus Deus? R.: Quem morreu na cruz foi o Homem-Deus Jesus,
assim como quem teve fome foi o Homem-Deus Jesus, como quem teve cansaço, como quem chorou,
como quem ressuscitou Lázaro, etc.
124. Por quem Jesus morreu na Cruz? R.: Jesus morreu por toda a humanidade, mas, Sua morte só é eficaz para os
que crêem (Jo 3.16).
125. Sua morte era necessária? R.: Sim, pois era o único que possuía todas as qualificações necessárias.
126. Quem estabeleceu a necessidade de Sua morte? R.: O Pai (Rm 8.32).
127. Como vincular justiça e morte? R.: Não há remissão de pecados sem derramamento de sangue. Para que a
graça de Deus reinasse em nossas vidas, era necessário satisfazer Sua justiça, sendo Cristo nosso
sacrifício perfeito (Rm 5.21).
128. O que é redenção, propiciação e expiação? R.: Redenção indica libertação por meio de um resgate.
Propiciação é o ato de satisfazer a justiça de Deus através da morte vicária de Cristo. Expiação, no contexto
do AT, indicava a cobertura dos pecados, no NT indica a eliminação da condenação dos pecados, de uma vez
por todas.
129. Avalie a afirmação: “Jesus Cristo precisa ser reconhecido Senhor antes de poder ser Salvador”: R.: Ao
pecar, o homem destronou Deus de seu coração, passando a ser senhor de sua própria vida. Jesus,
sendo Deus, precisa ser reconhecido como o Senhor que salva, tomando Seu lugar de direito no trono do
coração humano.
130. Se Cristo é Deus, explique porque e como Ele “aprendeu” a obediência pelas coisas que sofreu (Hb 5.8): R.:
Lucas 2.52 diz que Jesus crescia em estatura, sabedoria e graça diante de Deus e dos homens. Em Sua
forma encarnada Ele “aprendeu” a obediência por meio do sofrimento através do processo natural de
amadurecimento e provação que qualquer outro homem passa na vida.
131. É correto afirmar que Jesus Cristo não tinha vontade de morrer na cruz? Por quê? R.: Não. Ele conhecia
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plenamente os planos de Deus e sabia que a única forma de redenção do homem era Seu sacrifício
vicário.
132. Quais as provas da ressurreição de Jesus? R.: Primeiro, foi ensinado previamente por Jesus (Mt 16.21);
Segundo, o testemunho dos apóstolos (At 2.32); terceiro, é o tema principal de nossa fé (I Co 15.12-14);
Quarto, a existência da Igreja até os dias de hoje.
133. O que difere a ressurreição de Jesus com a de Lázaro? R.: Jesus venceu a morte pelo Seu poder, Lázaro foi
ressuscitado pelo poder de Jesus. Jesus ressuscitou e vive eternamente, Lázaro voltou a morrer e
ressuscitará na segunda vinda de Jesus. Jesus ressuscitou para dar vida aos que crêem, Lázaro foi
ressuscitado para que outros creiam em Cristo.
134. Como ficou o corpo de Jesus após a morte? R.: Diz-nos as Escrituras que nenhum osso Seu foi quebrado (Sl
34.20, Jo 19.36).
135. Como ficou o corpo de Jesus após a ressurreição? R.: O corpo ressurreto de Jesus era numericamente
idêntico ao corpo com o qual Ele viveu na terra, porém, glorificado pelo poder do Pai (Lc 24.39, I Co
15.42,43).
136. Onde se encontra Jesus agora? R.: Jesus é Deus e Onipresente, portanto, não há lugar onde Ele não possa
estar agora, pois, não está limitado a um lugar físico. A nossa visão limitada enxerga Jesus assentado à
destra de Deus Pai nos céus, aguardando com expectativa Seu retorno triunfal.
137. Qual o ministério atual de Cristo? R.: Ele é o nosso Mediador junto a Deus Pai (I Tm 2.5)
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PNEUMATOLOGIA
138. Explique o que é o Espírito Santo: R.: O ES é Deus, a terceira pessoa da Trindade Divina, possuidor dos
mesmos atributos de Deus Pai e Deus Filho.
139. Ele é um ser criado? R.: Não! Ele é eternamente Deus.
140. Ele é Deus? Explique: R.: Sim! Há alguns versículos em que o ES é colocado em grau de importância com o
Pai e o Filho (Mt 28.19; I Co 12.4-6; II Co 13.13; I Pd 1.2). Ele possui atributos que só Deus possui, como a
onipresença (Sl 139.7,8), a onisciência (I Co 2.10,11) e a eternidade (Hb 1.10-12). Ele é chamado de Deus
(At 5.3,4).
141. Ele é uma pessoa? R.: Sim, pois, possui emoções, inteligência e, em vários textos do NT, o pronome
masculino “eikenos” (ele) é usado em referência ao ES (Jo 14.26; 15.26; 16.13,14).
142. Ele é o Pai de Jesus? R.: Não. Esta é uma heresia da doutrina unicista pregada, por exemplo, pelo
Tabernáculo da Fé, os Mómons e Voz da Verdade.
143. Podemos verificar Sua presença no AT? R.: Sim! Em Gn 1.2; Jó 26.13; Sl 33.6, Ne 9.20.
144. Como o ES atuava no AT? Cite textos: R.: Ele descia sobre os homens temporariamente, a fim de
capacitá-los para algum serviço especial e deixava-os assim que a tarefa fosse cumprida (Nm 11.10-30; Jz
14.6,19; 15.14).
145. Podemos verificar Sua atuação no NT? R.: Sim! Na concepção de Jesus (Mt 1.18), no batismo de Jesus (Mt
3.16), condução de Jesus ao deserto (Mt 4.1-5), descida sobre os discípulos para equipá-los ao trabalho (Atos
2)
146. Como o ES atuava no NT? Cite textos: R.: Da mesma forma que atua ainda hoje, vindo sobre os discípulos
e permanecendo neles para efetuar a obra necessária.
147. Ele atua hoje na Igreja? Como? R.: Convencendo o pecador do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8);
equipando os salvos com dons (I Co 12.9); intercedendo por nós (Rm 8.26).
148. Quando é que um crente recebe o ES? R: No momento de sua conversão (At 19.2; I Co 12.13); na verdade
sem o Espírito não há conversão (Jo 16.8, I Co 12.3). O Espírito Santo também não está vinculado ao batismo
(Atos 10.47).
149. Quantos batismos e quantos enchimentos? R.: Um batismo no Espírito para a salvação e um batismo nas
águas como profissão de fé. O enchimento acontece somente quando esvaziamo-nos de nós mesmos.
150. Quais as obras do ES? R.: Convencer o pecador de seu pecado (Jo 16.8); guiar os discípulos (At 1.2); confortar
e consolar (At 9.31)
151. Cite alguns símbolos do ES na Bíblia: R.: Água (I Co 12.13); Azeite da Unção (II Co 1.21); Pomba (Mt 3.16);
Vento ou Sopro (Jo 3.8).
152. O que é o dom do ES? R.: Também chamado de batismo, é a vinda permanente do ES no pecador após sua
regeneração.
153. O que é fruto do ES? R.: São virtudes e qualidades expressas no caráter cristão, qualidades e virtudes
estas que havia na pessoa bendita de Jesus, no Seu ministério terreno e que é introduzido em nós através
do Espírito Santo (Gl 5.22,23).
154. O que é “ser cheio” do ES? R.: É o manifestar do caráter de Jesus Cristo em nosso viver diário. Deixar
nossas vidas no controle do Espírito Santo. Manifestar o fruto do Espírito.
155. O que é a plenitude do ES? R.: É estar plenamente abastecido com o ES, sendo totalmente dirigido por Ele.
156. O que é avivamento? R.: O avivamento legítimo é o resgate de valores espirituais outrora abandonados.
157. Ele permanece em que período de tempo? R.: Por toda a caminhada cristã (Ef 4.30).
158. Explique batismo com, no, do ES: R.: É o novo nascimento do crente.
159. Qual a evidência do batismo no ES? R.: A aplicação do fruto do espírito e a busca da santificação.
160. O que são dons? R.: São ferramentas com as quais o ES equipa os crentes para obras específicas na vida
cristã.
161. Para quê existem os dons do ES? R.: Para glorificar a Deus e edificar a Igreja.
1
162. Quais são e onde encontramos os dons do ES na Bíblia? R.: Há, pelo menos, quatro listas de dons: Rm 12.6-
8; I Co 12.8-10; Ef 4.11; I Pd 4.10,11.
163. O que é dom de línguas? R.: É um dos dons espirituais concedidos pelo ES para que o crente possa falar
das verdades de Deus em outra língua que não a sua.
164. O dom de línguas é um sinal da presença do ES no crente? R.: Não necessariamente. No livro de Atos, a
primeira vez que os crentes receberam o Espírito Santo foi seguida do dom línguas, mas não eram línguas
estranhas, e sim, línguas conhecidas (At 2), como prova de que os discípulos deveriam realmente ser
testemunhas em todo o mundo. Depois, cada vez que um grupo novo era recebido na Igreja, também havia a
manifestação do dom de língua, mas não era com todos os crentes; apenas com grupos novos de crentes;
Paulo, por exemplo, não falou em línguas ao receber e ficar cheio do Espírito Santo (At 9.10-19).
