Administração de Insulina

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ESCOLA TÉCNICA

VERTIX

FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM

ADMINISTRAÇÃO DE INSULINA

PROFª ESP. ANA PAULA COELHO MARCOLINO


HI de HIGH ("alto" em inglês), onde o aparelho de glicemia
capilar chegou ao máximo e não consegue dizer o quanto
está, normalmente acima de 600 mg/dL.
LO - isso significa hipoglicemia (queda do açúcar do
sangue), abaixo do limite de detecção do aparelho, ou seja
a glicose está muito baixa, 20 mg/dl.
Não ignore o aviso de " LO", POIS A HIPOGLICEMIA PODE
SER MAIS GRAVE do que propriamente a hiperglicemia, pois
causa risco agudo como de perda de consciência e/ ou
coma.
DM: Conceitos

 Doença causada pela falta, absoluta ou


relativa, de insulina no organismo.

 hormônio, responsável pelo controle do açúcar


no sangue.
DM: Como acontece?
 A falta da insulina impede a glicose
de entrar nas células, o que tem por
efeito elevar seu nível no sangue
(hiperglicemia).
Papel da insulina

Normalmente a insulina provoca a passagem da


glicose do sangue para as células. Insulina
produzida no pâncreas.
As células utilizam a glicose na produção de energia
Diabetes mellitus
Quando não há insulina, ou esta existe em pequena
quantidade, a glicose mantém-se no sangue e origina
a hiperglicemia. Valores de glicose no sangue
superiores ao normal Glicose.
Como se diagnostica o DM?

Glicemia casual: coletada em qualquer


momento – não considera o jejum – DM  200
mg/dl.
Glicemia de jejum: coletada após jejum de 8 a
14 horas – DM  126mg/dl.
Quando a glicemia de jejum estiver entre 110-
125 mg/dL a classificação será de glicemia de
jejum alterada;
 Teste oral de tolerância à glicose (TTG-75g):
O -75g) paciente recebe uma carga de 75 g
de glicose, em jejum, e a glicemia é medida
antes e 120 minutos após a ingestão; quando
a glicemia de 2h no TTG-75g estiver entre
140-199 mg/ dL, a classificação será de
tolerância à glicose diminuída
DIABETES MELITUS

Definição: Resulta de defeitos de secreção e/ou


ação da insulina envolvendo processos
patogênicos específicos.
→ Diabetes tipo 1- (diabetes insulinodependente)
Destruição de células pancreáticas por processo
auto – imune (anteriormente conhecido como
diabetes juvenil), que compreende cerca de 10% do
total de casos.
→ Diabetes tipo 2 - Resulta da sensibilidade
diminuída à insulina (anteriormente conhecido como
diabetes do adulto), que compreende cerca de
90% do total de casos.
Tratamento

Insulina de ação rápida, como a insulina regular


(insulina cristalina), é a que tem uma ação mais
rápida e curta. Começa por diminuir as
concentrações de açúcar no sangue ao fim de 20
minutos após a sua administração, alcançando a sua
atividade máxima das 2 a 4 horas, com uma
duração de 6 a 8 horas.
Insulina de ação intermédia (NPH )como a insulina
zinco em suspensão ou a insulina isofano, começa a
atuar ao fim de 1 a 3 horas, atingindo a sua máxima
atividade num período de 6 a 10 horas e dura de 18
a 26 horas. Este tipo de insulina utiliza-se de manhã,
para cobrir a primeira parte do dia, ou ao
entardecer, para que forneça a quantidade
necessária durante a noite.
Aplicação de insulina

Braços: face posterior, três a quatro dedos abaixo da


axila e acima do cotovelo.

