HAC Resumão Locomotor

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 22

Beatriz Klippel & Nathalia Oliveira – Turma XXVIII

INSPEÇÃO ESTÁTICA TESTES ESPECIAIS

o Simetria PARA TESTAR O SUPRAESPINAL


o Edema TESTE DE NEER
o Cicatriz
o Traumas o Execução: com paciente em pé, com o membro superior estendido e em rotação
o Sinal da tecla: luxação acromioclavicular neutra, realizar elevação rápida no plano escapular (45º)
o Sinal do cabide ou da dragona: luxação anterior →articulação glenoumeral o Positivo: paciente sente dor→ impacto entre tubérculo maior e acrômio
o Sinal do Popeye: ruptura do tendão do cabeça longa do bíceps braquial →compressão do espaço subacromial

INSPEÇÃO DINÂMICA

o Flexão-extensão

o Abdução-adução
TESTE DE HAWKINS - KENNEDY

o Execução: paciente em pé com o membro superior elevado 90º, rotação neutra e


cotovelo fletido 90º→ rodar o MS passivamente para dentro
o Positivo: paciente sente dor

o Rotação lateral-rotação medial

TESTE DE JOBE
o Elevação
o Execução: paciente em pé com o MS em rotação interna fará uma elevação
contra a resistência imposta pelo examinador
o Positivo: paciente sente dor

MOVIMENTOS FUNCIONAIS

o Palma da mão na nuca PARA TESTAR O INFRAESPINAL


o Palma da mão na nádega oposta
TESTE do infraespinal
o Dorso da mão nas costas
o Palma da mão no ombro oposto o Execução: paciente em pé com o MS ao do tórax e os cotovelos fletidos em
FAZER BILATERALMENTE
90º→ fará uma rotação externa do braço contra a resistência do examinador
o Positivo: paciente sente dor
PALPAÇÃO

o Articulação esternoclavicular
o Clavícula
o Articulação acromioclavicular
o Região supraespinal
o Região infraespinal
o Região deltoidea
Beatriz Klippel & Nathalia Oliveira – Turma XXVIII

PARA TESTAR O SUBESCAPULAR

TESTE DO SUBESCAPULAR 1 (GEBER)

o Execução: paciente em pé coloca o dorso da mão nas costas ao nível de L5 e a


afasta ativamente das costas ou coloca o dorso da mão ao nível de L5 e as
mantém afastas ativamente das costas
o Positivo: paciente não consegue fazê-lo ou manter o afastamento→ sente dor
na região subescapular
Beatriz Klippel & Nathalia Oliveira – Turma XXVIII

INSPEÇÃO ESTÁTICA: TESTE DE PATRICK


o Objetivo: avaliar dor do paciente
o Paciente deve estar descalço e desnudo
o Execução: Paciente em decúbito
o Desvios posturais, contraturas musculares, cicatriz, hipotrofias, alturas dos
dorsal, fazer um 4 com a perna do
ombros e da crista ilíaca, pele (edema, varizes, lesões), dismetria dos membros
paciente e em seguida realizar uma
inferiores e alinhamento do trocanter maior em relação tubérculo púbico.
compressão com uma mão na crista
ilíaca e outra no joelho fletido
INSPEÇÃO DINÂMICA o Positivo:
- Dor na virilha →indica doença
o Tipos de marcha →avalia rotação do pé, mobilidade pélvica nos planos coronal
derivada da articulação do quadril
e transversal, fase de balanço e comprimento do passo
ipsilateral
o Marcha antálgica: diminuição da fase de apoio do lado acometido como
- Dor na região sacrilíaca (posterior)→ indica doença derivada da articulação
autoproteção pela dor
sacrilíaca contralateral
o Marcha com rotação interna excessiva e diminuição da rotação externa
→anteversão femoral exagerada TESTE DE ELY
o Marcha com rotação externa excessiva e diminuição da rotação interna
→retroversão femoral o Objetivo: avaliar presença de
contratura do retofemoral
PALPAÇÃO o Execução: Paciente em decúbito
ventral, realiza-se a flexão do joelho em
o Tubérculo púbico direção ao glúteo máximo
o Crista ilíaca o Positivo: qualquer elevação da pelve é
o Espinha ilíaca anterossuperior indicativa de contratura
o Espinha ilíaca posterossuperior
o Túber isquiático
o Trocanter maior
TESTE DE OBER
MOBILIDADE o Objetivo: avaliar presença de contratura do
trato iliotibial
o Flexão – extensão o Execução: Paciente em decúbito lateral
o Abdução – adução com a perna a ser testada voltada para cima
o Rotação lateral – rotação medial e a outra com quadril e joelho semifletidos,
faz-se uma abdução passiva do quadril
seguida de extensão, soltando a perna do
paciente e observar.
o Positivo: se a perna não cair

TESTE DE THOMAS
o Objetivo: avaliar o grau de flexão do quadril
TESTE ESPECÍFICOS o Execução: Paciente em decúbito dorsal, inicialmente pede para o paciente
segurar, junto ao corpo, as duas pernas fletidas e, em seguida estende-se uma
TESTE DE TRENDENLEBURG perna das pernas mantendo a outro em flexão, sendo segurado pelo paciente.
Observar até onde o paciente consegue estender o membro inferior e onde parar
o Objetivo: integridade do músculo o glúteo
medir o ângulo em relação a maca
médio
o Execução: Paciente em apoio monopodálico, e
examinador fica posterior ao paciente
amparando-o. Bilateralmente
o Positivo: queda do quadril para o lado oposto
ao que está apoiado, devido à fraqueza da
musculatura abdutora ipsilateral
Beatriz Klippel & Nathalia Oliveira – Turma XXVIII