165. Quem não fala em línguas não possui o ES? R.: O dom de línguas é apenas um entre os muitos dons do
Espírito, sendo considerado como um dos menores, inclusive (I Co 14). Em nenhum texto da Bíblia há uma
referência direta ao dom de línguas como prova de que alguém esteja cheio do Espírito Santo. O mandamento
de ser cheio do Espírito é dado a todos (Ef 5.18). Quem não tem o Espírito nem sequer é crente (Rm 8.9).
166. Pode um batista falar em língua na Igreja? R.: Pode, embora isso não seja incentivado ou buscado, e com
certeza cause muito escândalo. Qualquer pessoa que fale em língua na Igreja deve obedecer aos princípios
da Palavra de Deus: Um de cada vez; dois, no máximo três; com intérprete (I Co 14.27-28).
167. O que são “línguas” dos anjos? R.: É uma hipérbole usada por Paulo para enfatizar algo maior: o amor.
168. Você crê no dom de línguas? R.: Sim, do modo que é ensinado na bíblia.
169. Em Atos 2 o milagre está no ouvir ou no falar? R.: Nos dois atos.
170. Disserte sobre a atualidade dos dons de cura, línguas e profecia dentro do debate cessacionismo e
contemporanismo: R.: Os dons são dádivas de Deus para equipar os santos a uma obra específica. Ele, que é
o doador dos dons e o mais interessado em que Sua obra prospere, concederá os dons necessários para a
obra necessária, no lugar necessário e em tempo oportuno.
171. O cristão deve procurar ou pedir algum dom? R.: O encorajamento de Paulo é para que a igreja possua os
melhores dons e não o crente individualmente (I Co 12.31).
172. O que os batistas consideram como sinal de que alguém esteja cheio do Espírito Santo? R.: O fruto do
Espírito: amor, alegria, paz, benignidade, bondade, longanimidade, fidelidade, mansidão e domínio próprio
(Gl 5.22-23).
173. Como alguém pode ser cheio do Espírito Santo? R.: Deixando-O agir em sua vida; é questão de consagração
e obediência ao Senhor. Algumas atitudes práticas que ajudam nisso: Uma vida de oração, uma vida de leitura
bíblica, uma vida de renúncia, uma vida de testemunho e a freqüência regular a uma igreja, convivendo em
amor com esta comunidade.
174. Onde se encontra o ES agora? R.: Nos corações dos lavados e remidos.
1
HAMARTIOLOGIA
175. O que é pecar? R.: É errar o alvo ou acertar o alvo errado.
176. O que é pecado? R.: Tudo aquilo que não encontra harmonia com o ser, o caráter e a vontade de Deus (I Jo
3.4).
177. O que é pecado original? R.: É a doutrina referente à queda do homem no qual, o pecado de Adão, com
todos os seus efeitos, é atribuído também aos seus descendentes.
178. Qual é a origem do pecado? R.: O pecado originou-se no mundo angélico, por um ato de revolta de Satanás.
179. Como o pecado entrou no mundo? Qual o seu efeito sobre nós? R.: O pecado entrou no mundo por um livre
ato de revolta da parte do homem contra Deus. O pecado de Adão é imputado em toda a raça humana,
trazendo as mesmas conseqüências a todos.
180. O Mal ou o Pecado: o que é antecedente / causa? R.: O pecado é o mal moral, portanto, não há antecessor.
181. Explique a “omissão” e a “comissão” do pecado: R.: Pecado de omissão é o bem que deveria ser feito e
não ocorreu. Pecado de comissão refere-se a fazer o mal que não deveria.
182. Qual a etimologia da palavra pecado? R.: Em latim, peccare era "cometer uma falta": o sentido religioso só
viria bem mais tarde, quando os romanos se tornaram cristãos. Na verdade, o sentido mais antigo da palavra
era "tropeçar" e tudo indica (sobretudo as consoantes geminadas) que o radical pecc- esteja ligado à mesma
raiz de pes (genitivo pedis) "pé". De *ped-cus teria vindo, por assimilação regressiva,
183. *peccus "perneta, manco", donde viria peccare "mancar" e, posteriormente, "tropeçar". O sufixo -cus se vê
também em mancus, "maneta". Curiosamente, manco em português não tem a ver com as mãos, mas
com os pés, mas isso é uma inovação.
184. Qual é o principio fundamental do pecado? R.: Fazer separação do homem pecador e de Deus Santo.
185. Quem peca? R.: O homem, pois é pecador.
186. O homem peca porque é pecador ou é pecador porque peca? R.: O homem peca porque é pecador (Rm 3)
187. Crentes pecam? R.: Sim! O crente está livre da condenação do pecado não de sua presença (Rm 6.14).
188. Porque Eva comeu o fruto? R.: Ludibriada por Satanás, acreditou que seria igual a Deus, conhecendo o bem e o
mal (Gn 3.6).
189. Fale sobre a depravação no homem. Existe a depravação total? R.: Depravação é a falta ou insuficiência de
afeição às coisas de Deus pelo homem. A Bíblia ensina que o homem está morto espiritualmente e não pode,
por si só, se chegar a Deus (Ef 2.1; Jo 6.44)
190. Quais os efeitos do pecado no homem? R.: Desfavor divino; culpa; punição; morte.
191. Quais os efeitos do pecado para a humanidade? R.: O desfavor divino, as dificuldades da vida, as catástrofes
naturais.
192. O que leva o homem ao inferno é sua natureza pecaminosa ou seus atos pecaminosos? R.: Os atos
pecaminosos são resultado da natureza pecaminosa do homem.
193. A impecabilidade do crente é possível? Como interpretar I Jo 3.6? R.: O pecado na vida do crente é um
acidente de percurso. O crente não pode pecar para a perdição.
194. Os pecados interferem na salvação? R.: Não, apenas na santificação.
195. Podemos pecar contra alguém sem, no entanto, pecar contra Deus? R.: Todo o pecado é contra Deus (Sl 51.4)
196. Mencione as duas classes em que os pecados possam ser divididos a fins de estudo? R.: Pecado herdado e
Pecado imputado.
197. O que o irmão entende sobre imputação de pecado? R.: O pecado de Adão é atribuído a toda a raça humana.
198. Fale sobre a morte física, morte espiritual e morte eterna: R.: Morte física é a separação da parte imaterial do
homem de sua parte material. Morte espiritual é a separação do homem e Deus que pode ser temporária
(aceitando Cristo esta separação cessará). Morte eterna é a separação total e definitiva do homem e Deus,
também chamada de “segunda morte” (Ap 2.11; 20.6,14; 21.8)
199. Existe perdão para todos os pecados? R.: Sim, para aquele que foi lavado e remido pelo sangue de Jesus (I Jo
1.9).
1
200. Há níveis de pecado? R.: Todos os pecados estão nivelados perante Deus, a não ser, a blasfêmia contra o ES.
201. Qual pecado que não tem perdão e por quê? R.: O pecado da blasfêmia contra o ES. Porque blasfemar contra
o ES é atribuir Sua obra como efetuado por Satanás.
202. Explique a blasfêmia contra o Espírito Santo? R.: Atribuir uma obra do ES como feita por Satanás é uma
blasfêmia imperdoável, bem como, rejeitar a obra do ES (Mt 12.31,32)
203.
1
SOTERIOLOGIA
204. O que é Salvação? R.: É o plano pelo qual Deus resgata o homem da condenação do pecado.
205. Por que o homem precisa ser salvo? R.: Porque o pecado que passou a habitar no homem após a queda o
condenou à morte eterna.
206. O homem é salvo de quê? R.: Da condenação do pecado que mantém o homem distante de Deus (Is 59.2)
207. A salvação é um ato ou um processo? R.: É um ato de amor por parte de Deus que envolve um processo (Jo
3.16).
208. Como se processa a salvação? R.: A salvação se processa nas seguintes etapas:
209. Regeneração, o pecador passa a ter uma nova mente (Tt 3.4-5; II Co 5.17).
210. Conversão (Arrependimento e fé); é a meia volta do pecador para Deus (Mc 1.15).
211. Justificação, que é o ato pelo qual Deus declara o pecador como justo (Rm 5.1).
212. Santificação, o processo constante de aperfeiçoamento do crente até atingir a maturidade espiritual (I Ts 4.3, Hb
12.14, Ef 4.13).
213. Glorificação, quando seremos semelhantes a Jesus (em caráter); acontecerá no dia final (I Jo 3.2).
214. Quais as condições para a salvação? R.: Arrepender-se e crer em Jesus (At 3.19; Rm 10.9; Jd 5)
215. Para que serve a fé? R.: A fé é um dom divino, dado ao homem para que ele creia em Deus, Sua Pessoa e
obra.