Abdome: regiões laterais direita e esquerda, distante


três a quatro dedos da cicatriz umbilical.
→ Cuidados com a aplicação de Insulina
variar o local da aplicação;

 registrar os locais e utilizar todos os possíveis;

numa mesma área use aproximadamente uma


distância de 2 a 3 cm.
DM: Sinais de alerta

 Hipoglicemia:
 Ocorre pelo nível muito baixo de açúcar no sangue.
Pode ser causada por insulina demais, alimentação
de menos ou atrasada, exercícios, álcool, etc.
 Sintomas comuns: tremores, suor excessivo, palidez,
palpitação, irritabilidade, dor de cabeça, tontura,
cansaço, confusão e fome. Se o nível de açúcar no
sangue cair a valores muito baixos, a pessoa pode
perder a consciência ou sofrer um ataque.
DM: Sinais de alerta

 Hiperglicemia:
 É o oposto da hipoglicemia, ocorrendo quando o
corpo tem açúcar demais no sangue. Pode ser
causada por insulina insuficiente, excesso de
alimentação, inatividade, doença, estresse,
isoladamente ou em conjunto.
 Sintomas comuns: cansaço, visão borrada, vômitos,
vermelhidão facial, dor abdominal, pele seca,
inquietude, pulso rápido, respiração profunda,
podendo apresentar pressão baixa, hálito de maçã e
progredir para o coma.
Aplicação de insulinas
TÉCNICA DE APLICAÇÃO DE INSULINA

A aplicação de insulina deve seguir rigorosa


padronização, observando-se atentamente cada
etapa para que erros técnicos, com consequente
prejuízo no controle do paciente, sejam evitados.
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

1. Conferir na prescrição médica a dosagem a ser


administrada e reunir o material;
2. Higienizar as mãos;
3. Homogeneizar a insulina NPH, rolando o frasco entre
as mãos, bem devagar. No caso da insulina regular não
é necessário;
4. Fazer assepsia da tampa do frasco de insulina com
gaze com álcool a 70%;
5. Retirar o protetor da agulha de aspiração e puxar o
êmbolo da seringa até a marca que indica a
quantidade de insulina que deverá ser administrada;
6. Injetar no frasco de insulina a quantidade de ar
referente à dose a ser aspirada;
7. Aspirar a quantidade de insulina prescrita;
8. Acoplar a agulha 13x4,5 da seringa de insulina;
9. Identificar a medicação conforme padrão;
10. Higienizar as mãos;
11. Levar o material para próximo do paciente;
12. Apresentar-se e explicar procedimento ao paciente
e/ou acompanhante;
13. Identificar o paciente;
14. Posicionar o paciente;
15. Higienizar as mãos;
16. Calçar luvas;
17. Fazer antissepsia com algodão embebido com
álcool a 70% do local escolhido para aplicação;
18. Retirar o protetor de agulha;
19. Fazer uma prega no local com os dedos polegar e
indicador e introduzir a agulha;
20. Injetar a insulina, se não refluir sangue;
21. Retirar a agulha e comprimir o local com o
algodão;
22. Organizar o local do procedimento;
23. Descartar material em local adequado;
24. Retirar as luvas;
25. Higienizar as mãos;
26. Registrar o procedimento no prontuário
Cuidado com o tecido muscular
E evitar o tecido muscular é muito importante
durante a aplicação da insulina, pois ele pode
absorver a insulina mais rapidamente, e o paciente
pode sofrer de hipoglicemia, que é a falta de
açúcar no sangue.
É recomendável usar o mesmo local de aplicação 1x no
dia, podendo repeti-lo somente após 14 dias.
ATENÇÃO A PONTOS IMPORTANTES E POSSÍVEIS RISCOS

 Deve se higienizar as mãos;


 Não massagear o local, após a aplicação da
insulina;
 Locais de aplicação da insulina: superfície externa
dos braços, face anterior das coxas, faces anterior
e externa da parede abdominal, áreas laterais das
costas (logo acima das nádegas);
 Fazer rodízio dos locais de aplicação da insulina;
 Dar um espaço de 02 cm entre um local de
aplicação e outro;
 Manter a insulina na geladeira (entre 2 e 8 °C);
 Após aberto, o frasco de insulina deve ser identificado
com a data de abertura e tem duração máxima de 30
dias.
 Antes de aspirar a insulina, deve-se introduzir no
frasco a mesma quantidade de ar que a prescrita de
insulina, isso impede a formação de vácuo, facilita a
aspiração e promove a retirada correta da dose.
 Caso seja necessário administrar a insulina regular
concomitante a NPH, deve-se aspirar primeiro a
regular;
 Observar a coloração, consistência e aspecto das
medicações.

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