O QUE OBSERVAR DESDE O INÍCIO?

o Marcha, fácies (dor e palidez), atitude/postura


o Como o paciente retira as vestimentas → paciente sempre deve estar desnudo
para avaliar o membro superior como um todo

ÂNGULO DE CARREGAMENTO

o Pedir para o paciente ficar de pé em posição anatômica (braços estendidos,


mãos supinadas, pernas estendidas, alinhadas e com os 2 pés no chão)
o Avaliar a simetria

OSSOS
o Avaliar o alinhamento entre os epicôndilos e o olécrano

o Cúbito valgo: aumento do ângulo

PALPAÇÃO

COTOVELO SEMI-FLETIDO

PELE
o Cúbito varo: redução do ângulo o Examinador deve checar temperatura com o dorso da mão

MÚSCULO
o Checar o tônus dos músculos observados na palpação

OSSO
o Palpar epicôndilos lateral e medial + olécrano→ observando dor; deformidade e
crepitação
o Dor nos epicôndilos pode ser derivada→ ligamento, osso ou tendões dos m.
flexores no epicôndilo medial e dos músculos extensores no epicôndilo lateral
o Dor no olécrano pode ser de →osso, ligamento, bursa do olécrano e tendão do
tríceps
INSPEÇÃO
NERVO ULNAR
PELE o Palpar no sulco do nervo ulnar →entre o epicôndilo medial e o olécrano
o Cicatriz o Observar a espessura
o Edema
o Lesão (equimose, feridas) ARCOS DOS MOVIMENTOS
o Coloração
o Pedir para o paciente realizar de forma ativa os movimentos de flexão e extensão
MÚSCULO do antebraço→ se o paciente apresentar limitação, o examinador deve realizar
estes movimentos de forma passiva, então observa:
o Avaliar o trofismo dos músculos: - Examinador completa o movimento: problema na musculatura
-M. bíceps - Examinador não consegue completar o movimento: problema na articulação do
-M. tríceps cotovelo
-M. braquioradial
o Pedir para fazer os movimentos de supinação e pronação →testar a articulação
-M. flexores do carpo (pronador redondo; flexor radial do carpo; palmar longo;
radiulnar proximal
flexor ulnar do carpo)
o OBJETIVO: testar amplitude do movimento
-M. extensores do carpo
Beatriz Klippel & Nathalia Oliveira – Turma XXVIII

TESTES ESPECIAIS

TESTE DE COZEN

o Objetivo: avaliar presença de epicondilite lateral →cotovelo de tenista


o Execução: pedir para o paciente, com o cotovelo em 90º e antebraço pronado,
fazer uma extensão do punho contra uma resistência aplicada pelo examinador.
Examinador deve oferecer um apoio ao antebraço do paciente, durante o teste
o Positivo: paciente referir dor no epicôndilo lateral

TESTE DE MILL

o Objetivo: avaliar presença de epicondilite lateral →cotovelo de tenista


o Execução: pedir para o paciente, com o cotovelo estendido e punho em
extensão, e resistir a uma resistência imposta pelo examinador para forçar o
punho em flexão.
o Positivo: paciente referir dor no epicôndilo lateral

TESTE DE EPICONDILITE MEDIAL

o Objetivo: avaliar presença de epicondilite medial →cotovelo de golfista


o Execução: pedir para o paciente, com o cotovelo em 90º, antebraço supinado e
punho estendido, fletir o punho contra a resistência imposta pelo examinador.
O paciente pode fazer a flexão do punho com a mão fechada ou aberta
o Positivo: paciente referir dor no epicôndilo medial
Beatriz Klippel & Nathalia Oliveira – Turma XXVIII

o Solicitar que o paciente exponha todo membro superior e retire adornos PALPAÇÃO
o Paciente deve estar sentado na frente do examinador com o cotovelo apoiado
na mesa PELE
o Descrever a região correspondente ao achado →palmar, dorsal, hipotenar,
o Palpar a pele checando a temperatura e a hidrose
tenar, palmar média
o Temperatura quente →edema
INSPEÇÃO ESTÁTICA o Temperatura fria→ nervosismo ou problema vascular

MÚSCULO
PELE
o Palpar os músculos das regiões tenar e hipotenar, e dos compartimentos dos
o Edema
o Cicatriz extensores →avalia o tônus
o Coloração o Palpar o tendão dos extensores dos dedos avaliando a presença de dor
o Lesão
OSSO
o Assimetrias ósseas
o Características genéticas: fusão das falanges, pregas cutâneas, dedos o Palpar as seguintes partes com a procura de dor e crepitação
acessórios, unhas diferentes o Processo estiloide da ulna
o Processo estiloide do rádio
MÚSCULOS o Tabaqueira anatômica (limitada pelos extensores longos e curtos do polegar)
o Observar o trofismo dos músculos dos compartimentos: o Ossos carpais
TENAR o Metatarsos
- Abdutor curto do polegar o Falanges
- Flexor curto do polegar
- Oponente do polegar
- Adutor do polegar

HIPOTENAR:
- Abdutor do dedo mínimo
- Flexor do dedo mínimo
- Oponente do dedo mínimo