216. O que é o verdadeiro arrependimento bíblico? R.: O verdadeiro arrependimento é uma tristeza pelo pecado,
uma tristeza que leva à transformação. O simples remorso não é arrependimento, assim como não o é a
reforma exterior. O verdadeiro arrependimento implica em mudança de sentimento, em mudança de
pensamento e em mudança de propósito.
217. O que é a verdadeira fé bíblica? R.: É aquela que resulta em amar a Deus sobre todas as coisas e ao
próximo como a si mesmo sem esperar algo em troca.
218. Discorra sobre o Reino de Deus? R.: Não é algo físico. Porque o reino de Deus não é comida nem bebida,
mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. (Rm 14.17); Não consiste em palavras. Porque o reino de Deus
consiste não em palavra, mas em poder. (I Co 4.20); É o governo do Senhor. Porque um menino nos nasceu,
um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus
Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; (Is 9.6); O Reino de Deus é inabalável. Por isso, recebendo nós um
reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo
temor; (Hb 12.28);
219. O inferno existe? O que é o inferno? R.: Sim! Não é um estado, mas, um local de sofrimento para os infiéis (Mt
5.22; 10.28)
220. O que é o Purgatório? É uma doutrina Bíblica? R.: É o local, segundo a doutrina católica, em que os fiéis
purgam seus pecados para chegarem ao céu purificados. É uma doutrina baseada no livro apócrifo de II
Macabeus 12.41-45.
221. O que é conversão? R.: É uma mudança de trajetória, de rumo na vida espiritual.
222. O que ocorre primeiro: regeneração ou Conversão? R.: A regeneração. O homem só toma novo rumo
(se converte) após o ES convencê-lo do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8)
223. A santificação é um ato ou um processo? R.: Ela envolve um ato inicial no momento em que o indivíduo
crê no Senhor Jesus (I Ts 5.23,24) e o processo de crescimento à estatura de Cristo, que durará toda a
existência do homem Ef 4.13).
224. Você considera o arrependimento uma necessidade para a salvação? Como você o define? R.: Defino como
parte fundamental, pois, Rm 10.9 nos diz “se com tua boca confessares... serás salvo”.
225. Se é Deus quem efetua no crente tanto o querer quanto o realizar (Fp 2.13), que responsabilidade tem o
crente de desenvolver a sua salvação? R.: Porque não estamos sozinhos em nossa jornada cristã. Deus nos
sustenta e fortalece à medida que crescemos espiritualmente.
226. A salvação tem preço? Quanto custa? R.: Para nós não custa nada. Para Deus custou muito: a vida de Seu
1
Filho Unigênito (I Co 7.23).
227. Um crente pode perder a salvação? R.: Não! Um crente em Jesus está selado para o dia de Cristo (Ef 4.30).
228. Pode um crente hoje cometer a blasfêmia contra o Espírito Santo? Apresente base bíblica para sua
resposta: R.: Não! Quem foi regenerado pelo ES não pode negar Sua obra (Jo 3.18)
229. Explique a justificação pela fé. Qual a diferença entre o ponto de vista do Catolicismo Romano e o ponto de
vista bíblico a respeito da justificação? R.: Para o Catolicismo Romano, a justificação não ocorre somente
pela fé, mas, pela observação dos sacramentos, quando, e somente quando o ES dá ao crente uma natureza
justa. O ponto de vista bíblico é que a justificação é somente pela fé (Rm 1.17; 3.22)
230. Você está evangelizando um católico que diz confiar na intercessão da Santíssima Virgem. Prove biblicamente
que Maria necessita da mesma salvação que ele precisa: R.: Romanos 3.23 diz que “todos pecaram e
carecem da glória de Deus” e Lucas 2.47 Maria mostra seu estado pecaminoso como qualquer outro humano.
231. Quais os diferentes aspectos da obra expiatória de Cristo? R.: Satisfazer as exigências de Deus e expiar
perfeitamente a culpa do homem.
232. Fale sobre a eleição e adoção: R.: A eleição é o ato eterno de Deus, pelo qual em Sua vontade soberana, e
não por causa de algum mérito antevisto nos homens, ele escolhe certos pecadores para receber a graça
especial de Seu Espírito, e assim se tornarem participantes voluntários da salvação de Cristo (Rm
9.23,16.13; Ef 1.4,5; II Ts 2.13; I Pd 1.2). Adoção é a condição que o pecador regenerado recebe ao fazer
parte da família de Deus, após sua regeneração.
233. O que é presciência e predestinação? R.: Presciência é a capacidade que só Deus possui de conhecer de
antemão as pessoas, pois, é assim que o termo é comumente usado na Bíblia. Predestinação significa
predeterminação do futuro em relação às criaturas inteligentes.
234. O que é livre-arbítrio? R.: É a crença ou doutrina de que o homem pode escolher suas ações, tomando
decisões que acredita serem as melhores para s, inclusive as relacionadas à vida eterna.
234.1. Você é Arminiano ou Calvinista? O que você pensa sobre os 5 pontos do Calvinismo? R.:
235. Uma pessoa pode ter Cristo como Salvador e não estar em sujeição a Ele como Senhor? Explique: R.: Não!
A salvação é dom de Deus, fato este iniciado com a regeneração, através do batismo do ES no crente. Se
não há o senhorio de Cristo na vida do crente é porque ele não foi regenerado.
236. O homem tem que perseverar para ser salvo, ou o salvo persevera? R.: O salvo persevera.
237. Em que sentido a perseverança de Armínio difere da perseverança de Calvino? R.: Armínio diz que o
homem pode escolher se quer ser salvo ou não, portanto, pode também “cair da graça” por sua livre
escolha. O calvinismo sustenta que a obra de salvação é feita inteiramente por Deus, sem ação humana,
portanto, é Deus que opera a obra que Ele mesmo iniciou.
238. Defina biblicamente sua posição quanto à expiação: R.: É o pagamento pelo pecado de alguém através do
derramamento do sangue de um substituto. A palavra expiação aparece 164 vezes no AT. Jesus é o nosso
cordeiro que tira os pecados do mundo.
239. Critique a afirmação: “Apocalipse afirma que os vencedores reinarão com Cristo, logo, crentes que não
perseverarem não serão arrebatados”: R.: A salvação é por fé e não por obras.
1
ANTROPOLOGIA BÍBLICA
240. O que é o homem? R.: O Homem é a excelência e o ápice da criação de Deus.
241. Qual a origem do homem? R.: Sua origem está no ato criativo de Deus.
242. Você acredita nos homens pré-adâmicos? R.: Não.
243. Como refutar o darwinismo? R.: O darwinismo crê na evolução das espécies, basicamente, pela seleção
natural e a luta do mais forte contra o mais fraco. Acreditar que a ordem que existe no universo é
simplesmente obra do acaso é o mesmo que acreditar que um dicionário é fruto de uma explosão em uma
tipografia.
244. Quais os posicionamentos sobre a constituição do homem? R.: Monismo, Dicotomia, Tricotomia e Politomia.
245. Dê sua posição a respeito da constituição do homem: R.: O homem é constituído de uma parte material
(corpo) e outra imaterial (alma e espírito).
246. Que posição oferece a melhor alternativa para a origem da parte imaterial do homem? Por quê? R.: As
posições são: Teoria da Pré- existência – Ensina que Deus criou todas as almas previamente, enviando-as ao
corpo entre o momento da concepção e o nascimento. Teoria Criacionista – Deus cria cada alma
individualmente para cada criança gerada. Teoria Traducionista – Deus deu ao homem a capacidade de gerar
um humano completo, com parte material e imaterial. Creio que a melhor posição é o Traducionismo, pois,
todo homem herda de Adão o pecado; se Deus cria cada alma individualmente, esta deveria nascer sem
pecado, portanto, o pecado seria gerado por Deus e não por Adão.
247. Como o homem foi criado? R.: Após um solene conselho divino, Deus criou o homem do pó da terra,
soprando em suas narinas o fôlego da vida, transformando-o em alma vivente (Gn 1.26; 2.7).
248. Quando Deus criou o Homem ele era sem pecados? Era perfeito? R.: Sim. Ao final da criação, viu Deus que
tudo o que tinha feito era muito bom (Gn 1.31).
249. O que é “Imago Dei”? R.: É a imagem de Deus no homem. A imagem e semelhança de Deus no
homem não consistem de características físicas, mas, das intelectuais, morais, espirituais e
relacionais.
250. Por que Deus criou o homem? R.: Criou para Sua glória (Is 43.7; Ef 1.12).
251. Quando o homem pecou, ele perdeu a imagem e semelhança de Deus? R.: Não totalmente. A imagem e
semelhança de Deus se tornou embaçada, limitada, distorcida na vida do ser humano.
252. Como você explica a prosperidade dos ímpios e a existência da ordem, justiça e harmonia nas sociedades
pagãs? R.: O homem foi criado imagem e semelhança de Deus e, apesar da queda, resquícios desta imagem
ainda se fazem presentes no homem, o que faz dele um ser organizado e ordenado, ainda que o pecado
reine em sua vida.Angelologia
253. O que são Anjos? R.: São seres espirituais, criados por Deus, dotados de alta inteligência e certo poder e
desprovidos de corpos físicos.
