Diretrizes Gerais para A Direção Espiritual
Diretrizes Gerais para A Direção Espiritual
Diretrizes Gerais para A Direção Espiritual
3. A direção deseja ser um auxílio para que o dirigido saiba cada vez mais ir a Deus e
tratar de modo familiar com Ele.
5. Ninguém pode guiar-se a si mesmo, ninguém é bom juiz em causa própria por
causa das influências que sofremos e inclinações que possuímos.
12. Há dois suportes necessários para o êxito da direção por parte do dirigido:
liberdade e responsabilidade.
13. O essencial para a santificação é o desejo de amar a Deus fazendo o bem, tanto no
obrigatório como no que não o é.
15. O caminho ao qual o diretor deve buscar levar o dirigido é o de conhecer, amar e
imitar a Cristo.
2. Santo e monstro moram no interior do homem. Vencerá aquele que for mais
alimentado. Alimenta-se o o santo com a graça dos sacramentos, com a vida de oração
e com as virtudes.
8. O caminho da santidade passa sempre pela via da Cruz. Toda a vida de Jesus está
orientada para o sacrifício da Cruz. Assim, a nossa vida não deve ser diferente.
9. A oração, grande meio para o aumento da graça, nada mais é que a elevação da
alma a Deus, e isso vai se desenvolvendo no homem segundo o crescimento
espiritual.
3- Sobre o dirigido:
2. Duas virtudes são decisivas para se começar a avançar junto à direção espiritual: a
ordem e o aproveitamento do tempo. O plano de vida ajudará nisso.
4. Para o cristão, os meios para formar a consciência são: conhecer a doutrina cristã;
não agir precipitadamente, sem submeter a vontade ao critério da razão; e pedir
conselho a quem pode ajudar.
5. O grande mal da vida moral não está no pecado, mas sim em acostumar-se com ele
e não estar disposto a superar essa condição.
6. Ninguém é bom se não aspira ser melhor. Por isso, a virtude da magnanimidade é
uma auxiliar importante para quem almeja a santidade.
11. Além das orações vocais, a prática da oração mental é fundamental para quem
deseja crescer na amizade e intimidade com Deus.
- Dirigir as almas é cooperar com o Espírito Santo para ajudar o outro a se comunicar
com Jesus Cristo;
- Se o diretor acredita que a sua experiência pessoal é a única experiência válida e que
o seu caminho é único que deve ser percorrido nunca será um bom diretor espiritual;
- É preciso ter senso de adaptação: dar a cada alma direção apropriada e progressiva;
- O diretor deve ainda, ter afã de santidade pessoal, buscar para si mesmo viver
conforme o modelo de Cristo de entrega aos demais;
- O diretor dever ser Bom Pastor: Deve dar a vida dentro de suas possibilidades para o
crescimento espiritual de seu dirigido;
- O diretor dever ser Mestre: Saber indicar os meios e guiar o dirigido para a vontade
de Deus;
- O diretor dever ser Pai: Deve saber conjugar a compreensão e a misericórdia com a
exigência de quem deseja ver seu dirigido realizar todas as suas potencialidades.
- Três aspectos práticos devem ser levados em conta seriamente para um bom
caminho de direção espiritual:
. Frequência: Mensal, quinzenal ou semanal, de acordo com o ajuste entre diretor e
dirigido;
. Duração: Aproximadamente meia hora, podendo até chegar a uma hora em situações
especiais;
. Preparar bem cada conversa com um pouco de meditação prévia para isso;
. Em seguida importa falar do que lhe tem exigido grande esforço, seja na oração ou
na vida cotidiana;
. Ainda é relevante falar sobre como tem vivido o plano de vida estabelecido,
comentar as boas inspirações e propósitos e levar as dúvidas de fé e dificuldades para
a direção.