COMPARTIMENTO DOS EXTENSORES


- 1º: extensor curto do polegar e abdutor longo do polegar
- 2º: extensor radial longos do carpo e extensor radial curto do carpo
- 3º: extensor longo do polegar
- 4º: extensor do indicador e extensor dos dedos
- 5º: extensor do dedo mínimo ARTÉRIAS
- 6º: extensor ulnar do carpo o Checar o pulso das artérias ulnar e radial

ARCOS DOS MOVIMENTOS

o Os testes devem ser feitos de maneira ativa e passiva→ observar a amplitude


deles
o Pronação e supinação: testar estes movimentos com o cotovelo fletido a 90º e
junto ao corpo
o Extensão e flexão do punho
o Desvio ulnar (adução) e desvio radial (abdução)
o Realizar movimentação das articulações metacarpofalângicas e interfalângicas
(flexão-extensão, abdução e adução)

o Observar também o TENDÃO DOS EXTENSORES DOS DEDOS


Beatriz Klippel & Nathalia Oliveira – Turma XXVIII

TESTE DE TINEL

o Objetivo: diagnosticar síndrome do túnel do carpo


o Execução: realizar percussão suave sobre o nervo de maneira proximal para
distal
o Positivo: desencadeia sensação de choque, geralmente irradiando distalmente

TESTE DE ALLEN

o Objetivo: para determinar a patência das artérias ulnar e radial


o Execução: examinador deve comprimir as artérias radial e ulnar no punho e, em
TESTES ESPECÍFICOS seguida, solicitar ao paciente para abrir e fechar fortemente os dedos. Quando a
mão ficar pálida o examinador solta uma das artérias e observa o retorno do fluxo,
em seguida, o teste é recomeçado para avaliar a outra artéria.
TESTE DE FINKELSTEIN o Positivo: ausência de perfusão arterial, indicando alteração do fluxo arterial
testado
o Objetivo: diagnosticar tenossinovite do 1º compartimento→ Síndrome de De
Quervain
o Execução: deve fazer uma adução do polegar e flexão dos dedos para, em
seguida, fazer um desvio ulnar do punho do paciente de maneira PASSIVA.
LEMBRAR DE DESTRAIR O PACIENTE DURANTE A EXECUÇÃO.
o Positivo: dor no processo estiloide do rádio

TESTE PARA O FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS

o Objetivo: testar o m. flexor superficial dos dedos


o Execução: examinador deve solicitar ao paciente que realize a flexão de um dos
dedos enquanto segura os demais.
o Positivo: paciente não consegue realizar flexão

TESTE DE PHALEN

o Objetivo: diagnosticar síndrome do túnel do carpo


o Execução: pedir para o paciente fazer flexão completa dos punhos durante 1
minuto.
o Positivo: sensação de formigamento ou dormência na região inervada pelo
TESTE PARA O FLEXOR PROFUNDO DOS DEDOS
nervo mediano→ principalmente no dedo médio
o Objetivo: testar o m. flexor profundo dos dedos
o Execução: examinador deve solicitar ao paciente que realize a flexão de das
falanges enquanto segura as falanges proximais e médias dos dedos, impedindo a
ação dos flexores superficiais, que não estão sendo testadas
o Positivo: paciente não consegue realizar flexão
Beatriz Klippel & Nathalia Oliveira – Turma XXVIII

o Objetivo: realinhar a extremidade lesada na posição mais próxima possível da IMOBILIZAÇÃO – 2 pessoas
anatômica e evitar o movimento excessivo no local da fratura
1. Passar um lençol debaixo do indivíduo, preferencialmente no membro
inferior
INTRODUÇÃO
2. Subir o lençol para o trocanter maior em movimento de sanfona
3. Cada socorrista deve pegar uma ponta do lençol e cruza-las na frente do
o 1 - Identificar lesões com risco de vida (pesquisa primária)
paciente
o 2 - Identificar lesões que ameaçam os membros (pesquisa secundária)
4. Socorrista 1 segura o lençol cruzado enquanto o socorrista 2 segura um
o 3 - Realizar uma revisão sistemática para evitar deixar passar qualquer outra
pedaço de madeira no centro para o socorrista 1 dar um nó
lesão musculoesquelética (avaliar pele, função neuromuscular, estado
5. Os dois devem rodar o pedaço de maneira até ficar bem firme
circulatório e esquelético e integridade dos ligamentos)
6. Após a imobilização, o pedaço de madeira deve ser fixado em na maca
o Esforços de ressuscitação devem ter prioridade sobre a aplicação da tala.
para o transporte seguro do paciente
o Lesões de extremidade com hemorragia representam risco a vida (necessário
aplicação de torniquete)
o Geralmente utilizam-se talas →controlar a perda de sangue, reduz a dor e evita
mais comprometimento neurovascular e lesão de tecidos moles
o Sempre avaliar o estado neurovascular da extremidade antes e depois da
manipulação e imobilização
o O local da lesão deve ser higienizado com soro fisiológico antes da imobilização

EXAME FÍSICO

o Despir o paciente por completo (tomar cuidado com hipotermia)


o Avaliar:
- Cor do membro (uma extremidade distal pálida ou branca é indicativa de falta de
influxo arterial)
- Perfusão
- Feridas
- Deformidades (angulação ou encurtamento)
- Edemas ou equimoses
- Hematomas