254. Quantos são? R.: Hebreus 12.22 fala de muitos milhares. Podemos dizer que são incontáveis.
255. Quando os anjos foram criados? R.: Os anjos devem ter sido criados antes do sétimo dia da criação, pois
lê-se assim em Gn 2.1 “Assim, pois, foram acabados os céus e a terra e todo o seu exército”.
256. Eles são divinos? R.: Não! São seres espirituais, criados por Deus.
257. Existe Anjo da guarda? R.: Apesar dos anjos exercerem a função de guarda dos servos de Deus, não há
explícito na Bíblia que pode haver anjos especificamente designados para exercer esta função.
258. Eles são onipresentes? R.: Não. Eles têm poder de se locomover a uma velocidade muito grande (Ez 1.14).
259. Os Anjos são divididos em categorias? Se positivo, quais são e suas definições? R.: Sim. Em Anjos – São
mensageiros e serviçais do Senhor; Arcanjos (estão uma patente acima dos anjos), Querubins (de “querub”
que quer dizer guardadores – estão relacionados à santidade de Deus) e Serafins (de “sarafh” os ardentes –
estão relacionados ao louvor e adoração).
260. Eles são sexuados? R.: Não há nenhuma passagem que fale sobre os filhos dos anjos e Jesus ensina
que eles não se dão em casamento (Mt 22.30).
261. Qual é a principal atividade dos Anjos a respeito do Homem? R.: Em alguns momentos eles foram
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designados para trazer alguma mensagem de Deus aos homens. De modo geral, eles exercem funções
de serviço ao homem.
262. Quem são os Anjos decaídos? R.: São anjos que, juntamente com Satanás, se rebelaram contra Deus e
continuamente praticam o mal no mundo.
263. Quem é Satanás? R.: É o chefe dos demônios, um anjo caído.
264. Fale sobre a queda de Satanás, as suas obras e atributos aqui na terra: R.: Satanás se rebelou contra Deus
(Ez 38.11-19), levando consigo a terça parte do mundo angelical (Ap 12.4). Sua obra é se opor a Deus e Sua
obra na criação. Seus atributos são: 1. Mentiroso: o pai, da mentira (Jo 8.44 e Gn 3.1-7); 2. Destruidor: seu
interior é cheio de violência (Is 14.20, Ez 28.16); 3. Poderoso: dono de grande poder (Is 14.1, 2); 4.
Encarcerador: aprisiona, nos programa, nos coloca numa rotina, não nos permite pensar (Is 14.17 e II Tm
2.26); 5. Homicida: tem prazer na morte (Jo 8.44, 10.10 e Hb 2.14); 6. Opressor: como é encarcerador, assim
também oprime a quem pode (cf. At 10.38); 7. Pecador: pecou e foi causador dos males (I Jo 3.8 e Ez 28.16);
8. Injusto: comete injustiças (cf. I Jo 3.10); 9. Acusador: nos acusa perante Deus (Ap
265. 12.10 e Jó 1.6-11); 10. Sedutor: usa da sedução para nos afastar de Deus (Ap 20.10); 11. Sagaz: inteligente
e astuto (Gn 3.1 e Ez 28.12); 12. Assassino, ladrão e destruidor (Jo 10.10).
266. Ele atuou na vida de Jesus? R.: Ele tentou Jesus, porém sem êxito (Mt 4)
267. Como ele atua para separar o homem de Deus? R.: O pecado faz separação do homem e Deus. Satanás
tenta o homem a viver no pecado.
268. Qual sua punição? R.: Já está condenado a viver eternamente no lago de fogo.
269. Qual é a nossa arma contra ele? R.: As Escrituras ensinam: “Sujeitai-vos a Deus, resisti ao diabo e ele fugirá de
vós” (Tiago 4.7).
270. O que é um demônio? R.: São anjos caídos.
271. O que é uma possessão demoníaca? R.: É a capacidade de anjos caídos possuírem um incrédulo.
272. Qual a diferença entre possessão e opressão? R.: Opressão refere-se a influência externa de demônios,
tentando uma pessoa. Possessão refere-se a posse do corpo de uma pessoa pelos demônios.
273. Há demônios específicos: Ex.: Espírito de morte; espírito de doença, etc.? R.: Não creio que haja espíritos
específicos.
274. Como expulsar demônios? R.: Pela autoridade no nome de Jesus (Mc 16.17; At 16.18).
275. Você acredita que Samuel apareceu mesmo para Saul em I Sm 28 ou foi tudo um embuste da médium de
Em-Dor? Se você acha que ele apareceu, como conciliar isso com Dt 18? R.: Não, foi um embuste da
feiticeira ou uma enganação do demônio.
1
ECLESIOLOGIA:
276. Defina Igreja: R.: O termo grego Eclésia quer dizer assembléia, um ajuntamento. Biblicamente é o Corpo de
Cristo (Ef 1.22,23).
277. Quais os tipos de Eclesiologia? R.: Eclesiologia Histórica, Religiosa e Bíblica.
278. O que é uma igreja local? R.: É uma amostra representativa em pequena escala da Igreja como um todo (I Co
12.27).
279. Que outros nomes são dados à Igreja local? R.: Igreja de Deus (I Co 1.2; Gl 1.13); Rebanho de Deus (I
Pd 5.2); Irmãos (Cartas de Paulo); Santos (Cartas de Paulo); Membros do corpo (I Co 12.27).
280. Que outros dois nomes são dados à Igreja de Jesus Cristo? R.: Esposa de Cristo (Ap 19.7) e Corpo de Cristo
(I Co 12.27).
281. O que é a “cabeça” da Igreja? R.: Jesus Cristo, como mentor e fundador da Igreja é a “cabeça” dela (Ef 5.23).
282. Quem fundou a Igreja de Jesus Cristo? E sobre quem ele Fundou a Igreja? R.: O fundador da Igreja é o
próprio Cristo e Ele fundou-a sobre si mesmo (Mt 16.16-18).
283. Quem é o líder da Igreja? R.: É o Senhor Jesus.
284. O pastor manda na igreja? R.: Não! Ele é o servo dos servos.
285. A assembléia tem autoridade? R.: Sim! At 15
286. Igreja Militante e Igreja Triunfante, qual a diferença? R.: Igreja Militante (ou Peregrina) é a Igreja do
presente, aquela que ainda se encontra na terra, servindo e adorando ao Senhor. A Igreja Triunfante (ou
Gloriosa) é a do futuro, aquela que se encontrará com Jesus sem mancha nem ruga.
287. Qual é a função / missão / razão de ser da Igreja? R.: Louvar a Deus, servir ao próximo, praticar o
evangelismo, realizar missões, promover a edificação de seus membros e celebrar a comunhão cristã.
288. Qual sua posição em relação ao ensino da igreja? R.: É a base do crescimento cristão.
289. O que denominam os termos “local”, invisível” e “universal” no NT? R.: Igreja local se refere a um grupo de
crentes que se reúnem periodicamente para a adoração e serviço a Deus aqui na terra. Igreja invisível
refere-se a reunião de todos os lavados e remidos em todas as épocas. Igreja Universal é a reunião de
todos os crentes no mundo.
290. A Igreja é uma organização ou um organismo? R.: Ela é tanto uma organização (igreja local) quanto um
organismo (o Corpo de Cristo).
291. Existem diferenças entre “Igreja” e o “Reino de Deus”? R.: Sim! Igreja é a reunião do salvos. Reino é a
soberania e poder de Deus presentes na Igreja.
292. Ordenanças ou sacramentos? R.: Sacramento é uma forma de alcançar uma graça de Deus, e sabemos
que qualquer um que creia é abençoado por Deus; não há mecanismo para isso, que substitua a fé.
Ordenança é uma ordem deixada por Jesus e ele nos deixou duas: o batismo e a ceia.
293. O que estas ordenanças simbolizam? R.: A Ceia é um memorial em que se relembra e se anuncia a morte
vicária de Cristo (Lc 22.19- 23; I Co 11.23-26) e o batismo é um símbolo e uma profissão de fé ao mundo da
morte do velho homem e o nascimento de uma nova criatura em Cristo, identificando-se com Ele em Sua
morte e ressurreição.
294. O que significa a palavra batismo? R.: A palavra batizar vem do grego “baptizo” e quer dizer mergulhar,
imergir.
295. Qual o significado para o batismo? R.: Significa que o batizando morreu para o mundo e renasceu uma
nova criatura em Cristo. É um símbolo.
296. Quem pode ser batizado e por que uma pessoa deve ser batizada? R.: Apenas quem crer (Mc 16.16); não
há nenhum caso na Bíblia de crianças sendo batizadas. O batismo não salva; o que salva é o crer (Mc
16.16). Mesmo assim, o crente precisa ser batizado. Primeiro, porque Jesus mandou (Mateus 28.18-20);
depois, o batismo é a forma escolhida pelas igrejas batistas para que um convertido seja aceito como
membro. Assim, o batismo é também um sinal de compromisso com a igreja.
297. Como deve ser o batismo? R.: De acordo com seu simbolismo (morrer e ressuscitar - Rm 6.3-5) e pelo
próprio significado da palavra batizar (imergir), o batismo deve ser por imersão.
298. Qual a idade ideal de um candidato para se realizar um batismo? R.: A partir do momento que a pessoa
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tenha capacidade de entender que é um pecador e necessita da salvação, encontrada somente em Jesus,
sendo capaz de testemunhar a outros sua profissão de fé.
299. Como se relacionam Marcos 16:16 com a regeneração batismal? R.: Não existe regeneração batismal.
A regeneração acontece quando o pecador crê em Cristo. O contexto de Mc 16.16 mostra que a
ênfase está no crer.
300. Ceia ultra-restrita; restrita; liberal; ou ultra-liberal? O que significam e qual a sua posição? R.: Ceia
Ultra-livre – qualquer pessoa presente, independente de idade e credo, pode participar; Ceia Livre –
Qualquer crente, membro efetivo de uma igreja evangélica pode participar; Ceia Restrita – Somente
crentes da mesma fé e ordem (no caso, batistas) podem participar; Ceia Ultra-restrita – somente os
membros da igreja local podem participar. Prefiro a Ceia Livre.
301. Quantos e quais são os elementos da Ceia do Senhor? R.: São dois: o pão que simboliza o corpo de Cristo,
e o vinho (ou suco da vide) que simboliza Seu sangue.
302. Os elementos são santos? R.: Não! São apenas símbolos.
303. A ceia transmite alguma bênção, dom ou salvação ao participante? R.: Não! É apenas um memorial.
304. Quais são as três principais interpretações dadas à celebração da Ceia do Senhor? R.:
Transubstanciação: Doutrina católica que ensina que após a bênção do sacerdote os elementos
transformam-se literalmente no corpo e no sangue de Cristo. Consubstanciação: Doutrina dos
reformadores, ensina que Cristo está presente espiritualmente nos elementos. Memorial: Pensamento
entre os batistas, os elementos continuam a ser o que são, não há qualquer presença mística ou
oferecimento de graça ao participante.
305. O que é a Igreja Gloriosa? R.: É o mesmo que Igreja Triunfante. São todos os salvos e remidos que já
descansam no Senhor.
306. O que é uma Igreja Batista? R.: É uma congregação local composta de pessoas regeneradas e batizadas,
que, voluntariamente, se reúnem sob as leis de Cristo, e procuram estender o Reino de Deus não só em
suas vidas, mas nas de outros.
307. Qual a origem dos batistas? R.: Creio na teoria de que, em 1608 um grupo de refugiados ingleses que foram
para a Holanda em busca da liberdade religiosa, liderados por John Smyth que era pregador e Thomas
Helwys que era advogado, organizaram em Amsterdã, em 1609 uma igreja de doutrina batista, como era o
sonho dos dois lideres.
308. Porque Igrejas Batistas e não Igreja Batista? R.: As Igrejas Batistas são interdependentes, não
respondendo para uma liderança superior na terra ou tendo uma igreja batista que as represente.
309. Qual o sistema de governo em uma igreja batista? R.: É o modelo congregacional democrático.
310. O que é uma assembléia? R.: É uma reunião para discutir assuntos administrativos que envolvem a igreja
local.
311. Quais os meios de entrada para uma igreja batista? R.: Por batismo, após profissão de fé. Por carta de
transferência de uma outra igreja batista de mesma fé e ordem. Por aclamação, quando não houver
como proceder com uma das duas formas anteriores. Por reconciliação, quando uma pessoa está
desviada e decide voltar à comunhão.
312. Quais os meios de saída de uma igreja batista? R.: De uma igreja batista para outra da mesma fé e ordem,
através de Carta de Transferência; por exclusão devido a alguma falta grave; por falecimento (o crente
deixa de pertencer à igreja militante e incorpora-se à igreja triunfante). Todas elas são decididas em
Assembléia.
313. A igreja tem alguma forma de disciplina? R.: Sim! Seguimos o padrão dado em Mt 18.15-17: Primeiro -
uma conversa particular; Segundo - uma conversa com testemunhas; Terceiro - uma repreensão pública
pela igreja; Quarta - eliminação do rol de membros da igreja.
314. Quais são os tipos disciplina existentes? R.: Formativa – Pregações, exortações, etc; Corretiva – Quando
alguém comete algum erro, deve ser corrigido pelos irmãos; Cirúrgica – Quando os pecados trazem
escândalo e ofensas publicas à moral e ao evangelho.
315. Quem é passivo de disciplina? R.: Qualquer membro que cause escândalo ao evangelho e não demonstre
arrependimento por isso. A disciplina não é aplicada tanto pelo pecado, mas, por falta de arrependimento.
316. Quais leis devem nortear a prática da disciplina? R.: O amor e o temor cristão.
317. Como se dá o processo para a organização de uma Igreja Batista? R.: 1. Convoca-se um Concílio para
1
examinar a igreja. 2. Depois de aprovada, ela autentica a primeira Ata com a primeira Diretoria eleita. 3. Faz-
se o Estatuto e o CNPJ na Receita Federal.
318. Há base bíblica para a autonomia da igreja local? R.: Sim. At 15.22 é um exemplo.
319. Qual deve ser nossa relação com as outras igrejas batistas? R.: De cooperação.
320. Como uma Igreja Batista é mantida? R.: Através dos dízimos e ofertas de seus membros.
321. O que é o dízimo e o que são as ofertas? R.: Dízimo é a décima parte de tudo que se ganha; é uma
contribuição regular. Oferta é uma contribuição voluntária, às vezes solicitada para suprir alguma
necessidade que não foi suprida somente com os dízimos, como uma campanha de construção ou uma
campanha missionária.
322. O dízimo é bíblico? R.: Sim. Veja-se Ml 3.10, Lv 27.30-32
323. Mas são textos do Velho Testamento; há algum texto do Novo Testamento que normatize o dízimo? R.:
Jesus deixou isso implícito em Mt 23.23; mas essa discussão se o cristão deve dar o dizimo, ou se ele é um
preceito da lei só existe para quem esquece que o dízimo é anterior à lei; veja-se Gênesis 14.18-20. A
contribuição regular é assunto de II Cor 9.6-10 e I Cor 16.1-2.
324. O que é a “Aliança Batista Mundial”? R.: É a associação de todas as igrejas batistas no mundo.
325. O que é a CBB, Convenção Estadual, Regional e para que servem? R.: São as associações nacionais,
estaduais e regionais batistas que servem de apoio à todas as igrejas afiliadas.
326. O que é o “Plano Cooperativo”? R.: É o sistema financeiro adotado pelas igrejas, convenções estaduais e a
CBB para seu sustento e expansão das obras de evangelização, missões, educação cristã e beneficência.
327. O que é o Pacto das Igrejas Batistas? R.: É o compromisso de todo o batista com a denominação em ser fiel
a ela conforme os ensinos bíblicos e a Declaração de Fé da CBB.
328. O que a Bíblia diz sobre o propósito das reuniões semanais da igreja? R.: Aprimorar a comunhão com os
irmãos (At 20.7). E auxiliar os santos em suas necessidades (I Co 16.2).
329. O que caracteriza esta separação, entre Igreja e Estado? R.: O Estado é leigo e a Igreja livre. São diferentes
na sua natureza, objetivos e funções.
330. Qual é a principal doutrina dos batistas? R.: A Bíblia como única regra de fé e prática; ou seja, só
acreditamos no que está na Bíblia e procuramos viver de acordo com seus princípios (Gl 1.8).
331. Quais são, em termos gerais, os princípios fundamentais da doutrina batista? R.: 1 - A aceitação da Bíblia
como única verdade; como única a determinar como será a nossa fé e nossa crença. 2 - O conceito de Igreja
como sendo uma comunidade local democrática e autônoma, formada de pessoas regeneradas e
biblicamente batizadas. 3 - A separação entre Igreja e Estado (Governo) 4 - A absoluta liberdade de
consciência; todo ser humano é livre pra pensar e agir como quiser. Todos prestarão contas a Deus (Rm
14.12). 5 - A responsabilidade individual diante de Deus. 6 - A autenticidade e apostolicidade das Igrejas; a
Igreja de Jesus nunca deixou de existir (Mt 16.18).
332. Quais são os deveres de um crente para com a sua igreja? R.: Comunhão, assiduidade, serviço e
contribuição.
333. O crente deve jejuar? Qual o propósito do jejum? R.: Sim! A prática do jejum coloca Deus em 1º lugar na vida
do crente, mostrando que ele é totalmente dependente de Deus.
334. Quem são os oficiais da Igreja? R.: A Bíblia menciona apenas dois: Pastor - responsável espiritual por
toda a igreja, bem como sua administração. Diácono - alguém que é servo, e que pode ser útil em ação
social e aconselhamento.
335. Qual sua percepção do ministério pastoral da perspectiva bíblica? R.: O ministério pastoral consiste em
pregar as boas novas e edificar os santos para o Reino de Deus.