FRATURA EM LIVRO ABERTO

o Lesão pélvica que pode ser FATAL


o Relacionada a traumas de grande impacto
o Caracterizada pela abertura da sínfise púbica →rotação da hemipelve
PROCEDIMENTO MEDIANTE À FRATURA DE MEMBROS

1. Fazer uma distração do membro e alinha-lo o + próximo possível da


posição anatômica
2. Colocar tala
3. Passar o crepom (rolinho para direção do socorrista) até a imobilização
fique firme
OBS: no caso de lesão de cotovelo e pé a tal deve ser alinha em 90º

FRATURA DO ÚMERO
o Caracterizada pela “mão pendente” (vítima incapaz de fazer a extensão da mão)
COMO RECONHECER
o Contusões e equimoses na pelve e no períneo
o Sangue no meato uretral
o Sangue dentro ou ao redor do reto
o Feridas abertas
o Comprimento desigual dos membros inferiores
o Rotação externa dos membros inferiores
o Lesões genitais

COMO CONFIRMAR
o Realizar compressão nos ossos do quadril de maneira simultânea ou em
movimento de sanfona
o Positivo: presença de instabilidade na região pélvica
Beatriz Klippel & Nathalia Oliveira – Turma XXVIII

FRATURA DE MÃO E PUNHO

Se a imobilização for realizada com o membro em 90º, lembrar de fazer uma tipóia
para o paciente apoiar

FRATURA DE FÊMUR
o Sinal típico deste tipo de fratura: rotação externa do pé
o Deve-se fazer a tração, alinhamento e imobilização com talas longas até à
cintura e ultrapassando o pé.
OBS: Nunca tentar sentar ou colocar a vítima de pé!

LESÕES A NÍVEL DO JOELHO


o Nesse caso deve-se fazer uma flexão de 10º para reduzir a tensão nas
estruturas neurovasculares, antes de realizar a imobilização

FRATURA DE OSSOS DA PERNA


o Necessária imobilização para minimizar a dor e diminuir o risco de síndrome
compartimental

FRATURA DO TORNOZELO
o Saber distinguir a entorse de tornozelo da fratura de tornozelo
- Na fratura: dor a palpação das saliências ósseas é intensa
- Na entorse: a dor é mais intensa ao palpar tecidos moles adjacentes

FRATURA DO PÉ
o Mais frequente são fraturas a nível do calcanhar
o Em quedas altas: presumir que há existência de fraturas da coluna vertebral até
que se prove o contrário
o Retirar o sapato da vítima suavemente
o Pé mantido elevado durante o transporte
Beatriz Klippel & Nathalia Oliveira – Turma XXVIII

o O paciente deve estar despido, apenas com roupas intimas e cabelo preso para
poder analisar a coluna como um todo

INSPEÇÃO ESTÁTICA

o Observar assimetria do pescoço (torcicolo ou malformações)


- Olhar simetria do trapézio e se hiperlordose cervical

o Parótidas – buscar irregularidades, cistos ou tumorações

o Fossa supraclavicular→ buscar irregularidades, cistos ou tumorações


o Pele: o Pulso carotídeo →palpar e comparar com o do outro lado
- Tumores
- Cicatrizes
- Altura da implantação dos cabelos
- Vesículas
o Observar trofismo da musculatura

INSPEÇÃO DINÂMICA

o Objetivo: avaliar a amplitude dos movimentos da coluna cervical o Cadeia linfática da zona anterior ao longo da borda medial do
o Assimetria dos movimentos →deformidade ou bloqueio antálgico esternocleidomastóideo→ quando presente indica infecções do trato repiratorio
o Pedir para o paciente realizar: superior
- Flexão da cabeça (encostar o queixo no tórax/peito)
- Extensão da cabeça
- Rotação para ambos os lados
- Inclinação lateral para os ambos os lados

PARTES ÓSSEAS
o Osso hioide→ nível de C3

OBS: examinador deve se posicionar em um plano que possa ver a amplitude do movimento

PALPAÇÃO ANTERIOR
o Paciente em posição supina (decúbito dorsal) ou em pé

PARTES MOLES
o Músculo esternocleidomastóideo: observar dor ou tumorações o Cartilagem tireóidea →ao nível de C4

o Tireoide – buscar irregularidades, cistos ou tumorações

o Cartilagem cricóide →ao nível de C5/C6


Beatriz Klippel & Nathalia Oliveira – Turma XXVIII

o Linha média posterior →p. espinhosos de C1 a C7 →C2 e C7 são facilmente


palpáveis

o Anéis cartilaginosos da traqueia

PALAPAÇÃO POSTERIOR EXAME NEUROLÓGICO

o Paciente sentado ou em pé SENSIBILIDADE

PARTES MOLES o Testar a sensibilidade dos dermátomos de C5, C6, C7 e C8, podendo ser
dolorosa, tátil ou térmica
o Músculo trapézio→ procura dor ou tumorações

FORÇA
o C5: pedir para o paciente realizar uma flexão braço contra a resistência do
examinador

o Cadeia linfática na margem anterior do trapézio

o C6: pedir para o paciente realizar uma extensão do punho contra a resistência do
examinador

o Nervos occipitais maiores →situados na protuberância occipital →espessados


em processos inflamatórios
o C7: pedir para o paciente realizar uma extensão braço contra a resistência do
examinador ou pedir uma flexão do punho contra a resistência do examinador

o C8: pedir para o paciente realizar a abdução dos dedos contra a resistência do
o Ligamento nucal superior (da protuberância occipital externa até o p. espinhoso examinador
de C7)

REFLEXO
o C5: reflexo bicipital

PARTES ÓSSEAS
Beatriz Klippel & Nathalia Oliveira – Turma XXVIII

o C6: reflexo supinador

o C7: reflexo tricipital

TESTES ESPECÍFICOS
MANOBRA DE VALSALVA
TESTE DA DISTRAÇÃO o Objetivo: avalia a presença de compressão medular
o Execução: pedir para o paciente, sentado, prender a respiração e fazer força
o Objetivo: diagnosticar compressão radicular como se quisesse evacuar →aumenta a pressão abdominal
o Execução: com o paciente sentado, o examinador deve apoiar no queixo e na o Positivo: agrava os sintomas de compressão medular →pode indicar presença de
região posterior da cabeça do paciente para realizar uma distração da região
hérnias de discos cervicais ou tumores
cervical e abrir os forames neurais
o Positivo: alivia dor da compressão radicular

MANOBRA DE SPURLING

o Objetivo: diagnosticar compressão radicular


o Execução: o examinador deve fazer uma flexão lateral da cabeça do paciente e,
em seguida, realizar pressão sobre o topo da cabeça seguindo o eixo do
pescoço do paciente
o Positivo: aumento dos sintomas radiculares na extremidade

TESTE DE ADSON

o Objetivo: testa permeabilidade da artéria subclávia→ pode ser comprimida pela


costela cervical ou contratura dos mm. escalenos anterior e posterior
o Execução: examinador deve palpar o pulso radial, em seguida, abduzir e rodar
externamente o MS do paciente e pedir para o paciente prender a respiração e
rodar a cabeça para o lado do membro avaliado
o Positivo: diminuição ou desaparecimento do pulso →compressão da artéria
Beatriz Klippel & Nathalia Oliveira – Turma XXVIII

INSPEÇÃO ESTÁTICA TESTE DE INCLINAÇÃO ANTERIOR (MAIS SENSÍVEL PARA ESCOLIOSE):


o Objetivo: avaliar presença de escoliose
o Pode ser feito com o paciente em pé com a coluna retificada o Execução: o examinador posicionado atrás do paciente deve solicitar que
o Paciente desnudo, apenas com roupas intimas, sem sapatos e com cabelos paciente flexione a coluna indo em direção aos pés e, em seguida, o examinador se
presos abaixa para ter seus olhos no mesmo nível da coluna do paciente;
o Inspecionar em 360º graus o Positivo: presença de gibas é indicativo de escoliose
o Avaliar:
- Trofismo dos músculos: trapézio, peitoral maior, quadríceps, deltóide
- Assimetrias →trapézio, quadril, clavículas, escápulas, coluna lombar, cristas
ilíacas
- Contraturas
- Cicatrizes e manchas (manchas café com leite)
- Nódulos
- Tufos pilosos
- Sinais flogísticos

o Posteriormente:
- Comparar bilateralmente a simetria do triângulo de talhe →assimetria pode
indicar escoliose
OBS: Triangulo de talhe: posição anatômica dos membros superiores, caídos paralelamente
ao tronco, determina, na altura da cintura, de cada lado
EXAMINAR O MÚSCULO SERRÁTIL ANTERIOR:
o Execução: examinador posicionado atrás do paciente, deve solicitar para o
paciente se posicionar de frente para parede com ambas as mãos apoiadas contra
ela para empurra-la em seguida
o Verificar deficiência do m. serrátil anterior caso ocorra inclinação da escápula.

PALPAÇÃO

o Partes moles: músculos trapézio, peitoral maior, deltoide e paravertebrais→


observar dor, nódulo e tônus

o Partes ósseas: vértebras (localizar C7 e partir desse ponto), escápula (ângulo


inferior – entre T7 e T8 – e a espinha da escápula) clavícula, esterno, costelas,
o Lateralmente: cristas ilíacas
- Examinador deve se posicionar nas laterais do paciente e solicitar que ele Observar dor, crepitação, deformação e dor
estenda o braço paralelo ao solo observando presença de cifoses
EXAME NEURÓLOGICO

o Paciente deitado em decúbito dorsal;

SENSIBLIDADE
o Avaliar sensibiliade dolorosa, tátil ou térmica nos dermátomos:
- T4: mamilos;
- T7: apêndice xifoide;
- T10: cicatriz umbilical;
- T12: virilha

o Anteriormente:
- Examinador anteriormente ao paciente, deve observar deformidades peitorais
→peito escavado ou peito cariniforme

INSPEÇÃO DINÂMICA

o Solicitar que paciente o paciente realize movimentos ativos de flexão, extensão,


inclinação lateral bilateralmente e rotação

o Também avaliar dermátomos do membro inferior →L1 a L5


Beatriz Klippel & Nathalia Oliveira – Turma XXVIII

SINAL DE BRAGARD

o Realizado após teste de Laségue positivo;


o Execução: extremidade elevada é abaixada até o ponto de resolução da dor e o
pé é então dorsiflexionado pelo examinador;
o Positivo: movimento recria a dor
FORÇA
o Pedir para o paciente fazer uma flexão da perna contra a resistência do
examinador
o Pedir para o paciente fazer uma extensão da perna contra a resistência do
examinador
o Pedir para o paciente fazer uma dorsiflexao da pé contra a resistência do
examinador
o Pedir para o paciente fazer uma flexão plantar do pé contra a resistência do TESTE DE ESTIRAMENTO DO NERVO FEMORAL - NACHLAS
examinador
o Objetivo: avaliar o nervo femoral
REFLEXOS: o Execução: com o paciente em decúbito ventral, deve-se realizar a flexão passiva
o Testar reflexo patelar do joelho até que o calcanhar toque a nádega;
o Cutâneoabdominal o Positivo: aparecimento de dor na região lombar (L2 a L3), nádega ou coxa, pode
indicar compressão radicular;