336. Quais são os tipos de governo eclesiástico? Qual você prefere? (Defenda com bases bíblicas): R.:
Episcopal, Presbiteriano e congregacional. Seguindo os padrões bíblicos (cf. Atos 1 e 6, por exemplo), a
igreja batista é democrática e autônoma, não estando subordinada a nenhuma outra instituição, tendo
Jesus como líder maior. Isso não exclui o trabalho cooperativo. Como igrejas batistas, não somos
independentes, mas interdependentes, pois nos associamos a outras igrejas batistas, formando
Convenções Estaduais. Através das Convenções, sustentamos diversos trabalhos missionários (fazemos
isso através do Plano Cooperativo, que é uma contribuição mensal enviada à Convenção).
337. O que é o Estatuto? R.: É um instrumento escrito que corporifica todos os princípios pelos quais a igreja
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se governa ou regula seus atos.
338. O que é o Regimento Interno? R.: Conjunto de normas que regem o funcionamento de uma instituição.
339. Qual a relação da igreja com o Estado? R.: Legal – Ter Estatuto, declarar imposto, etc.; Jurídico – Se não
cumprir, ela intervém; Social
340. – Ajudando Ong´s, ou entidades filantrópicas.
341. Existe base Bíblica para afirmar que a Igreja deve ser separada do Estado? R.: Sim! Mt 22.21 – “Daí a
César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.
342. Qual a relação da igreja com o mundo? R.: A igreja é a portadora das boas novas do Reino de Deus ao
mundo.
343. Como você ensinaria à sua igreja a importância do descanso semanal? R.: Deus ensinou o descanso para
que o homem aprendesse a descansar nEle , Deus.
344. Qual sua posição sobre a ordenação de mulheres ao presbiterato e ao pastorado? R.: Sou a favor da função,
mas, contra o título.
345. Quais são as responsabilidades bíblicas dos presbíteros? Existem distinções entre presbíteros, pastores e
bispos? R.: Presbíteros são anciãos, homens mais maduros que dirigem uma congregação, normalmente,
usando sua experiência para ensinar e servir de modelo aos mais novos. No NT, pastores, bispos e
presbíteros descrevem os mesmos homens, porém, cada palavra tem seu significado: Pastores são aqueles
que cuidam espiritualmente do rebanho de Deus; Bispos são supervisores ou superintendentes que, assim
como os pastores, cuidam do rebanho. Não há distinção entre os homens e sim três palavras que
descrevem aspectos diferentes dos mesmos homens.
346. Quais são as responsabilidades bíblicas dos diáconos? Como devem se relacionar os diáconos e os
pastores? R.: Trabalhar nos bastidores servindo e ministrando nas necessidades das pessoas. Em relação
aos pastores, deve haver um relacionamento de respeito mútuo, um tratamento que demonstre grande
estima e consideração.
347. Qual sua posição sobre a possibilidade de possessão demoníaca de um crente? R.: Um crente, templo do ES,
não pode ser possesso.
348. O que é “Teologia da Libertação” R.: É um movimento cristão de teologia política, que engloba várias
correntes de pensamento que interpretam os ensinamentos de Jesus Cristo em termos de uma libertação
de injustiça em condições econômicas, políticas ou sociais.
349. O que é “Teologia da Prosperidade”? R.: É a doutrina que prega que todos são filhos de Deus e, como
filhos, devem receber todas as bênçãos do Pai celeste, dono do ouro, da prata e tudo o que existe.
350. O que é a “Visão no Modelo dos Doze”? R.: É a doutrina criada pelo colombiano César Castellanos
Domingues de que todo cristão pode ensinar e liderar um grupo de doze discípulos na fé cristã.
351. O que é “Maldição Hereditária? Ela existe? Se sim, é necessário “quebrá-la”? R.: É a teoria de que os
resultados maléficos dos pecados dos pais são passados para as gerações seguintes. É um pensamento
herético de alguns movimentos neo-penteconstais, portanto, não existe e não precisa ser quebrada (Jr
31.29,30; Ez 18.1-4).
352. Quais são os seus métodos de envolver-se nas vidas das pessoas enquanto você pastoreia e vela por
suas almas? R.: Buscar no Senhor respostas para o viver do rebanho. Importar-me, individualmente,
com suas dores e lutas.
353. Que atividades caracterizam seu interesse evangelístico? Como você lida com o assunto do evangelismo
pessoal e coletivo? R.: O estudo da Bíblia, para poder responder com mansidão e temor a qualquer que
pedir a razão da esperança que há em mim (I Pd 3.15).
354. Qual é sua estratégia para o crescimento da igreja? R.: Cumprir Mt 28.19,20.
2
ESCATOLOGIA:
355. Porque é importante estudar a escatologia? R.: I Ts 4.13 a 5.11 nos dá as respostas: Para não sermos
ignorantes; não nos entristecermos como os que não tem esperança; consolarmo-nos uns aos outros; para
que aquele dia não nos surpreenda; para vigiarmos e sermos sóbrios; para exortarmo-nos e edificarmo-nos
uns aos outros. O seu estudo, também, nos dá certeza da segurança da eterna salvação;
356. Qual é o fato mais importante da escatologia Bíblica? R.: A volta de Cristo.
357. A doutrina Bíblica da Escatologia se refere apenas ao livro de Apocalipse? R.: Não! Textos em Daniel,
Ezequiel, Mateus, Marcos, Lucas, I Coríntios, I e II Tessalonicenses também trazem informações sobre
os últimos tempos.
358. Quando se dará a segunda vinda de Cristo? R.: Há três correntes escatológicas: Pré-milenista – indica que
Jesus volta antes do milênio para reinar literalmente na terra por mil anos; Pós-milenista – Após um
crescente aumento da pregação do evangelho e da conseqüente aquisição de bens e melhora moral, social
e espiritual da raça humana seria estabelecido o milênio; deste ponto após mil anos Jesus volta; Amilenista
– Não há um reinado de Cristo por mil anos, se houver algum reinado, este está acontecendo agora,
através de Cristo na Igreja; as condições de vida vão se deteriorando até a volta de Jesus no fim da era da
Igreja.
359. Qual sua posição escatológica? R.: Sou pré – pré – dispensacionalista.
360. Jesus pode voltar a qualquer momento ou devemos esperar certos sinais? Caso afirmativo, quais
são? R.: Jesus pode voltar a qualquer momento, pois, não sabemos o dia ou a hora (Mt 25.13).
361. Segundo a Bíblia, como será a segunda vinda de Jesus Cristo? R.: Será inesperada (Mt 25.13); Será
pessoal (Jo 14.3); Será visível (At 1.11); Será em Glória (Mt 16.27);
362. O que o irmão entende por Eternidade? R.: Aquilo que transcende as limitações temporais.
363. O que o irmão entende sobre “Ressurreição dos Mortos”? R.: É voltar a viver. Pode ser relacionada a esta
vida (Jo 11) como a vida eterna (I Co 15.13-18)
364. Céu e Inferno é um estado ou lugar? R.: Interpreto literalmente como lugares.
365. Existe vida após a morte? R.: Sim! Lc 20.37-39.
366. Onde estão os mortos agora? R.: Os justos estão no céu (II Co 5.8) e os ímpios no inferno (Jd 7).
367. Em que situação fica os mortos até a segunda vinda de Cristo? R.: O corpo volta ao pó e o espírito volta a
Deus (Ec. 12.7). Tanto fiéis quanto infiéis ficam em estado de consciência.
368. Depois da morte física, o corpo deve ser cremado ou enterrado? R.: Conforme o desejo do cliente. O ideal
é que seja sepultado, pois, nos assemelhamos a Jesus, que foi sepultado. Em Am 2.1 parece haver uma
proibição sobre a cremação.
369. Como refutar a doutrina do “Purgatório”? R.: Em Hebreus 9.27 lemos que ao homem está destinado
morrer apenas uma vez e após isso vem o juízo, portanto, não há um estado ou lugar intermediário para o
homem.
370. O que é o “Estado Intermediário”? R.: É o mesmo que “Sono da Alma”. Uma doutrina herética que ensina
que os mortos entram num estado de inconsciência até o dia do juízo.
371. Como refutar a doutrina do “Sono da Alma”? R.: Lc 23.43 – hoje estarás comigo no paraíso. II Co 5.8 –
temos confiança e desejamos antes deixar este corpo e habitar com o Senhor.
372. Mas a bíblia diz que os que morrem estão dormindo... Quando a bíblia usa o termo “dormir” para os que
morrem ela está usando uma metáfora para indicar que a morte é apenas temporária para o cristão, como
temporário é o sono da noite. O apóstolo Paulo, em Fl 1.23 nos diz que possui uma luta interior, desejando
estar na terra para continuar sua obra de evangelização ou estar com Cristo, que seria muito melhor. Jesus
também ensina que Deus é o Deus de Abraão, Isaque e Jacó e Ele é um Deus de vivos e não de mortos ou
de pessoas que estão dormindo.