TESTES ESPECIAIS

TESTE DE ELEVAÇÃO DO MEMBRO INFERIOR (LASÉGUE)

o Execução: examinador deve fazer elevação passiva do MI, segundo o membro


pelo tornozelo, com joelho em completa extensão
o Dor entre 35 e 70º: indica compressão do nervo ciático
o Dor referida acima de 70º: lombar

o
Beatriz Klippel & Nathalia Oliveira – Turma XXVIII

o Solicitar que paciente deixe membros inferiores completamente desnudos, o Tendão de Aquiles
retirando calça, meia e sapatos; o Fáscia plantar
o Ambiente deve ser bem iluminado; o Unhas
o Solicitar que paciente se sente com as pernas pendentes; o Metatarsos →cabeça do 5º metatarso é importante no caso de torção
o Examinador deve sentar em pequeno banco ou escada de forma a ficar o mais o Falanges
próximo possível do membro a ser examinado;

INSPEÇÃO

o Avaliar:
- Deformidades (pé equino, pé calcâneo, pé valgo, pé varo)
- Aparência do sapato;
- Coluna vertebral (lombar);
- Contorno e forma geral do pé →assimetria
- Número de dedos;
- Arco longitudinal do pé (alto = cavo e ausente = plano);

- Coloração (vasculopatias);
- Calosidade (alteração do suporte de peso);
- Rachaduras, cicatrizes
- Edema→ relacionado a traumas, doenças sistêmicas;
- Traumas (quando aconteceu? Como aconteceu?)
- Aspecto das unhas (espessura, resistência, local, formato, ranhuras, coloração)

PALPAÇÃO

o Maléolos medial e lateral o Palpar os pulsos das artérias pediosa e tibial posterior
o Ligamento deltoideo:
- Partes tibiotalares anterior e posterior
- Parte tibionavicular
- Parte tíbiocalcaneo

O QUE OBSERVAR?
o Dor
o Crepitações
o Ligamento colateral lateral: o Coloração
- L. talofibular anterior e posterior o Umidade
- L. calcaneofibular o Espessamentos
o Edemas
o Alteração de temperatura
o Calosidades e rachaduras

o Tendão do fibular curto e tendão do fibular longo


Beatriz Klippel & Nathalia Oliveira – Turma XXVIII

ARCOS DOS MOVIMENTOS TESTE DA GAVETA ANTERIOR

o Solicitar que paciente realize os movimentos ativos e, em seguida, realiza-los de o Objetivo: avaliação da integridade do ligamento talofibular anterior
maneira passiva o Execução: o examinador, com uma mão apoiada na face anterior da tíbia e a
o Dorsiflexão - Flexão plantar do tornozelo outra envolvendo o calcanhar do membro a ser examinado, aplica força para
o Eversão - Inversão do pé deslocar anteriormente o pé, enquanto aperna permanece fixa
o Abdução - Adução do pé o Positivo: deslocamento anterior do talo →sinal do vácuo →pressão negativa no
o Flexão - Extensão dos dedos interior da articulação devido a subluxação reproduzida no teste
o Abdução - Adução dos dedos

MANOBRA DA HIPEREXTENSÃO DO TORNOZELO E DOS ARTELHOS

o Objetivo: distender a fáscia plantar →fica + superficial e palpável


o Execução: Com uma das mãos o examinador apreende os artelhos produzindo
INERVAÇÃO CUTÂNEA DO PÉ extensão máxima, ao mesmo tempo que produz extensão máxima do tornozelo
o Presença de dor →processo inflamatório;
o Presença de dor e hematoma na face plantar →fascite plantar

TESTES ESPECÍFICOS

TESTE DE THOMPSON

o Objetivo: avaliação da integridade do tendão de Aquiles


o Execução: com o paciente em decúbito ventral e os joelhos fletidos a 90º, o
examinador comprime as panturrilhas
o Positivo: compressão causa flexão plantar →indica ligamento integro

TESTE DA COMPRESSÃO LATERO-LATERAL DO ANTEPÉ (SINAL DE MULDER)

o Objetivo: Detecção de processos inflamatórios e neoplásicos expansivos dos


espaços intermetatarsais
o Execução: examinador aplica força de compressão nas cabeças do I a V
metatarsos no sentido de aproximá-las
o Dor associada ou não a parestesia →processo inflamatório
o Dor brusca em choque irradiada para os dedos →Sinal de Mulder →neuroma
de Morton
Beatriz Klippel & Nathalia Oliveira – Turma XXVIII

CONCEITOS AÇÃO MUSCULAR NA FASE DE APOIO

o Passada: distância compreendida entre o impacto do pé e novo impacto do


mesmo pé;
o Comprimento do passo: medido pela distância que vai do calcâneo de um pé ao
calcâneo do pé oposto durante a fase de apoio duplo dos pés

FASE DE BALANÇO

o Quando o pé não está tocando o solo, e o peso do corpo está colocado no


membro oposto
o ETAPAS:
- Aceleração (ou balanço inicial): inicia-se após o desprendimento dos dedos e
continua-se com o pé sendo elevado do solo em flexão plantar, flexão do quadril em
o Cadência da marcha: quantidade de passos por unidade de tempo (geralmente 15º e flexão máxima do joelho em 60º.
em passos/min); - Oscilação intermediária (ou balanço médio): começa quando o membro em
o Velocidade da marcha: progressão do movimento em uma mesma direção em balanço ultrapassa o membro oposto em apoio, joelho começa a estender-se,
relação ao tempo (geralmente em cm/s) ficando em 25º de flexão, com o quadril também em 25º de flexão e o pé fazendo é
um trajeto de arco de balanço para a frente.
MARCHA NORMAL - Desaceleração (balanço final): tornozelo e o joelho em 0º, com quadril a 25º de
flexão.
o Inicia-se na criança entre 12 a 18 meses
- Marcha de base alargada, com quadris e joelhos levemente fletidos, braços em
extensão e abdução, além de rotação externa exagerada nos membros inferiores,
além de existir cadência aumentada e passos curtos
o Progressão do crescimento: cadência vai diminuindo, o comprimento do passo
aumentando e o apoio do pé passa progressivamente a iniciar-se pelo
calcanhar;
o Envelhecimento: redução da cadência, diminuição do comprimento do passo e
aumento do tempo de duplo apoio

FASE DE APOIO AÇÃO MUSCULAR NA FASE DE BALANÇO

o Pé está em contato com o solo e o membro inferior está apoiando todo ou parte
do peso do corpo;
o Subdividida em:
- Apoio do calcanhar: pé dorsifletido, joelho em total extensão e quadril em 25º de
flexão
- Aplanamento do pé: inicialmente flexão do joelho em 15º e mantendo a flexão do
quadril em 25º
- Acomodação intermediária ou médio apoio: tornozelo entre 0 e 5 graus de
dorsiflexão, com o joelho e o quadril a 0º MARCHAS PATOLÓGICAS
OBS: nessa fase a pessoa está equilibrada sobre o membro inferior de apoio, com o membro
contralateral em fase de balanço gerando força para frente o Observar assim que o paciente entrar no consultório
o Inspecionar calçados do paciente e formato do pé
- Fase de impulso (desprendimento do calcanhar seguido do desprendimento dos o Pedir que o paciente:
dedos): tornozelo assume 20º de posição plantar e o joelho pode chegar a 40º de - Ande normalmente
flexão. Logo após a flexão do joelho, o membro inferior contralateral finaliza sua - Sob a ponta dos pés
fase de balanço. - Com os calcanhares
- Corra e suba escadas

o Para avaliar transtornos neuromusculares:


- Pedir para que o paciente ande com um pé atrás do outro
Beatriz Klippel & Nathalia Oliveira – Turma XXVIII

INSPEÇÃO ESTÁTICA PALPAÇÃO

o Paciente em pé ANTERIOR
o Inspecionar 360º
o Patela: avaliar mobilidade, presença de estalidos ou crepitação (através da
o Fazer bilateralmente
flexão/extensão do joelho)
o Avaliar:
o Côndilos;
- Alinhamento dos membros inferiores (valgo e varo)
o Tendão dos músculos da pata de ganso→ tendinite→ dor local à reflexão
- Alinhamento patelar
resistida
- Altura da patela
o Quadríceps: avaliar tônus
- Sinais flogísticos
- Edema o Articulação femoropatelar com o joelho em flexão e extensão→ identificar a
- Derrame presença ou não de placas sinoviais, dolorosas e geralmente presentes nas
- Equimoses porções medial e lateral.
- Atrofias musculares
POSTERIOR:
- Cicatrizes
- Coloração o Isquiotibiais: avaliar retração da musculatura
- Joelho recurvado ou fletido (avaliação lateral) o Fossa poplítea: procurar cistos (cisto de Baker);
o Ligamento da patela: palpado mais facilmente quando o joelho é estendido.

INSPEÇÃO DINÂMICA TESTES ESPECÍFICOS

o Paciente em pé
TESTE DA COMPRESSÃO PATELAR
o Avaliar marcha assim que o paciente entrar no consultório
o Observar presença de estalido, dor, falseio, travamento o Objetivo: determinar estado das superfícies articulares da patela e do sulco
o Pedir para que o paciente ande de frente e de costas troclear
o Pedir para o paciente sente e estenda o joelho→ espera-se que a patela se o Execução: com paciente em decúbito dorsal e o joelho em extensão, o
movimente em linha reta por toda a amplitude (desvio pode indicar instabilidade examinador comprime a patela com uma das mãos para deslocá-la para baixo e o
femoropatelar) paciente deve contrair o quadríceps.
OBS: Examinador deve ficar em frente ao paciente
o Dor e crepitação: condromalácia, artrose ou instabilidade femoropatelar;
o Derrames articulares volumosos: patela flutua sobre o sangue que está embaixo.