373. O que a Bíblia diz sobre a doutrina da Reencarnação? R.: Nada (Hb 9.27,28). Ela nos ensina a ressurreição
dos mortos, que é a volta do espírito ao mesmo corpo (At 4.33).
374. Defina Sheol e Hades: R.: Hades é a tradução grega para a palavra hebraica Sheol que quer dizer o lugar dos
mortos.
375. Há diferença entre Céu e Paraíso? R.: Céu e paraíso são a mesma coisa (II Co 12.1-4).
376. O irmão tem medo de morrer? R.: Sim, como qualquer humano.
2
377. O que é morte espiritual? R.: É o estado de pecado do homem que o separa da comunhão plena com Deus.
378. Fale sobre o julgamento final: R.: Também conhecido como Julgamento do Grande Trono Branco (Ap
20.11-15) é o julgamento do infiéis com um único veredicto: Lago de Fogo..
379. O que é Arrebatamento e quais as são as correntes existentes? R.: O Arrebatamento da igreja é o evento
no qual Deus remove todos os crentes da terra para abrir caminho para que Seu justo julgamento seja
derramado sobre a terra durante o período da Tribulação. O Arrebatamento é descrito principalmente em I
Tessalonicenses 4:13-18 e I Coríntios 15:50-54. I Tessalonicenses 4:13-18 descreve o Arrebatamento
como Deus ressuscitando todos os crentes que já morreram, dando a eles corpos glorificados. As correntes
existentes são: Pré-tribulacionista – ocorre antes da tribulação; Pós-tribulacionista – ocorre após os sete
anos de tribulação; Meso-tribulacionista – ocorre na metade da tribulação, após três anos e meio.
380. O que é “Grande Tribulação”? R.: É o período de reinado do anti-cristo que durará sete anos após o
arrebatamento da Igreja.
381. O que é milênio? R.: É o período de 1000 anos de governo de Cristo na terra. Após a tribulação.
382. O Que é a “Batalha do Armagedom”? R.: É a grande batalha em que o Senhor, em Sua vinda em glória,
libertará o remanescente judeu da destruição efetuada pelos poderes mundiais gentílicos sob o mando
da besta e do falso profeta (Ap 16).
383. Fale sobre a manifestação do Anticristo: R.: Ele é um governador mundial de dez nações combinadas que,
nos primeiros três anos e meio de seu governo, reinará com simpatia do povo, porém, os próximos três
anos e meio ele se revelará como iníquo e grande opositor de Deus.
384. Como você entende o julgamento dos crentes? O que é o tribunal de Cristo? R.: É um julgamento
das obras dos crentes para recebimento de recompensas, galardões, e não para juízo (I Co 4.5).
385. Você é contra ou a favor do dispensacionalismo? R.: Sou a favor como estudo para entendermos a
forma que Deus tem tratado o homem ao longo da história, mas não como doutrina.
386. Quantas e quais são as dispensações? R.: São sete: Inocência, Consciência, Governo Humano,
Patriarcal, Lei, Graça e Governo divino.
387. Qual será a condição final dos ímpios? R.: Lançados no lago de fogo, esta é a 2ª morte (Ap 21.8)
388. Se os crentes são arrebatados ao soar da última trombeta (I Co 15.52) e a sétima trombeta soará no meio da
Grande Tribulação (Ap 11.15-19 - é certo dizer que a Igreja participará da primeira metade da G.T.? R.: Não!
I Co 15.23 Paulo nos diz que nossa glorificação corpórea ocorrerá na “parousia” de Jesus. Mateus 24.30,31
nos diz que a última trombeta soará na volta de Jesus.
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ÉTICA
389. Conceitue ética: R.: É a ciência que trata das origens, princípios e práticas do que é certo e errado, à luz
da razão, da natureza e da história humana.
390. O que é ética pastoral? R.: É o ramo da ética que trata das ações, práticas e pensamentos do pastor diante
de Deus, de seu rebanho e da sociedade.
390.1. Você já leu o Código de Ética da OPBB? R.: Sim.
391. Em que a ética se aplica na sua conduta pessoal? R.: É um dos pilares de minha conduta.
392. A ética vai só até a denominação? R.: Não, abrange toda a sociedade.
393. O que o irmão entende sobre ética em relação à disciplina na igreja? R.: A Bíblia deve ser a base para
tomada de decisões em todos os âmbitos, incluindo a disciplina.
394. Qual sua opinião sobre a “Maçonaria”? R.: Sou contra. Um cristão verdadeiro não pode fazer parte de uma
organização que prega que o iniciado deseja “sair das trevas para entrar na luz”.
395. Como você lidaria com um caso de escândalo ou imoralidade praticado por um membro da igreja? R.:
Usaria o método de disciplina bíblica:
396. Qual o procedimento do pastor no caso de divisão na igreja? R.: Manter-me solidário com aqueles que
estão em conformidade com a Palavra de Deus e com a Declaração de Fé da Convenção Batista
Brasileira.
397. O que você pensa a respeito do aconselhamento? Como você administra a necessidade de
aconselhamento? R.: É ferramenta fundamental para o crescimento e edificação do rebanho. A
administração da necessidade ocorre dentro das possibilidades de realização.
398. A esposa deve participar de todo o ministério do pastor? R.: Não de todo. Como toda esposa é uma
auxiliadora de seu marido e seu auxílio não é requerido em todas as áreas do casamento, assim se faz no
pastorado,
399. Como deve ser o relacionamento com a Palavra? R.: É a ferramenta principal do pastor. Este deve ter um
relacionamento diário de estudo.
400. Quanto tempo por dia você ler a Palavra? R.: Cerca de 1 hora.
401. Porque você quer ser pastor? R.: Para cumprir um chamado do Senhor.
402. Você como pastor deve proteger a sua família da igreja? R.: Devo protegê-la daquilo que possa
interferir em nossa comunhão, lembrando que minha família também faz parte da igreja.
402.1. Você está prestes a assumir uma igreja onde o antigo pastor favorecia namoros mistos como método de
atrair jovens para a igreja. Defina sua posição quanto a este assunto controvertido: R.: Não creio em
namoro missionário.
403. Qual a sua atitude em relação a membros vindos de outras igrejas? R.: De cautela.
404. Fale sobre fidelidade denominacional: R.: Sou batista por convicção, crendo que os batistas estão
firmados em cumprir o “Ide” de Cristo, tendo como única regra de fé e prática a Bíblia Sagrada, Palavra
de Deus, por isso, sou denominacionalmente fiel aos preceitos batistas.
405. Como um pastor e sua igreja devem se relacionar com outras igrejas locais e (se filiada a uma
denominação) no âmbito mais amplo? Você se sente tranqüilo em cooperar com outras denominações?
Você estabelece algumas diretrizes? R.: Tanto o pastor quanto a igreja local podem e devem se relacionar
com outras igrejas, mesmo de denominações diferentes, desde que o alvo seja a glorificação de Deus, a
edificação dos santos e a expansão do Reino, sem que doutrinas, usos e costumes façam parte do
relacionamento.
406. Qual sua opinião sobre pena de morte, aborto, eutanásia e clonagem de humanos? R.: Sou contra todas
elas, pois, não há respaldo bíblico para se defender estas práticas.
407. Um casal de membros de sua igreja descobre que o filho que estão esperando nascerá mongolóide e
deseja realizar um aborto. Qual será seu conselho ao casal? R.: O conselho será sempre de manter a vida,
por mais dolorosa que seja a decisão.
408. Um bom número de crentes em sua igreja trabalha em uma empresa na qual o sindicato escolheu como
alvo de greve reivindicatória. Os crentes vêm lhe perguntar se devem ou não aderir. Que conselho dará?
R.: Cada crente é livre religiosa e politicamente para tomar as decisões que melhor caber para suas vidas.
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409. Um universitário de sua igreja deseja filiar-se a determinado partido político. Como você o aconselhará com
respeito à política? R.: Se o referido jovem demonstra vocação para a política, darei todo o apoio e
aconselhamento necessário para que não se corrompa e seja um instrumento de Deus nesta área.
410. O pastor deve declarar voto em algum candidato através do púlpito? Deve exercer militância política? R.:
Não! O púlpito existe para se proclamar as boas novas de fé.
410.1. O pastor pode ceder o púlpito para que candidatos políticos defendam suas propostas? R.: Não.
411. Qual seu procedimento se um membro de outra igreja procurá-lo para denegrir outro pastor? R.:
Chamar o pastor denegrido para participar da discussão.
412. É legítimo receber por aclamação um membro excluído (por qualquer razão) de outra igreja? R.:
Não. Este membro deve primeiramente se reconciliar com a igreja anterior.
412.1. Quais procedimentos devem ser adotados por você se um grupo, resultado de cisão de outra igreja
batista procurá-lo para serem filiados à igreja que você dirige? R.:
413. Um jovem de sua igreja fez uma letra evangélica para a música “Black and White” de Michael Jackson e
quer cantá-la no culto jovem. Você dará permissão a ele? Por quê? R.: Em qualquer caso só darei
permissão se a ênfase estiver na letra e não na melodia.