TESTE DE ABDUÇÃO (VALGO):

o Objetivo: integridade do ligamento colateral medial;


o Execução: paciente em decúbito dorsal e totalmente relaxado com joelho
flexionado em 30º, o examinador deve estabilizar o joelho e fazer abdução da
perna, provocando valgo do joelho
o Positivo: quando desloca excessivamente e
há dor →lesão do ligamento colateral medial
Beatriz Klippel & Nathalia Oliveira – Turma XXVIII

TESTE DE ADUÇÃO (VARO): TESTE DE LACHMAN:

o Objetivo: avaliar integridade do ligamento colateral lateral; o Objetivo: avaliar integridade do ligamentos cruzados
o Execução: paciente em decúbito dorsal e joelho fletido em 30°, examinador o Execução: paciente em decúbito dorsal e com joelho fletido a 30º, examinador
deve estabilizar o joelho e fazer adução da perna, provocando varo do joelho segura com uma mão a região supracondilar do fêmur e com a outra a região
o Positivo: quando desloca excessivamente e há dor →lesão do ligamento superior da tíbia e deve provocar movimentos antagônicos com suas mãos
colateral lateral o Tíbia se desloca para frente →sinal positivo para Lesão do Cruzado Anterior.
o Tíbia se desloca para trás→sinal é positivo para lesão do cruzado posterior

TESTE DA GAVETA ANTERIOR

o Objetivo: avaliar lesão do cruzado anterior


o Execução: paciente em decúbito dorsal e joelho fletido em 80°/90º, examinador
apoia o pé do paciente e, com ambas as mãos na região posterior do terço TESTE DE APPLEY
superior da tíbia do paciente, traciona-a para frente provocando deslizamento
anterior da perna sobre a coxa o Objetivo: avaliar meniscos
o Realizar movimento de tração nas três rotações da perna →inversão, eversão e o Execução: paciente em decúbito ventral, joelho fletido e quadril estendido,
posição neutra examinador deve apoiar o membro do paciente e realizar uma compressão no pé
o Resultado: deslizamento anterior da tíbia sobre o fêmur →lesão do cruzado com rotação medial e lateral.
anterior o Paciente refere dor na fase de compressão: lesão de menisco→medial quando
OBS: A pesquisa do teste da gaveta anterior em rotação interna máxima é negativa para a rotação externa e lateral quando rotação interna;
lesão do LCA, só se positivando quando há lesão do LCP.

o Em seguida, repetir a manobra realizando a distração, com rotação medial e


lateral
o Diminuição ou desaparecimento da dor quando aplicada força de distração
→contraprova de positividade do exame.

SINAL DA TECLA
TESTE DA GAVETA POSTERIOR: o Objetivo: avaliar grandes derrames articulares;
o Execução: Deve-se empurrar a patela com o paciente relaxado e com o joelho em
o Objetivo: verifica a integridade do ligamento cruzado posterior avaliar integridade extensão;
do ligamento colateral lateral; o Derrame: percebe-se a patela flutuando sobre um líquido;
o Execução: paciente em decúbito dorsal com o joelho em flexão de 90º e rotação
neutra, examinador senta no pé do paciente e empurra a perna para trás, com
os dedos sobre a tíbia
o Realizar movimento de tração nas três rotações da perna →inversão, eversão e
posição neutra
o Lado lateral da perna se posterioriza →instabilidade póstero-lateral;
o Se os dois lados se posteriorizam →lesão de LCP;
Beatriz Klippel & Nathalia Oliveira – Turma XXVIII

o Lesão medular: agressão à medula espinhal, que pode ocasionar danos o T1: Abdução dos dedos
neurológicos, como alteração da função motora, sensitiva e autônoma;

MOTRICIDADE

o Realizada por meio de manobras de oposição


o Examinador faz resistência aos movimentos solicitados ao paciente
o Avalia grupos musculares

o L2: Flexores de quadril

o L3: Extensão de joelho

o C5: Flexão de cotovelo

o C6: extensão do punho o Em caso de discretos déficits motores, realizar as manobras deficitárias.

MEMBROS SUPERIORES: MANOBRA DOS MEMBROS ESTENDIDOS


o Paciente, sentado ou em pé, deverá estender os membros superiores
paralelamente ao solo, permanecendo assim durante 2 minutos
o Positivo: se houver queda de um dos segmentos
o C7: Extensão de cotovelo
MEMBROS INFERIORES: MANOBRA DE MINGAZZINI
o Paciente em posição supina (decúbito dorsal)
o Pedir que flexione a coxa sobre o tronco e flexione o joelho, ficando cada
segmento do membro inferior em 90° em relação ao outro
o Positivo: se houver queda lenta de um dos segmentos

PRESENÇA DOS REFLEXOS: FINAL DA FASE DE CHOQUE MEDULAR


o C8: Flexor profundo do 3° dedo
o Escala de Frankel: estabelecida após a fase de choque medular
o Baseia-se na presença ou ausência de motricidade e sensibilidade abaixo do
nível da lesão
Beatriz Klippel & Nathalia Oliveira – Turma XXVIII

SENSIBILIDADE REFLEXOS

o Avaliar: o Podem estar:


- Sensibilidade superficial (dolorosa, térmica e tátil) - Abolidos
- Sensibilidade profunda (artrestesia) - Diminuídos
- Sensibilidade Vibratória - Presentes
OBS: Sensibilidade profunda artrestésica – index-nariz e calcanhar-joelho - Vivos
- Exaltados

o São pesquisados:
- Bicipital (C5)
- Estilorradial (C6)
- Tricipital (C7)
- Patelar (L4)
- Aquileu (S1)
- Reflexo cutâneoabdominal
- Reflexo cutâneo plantar
Beatriz Klippel & Nathalia Oliveira – Turma XXVIII

Você também pode gostar