414. O uso de anticoncepcionais é lícito ou não à luz da bíblia? R.: A Bíblia não trata especificamente deste
assunto. Creio que cabe ao casal decidir que tipo de controle fará para ter ou não filhos, buscando
sempre cumprir a vontade do Senhor para suas vidas.
415. Qual sua posição sobre casamentos mistos (crente e incrédulo)? R.: Contra (II Co 6.14)
416. Quais suas exigências para celebrar um casamento? R.: Que o casal seja membro da mesma igreja ou, que
os dois não sejam crentes. Será necessário, em qualquer caso, participar de um curso pré-nupcial para que
os noivos conheçam a alegria e as dificuldades de se viver em comunhão.
417. O que você pensa acerca do divórcio e do novo casamento? R.: Sou contra o divórcio e, sempre que
possível, só apoio o novo casamento para viúvos (I Co 7.39).
418. Um líder de sua igreja foi abandonado por sua esposa que adulterou e se tornou prostituta. Com base
nisso, ele deseja casar-se novamente. Como você vai aconselhar esse homem? R.: Sou contra o
divórcio e, sempre que possível, só apóio o novo casamento para viúvos, pois, não é bom que o
homem esteja só.
419. Sigilo: quando será relativo ou absoluto? R.: Será relativo quando se tratar de fato delituoso e a gravidade
de suas conseqüências, para a própria pessoa atendida ou para terceiros, puder criar ao Pastor o
imperativo de consciência em denunciar o fato. Será absoluto para proteger a pessoa atendida em tudo o
que o Pastor ouve, vê ou de que tem conhecimento como decorrência do exercício de sua atividade
pastoral.
420. Qual sua opinião sobre o estilo de músicas na igreja? R.: Não tenho qualquer problema com ritmos e estilos.
421. Os jovens de sua igreja estão sendo fortemente influenciados por um programa de ecologia na escola do
bairro e você descobre que o líder do programa é defensor da Nova Era. Que conceitos passará às suas
ovelhas para terem um ecologia cristã e serem sal e luz nessa área também? R.: Mostrarei aos jovens que
somos mordomos de Deus e, cabe a nós cuidarmos da natureza, criação de Deus.
422. Qual seu ponto de vista a respeito do levantamento de recursos monetários para os vários projetos da
igreja? R.: Sou a favor que a igreja salde suas necessidades com a arrecadação de dízimos e ofertas.
Quando a igreja promove algum tipo de campanha, o que ocorre é uma troca e não uma dedicação
pessoal.
423. Quais suas convicções sobre dívidas na igreja local? R.: Sou contra. A Igreja deve ser muito bem saneada,
pois, é luz e sal do mundo também nas questões financeiras.
424. Qual sua visão missionária para a igreja? De que maneira você está demonstrando interesse e envolvimento
em missões? R.: Missões é a razão de ser da Igreja, sejam locais ou estrangeiras. Sou muito grato a Deus
por me fazer membro de uma igreja missionária.
425. Você aprovaria a recondução ao ministério de um pastor que tenha caído em adultério? R.: Não! Há um
ditado popular que diz: “A primeira impressão é a que fica”. Este provérbio não é de todo verdadeiro,
pois, a impressão que fica é sempre a má impressão.
426. Como você descreve um pastor bem sucedido e uma igreja bem sucedida? R.: Um pastor e uma igreja
bem sucedida não dependem de números, mas, de comprometimento com a obra do Senhor.
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427. Em que bases o pastor pode ser considerado uma pessoa responsável? R.: Conforme cumpre com seus
deveres de pastor e cidadão.
428. Que relacionamentos de sua vida fornecem senso de responsabilidade por suas atitudes e comportamento,
tanto em sua vida pessoal como em seu ministério pastoral? R.: Relacionamento familiar, relacionamento
eclesiástico e o relacionamento profissional.
429. Quais são os seus autores, teólogos e comentaristas evangélicos favoritos? Por quê? Que livros você leu
recentemente? R.: Eugene Peterson; Ray Stedman; Oswald Smith; Frank Dietz. Estes autores, através de
seus escritos, incentivam-me a ser um Pastor segundo coração de Deus, a amar a igreja de Cristo, a ser um
homem que Deus usa. Recentemente tenho lido livros de Teologia Sistemática.
430. Quais as características dos tempos pós-modernos? R.: Propensão a se deixar dominar pela imaginação
das mídias eletrônicas; colonização do seu universo pelos mercados (econômico, político, cultural e social);
celebração do consumo como expressão pessoal; pluralidade cultural; polarização social devido aos
distanciamentos acrescidos pelos rendimentos; falências das metanarrativas emancipadoras como aquelas
propostas pela Revolução Francesa: liberdade, igualdade e fraternidade.
431. Cite alguns princípios para a saúde da Igreja no enfrentamento da pós-modernidade? R.: Disciplina
cristã: leitura bíblica, oração e comunhão.
432. Qual sua posição sobre a parada gay? R.: Todos são livres para expressar seus pensamentos, desde que
não agrida a liberdade e a dignidade do próximo.
433. Um homossexual começa a freqüentar sua igreja. Qual sua atitude? R.: De alegria e de aprensão.
434. Se começarem a lhe chamar de pastor na congregação qual será a sua conduta? R.: De tranqüilidade,
humildade e serviço.
435. Por quanto tempo você pretende ser um pastor batista? R.: Até o fim de meus dias.
436. Que critérios de contribuição você apresentará a esta igreja se for considerado apto ao ministério? R.:
Continuar servindo com meus dons e talentos na área de ensino e aconselhamento.
436.1. Caso você seja pastor auxiliar ou co-pastor, pretende ser submisso ao pastor-líder de sua igreja? R.:
Plenamente.
437. Há algum problema em assinar um tratado acordando com os preceitos batistas? R.: Não.
438. O que fará caso não seja recomendado neste concílio? R.: Continuarei servindo a comunidade local com a
mesma desenvoltura, amor e submissão e me preparei melhor para ser recomendado em um possível novo
exame.
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RESUMO
PARTE 1:
A. Teologia (O estudo sobre Deus)
1. Definição / contextualização da comunicação
2. Divisões da Teologia Sistemática (Revelação/Bibliologia, Teontologia,
Antropologia, Hamartiologia, Cristologia, Pneumatologia, Soteriologia,
Eclesiologia, Escatologia)
B. Revelação (A possiblidade de fazer teologia)
1. Geral: natureza, consciência [Existência divina]
2. Especial: Jesus Cristo, Escrituras [Salvação]
i. Bíblia: Progressiva / Formação do Cânon / Bibliologia
ii. Características da Bíblia: Autoridade, Imutabilidade, Inerrância e
Suficiência
C. Teontogia (A Pessoa de Deus)
1. Atributos incomunicáveis e comunicáveis
2. Trindade (ontológica / econômica)
3. Obras: Criação e Providência
4. Agentes: Angelologia (Demonologia)
D. Antropologia (O homem como criação divina)
1. Origem
2. Imago Dei
3. Constituição (dicotomia / tricotomia)
E. Hamartiologia (A Queda do homem)
1. Definição
2. Consequências
3. Origem do mal
F. Cristologia (O Salvador)
1. Pessoa: duas naturezas
2. Estados: humilhação e exaltação
3. Ofícios: profeta, sacerdote e rei
4. Obra: Expiação
G. Pneumatologia (A aplicação da Redenção)
1. Pessoa
2. Obra
PARTE 2:
H. Soteriologia (A Salvação)
1. Definição
2. Ordo Salutis
i. Eleição
ii. Chamado
iii. Regeneração
iv. Conversão
v. Justificação
vi. Adoção
vii. Santificação
viii. Perseverança dos santos (segurança eterna)
ix. Estado intermediário
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x. Glorificação
I. Eclesiologia (A comunidade de fé)
1. Igreja (Definição / Natureza)
2. Propósitos bíblicos (adoração, edificação, evangelização e ação social)
3. Governo (Episcopal/Presbiterial/Congregacional) / Cooperação Denominacional
4. Oficiais (espirituais e materiais)
i. funções pastorais: ensino, cuidado, liderança, oração, PGs
ii. funções diaconais: administração (assistência social, jurídico, contábil,
patrimonial) e logística (cultos: recepção, ordenanças, mídia)
5. Ordenanças: Batismo (aspersão/afusão/imersão) e Ceia do Senhor (ultra restrita,
restrita, livre, ultra livre)
6. Meios de entrada e saída em uma igreja batista
7. Serviço (dons espirituais)
8. Missão (ser e fazer discípulos)
9. Pureza e unidade (disciplina, meios de graça)
10. Ética (mordomia cristã/dízimo, cosmovisão, pós-modernidade, pluralismo,
liberalismo, pragmatismo, casamento, divórcio, ideologia de gênero, pornografia,
drogas, aborto, feminismo/machismo, política)
J. Escatologia (As últimas coisas)
1. A Segunda Vinda e os Sinais
2. Juízo / Estados finais
3. Correntes escatológicas (Amilenismo, Pós-Milenismo, Pré-Milenismo Histórico e
Pré-Milenismo Dispensacionalista (pré-tribulacionista))